Metro de Lisboa vai reduzir oferta para não sobrecarregar trabalhadores

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

O conselho de administração prometeu "apresentar uma proposta de um horário que venha reduzir a oferta e aliviar o peso que está sob os trabalhadores operacionais, mas é insuficiente", diz sindicato.

A administração do Metropolitano de Lisboa comprometeu-se a reduzir a oferta do serviço para não sobrecarregar mais o horário dos funcionários, adiantaram esta sexta-feira os sindicatos representativos dos trabalhadores à saída de uma reunião com o Governo.

Num dia em que se realizou mais uma greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, os quatro sindicatos representativos estiveram reunidos com o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e com o presidente do conselho de administração do Metropolitano de Lisboa, Vítor Santos.

À saída do encontro, em declarações aos jornalistas, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), referiu que se tratou de “uma reunião de trabalho”, na qual “se tentou ver alguns compromissos por parte da tutela, mas para os quais ainda não há uma resposta definitiva”.

“Acabou por ser assumido que o Conselho de Administração vai tentar fazer um esforço, a partir de segunda-feira, para nos apresentar uma proposta de um horário que venha reduzir a oferta e aliviar o peso que está sob os trabalhadores operacionais, mas é insuficiente. Ficou de se ver também algumas respostas que ficaram pendentes e que seriam dadas durante a próxima semana”, apontou a sindicalista.

Anabela Carvalheira ressalvou que esta medida de redução da oferta será tomada pela empresa enquanto não existir um aumento do número de operacionais, situação que, para a sindicalista, é a origem dos “principais problemas que existem no Metropolitano de Lisboa”.

“Saímos confortáveis porque, pela primeira vez, o presidente do Conselho de Administração assumiu, em frente ao senhor ministro, que sem ovos não se fazem omeletes e que sem trabalhadores nós não podemos ter o metro a funcionar”, sublinhou.

Relativamente ao pré-aviso de greve entregue para o mês de junho ao trabalho suplementar e aos eventos especiais (estando em risco o prolongamento do horário habitual durante os Santos Populares), a sindicalista ressalvou que tudo dependerá da decisão dos trabalhadores. “O pré-aviso está entregue. Falaremos com os trabalhadores e decidiremos entre nós”, apontou.

Na noite de Santo António, de 12 para 13 de junho, as linhas Verde e Azul do metro têm tido o horário prolongado devido às festas populares, que este ano voltam à rua depois de dois anos sem se realizarem devido à pandemia de covid-19. Da parte do Ministério do Ambiente não houve declarações aos jornalistas.

Estiveram nesta reunião a Fectrans, o STTM – Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano de Lisboa, o SINDEM – Sindicato Independente de Todos os Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e o STMetro – Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumpriram esta sexta uma nova greve parcial, a 10.ª desde o início do ano, entre as 05:00 e as 09:00, contra a falta de condições de trabalho na área operacional.

Em declarações à agência Lusa hoje de manhã, Paulo Machado, da Fectrans, disse que a adesão à paralisação era de cerca de 100%. O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), entre as 06:30 e as 01:00.

Em declarações à Lusa, aquando da anterior paralisação, em 18 de maio, Anabela Carvalheira explicou que o pré-aviso de greve entregue pelos sindicatos tinha a ver com as condições de trabalho, mas também com “a falta de efetivos e o clima [instalado na empresa] por parte da direção relativamente aos trabalhadores”.

Em causa, indicou anteriormente, está uma área da empresa que “representa os trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central”. Na prática, segundo a Fectrans, trata-se de uma “situação desregrada quer de horários, quer de falta de trabalhadores e más condições de trabalho”, a que se soma “a grande prepotência por parte da direção, que leva a que os trabalhadores estejam a atingir o limite de cansaço”.

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Novobanco fica a pagar renda mensal de 400 mil euros até 18 meses após vender a sede

Banco vai continuar na sede por mais meio ano após a venda, podendo renovar o arrendamento até 18 meses. Processo de venda propõe três possíveis cenários para o edifício.

O Novobanco já arrancou com o processo de venda da sede na Avenida da Liberdade, em Lisboa, antes de concentrar todos os trabalhadores no Tagus Park, em Oeiras. O edifício, com cerca de 15 mil metros quadrados acima do solo, suscitou o interesse de várias entidades, entre as quais investidores internacionais. Ao que o ECO sabe, o banco pretende fechar a venda do imóvel até ao final de setembro, mas quer lá continuar até um máximo de um ano e meio, pagando ao futuro dono uma renda superior a 400 mil euros.

Chama-se “Project Liberdade” e chegou ao mercado há pouco mais de um mês. Em causa está a sede histórica do Novobanco, numa das ruas mais caras de Lisboa, pronta a mudar de mãos, num processo que faz parte da mudança de instalações daquele banco para Oeiras. “Localização privilegiada”, numa “esquina de referência”, entre a Avenida da Liberdade e a Rua Barata Salgueiro. É assim que o edifício está a ser apresentado.

O imóvel foi construído em 1980 e compreende nove andares acima de solo, numa área de 15.477 metros quadrados, mais seis andares subterrâneos, com 172 lugares de estacionamento. O Novobanco mandatou a JLL e a Cushman & Wakefield para comercializarem o edifício, que começou a ser apresentado aos investidores a 18 de abril, com um valor base de 95 milhões de euros, sabe o ECO.

O processo de venda está na fase de propostas não vinculativas (non-binding) e, de acordo com o Jornal Económico, houve mais de uma centena de entidades a assinar o acordo de confidencialidade, entre as quais a Allianz, Vanguard Properties, Vogue Homes e Eastbanc. O mesmo jornal escreve que as propostas não vinculativas oscilarão entre os 90 e os 100 milhões de euros, abaixo das expectativas do Novobanco.

De acordo com o teaser do projeto, o Novobanco propõe três opções para a sede histórica: um edifício de escritórios classe A (cujo PIP já foi submetido à Câmara de Lisboa); um hotel de cinco estrelas com 153 a 276 quartos; e um projeto residencial de luxo com 73 apartamentos. Mas, ao que o ECO apurou, o edifício não está propriamente bem conservado. “Qualquer utilização que lhe seja dada precisará de uma reabilitação integral e isso custará entre 30 a 40 milhões de euros. Nunca menos de 30 milhões de euros”, disse uma fonte do setor.

O ECO sabe ainda que a expectativa do Novobanco é selecionar um comprador até ao final de julho e fechar a venda até ao final do setembro. Prazos que várias fontes do mercado imobiliário consideram difíceis de cumprir.

Mas, após a venda, o Novobanco quer continuar no edifício por mais uns meses, sendo esta, assim, uma operação de sale&leaseback. A proposta do banco é continuar como arrendatária por um período de seis meses, mediante o pagamento de uma renda de 402.408,72 euros. Contudo, este arrendamento pode ser estendido até um máximo de 18 meses. Este prazo é necessário para dar tempo de concluir as obras das futuras instalações.

Tal como o ECO noticiou em abril de 2021, o Novobanco desistiu dos planos de construir uma nova sede nas Amoreiras e decidiu mudar-se para o Tagus Park, onde já tem cerca de 800 colaboradores a trabalhar. Para acolher os mais de 2.000 trabalhadores em Oeiras, o banco vai construir uma espécie de campus, numa área com 55 mil metros quadrados, unindo três edifícios pré-existentes e construindo um quarto. O novo campus terá, assim, escritórios, zonas de lazer com jardins, um ginásio, sala de meditação, refeitório e bar com esplanada.

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Presidente do conselho de administração do Hospital da Ilha Terceira demite-se

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

O administrador justificou a decisão com o facto de terem sido colocadas em causa a sua honra e o seu bom nome nas acusações de favorecimento da mulher na nomeação como diretora.

O presidente do conselho de administração do Hospital da Ilha Terceira, nos Açores, demitiu-se esta sexta-feira, na sequência de acusações de favorecimento da mulher na nomeação como diretora de um departamento da unidade, que ela rejeitou.

“Informei o senhor secretário regional da Saúde e Desporto que não é aceitável o que foi feito e, por isso, não mantenho a disponibilidade para continuar a liderar este projeto para o qual fui convidado, não obstante a boa relação que sempre tive com o mesmo secretário regional”, adiantou José Fernando Gomes, em comunicado de imprensa. O administrador justificou a decisão com o facto de terem sido colocadas em causa a sua honra e o seu bom nome.

Foram postos em causa os princípios éticos da minha atuação, a minha honra e o meu bom nome, sem que para tal tivesse havido qualquer fundamento, a não ser puro oportunismo político, forma de atuação com a qual não me revejo”, apontou.

Licínia Gomes, funcionária do hospital e mulher do presidente do conselho de administração, foi nomeada, no início de maio, para o cargo de diretora do departamento de gestão de utentes, que já tinha ocupado no passado, mas acabou por renunciar.

Ouvido, na terça-feira, na Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa dos Açores, o presidente do conselho de administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (HSEIT), assegurou que “foram os restantes membros do conselho de administração” que tomaram a decisão, numa deliberação na qual não participou, e que a escolha se prendeu com o currículo da funcionária e não com o facto de ser sua familiar.

No comunicado enviado esta sexta-feira, José Fernando Gomes disse que aguardou pela audição na Comissão de Assuntos Sociais, por considerar que era o local onde o assunto devia “ser tratado”. “Ficou claramente demonstrado que não houve qualquer favorecimento no que respeita à deliberação do conselho de administração”, frisou.

O presidente do conselho de administração, que iniciou funções em janeiro, destacou, no mesmo comunicado, os “resultados” do combate às listas de espera no HSEIT. “Comparando com o primeiro trimestre do ano anterior, neste primeiro trimestre deste ano já efetuámos mais consultas externas (mais 368), mais cirurgias (mais 70, ou seja, mais 7,28%), mais sessões em hospital de dia (mais 210), mais exames e tratamentos (mais 24.026) e mais doentes tratados (mais 172)”, salientou.

Instado a comentar o caso, no dia 9 de maio, o presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, disse não considerar “aceitável” a nomeação e acrescentou que o assunto seria “resolvido de imediato”. José Fernando Gomes, ex-autarca do PSD, lembrou, na Comissão de Assuntos Sociais, que a mulher já tinha sido nomeada anteriormente para cargos semelhantes no hospital, no tempo em que o PS governava a região.

Acrescentou ainda que não era prática da unidade de saúde abrir concursos para este tipo de cargo e que o currículo da profissional falava por si. “É uma técnica que tem uma experiência na área da saúde de 31 anos e no cargo de diretora de serviços de gestão de utentes esteve cerca de 21 anos, razão pela qual, de entre outras, foi nomeada novamente”, afirmou.

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Portugal registou mais casos e mais mortes por Covid na última semana

  • ECO
  • 27 Maio 2022

A taxa de mortalidade em Portugal está em 22 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, mais 20% que na semana anterior, de acordo com o boletim da DGS.

Entre 17 de maio e a passada segunda-feira, 23 de maio, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 188.970 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, mais 12.699 face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram mais 230 pessoas com a doença, mais 38 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

A taxa de mortalidade em Portugal está em 22 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um aumento de 20% face ao valor registado na semana anterior à semana em questão.

A incidência fixou-se nos 1.835 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma subida de 7% em relação à semana anterior (estava em 1.529 casos por 100 mil habitantes). O risco de transmissibilidade (Rt) recuou de 1,23 para 1,13.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas o número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 aumentou. Na segunda-feira, 23 de maio, havia 1.842 pessoas internadas, mais 392 face a 16 de maio. Destas, 84 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 25 comparativamente à semana anterior.

No período de análise, a maioria das novas infeções foi registada na zona Norte: dos 188.970 novos casos confirmados, 71.057 contabilizaram-se nesta região.

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ISP da gasolina desce 0,5 cêntimos para a semana, mas do gasóleo não mexe

ISP da gasolina desce 0,5 cêntimos na próxima segunda-feira. Mas o do gasóleo não mexe. Governo espera um aumento de 2,8 cêntimos no preço do gasóleo e de 0,8 cêntimos no preço da gasolina

O ISP da gasolina vai descer 0,5 cêntimos na próxima segunda-feira tendo em conta a evolução dos preços deste combustível que leva o Governo a prever que o litro de gasolina suba 0,8 cêntimos. Mas o imposto aplicado ao gasóleo não vai sofrer alterações, revela o Ministério das Finanças esta sexta-feira, que espera uma subida de 2,8 cêntimos por litro de diesel.

“Tendo em conta a perspetiva da evolução dos preços na próxima semana, o Governo determina a redução da taxa do ISP em 0,5 cêntimos por litro de gasolina, a partir da próxima segunda-feira”, avança o comunicado do Ministério liderado por Fernando Medina.

“A taxa unitária de ISP aplicável ao gasóleo ficará inalterada, considerando o desvio acumulado das semanas anteriores, que se estima ficar em 0,8 cêntimos por litro na próxima semana”, acrescenta o mesmo comunicado.

Ao contrário do que é habitual, esta sexta-feira o Executivo não publicou a habitual tabela onde é possível perceber qual o comportamento dos preços que espera na segunda-feira. Mas ao ECO, o Ministério das Finanças avançou que espera um aumento de 2,8 cêntimos no preço do gasóleo e de 0,8 cêntimos no preço da gasolina.

De acordo com fonte do setor, o litro da gasolina vai ficar três cêntimos mais caro e o litro do gasóleo, que é utilizado por 77% dos automobilistas nacionais, vai subir 3,5 cêntimos. Mas estas previsões ainda não têm em conta o fecho da cotação do Brent do Mar do Norte, usado como referencial no mercado europeu, nem da cotação do euro face ao dólar.

Com a descida de 0,5 cêntimos no ISP da gasolina, “o alívio global da carga fiscal sobre os combustíveis por via das duas medidas em vigor – mecanismo semanal de revisão de ISP e redução das taxas unitárias deste imposto para o equivalente a uma taxa de IVA de 13% – totalizará 21,5 cêntimos por litro de gasóleo e 24,6 cêntimos por litro de gasolina”, explica o comunicado das Finanças.

Para esta semana, o Governo apontava para uma descida de 4,6 cêntimos no litro de gasóleo e uma subida de 5,6 cêntimos no litro da gasolina simples 95. Mas, observando os preços médios publicados terça-feira pela Direção Geral de Energia e Geologia, o litro de diesel desceu apenas 3,2 cêntimos e o litro de gasolina afinal subiu 6,4 cêntimos. Isto significa que é preciso recusar a 4 de julho de 2016 para encontrar uma diferença tão grande entre os dois tipos combustíveis. Esta semana o gap é de 25,1 cêntimos, mas só há quase seis anos a diferença foi maior (25,4 cêntimos).

Se a aplicação do mecanismo de revisão de ISP é revista todas as sextas-feiras, o desconto adicional do ISP de 11,5 cêntimos por litro de gasóleo e 12,6 por litro de gasolina, que entrou em vigor no início de maio, só verá os valores revistos no próximo mês. Mas o desconto mantém-se ao longo de todo o mês de maio.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Lucros da Semapa crescem 65% no primeiro trimestre para 42 milhões

Conglomerado português melhorou resultados até março por conta da subida do índice de preços de papel na Europa, que beneficiaram a Navigator.

A melhoria dos resultados da Navigator impulsionou os lucros da “patroa” Semapa. Os lucros do conglomerado industrial português cresceram 65,3% no primeiro trimestre, para 42 milhões de euros, por conta da subida do índice dos preços de papel na Europa. O grupo liderado por Ricardo Pires assume que está a tomar medidas para evitar a escalada de custos, segundo comunicado divulgado junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nesta sexta-feira.

“O crescimento dos preços da pasta, o aumento generalizado da energia, matérias‐primas e logística, e ainda o desequilíbrio entre a oferta e a procura, tiveram como consequência um forte crescimento do índice de preços do
papel na Europa no 1º trimestre de 2022, o que impulsionou o crescimento do volume de negócios da Navigator”, assim refere o documento.

No primeiro trimestre, a Navigator registou lucros de 50,6 milhões de euros, mais do que duplicando os ganhos registados no mesmo período de 2021.

No negócio do cimento, os lucros da Secil diminuíram 19,7%, para 7,5 milhões de euros, por causa dos “efeitos negativos provocados pelo aumento dos custos de produção, sobretudo energéticos, em consequência da forte subida do preço dos combustíveis e da tendência inflacionista verificada genericamente em todas as economias, como resultado da crise sanitária global e mais recentemente da guerra da Ucrânia.

A área de negócios de ambiente teve lucros de 2,4 milhões de euros, mais 17,6% face a igual período de 2021.

A dívida líquida do grupo Semapa baixou para 953 milhões de euros no final de março, menos 62,6 milhões de euros do que no final de 2021.

Contenção de custos

O grupo português assume ainda que está a promover medidas para enfrentar o agravamento de preços de fatores de produção devido às sanções impostas à Rússia na sequência da guerra da Ucrânia e das medidas de combate à covid-19 implementadas na China.

O conglomerado refere-se a um “forte empenho no aumento de eficiência, potenciando a produtividade, moderando o aumento dos custos variáveis via contenção de consumos específicos, e com um esforço continuado de controlo dos custos fixos”.

No caso da Navigator, a Semapa diz que “existe um grande nível de incerteza associada às operações (dificuldades logísticas na expedição e no abastecimento de matérias‐primas)” apesar dos “níveis elevados de encomendas”.

Ricardo Pires como líder efetivo

A Semapa comunicou ainda que Ricardo Pires tornou-se o novo presidente executivo do grupo, após decisão da assembleia-geral. Desde janeiro como líder interino – após a saída de João Castello Branco -, Ricardo Pires já era um dos administradores do grupo, com o pelouro de novos negócios.

Em outro comunicado ao mercado, a empresa informou que os dividendos de 36,86 cêntimos (líquidos) serão pagos a partir do próximo dia 9 de junho.

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Presidente do Bundesbank espera várias subidas de juros este ano

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

"A inflação não vai descer de um dia para o outro, pode levar algum tempo", antecipa Joachim Nagel.

O presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, estima que em 2022 sejam aprovadas várias subidas de juros para combater o aumento dos preços, noticiou esta sexta-feira o semanário “Der Spiegel”, citado pela Efe. “Na nossa reunião de junho, temos de dar um sinal claro da direção que vamos seguir. Na minha perspetiva, temos então, em julho, de dar um primeiro passo” nesse sentido e “mais se seguirão na segunda metade do ano”, disse o presidente do banco central alemão à publicação.

Segundo Nagel, não é para já expectável uma redução da inflação, que tanto na Alemanha como na União Europeia no seu conjunto, atingiu 7,4%. “A inflação não vai descer de um dia para o outro, pode levar algum tempo. É importante que as expectativas de inflação a longo prazo estejam bem ancoradas”, referiu.

Ainda assim, Nagel está otimista quanto à evolução da economia alemã e afirmou que “não está assim tão mal: antes da guerra contávamos, para 2022, com um crescimento superior a 4%. Agora pode ficar pela metade”, disse, rematando que “com um crescimento de cerca de 2% nem tudo é mau”.

O presidente do Bundesbank não acredita que seja provável um cenário de ‘estagflação’ (inflação elevada e estagnação económica), considerando que “a situação continua sólida”. Nagel também não acredita no perigo de, em alguns países da União Europeia (UE), a situação se deteriorar devido aos elevados níveis de dívida e ao aumento das taxas de juro, como em Itália, indicando que “é verdade que o nível da dívida italiana voltou a aumentar durante a pandemia”.

“Mas as perspetivas de risco para a dívida pública não são muito altas”, disse Nagel, defendendo que o Banco Central Europeu (BCE) não deve intervir na ajuda a alguns países.

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Depois da Grécia apreender petroleiro iraniano, Irão apreende dois cargueiros gregos

Irão apreendeu dois cargueiros gregos na baía do Golfo depois da apreensão de petroleiro iraniano na costa da Grécia. EUA dizem estar a investigar incidente e Atenas notifica UE.

A marinha da Guarda Revolucionária do Irão anunciou esta sexta-feira ter apreendido dois cargueiros gregos na baía do Golfo por violações não especificadas. A apreensão surge no seguimento da apreensão de petroleiro iraniano na costa grega, segundo avança a agência Reuters (acesso condicionado).

“A Marinha da Guarda Revolucionária apreendeu hoje [sexta-feira] dois navios de carga gregos por violações nas águas do Golfo”, pode ler-se em comunicado da Guarda. O anúncio foi feito após o Irão anunciar que iria responder à Grécia pela apreensão de petróleo iraniano na costa deste país. O Irão também já convocou um enviado suíço representante dos interesses dos Estados Unidos (EUA) em Teerão.

A convocação iraniana pretende servir como protesto contra a apreensão de petróleo iraniano pelos EUA, apreensão esta que ocorreu num navio operado pela Rússia perto da Grécia, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão. Por sua vez, a Grécia acusou o Irão de pirataria, e recomendou aos cidadãos gregos a evitar viajar ao país, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) grego em comunicado.

Atenas avançou que a marinha iraniana desembarcou tropas armadas nos dois cargueiros, via helicóptero. Um dos navios, o Delta Poseidon, encontrava-se em águas internacionais segundo comunicado do MNE grego. O segundo navio, o Prudent Warrior, é operado pela empresa grega Polembros, que informou que, de momento, não conseguem estabelecer comunicação com o navio. Segundo o MNE grego, o Prudent Warrior encontrava-se perto da costa iraniana quando foi apreendido.

Em resposta, a marinha dos EUA já informou estar a investigar a apreensão iraniana, e também Atenas já informou a União Europeia e a Organização Marítima Internacional do incidente.

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TAP teve prejuízos de 121,6 milhões de euros no primeiro trimestre

CEO nota que entre janeiro e março se assistiu a uma "clara recuperação da procura" e que, para o verão, está "cautelosamente otimista" em termos de reservas.

A TAP encerrou o primeiro trimestre com um prejuízo de 121,6 milhões de euros, uma melhoria de 66,7% face ao período homólogo, refere a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM). A CEO da companhia aérea nota que entre janeiro e março se assistiu a uma “clara recuperação da procura” e que, para o verão, a empresa está “cautelosamente otimista” em termos de reservas.

Nos primeiros três meses do ano, “os principais indicadores operacionais ficaram moderadamente abaixo dos níveis do trimestre anterior, o que é explicado pela sazonalidade da indústria da aviação”, diz a TAP, referindo que o primeiro trimestre é, “tipicamente, o trimestre mais fraco”. Apesar disso, a atividade da empresa “apresentou melhorias significativas” face há um ano.

O resultado líquido foi de -121,6 milhões de euros, registando uma “melhoria material” quando comparado com o primeiro trimestre de 2021. O EBITDA foi de 58,1 milhões de euros, cerca de 55 milhões de euros a mais do que no período homólogo. O resultado operacional registou um valor negativo de 62 milhões de euros, “reduzindo a perda operacional em 72,8%” quando comparado com o primeiro trimestre de 2021.

A empresa afirma que “está a retomar os níveis operacionais pré-pandémicos de 2019 de forma consistente e progressiva”. “Os progressos significativos na execução do nosso plano de reestruturação permitiram-nos gerar um EBITDA positivo, que se mostrou superior ao nível pré-crise pandémica no primeiro trimestre de 2019. Esta é uma conquista relevante, mas ainda frágil“, diz Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, citada em comunicado.

Os custos não recorrentes, relacionados com a reorganização do Grupo TAP, tiveram um impacto de 15,5 milhões de euros nos resultados.

Christine Ourmières-Widener nota ainda que a TAP está “ciente do longo caminho, repleto de desafios” que tem pela frente e que “o esperado aumento da capacidade no verão trará, provavelmente, desafios operacionais para toda a indústria”, bem como o aumento dos preços dos combustíveis. “O que significa que não podemos descansar e que devemos manter-nos focados em melhorar a nossa estrutura de custos de forma sustentável”, remata.

Receitas caem 13% para os 490,6 milhões de euros

O número de passageiros transportados pela TAP no primeiro trimestre “aumentou mais de cinco vezes” em comparação com o mesmo período de 2021. Foram 2,1 milhões de pessoas que viajaram com a companhia aérea nacional, o equivalente a 62% dos números do primeiro trimestre de 2019.

Durante este período, a TAP operou 20.530 voos, “três vezes mais voos” do que no primeiro trimestre de 2021, “o equivalente a 68% das partidas do primeiro trimestre de 2019”. As receitas caíram 12,7% para os 490,6 milhões de euros. Apesar desta queda, “as receitas operacionais foram três vezes superiores às do mesmo período de 2021, aumentando em 340,7 milhões de euros”, diz a TAP, em comunicado.

Tanto o “segmento de carga como o de manutenção continuam a contribuir de forma significativa para a recuperação das receitas“, aumentando em 45,3% e 37,5%, respetivamente, quando comparado com o primeiro trimestre de 2021. O segmento de carga, em particular, registou o seu segundo melhor trimestre em termos de desempenho, com receitas no valor de 64,6 milhões de euros (+108,3% acima do primeiro trimestre de 2019).

Os custos operacionais recorrentes ascenderam a 537,1 milhões de euros, uma descida de 9,4% face ao trimestre anterior. O aumento de 42,2% em relação ao primeiro trimestre de 2021 “reflete o aumento dos níveis de atividade”.

(Notícia atualizada às 18h23 com mais informação)

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PSD quer ouvir presidente do Turismo de Portugal no parlamento sobre TAP

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

PSD classifica como “desconcertantes” as declarações do Presidente do Turismo de Portugal de incentivo a parcerias com companhias áreas estrangeiras, como a Iberia.

O PSD quer ouvir no parlamento o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, sobre declarações de incentivo a parcerias com companhias áreas estrangeiras, nomeadamente a espanhola Iberia, em detrimento da TAP.

Num requerimento dirigido ao presidente da Comissão de Economia, os sociais-democratas recordam que a transportadora aérea nacional se encontra “em processo de reestruturação, ao abrigo de um Plano de Recuperação apresentado a Bruxelas, que assume o custo de 3,2 mil milhões de euros, implicando um elevado esforço nacional da parte dos portugueses”.

Segundo noticiou na quinta-feira o Jornal de Notícias, num encontro com agentes da região do Norte com a presença da secretária de Estado do Turismo, o presidente do Turismo de Portugal terá feito afirmações que o PSD classifica como “desconcertantes” e que “contrariam em absoluto a posição oficial do Governo relativamente à transportadora aérea nacional, ao seu papel no espaço geográfico nacional e ao serviço que é suposto prestar aos portugueses”.

De acordo com a notícia, Luís Araújo aconselhou aqueles agentes “a esquecer a TAP como parceiro estratégico e, em vez de insistirem nas críticas, a virarem agulhas para a Iberia, pela diversidade de ligações em Madrid”. “Dadas as declarações proferidas e a relevância das mesmas na estratégia da companhia, e considerando que se irão iniciar, já na próxima semana, audições aos sindicatos dos trabalhadores da TAP bem como à CEO da companhia e ao presidente do Conselho de Administração, vem o Grupo Parlamentar do PSD requerer a comparência urgente nesta Comissão do Presidente do Turismo de Portugal”, justificam os deputados sociais-democratas.

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Preços da EDP descem 2,6%, em média, a partir de julho

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

"A EDP considera ter condições para, a partir de julho, reduzir os seus preços em média em 2,6%", avançou a empresa.

A EDP Comercial vai reduzir os seus preços, em média, em 2,6% a partir de julho, depois de os ter atualizado “excecionalmente em maio”, disse esta sexta-feira fonte oficial da empresa à Lusa. “Ao longo dos últimos anos, a EDP Comercial tem procurado garantir estabilidade aos seus clientes residenciais no decurso do ano”, referiu.

No entanto, disse a elétrica, “devido ao impacto substancial do contexto internacional no custo de aquisição de energia, a empresa atualizou preços excecionalmente em maio”. Agora, “a EDP considera ter condições para, a partir de julho, reduzir os seus preços em média em 2,6%. Esta atualização pretende repor as condições que os clientes tinham no início do ano”, referiu.

A elétrica anunciou, em março, um aumento de 3% dos preços da eletricidade, uma atualização “em linha com o recente anúncio de ajuste da tarifa do mercado regulado”, apontou a empresa. Em abril, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou uma proposta excecional de descida do preço da eletricidade em mercado regulado de 2,6% a partir de julho, indicou, em comunicado.

A ERSE indicou ainda que, “face ao preço médio de 2021, os consumidores observam em 2022 um acréscimo de 1,1% no preço de venda final (os preços em 2022 integram a decisão tarifária de janeiro de 2022, a revisão trimestral ocorrida em 01 de abril de 2022 e a proposta ora apresentada com preços a vigorarem a partir de 01 de julho de 2022)”.

Desta forma, disse a entidade, “os consumidores domésticos de eletricidade observam assim, em cinco anos, uma redução acumulada” de “3,7% no preço final”. Por sua vez, os consumidores com tarifa social continuam a beneficiar de um desconto de 33,8%.

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Interpol vai recolher bens de Rendeiro à guarda da advogada

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

"Portugal tem direito a todos os bens [de João Rendeiro] na minha posse. Pelo que percebi, os bens serão perdidos a favor do Estado português”, referiu June Marks.

Os bens do ex-banqueiro João Rendeiro, encontrado morto na prisão de Westville, na África do Sul, vão ser recolhidos em breve pela Interpol, disse à Lusa a advogada do antigo presidente do BPP. “A Interpol [Organização Internacional de Polícia Criminal] vai tomar posse dos bens, segundo um pedido recebido das autoridades portuguesas, pelo que percebi. Disseram que havia um pedido de Portugal e presumo que trarão isso com eles”, explicou June Marks, revelando ter sido contactada durante esta semana sobre esta matéria.

De acordo com a advogada sul-africana, a Interpol ficou de voltar a ligar na próxima semana “para marcar uma data” para a recolha dos bens, a qual deverá decorrer no seu escritório. “Telefonar-me-ão durante a semana para marcar os dias de reunião no meu escritório para recolher as coisas. Disseram que Portugal tem direito a todos os bens [de João Rendeiro] na minha posse. Pelo que percebi, os bens serão perdidos a favor do Estado português”, referiu June Marks.

Há uma semana, o Tribunal de Verulam, nos subúrbios de Durban, encerrou oficialmente o processo de extradição do ex-banqueiro. O procurador do Ministério Público sul-africano, Naveen Sewparsat, entregou documentos da prisão de Westville a confirmar a morte de João Rendeiro, bem como uma nota do óbito dos paramédicos que compareceram na cela onde o encontraram enforcado.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto no dia 13 de maio, cerca da meia-noite na prisão de Westville e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários da África do Sul. O porta-voz daqueles serviços, Singabakho Nxumalo, excluiu à Lusa a possibilidade de envolvimento de terceiros.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

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