Parlamento elege membros para entidade que fiscaliza segredo de Estado

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Deputados elegeram esta sexta-feira três membros para a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado: Fernando Neves, Pedro Delgado Alves e José Pinto Ramalho.

A Assembleia da República elegeu para a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado (EFSE) o embaixador Fernando Neves e o deputado socialista Pedro Delgado Alves, indicados pelo PS, e o general José Pinto Ramalho, indicado pelo PSD​.

Os três membros da ERSE foram eleitos em lista conjunta apresentada por PS e PSD, que obteve 154 votos a favor, 50 votos em branco e 14 votos nulos, numa votação em que participaram 218 dos 230 deputados, anunciou a Mesa da Assembleia da República no fim da reunião plenária de hoje.

Fernando Neves foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus entre 2005 e 2006 e Pinto Ramalho desempenhou as funções de chefe do Estado-Maior do Exército entre 2006 e 2011. Pedro Delgado Alves é deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PS.

Recentemente, a Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado (EFSE) queixou-se de falta de condições nas instalações de trabalho e de meios humanos, segundo o relatório anual desta entidade referente a 2021.

A EFSE – que substituiu a antiga Comissão Fiscalizadora do Segredo de Estado – começou por ser composta pelo vice-almirante José Torres Sobral, na qualidade de presidente, e pelos então deputados Teresa Leal Coelho, do PSD, e do João Barroso Soares, do PS.

Na quarta-feira, a Iniciativa Liberal questionou ligações à República Popular da China do general Pinto Ramalho, por liderar a Liga Multissecular Amizade Portugal China, mas este partido acabou por se considerar esclarecido com a resposta do antigo chefe militar.

Este episódio, que gerou momentos de alguma tensão na sala do Senado da Assembleia da República, teve lugar na reunião conjunta das comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais, de Defesa Nacional e de Negócios Estrangeiros para ouvir os três candidatos propostos para a EFSE.

O general Pinto Ramalho assumiu relações entre a liga que lidera e a embaixada da República Popular da China em Portugal, mas recusou renunciar a esse lugar de natureza associativa, rejeitando qualquer incompatibilidade com o cargo que exercerá na EFSE.

Nos termos da respetiva lei orgânica, “os membros da EFSE são eleitos pela Assembleia da República por voto secreto e maioria de dois terços dos deputados presentes, não inferior à maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, sendo a sua eleição precedida de audição prévia conjunta pelas comissões parlamentares competentes”.

A EFSE é uma entidade independente, que funciona junto da Assembleia da República e tem por missão fiscalizar o cumprimento do regime do segredo de Estado, sem prejuízo dos poderes de fiscalização da Assembleia da República, nos termos constitucionais.

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Biotech startups cada vez mais relevantes no setor da saúde

  • Servimedia
  • 27 Maio 2022

O desenvolvimento de startups como a 24Genetics, KeyZell ou eKuore, que procuram melhorar a saúde das pessoas através de novas tecnologias, está a tornar-se cada vez mais relevante no setor da saúde.

As startups biotecnológicas estão a ganhar uma importância cada vez maior dentro do setor da saúde, uma vez que procuram desenvolver novas tecnologias que ajudem a melhorar o bem-estar dos doentes, noticia a Servimedia.

Em Espanha, o setor biotecnológico tem estado sempre na vanguarda em termos de inovação, rapidez e prontidão e tornou-se cada vez mais um negócio rentável, tanto para investidores como para empresários. Prova disso é o impacto que estas empresas têm na economia espanhola, já que contribuem com cerca de 0,7% para o PIB espanhol.

Como consequência, a investigação biotecnológica está a crescer rapidamente e os investimentos no setor estão a tornar-se mais frequentes e com menor risco.

Dentro das biotech startups espanholas que investigam novas soluções para doenças como o cancro ou aplicações móveis para otimizar os serviços de assistência médica para melhorarem a saúde das pessoas destacam-se três – a 24Genetics, a KeyZeel e a eKuore.

A 24Genetics está presente em mais de 100 países e comercializa sete testes de ADN diferentes – ascendência, nutrigenética, farmacêutica, saúde, desempenho desportivo, dermogenética e talento e personalidade. Estes testes, reconhecidos pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), são feitos num laboratório europeu e utilizam a tecnologia da Illumina, um dos líderes mundiais em sequenciação genética.

Já a KeyZell acabou de lançar um sistema inovador de Inteligência Artificial que pretende ser o futuro da medicina de precisão em oncologia, chamado KEYZELL OPS. De momento, só está disponível para o cancro do pulmão e da mama, mas promete ser um instrumento-chave na luta contra o cancro, pois é capaz de recomendar aos médicos os tratamentos mais apropriados para cada paciente e o seu tipo de cancro.

Finalmente, a startup eKuore visa ligar a saúde às novas tecnologias móveis através da criação, desenvolvimento e comercialização de dispositivos médicos. O objetivo é que estes dispositivos controlem e monitorizem os doentes de uma forma rápida e simples a baixo custo.

Além disso, outra das suas ferramentas – o eKuore Pro-, melhora a eficiência do pessoal de saúde, tanto no tratamento de doentes crónicos como nas unidades de hospitalização domiciliária, uma vez que evita viagens desnecessárias, já que permite que o médico especialista não tenha de estar presente. Esta ferramenta já é usada em países como a América do Sul, a Austrália, os Estados Unidos, o Japão, os Emirados Árabes, a Inglaterra, Espanha e a Itália.

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Empresas investiram 89,5 milhões de euros em formação externa

A pandemia ditou o abrandamento no investimento em formação externa. O setor imobiliário foi o único que ultrapassou os 200 euros por colaborador.

Em 2020, mais de 24 mil empresas em Portugal investiram em formação externa, totalizando um valor de 89,5 milhões de euros. O valor corresponde a uma média de 3,7 mil euros por empresa, e representa uma quebra face aos resultados dos anos anteriores. O setor imobiliário foi o único que ultrapassou os 200 euros por colaborador para formação, revela a análise da Informa D&B “Investimento em formação externa das empresas em Portugal”, divulgada esta sexta-feira.

“O desenvolvimento e a retenção do talento é um dos principais fatores de diferenciação na competitividade e crescimento das empresas. A formação é um fator igualmente importante para os colaboradores porque contribui enormemente para a sua motivação e para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, considera Teresa Cardoso de Menezes, diretora-geral da Informa D&B, citada em comunicado.

Os valores registados em 2020 apresentam uma queda face aos anos anteriores, quer em valor de investimento, quer em percentagem de empresas que apresentaram investimento em formação, possivelmente devido aos constrangimentos provocados pela pandemia da Covid-19. Estas cerca de 24.408 empresas investiram, em 2020, uma média de 95 euros em formação por empregado, um investimento que representa 0,4% dos gastos com pessoal.

Apesar de representarem apenas 6,8% do tecido empresarial, as empresas que investem em formação externa agregam 945 mil empregados, cerca de um terço de todo o emprego nas empresas. A forte presença de empresas de grande dimensão (33%) neste universo explica a concentração do emprego numa fatia tão pequena do nosso tecido empresarial. 60% do investimento é realizado por empresas maduras (20 ou mais anos de antiguidade).

Os dados dizem respeito a 2020 e referem-se apenas às ações de formação realizadas com recurso a especialistas e profissionais externos, não incluindo, portanto, aquelas que não representam um custo para a empresa, como as que são desenvolvidas internamente pelo próprio empregador ou por instituições como o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Imobiliário, TIC, transportes, grossistas e serviços lideram investimento em formação

Os setores onde o investimento por empregado é maior são o imobiliário (o único que ultrapassa o budget de 200 euros por empregado), tecnologias de informação e comunicação (TIC), transportes, grossista e serviços gerais. Todos eles com valores de investimento acima dos 100 euros por colaborador.

Na ponta oposta estão os setores da construção, agricultura e outros recursos naturais, bem como do alojamento e restauração. Estas indústrias foram as que menos investiram em formação externa para os seus funcionários em 2020.

A análise da Informa D&B concluiu ainda que o investimento foi superior nas empresas de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro investiram uma média superior a 18 mil euros por empresa, valor muito superior aos cerca de 2,5 mil euros nas empresas de capital nacional.

“O fenómeno está relacionado com a dimensão das empresas, já que as empresas de capital estrangeiro estão muito representadas entre as grandes empresas, entre as quais se encontra a maior taxa de empresas que investem em formação externa”, explica a empresa.

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Meio desportivo é mais vulnerável à extorsão sexual

  • Servimedia
  • 27 Maio 2022

A Transparency International aponta o setor desportivo como um meio muito vulnerável à extorsão sexual. Mulheres, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQ são as principais vítimas destes casos.

Um novo relatório publicado pela Transparency International, denominado ‘On your marks, set Stop: Understanding and Ending Sextortion in Sport’, conclui que o setor desportivo é “alarmantemente” vulnerável à extorsão sexual, noticia a Servimedia.

As estruturas hierárquicas e o sexismo “profundamente” enraizado estão entre os fatores que levam ao abuso sexual generalizado em todos os desportos em todas as regiões do mundo, de acordo com o mesmo documento.

Depois dos inúmeros casos que têm vindo a público sobre extorsão sexual em desportos como ginástica, futebol e ténis, a Transparency International publica este relatório para tentar esclarecer sobre as causas e fazer recomendações aos governos e organizações desportivas sobre a forma como podem acabar com os abusos.

Os casos deste tipo de violência no meio desportivo são causados, na maioria das vezes, por figuras de autoridade que exigem benefícios sexuais para determinar a colocação dos atletas em equipas, a participação em torneios e a atribuição de bolsas de estudo.

O relatório, apoiado pela Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade, apresenta estudos de caso de muitos países, incluindo a Alemanha, México, Roménia e Zimbabué, para descrever a natureza generalizada do abuso sexual como um problema de âmbito desportivo em todas as regiões do mundo. Na Alemanha, o inquérito revelou mesmo que um em cada três atletas experimenta violência sexual, com as mulheres a enfrentarem números ainda mais elevados.

O relatório concluiu que a cultura androcêntrica que ainda se vive no meio desportivo e a resistência à regulação ou à investigação externa alimenta este tipo de violência. A análise revela, ainda, que isto acontece pelo facto de as posições de liderança serem ocupadas quase exclusivamente por homens, que permitem esta exploração de pessoas, principalmente mulheres, pessoas com deficiência e da comunidade LGBTQ.

“Combater o sexismo e promover a participação de atletas – especialmente mulheres – na tomada de decisões e na governação é essencial. Todas as pessoas, independentemente do sexo, devem ter o direito de desfrutar do desporto em segurança, sem medo de serem vítimas de extorsão sexual“, afirmou Marie Chene, chefe de investigação da Transparency International.

O silêncio e a falha na prevenção dos abusos

A falta de supervisão combinada com um ambiente cultural que encoraja os atletas a tolerarem abusos e a colocarem a sua equipa ou resultados à frente do seu próprio bem-estar, torna difícil que os sobreviventes denunciem abusos. Aliás, o relatório indica que, nos casos em que os atletas fazem denúncia, na maioria das vezes, passam a ser tratados com desprezo e podem enfrentar represálias.

Sylvia Schenk, presidente do grupo de trabalho sobre desporto da Transparency International Alemanha, afirmou: “A falta de controlo e de responsabilização a todos os níveis das organizações desportivas deixa os atletas vulneráveis. Há muita emoção no Open de França, mas não podemos esquecer os jogadores que não estão presentes depois de terem sido abusados sexualmente”.

“Desde o Peng Shuai da China, cuja alegada agressão por um alto funcionário do governo foi encoberta, até à americana Kylie McKenzie, que já não tem hipótese de competir depois de ter sido assediada e abusada durante muito tempo pelo treinador que lhe foi atribuído pela sua associação. São demasiadas as pessoas confrontadas com as consequências de um sistema sexista e explorador“, continuou a presidente.

O relatório identifica problemas nos sistemas das organizações desportivas, tais como a falta de desenvolvimento de mecanismos internos adequados para prevenir, detetar e denunciar abusos. A insuficiência de recursos e perícia, bem como a independência questionável dos investigadores são outros dos fatores apontados pelo estudo para a falta de capacidade das organizações para investigar abusos.

Ainda assim, a Transparency International deixa claro que, para deixar de permitir abusos, as organizações desportivas e os governos têm de agir (estes últimos até com incentivos financeiros). De acordo com o relatório, a primeira linha de defesa deve ser prevenir o abuso antes que este ocorra, com uma cultura transparente e quadros fortes de prevenção, incluindo a educação sobre sexting e outros abusos sexuais, bem como as ramificações mais amplas do sexismo.

Quebrar a concentração do poder entre os homens e a cultura de objetificação é outra das soluções apontadas no estudo, que também apela a mecanismos de queixa mais eficazes, investigações independentes e regimes de sanções claros para sexting a todos os níveis.

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Proposta do Governo define metadados a entregar pelas operadoras à investigação criminal

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Proposta do Governo contempla o acesso a metadados como a “data da chamada, grupo data/hora associado, serviço e número chamado”, mas também outros elementos como IMEI e endereço de protocolo IP.

O diploma do Governo que estabelece as regras de utilização dos metadados para fins de investigação criminal contempla o acesso à “data da chamada, grupo data/hora associado, serviço e número chamado”, entre outros elementos.

Segundo a proposta de lei entregue esta sexta-feira no parlamento, está previsto que as operadoras de telecomunicações forneçam ainda os seguintes metadados: “Número ou identificação, endereço e tipo de posto do assinante, códigos de utilizador, identidade internacional de assinante móvel (IMSI) e a identidade internacional do equipamento móvel (IMEI); número de telefone, endereço de protocolo IP utilizado para estabelecimento da comunicação, porto de origem de comunicação, bem como os dados associados ao início e fim do acesso à Internet”.

As alterações agora introduzidas – por força da declaração de inconstitucionalidade da anterior Lei n.º 32/2008 – atribuem “às autoridades judiciárias a competência para solicitar à empresa que oferece redes e ou serviços de comunicações eletrónicas” os metadados, “quando haja razões que sustentem a indispensabilidade da informação para a descoberta da verdade ou a impossibilidade ou dificuldade de obter prova de outra forma”.

De acordo com o diploma, a que a Lusa teve acesso, os cidadãos considerados suspeitos sobre os quais seja requerido o acesso aos metadados passam também a ser notificados num prazo máximo de 10 dias, exceto quando tal possa “pôr em causa a investigação, dificultar a descoberta da verdade ou criar perigo para a vida, para a integridade física ou psíquica ou a liberdade dos participantes processuais, das vítimas do crime ou de outras pessoas”.

Neste cenário, a notificação será feita no prazo máximo de 10 dias após o despacho de encerramento do inquérito ou quando deixem de existir razões para investigar o suspeito.

Por outro lado, os metadados que venham a ser remetidos para investigação criminal e que não venham a servirem como meio de prova “são destruídos após o trânsito em julgado da decisão que puser termo ao processo”.

A proposta de lei remete também para posterior portaria a definição para as condições para transmissão de dados e dos termos de destruição dos dados na posse das autoridades judiciárias.

O diploma fixa ainda a avaliação destes procedimentos de dois em dois anos pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, em colaboração com a Autoridade Nacional de Comunicações, com vista à elaboração de um relatório sobre a aplicação da nova lei, “incluindo eventuais recomendações à Assembleia da República e ao Governo”.

Perante o anúncio de fiscalização preventiva à proposta de lei feito pelo Presidente da República, o diploma refere que as alterações efetuadas no tipo de metadados a aceder junto das operadoras de telecomunicações, como “identidade internacional de assinante móvel (IMSI), a identidade internacional do equipamento móvel (IMEI) e os códigos de utilizador, são, em si mesmos, dados de identificação e, nessa medida, dados de base que a jurisprudência europeia tem considerado suscetíveis de conservação e de tratamento”.

Face à sensibilidade da matéria e ao processo legislativo que irá decorrer no parlamento, o diploma recomenda que sejam ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e a Ordem dos Advogados.

Na quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, considerou que a anulação da criação de uma base de dados paralela por um ano apenas para fins de investigação criminal e o recurso aos dados já conservados pelas operadoras para a sua atividade comercial é uma “mudança de paradigma” e representa “um passo em frente” para aceder à informação.

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Walk Talks. É possível fazer mentoria de equipa?

  • Trabalho
  • 27 Maio 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos da mentoria de equipa, e de como é importante assegurar os momentos de pares e de mentoria individual.

Se é possível fazer mentoria de equipa? “Sim”, responde João Perre Viana, partner e mentor da Walking Mentorship. No entanto, há que ter em conta certos aspetos, começando desde logo pela necessidade de possuir uma certa flexibilidade para escolher a melhor caminhada, de acordo com as características das pessoas de uma determinada equipa. “Cada equipa é completamente diferente”, justifica.

Além disso, a mentoria de equipa exige que se cumpram diferentes tempos: tempos individuais (de mentoria individual), tempos de emparelhamento (para caminhar em pares) e, ainda, tempos em que a equipa está toda reunida. “São estes três níveis de comunicação que, provavelmente, criam as condições para que, realmente, a mentoria de equipa possa acontecer”, explica João Perre Viana.

“A equipa funciona como um todo, mas também tem de haver momentos para cada um dos elementos da equipa”, reforça Nuno Santos Fernandes, partner e mentor da Walking Mentorship.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/FDBYKMwun8O7RLsfGfly

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Orçamento aprovado. 120 votos a favor, 5 abstenções e 105 contra

O Orçamento do Estado foi aprovado, com as principais mudanças à proposta original a surgirem pela mão do próprio PS, do PAN e do Livre.

Mais de meio ano depois do chumbo da primeira proposta, o Orçamento do Estado para 2022 recebeu finalmente “luz verde” na Assembleia da República, apenas com os votos a favor do PS, que bastam já que tem maioria absoluta. O Livre e o PAN abstiveram-se, bem como os deputados do PSD Madeira, enquanto os restantes partidos votaram contra o documento.

O primeiro-ministro defendeu que este é “um orçamento que os portugueses aguardavam, que vai permitir aos jovens pagar menos IRS, pensionistas receberem aumento extraordinário, o reforço dos equipamentos sociais, no SNS e com o início do programa das creches gratuitas e melhorando a ação social escolar para os jovens”, à saída do plenário após a votação do OE. “Virámos a página desta crise, agora é para arregaçar as mangas e pôr-nos ao trabalho”, acrescentou.

Fernando Medina também salientou que “hoje, o Parlamento encerra o último capítulo da crise”, na sua intervenção no Parlamento. É o dia em que se “recupera a estabilidade e normalidade do funcionamento do Estado e iniciamos nova fase de reformas de modernização do país”, defendeu.

Apesar da maioria absoluta, o Governo tinha prometido “abertura ao diálogo” durante a campanha eleitoral, algo que os antigos parceiros da geringonça dizem que não se verificou. O PS acabou por viabilizar propostas de quase todos os partidos, especialmente do Livre e do PAN, mas foram na sua maioria simbólicas e com diminuto impacto orçamental.

As propostas de alteração que tinham sido aprovadas até quarta-feira tinham um impacto de cerca de 200 milhões de euros. Entretanto o PAN já avançou com uma contabilização atualizada, adiantando que as medidas que partiram do partido ascendem a um impacto orçamental de aproximadamente 100 milhões de euros.

Já o Livre não revela publicamente as suas estimativas, mas quanto ao programa 3C, uma das medidas aprovadas que acarretam impacto orçamental, o ECO sabe que o seu custo poderá ficar entre os 50 e os 100 milhões de euros.

Quanto aos restantes partidos, o número de propostas aprovadas foi reduzido: da Iniciativa Liberal foram cinco, o PSD conseguiu a aprovação de três medidas (e os deputados do PSD Madeira quatro medidas), o Bloco duas e o PCP apenas uma. Já o Chega não viu nenhuma medida aprovada.

Perante as críticas do “rolo compressor” da maioria absoluta, expressão utilizada por vários partidos da oposição, o PS argumentou na quinta-feira que foram aprovadas mais de 100 propostas de alteração ao OE (apesar de incluir neste número várias propostas do próprio partido). Eurico Brilhante Dias já deu as contas atualizadas: foram aprovadas 119 alterações, das quais 66 propostas da oposição.

Desta forma, algumas das alterações com maior impacto vêm do PS, como é o caso do congelamento de propinas, que implica uma perda potencial de receita para o Ensino Superior e obriga a maiores transferências do Orçamento, o alargamento do IRS Jovem, a criação de um novo apoio para a mobilidade de estudantes, a isenção de ISV para viaturas ucranianas e isenção do imposto de Selo para moratórias, entre outras medidas.

(Notícia atualizada às 13h20)

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Reclamações nas comunicações caem 30% no primeiro trimestre para 27.500

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Reclamações nas comunicações caem 30% no primeiro trimestre. Vodafone é o prestador com mais reclamações em termos absolutos (36%). Nos serviços postais, CTT têm 87% das reclamações.

As reclamações no setor das comunicações registaram uma quebra de 30% no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, para 27,5 mil, “mantendo-se em valores próximos” do período pré-pandémico, divulgou esta sexta-feira a Anacom.

“As comunicações eletrónicas foram objeto de 19,3 mil reclamações (70% do total), menos 20% face ao primeiro trimestre de 2021″, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), enquanto as relativas aos serviços postais, “8,1 mil (30% do total), caíram 46% em termos homólogos”.

De acordo com os dados, Lisboa lidera, por distritos, “com cerca de 35 reclamações por 10.000 habitantes”, seguida de Setúbal.

Por sua vez, Bragança e Guarda “são os distritos com menos reclamações por 10.000 habitantes (apenas oito)”, enquanto nas ilhas a taxa de reclamação foi de 13 na Madeira e 12 nos Açores.

“A demora ou reparação deficiente de falhas nos serviços foi o motivo mais reclamado pelos utilizadores de serviços de comunicações eletrónicas, representando 15% das reclamações do setor no trimestre e dominou em todos os prestadores – mencionada em 19% das reclamações contra a Nowo, 18% nas reclamações contra a Vodafone, 14% nas reclamações contra a NOS e 13% nas reclamações contra a Meo”, salienta a Anacom.

A Vodafone Portugal foi “o prestador que registou mais reclamações em termos absolutos (36% do total) e por mil clientes (2,9 reclamações), além de ter sido o único operador que viu aumentar o número de reclamações no período em análise (2%)”, prossegue o regulador.

Esta evolução negativa, adianta o regulador, “poderá estar relacionada com as queixas relativas aos tarifários que impõem a ativação automática de pacotes de dados móveis e os pedidos de reembolso dos valores cobrados por esta ativação, na sequência da decisão do Supremo Tribunal de Justiça desfavorável à Vodafone nesta matéria, bem como com o ataque informático que este prestador sofreu em fevereiro deste ano”.

A NOS ocupa o segundo lugar em termos de serviços mais reclamados no período em análise, “com 31% do total de reclamações do setor e 2,3 reclamações por mil clientes”, sendo que a Meo (Altice Portugal) “foi responsável por 29% das reclamações”, registando 1,1 reclamações por mil clientes.

A Nowo motivou 3% das reclamações e foi “o prestador que registou a maior diminuição (-38%), seguida da Meo (-34%) e da NOS (-22%)”.

Nos serviços postais, os CTT foram alvo de 7,1 mil reclamações no trimestre, o que representa uma queda de 42% face ao período homólogo, “mas são responsáveis por 87% das reclamações do setor”.

A DPD foi o segundo prestador postal mais reclamado, “com 6% das reclamações totais, mas que caíram 70% face ao número registado no período homólogo”.

O conjunto de outros prestadores menos reclamados (UPS, General Logistics, Ibercourier, DHL, entre outros) representou “ao todo 7% das reclamações registadas e também viu diminuir as reclamações neste período, em 55%”, adianta a Anacom.

A falta de tentativa de entrega no domicílio foi o principal motivo das reclamações nos serviços postais (19% do total) em todos os prestadores postais, mas “viu diminuir o seu peso no primeiro trimestre de 2022 (-6 pontos percentuais)”.

Nos CTT, “aumentaram sobretudo as reclamações sobre o desalfandegamento de objetos postais (+8 pontos percentuais)”.

A informação relativa à evolução das reclamações no primeiro trimestre é divulgada esta sexta-feira pela Anacom, “num novo formato, interativo e que apresenta maior dinâmica e mais detalhe”, sendo que “o objetivo é facilitar o acesso a mais e melhor informação”.

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Zelensky queixa-se da demora da UE em aprovar novas sanções à Rússia

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Zelensky queixa-se da demora da UE em aprovar novo pacote de sanções à Rússia e destaca que Moscovo “recebe quase mil milhões de euros" por dia pelo fornecimento de energia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, queixou-se da demora da União Europeia (UE) em aprovar um novo pacote de sanções contra a Rússia, que incluiria um embargo ao petróleo, questionando-se se alguns países estariam a bloquear o plano.

Num vídeo gravado na noite de quinta-feira e divulgado esta sexta-feira pelas agências de notícias ucranianas, Zelensky queixou-se ao afirmar que “há semanas a UE tem tentado chegar a um acordo sobre um sexto pacote de sanções contra a Rússia”.

Moscovo “recebe quase mil milhões de euros” num dia dos europeus pelo fornecimento de energia, o que lhe permitiria continuar a financiar a invasão militar na Ucrânia, sublinhou o Presidente ucraniano.

A UE está a debater há semanas uma sexta ronda de sanções económicas à Rússia, que incluiria um embargo às importações de petróleo russo, uma medida que exige unanimidade para a sua aprovação, mas à qual a Hungria se opõe, alegando que prejudicaria seriamente a sua economia.

“De onde tiram tanto poder aqueles que bloqueiam o sexto pacote? Porque ainda permitem que tenham tanto poder, mesmo em procedimentos intraeuropeus?”, perguntou o Presidente ucraniano, sem mencionar a Hungria, depois de agradecer aos “países amigos” que estão a impulsionar as novas sanções.

Zelensky lembrou que o que está em jogo nestas decisões de pressionar a Rússia é “literalmente” a vida dos ucranianos.

O Presidente ucraniano garantiu que “cada dia de atraso, de fragilidade, de disputas diversas ou de propostas para ‘apaziguar’ o agressor a custo da vítima, são novos ucranianos mortos e novas ameaças a todos” na Europa.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, descartou a inclusão do embargo ao petróleo russo no próximo pacote de sanções a Moscovo devido à dependência do seu país e por não ter uma proposta detalhada da UE que garanta financiamento para buscar uma alternativa de abastecimento.

“A catástrofe poderia ter sido interrompida se o mundo tivesse tratado a situação na Ucrânia como sua, se os homens fortes do mundo não tivessem brincado com a Rússia, se tivessem realmente pressionado para acabar com a guerra”, disse Zelensky, prometendo que “a Ucrânia sempre será um Estado independente e não vai desmoronar”.

“A única questão é que preço o nosso povo terá que pagar pela sua liberdade e a Rússia por esta guerra sem sentido lançada contra nós”, acrescentou.

A guerra na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas – mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou na quinta-feira que 3.974 civis morreram e 4.654 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

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Há 16 novos casos de Monkeypox, num total de 74 infeções detetadas em Portugal

Autoridades de saúde detetaram mais 16 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, num total de 74 casos já detetados em Portugal, todos homens entre 23 e 61 anos de idade.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou, num comunicado, que foram detetados mais 16 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal, também chamado de varíola dos macacos. No total, já foram identificados 74 casos no país, todos homens entre 23 e 61 anos. Os casos localizam-se nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Algarve.

O balanço divulgado esta sexta-feira dá conta de “mais 16 casos de infeção humana” por Monkeypox em Portugal, num total de 74 casos já detetados. “A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve”, indica a DGS.

De acordo com a entidade dirigida por Graça Freitas, “todas as infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”. Os casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Estas pessoas estão sujeitas a “acompanhamento clínico” e encontram-se “estáveis”, segundo a DGS. “A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, refere a direção-geral.

O vírus manifesta-se nestes indivíduos através de “erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis”. Estes sintomas podem ser “eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”. As pessoas que apresentem esta sintomatologia devem “procurar aconselhamento clínico”, apela a DGS, mas, ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, “deverão cobrir as lesões cutâneas”, explica.

Do lado da prevenção, a DGS aconselha, perante sintomas suspeitos, a abstenção de contacto físico direto com outras pessoas, partilha de vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais, “enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas”, refere a DGS, que “continua a acompanhar a situação a nível nacional, em articulação com as instituições europeias”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h42)

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Crédito ao consumo cresce ao ritmo mais elevado em dois anos

Bancos emprestaram aos consumidores 20 mil milhões de euros em crédito ao consumo em abril, mais 5,1% do que há um ano e o ritmo de crescimento mais elevado desde abril de 2020.

Os bancos emprestaram aos portugueses 20 mil milhões de euros em crédito ao consumo em abril, mais 5,1% do que há um ano, o ritmo de crescimento mais elevado desde abril de 2020, indica o Banco de Portugal. Mantém-se “a trajetória de aceleração que se verifica desde setembro” do ano passado, nota o banco central.

Para a compra de casa, foram emprestados 98,3 mil milhões de euros em abril, mais 4,8% do que no mesmo mês de 2021. O crescimento observado está em linha com o registado em março e, em abril de 2022, o preço a que os bancos avaliam as casas registou o maior salto de sempre, atingindo um novo recorde de 1.356 metros quadrados, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

Além disso, no final de abril, os portugueses tinham depositado nos bancos portugueses 177,1 mil milhões de euros, mais 6,9% em termos homólogos, de acordo com a instituição governada por Mário Centeno.

Crédito à habitação e consumo (variação anual, em %):

Fonte: Banco de Portugal

Crédito às empresas desacelera

Em relação às empresas, o montante total de empréstimos concedidos em abril atingiu 76,4 mil milhões de euros, mais 3,1% do que em abril de 2021. Segundo o Banco de Portugal, manteve-se, deste modo, a “tendência de desaceleração” que se tem observado ultimamente.

“Em abril, esta desaceleração foi transversal às micro e às pequenas e médias empresas e mais expressiva nas empresas dos setores do alojamento e restauração, transportes e indústrias transformadoras. Pelo contrário, aceleraram os empréstimos concedidos às grandes empresas e às empresas do setor do comércio”, indica o supervisor num comunicado.

“No caso das grandes empresas, o montante concedido cresceu 5,7% em relação a abril de 2021, depois de ter crescido 5,3% no mês anterior”, acrescenta o Banco de Portugal.

No final de abril, as empresas tinham depósitos de 64,6 mil milhões de euros nos bancos residentes. Tratou-se de uma subida homóloga de 14,2%.

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Crédito Agrícola lança primeira edição do programa de estágios CA EDUCA

As candidaturas ao programa de estágios do Crédito Agrícola decorrem até 31 de julho.

O Crédito Agrícola acaba de lançar a primeira edição do programa de estágios CA EDUCA, que tem como objetivo proporcionar aos jovens a oportunidade de conhecer a realidade de uma instituição de crédito de referência nacional, desenvolver as suas competências em contexto profissional e contribuir para melhorar a sua empregabilidade no futuro.

“O programa de estágios CA EDUCA abrange diversas áreas de localização no país e é dirigido a jovens estudantes que estejam a concluir ou que tenham concluído uma licenciatura ou mestrado nas áreas de Gestão, Economia, Contabilidade, Direito, Recursos Humanos, Tecnologias de Informação, ou outras similares. Ao proporcionar uma experiência profissional única, o Crédito Agrícola procura jovens com espírito de equipa e entusiasmo, vontade de aprender, de enfrentar novos desafios e motivação para integrar uma equipa dinâmica em ambiente multidisciplinar”, detalha a empresa, em comunicado.

As candidaturas ao programa de estágios do Crédito Agrícola decorrem até 31 de julho e podem ser realizadas no site institucional do CA EDUCA, através do preenchimento de um formulário. Os jovens poderão escolher entre a realização de um estágio profissional até 12 meses ou um estágio curricular integrado no seu percurso académico, bem como selecionar a área profissional e geográfica do seu interesse.

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