DGS aconselha população vulnerável a ficar em casa devido a poeiras no ar

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

"Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no continente", indica a DGS, com destaque para as regiões do Alentejo, Algarve e o interior da região Centro.

A Direção-Geral da Saúde recomendou esta segunda-feira que as crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios crónicos e doentes cardiovasculares permaneçam em casa sempre que possível devido à concentração de poeiras no ar provenientes do norte de África.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), uma massa de ar proveniente dos desertos do norte de África, que transporta poeiras em suspensão, está prevista atravessar Portugal Continental durante esta segunda e terça-feira.

Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar afetando, nomeadamente, as regiões do Alentejo, Algarve e o interior da região Centro“, refere a DGS num comunicado publicado no seu site.

De acordo com a DGS, este poluente (partículas inaláveis — PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações. Enquanto este fenómeno se mantiver, a Direção-Geral da Saúde emite um conjunto de recomendações para a população em geral e para os que estão em situação de maior vulnerabilidade.

A população em geral deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes. Já as crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos, designadamente asma, e doentes do foro cardiovascular, além de cumprirem as recomendações para a população em geral devem, sempre que viável, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas, devido à “sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno”.

A autoridade de saúde aconselha os doentes crónicos a manter os tratamentos médicos em curso e, em caso de agravamento de sintomas, contactarem a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.

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Leitura do acórdão do processo E-toupeira adiada pela quinta vez

A greve dos funcionários judiciais levou a que a leitura do acórdão do E-toupeira voltasse a ser adiada pela quinta vez. Entre os arguidos está o ex-assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves.

A leitura do acórdão do processo E-toupeira estava prevista para esta segunda-feira mas foi adiada pela quinta vez. Este processo tem como arguidos o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro.

A decisão do tribunal já esteve agendada para 4 de novembro de 2022, 9, 23 e 25 de janeiro, mas foi sempre adiada. Tal como no dia 25 de janeiro, o adiamento desta segunda-feira foi derivado da greve dos funcionários judiciais.

Neste processo estão em causa crimes de acesso indevido, corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato ou violação de segredo de justiça.

O caso E-Toupeira remonta a 2018 e, segundo a acusação do Ministério Público, o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais. Mas na fase de instrução, a SAD do Benfica e Luís Filipe Vieira não foram pronunciados.

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Líder do PCP diz que imigrantes “são muito bem-vindos” a Portugal

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

Paulo Raimundo salienta que há setores da economia que não funcionariam sem o contributo dos imigrantes e considera que polémica à direita passa ao lado da questão dos direitos dos trabalhadores.

O secretário-geral do PCP defendeu esta segunda-feira que os imigrantes “são muito bem-vindos” a Portugal, salientando que há setores da economia que não funcionariam sem o seu contributo, e aproveitando para criticar “declarações infelizes” à direita sobre o assunto.

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PCP, após um encontro com uma delegação do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), Paulo Raimundo foi questionado pelos jornalistas sobre o debate que tem havido entre os partidos de direita sobre a imigração e o objetivo do Governo de integrar 150 mil imigrantes em posição irregular.

“Eu acho que há uma questão que é objetiva: os imigrantes que estão no nosso país são muito bem-vindos, trabalham todos os dias – ou, pelo menos, procuram fazer por isso -, e tenho ideia de que há um conjunto muito significativo de setores na nossa economia que não funcionaria sem os imigrantes que cá estão. Portanto, são bem-vindos”, respondeu Paulo Raimundo.

Para o líder comunista, Portugal ganha “com os imigrantes cá, com a sua valorização, com o seu papel e o seu contributo” e “com os seus direitos”.

“Tudo o resto, essa polémica entre direitas, é só para eles se alimentarem uns aos outros e, portanto, passam ao lado da questão fundamental que é os direitos dos trabalhadores, sejam eles imigrantes ou não, no nosso país”, sublinhou.

Paulo Raimundo reforçou que o debate à direita é “mais umas tricas que se arranjaram a partir de declarações infelizes” – em referência às posições assumidas pelo líder do PSD, Luís Montenegro, e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas -, mas que, “do ponto de vista das pessoas, não muda nada”.

Interrogado sobre como é que vê a decisão do Governo de atribuir de forma automática aos imigrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) uma autorização de residência com a duração de um ano, Paulo Raimundo salientou que essa medida já “estava prevista” e “não houve nenhuma novidade”.

Era uma medida que estava prevista e acho que facilita das pessoas, naturalmente. Nós conhecemos essas filas intermináveis, esses meses às vezes de espera intermináveis que não se justificam. Portanto, é com bons olhos que se vê essa situação”, salientou.

Nestas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi ainda questionado sobre o pacote de medidas para a habitação apresentado pelo Governo, e reiterou que “passa ao lado dos problemas fundamentais”.

“Podemos dizer que há uma ideia de médio, longo prazo, mas os problemas das pessoas não se resolvem no médio, longo prazo. O caminho é importante, mas é preciso atacar agora”, frisou.

O secretário-geral do PCP destacou que, no pacote de medidas para a habitação, o Governo deixou intocada a “lei dos despejos, a lei Cristas”, assim como os “lucros, comissões, taxas e taxinhas” dos bancos.

“Há coisas que têm de ser resolvidas hoje: o significado que tem o aumento das taxas de juro nas prestações das pessoas todos os dias não são problemas para se resolverem daqui a 30, 20 ou 15 anos. É para resolver hoje, e foi isso que o Governo passou ao lado”, criticou.

No dia em que celebra 100 dias enquanto secretário-geral do PCP, já tendo percorrido 17 dos 18 distritos do continente, Paulo Raimundo salientou que, nessas deslocações, tem tido a oportunidade de entrar em contacto com “um conjunto muito diverso de setores”, como trabalhadores, reformados, pequenos e médios empresários ou agricultores.

“Podemos dizer que são 100 dias de muita informação, de muito contributo, mas também de reafirmação de soluções para resolver o problema das pessoas, nomeadamente nas questões da habitação, mas também do preço dos bens essenciais, na questão fundamental que é o aumento dos salários”, frisou.

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Arábia Saudita avança na modernização de Riade

  • Servimedia
  • 20 Fevereiro 2023

A empresa New Square será responsável pela reconstrução do centro nevrálgico da capital num projecto que deverá estar concluído em 2030.

Em linha com a sua proposta de modernização do país, a Arábia Saudita anunciou recentemente que o Príncipe Herdeiro e Primeiro-Ministro do Reino, Mohammed Bin Salman, irá lançar a empresa New Square para reconstruir o centro da cidade de Riade, noticia a Servimedia.

O centro será concluído até 2030 e espera-se que contribua com cerca de 45 mil milhões de euros para o PIB não petrolífero do país. Espera-se que o projeto crie 334 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o desenvolvimento abrangerá uma área de 19 quilómetros quadrados para acomodar centenas de milhares de residentes e incluirá um museu icónico, uma universidade de tecnologia e design, um teatro imersivo multifuncional e mais de 80 locais de entretenimento e cultura.

O projeto inclui a construção de uma torre icónica chamada “o cubo”, com 400 metros de altura e a mesma área de largura, que contará com espaços para muitas marcas, marcos culturais e atrações para hóspedes e visitantes, bem como unidades hoteleiras e residenciais, espaço de escritórios comerciais e instalações de entretenimento.

O Reino da Arábia Saudita afirma que “o lançamento do projeto visa desenvolver o maior centro moderno do mundo na cidade de Riade“. Além disso, explicam que o projeto “baseia-se na implementação de normas de sustentabilidade e no aumento da qualidade de vida nas suas conceções“.

O Reino da Arábia Saudita acumula várias iniciativas que, no âmbito da Visão Saudita 2030, procuram aumentar as capacidades de setores promissores e diversificar as fontes de rendimento da economia do país. Para além do centro que procura modernizar a capital do Reino, existem muitos megaprojetos que a Arábia Saudita está a promover no âmbito deste programa: Neom, uma cidade futurista 100% automatizada; The Line, uma mega-cidade que pretende tornar-se uma referência em sustentabilidade; e Trojena, uma estância de esqui localizada no meio do deserto, são alguns dos exemplos mais notáveis.

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Desemprego registado no IEFP sobe em janeiro pelo sexto mês consecutivo

  • Mariana Marques Tiago
  • 20 Fevereiro 2023

Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, o desemprego registado no IEFP subiu em mais de 15 mil. Houve aumentos em cadeia em todas as regiões do país.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 4,9% em janeiro em relação ao mês anterior. Foi o sexto mês consecutivo de crescimento no desemprego registado em Portugal em cadeia (desde julho de 2022) e um aumento absoluto de 15.081 desempregados, para um total de 322.086. Em termos homólogos, porém, regista-se uma queda de 9,5%.

Apesar do aumento face ao mês prévio, foi o segundo mês de janeiro mais baixo em número de desempregados inscritos no IEFP dos últimos 30 anos, notou o Ministério do Trabalho num comunicado. O mesmo se verifica relativamente ao desemprego jovem. Em janeiro, registou-se o segundo valor mais baixo, nesse mês, desde que há registo.

Os dados foram esta segunda-feira divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e indicam que o maior crescimento absoluto dos novos desempregados inscritos foi o das mulheres (8.919), contra 6.162 dos homens.

Fonte: IEFP

Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, a maioria dos desempregados registados no IEFP (12.110) tinham 25 anos ou mais. No entanto, o desemprego jovem (até aos 25 anos) aumentou 9,2% em cadeia, o que se traduz em 2.971 jovens.

À semelhança do total de desempregados, e apesar do aumento em cadeia, se comparado com janeiro do ano passado, verifica-se uma quebra de 6,4% (ou seja, menos 2.421 jovens sem emprego registados no IEFP).

Desemprego aumentou em todas as regiões

No primeiro mês do ano o desemprego diminuiu, em termos homólogos, em todas as regiões, exceto no Alentejo, onde aumentou 4,7%. A Região Autónoma da Madeira e de Lisboa e Vale do Tejo registaram quedas de 30,7% e 12,5% no desemprego registado, respetivamente.

Mas, uma vez mais, face a dezembro de 2022, o desemprego voltou a registar um aumento em todas as regiões sem exceção. A maior variação positiva registou-se, uma vez mais, no Alentejo, de 6,2%.

Quanto à atividade económica que os novos desempregados exploravam, dos 277.825 que, no final de janeiro de 2023, estavam inscritos como candidatos a novo emprego apenas em Portugal Continental, 73,1% trabalhavam no setor dos “Serviços” (destacando-se as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio”). Seguiam-se trabalhadores do setor “Secundário” (19,3%), onde se destaca a “Construção”, e por último e o setor “Agrícola” (ao qual pertenciam 5% dos novos desempregados).

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Fundação Santander lança novamente Bolsas W50 para mulheres em cargos de liderança

O programa destina-se a mulheres que ocupam cargos diretivos e procuram desenvolver e melhorar as suas capacidades de liderança.

Já estão abertas as candidaturas para a nova edição das Bolsas Santander Women | W50 Leadership 2023 – LSE, um programa intensivo destinado a 50 mulheres que ocupam cargos diretivos e procuram desenvolver e melhorar as suas capacidades de liderança. A convocatória para as candidaturas está aberta até 13 de março.

“Este programa da London School of Economics and Political Science (LSE) é aberto a mulheres em cargos executivos e residentes em 11 países, para além de Portugal – Argentina, Brasil, Chile, Alemanha, México, Polónia, Espanha, Reino Unido, Uruguai e EUA. Desde o seu lançamento, mais de 700 mulheres líderes de empresas participaram no Santander W50”, lê-se em comunicado.

O programa — dividido em três fases, começando em maio com uma sessão virtual de abertura — oferece formação presencial em Londres, no campus da LSE. As participantes poderão aprender como potenciar o estilo de liderança pessoal através de formações, atividades e coaching individual. Terão ainda a oportunidade de partilhar experiências com mulheres de diferentes carreiras profissionais e nacionalidades, aumentando a rede de contactos internacionais.

A convocatória para as candidaturas está aberta até 13 de março. A bolsa inclui o custo total do programa, taxas de matrícula e despesas de estadia em Londres durante a sua realização.

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Porto coloca mais 15 casas com rendas abaixo do valor do mercado

Município do Porto coloca mais 15 casas em arrendamento acessível, com rendas 20% abaixo dos valores praticados no mercado. Vem responder à crise ao nível da habitação que assola o país.

A Câmara Municipal do Porto coloca, a partir desta segunda-feira, mais 15 casas em arrendamento acessível com rendas abaixo do preço de mercado, na União de Freguesias de Cedofeita, Paranhos, Ramalde, e centro histórico do Porto.

Com o lançamento do 19.º concurso do Programa de Arrendamento Acessível, a autarquia vem responder à crise ao nível de habitação que afeta o país. E dias depois de o Governo ter anunciado um pacote de medidas nesse sentido e que vão ajudar a “aumentar a oferta, apoiar as famílias e combater a especulação imobiliária”.

Esta edição disponibiliza imóveis que são propriedade do município e também de casas originárias do Porto com Sentido. Segundo a autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira, este programa visa “aumentar a oferta de habitação no mercado de arrendamento acessível, enquanto promove a atração e fixação de habitantes na cidade através da atribuição de casas a valores cerca de 20% inferiores aos praticados no mercado de arrendamento”.

Estas 15 habitações, que agora vão a sorteio, têm áreas entre os 27 e os 109 metros quadrados. Já ascendem, assim, a 180 as habitações integradas no mercado de arrendamento acessível desde a municipalização da Porto Vivo, SRU.

As candidaturas ao concurso devem ser submetidas até às 18 horas do dia 1 de março na página da internet da Porto Vivo, SRU.

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Televendas dominam publicidade em janeiro

A Ediclube foi a maior anunciante de janeiro. Nas agências de meios a liderança é da Carat e a Fuel ocupa a primeira posição nas agências criativas.

O Ediclube foi o maior anunciante do mercado em janeiro. As televendas dominaram assim o espaço publicitário em televisão no último mês, tendo marcado presença não só durante a madrugada mas alargando a comunicação ao longo do dia e em todos os canais generalistas, explicaram ao +M/ECO.

A preços de tabela — ou seja, sem a aplicação dos descontos negociados com os meios — a Ediclube investiu em publicidade perto de 40 milhões de euros no último mês. Destes, a quase totalidade foi em televisão, tendo sido alocados à imprensa 60 mil euros. A empresa trabalha diretamente com os meios, não sendo o planeamento e compra feito por agência de meios.

Na segunda posição do ranking dos maiores anunciantes surge o Continente. A preços de tabela a insígnia investiu 35,2 milhões de euros, repartido por televisão (33,7 milhões), internet (917 mil euros), rádio (401 mil), outdoor (133 mil) e imprensa (41 mil).

Na terceira posição está a Nos, com 34,5 milhões. Destes, 34,1 milhões foram em televisão e 340 mil euros em cinema, meio explorado pela operadora. Rádio (52 mil euros), internet (39 mil), imprensa (19 mil) e outdoor, com mil euros, foram as formas como a Nos distribuiu o restante investimento publicitário.

European Home Shopping, Vodadfone, Viva Melhor Sempre, McDonald’s, Unilever Fima, Reckitt Benckinser e Pingo Doce são os restantes anunciantes que compõem o ranking elaborado mensalmente pela Media Monitor, empresa do universo Marktest.

Nas agências de meios a liderança é da Carat, com 120,1 milhões de euros [sempre a preços de tabela]. A Arena surge no segundo posto, com 119,7 milhões, e a OMD na terceira posição, com 115,1 milhões.

Wavemaker, Starcom Mediavest Group, Havas Media, Initiative, Zenith, Mediacom Portugal e Universal McCann fecham o top 10. Nas cinco posições seguintes surgem a PHD, a Mindshare, Media Gate, Nova Expressão e Six:am.

A Fuel ocupa a primeira posição nas agências criativas. Segue-se a O Escritório e, na terceira posição, a Wunderman Thompson. Publicis Publicidade e Santa fé Orange encerram o top cinco. Havas Worldwide, BBDO, YMLY&R, Dentsu Creative e TBWA Lisboa preenchem as posições seguintes. Alargando ao top 15, encontramos ainda a McCann Erickson Portugal, a Bar Ogilvy, Lola Normajean, Wycreative e Caetsu.

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Ericsson corta 1.400 postos de trabalho na Suécia. Deverá anunciar despedimentos noutros países em breve

A reestruturação faz parte de um plano mais amplo para reduzir os custos a nível global.

A Ericsson planeia cortar cerca de 1.400 postos de trabalho na Suécia. A reestruturação faz parte de um plano mais amplo para reduzir os custos a nível global. É provável que, durante os próximos dias, sejam anunciados novos cortes de postos de trabalho noutros países, adianta a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês), esta segunda-feira. Questionada pela ECO Pessoas sobre a possibilidade de eliminar postos de trabalho em Portugal, a empresa disse apenas que reduzir o total de colaboradores nunca é fácil e que qualquer impacto ser-lhes-á primeiro comunicado.

“No atual ambiente inflacionário, estamos a fazer ajustes de preços, bem como a alavancar a substituição de produtos para gerir margens. Também estamos a simplificar as operações em toda a empresa e continuaremos a ser proativos quanto a opções que permitam reduzir custos, isto, enquanto continuamos a desenvolver os melhores produtos e serviços. Estamos, fundamentalmente, a fortalecer a competitividade dos custos por via de um grande foco em ganhos internos de eficiência end-to-end e custos estruturais. A eficiência de custos também é crucial para permitir investimentos em liderança tecnológica e fortalecer a nossa resiliência num mercado incerto”, afirma fonte oficial da Ericsson Portugal.

“A Ericsson anunciou a aceleração de esforços na redução de custos estruturais em toda a empresa (…) até ao final de 2023, dos quais, 70% em custos dos produtos vendidos e 30% em SG&A (Sales, General&Admin). A redução de custos abrange várias áreas, como redução do total de colaboradores e consultores, racionalização de instalações e processos, redução de gastos, por exemplo, em viagens. Reduzir o total de colaboradores nunca é fácil. Tal será feito com o máximo respeito e profissionalismo. Qualquer impacto junto dos colaboradores ser-lhes-á primeiro comunicado”, garante a mesma fonte oficial, em declarações à ECO Pessoas.

Na Suécia, depois de meses a negociar com o seu sindicato de trabalhadores, foi alcançado um acordo sobre como gerir as reduções de efetivos, disse um porta-voz à agência internacional de notícias. A empresa pretende concretizar os cortes através de um programa voluntário.

A fabricante de equipamentos de telecomunicações já tinha anunciado planos para reduzir os custos em cerca de 823 milhões de euros até ao final de 2023, à medida que a procura abranda em alguns dos mercados onde está presente, nomeadamente na América do Norte.

Espera-se que, ao longo dos próximos dias, a tecnológica anuncie novas reduções de postos de trabalho, que, segundo fontes próximas do tema, deverão totalizar vários milhares noutros países.

A última vez que a Ericsson procedeu a despedimentos significativos foi em 2017, quando eliminou milhares de postos de trabalho.

(Notícia atualizada às 15h35 com declarações da Ericsson Portugal)

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Alentejo foi a região portuguesa com maior aumento do PIB em 2021

  • Mariana Marques Tiago
  • 20 Fevereiro 2023

O PIB português aumentou em todo o território em 2021, mas a região onde mais cresceu foi no Alentejo: 6,8% face a 2020. Face a 2019, o Algarve foi uma das regiões da UE que registou uma maior queda.

O Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou em todo o território em 2021, ano em que se iniciou a retoma face ao primeiro ano de pandemia. Em relação ao ano anterior, todas as regiões do continente aumentaram o PIB entre 5% e 7%, à exceção da região Centro. Nas ilhas, o destaque vai para a Região Autónoma da Madeira, onde o PIB cresceu 8%. Na Região Autónoma dos Açores a subida foi de 5%.

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat avançam que, em 2021, se registou um aumento do PIB em todas as regiões da União Europeia (UE), excetuando três: a província belga de Brabante Valão (onde houve uma queda de 2,4%), a região francesa de Mayotte (diminuição de 0,7%) e a austríaca de Tirol (uma queda de 0,2% do PIB).

Crescimento do PIB em 2021 na União Europeia

Nas regiões portuguesas (considerando apenas Portugal continental), aquela onde o PIB mais aumentou em 2021 foi o Alentejo (um aumento de 6,8% face a 2020). Seguiu-se a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o Algarve (ambas com um aumento de 5,6%), a região Norte (5,4%) e o Centro (4,8%).

Face a 2019, o Algarve foi uma das regiões onde o PIB mais caiu

Comparando estes dados com os de 2019 (o último ano antes do início da pandemia), no total 79 regiões tinham um volume do PIB mais elevado. As três regiões com maior crescimento no PIB situavam-se todas na Irlanda. Entre elas estão a Irlanda do Sul (aumento do PIB em 28,4%), a Irlanda de Leste e Central (que subiu o PIB em 15,4%) e a Irlanda do Norte e Oeste (um aumento de 14,1%).

Por seu lado, as regiões onde se registou uma maior queda do PIB em 2021 — quando comparado com 2019 –, localizam-se em Espanha e Portugal, nomeadamente: as ilhas Baleares, em Espanha (uma queda de 15%), o Algarve (menos 13,8%) e as ilhas Canárias, também em Espanha (uma descida de 13,4%). Três regiões fortemente dependentes do turismo, uma das atividades mais penalizadas pela pandemia.

Regiões onde o PIB mais cresceu e diminuiu na UE em 2021 (comparativamente a 2019)

O gabinete de estatística europeu ressalva que, a partir de 2019, com a pandemia da Covid-19 todas as regiões da UE foram fortemente afetadas, especialmente no que diz respeitos aos indicadores económicos e sociais. Por esse motivo, o volume de crescimento do PIB registado em 2021 é, em muitos casos, inversamente proporcional às quedas registadas em 2020.

PIB per capita em 2021 na UE

Relativamente ao PIB per capita, o destaque vai para a região do Luxemburgo, que em 2021 detinha o mais elevado (268%). Seguem-se a Irlanda do Sul (261%) e a Irlanda de Leste e Central (239%).

O Eurostat adianta que estes valores se explicam, parcialmente, pelo elevado fluxo de trabalhadores que emigram para Luxemburgo — em 2021, o salário mínimo no Luxemburgo para os trabalhadores não qualificados era de 2.200 euros — e Bruxelas e por algumas empresas multinacionais que têm como domicílio a Irlanda.

No que toca ao caso português, as regiões onde o PIB per capita surge mais elevado em 2021 são a AML e o Algarve (com 96% e 76%, respetivamente). O Alentejo registava um PIB per capita de 71%, a região Centro de 66% e o Norte de 65%. O país encontra-se maioritariamente no nível mais abaixo na escala utilizada pelo Eurostat.

As regiões onde o PIB per capita se mostra mais elevado situam-se na Europa Central e nos países nórdicos.

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PAN propõe sistema de seguro e fundo para sismos e desastres naturais

  • Lusa e ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2023

O PAN propõe a instituição de um sistema nacional de cobertura de seguro para sismos ou desastres naturais que inclua a criação de um fundo para ajudar a suportar os prejuízos.

O PAN propõe a instituição de um sistema nacional de cobertura de seguro para sismos ou desastres naturais que inclua a criação de um fundo para ajudar a suportar os prejuízos causados por estes fenómenos.

Através de um projeto de lei entregue no parlamento divulgado hoje, a deputada única do PAN propõe “instituir um sistema nacional de cobertura do risco de fenómenos sísmicos e de desastres naturais e criar o fundo sísmico e para desastres naturais”, para “proteger todos os consumidores que, à data de hoje, estão totalmente desprotegidos e que, no caso de um fenómeno sísmico ou desastre natural, terão de suportar elevados prejuízos sozinhos”.

Inês de Sousa Real propõe um regime jurídico que estabeleça “o ressarcimento de prejuízos em frações autónomas ou imóveis destinados a habitação, quando causados exclusivamente por fenómenos sísmicos – ou por fenómenos diretamente associados a estes, como erupções vulcânicas, maremotos, fogo subterrâneo e incêndio deles decorrente — ou por desastres naturais de grandes dimensões, como cheias, tempestades, incêndios ou deslizamentos de terra”.

“Os prejuízos a ressarcir serão limitados aos danos patrimoniais ocorridos em bens imóveis seguros, prevendo-se a cobertura de um montante indemnizatório por imóvel equivalente ao seu custo de reconstrução ou reparação até ao limite do capital seguro do contrato”, acrescenta no projeto que, a ser aprovado, deverá entrar em vigor a partir do próximo ano.

A porta-voz do PAN quer também “a cobertura obrigatória de fenómenos sísmicos e desastres naturais para os imóveis que estejam cobertos por contratos de seguro do ramo incêndio e elementos da natureza ou multirriscos”.

A líder do partido propõe ainda a constituição de um fundo, incluído neste sistema, “com vista à acumulação e capitalização de meios financeiros a mobilizar em caso de ocorrência de um fenómeno sísmico ou de um desastre natural de elevadas proporções, que se baseia na partilha de responsabilidades entre o segurado, as empresas de seguros aderentes ao sistema, o fundo e o Estado (como ressegurador de último recurso)“.

“Os fenómenos sísmicos e os desastres naturais têm um potencial significativo e preocupante não só de causar um número elevado de perdas humanas, mas também de prejuízos materiais em bens imóveis (incluindo habitações), equipamentos sociais e infraestruturas públicas”, adverte o PAN na exposição de motivos do projeto de lei, apontando que Portugal “está particularmente exposto” a estes eventos.

Inês de Sousa Real refere que, “não obstante este cenário, a verdade é que neste momento, de acordo com a APS – Associação Portuguesa de Seguradoras (no original o PAN refere-se a Associação Nacional de Seguradoras)”, “só pouco mais de 15% das habitações compradas com recurso a empréstimos bancários têm proteção de seguro em relação ao risco sísmico”.

A deputada única aponta igualmente que “a cobertura do risco sísmico e associado a desastres naturais constitui uma cobertura adicional, em regime facultativo, que nem sempre está na lista de ofertas das seguradoras e que, quando o está, surge associada a seguros de incêndio e elementos da natureza ou a seguros multirriscos”.

“Sistema similar existe noutros países e tem sido, de resto, recomendado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e defendido, nos últimos anos, pela APS e pela DECO. A concretização de tal sistema está inclusivamente prevista na Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2021, sem que, no entanto, até hoje a sua elaboração tenha sido assegurada pelo Governo”, refere ainda.

O projeto de decreto-lei pode ser visto aqui.

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PHC usa Inteligência Artificial para acelerar recrutamento de novos talentos

Depois de, no ano passado, ter contratado 70 colaboradores, a tecnológica pretende recrutar 32 pessoas em 2023.

Depois de, no ano passado, ter contratado 70 colaboradores, a PHC Software pretende recrutar 32 pessoas em 2023. Mas, desta vez, a campanha de recrutamento da tecnológica está apoiada em ferramentas de Inteligência Artificial.

“Queremos trabalhar com o melhor talento para ajudar milhares de empresas que usam software PHC em todo o mundo. Esta campanha é um sinal claro de que estamos a olhar para o futuro. Pensámos o processo de recrutamento como uma verdadeira campanha de marketing e comunicação, onde queremos mostrar a experiência de trabalho incrível que temos e acreditamos ser a melhor de Portugal”, explica Rute Ablum, chief management officer da PHC Software, em comunicado.

Análise de linguagem do público selecionado através da análise de reviews e publicações online, desenho do outline de scripts de vídeo em função do briefing do cliente e criação de imagens para storyboards; bem como remoção de objetos em vídeos, emulação de som de estúdio, identificação de keywords de campanha, desenho de layout de páginas, e até um imaginar do futuro do trabalho, com imagens criadas por inteligência artificial, baseadas no vídeo de recrutamento, são as técnicas que fazem parte da nova campanha de recrutamento sob o mote “O Futuro da PHC Começa Contigo”.

A campanha de recrutamento, presente em vários canais, desde o LinkedIn ao Instagram, mas também no Spotify e TikTok, posiciona a empresa como um exemplo do futuro do trabalho, onde a cultura e alguns benefícios se destacam, como a oferta de uma sexta-feira por mês, o modelo flexível de trabalho híbrido com momentos de full remote, os contratos sem termo, entre outros.

 

“A utilização de ferramentas com inteligência artificial permitiu fazer numa semana com três pessoas o que normalmente levaria mais de um mês. Conseguimos encontrar padrões, explorar ideias e analisar a informação de outra forma. Quando falamos da utilização de AI em estratégias de comunicação, vemos este tipo de ferramentas como estruturantes de uma nova forma de trabalhar — mais rápida e criativa — e não como nossas substitutas”, explica Nuno da Silva Jorge, managing partner da Aurora – Estratégia e Comunicação, a consultora que desenvolveu a campanha.

Conheça as vagas disponíveis na PHC Software aqui.

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