ONU pede 940 milhões de euros para auxílio a população turca

  • Lusa
  • 16 Fevereiro 2023

"O financiamento – que abrange um período de três meses – ajudará 5,2 milhões de pessoas e permitirá que as organizações de ajuda aumentem rapidamente o apoio vital", explicou Guterres.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lançou esta quinta-feira um apelo humanitário de 1.000 milhões de dólares (940 milhões de euros) para apoiar a população da Turquia a enfrentar as consequências dos devastadores terramotos no país.

O financiamento – que abrange um período de três meses – ajudará 5,2 milhões de pessoas e permitirá que as organizações de ajuda aumentem rapidamente o apoio vital aos esforços de socorro liderados pelo Governo em várias áreas, incluindo segurança alimentar, proteção, educação, água e abrigo”, explicou Guterres.

De acordo com o líder das Nações Unidas, as “necessidades são enormes” e “não há tempo a perder”. Na terça-feira , o secretário-geral da ONU já havia lançado um apelo humanitário de 397 milhões de dólares (369,3 milhões de euros) para ajudar a população síria por três meses, na sequência dos sismos que atingiram a Síria e a Turquia.

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Pintura “Banana Woman” de Paula Rego vendida em leilão por 266 mil euros

  • Lusa
  • 16 Fevereiro 2023

A base de licitação estava entre os 150.000 e os 200.000 euros, mas o quadro "Banana Woman", de 1982, foi vendido em leilão por 266 mil euros.

O quadro “Banana Woman”, da artista portuguesa Paula Rego, foi vendido em leilão na quarta-feira por 266 mil euros, revelou a leiloeira Veritas. Descrita como um acrílico sobre papel, com data de 1982, “Banana Woman”, com 121 por 151 centímetros de dimensão, contava, no leilão de quarta-feira, com uma base de licitação entre os 150.000 euros e os 200.000 euros.

Já “L’Inondation”, de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), que tinha uma base de licitação de 250 mil euros, ficou por vender. Entre outros destaques do leilão de quarta-feira encontrava-se “A Onda”, de Helena Almeida, que foi vendida por 120.910 euros.

“O Percurso do Sol”, de Julião Sarmento, foi vendido por mais de 48 mil euros, de acordo com dados da leiloeira. Um quadro sem título de Nadir Afonso, datado de 1987, ultrapassou os 20 mil euros, enquanto “O Interdito Transfigurado”, de Graça Morais, atingiu os 24 mil euros.

Estas obras faziam parte de um leilão de arte moderna e contemporânea da Veritas – com pintura, desenho, fotografia ou escultura –, que aconteceu na quarta-feira à noite, do qual também fizeram parte obras de, entre outros, Cruzeiro Seixas, João Penalva, Fernando Calhau, Manuel Amado e Noronha da Costa.

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Abate de pinhal desbloqueia construção de área empresarial em Cerveira

  • Lusa
  • 16 Fevereiro 2023

O corte dos pinheiros-bravos, situados nos 25 mil metros quadrados da área empresarial, vai permitir a conclusão da obra de 1,3 milhões de euros.

A construção da área empresarial de Sapardos, em Vila Nova de Cerveira, atualmente parada, vai avançar na próxima semana, após o abate de um pinhal que impedia a conclusão da obra de 1,3 milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, explicou que o corte dos pinheiros-bravos, situados nos 25 mil metros quadrados da Área de Acolhimento Empresarial (AAE) de Sapardos vai ser efetuado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

“O corte não pode ser feito nem pelo município, nem pela empresa que está a fazer a obra. Tem de ser feito através do ICNF (…) A diretora regional do Norte do ICNF, Sandra Sarmento, predispôs-se a resolver o problema ainda esta semana. Na próxima semana poderão efetuar o corte, e poderemos continuar a desenvolver o projeto que, neste momento, está parado”, explicou o autarca socialista daquele concelho do distrito de Viana do Castelo.

Rui Teixeira, que na quarta-feira visitou o local acompanhado pela diretora regional do Norte do ICNF, adiantou que a AAE de Sapardos começou a ser construída em outubro de 2022 e estimou que agora, com a resolução “deste impasse” garantida pela responsável do ICNF, a infraestrutura estará concluída para junho. O autarca destacou a “urgência do corte das árvores” para o “cumprimento dos prazos da candidatura que o município fez para a construção da AAE de Sapardos, que terá 10 lotes.

A obra, num investimento de 1,3 milhões de euros, é financiada pelo Feder em 750 mil euros. “Há empresas que já demonstraram interesse [em instalar-se na AAE], estão apenas a aguardar a hasta pública [dos lotes no terreno] que ainda não podemos fazer. Há interesse de empresas de fora, quer uma empresa de Vila Nova de Cerveira que pretende alargar a sua atividade”, especificou Rui Teixeira.

A formalização do registo de propriedade da Casa Florestal de Cabaninhas, em Covas, para ser transformada em Centro de Observação e Valorização Ambiental e Sociocultural foi outro dos assuntos “desbloqueados” pela responsável do ICNF.

Apesar de o município de Vila Nova de Cerveira “ter aceitado o património devoluto do Estado aquando da transferência de competências, é necessário formalizar o processo junto da tutela, ou optar por um protocolo com o ICNF, que será a via mais célere para se avançar com a criação do Centro de Observação e Valorização Ambiental e Sociocultural”.

“Com o protocolo a celebrar com o ICNF vamos poder agilizar o projeto. O acordo prevê que a posse do edifício seja atribuída ao município durante 25 anos”. Rui Teixeira explicou que a autarquia “pretende investir 300 mil euros para recuperar a casa e implementar um projeto de valorização pedagógica e social de interpretação de toda a realidade histórica do Couço do Monte Furado, da Freguesia de Covas e da Serra D’ Arga.

“Neste momento, a empreitada está contratada e com possibilidade de iniciar a curto prazo, mas carece da resolução do registo de propriedade, para o qual a representante do ICNF ficou de encetar alguns contactos”, explicou. Durante a visita, a diretora regional do Norte do ICNF, Sandra Sarmento, contactou com “os representantes das Unidades de Baldios de Sapardos, Mentrestido, e Covas, conheceu os trabalhos de gestão e valorização florestal já executados, e delineou estratégias de beneficiação futura”.

Entre “as preocupações locais manifestadas pelos representantes das Unidades de Baldios está o resultado do corte fitossanitário provocado pelos escolitídeos, um grupo de diversas espécies de pequenos insetos que atacam as resinosas, em consequência dos fogos que circundaram toda a mancha florestal existente nas unidades de baldio de Covas, Gondar e Mentrestido”.

“Foram planeadas ações futuras para estas áreas, com cerca de 200 hectares, nomeadamente a execução de projetos e submissão de candidaturas para a reflorestação, manutenção das galerias ripícolas, rede viária e rede divisional florestal, ficando salvaguardado o apoio direto ou financiado do ICNF”, adiantou.

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Maioria dos eurodeputados quer que UE ceda caças a Kiev

  • Lusa
  • 16 Fevereiro 2023

A resolução, adotada por ocasião do primeiro ano da guerra, foi aprovada em plenário com 444 votos favoráveis, 26 contra e 37 abstenções.

O Parlamento Europeu exortou esta quinta-feira os Estados-membros da União Europeia a considerarem o envio de aeronaves de combate para a Ucrânia para repelir a invasão da Rússia, assim como a utilização de bens russos congelados na reconstrução do país.

A resolução adotada por ocasião do primeiro ano da guerra, que começou em 24 de fevereiro de 2022, foi aprovada em plenário com 444 votos favoráveis, 26 contra e 37 abstenções, e exorta os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) a prolongar a “assistência militar à Ucrânia durante o tempo que for necessário”.

Os eurodeputados propõem que os países “considerem seriamente a entrega de caças e helicópteros, sistemas de mísseis apropriados e um aumento substancial na entrega de munições a Kiev”.

“A Ucrânia não só tem de conseguir defender-se sozinha, como também tem de recuperar o controlo de todo o seu território reconhecido internacionalmente”, acrescenta o parlamento na resolução.

A poucos dias da apresentação do 10.º pacote de sanções contra a Rússia e depois de desvendadas partes deste ‘bloco’ que pretende atingir a economia russa e de países, como o Irão, que prestam apoio ao Kremlin (Presidência russa) na invasão, o Parlamento Europeu pediu também a adoção de sanções mais pesadas que bloqueiam quaisquer tentativas de Moscovo de as contornar.

Em simultâneo, os eurodeputados querem que os bens russos congelados e apreendidos desde o início da guerra sejam canalizados para a reconstrução da Ucrânia, naquilo que apelidam de um esforço para “compensar as vítimas da guerra”.

A resolução inclui também um ponto dedicado à necessidade de a UE trabalhar para começar as negociações de paz entre Kiev e Moscovo, uma ideia que apesar de não ter sido afastada faz cada vez menos parte do discurso dos principais intervenientes.

Do lado de Moscovo, e segundo fontes ocidentais, é expectável uma grande ofensiva no início da primavera e uma resposta ao envio de tanques Leopard 2 de última geração, reação que já foi sugerida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, no início deste mês.

Já o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, tem insistido na necessidade de armar a Ucrânia o suficiente para aguentar uma nova ofensiva de Moscovo, uma ideia que tem sido partilhada pelo Alto-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, pela presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e pela generalidade dos Estados-membros da NATO, entre outros.

 

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12 temas, 12 personalidades. Nova revista Pessoas chegou

  • Trabalho
  • 16 Fevereiro 2023

Falámos ainda com José Neves, o CEO da Farfetch, sobre os ensinamentos a retirar depois de a pandemia ter colocado as empresas a fazer experiências em tempo real.

Edição 20 da revista PessoasPessoas

Nesta edição da revista Pessoas selecionámos os principais temas e os líderes que podem servir de bússola para navegar 2023, um ano em que a inflação deverá continuar a pressionar os salários e a capacidade das empresas de arranjar soluções para acompanhar e apoiar os seus colaboradores, mas que também ficará marcado pelos novos vistos de trabalho e pela nova lei das quotas para trabalhadores com deficiência. Sobre a lei das quotas, demos voz a profissionais com algum tipo de deficiência para que nos contassem os principais desafios com que se deparam num mercado de trabalho que é ainda pouco diverso e informado sobre o tema.

Para a grande entrevista, falámos com José Neves, o CEO da Farfetch, sobre os ensinamentos a retirar depois de a pandemia ter colocado as empresas a fazer experiências em tempo real. Agora, é tempo de refletir antes mesmo de avançar para novos modelos. Mas, uma coisa é certa: “É possível ter uma cultura e valores fortes em regime híbrido”, assegura o gestor. Falámos também com o CEO do grupo Ageas Portugal, Steven Braekeveldt, que nos assegurou defender uma visão de negócios e gestão de equipas humanizada.

Saímos ainda em reportagem para lhe contar como é que, numa indústria que trabalha para salvar vidas — a farmacêutica –, a Hovione está a atrair talento especializado e, simultaneamente, a apostar na formação interna.

E fomos ainda analisar o impacto da transição energética ao nível do perfil de pessoas exigido e como as empresas estão a dar ferramentas às suas pessoas para que “ninguém fique para trás”.

Poderá ler também as opiniões de Pedro Ramos (APG), Bruno Braz (Ray.BBDM), Luísa Pestana (Vodafone), Inês Ramalho (Sérvulo e Associados), Rui Ferreira (Portugal Ventures), Marlene Rosário (Bosch), Pedro Moura (Landing.Jobs), Charles Huguet (Airbus GBS Portugal), Vera Chaves (Portugália) e Helena Canhão (NOVA Medical School) ao longo das páginas da nova Pessoas.

Leia mais na edição 20 da Pessoas

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Finanças prolongam prazo para comunicar agregado familiar para dia 27 de fevereiro após “constrangimentos informáticos”

"Foram também prorrogados os prazos para outras obrigações declarativas, como a comunicação de frequência de estabelecimento de ensino de dependente com rendimentos", dizem as Finanças.

O prazo para comunicar o agregado familiar ao Fisco, para efeitos de IRS, foi alargado de dia 15 para dia 27 de fevereiro. Finanças justificam decisão com “constrangimentos informáticos pontuais que se verificaram no Portal das Finanças”, bem como com a “criação de condições para que os contribuintes possam comunicar adequadamente aquelas informações”, segundo anunciam em comunicado.

“Foram também prorrogados os prazos para outras obrigações declarativas, como a comunicação de frequência de estabelecimento de ensino de dependente com rendimentos, a afetação de despesas e de imóveis à atividade do sujeito passivo e a comunicação relativa a contratos de arrendamento de longa duração”, indicam as Finanças.

Estão assim em causa as obrigações declarativas que tinham como prazo final o dia 15 de fevereiro, que podem assim ser cumpridas “sem penalidades” até ao dia 27 de fevereiro.

A atualização do agregado familiar pode ser feita através do Portal das Finanças, sendo este o momento para indicar também as situações em que os filhos ultrapassam a idade a partir da qual deixam de ser considerados dependentes para efeitos do IRS. Os dados dizem respeito à situação verificada a 31 de dezembro de 2022.

Apenas têm de atualizar o agregado as pessoas que tenham tido alterações na composição no ano anterior, por exemplo devido a nascimento, divórcio, alteração de acordo parental, óbito de um dos elementos do casal ou mudança de residência permanente. É o contribuinte que tem de informar a Autoridade Tributária destas situações.

Ao completar este passo e validar o agregado familiar, será possível beneficiar do IRS automático, sendo também útil para determinar que as pessoas dispensadas da entrega da declaração do IRS possam ser abrangidas por isenções ou de apoios sociais. Além disso, conta ainda para efeitos de matrícula nas escolas do ensino público.

(Notícia atualizada às 15h15)

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PSD admite chamar ex-ministro Pedro Marques e Lacerda Machado sobre a TAP

  • Lusa
  • 16 Fevereiro 2023

Os sociais-democratas não se opõem a que sejam ouvidos os antigos governantes Pires de Lima e Sérgio Monteiro, como pediram esta quarta-feira os socialistas.

O PSD admitiu hoje chamar ao parlamento os principais responsáveis pela reversão da privatização da TAP durante o Governo PS, e não se opõe a que sejam ouvidos os antigos governantes Pires de Lima e Sérgio Monteiro como pediram os socialistas.

No final da reunião da bancada do PSD, o líder parlamentar Joaquim Miranda Sarmento foi questionado sobre o anúncio feito pelo PS de que iria pedir a audição destes dois ex-governantes de Passos Coelho, na sequência de notícias da semana passada do jornal ECO que indicam que a privatização da companhia aérea em 2015 terá sido ganha por David Neeleman com dinheiro da própria companhia aérea.

“No âmbito da comissão parlamentar de inquérito [sobre a TAP] e nos trabalhos do parlamento, todas as pessoas que os partidos políticos e que têm responsabilidades correntes ou passadas sobre determinados processos devem ser ouvidas, nada temos contra“, disse o líder parlamentar do PSD.

No entanto, Miranda Sarmento considerou “manifestamente exagerada” a expressão utilizada pelo líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, que considerou que se poderá estar perante um dos atos mais graves de gestão pública desde o 25 de Abril.

Se o que vem nas notícias for verdade, naturalmente que estamos perante uma situação bastante grave. Compete à justiça apurar responsabilidades e compete ao parlamento, do ponto de visita político, também apurar as responsabilidades políticas.

Joaquim Miranda Sarmento

Líder do grupo parlamentar do PSD

“Se o que vem nas notícias for verdade, naturalmente que estamos perante uma situação bastante grave. Compete à justiça apurar responsabilidades e compete ao parlamento, do ponto de visita político, também apurar as responsabilidades políticas”, considerou Miranda Sarmento, salientando que até agora “só há notícias sem factos”.

No entanto, o líder parlamentar do PSD defendeu que “convém olhar não só para a privatização, mas para a reversão da privatização em 2016 e chamar também os responsáveis por essa reversão, o ex-ministro [do Planeamento e das Infraestruturas] Pedro Marques e o dr. Diogo Lacerda Machado”.

Questionado se o PSD vai concretizar esse pedido de audições, Miranda Sarmento disse que o partido irá “avaliar o melhor fórum” — se no âmbito do inquérito pedido pelo BE se na comissão parlamentar de Economia — para “chamar todos os responsáveis dos últimos anos pela TAP, incluindo sobre o que foi a reversão da privatização e os seus principais responsáveis no âmbito do Governo do PS”.

“Se o Governo reverteu a privatização em 2016 e aparentemente teve conhecimento destes factos — se são verdadeiros — em 2020, porque é que só atua em 2023? O que é que andou a fazer”, disse.

Para o líder parlamentar do PSD, isso quer dizer que “o Governo em 2016 assumiu os riscos, assumiu o capital, mas não assumiu nem a gestão nem a responsabilidade de fiscalizar o que se passava na empresa”.

E acrescentou que, se os ex-governantes que o PS quer ouvir “entenderem que devem vir” ao parlamento, o PSD espera que também os responsáveis pela reversão da privatização estejam disponíveis e que o PS demonstre idêntica abertura à dos sociais-democratas.

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Internacionalização das PME: Do’s & Dont’s

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  • 16 Fevereiro 2023

"Internacionalização das PME: Do’s & Dont’s" é o tema do webinar organizado pela Yunit, realizado hoje, às 11 horas. O evento decorreu em formato online e pode vê-lo aqui.

Existe uma ligação direta entre a internacionalização e o aumento do desempenho das PME. As atividades internacionais reforçam o crescimento e o emprego, aumentam a competitividade e apoiam a sustentabilidade a longo prazo das empresas.

Com maior ou menor dimensão, esta pode ser uma forma de conseguir outros níveis de crescimento e maior rentabilidade, não só pela via da escala atingida como pelo potencial de, em alguns mercados, conseguir melhores margens.

No entanto, embora a vocação exportadora tenha aumentado em todas as dimensões, com a maior subida a registar-se nas PME, esta estratégia de crescimento ainda não está a ser aproveitada pela grande maioria destas empresas por considerarem que não têm dimensão, recursos ou o apoio necessário.

Com o objetivo de desmistificar esta ideia e esclarecer as PME, a Yunit Consulting organizou um webinar, que decorreu hoje, em formato online. O evento, apresentado por Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, teve como convidados Pedro Magalhães, diretor de Internacionalização da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP); Rui Tavares, Head of Marine Department (Transportes) na VICTORIA Seguros; Hugo Oliveira, Sales Diretor Enterprise Market na SAGE e Douglas Gilman, Owner da GL Sa., e foi moderado por Andreia Jotta, diretora de Marketing e Parcerias na Yunit Consulting.

Como dar os primeiros passos? Será que todas as PME têm capacidade de se internacionalizarem? Quais as lacunas existentes? Quais os desafios e as oportunidades? Quais são os fatores de sucesso? Como fazer o planeamento, a estratégia e a diversificação de mercados? Qual o papel da tecnologia nos processos de internacionalização? Como pode agregar valor aos produtos da empresa? Quais os apoios disponíveis? Estas e outras perguntas foram respondidas pelos convidados durante a mesa redonda, que durou 45 minutos.

O evento, que terminou por volta das 12 horas, foi transmitido em direto pelo ECO. Reveja aqui:

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APS lança ciclo de cursos jurídicos em março

  • ECO Seguros
  • 16 Fevereiro 2023

Serão leccionadas as atualizações de temas como Reclamações, Sistema de Governação, Tecnologias de Informação e Subcontratação a Prestadores de serviços TIC e de Computação em Nuvem.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) realiza, em março, um ciclo de 4 cursos de formação com abordagem a temas jurídicos – que serão lecionados pela Sociedade de Advogados Vieira de Almeida & Associados – para oferecer atualizações no contexto do novo quadro regulatório pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e que, segundo comunicado da APS, “devem suscitar análise, debate e reflexão, atendendo aos seus impactos no setor segurador”.

O ciclo é composto por 4 cursos autónomos, que expõe e analisam as seguintes temáticas:

  • Dia 7: Conduta de mercado e tratamento de reclamações. Com uma carga horária de 3 horas, no horário da manhã, os conteúdos programáticos englobam política de tratamento; gestão de reclamações e provedor, interlocutor perante a ASF; breve abordagem à política de conceção e aprovação de produtos de seguros; conduta de mercado; reporte para feitos de supervisão comportamental e divulgação pública de informação e tratamento de reclamações pela ASF.
  • Dia 14: Sistema de Governação das Empresas de Seguros e de Resseguros. O curso analisa o sistema de governação; requisitos de adequação das pessoas; as funções de controlo; subcontratação; remuneração e participação interna de irregularidades.
  • Dia 22: Segurança e governação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Sistemas de governação das TIC; gestão de risco e segurança da informação; gestão operacional dos serviços e sistemas de TIC; continuidade das atividades e políticas e procedimentos a implementar são os conteúdos programáticos a apreender.
  • Dia 28: Subcontratação a prestadores de serviços TIC e de computação em nuvem. Os conteúdos incluem os requisitos da subcontratação; avaliação de prestadores e diligências pré-contratuais e regulação contratual e auditorias.

São formações digitais, no horário da manhã, com a presença de um formador online. Entre os objetivos dos cursos, constam a apresentação das alterações introduzidas pela nova norma regulamentar; e abordagem a alterações a implementar nas empresas de seguros para dar cumprimento ao novo regime e aprofundar os conhecimentos sobre as regras aplicáveis aos procedimentos de gestão de reclamações à luz do novo quadro regulamentar.

Os cursos destinam-se, em particular, a administrações, colaboradores do setor segurador afetos às áreas jurídicas, de compliance ou que lidem com reclamações de clientes.

Para mais informações, é possível contactar a APS pelo telefone 213 848 100, através do email [email protected], ou consultar o website da associação.

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Portugal foi o sexto maior beneficiário do BEI em percentagem do PIB

O Grupo BEI apoiou 29 projetos e acordos financeiros em Portugal em 2022 com um volume total de cerca de 1,7 mil milhões de euros. Uma quebra de 68% face ao ano recorde de 2021.

O vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Ricardo Mourinho Félix, intervém na apresentação da atividade do Grupo BEI em Portugal no ano de 2022, num hotel em LisboaMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Portugal foi, no ano passado, o sexto país que mais beneficiou do apoio do Banco Europeu de Investimento (BEI) em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). Mas, ao nível do Fundo Europeu de Garantia, criado para atenuar os impactos económicos da pandemia, Portugal sobe mesmo para a terceira posição tendo em conta o nível de garantias concedia. No entanto, os 1,7 mil milhões de euros de apoios concedidos pelo Grupo BEI em Portugal representam uma queda de 68% face ao ano anterior. Para este ano, o banco antecipa manter os mesmos níveis de atividade.

O Grupo BEI apoiou 29 projetos e acordos financeiros em Portugal em 2022 com um volume total de cerca de 1,7 mil milhões de euros, revelou o vice-presidente do BEI esta quinta-feira na apresentação do resultados da instituição, explicando que a quebra face aos 5,3 mil milhões de euros de 2021 (o que correspondia a 2,5% do PIB) já era antecipada, porque os números de 2021 tinham sido um recorde absoluto e que se explicam pela “natureza contracíclica da instituição”, que ajudou muito as empresas num momento de grande escassez de liquidez.

Ainda assim, Portugal foi, em 2022, o sexto Estado-membro que mais beneficiou em termos de percentagem do PIB. Operações como o empréstimo de 300 milhões de euros concedido à REN para reforçar a modernização da rede e a integração de mais energia renovável, de 70 milhões com a Iberdrola ou 98 milhões com a Aquila Capital para parques solares e eólicos em Portugal, ajudam a explicar o valor das operações realizadas o ano passado e que deverão atingir o mesmo valor este ano dado que é expectável um regresso à atividade normal do banco, apesar dos elevados níveis de incerteza que se vivem, tendo em conta a guerra na Ucrânia e os impactos da mesma.

Mourinho Félix sublinhou “a diversificação do investimento” em Portugal feito num “leque diversificado de projetos de promotores públicos e privados […] e com foco forte na ação climática”, como energia sustentável e recursos naturais, sublinhou o responsável português. Em termos de setores o responsável revelou que 38% das verbas foram alocadas a projetos de energia (650 milhões de euros), 470 milhões a PME e empresas de média capitalização (27%) e 22% para cidades e regiões sustentáveis.

O vice presidente do BEI e antigo secretário de Estado sublinhou que Portugal foi o terceiro país que mais beneficiou das garantias do Fundo Europeu de Garantia (2,2 mil milhões) — melhor só França e Espanha –, sendo “talvez o país onde essa implementação é mais elevada”, admitiu. Mas mais importante foi o facto de “com 227 milhões de euros de garantia pública foi possível mobilizar 14 mil milhões em investimentos, sem que Portugal tenha sido chamado a assumir perdas”. “Tem um multiplicador gigantesco”, frisou.

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Operação Marquês: Recurso do Ministério Público chegou à Relação, um ano e dez meses depois

Chegou esta quinta-feira de manhã, ao Tribunal da Relação de Lisboa, o processo da Operação Marquês com o recurso do Ministério Público que contesta a decisão de Ivo Rosa, um ano e 10 meses depois.

O processo da Operação Marquês e o recurso do Ministério Público. que contesta a decisão de abril de 2021 de Ivo Rosa, chegaram esta quinta-feira de manhã ao Tribunal da Relação de Lisboa, avançou a SIC Notícias. Ao todo, foram transportados os caixotes com 186 volumes com mais de 60 mil páginas, sendo não foram ainda levados os apensos.

Na sexta-feira deverá ser feito o sorteio para a distribuição do recurso a um juiz desembargador relator e a um juiz auxiliar. Estes juízes irão analisar os argumentos do procurador Rosário Teixeira, responsável pela investigação do processo.

José Sócrates foi acusado no processo Operação Marquês pelo Ministério Público, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 9 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar José Sócrates de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos. O Ministério Público contestou a decisão de Ivo Rosa e apresentou recurso.

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Programa de mentoria da Portuguese Women in Tech está de volta. Candidaturas abertas

As interessadas em participar devem ser jovens mulheres com background em tecnologia, design e data science, determinadas em desenvolver o seu lado pessoal e profissional e com sentido de compromisso.

O programa de mentoria da Portuguese Women in Tech (PWIT) está de regresso para ajudar aos jovens participantes a desenvolverem-se pessoal e profissionalmente, naquela que é já a sua quarta edição. O objetivo da iniciativa é ligar as jovens que procuram aconselhamento a profissionais inspiradoras que podem partilhar a sua experiência e rede, ensinando-as a fazerem a sua voz ser ouvida e a ter um mindset empreendedor e ativo. Para além disso, as mentoras irão ensinar skills cruciais para as jovens que estiverem a entrar no mercado de trabalho. As candidaturas estão abertas até 27 de fevereiro.

“O programa de mentoria PWIT é uma das iniciativas com maior impacto e sucesso da Portuguese Women in Tech. Edição após edição temos visto a forma como o programa ajuda jovens, a entrar no mercado de trabalho, a tomarem decisões mais informadas e confiantes e a melhorar se preparem para os desafios do mundo do trabalho”, afirma Inês Santos Silva, cofundadora da Portuguese Women in Tech, em comunicado.

As interessadas em participar devem ser jovens mulheres com background em tecnologia, design e data science, determinadas em desenvolver o seu lado pessoal e profissional e com sentido de compromisso para a totalidade do programa.

As candidaturas para o programa de mentoria estão abertas, através do site da Portuguese Women in Tech, até 27 de fevereiro. Após essa data, as jovens serão selecionadas e os eventos de kick-off decorrerão no dia 9 e 10 de março, no Porto e Lisboa, respetivamente.

Para mais detalhes e inscrições como mentees, clique aqui.

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