Sónia Vasconcelos é nova head of people da Celfocus

A profissional terá como missão encontrar estratégias de atração e desenvolvimento de talento que melhor enderecem e contribuam para os objetivos da Celfocus, promovendo o crescimento e a valorização.

A Celfocus, empresa do Grupo Novabase, acaba de nomear Sónia Vasconcelos como a nova head of people. No grupo desde 2007, a profissional terá, agora, como objetivo encontrar estratégias de atração e desenvolvimento de talento, que melhor enderecem e contribuam para os objetivos da Celfocus, promovendo o crescimento e a valorização individual. Coordenará uma equipa de cerca 60 pessoas.

“Os desafios intimamente relacionados com as pessoas são imensos e naturalmente diversos e complexos. As soluções devem sentir-se simples e flexíveis. Devem ser desenhadas a pensar nas pessoas e para as pessoas, enquadradas e ao serviço do propósito das organizações. Este tem sido o meu mote e a minha fonte de energia e inspiração”, afirma Sónia Vasconcelos, em comunicado.

A profissional ingressou no grupo Novabase em 2007 para coordenar a implementação de um sistema de gestão de serviços de IT. Nos anos seguintes, desenvolveu diversos projetos no âmbito da inovação e desenvolvimento organizacional e, em 2014, assumiu a liderança da unidade de Compensation & Benefits na Direção de Recursos Humanos do grupo. Depois de assumir a função de head of people & organization da Novabase, surge agora a promoção a head of people da Celfocus.

Sónia Vasconcelos é licenciada em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, pelo Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

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Grupo WPP junta The Cocktail ao portfólio

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  • 8 Fevereiro 2023

A unidade é definida como "um verdadeiro cocktail de competências, que junta o marketing e a criatividade à consultoria estratégica".

Oito meses depois de ter lançado no mercado nacional a Acceleration, uma consultora de dados e tecnologia que pretende trabalhar com os clientes no processo de transformação no espaço do marketing, a WPP apresentou oficialmente a The Cocktail, que descreve como “um verdadeiro cocktail de competências, que junta o marketing e a criatividade à consultoria estratégica, focando restruturações e operações complexas de marketing, mas também as áreas de commerce, CRM, customer data e customer experience“.

A nova unidade, a operar no mercado desde o último trimestre do último ano, é dirigida por Gonçalo dos Santos Rodrigues, nos últimos quatro anos partner da consultora Winning. “Temos um conjunto de objetivos económicos e de crescimento acelerado para a The Cocktail. Mas, mais importante que os números, vamos fazer boas propostas e bons projetos com clientes sofisticados, que desafiem e motivem as nossas pessoas com o caminho que queremos seguir“, diz citado em comunicado.

O objetivo, diz, é “tornarmo-nos rapidamente líderes nacionais na prestação de serviços de consultoria que se foquem em operações complexas de marketing e sermos bastante competitivos em temas de commerce, CRM, customer data e customer experience”.

A unidade, para além de clientes locais, está a coordenar neste momento um projeto global de restruturação de operações de marketing da UNICEF.

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IGCP não antevê mudanças nos Certificados de Aforro

O ambiente de incerteza em relação à política monetária do BCE retira de cima da mesa a possibilidade de o IGCP promover uma mexida na remuneração dos Certificados de Aforro.

Comissão de Orçamento e Finanças, audição da a IGCP - 08FEV23
Miguel Martín, presidente do IGCP, na Comissão de Orçamento e FinançasHugo Amaral/ECO

A corrida aos Certificados de Aforro em 2022 não foi apenas notada com o aumento de 7,2 mil milhões de euros de emissões em 2022 para um valor recorde de 20 mil milhões de euros.

De acordo com dados avançados esta quarta-feira por Miguel Martín, presidente da Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), durante a sua audição na Comissão de Orçamento e Finanças, “foram abertas mais de 80 mil novas contas Aforro no ano passado”, cerca de quatro vezes mais do que se regista anualmente.

Numa altura em que também a taxa de juro destes produtos de dívida desenhados para o retalho se aproxima do valor máximo permitido por lei, o IGCP não coloca de lado a possibilidade de estudar novas alternativas para financiar a República.

Porém, por considerar que “estamos a trabalhar num cenário incerto em relação à política monetária do BCE”, Miguel Martín não antecipa qualquer mexida na remuneração dos Certificados de Aforro. “A alteração de condições é algo que o IGCP avalia de forma permanente e, quando as condições de mercado são mais certas, reúnem-se melhor as condições para se poder avaliar a oportunidade de se introduzir mudanças.”

Além disso, o presidente do IGCP ressalva “a estabilidade que os Certificados de Aforro oferecem aos aforradores deve pesar sobre qualquer alteração” que possa ser promovida pelo Estado, quer seja ao nível de alterações sobre este produto ou com o lançamento de novos.

Segundo o presidente do IGCP, verificou-se no ano passado um “volume extraordinariamente elevado de subscrições de Certificados de Aforro” que culminou em mais de 34 mil milhões de euros de poupanças das famílias junto do Estado, o equivalente a menos de 20% do volume total aplicado atualmente em depósitos nos bancos.

A subida das taxas de juro no mercado monetário contribuiu para esta corrida dos aforradores aos Certificados de Aforro, que poderia até ser maior se a rede de comercialização destes produtos fosse mais alargada.

Sobre a possibilidade de os Certificados de Aforro e do Tesouro poderem ser comercializados para lá das agências dos Correios (e até em breve através do homebanking do Banco CTT), o presidente do IGCP refere que isso não acontece porque os bancos não têm interesse.

“A banca não está interessada em comercializar os Certificados de Aforro porque considera que canibaliza os seus depósitos”, justifica Miguel Martin, sublinhando que esta é uma situação que “não acontece em outros países da Zona Euro.”

Para o Estado, o alargamento da rede de comercialização dos produtos de poupança do Estado seria um elemento muito positivo, pois traria mais concorrência ao mercado potenciando assim uma redução da despesa com a emissão destes produtos que, segundo o presidente do IGCP se repercute num custo entre 0,585% e 0,26%, consoante o montante de subscrição.

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Alojamentos sobrelotados cresceram 17,11% na última década

  • Mariana Marques Tiago
  • 8 Fevereiro 2023

Os Censos 2021 revelam um aumento dos arrendamentos de alojamentos. No que toca à aquisição de habitação, cerca de 30% dos proprietários têm encargos financeiros com um valor médio de 360,5 euros.

Em dez anos o número de alojamentos superlotados cresceu 17,11% e houve um aumento dos arrendamentos. No que toca à aquisição de habitação, apenas cerca de 30% dos proprietários têm encargos financeiros.

Face a 2011, o número de alojamentos superlotados cresceu 17,11% em 2021. Os dados foram avançados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em parceria com o Observatório da Habitação, do Arrendamento e da Reabilitação Urbana (OHARU) e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) a propósito dos dados sobre a habitação dos Censos 2021.

Segundo os dados, de 4.142.581 alojamentos familiares clássicos, 23,7% estão adequados, sendo a maior fatia correspondente aos alojamentos sublotados (ou seja com divisões em excesso). Isto explica-se, em parte, pela diminuição da dimensão média dos agregados, não sendo tão necessária a existência de tantas divisões, clarifica Maria da Graça Igreja, do OHARU.

No entanto, o destaque vai para o aumento do número de alojamentos sobrelotados, que “cresceram significativamente”, completa António Vilhena, investigador do LNEC. Quanto ao possível agravamento deste número, na sequência do aumento da imigração após a criação do novo visto para procurar emprego em Portugal (em vigor desde o fim de outubro de 2022), e que teve um ponto mais visível no incêndio desta segunda-feira na Mouraria (que resultou na morte de duas pessoas que partilhavam casa com outras 16), os responsáveis escusaram-se a comentar.

Segundo o Índice de Lotação dos alojamentos sobrelotados – que relaciona o número de divisões do alojamento com o número de residentes – em 2021 existiam 35 municípios com este índice entre os 16% e os 30% (e uma média nacional de 12,7%). Os municípios com maiores proporções de sobrelotação encontram-se na Região Autónoma da Madeira, Região Autónoma dos Açores e Algarve. Em causa estavam, especificamente, Câmara de Lobos (30,1%), Ribeira Grande (25,8%) e Albufeira (25,3%). No Alentejo destacava-se Odemira (com 20,5% de alojamentos sobrelotados) e na Área Metropolitana de Lisboa (AML), a Amadora (com 19,7%).

Mais de 60% dos donos de habitações não têm encargos financeiros

Registou-se ainda um aumento dos arrendamentos na última década. Segundo os dados, em 2011, 19,91% do parque habitacional estava em regime de arrendamento ou subarrendamento. Dez anos depois, esse valor aumentou para 22,28%. Já no que toca à percentagem de alojamentos ocupados pelos proprietários, em 2011 este valor era de 73%, número que diminuiu para 70% em 2021.

Relativamente a encargos financeiros resultantes da aquisição de habitação, dos mais de 2 milhões de alojamentos de residência habitual ocupados pelos proprietários, 61,6% não tinha qualquer encargo. “Mais de 60% dos proprietários não têm encargos com a habitação, ou seja, não têm empréstimos, é disso que falamos. Mas isto não significa que os outros 30% não estejam sobre grande pressão atualmente”, alerta Maria da Graça Igreja.

É na Área Metropolitana de Lisboa que mais proprietários têm encargos financeiros: 47,8%. Segue-se a Área Metropolitana do Porto (com 44,1%). A região onde a proporção de proprietários com encargos é menor é o Alto Tâmega (16,9%).

O valor médios dos encargos com a aquisição de habitação era de 360,5 euros. Na AML registou-se o valor médio por mês mais elevado: 397 euros. Excetuando a Região Autónoma da Madeira (394,3 euros) e o Algarve (374,3 euros), todas as outras regiões apresentavam valores médios de encargos mensais abaixo da média do país. No que toca aos encargos financeiros associados aos alojamentos arrendados, o valor médio de renda mensal era de 334 euros.

Ainda relativamente aos alojamentos arrendados, 6,9% conta com apoio ao arrendamento (o que se traduz em 63.217 alojamentos). A maior percentagem é associada a renda social ou apoiada (4,3% destes alojamentos), seguindo-se o subsídio de renda da administração central (1,4% dos casos) e o subsídio de renda do município ou região autónoma (1,2%). É neste tópico que Maria da Graça Igreja faz questão de destacar programas como o Porta 65, que nos últimos quatro anos ajudou 42 mil jovens a arrendar casa.

Há mais edifícios a precisar de reparações

Tendo em conta que “apenas 3% do parque habitacional do país é da última década”, alerta António Vilhena, é de destacar que mais de metade dos edifícios do país não necessita de qualquer intervenção (64,2%). No entanto, dos 35,8% edifícios que precisam de ser reparados, 4,6% precisam de intervenções profundas (163.101 edifícios), número que aumentou nos últimos dez anos. Segundo a análise do investigador do LNEC, o “número de edifícios com necessidade de reparação aumentou, o que demonstra uma falta de manutenção e intervenção da indústria de construção”, alertando ainda para a existência de uma maior probabilidade de ferimentos.

Relativamente à questão da acessibilidade, é de destacar que em 2021 apenas 34% dos alojamentos eram acessíveis. Nos alojamentos construídos nos últimos dez anos, 68,2% foram feitos de forma a garantir acessibilidade a cadeiras de rodas.

(Notícia atualizada às 15h)

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Custos de construção de casas novas aumentam 11,9% em 2022

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2023

Os materiais e a mão-de-obra apresentaram aumentos médios de 15,9% e 6,3%, contra 6,2% e 5,1% em 2021, respetivamente

Os custos de construção de habitação nova registaram um aumento médio de 11,9% em 2022, contra uma subida média de 5,7% no ano anterior, anunciou nesta segunda-feira o INE.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os materiais e a mão-de-obra apresentaram aumentos médios de 15,9% e 6,3%, contra 6,2% e 5,1% em 2021, respetivamente.

Os custos de construção de habitação nova, por seu turno, aumentaram 11,5% em dezembro, face ao mesmo mês de 2021, com os preços dos materiais e o custo da mão-de-obra a subirem 15,3% e 6,1%, divulgou hoje o INE.

Além disso, refere que, “em dezembro de 2022, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 11,5% em termos homólogos, mais 0,1 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior”.

No mês em análise, o INE refere os preços dos materiais aumentaram 15,3%, acelerando 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, e o custo da mão-de-obra aumentou 6,1% (6,5% em novembro).

O custo dos materiais contribuiu com 9,0 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN, o que compara com 8,7 pontos percentuais em novembro, enquanto a componente mão-de-obra aumentou a sua contribuição para 2,5 pontos percentuais (2,7 pontos percentuais no mês anterior).

Entre os materiais que mais contribuíram para esta evolução, o INE destaca os produtos cerâmicos, com crescimentos homólogos dos preços de cerca de 60%.

É referido também que o cimento, o betão pronto, as madeiras e derivados de madeira, os mármores e produtos de mármore e o consumo de produtos energéticos apresentaram crescimentos homólogos superiores a 20%.

Em termos mensais, o ICCHN registou uma queda de 1,3% em dezembro, com o custo dos materiais a cair 0,4% e o custo da mão-de-obra a subir 2,6%.

As componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com -0,2 pontos percentuais (p.p.) e -1,1 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN, contra -0,5 p.p. e 1,1 p.p. em novembro, pela mesma ordem.

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Universidade de Coimbra testa tecnologia para tornar a indústria de extração de óleo mais ecológica

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2023

Investigadores da Universidade de Coimbra testam processo avançado de oxidação que pode tornar indústria de extração de óleo "mais ecológica e amiga do ambiente".

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) testou um processo avançado de oxidação que pode tornar a indústria de extração de óleo “mais ecológica e amiga do ambiente“.

O processo foi testado por investigadores Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), no âmbito do estudo “Sludge-free Fenton integrated methodology for agro-industrial wastewaters treatment”, referiu esta quarta-feira a UC, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

De acordo com os cientistas, a intenção era tratar o efluente da indústria de extração de óleo, designadamente da matéria-prima, resíduo sólido húmido, que provém dos lagares de azeite.

“Estudámos várias metodologias, das quais os processos avançados de oxidação, e chegámos à conclusão de que o processo de Fenton é efetivamente um processo muito viável”, afirmou a investigadora do DEQ e autora principal do estudo, Eva Domingues.

O investigador e docente do DEQ, Rui Martins, esclareceu, citado na mesma nota, que “o processo de Fenton é baseado no poder oxidante do peróxido de hidrogénio catalisado por iões ferro“.

“Esta metodologia tem um elevado interesse industrial, uma vez que opera em condições ambiente de pressão e de temperatura e mostra elevada eficiência de remoção de matéria orgânica, geralmente associada a um aumento significativo da biodegradabilidade do efluente”, acrescentou.

Por este motivo, este processo pode ser encarado como um “possível pré-tratamento do efluente“, possibilitando a posterior “aplicação de um sistema convencional de lamas ativadas”.

No entanto, esta metodologia possui uma desvantagem associada à quantidade de ferro necessária para garantir a sua eficiência, que geralmente está acima do limite legal para este metal imposto para a descarga de efluentes nos cursos hídricos ou nas estações de tratamento municipais.

Os cientistas também estudaram outras tecnologias, de modo a evitar a formação de lamas de ferro ou de retirar este metal da corrente após o tratamento, para posterior processo biológico.

“Estamos muito focados na remoção do ferro utilizando a Corbicula flumínea, uma amêijoa asiática invasora que possui elevada capacidade de reter o ferro”, explicaram os investigadores, acrescentando que “foi possível concluir com este trabalho que estas amêijoas podem ser utilizadas no tratamento de efluentes dando a esta espécie invasora uma utilidade ambiental”.

Segundo os investigadores, este estudo está inserido no projeto Serena e deu origem a uma unidade piloto instalada numa fábrica de extração de óleo, que forneceu o efluente para o desenvolvimento deste estudo e onde os investigadores irão otimizar as condições de operação à escala piloto.

O propósito deste projeto passou pelo desenvolvimento de uma tecnologia eficiente proveniente da integração de processos avançados de oxidação para o tratamento de águas residuais da indústria do óleo, capaz de responder aos requisitos ambientais atuais e futuros, com vista à reutilização da água tratada na própria indústria.

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Fundação Repsol procura projetos inovadores para reduzir pegada de carbono

Desde a sua criação, o Fundo de Empreendedores já permitiu acelerar mais de 70 startups, com uma taxa de sobrevivência de 80%, desenvolver mais de 850 protótipos e registar cerca de 230 patentes.

A Fundação Repsol acaba de lançar a 12.ª convocatória para o seu Fundo de Empreendedores, através do qual procura startups tecnológicas que desenvolvam soluções inovadoras nos domínios da transição energética e redução da pegada de carbono, das tecnologias de baixas emissões, da economia circular e da digitalização da indústria energética. As candidaturas estão abertas até 10 de março.

“O Fundo de Empreendedores apoia, todos os anos, entre cinco a sete empresas na fase pré-comercial, dando-lhes o impulso que necessitam para se converterem num projeto real no mercado, o mais rápido possível. Todas elas têm em comum o facto de estarem a desenvolver projetos inovadores que contribuem para uma transição energética mais sustentável”, lê-se em comunicado.

Os projetos selecionados receberão um apoio financeiro de até 100 mil euros durante um ano, e aconselhamento de uma equipa de mentores especializados que os acompanharão durante a fase de aceleração. Este grupo de mentores agrega uma variedade de especialistas, desde profissionais da Repsol Technology Lab e das diferentes áreas de negócio da empresa, que farão um acompanhamento técnico e empresarial, até antigos executivos da Repsol, com uma vasta experiência no desenvolvimento de negócios.

Nas suas onze edições, a Fundação Repsol doou mais de 10 milhões de euros às empresas incubadas, que conseguiram angariar no seu conjunto mais de 400 milhões de euros de financiamento público e privado, e criaram quase 500 novos empregos, 25 dos quais em Portugal, em setores como os das tecnologias de baixas emissões, biotecnologia, mobilidade avançada, nanotecnologia, economia circular ou digitalização.

Desde a sua criação, o Fundo já permitiu acelerar mais de 70 startups, com uma taxa de sobrevivência de 80% entre as empresas incubadas, desenvolver mais de 850 protótipos e registar cerca de 230 patentes. Em Portugal, já participaram e submeteram candidaturas 117 startups, sendo que, até ao momento, quatro empresas nacionais receberam investimento do Fundo de Empreendedores para desenvolverem os seus projetos.

O processo de aceleração tem a duração de um ano e começa em outubro de 2023. Durante este período, não é necessário que as startups alterem a sua localização atual. Os empreendedores que queiram participar podem apresentar os seus projetos até 10 de março de 2023, através do formulário disponível no site da Fundação Repsol, em www.fundacionrepsol.com.

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Costa vai a Belém dar contas sobre a execução do PRR

"Admito que haja, muitas vezes, da parte de quem está encarregue de acompanhar" os fundos "a sensação de que os recursos não são suficientes e que não tem capacidade de reposta", disse Marcelo.

António Costa vai a Belém, na próxima semana, à semelhança do que aconteceu há dois anos, para fazer um ponto de situação da evolução da execução dos fundos europeus, anunciou o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa voltou a sublinhar a importância de avançar com a execução e sobre a polémica em torno da demissão da presidente da ANI, o Chefe de Estado sublinhou que a máquina dos fundos agora “é mais exigente e complexa do que era com os fundos anteriores”.

Há dois anos veio apresentar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com os vários membros do Governo da altura responsáveis pelos fundos e agora virá cá para mostrar o ponto de situação”, disse aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma iniciativa no Palácio de Belém. “Depois pretendo ir visitar as obras concluídas ou em conclusão com o primeiro-ministro para ver a aposta na execução do PRR”, acrescentou o Chefe de Estado, uma visita que será feita no final deste mês ou meados de março.

O que se espera é que se acelera a execução dos fundos europeus“, disse Marcelo. “Os fundos estão contratualizados, a parte burocrática em muitos casos está aprovada. O que está a ser mais lento é o processo de tramitação dos concursos, porque os intervenientes podem recorrer a tribunal, impugnar, e adjudicação, ou seja a decisão, e depois a execução. A execução está a avançar em muitos aspetos”, sublinhou.

“O primeiro-ministro tem ido visitar várias obras”, reconheceu o Presidente numa referência à iniciativa PRR em Movimento, onde Antonio Costa tenta mostrar que a bazuca já saiu do papel e está no terreno. “Mas, o que está a ser feito ainda é pouco por causa desta tramitação administrativa deste período que vai entre haver condições para avançar, mas a execução ainda não arrancou, ou arrancou e está a demorar”, disse ainda.

Os últimos dados revelam que, até ao início de fevereiro, tinham sido submetidas 148.725 candidaturas ao PRR e que as aprovações já ascendem a 70% do total, ou seja, 11.596 milhões de euros. No entanto, ainda só foram pagos 1.467 milhões de euros (9% do total). Os maiores montantes, as entidades públicas (470 milhões de euros), as empresas públicas (289 milhões de euros) e as escolas (216 milhões de euros).

Este ano de 2023 é de acelerar a execução”, apelou Marcelo, recordando que “o primeiro-ministro já disse que tomou uma decisão muito inportante de não esperar pela decisão da comissão Europeia do próximo ano sobre a prorrogação de prazo e, desde já, avançar com o que se puder avançar. Se isso significar custar mais do que custaria se se avançasse para o ano, uma vez que os custos de produção estão muito elevados ainda, o Governo está na disponibilidade de recorrer aos empréstimos europeus a que tem direito”.

Além dos 2,7 mil milhões de euros que Portugal vai receber em empréstimos, as autoridades nacionais deixaram pré-reservados em Bruxelas 2,3 mil milhões de euros para utilizar sob a forma de empréstimos, “em função do nível da procura gerada no PRR em medidas de apoio às empresas, designadamente no domínio da Capitalização e Inovação Empresarial e em função da dinâmica das finanças públicas”. A decisão de recorrer ou não a esta tranche deveria ter sido tomada no segundo semestre de 2022, mas até ao momento não há novidades. Recorde-se que Portugal vai receber um reforço da bazuca decorrente dos 1,6 mil milhões, que resultam de uma parte da distribuição das subvenções do PRR dependerem da variação do PIB em 2020 e 2021, e do RePowerEU que dará mais 700 milhões de euros a Portugal.

Questionado sobre a polémica em torno de Joana Mendonça, que apresentou a demissão do cargo de presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), alegando, numa carta que o ECO avançou em primeira mão, que não se sentiu apoiada e que aquela agência estaria a ser secundarizada no que diz respeito ao seu envolvimento no PRR e no Portugal 2030, Marcelo Rebelo de Sousa disse admitir que “haja, muitas vezes, da parte de quem está encarregue de acompanhar este processo a sensação de que os recursos não são suficientes e que não tem capacidade de reposta“.

A máquina que tem de ser montada para dar resposta ao PRR é muito mais sofisticada do que a máquina montada para os fundos anteriores, porque o tempo é curto e tem de ser aproveitado”, explicou. “Não é impossível, mas é mais exigente e complexa do que era com os fundos anteriores“, acrescentou.

“As agências têm de ter capacidade de resposta muito rápida” e para isso se “contratou gente, recorreu a novos recurso humanos, mas é evidente que é uma sobrecarga de trabalho brutal”, reconheceu o Chefe de Estado, que acrescentou a existência de um segundo problema ao nível do controlo. “O Tribunal de contas ainda cobre uma parte pequena da execução porque acompanha progressivamente à medida que ela vai sendo feita”, disse. Para quem tem de apreciar as candidaturas e desbloquear o avanço para a execução e para quem tem de controlar é uma exigência que porventura nunca se viu nesta escala a nível europeu”, concluiu.

(Notícia atualizada com mais informação)

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CP cancela 6% dos comboios até às 8 horas

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2023

Supressões afetaram ligações de longo curso, serviço regional e comboios suburbanos do Porto.

A CP – Comboios de Portugal suprimiu 16 das 252 ligações programadas entre as 00:00 e as 08:00 desta quarta-feira, primeiro dia de greve dos trabalhadores da empresa, disse à Lusa fonte oficial da transportadora ferroviária.

De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa cerca das 08:30, circularam 236 comboios. Estavam programados 252 comboios e foram suprimidos 16. Ou seja, foram canceladas pouco mais de 6% das ligações previstas.

Dos 16 comboios suprimidos, dois eram de longo curso (realizaram-se 10), sete regionais (realizados 65), sete urbanos do Porto (realizaram-se 46). Em Lisboa circularam 115 comboios urbanos.

A CP informou no início da semana que o Tribunal Arbitral não decretou serviços mínimos para a greve de trabalhadores que começa hoje e alargou as previsões de “fortes perturbações” na circulação até 21 de fevereiro.

Assim, a empresa prevê “fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional”, no período entre as 00:00 de hoje e as 24:00 do dia 21.

Na sexta-feira passada, a CP já tinha alertado para “fortes perturbações na circulação, em todos os serviços por motivo de greves, “convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI)”.

O anúncio da greve dos trabalhadores da CP e da IP, devido à falta de resposta às propostas de valorização salarial, foi feito em 25 de janeiro pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Em causa está a falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial.

Para os sindicatos, as propostas entregues “ficam muito aquém” dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.

Também a Fertagus, que liga Lisboa e Setúbal, deu conta de possíveis “perturbações” na quinta-feira por causa da greve Infraestruturas de Portugal (IP).

Numa nota publicada no seu ‘site’, a Fertagus – que explora esta linha ferroviária, com passagem pela Ponte 25 de Abril, mediante o pagamento de uma taxa de utilização à IP – refere que os condicionamentos na circulação dos comboios vão registar-se entre as 00:00 e as 24:00 de quinta-feira.

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Ministério da Justiça disponibiliza canal para denúncias de corrupção

Ao abrigo do Regime Geral de Prevenção da Corrupção, a Direção-Geral da Administração da Justiça já disponibilizou um canal específico para as denúncias de atos de corrupção e fraude.

O Ministério da Justiça, através da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), já disponibilizou um canal específico para as denúncias de atos de corrupção e fraude. Esta medida surge no âmbito do combate à corrupção levado pelo Governo.

“Encoraja-se os funcionários e demais cidadãos a comunicar suspeitas razoáveis, reais ou potenciais, situações irregulares ou infrações ocorridas ou passíveis de ocorrer, garantindo-se o anonimato do denunciante, caso não se queira identificar“, lê-se no site da DGAJ.

Esta medida surge ao abrigo do Regime Geral de Prevenção da Corrupção (Decreto-Lei n.º 109-E/2021, de 9 de dezembro) e no sentido de reforçar os princípios da transparência e da ética.

A denúncia pode ser feita num formulário que já está disponível no site da DGAJ. Sendo que pode optar pelo formulário disponibilizado pela Procuradoria-Geral da República.

Em novembro de 2021, a Assembleia da República aprovou a proposta de lei sobre proteção dos denunciantes, depois de o diploma já ter sido viabilizado na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Segundo o documento, “beneficia da proteção conferida pela presente lei o denunciante que, de boa-fé, e tendo fundamento sério para crer que as informações são, no momento da denúncia ou da divulgação pública, verdadeiras, denuncie ou divulgue publicamente uma infração nos termos estabelecidos”.

O texto estabeleceu ainda a criação e o funcionamento de canais de denúncia institucionais e a proibição de qualquer forma de retaliação acompanhada da consagração de medidas de proteção e de apoio aos denunciantes.

Com esta aprovação, o Estado deu o passo decisivo para a transposição da diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu adotada em 23 de outubro de 2019 e em vigor desde 16 de dezembro de 2019.

 

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Taxa de desemprego caiu para 6% em 2022, mas subiu para 6,5% no 4.º trimestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 8 Fevereiro 2023

Nos últimos três meses do ano, a taxa de desemprego subiu para 6,5%, devido a um aumento de 12,1% da população desempregada em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desemprego em Portugal fixou-se em 6% em 2022, menos 0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas o desemprego agravou-se nos últimos três meses do ano. Este indicador aumentou 0,7 p.p., para 6,5%, no quarto trimestre de 2022, em relação aos 5,8% do terceiro trimestre.

No ano passado, o número de desempregados em Portugal diminuiu, em média, 7,3% (24,9 mil), para 313,9 mil pessoas, face a 2021, registando o valor mais baixo desde 2011. Entre os jovens (16 aos 24 anos), a taxa de desemprego fixou-se em 19%, menos 4,4 p.p. do que em 2021.

Taxa de variação anual da população desempregada

Fonte: INE

A contribuir para a variação anual da população desempregada estiveram, sobretudo, os decréscimos nos homens (-10,6%); nas pessoas dos 16 aos 24 anos (-16%); nas pessoas com ensino superior (-14,4%) ou ensino secundário ou pós-secundário (-10,2%); à procura de novo emprego (-8,6%); e desempregadas há menos de 12 meses (-10,3%).

O INE destaca também que, em 2022, a proporção de desempregados de longa duração teve um crescimento homólogo de 1,8 p.p., para 45,2%, sendo que mais de três quintos destes (63,7%) se encontravam nesta situação há dois ou mais anos.

Quanto à subutilização do trabalho — indicador que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e ainda os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego –, a taxa foi de 11,4%, menos 1,1 p.p. face a 2021.

Por outro lado, o gabinete estatístico estima a média anual da população empregada em 2022 em 4,908 milhões de pessoas, o que representa uma subida de 2,0% (96,4 mil pessoas) comparativamente a 2021 e o valor mais elevado desde 2011. A taxa de emprego situou-se, assim, em 56,5% e aumentou 1,2 p.p. em relação a 2021.

Para esta variação anual da população empregada contribuíram, sobretudo, os acréscimos do emprego registados entre as mulheres (2,3%); as pessoas dos 55 aos 64 anos (4,6%); pessoas com ensino secundário e pós secundário (4,7%); os empregados no setor dos serviços (1,9%); trabalhadores por conta de outrem (2,4%); e os empregados a tempo completo (2,1%).

A população ativa foi, em média, de 5,222 milhões de pessoas, tendo aumentado 1,4% em relação a 2021 (71,5 mil). A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 60,1%, num aumento 0,9 p.p..

Já a população inativa total ao longo do ano passado foi estimada em mais de 5 milhões de pessoas, uma diminuição de 1,7% (86,9 mil) em relação a 2021 e que corresponde à média anual mais baixa desde 2011. A taxa de inatividade foi de 40,7%, menos 0,8 p.p..

Olhando apenas para os dados do último trimestre de 2022, o total da população desempregada foi de 342,7 mil pessoas, tendo subido quer na comparação com o trimestre anterior (12,1%, mais 36,9 mil pessoas), quer na comparação com o trimestre homólogo (3,7%, mais 12,1 mil pessoas), aponta o gabinete nacional de estatística.

Neste caso, contribuíram, principalmente, os aumentos nos seguintes grupos populacionais: mulheres (15,1 mil; 9,0%); pessoas dos 35 aos 44 anos (9,3 mil; 16,9%); que completaram, no máximo, o 3.o ciclo do ensino básico (22,2 mil; 18,9%); à procura de novo emprego (18,9 mil; 6,8%); e desempregados há menos de 12 meses (26,8 mil; 15,6%).

Do total de desempregados no período entre outubro e dezembro, 42% eram de longa duração, valor inferior em 0,1 p.p. ao do terceiro trimestre e em 6,0 p.p. ao do trimestre homólogo. Esta diminuição deve-se aos decréscimos registados entre os homens, na faixa etária dos 25 aos 34 anos e entre aqueles com ensino secundário ou pós-secundário.

“O peso do desemprego de muito longa duração (24 ou mais meses) no desemprego de longa duração (65,1%) diminuiu 2,0 p.p. em relação ao trimestre anterior e aumentou 7,9 p.p. relativamente ao mesmo trimestre de 2021”, refere o INE.

Com a taxa de desemprego a situar-se nos 6,5% no quarto trimestre, tal representa um acréscimo de 0,7 p.p. face ao trimestre anterior e a um acréscimo de 0,2 p.p. relativamente ao trimestre homólogo de 2021. Entre os jovens dos 16 aos 24 anos, o INE estima este indicador em 19,9%, valor superior em 1,1 p.p. ao dos três meses anteriores, mas inferior em 3,5 p.p. ao do período homólogo.

No que toca à população empregada, os números chegaram a 4,902 milhões de pessoas no último trimestre do ano passado, o que equivale a um recuo de 0,5% (-26,2 mil pessoas) face ao trimestre anterior e a um aumento de 0,5% (23,9 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2021. Da mesma maneira, a taxa de emprego neste período foi de 56,4%, menos 0,3 p.p. comparativamente ao terceiro trimestre de 2022 e mais 0,4 p.p. face ao último trimestre de 2021.

Evolução da população empregada e da taxa de emprego

Fonte: INE

A maior contribuição para a variação homóloga da população empregada advém, principalmente, dos acréscimos registados nas mulheres (0,8%); pessoas dos 16 aos 24 anos (16,2%); com ensino secundário ou pós-secundário (3,9%); empregados no setor da indústria, construção, energia e água (4,7%), nomeadamente nas atividades das indústrias transformadoras (5,5%); trabalhadores por conta de outrem (1,8%), com contrato com termo (6,5%); e a tempo completo (0,8%).

Na população ativa, estimada em 5,245 milhões de pessoas, verificou-se um aumento de 0,2% em relação ao terceiro trimestre (10,7 mil pessoas) e de 0,7% relativamente ao período homólogo de 2021 (36,0 mil pessoas). Estes números refletiram-se na taxa de atividade da população em idade ativa relativa ao quarto trimestre, que se fixou em 60,3%, mais 0,1 p.p. em relação ao trimestre precedente e 0,5 p.p. por comparação com o quarto trimestre de 2021.

A população inativa, estimada em 5,026 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2022, diminuiu relativamente ao trimestre anterior (-0,1%, ou menos 5,4 mil pessoas) e ao homólogo (-1,1%, ou menos 57,1 mil pessoas). A taxa de inatividade situou-se em 40,5%, menos 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior e menos 0,4 p.p. face ao quarto trimestre de 2021.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h26)

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Promova Talks #8 com Tânia Lucas, da Sonae

  • Trabalho + CIP
  • 8 Fevereiro 2023

No oitavo episódio da 2ª temporada do podcast Promova Talks, ouvimos o testemunho de Tânia Lucas, Head of Private Label na Sonae.

O oitavo episódio da temporada II do “Promova Talks”, tem como convidada Tânia Lucas, Head of Private Label na Sonae. Este podcast é o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal -, e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

A responsável garante que o tema da igualdade de género é prioritário e que todos têm a ganhar com uma sociedade mais equitativa, desde logo pela importância que a presença de mulheres em cargos de liderança traz para a economia do país.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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