BCE convoca nova reunião extraordinária para debater turbulência na banca

  • Lusa
  • 17 Março 2023

O Banco Central Europeu (BCE) convocou para esta sexta-feira uma reunião extraordinária do conselho de supervisão para debater a turbulência no setor bancário.

O Banco Central Europeu (BCE) convocou para esta sexta-feira uma reunião extraordinária do conselho de supervisão para debater a turbulência no setor bancário, foi anunciado.

“O conselho está reunido para trocar pontos de vista e informar os membros sobre os recentes desenvolvimentos no setor bancário”, afirmou um porta-voz citado pela imprensa alemã.

Já no início da semana tinha havido uma reunião extraordinária devido à turbulência no setor bancário que agita as memórias de 2008 quando os problemas nos EUA levaram a uma crise financeira global.

Agora nos EUA, o banco regional First Republic entrou numa situação difícil porque os clientes levantaram uma grande parte dos seus depósitos, o que criou preocupação após o colapso do Sillicon Valley Bank em 10 de março e do Signature Bank em 12 de março.

Na Europa, o banco suíço Credit Suisse tem estado em dificuldades e recebeu uma injeção de capital de 50.000 milhões de francos suíços do Banco Central Suíço para ultrapassar dificuldades de liquidez. O Credit Suisse é um dos 50 bancos considerados “sistemicamente importantes” para o sistema financeiro internacional e está a cair quase 12% esta sexta-feira.

Há receios de contágio e de uma crise de confiança que pode levar a levantamentos de depósitos, o que poderá arrastar outros bancos.

Nos mercados bolsistas europeus, as ações dos bancos têm vindo a negociar em níveis mais baixos desde o início da turbulência.

Apesar da situação crítica, o BCE manteve na quinta-feira o seu curso de subida das taxas de juro e aumentou-as em meio ponto percentual.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, reconheceu que alguns membros do conselho de governadores tinham votado contra a decisão e teriam preferido esperar que a situação no setor bancário se desenvolvesse.

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Gestão florestal e mercados de carbono

  • ECO
  • 17 Março 2023

Portugal propõe-se ser um país pioneiro no processo de regulação do mercado de carbono.

O 1º Congresso SÉRVULO ESG, dedicado à gestão florestal e mercados de carbono decorreu em modo presencial na Pousada de Lisboa e foi uma iniciativa promovida pela equipa ESG da SÉRVULO, tendo contado com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

No primeiro painel do congresso foi feita a exposição do desenho proposto para o mercado voluntário de carbono português por Nuno Lacasta, Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, que garantiu a análise de todos os contributos que foram enviados por empresas interessadas, bem como a promoção da discussão técnica para a preparação do diploma e o contacto com um conjunto de players nacionais e internacionais relevantes. Foi também apresentada a proposta da Comissão Europeia sobre as certificações das remoções de carbono e a visão dos proprietários florestais por Ana Rocha, Diretora da EuropeanLandowners’ Organization, adiantando que a Comissão Europeia se quer focar em projetos-piloto em diversas áreas, assentes em quatro critérios fundamentais: transparência, permanência, sustentabilidade e serviços de ecossistema.

O evento contou ainda com duas mesas redondas, sendo a primeira dedicada ao tema dos desafios e dificuldades da implementação da proposta de governo para o mercado voluntário de carbono português, composta por Ana Paula Rodrigues, Diretora do Departamento de Alterações Climáticas da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Miguel Banza, Presidente do Conselho Diretivo do INCF, Carolina Silva, Policy Officer da Zero, Francisco Purroy Balda, Diretor Ibérico da LandLife Company e Ana Gonçalves, Partner da S 317 Consulting. Esta mesa redonda teve a moderação de Ana Luísa Guimarães, Sócia da SÉRVULO. A segunda mesa redonda, dedicada aos meios de financiamento disponíveis para o mercado de carbono, contou com a participação de João Fonseca Santos, Assessor do Vice-Presidente do Banco Europeu do Investimento, Cristina Pires, Gabinete de Gestão do Fundo Ambiental, João André Dias Mestre, Diretor de Sustentabilidade do Grupo Fidelidade, Enrique Enciso Encinas, Sócio e Diretor Executivo do Grupo Sylvestris e Marta Zambujal de Oliveira, Associate da Ikigai Capital. Paulo Câmara, Sócio da SÉRVULO foi o responsável pela moderação.

Nas palavras do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, num contexto onde o Estado intervém como entidade reguladora, para garantir segurança no processo de verificação ambiental, é absolutamente determinante que os produtores florestais tenham a capacidade de atrair potenciais interessados nos seus projetos. Pelo que a existência de um conjunto de iniciativas muito concreto e ambicioso que irá avançar ainda este ano – caso do novo fundo de investimento ambiental LAND Fund, – contribuirá para o objetivo de atrair investimentos que impactem pelo menos 500 mil hectares da floresta nacional.

Duarte Cordeiro admitiu que o grau de reputação do Mercado Voluntário de Carbono é variável, uma vez que em muitos casos existem dúvidas sobre o trabalho que é desenvolvido pelos projetos florestais, o que origina problemas de credibilidade às empresas que decidem adquirir esses créditos de carbono para compensar as suas emissões, pelo que a transparência e a fiscalização são essenciais. Neste âmbito, a regulação pode trazer um nível elevado de confiança quer aos que movem projetos de natureza florestal, quer aos que investem nesses projetos.

"Se conseguirmos conferir essa confiança criamos as bases para que este mercado cresça. E ao crescer, estamos a dar oportunidades de valor económico à floresta portuguesa.”

Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática

Foi também salientada a importância da certificação, que irá permitir o aumento da qualidade das emissões de carbono na UE e projetar uma resposta para os mais céticos e que suspeitam da existência da prática de greenwashing, assim como da regulação em prol da confiança e credibilidade.

"O falseamento da captura de carbono obriga a que cada vez haja mais necessidade de olhar para esta realidade com alguma regulação, para dar confiança ao funcionamento destes mercados.”

João Amaral e Almeida, sócio da SÉRVULO

O 1º Congresso SÉRVULO ESG, dedicado à gestão florestal e mercados de carbono, foi encerrado por Manuel Magalhães, Managing Partner da SÉRVULO.

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+M

Visit Saudi já não será um dos principais patrocinadores do Mundial feminino de futebol

A seleção feminina de futebol portuguesa vai participar pela primeira vez na competição, depois de se ter apurado ao vencer os Camarões por 2-1.

A FIFA não vai ter a Visit Saudi – a entidade de turismo da Arábia Saudita – como um dos grandes patrocinadores oficiais do Mundial feminino de futebol 2023, que decorre entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e Nova Zelândia. A garantia foi dada por Gianni Infantino, presidente do organismo.

Houve conversações com a Visit Saudi mas, no final, isso não conduziu à celebração de um contrato. Foi uma tempestade num copo de água“, afirmou durante um congresso em Kigali, capital do Ruanda. “Mas, dizendo isto, a FIFA é uma organização composta por 211 países. Não há nada de errado em ter patrocínios da Arábia Saudita, China, Estados Unidos da América, Brasil ou Índia“, acrescentou Gianni Infantino, citado pela ABC.

Em causa estão diversas críticas apontadas por federações de futebol, jogadoras e adeptos, face aos rumores que circulavam quanto à eventualidade de a marca saudita patrocinar a maior competição de futebol feminino, apontando-se o desrespeito pelos direitos das mulheres e as falhas na igualdade de género que caracterizam o país.

As federações de futebol australianas e neozelandesas – bem como os respetivos governos – foram algumas das entidades a demonstrar a preocupação, através de uma carta endereçada a Infantino. Na mesma, as federações disseram-se “seriamente desapontadas e preocupadas” com o facto de as negociações estarem a avançar sem o seu conhecimento, revela a ABC News.

Nós não conseguimos expressar de forma suficientemente veemente as potenciais consequências que poderiam resultar dessa decisão“, dirá a carta. “Embora reconheçamos o início de algumas importantes e positivas reformas na igualdade de género na Arábia Saudita, continua a ser inegável, sob qualquer padrão razoável, que os direitos das mulheres continuam severamente restritos“, prossegue.

Estas preocupações repercutiram-se entre diversas figuras do desporto, nomeadamente entre Megan Rapinoe e Alex Morgan, estrelas da seleção norte-americana (que vai medir forças com Portugal a 1 de agosto), que descreveram a potencial parceria como “bizarra” e “escandalosa”.

Vivianne Miedem, avançada da seleção dos Países Baixos (que defronta Portugal a 23 de julho) afirmou que a FIFA deveria estar “profundamente envergonhada”, acrescenta a ABC.

O Mundial feminino de futebol de 2023 é a primeira edição da competição a ser comercializada à parte da competição masculina. No entanto, apesar de confirmar que as negociações não avançaram para acordo, o presidente da FIFA sublinhou a hipocrisia dos países organizadores: “Quando se trata da Austrália, fizeram trocas comerciais com a Arábia Saudita no valor de 1,5 mil milhões por ano, isso não parece ser um problema?”, questiona Infantino, acrescentando que, existem “dois pesos e duas medidas”.

James Johnson, diretor da Federação de Futebol da Austrália, afirmou por sua vez que a igualdade, diversidade e inclusão são compromissos importantes para a federação australiana de futebol, que vai continuar a trabalhar com a FIFA de modo a garantir que o Mundial feminino de futebol de 2023 seja realizado à luz dessa filosofia.

A seleção feminina de futebol portuguesa vai participar pela primeira vez na competição, depois de ter garantido o apuramento ao vencer os Camarões por 2-1.

Na fase final a equipa portuguesa junta-se ao grupo E, onde vai defrontar as seleções dos Países Baixos (23 de julho), do Vietname (27 de julho) e dos Estados Unidos (1 de agosto), esta última a campeã em título da competição.

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Third Party Funding: os prós e contras desta tendência

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 17 Março 2023

No dia 23 de março decorrerá o debate "Class Actions: To Fund or Not To Fund", que vai receber especialistas para falarem sobre os prós e contras da Third Party Funding.

Devido ao aumento do número de ações representativas intentadas nos tribunais, financiadas por terceiros, e considerando a Diretiva Europeia sobre ações representativas para a proteção dos interesses coletivos dos consumidores, está em ordem um debate sobre a nova regulamentação das ações coletivas.

Nesse sentido, a CCA Law Firm e o Leaders League estão a organizar um evento – “Class Actions: To Fund or Not To Fund” -, que irá acontecer no dia 23 de março, das 9h30 às 11h30, nos escritórios da CCA Law Firm, em Lisboa, e que terá como mote os prós e os contras da Third Party Funding.

Para debater o tema, o programa contará com a presença de Charles Demoulin, Chief Investment Officer, Deminor; Paloma Castro, Senior Legal Counsel, Deminor; Frank Meckes, Founding Partner, Wach und Meckes; Filipe Neves, Legal Director, European Regional Counsel, McDonalds; e Marc Barennes, Managing Partner, Bureau Brandeis.

O evento começará com um café de boas-vindas, às 9h30, e a sessão de debate começará às 10 horas e terá a duração de uma hora. A última meia hora do programa será dedicada a perguntas e respostas.

A moderação do debate ficará a cargo de Rita Cruz, Sócia da CCA Law Firm, e todos os interessados deverão inscrever-se aqui.

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Europa inverte e bolsa de Lisboa é das que mais perdem. BCP castiga o PSI e Sonae cai quase 8%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Março 2023

No rescaldo da falência de um banco norte-americano e da nova subida de juros do BCE, as bolsas europeias inverteram a tendência e estão em queda, destacando-se Lisboa.

Depois de um arranque com ganhos perto de 1%, as bolsas europeias inverteram a tendência e estão agora em queda, mostrando sinais de que os investidores continuam preocupados com a instabilidade no setor bancário. O principal índice da praça lisboeta, que subia 0,54% na abertura, regista o pior desempenho entre as congéneres, cedendo 1,69%.

Pelas 13h18, o pan-europeu Stoxx 600 descia 0,84%, o francês CAC-40 caía 1,09% e o britânico FTSE 100 recuava 0,7%. A praça de Frankfurt também perde quase 1%, e a praça espanhola desvaloriza 1,16%.

Há apenas uma cotada do índice PSI em terreno positivo, enquanto a Sonae e os CTT se destacam nas perdas, numa semana em que ambas as empresas apresentaram as suas contas anuais relativas ao ano passado. O BCP, a única cotada da banca no PSI, está a recuar 2,02%, para 18,89 cêntimos por ação, acumulando perdas acima de 15% nos últimos cinco dias.

Já a dona do Continente afunda 7,53%, um dia depois de anunciar lucros de 342 milhões de euros, 27,7% acima do registado no ano anterior. E os CTT, que apresentaram contas anuais após o fecho da sessão anterior, negoceiam a cair 4,86%. Os Correios registaram um resultado líquido de 36,4 milhões de euros em 2022, o que representa uma queda de 5,2% face a 2021.

Na banca internacional, as ações do Credit Suisse estão a cair quase 12%, para 1,79 francos, depois de, na quarta-feira, ter vivido o seu dia mais difícil na bolsa, perdendo um quarto do seu valor. O banco tinha entrado na sessão desta sexta-feira a subir mais de 1%.

Os últimos dias deixaram os investidores preocupados com a eventualidade de uma crise financeira global. O gatilho foi a falência do Silicon Valley Bank na última sexta-feira, à qual se seguiu o colapso do Signature no domingo. A turbulência ganhou expressão e teve respaldo nos mercados financeiros da Europa, em particular no setor bancário.

Apesar disto, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu voltar a aumentar as taxas de juro em 50 pontos base na quinta-feira. A instituição liderada por Christine Lagarde procurou tranquilizador os investidores e clientes dos bancos, garantindo que “o setor bancário da área do euro é resiliente, apresentando posições de capital e liquidez fortes”. Mas, para já, os investidores parecem temer a repetição de 2008.

(Notícia atualizada às 13h25)

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Portugal continua a “hostilizar” as grandes empresas, diz ministro da Economia

  • Lusa
  • 17 Março 2023

O ministro da Economia e do Mar disse que é preciso combater preconceitos relacionados com os lucros gerados pelas grandes empresas e promover a economia de mercado.

O ministro da Economia e do Mar disse esta sexta-feira que é preciso combater preconceitos relacionados com os lucros gerados pelas grandes empresas, sustentando que a economia de mercado é “absolutamente fulcral” para criar riqueza nas nações.

“Infelizmente vivemos num país que, por motivos ideológicos, continua a hostilizar as empresas, em particular as grandes empresas. Continua a considerar o lucro um pecado e nós temos que combater esses preconceitos”, disse o governante.

António Costa Silva falava durante a sessão de abertura do XI congresso da CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes, que decorre esta sexta e sábado em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, contando com a presença de cerca de 350 participantes.

No seu discurso, o ministro da Economia falou nos desafios relacionados com a reconversão na indústria automóvel, que é o principal cliente da indústria dos moldes, afirmando que o Governo está a trabalhar para criar uma fileira industrial de baterias, desde a extração do lítio, a sua refinação, a produção de células e componentes.

“Já conseguimos atrair um dos grandes construtores internacionais de baterias que vai desenvolver o seu projeto em Portugal”, anunciou.

Costa Silva defendeu ainda a necessidade de se mudar o paradigma de financiamento, que “está muito dependente do sistema bancário”, justificando que, muitas vezes, a banca comercial “não está disponível para apoiar os projetos das empresas a médio e longo prazo”.

Nesse sentido, Costa Silva referiu que o Governo está a desenvolver todas as condições para que o Banco Português de Fomento (BPF) seja um “grande banco promocional do Estado português”, que tenha acesso ao mercado de garantias e ao mercado de equities do investEU e seja “um parceiro a tempo inteiro” das instituições europeias.

“A função do Estado é criar todas as condições para a capitalização funcionar, porque isso é um dos grandes óbices que tem obstaculizado ao desenvolvimento económico do país”, afirmou o governante, adiantando que o nível de capital por trabalhador, nas empresas portuguesas, é “dos mais baixos” da União Europeia.

O ministro anunciou ainda que no Fundo de Capitalização e Resiliência, que nesta altura ascende a 1.300 milhões de euros e que está a ser gerido pelo Banco de Fomento, cerca de 533 milhões já estão alocados a projetos que se vão desenvolver e estão contratados cerca de 333 milhões de euros.

Na mesma ocasião, o presidente da CEFAMOL, João Faustino, apelou ao ministro para ajudar a encontrar novas soluções de financiamento e capitalização que permitam às empresas “serem competitivas e manterem os seus altos investimentos em tecnologia e conhecimento”.

“O acesso ao financiamento e a capitalização das empresas serão fatores primordiais para garantir a sustentabilidade e o crescimento nos próximos anos, assim como para dinamizar o lançamento de novos modelos de negócio que nos podem vir a diferenciar a nível internacional”, desatacou. À saída, questionado pelos jornalistas, o ministro da Economia escusou-se a prestar declarações sobre outros assuntos da atualidade nacional.

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Sporting defronta Juventus na Liga Europa

O Sporting vai jogar com a Juventus nos quartos-de-final da Liga Europa. Caso elimine a equipa italiana, Sevilha ou Manchester United estarão no caminho dos leões.

Depois de eliminar o Arsenal nos oitavos-de-final da Liga Europa numa noite histórica em Londres, o Sporting vai defrontar a Juventus nos quartos-de-final da competição.

Esta época o clube de Alvalade já arrecadou cerca de 38 milhões de euros nas competições europeias, entre as participações na Liga dos Campeões e Liga Europa.

Caso elimine a Juventus, o Sporting avança para as meias-finais (defrontando o vencedor do Manchester United x Sevilha FC) e junta mais 2,8 milhões de euros à conta bancária.

Estes são os jogos dos quartos-de-final da Liga Europa:

  • Manchester United x Sevilha FC
  • Juventus x Sporting
  • Union St Gilloise x Bayer Leverkusen
  • Feyenoord x AS Roma

A final da Liga Europa está agendada para o dia 31 de maio na Puskas Arena, em Bupapeste.

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Nextbitt quer contratar 30 pessoas até final do ano. Espera crescimento superior a 50% na faturação

O processo de recrutamento terá como principal foco a área de sustentabilidade, nomeadamente engenheiros de ambiente, engenheiros eletrotécnicos e similares.

Depois de ter reforçado a equipa com a entrada de 11 novos profissionais para diferentes áreas de atuação no ano passado e de já ter procedido a algumas contratações no início de 2023, a Nextbitt prevê recrutar mais 30 colaboradores até ao final do ano. Com o foco apontado para o mercado europeu, nomeadamente para o país vizinho, a tecnológica prepara-se para contratar um country manager que ficará encarregue de todo o negócio no mercado espanhol. A previsão em termos de faturação é um crescimento superior a 50%, sabe a ECO Pessoas.

“Iniciámos o ano de 2022 com uma equipa de 25 colaboradores. Durante esse mesmo ano, com o objetivo de acelerar o ritmo de negócio e criar as condições para a Nextbitt entrar no mercado internacional, reforçámos a equipa em 11 pessoas para diferentes áreas de atuação. Robustecemos a equipa de Consulting Services com consultants e data analysts, as equipas de Produto com software engineers e QA testers, e as equipas de suporte, sobretudo Finance e People & Culture”, começa por explicar Miguel Salgueiro, founder & partner da Nextbitt.

O ano de 2023 iniciou com um ritmo acelerado de crescimento, nomeadamente com a contratação de diferentes perfis para a área de marketing, R&D e suporte, o que representa já a entrada de mais de uma dezena de novos talentos na empresa que conta, atualmente, com 50 pessoas.

Até ao final do ano, a estimativa é contratar mais 30 colaboradores, avança o gestor.A captação e retenção de talento é um pilar central para o cumprimento do nosso plano estratégico para 2023. Não é um desafio fácil, tendo em conta que a competição na procura por talento tecnológico, e não só, se vai manter, mas foi a superação de desafios que nos trouxe até aqui e estou confiante que seremos capazes de cumprir este plano”, assegura. “A aposta na inovação contínua, o investimento na expansão internacional e o crescimento do negócio que temos vindo a alcançar nos últimos anos tem vindo a ser acompanhado com o crescimento da nossa base de talento, peça fundamental para o cumprimento de todos estes objetivos.”

A área da sustentabilidade estará em grande destaque este ano no recrutamento. “Para nós a sustentabilidade é o pilar fundamental em que assenta o futuro dos negócios, e consequentemente o futuro do desenvolvimento da sociedade como a conhecemos. Por isso, em 2023 queremos reforçar fortemente a Nextbitt com talento nesta área, nomeadamente com engenheiros de ambiente e engenheiros eletrotécnicos ou similares“, detalha Miguel Salgueiro.

Para nós a sustentabilidade é o pilar fundamental em que assenta o futuro dos negócios, e consequentemente o futuro do desenvolvimento da sociedade como a conhecemos. Por isso, em 2023 queremos reforçar fortemente a Nextbitt com talento nesta área, nomeadamente com engenheiros de ambiente e engenheiros eletrotécnicos ou similares.

Miguel Salgueiro

Founder & partner da Nextbitt

Ainda assim, a tecnológica portuguesa, especializada na gestão de ativos físicos (edifícios e todos os equipamentos neles instalados), pretende continuar a fortalecer as suas restantes equipas. “Esta internalização de competências vai permitir-nos endereçar da melhor forma a redução da pegada carbónica, evidenciando o nível de execução da estratégia nessa dimensão da sustentabilidade. Queremos continuar a entregar a melhor solução de ativos físicos do mercado com uma forte componente de sustentabilidade como o fator determinante para elevar e diferenciar o negócio Nextbitt”, afirma o líder.

Aumentar faturação em 50%

A companhia recebeu um investimento de cinco milhões de euros em julho de 2022, cujo valor se destinou, sobretudo, à internacionalização europeia. Espanha é o país na mira. “Apesar de ainda não podermos detalhar muita informação, estamos a trabalhar na contratação de um country manager que ficará encarregue de todo negócio Nextbitt no mercado espanhol“, adianta.

Miguel Salgueiro é founder & partner da tecnológica portuguesa Nextbitt.

No que toca à faturação para 2023, a empresa estima atingir um crescimento superior a 50% e reforçar o investimento nas áreas prioritárias: “inovação contínua da nossa plataforma, sobretudo na componente ambiental e energética dos clientes, forte aposta na sustentabilidade, foco na internacionalização e estabelecimento de novas parcerias”, elenca o founder & partner da Nextbitt.

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Custo da mão de obra sobe 5,8% na UE. Portugal com menor avanço

  • Lusa
  • 17 Março 2023

Portugal (1,1%), Malta (2,8%) e Luxemburgo (3,0%) foram os Estados-membros onde os custos da mão de obra por hora menos subiram.

Os custos da mão de obra por hora avançaram, no quarto trimestre de 2022, 5,7% na Zona Euro e 5,8% na União Europeia (UE), com Portugal a registar a menor subida (1,1%) entre os Estados-membros, face ao período homólogo, divulga esta sexta-feira o Eurostat.

De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, entre outubro e dezembro de 2022, a componente de salários e vencimentos aumentou, na Zona Euro 5,1% e na UE 5,4%, na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

A vertente de custos não salariais, por seu lado, cresceu, respetivamente, 7,7% e 7,2%.

Portugal (1,1%), Malta (2,8%) e Luxemburgo (3,0%) foram os Estados-membros onde os custos da mão-de-obra por hora menos subiram, por oposição à Bulgária (16,5%), Lituânia (15,7%) e Hungria (14,9%).

O Eurostat destaca ainda que outros quatro países da UE registaram aumentos homólogos de mais de 10% no indicador: a Roménia (11,2%), a Eslovénia (10,8%), a Polónia (10,2%) e a Estónia (10,1%).

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Taxas Euribor avançam depois da subida de juros pelo BCE

  • Lusa
  • 17 Março 2023

A taxa Euribor subiu a três, seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter subido, pela terceira vez consecutiva, na quinta-feira as taxas de juro em 50 pontos base.

A taxa Euribor subiu esta sexta-feira a três, seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter subido, pela terceira vez consecutiva, na quinta-feira as taxas de juro em 50 pontos base.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, inverteu a tendência da última sessão, ao ser fixada em 3,380%, mais 0,021 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado a 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado a 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho, também avançou esta sexta-feira, para 3,055%, mais 0,070 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também a 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou, ao ser fixada em 2,750%, mais 0,104 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado a 10 de março. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, a 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado a 2 de fevereiro e a 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente a 27 de outubro e a 8 de setembro.

A 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% a 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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SNS aprova obras em 25 blocos de parto em investimento de 20 milhões

  • Mariana Marques Tiago
  • 17 Março 2023

O SNS vai avançar com a requalificação de 25 blocos de partos, um investimento de 20 milhões de euros, cuja maior quantia terá como destino o Hospital Santa Maria e Pulido Valente.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) anunciou esta sexta-feira que vai avançar com a requalificação de 25 blocos de partos, num investimento de 20 milhões de euros, cuja maior quantia (superior a três milhões) terá como destino o Centro Hospital Universitário Lisboa Norte.

Em comunicado, o SNS avançou que era necessário avançar com uma linha de financiamento específica que permitisse às unidades de saúde do SNS a requalificação das infraestruturas na área da ginecologia/obstetrícia, em particular dos blocos de partos, e dos respetivos equipamentos. Assim, a linha de financiamento criada “contempla incentivos a ser atribuídos mediante candidatura”.

De acordo com a entidade, 33 instituições hospitalares com blocos de parto se candidataram, o que corresponde a 89% dos hospitais do SNS potencialmente elegíveis. Isto significa que “realmente esta é uma dimensão estrutural e necessária” e que a “presente opção estratégica” foi devidamente justificada, assegura o SNS.

Das 33 instituições, 25 foram selecionadas, após apresentação de “projetos de enorme qualidade”. A seleção de tais projetos corresponde “a um investimento de 20.661.174,16 euros (com IVA), sendo que 661.174,16 euros correspondem a apoios externos que as candidaturas obtiveram, nomeadamente de autarquias e outras entidades”, lê-se no comunicado. Inicialmente, o valor estipulado para este investimento era de 10 milhões de euros, mas foi reforçado em mais 10 milhões, “de forma a incluir mais projetos e instituições”.

O SNS divulgou ainda a tabela onde estão contempladas as instituições de saúde selecionadas e o valor que lhes será destinado.

Segundo a tabela, o maior investimento será dirigido ao Centro Hospital Universitário de Lisboa Norte (3.086.272,05 euros), onde se incluem o Hospital de Santa Maria e o Pulido Valente.

Segue-se o Hospital Fernando da Fonseca (2.864.427,65 euros), na Amadora e, em terceiro lugar, o Centro Hospital Universitário de Lisboa Central (1.981.726,78 euros), onde se inserem o Hospital Curry Cabral, Dona Estefânia, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, São José e a Maternidade Alfredo da Costa.

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Benfica vai jogar com o Inter de Milão nos quartos-de-final da Champions

O Benfica vai jogar com o Inter de Milão nos quartos-de-final da "liga milionária". Se passar às meias, recebe mais 12.5 milhões de euros.

O Benfica vai defrontar o Inter de Milão nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O sorteio realizado esta sexta-feira em Nyon ditou ainda o emparelhamento das meias-finais da competição. Se eliminarem o Inter de Milão, os encarnados vão ter pela frente o vencedor do AC Milão x SSC Nápoles.

Até ao momento, a participação na Liga dos Campeões já rendeu aos cofres do clube da Luz mais de 70 milhões de euros. Um eventual apuramento para as meias-finais da competição vale mais 12,5 milhões de euros.

Estes são os jogos dos quartos-de-final:

  • Real Madrid x Chelsea FC
  • Inter Milão x SL Benfica
  • Manchester City x FC Bayern Munique
  • AC Milão x SSC Nápoles

A final da Liga dos Campeões está agendada para o dia 10 de junho no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul.

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