Dona do Correio da Manhã confirma oferta de 75 milhões e pede 60 dias para responder

Grupo que detém o Correio da Manhã diz que está “numa fase preliminar de avaliação da proposta e do preço oferecido”, pedindo um prazo mínimo de 60 dias para responder.

A Cofina Media confirmou esta sexta-feira à noite ter recebido a 27 e 28 de junho uma “oferta vinculativa e uma oferta vinculativa revista, respetivamente”, para a aquisição da totalidade do capital, subscrita pelos administradores da empresa, Ana Dias e Luís Santana, e por Octávio Ribeiro, ex-diretor do Correio da Manhã, “a quem se juntará um conjunto de investidores não identificados”.

“A proposta prevê um preço calculado considerando um Enterprise Value de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos. Na presente data, a Cofina encontra-se numa fase preliminar de avaliação da proposta e do preço oferecido, tendo já comunicado aos proponentes que o prazo de cinco dias úteis por estes proposto para decisão da Cofina revela-se insuficiente”.

Em contrapartida, acrescenta no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Paulo Fernandes solicitou um “prazo de 60 dias prorrogáveis unilateralmente tendo em conta critérios de razoabilidade e na medida do necessário”.

Como o ECO revelou esta manhã, o futebolista Cristiano Ronaldo vai ser acionista de referência da Cofina, empresa que controla a CMTV, o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, entre outras publicações, no âmbito do processo de Management Buy Out (MBO) que está a ser liderado por Octávio Ribeiro e Luís Santana. Este último já confirmou, entretanto, à Lusa que o capitão da seleção nacional será um dos investidores nesta operação.

Contar com Cristiano Ronaldo, o melhor futebolista de sempre, um atleta de exceção que partilha os valores da exigência, do rigor, do trabalho e da resiliência, como investidor é naturalmente um grande motivo de satisfação para a equipa que está a desenvolver o MBO da Cofina Media, que oportunamente será apresentado aos acionistas“, resumiu o administrador executivo da Cofina.

Os acionistas de referência da Cofina SGPS — a holding que controla a 100% a Cofina Media e que em 2022 teve lucros de 10,5 milhões de euros, um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros e um EBITDA de 8,9 milhões de euros –, também vão manter-se no capital, embora com posições mais baixas, além dos gestores e de Cristiano Ronaldo. Tudo aponta para participações da ordem dos 30% de cada um dos três grupos, apurou o ECO.

Cristiano Ronaldo não é apenas um astro dentro das quatro linhas. O jogador formado no Sporting CP e recordista de internacionalizações por Portugal é também um investidor com uma carteira de participações empresariais vasta e diversificada. De acordo com uma pesquisa do ECO, é dono de um império empresarial composto por mais de uma dezena de participações diretas e indiretas em empresas nacionais a operar em diferentes setores de atividade, com particular foco no turismo e no imobiliário.

(Notícia em atualização)

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Bloquista Mariana Mortágua sugere indexar salários à taxa de inflação

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

Nova líder do Bloco de Esquerda propõe indexação de salários à taxa de inflação e sugere que Governo coloque um tecto às rendas e obrigue bancos a "renegociar todos os créditos, mas às suas custas".

A líder do Bloco de Esquerda propôs esta sexta-feira, em Évora, a indexação dos salários à taxa de inflação e sugeriu que o Governo coloque um limite às rendas e obrigue os bancos a renegociar os créditos.

Em declarações à agência Lusa, Mariana Mortágua explicou que “a hipocrisia” de António Costa, a que se referiu horas antes, está na “facilidade de criticar a senhora [Christine] Lagarde”, enquanto, ao mesmo tempo, “não aumenta os salários” e frisou que essa “é a única solução para as pessoas não empobrecerem”.

A líder do Bloco destacou ainda, durante uma visita à feira de São João, na capital do Alto Alentejo, que as palavras do primeiro-ministro foram proferidas “em Bruxelas, onde os salários são indexados à inflação e a inflação não está a subir por causa disso”.

“Uma das formas de resolver isto é aumentar os salários [indexados] à inflação. Mas mesmo se aumentarmos os salários [indexados] à inflação, a inflação na habitação e nos juros é muito superior”, afirmou Mariana Mortágua. Por isso, prosseguiu, “a única forma de controlar isso é limitar as rendas”.

“Isso significa colocar tetos às rendas nas várias cidades, nas várias localizações, e obrigar os bancos a renegociarem todos os créditos, mas às suas custas e com uma redução dos seus lucros, em vez de ser com o dinheiro dos contribuintes”, sugeriu.

Ainda sobre as palavras de Christine Lagarde, esta semana, no fórum dos Bancos Centrais, em Sintra, Mariana Mortágua considerou que as mesmas “merecem o maior repúdio” e que a presidente do Banco Central Europeu (BCE) “faltou ao respeito aos portugueses”.

“Faltou ao respeito a toda a gente que trabalha e, apesar de trabalhar, não consegue pagar uma casa porque o BCE andou a olhar para o lado enquanto os preços das casas subiam ao longo dos últimos dez anos. Atacou a dignidade de todos aqueles que trabalham e cujo salário não dá para viver”, comentou.

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Jair Bolsonaro impedido de candidatar-se a cargos políticos até 2030

Cinco dos sete juízes do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil votaram a favor da condenação de Jair Bolsonaro, por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social.

O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está impedido de candidatar-se a cargos políticos até 2030. A decisão foi tomada pelo coletivo de juízes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, principal instância da justiça eleitoral, esta sexta-feira, segundo avança a Folha de S. Paulo (acesso condicionado).

Ao todo, cinco dos sete juízes votaram a favor da condenação de Jair Bolsonaro, por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social, devido à sua conduta em julho de 2022, antes das eleições. Apenas os juízes Raul Araújo e Kassio Nunes Marques votaram a favor do ex-presidente brasileiro.

Bolsonaro passa a ser o primeiro ex-chefe de Estado brasileiro a ter os seus direitos políticos retirados por decisão do TSE. O ex-presidente nega ter cometido qualquer irregularidade, e classifica a decisão como uma “facada nas costas”. A defesa de Bolsonaro promete recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal.

O Executivo de Lula da Silva também já se manifestou. “Algumas mensagens importantes vêm do julgamento do TSE: a mentira não é um instrumento legítimo para o exercício de uma função pública e a política não é regida pela lei da selva”, escreveu o ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino, no Twitter. “A democracia superou o seu mais duro teste de stress em décadas”, completou.

O caso em julgamento decorre de uma ação judicial apresentada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), pelo qual Ciro Gomes foi candidato às eleições de 2022, que acusa Bolsonaro e Braga Netto de abuso de poder e uso indevido da comunicação social por causa da reunião com os diplomatas. Segundo a acusação, Bolsonaro usou os meios à sua disposição como Presidente para convocar dezenas de diplomatas estrangeiros para veicular ideias consideradas atentatórias do sistema político e democrático brasileiro.

A defesa de Bolsonaro promete recorrer da declaração de inelegibilidade. Porém, este foi apenas um de um total de 16 inquéritos contra o ex-presidente junto do TSE.

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Lille transfere 19,7 milhões para o Sporting por Rafael Leão. Varandas reclama indemnização mínima de 45,3 milhões

Pagamento corresponde aos 16,5 milhões de euros, acrescidos de juros e de custas e despesas judiciais, que futebolista foi condenado a pagar pelo TAD por "resolução contratual sem justa causa".

A Sporting SAD anunciou esta sexta-feira ter recebido do LOSC Lille, clube que recrutou Rafael Leão vo verão de 2018 depois de o futebolista ter rescindido contrato após o ataque a Alcochete, um pagamento no montante de 19,67 milhões de euros, tendo essa transferência sido “efetuada espontaneamente por ação unilateral do clube francês, sem qualquer acordo prévio” com a sociedade liderada por Francisco Varandas.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD verde-e-branca sublinha, no entanto, que “continua, nas instâncias competentes, a reclamar do LOSC Lille o pagamento de indemnização no montante mínimo de 45.292.516 euros, no âmbito da resolução unilateral do contrato de trabalho do jogador Rafael Leão”, que representa atualmente o AC Milan, de Itália.

O montante total de 19.670.443,70 euros corresponde à quantia aos 16,5 milhões de euros, acrescida de juros e de custas e despesas judiciais, que o internacional português foi condenado a pagar ao clube de Alvalade por decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (Lisboa), a título de indemnização devida por resolução contratual sem justa causa. E sobre a qual já se debruçaram o Tribunal da Relação de Lisboa, o Supremo Tribunal de Justiça e o Tribunal Constitucional, “não sendo suscetível de qualquer outro recurso ou reclamação, pelo que transitou definitivamente em julgado”.

“A decisão da FIFA que condenou o LOSC Lille a pagar à Sporting SAD, solidariamente com o jogador Rafael Leão, a quantia de 16,5 milhões de euros acrescida de juros, a título de indemnização devida por resolução contratual sem justa causa, foi objeto de dois recursos contrapostos e consolidados no Court of Arbitration for Sport (Lausanne), em que, respetivamente e entre o mais, o LOSC Lille peticiona a revogação da decisão, e a Sporting SAD peticiona a condenação do LOSC Lille no pagamento de indemnização no montante mínimo de 45.292.516 euros”, acrescenta a Sporting SAD.

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Governo tem “o dever de aproveitar excedente para medidas sociais mais ambiciosas”, reclama UGT

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

A UGT defendeu que, perante um excedente orçamental, o Estado "não pode continuar a agir como os piores empregadores".

A UGT defendeu esta sexta-feira que o Governo “tem o dever” de aproveitar parte do excedente que tem registado para adotar medidas sociais mais ambiciosas que assegurem mais estabilidade à classe média, segundo um comunicado divulgado pela organização.

Numa resolução aprovada no secretariado nacional da estrutura sindical, a UGT disse que “o Governo tem o dever de aproveitar parte deste excedente para adotar medidas sociais mais ambiciosas, mais estruturais e que garantam à classe média uma maior estabilidade no atual contexto“.

Para a UGT, o Executivo deve apostar em “prestações sociais que respondam à quebra de rendimento disponível dos agregados familiares, uma atuação sobre a banca e sobre as taxas de esforço nos créditos à habitação ou uma redução fiscal que permita uma redução de preços em bens essenciais”.

“O Estado, no momento em que apresenta um excedente orçamental significativo, não pode continuar a agir como os piores empregadores, para os quais a distribuição de riqueza nunca tem um momento certo, em virtude de ora se encontrar em crise, ora de ser necessário acautelar a crise futura”, defendeu a UGT.

Segundo a organização, o “aumento de salários é e continuará a ser a prioridade para os trabalhadores portugueses”, mas “um excedente orçamental como o já verificado, e sobretudo num quadro de dificuldades para muitas famílias, para quem os seus salários são insuficientes para fazer face às despesas crescentes, coloca o Governo perante o imperativo de assumir mais responsabilidades, abandonar algumas cautelas e fazer mais, fazer melhor e fazer com mais alcance”.

A entidade disse que “não aceita e refuta veementemente as recentes declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, que, à semelhança do que aconteceu em crises anteriores, vem a Portugal dizer que são os salários e a proteção social que devem ser sacrificados enquanto outros ganham milhões”.

A UGT exigiu ainda “a aplicação do acelerador de progressões a todos os trabalhadores, independentemente da natureza do vínculo, como primeira medida para encetar a recuperação salarial e a valorização das carreiras na Administração Pública”, bem como maiores aumentos para os trabalhadores do setor bancário.

O Estado registou um excedente de 722 milhões de euros até maio, em contabilidade pública, uma melhoria de 1.046 milhões de euros face ao período homólogo de 2022, divulgou esta sexta-feira o Ministério das Finanças.

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Distúrbios em França cancelam reservas em hotéis, concertos e reduzem transportes públicos

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

Onda de cancelamentos de concertos e reservas de hotel em França, com redução de serviços de transportes públicos. Governo pede ajuda às redes sociais para identificar organizadores de distúrbios.

Os distúrbios em França após a morte, na terça-feira, do adolescente Nahel baleado por um polícia desencadearam uma onda de cancelamentos de concertos e reservas de hotel, enquanto o Governo reduziu alguns serviços de transportes públicos.

Numa reunião extraordinária, o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, decidiu estender a todo o país a restrição de circulação de autocarros e elétricos, que não poderão funcionar a partir das 21:00 locais até à manhã seguinte, até novas ordens.

Também foi temporariamente proibida a venda de foguetes para fogos-de-artifício, bidões de gasolina, ácidos e outros produtos químicos e inflamáveis.

O principal sindicato patronal do setor da hotelaria e restauração (UMIH) alertou num comunicado que se detetou uma onda de cancelamentos de reservas nos hotéis, em reação à violência nas ruas do país.

França viveu uma terceira noite consecutiva de graves distúrbios em muitas partes do território, que se saldaram em pelo menos 250 agentes policiais feridos, 875 detenções – um terço das quais, de menores -, 492 edifícios públicos atacados e 2.000 veículos incendiados.

Para evitar este tipo de episódios, a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, anunciou mesmo o destacamento de blindados da guarda republicana, sem especificar quantos.

A morte de Nahel, que será sepultado no sábado na cidade de Nanterre – onde residia e onde foi morto -, chocou boa parte do país e provocou a enérgica condenação da esquerda e de movimentos sociais, por considerarem que se tratou de um ato de racismo (era de ascendência argelina).

O Governo, que também criticou a morte do jovem às mãos da polícia, pediu que fossem cancelados os grandes atos culturais e festivos no país, por questões de segurança. Assim, os megaconcertos da cantora francófona Mylène Farmer agendados para o Estádio de França sexta e no sábado à noite não se realizarão, e outro grande evento musical, o festival FNAC Live Paris, terá a mesma sorte.

Também foram adiadas ou canceladas as tradicionais festas de verão das escolas francesas na populosa região de Paris. Em Marselha, as autoridades proibiram qualquer tipo de manifestação reivindicativa no centro da cidade esta sexta-feira à noite.

O executivo francês quer evitar a todo o custo que se repitam, com a morte de Nahel, os atos de vandalismo cujas imagens correram mundo em finais de 2005, quando uma onda de violência foi desencadeada pela morte de dois adolescentes eletrocutados ao fugirem à polícia num subúrbio parisiense.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, que afastou por enquanto a ideia de decretar o estado de emergência, considerou “injustificáveis” os atos violentos e pediu aos pais “responsabilidade”, para que os seus filhos não participem nos distúrbios.

Macron justificou tal apelo fazendo notar que um terço das pessoas detidas nos tumultos é menor de idade. Em paralelo, instou as plataformas que gerem as redes sociais a assumirem a sua quota-parte de responsabilidade e a ajudarem a identificar os organizadores de distúrbios ou os que fazem a apologia da violência.

Nesse sentido, o ministro do Interior e o ministro da Transição Digital, Jean-Noël Barrot, convocaram esta tarde para uma reunião com os representantes de redes sociais como Twitter, Snapchat e TikTok, entre outras.

45.000 agentes mobilizados para prevenir violência

O Governo francês anunciou esta sexta-feira que 45.000 agentes das forças de segurança foram mobilizados para prevenir episódios de violência no país nas próximas duas noites (sexta e sábado).

Numa entrevista ao noticiário noturno do canal TF1, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou esta mobilização e denunciou a violência “absolutamente inaceitável”, mas descartou a instauração do estado de emergência para acalmar a situação após a morte do jovem Nahel.

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Médicos anunciam greve nacional para 25, 26 e 27 de julho. Pizarro marca nova ronda negocial

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou uma greve nacional para 25, 26 e 27 de julho em protesto contra "a incapacidade" do Governo em "apresentar uma grelha salarial condigna".

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou esta sexta-feira uma greve nacional para 25, 26 e 27 de julho em protesto contra “a incapacidade” do Governo em “apresentar uma grelha salarial condigna”. O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, na sede do sindicato, em Lisboa.

Entretanto, o Ministério da Saúde agendou para a próxima semana novas reuniões com os sindicatos dos médicos, após os últimos encontros previstos no protocolo negocial terem terminado sem acordo. O encontro com o SIM será realizado na quarta-feira.

Com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que tem uma greve agendada para 5 e 6 de julho e que no sábado reúne o seu Conselho Nacional para decidir novas formas de luta, o Ministério reúne-se nos dias 7 e 11 de julho.

Os dois sindicatos dos médicos tiveram esta sexta-feira, último dia do prazo previsto no protocolo negocial, novas reuniões negociais com o Ministério da Saúde sobre a valorização da carreira, mas as partes não chegaram a acordo.

Entre as várias matérias em negociação consta a revisão das grelhas salariais dos clínicos do Serviço Nacional de Saúde, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) consideram fundamentais para um acordo com o Governo.

Nos últimos meses, as duas estruturas sindicais têm criticado o Ministério da Saúde por não ter formalizado uma proposta concreta de aumentos salariais.

Com a demissão de Marta Temido no final de agosto de 2022, o processo negocial ficou pendente até novembro, quando se iniciaram formalmente as negociações, depois de os sindicatos terem criticado o “silêncio” da nova equipa do ministro Manuel Pizarro.

Na mesma altura, o ministro garantiu que partia para este processo com “espírito aberto” com o objetivo de valorizar as carreiras dos médicos, mas os sindicatos, logo nas primeiras reuniões, pediram celeridade ao Governo na concretização das suas propostas.

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Agricultura paga mais 90 milhões em apoios. Ainda faltam 35,2 milhões

Governo promete pagar mais 21 milhões aos agricultores nas próximas semanas, estando ainda pendentes 14,2 milhões de euros que podem ser desbloqueados com a atualização de dados.

Os agricultores vão receber 90 milhões de euros no âmbito do Pacto para Redução e Estabilização de Preços dos Bens Alimentares, assinado a 27 de março, estando prometidos mais 21 milhões para as próximas semanas. Em comunicado, o Ministério da Agricultura revela que estão ainda pendentes 14,2 milhões de euros, que podem ser desbloqueados, através da atualização de dados como, por exemplo, o número da Segurança Social, de Identificação Fiscal ou de beneficiário.

“O Ministério da Agricultura e da Alimentação procedeu à transferência [esta sexta-feira] de 90 milhões de euros para os agricultores no âmbito do Pacto para Redução e Estabilização de Preços dos Bens Alimentares, concretizando, assim, os três apoios previstos no referido pacto: apoio aos custos com energia (eletricidade verde), apoio ao consumo de gasóleo colorido e marcado e apoio excecional para mitigar o impacto dos custos de produção“, revela o Ministério liderado por Maria do Céu Antunes, em comunicado enviado às redações.

Até agora, os agricultores receberam 4,95 milhões de euros referentes ao Apoio Extraordinário aos Custos com a Energia, pagos a 31 de maio, e mais 18 milhões de euros pagos a 20 de junho referentes à segunda tranche do apoio ao gasóleo colorido, que correspondem a um apoio de 0,147 cêntimos por litro. Ambos foram estabelecidos no âmbito do pacto que prevê um total de 180 milhões de euros de ajudas aos agricultores, provenientes exclusivamente do Orçamento do Estado.

O Ministério da Agricultura avançou que, “durante as próximas semanas, serão transferidos mais 21 milhões de euros que complementam o pagamento agora anunciado”. No entanto, ainda estão pendentes 14,2 milhões de euros, “por situações que podem ser facilmente ultrapassadas, nomeadamente mediante a atualização de dados como, por exemplo, números de Segurança Social, de Identificação Fiscal e de Beneficiário”, diz o Ministério. Frisando que é “essencial que os agricultores verifiquem, com a maior brevidade possível, na área privada do IFAP, se a informação presente na identificação do beneficiário está correta e completa”.

Na mesma nota, a ministra da Agricultura defendeu que a “concretização da transferência” de 113 milhões de euros de apoios excecionais foi um “processo particularmente rápido”. “Menos de três meses, em que estiveram envolvidas várias instituições”, sublinhou Maria do Céu Antunes. Os agricultores têm uma visão diferente, já que tiveram de suportar o aumento dos fatores de produção desde março, quando foi assinado o pacto, sem qualquer apoio até à materialização no último dia de maio.

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National Geographic terá despedido os últimos jornalistas

Arevista deixará de ter edição em banca nos Estados Unidos a partir do próximo ano, avança o The Washington Post.

A National Geographic, a revista sobre ciência e natureza lançada há 135 anos, terá demitido os seus últimos redatores, refere o The Washington Post. Este que é o mais recente de um conjunto de cortes deverá envolver cerca de 19 trabalhadores, que terão sido notificados em abril.

Naquela que é uma rota que tem vindo a ser continuamente descendente, refere o jornal norte-americano, a revista terá assim terminado o seu funcionamento com jornalistas contratados, passando a funcionar com jornalistas em regime freelance.

Esta é a segunda onda de despedimentos nos últimos nove meses e a quarta de um conjunto de alterações que tiveram início em 2015. Em setembro foram despedidos seis editores chefe. Estes últimos cortes também terão incluído o departamento de áudio da revista.

Os alegados despedimentos parecem ter sido confirmados com os tweets de alguns dos jornalistas afetados, como Nina Strochlic, Eli Chen ou Craig Welch, que escreveu no Twitter que a mais recente edição da National Geographic continha aquele que era o seu último artigo, acrescentando que tinha sido uma “honra” trabalhar com jornalistas “incríveis” e poder contar histórias globais importantes.

Segundo o Washington Post, a revista também deixará de ser vendida em banca nos Estados Unidos a partir do próximo ano. No seu expoente máximo, a revista contou em 1980 com 12 milhões de subscritores apenas nos EUA, mas pelo final de 2022 contava unicamente com 1,8 milhões de subscritores.

Os trabalhadores que estão alegadamente de saída também terão revelado que foram reduzidos os contratos que permitiam aos fotógrafos passar meses em campo de modo a obterem as fotografias que ilustravam as páginas da revista, refere o Washington Post.

Ao Washington Post, Chris Albert, fonte da National Geographic, disse que as alterações não irão afetar os planos da empresa de continuar a publicar a revista mensalmente mas antes “dar-nos mais flexibilidade para contarmos histórias diferentes e encontrarmos as nossas audiências onde elas estão entre as várias plataformas”.

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Fitch sobe rating do Banco BPI em um nível para BBB+ e mantém outlook estável

Agência de notação de risco Fitch manteve ainda uma perspetiva de evolução estável para a dívida do banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa.

O Banco BPI fecha o mês de junho com uma boa notícia. De acordo com informação divulgada esta sexta-feira, a Fitch reviu em um nível o rating de risco creditício do Banco BPI, de BBB para BBB+

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco BPI revela também que a Fitch manteve uma perspetiva de evolução estável para a dívida do banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa.

“Esta decisão reflete a perspetiva da Fitch Ratings de que a integração do Banco BPI no
perímetro de resolução do grupo CaixaBank (single-point-of-entry) e o reforço sustentado de
buffers internos de dívida resultam numa maior probabilidade de apoio disponível para o
Banco BPI”, lê-se no comunicado.

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Os negócios de Ronaldo, o novo patrão dos media

Cristiano Ronaldo tem um vasto e diversificado património empresarial com negócios na estética, no turismo, no imobiliário, na moda, nas águas, no setor financeiro e agora também nos media.

Cristiano Ronaldo na inauguração do primeiro dos hotéis CR7 Pestana, no Funchal, a 1 de julho de 2016, resultante da parceria entre o grupo Pestana e o futebolista português. HOMEM DE GOUVEIA / LUSAHomem de Gouveia / LUSA

Cristiano Ronaldo (CR7) não é apenas um astro dentro das quatro linhas. O capitão da seleção das Quinas e o jogador com mais internacionalizações de sempre é também um investidor com uma carteira de participações empresariais vasta e bastante diversificada.

De acordo com uma pesquisa do ECO, CR7 é dono de um império empresarial composto por mais de uma dezena de participações diretas e indiretas em empresas nacionais a operar em diferentes setores de atividade, com particular foco no turismo e no imobiliário; e agora mais recentemente nos media, com a iminente concretização de aquisição de 30% do capital da Cofina Media, detida pela Cofina SGPS, como o ECO revelou esta sexta-feira.

No leque de empresas de Cristiano Ronaldo há duas que se destacam, por serem utilizadas como uma espécie de porta-aviões, por onde se estendem os maiores investimentos do atleta. Uma dessas companhias é a CR7 Lifestyle, uma unipessoal com mais de 20 milhões de capitais próprios que conta na gerência com três dos seus braços direitos: Hugo Aveiro, irmão de Cristiano Ronaldo; Miguel Paixão dos Santos, amigo de longa data de CR7; e Miguel Marques, o gestor que gere a fortuna do futebolista há muitos anos.

Segundo dados recolhidos pelo ECO, a CR7 Lifestyle agrega uma participação de 100% na CR7 Lifestyle Lisboa, a empresa detentora da unidade hoteleira Pestana CR7 Lisboa Hotel na capital portuguesa, e ainda uma participação de 50% na Pestana CR7 – Madeira Hotel Investimentos Turísticos, no Funchal.

O outro bastião do portefólio empresarial de Cristiano Ronaldo é a CR7 SA, uma sociedade anónima (anteriormente denominada de CR7 Unipessoal) que tem como presidente do conselho de administração Miguel Marques, sócio da sociedade de investimentos LMCapital.

Debaixo da CR7 SA, Cristiano Ronaldo tem uma posição de controlo sobre quatro empresas nacionais (Domum Septem, CR7 Footwear, 7Egend e Category Challenge – esta última está inativa desde 30 de abril de 2021) e posições minoritárias ou igualitárias em cinco empresas portuguesas e quatro companhias estrangeiras.

Deste leque de negócios destaca-se a participação de 50% na CR7 Marrakesh, a empresa dona do hotel do grupo Pestana em Marraquexe, e 50% do capital na Maravilha Décimal, a empresa que comercializa a Ursu9, a água alcalina que CR7 lançou recentemente em parceria com Francisco Ferreira, um empresário de Vizela dono do grupo Outeirinho.

Ainda sob a alçada a CR7 SA, Cristiano Ronaldo é sócio de Paulo Joaquim Silva Ramos na Insparya, uma empresa de transplantes capilares com operações em Portugal, Itália e Espanha; e na Recover Life, uma empresa do grupo Insparya que atua na intermediação de crédito.

São muitos os negócios, mas a preferência de CR7 está no imobiliário

Os investimentos empresariais de Cristiano Ronaldo alargam-se ainda à área dos eventos, através do controlo de 70% da Mussara (os restantes 30% pertencem ao irmão Hugo Aveiro), aos ginásios, com a rede de espaços CR7 Fitness by Crunch, através de uma parceria com os norte-americanos Crunch Fitness; e ainda à promoção e mediação imobiliária, por via de uma posição na sociedade mediadora Ponta de Lança.

No ramo imobiliário, Cristiano Ronaldo tem também sido um empresário fortemente empenhado e ativo. Entre os muitos imóveis detidos por CR7 está o apartamento na Avenida da Liberdade, avaliado em mais de oito milhões de euros, a casa de mais de seis milhões de euros no Reino Unido onde viveu quando alinhava pelo Manchester United, e moradia na exclusiva LaFinca de Pozuelo de Alarcón em Madrid, onde viveu durante as nove temporadas ao serviço do Real Madrid, avaliada em mais de 15 milhões de euros.

Cristiano Ronaldo é ainda dono da sociedade anónima Sessenta e Cinto Lote, empresa em que está registado o lote da Quinta da Marinha, zona em que está a ser construída a sua mais recente casa. Pelo meio ficou o apartamento na Trump Tower, em Nova Iorque, que Cristiano Ronaldo acabou por vender no ano passado com uma menos-valia considerável, após ter pago mais de 16 milhões de euros pelo imóvel em 2015.

Nos planos de CR7 está também um projeto residencial de 88 apartamentos na sua terra natal com o grupo Pestana. Em dezembro, Dionísio Pestana, em entrevista ao Negócios, revelou que o seu grupo pretendia arrancar com as obras do Pestana Residences CR7 no segundo semestre de 2024.

Trata-se de um projeto localizado na Praia Formosa num terreno de Cristiano Ronaldo. “Ele queria pôr o terreno no mercado porque tinha tido uma oferta. Mas aceitou o nosso convite para uma parceria 50-50 e fazer um projeto de imobiliário”, referiu o empresário madeirense fundador do maior grupo hoteleiro nacional.

Há sete anos que Cristiano Ronaldo e o grupo Pestana trabalham de mãos dadas. Desta parceria iniciada em 2016 resultaram, até ao momento, seis unidades hoteleiras com a marca CR7 e Pestana em seis cidades: Funchal, Lisboa, Madrid, Nova Iorque, Marraquexe e Paris (que ainda está em construção).

Uma marca que vale milhões em todo o mundo

Com um contrato de mais de 200 milhões de euros por ano até 2025 no clube de futebol saudita Al Nassr, é certo que CR7 continua a fazer fortuna no universo que o tornou conhecido mundialmente. No entanto, Cristiano Ronaldo é hoje uma marca que se estende para lá do mundo do futebol.

Isso é notório pela sua base de 850 milhões de seguidores nas redes sociais e pelos 90 milhões de euros que todos os anos fatura em contratos publicitários, segundo estimativas da Forbes.

Além da Nike, com quem tem um contrato vitalício no valor superior a 20 milhões de euros por ano — ao nível do celebrado pelo astro da NBA Lebron James e pelo já aposentado Michael Jordan –, CR7 é patrocinado por marcas como a Armani, Tag Heuer, LVMH, Egyptian Steel, Herbalife, PokerStars, Castrol, Clear, MEO e mais recentemente a Binance, a maior plataforma de criptomoedas do mundo.

O património de Cristiano Ronaldo tem crescido quase à velocidade dos golos e das assistências que o astro da Madeira tem produzido dentro das quatro linhas. No plano empresarial, os negócios vão do setor imobiliário e da construção à estética, ao turismo, às águas e à moda. São muitas empresas.

E a todo este património empresarial juntam-se milhões de euros todos os anos em salários e patrocínios que elevam a fortuna de Cristiano Ronaldo para lá da fasquia dos mil milhões de euros, segundo estimativas da Hurun Global Rich List. CR7 é assim uma das 3.112 pessoas no mundo com uma fortuna desta dimensão.

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Remorso após compra deixa 75% das pessoas ‘pelo menos um pouco chateadas’, revela estudo

53% referem que fazer uma comparação de preços pode ajudar a evitar o sentimento de remorso, enquanto 47% dizem que se sentiam com remorsos ao procurar pelos produtos.

O sentimento de remorso após uma compra afeta várias pessoas, sendo que 75% dizem que este remorso as faz sentir “pelo menos um pouco chateadas”. Quarenta por cento dizem mesmo sentir culpa durante um período que vai até a uma semana. As conclusões são de um estudo recente da Google e da Ipsos que inquiriu 1358 adultos norte-americanos.

Dois em cada cinco dos inquiridos afirmam ter-se arrependido depois de terem comprado algo em desconto, sendo que a razão do arrependimento entre maioria (62%) destes prende-se com o facto de não precisarem realmente do produto em questão.

Entre as outras razões para o sentimento de remorso, os inquiridos apontaram compras por impulso (42%), já ter demasiadas coisas (34%), ter encontrado depois o mesmo produto com um preço mais baixo (19%), não terem procurado tanto quanto deviam (17%) e não se terem incomodado em fazer comparação de preços com outras lojas (13%).

Mais de metade dos inquiridos apontou mesmo que já lhes aconteceu mais do que uma vez comprar um produto em desconto para depois mais tarde o encontrarem a um preço inferior noutro local.

Embora 53% refiram que fazer uma comparação de preços pode ajudar a evitar o sentimento de remorso, os restantes 47% dos inquiridos dizem sentir-se com remorsos ao procurar pelos produtos.

O estudo aponta ainda que 43% dos inquiridos procuram por ofertas quando faz compras online, sendo que poucos encaram um desconto de 10% como um bom negócio. Já quando se trata de um desconto entre 10% e 29% ou entre 30% e 49%, este é efetivamente visto como um bom negócio pela maioria dos inquiridos.

Entre as conclusões aponta-se ainda o facto de que 49% dos inquiridos admitem esperar um mês ou mais para fazer a compra de um produto não essencial, caso saibam que o conseguem comprar por um preço mais barato. Entre estas, 18% espera até às compras de final de ano para realizar a compra.

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