Bial reforça conselho de administração com Melanie Lee

A incorporação da atual CEO da LifeArc integra-se na estratégia de afirmação da Bial como empresa focada na investigação e desenvolvimento.

A Bial acaba de incorporar conselho de administração, como membro não executivo, Melanie Lee, atual CEO da LifeArc. A incorporação desta profissional integra-se na estratégia de afirmação da Bial como empresa focada na investigação e desenvolvimento.

“É um prazer contar com a experiência da Melanie, que desenvolveu uma carreira profissional excecional nas áreas de biotech, farmacêutica e saúde. Reforçar as competências do conselho de administração ao nível da I&D com a entrada da Melanie reflete o trabalho que a empresa tem vindo a desenvolver e contribuirá para fortalecer o caminho que ambicionamos para a atividade de I&D da BIAL no futuro”, afirma António Horta Osório, chairman da empresa, citado em comunicado.

Melanie Lee tem uma carreira de 30 anos na investigação em ciências da vida e na indústria farmacêutica. Em cargos anteriores, ocupou funções de chief scientific officer na BTG e outras funções liderança na GSK, Celltech e UCB. Desempenhou ainda funções não executiva na Lundbeck, BTG e Sanofi, bem como funções de administradora no Cancer Research Technology e no Cancer Research UK. Atualmente, é CEO da LifeArc, uma organização sem fins lucrativos de investigação médica sediada no Reino Unido, que tem como foco a transformação da ciência em produtos e soluções para os pacientes. Adicionalmente, é membro do conselho de curadores do UK Dementia Research Institute.

Fazer parte do conselho de administração da BIAL é, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade e um desafio. A Bial percorreu um caminho notável, baseado numa estratégia de longo prazo focada em I&D, que está agora a contribuir para melhorar a vida dos pacientes em todo o mundo. Estou muito entusiasmada por poder contribuir para fortalecer o potencial da BIAL para continuar a fazer avançar a Ciência que produz e a desenvolver medicamentos inovadores para os pacientes que precisam”, afirma Melanie Lee.

Melanie Lee integra o conselho de administração da Bial

Entre várias distinções, Melanie Lee foi galardoada com o título de membro honorário da British Pharmacological Society (2021), foi nomeada como uma das “25 Women Leaders in Healthcare ” pelo Pharmaceutical Market Europe (2019), recebeu o prémio BIA Lifetime Achievement (2019), foi eleita uma das 100 principais cientistas do Reino Unido pelo Science Council (2014) e foi reconhecida com o Queen’s Award – Commander of the British Empire Award (2009). Tem também um Pós-Doutoramento Honorário da Universidade de York (2004).

É licenciada em Biologia pela Universidade de York e doutorada pelo Instituto Nacional de Investigação Médica em Londres.

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Um terço da população mundial vai viver sob “condições extremas” de calor em 2080, alerta estudo

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Um terço da população mundial viverá sob "condições extremas de calor" em 2080, caso se prossiga a trajetória atual, enquanto África Ocidental e do Golfo Pérsico entram em "zona de calor extremo".

Um terço da população mundial viverá sob “condições extremas de calor” em 2080, caso se prossiga a trajetória atual, enquanto países da África Ocidental e do Golfo Pérsico vão entrar “zona de calor extremo”, foi anunciado esta segunda-feira.

De acordo com os investigadores do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, citados pela agência financeira Bloomberg, as temperaturas médias globais “estão a caminho de aumentar 2,7 graus Celsius nas duas últimas décadas deste século”.

Os investigadores definiram “zonas perigosamente quentes” ou “zonas fora do chamado nicho humano”, como tendo uma temperatura média anual superior a 29 graus Celsius.

As emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento global continuam a colocar o mundo no caminho para um aquecimento de 2,7 graus Celsius, valor acima dos níveis pré-industriais até ao final deste século, segundo o estudo.

O trabalho intitulado “Quantifying the Human Cost of Global Warming“, citado pela Bloomberg, refere também que “as emissões médias globais atuais de 3,5 cidadãos (ou de 1,2 cidadãos nos Estados Unidos da América), irão expor uma pessoa a um calor sem precedentes no final do século”.

As temperaturas mais elevadas vão provocar “mais mortes relacionadas com o calor, reduzirão a produtividade, resultarão numa diminuição do rendimento das colheitas, no aumento das migrações e na propagação de doenças infecciosas“, lê-se no estudo.

O documento permitiu prever que as grandes áreas de terras do Burkina Faso, Mali, Catar, Aruba e Emirados Árabes Unidos irão ficar na sua quase totalidade “fora do nicho humano”, onde vivem atualmente as pessoas.

Quanto ao número absoluto de pessoas afetadas, a Índia, Nigéria e a Indonésia sofrerão o pior impacto, 600 milhões de habitantes, 300 milhões e 100 milhões de seres humanos, respetivamente, a situarem-se “fora do nicho humano” ainda neste século.

A capacidade dos países e dos seus cidadãos para resistir ao calor extremo irá depender, em grande medida, da sua riqueza, salienta o estudo.

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Ordem dos Contabilistas destaca “avanços” e aguarda nova proposta sobre estatutos

Bastonária da Ordem dos Contabilistas considera que há avanços no que toca à proposta de alteração do estatuto da profissão e pede aos associados para voltarem a entregar as declarações. 

Depois de o Governo ter proposto retirar as competências exclusivas que os contabilistas têm em matéria fiscal, a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) considera que há avanços no que toca à proposta de alteração do estatuto da profissão, considerando que tanto a Ordem como o Executivo estão “alinhados” no que toca à importância da profissão. A Ordem aguarda agora uma nova proposta e pede aos associados para voltarem a entregar as declarações.

As negociações estão a decorrer e vão decorrer, mas acho que estão encaminhadas no sentido de perceber que as nossas competências de, no fundo, sermos reesposáveis pela elaboração e assinatura das declarações financeiras não podem ser dissociadas do próprio cumprimento das obrigações ficais, até pela própria construção do próprio Código do IRC“, afirmou Paula Franco, em declarações aos contabilistas, transmitidas através da página de YouTube da Ordem.

Em declarações ao ECO, a bastonária adianta ainda que o Executivo ficou de lhes “fazer chegar uma proposta”, a qual “vão analisar”, sendo que até quinta-feira são esperadas mais negociações. Segundo Paula Franco, um dos pontos em que a Ordem e Governo terão chegado a acordo diz respeito às “ligações entre demonstrações financeiras e as obrigações fiscais das empresas”.

“Claramente não se podem dissociar, dado que não existem dois atos diferentes”, aponta a responsável, após a reunião com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e o secretário de Estado adjunto dos Assuntos Parlamentares.

Em causa está uma proposta de alteração do estatuto da profissão, que elimina as suas competências exclusivas, e que deverá ir a Conselho de Ministros na quinta-feira. Na prática, a avançar, a revisão vai permitir que qualquer pessoa possa submeter as declarações fiscais, deixando de ser necessária a assinatura de um contabilista certificado nas demonstrações financeiras e declarações fiscais “que possuam ou que devam possuir contabilidade organizada”.

“Acho que estamos todos alinhados na compreensão destes princípios dos quais não se pode abdicar”, reiterou ainda a bastonária, durante o discurso aos associados, reiterando que se a proposta avançasse tal como foi anunciada iria contribuir para “uma maior fraude e evasão fiscal”. “Acho que as coisas estão a avançar num sentido mais objetivo” e a “caminhar para uma convergência”, afiança, acrescentando que “proposta ainda vai para a Assembleia República, mas a base sai evidentemente” daquilo que for aprovado pelo Executivo.

Perante a abertura do Executivo, a bastonária pede aos associados que voltem a enviar e a submeter as declarações fiscais – modelo 22 e Informação Empresarial Simplificada – a partir de terça-feira, depois de na sexta-feira ter instado à sua suspensão como protesto pelas novas regras. “Acho que estamos em condições de retomar todo trabalho e o nosso foco“, afirmou.

A bastonária da Ordem dos Contabilistas revelou ainda que ainda esta segunda-feira sairá um despacho “sobre a remuneração convencional do capital”, a dar “conta do pedido do registo” e que o Governo vai permitir que as declarações de modelo 22 possam ser entregues até 6 de junho.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h33)

 

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Gerações futuras realçam “a urgência em agir” pelo futuro do planeta, diz Carolina Piteira

  • Capital Verde
  • 22 Maio 2023

Para a artista plástica, as próximas gerações representam "uma nova forma de pensar" e oferecem novos ensinamentos, sendo estes essenciais para determinar a qualidade do futuro.

O agravamento das alterações climáticas e o impacto que terão nas próximas gerações é um dos temas de maior relevância para a artista plástica Carolina Piteira que, no ano passado, foi mãe pela segunda vez, altura em que concluía, também, uma exposição na Central Tejo, em Lisboa, intitulada de “Tempo sem Tempo“.

“Já tinha sensibilidade sobre este tema [sustentabilidade], mas com o nascimento da minha filha, com mais sensibilidade fiquei, porque comecei a pensar no futuro dos meus filhos no planeta“, partilhou com os alunos da Escola EB 2,2 Maria Keil do Agrupamento de Escolas da Apelação no Conversas com Energia, uma iniciativa da Fundação EDP, a Novo Verde e a ERP Portugal da qual o ECO/Capital Verde é media partner.

Para a criadora, a exposição, que retratava o papel das energias renováveis, o impacto da transição energética na vida das pessoas e a ligação com o tempo, tinha como objetivos “passar uma mensagem”, “envolver as pessoas” e “abrir um diálogo” dado que “o tema da sustentabilidade é pesado” e deve ser encarado com seriedade. O trabalho teve como mote: “Mudar já hoje, o amanhã“.

A obra materializou-se em 22 elementos, que ficaram espalhados por várias salas da Central Tejo. Para o capítulo dedicado às energias “verdes”, Carolina Piteira recorreu a materiais, normalmente considerados como “lixo”, para dar vida à sua visão. Por um lado, transformou o lixo plástico que recolheu para representar as turbinas das torres eólicas, e por outro utilizou papel reciclado e a vela de kitesurf que Francisco Lufinha utilizou para atravessar o Atlântico, em 2015, para ajudar a ilustrar as energias oceânicas. “As energias renováveis são parte da solução“, explicou a artista perante os jovens.

Mas a obra também tinha como sujeito as próximas gerações. Num vídeo projetado nas paredes de uma das sala do espaço, surge uma senhora com 80 anos de idade que “fala sobre as vivências” que teve “no planeta que deixamos”. A octogenária é uma representação da filha recém-nascida da artista plástica, Teresa.

Aos estudantes daquela escola, a artista plástica sublinhou a importância que estes têm para ditar o futuro através das decisões que hoje são tomadas, acrescentando que representam “uma nova forma de pensar” e oferecem novos ensinamentos. “São a esperança” e realçam “a urgência em agir e mudar as coisas”, apelou.

Tal como Bordallo II, a artista plástica encara a sua profissão como uma oportunidade para difundir mensagens importantes.

“Os artistas têm uma grande vantagem. A nossa mensagem pode ser vista por muitas pessoas porque temos uma linguagem universal”, apontou, realçando que essa mensagem está, no entanto, sempre sujeita a “várias interpretações”. “Não há conceitos fechados. Origina diálogos e debates urgentes, como este da sustentabilidade”, concluiu Carolina Piteira.

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Hugo Boss instala campus digital em Gondomar

Em parceria com a neerlandesa Metyis, a gigante da moda alemã está a montar na região do Porto um escritório dedicado ao desenvolvimento das áreas de e-commerce, tecnologia e inovação.

A Hugo Boss decidiu instalar um campus digital em Gondomar, em parceria com a multinacional neerlandesa Metyis, que terá uma “equipa totalmente dedicada ao desenvolvimento das áreas de e-commerce, analytics, data, tecnologia e inovação da prestigiada marca de moda”.

Esta nova operação da Hugo Boss vai ser apresentada em detalhe no próximo dia 1 de junho, quando a Metyis finalmente inaugurar o centro de soluções digitais que começou a ser construído há dois anos num terreno localizado entre o Hospital da Universidade Fernando Pessoa e os Paços do Concelho.

Numa publicação no LinkedIn, a Hugo Boss descreve este novo hub digital na região do Porto como uma “plataforma de co-working” que envolve vários departamentos da organização, e que vai desempenhar um “papel chave” nesta área e ser “um grande passo para [a marca] se tornar na principal plataforma de moda premium voltada para a tecnologia” a nível mundial.

Em junho de 2021, quando a holandesa Metyis anunciou a construção de um hub tecnológico em Gondomar, calculou um investimento de dez milhões de euros e antecipou a criação até 2024 de cerca de mil novos empregos diretos “altamente qualificados” neste município da área metropolitana do Porto. Na área do recrutamento mostra várias vagas ainda por preencher.

A atualização dos valores do investimento e do número de postos de trabalho no Metyis Campus de Gondomar deverá ser feita durante o evento de inauguração agendado para a tarde de 1 de junho, para o qual foi convidado o ministro da Economia, António Costa Silva. Além do CEO da Metyis, Yogen Singh, está confirmada a presença do CEO da Hugo Boss, Daniel Grieder.

Daniel Grieder, CEO da Hugo Boss

Prestadora de serviços na área de tecnologia, gestão e consultoria digital, Internet das Coisas (IoT na sigla inglesa), big data ou e-commerce, a Metyis conta com 15 escritórios espalhados pelo mundo, identificando outras duas localizações em Portugal: Lisboa (Idea Spaces, Palacio Sotto Mayor) e Faro (Tec Campus da Universidade do Algarve).

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Patrões do Minho defendem criação de residências para trabalhadores

A criação de projetos de investimento desta natureza – por uma ou mais empresas em conjunto –, com "contratos de estabelecimento de rendas acessíveis", poderá ser um caminho a adotar.

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) defendeu a criação de residências para trabalhadores fazerem face ao problema da habitação na região de Braga.

“Existem diversos modelos possíveis para a execução de projetos desta natureza, sendo que acreditamos que todos sairão da própria dinâmica empresarial. A criação de projetos de investimento desta natureza, com contratos de estabelecimento de rendas acessíveis, que podem inclusive representar uma componente remuneratória do próprio trabalhador, será um caminho importante a adotar”, afirma Ricardo Costa, presidente da AEMinho, citado em comunicado.

A criação de projetos de investimento (para a criação de residências de trabalhadores), com contratos de estabelecimento de rendas acessíveis, que podem inclusive representar uma componente remuneratória do próprio trabalhador, será um caminho importante a adotar.

Ricardo Costa

Presidente da AEMinho

A proposta foi lançada na reunião do Conselho Estratégico da InvestBraga e irá ser dinamizada pela AEMinho, não como um agente executor, mas criando as condições para que seja vista como uma ideia credível, exequível, junto da comunidade empresarial.

“A AEMinho não é uma empresa, não é um promotor imobiliário e, portanto, não é nosso papel sermos os agentes ativos e executores desta ideia. O nosso papel é o de criar condições no ambiente e ecossistema empresarial para que ela se torne uma realidade, ou melhor, várias realidades”, conclui Ricardo Costa.

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Os 10 mandamentos de Cavaco Silva para Montenegro

Num encontro de autarcas do PSD, o ex-Presidente da República tomou a palavra e deu a Luís Montenegro dez mandamentos para seguir na sua estratégia de oposição a António Costa.

Aníbal Cavaco Silva retornou à cena pública e agitou ainda mais as águas da política nacional. No sábado, tomando a palavra, o ex-Presidente da República criticou o Governo por colocar “o país na trajetória de empobrecimento”, num discurso muito aplaudido à direita e considerado de “raiva e ódio” pelo PS.

Mas a intervenção não se fez só de críticas aos socialistas. Virando-se para dentro do PSD, o antigo Chefe de Estado deixou uma série de conselhos, como se fossem mandamentos, à liderada do partido, que, acredita, ajudarão Luís Montenegro a ser o próximo primeiro-ministro de Portugal.

1. Não farás o programa eleitoral muito antes das eleições.

Cavaco Silva entende que o PSD só deve apresentar um programa eleitoral mais perto da data da votação: “O programa eleitoral do PSD, esse, só deve ser apresentado na proximidade do ato eleitoral.” “Como é normal”, explica o ex-Presidente, “de modo a ter em devida conta os desenvolvimentos recentes na cena nacional e internacional”.

2. Não apresentarás moções de censura.

O antigo Chefe de Estado criticou as moções de censura da Iniciativa Liberal e do Chega, ambas chumbadas, e considerou que esse não é o caminho: “O PSD não deve ir a reboque de moções de censura apresentadas por outros partidos mais preocupados em ser notícia na comunicação social.”

“É certo que a governação socialista tem sido desastrosa, mas importa ter presente que o atual Governo só há poucos dias completou um ano em efetividade de funções e goza de apoio maioritário na Assembleia da República. Essas moções de censura servem os interesses do governo socialista. Desviam as atenções dos casos reprováveis e dos erros da sua governação”, justificou.

Cavaco Silva lembrou ter experiência na matéria: “Ao longo dos anos de democracia, foram apresentadas pelos partidos da oposição mais de uma dúzia de moções de censura. Digam-me, digam-me qual foi aquela em que a oposição teve sucesso. Só uma derrubou o Governo. Foi em 1987. Era Governo o PSD e eu primeiro-ministro. Mas os vencedores não foram os partidos da oposição Foi sim o PSD, que nas eleições legislativas antecipadas que se seguiram, passou de 29% para mais de 50%.”

3. Não terás inimigos políticos, mas sim adversários.

O antigo Presidente da República mostrou-se desgostoso com a forma como se tem debatido em política e sinalizou que o PSD deve olhar para os outros partidos como adversários e não como inimigos.

“Os partidos políticos não devem ser inimigos uns dos outros. São, sim, adversários que devem ser respeitados. Estão no Parlamento pelo voto livre dos portugueses. É esse o estilo que o PSD deve continuar a seguir, sem que isso signifique pactuar com ideias e comportamentos que choquem frontalmente com os valores fundamentais da social-democracia e a filosofia humanista que o inspira”, apontou Cavaco Silva.

4. Não anunciarás políticas de coligações antes das legislativas.

Numa altura em que Montenegro já começou a traçar uma linha entre o PSD e o Chega, e depois de o almoço com Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, ter sido interpretado como uma possível via aberta a uma coligação, Cavaco Silva avisou que o partido não ganha em anunciar coligações pré-eleitorais.

“Na minha opinião, o PSD não deve cometer o erro de preanunciar qualquer política de coligações tendo em vista as próximas eleições legislativas. Se o PS, que está em queda, não o faz, porque é que o PSD, que está a subir, deve fazê-lo?”, questionou.

“É uma armadilha orquestrada pela central de comunicação socialista, em que algumas boas ou ingénuas intenções têm caído. O PSD é a única opção de voto credível para todos os eleitores que querem libertar Portugal do Governo socialista e de uma oligarquia que se considera dona do Estado. O PSD e o seu líder estão a trabalhar democrática e seriamente para ganhar as próximas eleições legislativas quando elas ocorrerem e então formar Governo”, disse o social-democrata.

5. Promoverás sempre a unidade à volta do líder.

Cavaco Silva lembrou os militantes do PSD de que, se querem ver o partido no Governo, devem unir-se em torno do presidente, Luís Montenegro.

“Falta ainda convencer cerca de 8 a 9% de eleitores para o PSD obter o mesmo resultado que o PS obteve nas últimas eleições. Não me parece um resultado impossível de alcançar. Requer trabalho. Muito trabalho. E unidade à volta do líder que os militantes escolheram no verão passado e que tem feito um trabalho competente, honesto e construtivo sem gritaria e respeitador dos adversários”, aconselhou o ex-Presidente da República.

6. Estudarás o problema da manta de retalhos dos impostos.

A reforma fiscal está no caderno de encargos do antigo Chefe de Estado para um futuro Governo do PSD, mas o caminho deve começar já a ser feito.

“O PSD tem defendido as orientações certas para uma política fiscal diferente. Mas devo dizer que, perante a manta de retalhos dos impostos em vigor, é imprescindível a realização de um estudo aprofundado sobre a revisão do nosso sistema fiscal realizado por um grupo de especialistas na matéria”, propôs.

7. Nunca seguirás caminhos desprestigiantes para a democracia.

No discurso, Cavaco Silva referiu por duas vezes a “gritaria” no discurso político em Portugal. Esta e outras atitudes desprestigiam a democracia e o PSD deve abster-se desse comportamento, entende Cavaco Silva, que lembrou que, como primeiro-ministro, manteve “relações cordiais e de respeito mútuo com nove líderes da oposição”.

“O que hoje muito me choca é ver o debate político resvalar com frequência para a gritaria, para a falta de educação, para a linguagem grosseira e insultuosa. Os membros do Governo, que deviam dar o exemplo de boa educação, não se coíbem de ultrapassar as linhas vermelhas. Devemos perguntar aos portugueses se acham normal que membros do Governo acusem adversários políticos de tentarem guinchar, ficando ridículos”, criticou, referindo-se a uma controversa entrevista do primeiro-ministro, António Costa, à revista Visão, em que este se referiu desse modo à atitude da Iniciativa Liberal.

“E lembram-se de quando acusaram de criminosos e antipatrióticos políticos da oposição que legitimamente criticaram a ação do Governo?”, continuou Cavaco Silva. “É um contraste abissal com o sentido de Estado com que o Governo de Sá Carneiro exerceu o poder. Espero que o PSD nunca vá por esse caminho desprestigiante da nossa democracia. Há que resgatar o debate político porque ele é importante em democracia”, rematou.

8. Exercerás os poderes que a Constituição te atribui enquanto primeiro-ministro.

Se Luís Montenegro chegar a primeiro-ministro, como espera Cavaco Silva, não deve fazer como o Governo de António Costa, que não exerce “as competências que a Constituição explicitamente lhe atribui”.

O ex-Presidente da República vai ao fundo da questão: “O Governo do Dr. António Costa, apesar de beneficiar de apoio da União Europeia de um montante gigantesco, nunca antes verificado, vai deixar ao próximo Governo uma herança extremamente pesada. Não exercendo o primeiro-ministro as competências que a Constituição explicitamente lhe atribui, e sendo o Governo um somatório desarticulado e sem rumo de ministros e secretários de Estado incapaz de lidar com a crispação social e os grupos de interesse, a sua tendência será para distribuir benesses e comprar votos. E para despejar dinheiro para cima dos problemas e não para preparar um futuro melhor para Portugal”, acusa.

9. Primarás pela transparência e pela ética política.

Numa era de casos e casinhos, Cavaco Silva recomenda que “um futuro Governo social-democrata, presidido pelo Dr. Luís Montenegro, deve primar “pela prática da transparência e da ética política”. Isso implica “falar verdade aos portugueses e estimular a sua capacidade criadora”.

10. Apoiarás a livre iniciativa e a ambição de uma vida melhor.

“Ao contrário do Partido Socialista, que quer meter o Estado a interferir na propriedade privada, quando nem os serviços públicos consegue gerir, o PSD tem de saber apoiar a livre iniciativa, apoiar a ambição dos portugueses de uma vida melhor e apoiar o seu talento”, disse Cavaco Silva, numa referência ao pacote Mais Habitação e ao arrendamento coercivo de casas devolutas.

E, concluindo, vaticinou: “Este futuro exigirá muito trabalho e dedicação.”

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Grande maioria dos europeus defende alimentos sustentáveis mais baratos

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Seis em cada 10 entrevistados citaram o preço como o principal obstáculo para consumir alimentos sustentáveis.

A grande maioria dos europeus defende que os alimentos sustentáveis devem ser mais baratos ou pelo menos ao mesmo preço dos não amigos do ambiente, indica um inquérito da organização internacional WWF em 11 países, incluindo Portugal.

Os resultados foram divulgados esta segunda-feira, Dia Internacional da Biodiversidade, pela Associação Natureza Portugal, que representa em Portugal a internacional “World Wide Fund for Nature”, WWF, uma das maiores organizações de conservação do mundo.

No inquérito, no qual os portugueses apontam as alterações climáticas como uma das cinco questões que mais os preocupam, os europeus afirmaram que o custo dos alimentos se tornou um fator de ansiedade, ultrapassando os custos com a habitação.

Seis em cada 10 entrevistados citaram o preço como o principal obstáculo para consumir alimentos sustentáveis. Mais de três quartos disse acreditar que os alimentos sustentáveis devem custar menos, ou pelo menos não mais, do que os alimentos que não são amigos do ambiente.

Outros dados do inquérito (respondido por quase 18.000 adultos) indicam que 75% dos entrevistados acreditam que os grandes fabricantes devem ser responsáveis por garantir que os alimentos que vendem são produzidos de forma sustentável. A maioria dos entrevistados diz que os fabricantes de alimentos e retalhistas devem ser obrigados a reduzir suas emissões de gases com efeito de estufa, comprar muito mais alimentos de produtores sustentáveis, e que os retalhistas devem parar de anunciar os seus produtos menos sustentáveis.

Os consumidores inquiridos consideram também que as cantinas públicas são um bom ponto de partida para tornar os alimentos sustentáveis mais acessíveis, nas quais pelo menos metade dos alimentos servidos deve ser produzida de forma sustentável.

“As compras públicas de alimentos, que envolvem a compra de alimentos e serviços relacionados para escolas, hospitais e universidades, raramente priorizam o consumo de alimentos sustentáveis”, afirma a WWF.

A WWF nota que o sistema alimentar da União Europeia (UE) é responsável por 31% das emissões totais de gases com efeito estufa, “e contribui significativamente para o aumento de doenças não transmissíveis, como cancro, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes”, doenças que representam 80% das doenças na UE.

Comparando com os habitantes dos outros países, segundo os dados do inquérito, os portugueses são dos que mais defendem responsabilidades das cantinas públicas na garantia de sustentabilidade dos produtos, sendo os primeiros a afirmar que mais de metade desses alimentos devem ser produzidos de forma sustentável.

E também se destacam na defesa de um aumento de fontes de proteína de origem vegetal, reduzindo ao mesmo tempo as vendas de carne animal. Em relação às questões mais importantes dos últimos 12 meses os portugueses estão acima da média em relação às queixas com os custos da alimentação e da habitação.

Tiago Luís, coordenador de Alimentação da ANP/WWF, nota que o estudo indica haver motivação para hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis, mas que as pessoas têm dificuldade em aceder a esses alimentos.

Citado no comunicado, o responsável diz que os governos devem intervir no que respeita aos preços a que os alimentos sustentáveis chegam aos consumidores, parando de financiar a produção alimentar que não respeita os limites do planeta.

O inquérito foi feito em março e abril deste ano e incluiu além dos 11 países da UE o Reino Unido. Além de Portugal os países da UE que participaram foram Áustria, Bélgica, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Suécia, Alemanha, Espanha e Polónia.

 

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Mais de metade das empresas não tem resposta para o “Quiet quitting” ou “Great resignation”

A retenção de talento (40%) e a contratação de novos profissionais (40%) são as duas principais prioridades destacadas pelas empresas ao nível dos recursos humanos.

Mais de metade (57%) dos diretores de recursos humanos considera que a sua empresa não está ainda preparada para dar resposta a fenómenos como o “Quiet quitting”, “Loud quitting” ou “Great resignation”. A retenção e captação de talento continuam a ser os eixos que mais preocupam os líderes deste setor, mostram os dados do “Barómetro RH 2023”, realizado pelo Kaizen Institute, em parceria com a Hays Portugal.

“Esta dificuldade em recrutar vai manter-se pelas dinâmicas do mercado de trabalho, pois estamos perante um mercado liderado pelo candidato e onde este tem um poder de negociação cada vez maior. Os candidatos estão mais seletivos, mais exigentes ao nível das condições e dos benefícios que pretendem e mais resistentes à mudança de emprego. De forma transversal, está relacionado com expectativas salariais desalinhadas, o interesse e as próprias condições dos projetos que, muitas vezes, não vão ao encontro do que o profissional procura”, comenta Sandrine Veríssimo, regional director da Hays Portugal.

“Os empregadores devem repensar as suas estratégias de atração e retenção de talento, pacotes de benefícios, envolvimento com os projetos e conhecer bem o mercado… Estas serão estratégias fundamentais”, continua a responsável, citada em comunicado.

De acordo com 80% inquiridos, a retenção e a captação de talento continuam a ser os eixos que mais preocupam os líderes deste setor, ao aumentar a taxa de turnover e afetando negativamente a produtividade das equipas.

Para contornar esta questão, garantir um bom ambiente laboral (18%), aumentar o salário (17%) e proporcionar uma cultura empresarial robusta (16%), são as principais medidas a ser implementadas nas organizações, segundo os diretores de RH inquiridos pelo Kaizen Institute. No âmbito dos aumentos salariais, em particular, 47% dos inquiridos afirma que se procederam a aumentos entre os 2,5% e os 5% em 2023, enquanto apenas 12% fez aumentos acima dos 7,5%.

Esta dificuldade em recrutar vai manter-se pelas dinâmicas do mercado de trabalho, pois estamos perante um mercado liderado pelo candidato e onde este tem um poder de negociação cada vez maior. Os candidatos estão mais seletivos, mais exigentes ao nível das condições e dos benefícios que pretendem e mais resistentes à mudança de emprego. De forma transversal, está relacionado com expectativas salariais desalinhadas, o interesse e as próprias condições dos projetos.

Sandrine Veríssimo

Regional director da Hays Portugal

Apesar da evolução tecnológica e da exigência de flexibilidade por parte dos profissionais, mais de metade dos gestores de pessoas (54%) afirmam que as suas empresas continuam a ter um modelo de trabalho totalmente presencial.

E a semana de quatro dias de trabalho não é sequer tema para a grande maioria: 77% dos inquiridos afirma que não vai implementar a semana reduzida de trabalho; 19% afirma ainda não estar a implementar esta medida, embora esteja a equacionar a possibilidade; e 2% confirma estar a testar a implementação deste modelo.

“O contexto atual vive dificuldades potenciadas pela gestão de talento, pressões de redução de custos e a necessidade de proporcionar ao cliente interno uma experiência cada vez melhor. Estas equipas são frequentemente desafiadas a ultrapassar obstáculos importantes na sua jornada para melhorar o desempenho operacional.​ Nesse sentido, não restam dúvidas que, neste contexto, os recursos humanos desempenham um papel central ao navegar nesta reviravolta e devem garantir que a função deve progredir para um novo nível de adaptabilidade e responsabilidade”, afirma Filipe Fontes, diretor do Kaizen Institute Western Europe.

A motivação dos colaboradores, de forma geral, permanece nos 14 pontos (numa escala de zero a 20 pontos), em linha com o observado na última edição do barómetro.

Abordagem skills-first no recrutamento

No que diz respeito ao processo de recrutamento, a abordagem skills-first — que enfatiza as competências e capacidades de cada pessoa, colocando em segundo plano a sua experiência ou formação académica — parece estar a tornar-se uma tendência importante. Mais de metade dos responsáveis de RH (53%) está familiarizada com esta abordagem e já considera esta componente no processo de recrutamento.

Neste contexto, garantir um processo de onboarding eficaz é uma ferramenta essencial para o sucesso organizacional. Para auxiliar este processo, 41% dos inquiridos apostou na criação de um programa de acolhimento personalizado para tornar a integração mais eficiente. Por outro lado, 25% afirma que designar um mentor para fazer o acompanhamento inicial é outra das estratégias mais usadas.

O “Barómetro RH 2023”, iniciativa promovida pelo Kaizen Institue em parceria com Hays Portugal, inquiriu cerca de 150 diretores de recursos humanos de grandes e médias empresas nacionais, com o objetivo de avaliar a resposta das organizações às principais tendências e desafios atualmente verificados na gestão das pessoas, bem como o grau de motivação e produtividade dos colaboradores.

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Joana Garoupa apresenta projeto em nome próprio focado na sustentabilidade

O novo projeto de Joana Garoupa posiciona-se como uma “central” de comunicação e marketing dedicada fundamentalmente aos temas da sustentabilidade.

“As temáticas adjacentes à sustentabilidade e ESG requerem uma maturidade de conhecimentos e experiência que, em termos de comunicação, falta no mercado. Parece que anda tudo a dizer o mesmo, de forma muito semelhante, com o mesmo tom. O que proponho, com este projeto, é desafiar as empresas/marcas a encararem estas temáticas de forma profunda e transformacional, mas também como oportunidades de crescimento e consolidação de negócio”. É desta forma que Joana Garoupa, ex-diretora de marketing da Galp e durante um curto período de tempo COO do Omnicom Media Group, justifica o lançamento da Garoupa INC, o seu novo projeto.

Trata-se, explica em nota de imprensa, de uma “central” de comunicação e marketing dedicada fundamentalmente aos temas da sustentabilidade, “juntando profissionais com provas dadas nestas áreas, garantindo diferenciação”. “A entrega é sempre uma abordagem conceptual, integrando as várias áreas do marketing com estratégia, sustentabilidade e comunicação. Tudo para criar impacto e valor, para além da visão”, descreve.

Foram 25 anos a trilhar este caminho e se há coisa que a experiência me deu, foi o conhecimento de que nem sempre é fácil emparelhar a melhor equipa com o projeto que temos em mente. É este conhecimento que trago na bagagem e que venho disponibilizar ao mercado empresarial, abordando os principais setores e atores de comunicação com uma boa perspetiva da área da sustentabilidade.”

A imagem da agência foi desenvolvida pela Saint Pirate e o site nas suas versões português e inglês, pela Comon. Nos primeiros três meses de atividade a Garoupa INC “conta já com vários projetos em curso, em Portugal e Espanha, a serem desenvolvidos com os parceiros BridgeWhat, The Square, Relativ Impact, On strategy, Not digital, This is Luvin ou Ydigital, entre outros”, prossegue a também ex-diretora de marketing e comunicação da Siemens e autora do livro Manual de sobrevivência para o mundo corporativo.

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Prestações de desemprego recuam 5,5% para 175.492 em abril

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

O valor médio destes benefícios de desemprego fixou-se em 572,81 euros em abril, que compara com 571,77 euros em março.

O número de desempregados com prestações de desemprego recuou 5,5% em abril face ao mês homólogo e 2% em comparação com março, para 175.492, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

De acordo com a síntese estatística mensal elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, registaram-se, assim, menos 10.181 beneficiários em termos homólogos e uma redução de 3.615 em comparação com março.

O valor médio destes benefícios de desemprego fixou-se em 572,81 euros em abril, que compara com 571,77 euros em março. O número de beneficiários do subsídio de desemprego caiu 2,2% face a março, mas em termos homólogos registou-se uma subida em 0,4%, para 133.301.

Já o subsídio social de desemprego inicial abrangeu em abril 8.685 pessoas, uma redução mensal em 12,7%, mas um aumento homólogo em 34,8%. Quanto ao número de beneficiários do subsídio social de desemprego subsequente, houve uma diminuição em 0,4% face a março e um acréscimo homólogo em 1,8%, para 24.741.

No conjunto de beneficiários com prestações de desemprego, o sexo feminino representava em abril 56,5% e o sexo masculino 43,5%. Em termos de variação mensal ocorreu uma redução das prestações de desemprego processadas aos homens em 2,7% e às mulheres em 1,5%.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 6% em abril, em termos homólogos, e recuou 3,5% face ao mês anterior, anunciou o Governo. O desemprego registado em abril pelo IEFP atingiu 295.422 pessoas, sendo assim inferior ao número de pessoas a receber prestações de desemprego identificadas pela Segurança Social.

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Cuatrecasas integra Hugo Nunes como novo sócio de Imobiliário e Urbanismo

A candidatura de Hugo Nunes a sócio de quota vai ser votada em Assembleia Geral de Sócios, ainda não convocada, a realizar brevemente.

A Cuatrecasas reforça a área de Imobiliário e Urbanismo com a integração como sócio de Hugo Nunes, advogado com mais de 20 anos de experiência.

Hugo Nunes centra a sua atividade no apoio jurídico ao desenvolvimento de projetos imobiliários, em todas as fases da respetiva cadeia de valor, desde a conceção, planeamento, estruturação e negociação da operação, licenciamento e construção, até à comercialização e gestão. Acumulou experiência, entre outros, em projetos residenciais, turísticos, comerciais, industriais, logísticos, agroflorestais e de equipamentos e infraestruturas, assessorando promotores e investidores das mais diversas proveniências, bem como instituições públicas nacionais e internacionais.

Exerceu funções noutras sociedades de advogados em Portugal, tendo transitado da sociedade que, em 2014, co-fundou, com o nome Sofia Galvão, Hugo Nunes & Associados. No início da sua carreira profissional também integrou a Câmara Municipal de Lisboa, na qual desempenhou funções de consultoria jurídica no domínio da habitação, património e urbanismo.

A equipa de Imobiliário e Urbanismo da Cuatrecasas em Portugal passa assim a contar com três sócios. Nuno Sá Carvalho, managing partner da Cuatrecasas em Portugal, e sócio coordenador da área de Imobiliário e Urbanismo, comenta: “A entrada do Hugo Nunes constitui um reforço importante para equipa de Imobiliário e Urbanismo, que se enquadra na estratégia de crescimento que temos definida, contribuindo para continuarmos a prestar uma assessoria de excelência aos nossos clientes nesta área de prática”.

Para Hugo Nunes, “integrar a Cuatrecasas, uma sociedade internacional, constituída por advogados de primeira linha nas várias áreas do Direito, é não só um grande desafio como uma motivação extra. Além disso, também estou perfeitamente alinhado com a estratégia da Cuatrecasas de fazer uma abordagem verdadeiramente integrada entre real estate e land use, trazendo o urbanismo para as grandes operações (especialmente de development), num momento em que o mercado se alinha nessa direção”.

Hugo Nunes é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e possui a parte curricular do mestrado em Ciências Jurídicas pela mesma instituição. A candidatura de Hugo Nunes a sócio de quota vai ser votada em Assembleia Geral de Sócios, ainda não convocada, a realizar a breve trecho.

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