Portuguesa QuickOps quer contratar 150 pessoas até final do ano

Apostar na internacionalização e ultrapassar a meta dos 600 colaboradores fazem parte dos planos futuros da empresa.

Depois de ter ultrapassado o marco dos 100 colaboradores em 2022, a QuickOps pretende expandir o seu negócio e reforçar as equipas com mais 150 contratações até ao final deste ano. Programação de software nas mais diversas linguagens, testes a aplicações, administração de redes e sistemas ou mesmo para dar suporte a um utilizador final são alguns dos perfis pretendidos.

“Para não perdermos nunca o ADN, temos um cuidado muito grande nas contratações que fazemos. Só têm lugar na equipa pessoas com o ADN QuickOps. Todos gostam de trabalhar connosco, todos se identificam com a cultura da empresa”, afirma Artur Moura, fundador e CEO da empresa, em comunicado.

“Um dos objetivos futuros é a internacionalização e ultrapassar a marca dos 600 colaboradores”, adianta ainda João Vale, cofundador e também CEO da QuickOps.

Os novos talentos que ingressarem na tecnológica podem contar com um “package salarial atrativo”, bem como a “oportunidade de trabalhar em regime remoto, híbrido ou presencial” e de serem inseridos em “projetos aliciantes a nível nacional e internacional”.

Artur Moura e João Vale são os fundadores e CEO da QuickOps

Para além disso, a empresa especialistas em consultoria e recrutamento — com sede no Porto e escritório também em Lisboa — aposta em formações e certificações que permitem valorização pessoal e profissional dos seus colaboradores.

A QuickOps apoia as empresas no acompanhamento das tendências digitais do mercado através da gestão dos processos de recrutamento. Trabalha em várias áreas, entre as quais a banca, e-commerce, stock exchange, crypto, telecomunicações, saúde e IoT, tendo mais de 50 clientes nacionais e internacionais. Atualmente, conta com 130 colaboradores.

Os interessados podem consultar as oportunidades disponíveis aqui.

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Presidente da República cancela conferência de imprensa que tinha agendado para as 14h

  • ECO
  • 19 Maio 2023

Sob o pretexto de que isso iria atrasá-lo para a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, Marcelo Rebelo de Sousa cancelou a conferência de imprensa que tinha marcado para o início da tarde.

O Presidente da República tinha informado esta manhã que iria prestar declarações aos jornalistas pelas 14h00 desta sexta-feira. Fonte de Belém tinha dito ao ECO que não se tratava de uma declaração ao país nem de uma conferência de imprensa formal, mas que Marcelo Rebelo de Sousa estaria disponível para falar.

No entanto, a cerca de 45 minutos da hora prevista, o chefe de Estado resolveu cancelar esse momento da agenda. Segundo o Expresso, sob o pretexto de que Marcelo estaria já atrasado para a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, marcada para as 14h30.

Para a tarde desta sexta-feira está, porém, previsto o encontro semanal entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, que normalmente acontece às quintas-feiras.

Essa declaração era aguardada com expectativa, já que surgia no rescaldo da audição do ministro das Infraestruturas, João Galamba, na comissão de inquérito à TAP. No mês passado, a manutenção de Galamba no Governo pelo primeiro-ministro, após o ministro ter pedido a demissão, gerou um conflito institucional entre Belém e São Bento: Marcelo Rebelo de Sousa queria que Galamba fosse demitido.

Ainda na quinta-feira, veio recordar disso mesmo, ao dizer que “é uma ilusão achar que se pode ser importante sem pagar um preço”. Quem acabou por falar mesmo foi Luís Montenegro, presidente do PSD, acerca das recentes audições no Parlamento. O líder do maior partido da oposição pediu a demissão da secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Graça Mira Gomes, e insistiu na saída de João Galamba do Executivo.

(Notícia atualizada às 13h20 com o cancelamento das declarações à imprensa)

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação volta a subir para 3,7%

Em abril, a taxa de juro dos créditos à habitação contratualizados nos últimos três meses subiu pelo 13.º mês consecutivo para o valor mais elevado desde outubro de 2012.

A taxa de juro implícita dos novos contratos de crédito habitação está a subir há 13 meses consecutivos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta sexta-feira.

Em abril, a taxa de juro dos créditos à habitação contratualizados nos últimos três meses fixou-se em 3,675%, mais 16,8 pontos base face à taxa registada em março (3,507%).

Trata-se do valor mais elevado desde outubro de 2012. Só este ano, a taxa de juro dos novos contratos de crédito habitação acumula um aumento de 96 pontos base.

Fonte: INE. Os novos contratos de crédito à habitação foram celebrados nos últimos três meses.

No conjunto dos contratos de crédito à habitação, o INE refere que, em abril, a taxa de juro implícita foi de 3,11%, o valor mais elevado desde junho de 2009, traduzindo uma subida de 28,1 pontos base face a março (2,829%).

Considerando a totalidade dos contratos, “o valor médio da prestação mensal fixou-se em 341 euros em abril, mais dez euros do que em março e mais 84 euros do que em abril de 2022 (aumento de 32,7%)”, refere o INE em comunicado. Sublinhando ainda que, “deste valor, 163 euros (48%) correspondem a pagamento de juros e 178 euros (52%) a capital amortizado”.

O comunicado do INE revela ainda que, em abril, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 273 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62.972 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.734 euros, mais 564 euros que em março.”

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Festival CCP arranca esta sexta-feira para sete dias de promoção à criatividade na publicidade e no design

A Semana Criativa de Lisboa, que culmina com os vencedores da 25ª edição do Festival CCP, arranca esta sexta-feira. O +M é media sponsor do evento.

Sete dias de iniciativas que promovem a criatividade na publicidade e no design e de distinção dos melhores trabalhos, o maior número de inscrições de sempre, e o objetivo de reforçar a importância da união na criatividade portuguesa. Com o tema “Traz outro amigo também” os 25 anos do Festival CCP e a 10ª Semana Criativa de Lisboa arrancam esta sexta-feira e prolomgam-se até 26 de maio, em Lisboa, com várias atividades de interesse para a indústria.

A inauguração da Semana Criativa de Lisboa, no dia 19 de maio, decorre no espaço Fábrica do Pão, no Hub Criativo do Beato, com o lançamento da quarta edição do livro Folha em Branco 2023, dedicado aos 25 anos de existência do CCP. O livro é uma oferta exclusiva para os sócios e parceiros estratégicos do Clube.

Entre workshops e sessões de formação – dirigidas aos profissionais do meio, como designers, publicitários, copywriters, estrategas, accounts e marketeers – várias conferências e tertúlias ao redor do tema da criatividade e outras iniciativas pioneiras no festival como a “Portfolio Doctor“ (dia 24), o festival conta com uma panóplia de iniciativas destinadas à indústria da comunicação.

O Dia Aberto CCP Empresas vai também regressar entre os dias 22 e 25 de maio, onde mais de 15 agências vão abrir as suas portas e apresentar o seu trabalho a jovens de escolas criativas.

Para os criativos e amigos, com especial gosto pela escrita e pela leitura, está agendado um encontro com autores convidados que lançaram livros recentemente e que irão ler excertos dos seus textos, no dia 25, no espaço Lounge Cerveja Sagres da Fábrica do Pão, cujo espaço exterior acolhe o Mercado Criativo, uma zona de bar e esplanada, pontos de venda com artigos de designers, ilustradores e artesãos, bem como food trucks.

O momento alto – a Gala Entrega de Prémios CCP – realiza-se no dia 26 de maio, altura em que são desvendados os vencedores do festival que contou este ano com o maior número de inscrições de sempre. O número recorde de 1030 trabalhos a concurso divide-se entre as setes categorias: Publicidade (287), Design (259), Digital (165), Experiências de Marca (99), Craft em Publicidade (133), Criatividade em Meios (57) e Integração e Inovação (30).

Foi a primeira vez que o festival ultrapassou a marca das mil inscrições, tendo registado no ano passado 946 inscrições. Em 2021 contou com 955 e em 2020 com 720.

Para a avaliação dos trabalhos o festival conta com um amplo painel de jurados nas diferentes categorias. A liderar o júri de Publicidade está Tiago Canas Mendes (co-fundador d’o escritório), enquanto Lizá Ramalho (designer e diretora de arte do estúdio R2) liderará na categoria de Design. Esta tarefa em Digital recai sobre Carol Saraiva (diretora criativa na TWDC LA), em Experiências de Marca sobre João Ribeiro (co-fundador da Stream and Tough Guy) e em Craft em Publicidade, sobre Tiago Guedes (realizador e fundador da Take it Easy). A presidência do júri de Criatividade em Meios é assumida por Bernardo Rodo (managing director da OMD Portugal).

Na mesma noite da entrega dos prémios sobem também ao palco os talentos Young Lions que vão representar Portugal em Cannes.

O festival também conta com uma app – “Clube da Criatividade” –, que pode ser descarregada para IOS ou Android. Lá pode ser encontrada toda a programação e links para as inscrições e bilhetes.

“Traz outro amigo também”, tal como cantava Zeca Afonso, foi o mote escolhido para esta edição – a primeira sob a denominação de Clube da Criatividade de Portugal (antes Clube de Criativos de Portugal) – e não foi escolhida por acaso. Faz parte do apelo do CCP à união dos criativos, pois nenhum deles é uma ilha e este festival “é sobre o arquipélago de gente que é preciso juntar para andarmos para a frente”, considera Susana Albuquerque, presidente do Clube da Criatividade de Portugal, em nota de imprensa.

A programação completa e demais informações podem ser consultadas no site do festival. O +M é media sponsor do festival.

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NOVA Medical School arranca com campo de férias para vida saudável. Tem 74 vagas

O campo de férias, que se realiza em julho, tem como público-alvo jovens até aos 18 anos.

Um campo de férias numa escola médica para promover uma vida saudável entre os mais novos é o objetivo da Summer Medical School: Lifetsyle, organizada pela NOVA Medical School (NMS) este verão. Ao todo há 74 vagas. As candidaturas decorrem até 26 de maio e os custos oscilam entre os 195 e 200 euros.

“A NOVA Medical School, enquanto escola médica, tem assumido um papel relevante na sociedade, não só na formação de médicos e de nutricionistas, na investigação e na transferência de conhecimento, como na extensão à comunidade, com ações que possam ter impacto no ecossistema de saúde. Com este programa, criamos uma oportunidade de experiência, que permitirá uma imersão em estilos de vida, que esperamos ter impacto na vida destas crianças, jovens e das suas famílias”, refere Conceição Calhau, subdiretora da NMS para a Extensão à Comunidade, citada em comunicado.

É o segundo ano consecutivo que a escola médica promove este campo de férias, que decorre em julho, e se dirige a jovens entre os 6 e 14 anos — para os quais existem 64 vagas (16 crianças por semana) — e entre os 15 e 18 anos, para os quais há dez vagas disponíveis.

“Para os mais novos, o programa tem uma duração de quatro semanas e está semanalmente organizado em atividades alinhadas nos temas: saúde mental, atividade física, alimentação saudável, ciência e sustentabilidade”, informa a universidade. Tem um custo de 195 euros/semana.

Para os jovens entre os 15 e 18 anos, a oferta é de uma semana, “com prioridade numa experiência única de imersão numa escola médica onde terão contacto com a medicina e as ciências da nutrição, com a investigação e, claro, sempre numa lógica de competências transversais na área da saúde.” Tem um custo de 200 euros/semana.

A iniciativa — que tem como parceiros a Associação Portuguesa de Nutrição, Associação dos Doentes Obesos e Ex-obesos de Portugal, Sociedade Portuguesa de Cardiologia, Sociedade Portuguesa de Nutrição Clínica e Metabolismo, Cintesis e Gebalis, bem como a Novo Nordisk e a Fundação Amélia de Mello — propõe uma “avaliação nutricional no início da imersão, com cursos hands-on para refeições fast and healthy, tendo ainda como prioridade a saúde mental, sendo também possível conhecer alguns dos pontos turísticos da cidade de Lisboa, com caminhadas diárias.

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Já são conhecidos os vencedores da 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano

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  • 19 Maio 2023

Esta Edição premiou 45 municípios pelas suas iniciativas, num total de 11 categorias e 50 subcategorias.

Depois de três edições de sucesso, o Prémio Autarquia do Ano regressou para a sua 4ª Edição, onde prometeu dar continuidade à sua missão de distinguir e homenagear as iniciativas e práticas inovadoras dos municípios de todo o país.

O evento teve lugar no Grémio Literário, em Lisboa, onde foram atribuídos os prémios aos seus respectivos vencedores. O evento foi à porta fechada e contou com a presença de cerca de 150 autarcas. Esta Edição premiou 45 municípios pelas suas iniciativas, num total de 11 categorias e 50 subcategorias. Os três prémios existentes no evento foram Grande Prémio, Premiado e Menção Honrosa, tendo sido atribuídos de Norte a Sul do país e acompanhando as diversas iniciativas que marcaram cada região em 2023.

Os vencedores de Grande Prémio que marcaram esta 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano, foram a Junta de Freguesia de Benfica, com o projeto Benfica – Babystuff, na subcategoria de Apoio às Crianças; a Câmara Municipal de Vagos, com o projeto Ajuda a Ucrânia, na subcategoria Combate à Exclusão Social e o projeto Sensation Gourmet, na subcategoria Gastronomia; a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com o projeto Museu do Neo-Realismo, na subcategoria de Conservação do Património; a Câmara Municipal de Oeiras, com o projeto Projeto Um Livro, Uma Comunidade, na subcategoria Literatura; a Câmara Municipal de Ourém, com o projeto Ourém – AMO, na subcategoria Comunicação entre Eleitos e Eleitores; a Câmara Municipal de Albufeira, com o projeto Albufeira no Combate às Alterações Climáticas, na subcategoria Combate às Alterações Climáticas; a Câmara Municipal de Esposende, com o projeto START Esposende, na subcategoria Empreendedorismo e Startups; a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, com o projeto Educação de Excelência, na subcategoria Incentivos ao Sucesso Escolar e, por fim, a Junta de Freguesia de Santo António de Lisboa, com o projeto Plantar uma Árvore, na subcategoria Boas Práticas de Sustentabilidade.

"É um enorme gosto contarmos com iniciativas e práticas tão importantes como estas, que marcam tantas regiões do nosso país, em setores e áreas tão diversas entre si.”

Ana Firmo Ferreira, CEO do Lisbon Awards Group

No evento, marcaram ainda presença alguns dos elementos que fizeram parte do painel de jurados que marcou esta 4ª Edição: Ana Firmo Ferreira, Founder & CEO do Lisbon Awards Group; Pedro Calado, Diretor Adjunto na Fundação Calouste Gulbenkian; Paulo Padrão, Director Geral do ECO; Ana Paula Garcia, Docente no Curso de Serviço Social da Universidade Lusófona; Jorge Pinto, Business Development Director na PT Inovação – Altice Labs; Sandra Maximiano, Professora Associada Economia – Economia Pública e Bem-Estar no ISEG; Gina Coelho, Departamento de Comunicação da ATAM; Maria Domingas Carvalhosa, Presidente da APECOM; Ricardo Nunes, Head of Branded Content no Group M; José Azevedo Rodrigues, Coordenador no Curso de Formação de Gestão Pública no ISCTE – IUL; Miguel Castro Neto, Professor Auxiliar e Subdiretor na NOVA Information Management School (NOVA IMS) da Universidade Nova de Lisboa e, ainda, Helder Alexandre, Centro De Competências Digitais Da Administração Pública | Digital Transformation Manager na AMA.

Conheça AQUI todos os vencedores da 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano.

Sobre o Lisbon Awards Group

O Prémio Autarquia do Ano é uma marca registada do Lisbon Awards Group, entidade privada com fins lucrativos, que é responsável por vários prémios e conferências nos mais diversos sectores de actividade. No portfólio do Lisbon Awards Group, incluem-se por exemplo os Prémios Lusófonos da Criatividade, o Lisbon International Advertising Festival, o Porto Law Summit e o Lisbon Law Summit, entre outros.

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Liberais desafiam Costa a depor presencialmente na CPI da TAP. PS fala em “populismo”

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, desafiou o primeiro-ministro a depor presencialmente na comissão de inquérito à TAP, no rescaldo das audições a João Galamba e dois membros do gabinete.

O líder da Iniciativa Liberal desafia o primeiro-ministro a depor presencialmente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da TAP. O apelo de Rui Rocha surge no rescaldo da audição esta quinta-feira do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e de, no dia anterior, terem sido ouvidos o ex-adjunto Frederico Pinheiro e a chefe do gabinete Eugénia Correia.

Numa conferência de imprensa no Parlamento, Rui Rocha reconheceu que António Costa tem a possibilidade “de o fazer por escrito”. Mas acrescentou: “Creio que, na situação em que estamos, de degradação das instituições em que estamos, a democracia ganharia muito se o Sr. primeiro-ministro, num ato de coragem e transparência, viesse em pessoa à CPI da TAP prestar esclarecimentos sobre todo o seu envolvimento neste processo.”

O apelo do deputado surge em simultâneo com um requerimento apresentado pelos deputados Bernardo Blanco e Carlos Guimarães Pinto já esta sexta-feira e que contém um conjunto de 13 questões para o primeiro-ministro. Os liberais perguntam ao chefe do Governo, por exemplo, a que horas recebeu o primeiro contacto de Galamba no dia 26 de abril e quando tomou conhecimento dos eventos passados no Ministério das Infraestruturas nesse dia. Há ainda perguntas sobre o envolvimento das Secretas na recolha do computador de trabalho de Frederico Pinheiro.

Rui Rocha sublinhou, todavia, que não tem esperança de que tal aconteça, “face ao que são os antecedentes do primeiro-ministro”. “Não podemos esperar muito, não podemos esperar, provavelmente, essa coragem, exercício pleno de cidadania e responsabilidade política, mas venho aqui deixar o desafio no sentido de que venha pessoalmente a esta comissão”, acrescentou.

O presidente dos liberais esclareceu que o objetivo é que António Costa vá à CPI “prestar esclarecimentos sobre aquilo de que teve conhecimento” e frisou que “já não é possível” que Costa e Galamba “acabem os seus mandatos com dignidade”. A Iniciativa Liberal “tudo fará para que acabem o mais rapidamente possível, porque isso corresponde aos interesses dos portugueses”, disse, concluindo, que foi o próprio primeiro-ministro que “decidiu amarrar o seu futuro político ao futuro político” de Galamba.

“A isto se chama degradação das instituições”

Em reação, o líder do grupo parlamentar do PS considerou que é “populismo” envolver o primeiro-ministro numa comissão de inquérito “quando não tem qualquer intervenção”.

“Esse é um exemplo ilustrativo de como queremos degradar as instituições”, referiu Eurico Brilhantes Dias sobre se o PS aprovaria a chamada de António Costa à CPI à TAP. “A CPI, que tem o foco da gestão pública da TAP, discute os sistemas de informação num processo que não tem nada a ver com a tutela pública da TAP? É isso que se chama a degradação das instituições”, acrescentou.

Brilhante Dias disse não ter ouvido “nenhuma contradição” na audição do ministro João Galamba. “Aquilo que foi dito de forma explícita, o primeiro-ministro não participou no acionamento dos serviços de informação. Sabemos que houve tentativa de telefonema que não bem-sucedida e que participação do primeiro-ministro foi de conhecimento a posteriori“, frisou.

(Notícia atualizada às 12h54 com reação do grupo parlamentar do PS)

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Governo com abertura para alterar propostas do Mais Habitação

  • Ana Petronilho
  • 19 Maio 2023

Marina Gonçalves diz que conta com as propostas em cima da mesa para "aprimorar" o debate e chegar ao "maior consenso possível" para se criar mais habitação.

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, diz que conta com as propostas dos partidos em cima da mesa para “aprimorar” o debate e “priorizar a habitação”.

“É preciso dar mais passos e reforçar as respostas, criar novas parcerias para ter habitação para todos” e “é fundamental fazer o debate para evoluir” e chegar ao “maior consenso possível”. Só assim será possível “criar mais habitação digna e compatível com os rendimentos das famílias”, diz a ministra.

As declarações da ministra da Habitação foram feitas no Parlamento no arranque do debate onde vão ser discutidas e votadas as medidas do Governo, as quais constam do pacote legislativo Mais Habitação.

Além das medidas do Governo, vão ainda ser votados 13 diplomas, apresentados por quase todos os partidos da oposição, à exceção do Iniciativa Liberal e do PAN.

Em resposta às críticas dos partidos da oposição, a governante diz que “há muitos dias” em que não dorme à noite, “porque há famílias que não tem um teto para dormir e não têm uma habitação digna”.

Reconhecendo que “há caminho a fazer” e que “o privado pode ser uma parceria para termos mais habitação”, Maria Gonçalves frisa que o Governo não tem “medidas fechadas” e que este deve ser “um debate feito sem nunca perder o objetivo: que as famílias tenham acesso a habitação digna”. Apela, neste sentido, à união dos partidos.

Mas, para o Bloco de Esquerda, entre as várias medidas desenhadas pelo Governo, “não há nada neste pacote que faça descer os preços da habitação” lembrando que “há quatro anos que o Estado constrói habitação e os preços não descem”, frisa a deputada Mariana Mortágua, apelando a que o Parlamento aprove esta sexta-feira a proposta dos bloquistas que cria tetos máximos do valor das rendas “de acordo com cada cidade e com cada zona de cada cidade”.

Questionando a governante várias vezes sobre o que vai fazer para “descer os preços amanhã e não daqui a dez anos”, a deputada Joana Mortágua acrescenta que “os preços das casas em Portugal são absurdos, em termos proporcionais aos nossos salários e em termos absolutos”.

Já a deputada Márcia Passos, do PSD, manifestou dúvidas sobre o interesse do Governo em, “de facto, ouvir todos” e criticou a suspensão das licenças de alojamento local e a anunciada retirada de benefícios fiscais aos municípios que não cumprirem com a medida do arrendamento forçado de casas devolutas. “Chegar a consenso implica ouvir todos, incluindo os municípios”, o que, frisa Márcia Passos, a ministra “não fez”.

Também o deputado social democrata Alexandre Poço diz que nestas medidas “nada há para os jovens que não têm pais ricos e que querem ter acesso à primeira habitação”.

O PCP, através do deputado Duarte Alves, une-se às críticas, e acusa o Governo de considerar a habitação “uma mercadoria e não um direito” e lamentou que não se “enfrentem os lucros da banca” e se mantenha o regime de residentes não habituais, que “promove a especulação”, e a lei do arrendamento urbano, que tem “permitido o aumento das rendas de forma significativa”.

Ao coro de críticas, a ministra Marina Gonçalves garante que as autarquias estão “todas mobilizadas para a habitação pública”, admitindo que esta resposta “demora tempo a construir” e que “não existem” soluções que permitam criar habitação de forma imediata, explicando que, por isso, as medidas para os incentivos aos privados e a criação de cooperativas. “Todos somos importantes”, vincou, assegurando que a prioridade continua a ser “reforçar o parque público”.

Além disso, a ministra argumenta que “há escolhas difíceis” mas “que são precisas de se fazer” sublinhando que os apoios “são uma resposta urgente às famílias, mas não são a resposta estrutural”, sendo esta a solução temporária encontrada pelo Governo até que o número que suba o número de casas no mercado.

(notícia atualizada às 12h19 com mais informação)

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Disney desiste de construir campus de 900 milhões na Flórida

  • Lusa
  • 19 Maio 2023

A Disney desistiu de construir um centro de acolhimento para os seus trabalhadores, perto do seu parque de atrações, na Flórida. Projeto estava avaliado em 900 milhões de dólares.

A Disney, em plena batalha política com o governador do Estado da Florida, Ron DeSantis, anunciou esta sexta-feira que renunciou a construir um centro de acolhimento para os seus trabalhadores, perto do seu parque de atrações.

O conglomerado norte-americano do entretenimento, envolvido em elevadas reduções de custo, justificou a sua decisão, que implica não investir 900 milhões de dólares, com um novo ambiente de negócios e “a evolução da conjuntura económica”, segundo informação aos trabalhadores consultada pela AFP.

“Decidimos não continuar com a construção do campus”, por aquelas razões, escreveu o responsável pelos parques de atração, Josh D’Amaro.

A decisão foi tomada também em contexto de fortes tensões políticas com as autoridades locais. Estas consideram a empresa demasiado progressista, depois de os seus dirigentes terem denunciado publicamente, em 2022, um projeto de lei que restringia o ensino de assuntos ligados à orientação sexual e a identidade de género nas escolas primárias da Florida.

O governador estadual, Ron DeSantis, que está a ganhar importância na direita norte-americana, em fevereiro acabou com o estatuto especial da Disney no Estado, que existia desde os anos 1960, e anunciou a construção de uma prisão junto da Disneyworld e novos impostos sobre os hotéis do grupo, que emprega 75 mil pessoas e atrai 50 milhões de visitantes por ano.

A Disney replicou, apresentando queixa, estimando que se tratava de uma “vingança dirigida” ao seu encontro para o punir por ter exercido a sua “liberdade de expressão”.

Figura da direita populista nos EUA, Ron DeSantis é visto como o rival mais sério de Donald Trump no processo de escolha do candidato republicano às próximas eleições presidenciais dos EUA.

A disputa de DeSantis com a Disney já começou, porém, a gerar críticas à direita, com alguns republicanos a atacar um posicionamento anti-empresas que vai contra a tradição do partido.

A dirigente do condado de Orange, que inclui a localidade de Lake Nona onde se deveria situar o centro de acolhimento, considerou “lamentável” a decisão da Disney. Mas, deplorou, “é uma consequência previsível quando o ambiente de trabalho entre o Estado da Florida e o meio empresarial não é inclusivo nem colaborativo”.

A Disney beneficiava desde os anos 1960 de um estatuto especial com diversas vantagens, como facilidades administrativas, autogestão dos seus locais ou crédito com condições vantajosas.

O grupo anunciou em julho de 2021 a sua intenção de solicitar a mais de dois mil empregados que se mudassem para a Florida.

Este projeto era promovido pelo antigo diretor-geral, Bob Chapek, que foi substituído em novembro de 2022 por Bob Iger, quando os resultados da Disney foram fragilizados pelo fraco desempenho da plataforma de transmissão em contínuo do grupo, a Disney+.

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125 jovens vão competir no Porto pela ideia de negócio mais inovadora

A XVI Competição Nacional do Programa A Empresa reuniu 6.000 alunos de 18 distritos. Um total de 125 jovens chegaram à final e será apurada a 31 de maio a ideia de negócio mais inovadora.

A XVI Competição Nacional do Programa A Empresa está agendada para 31 de maio no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto. O evento vai apurar o projeto com a ideia de negócio mais inovadora do programa, em Portugal, e ditar a passagem ao Gen-E 23, o maior evento europeu de empreendedorismo.

A iniciativa, que conta com o patrocínio da Câmara do Porto, reúne as 25 equipas de alunos do programa que demonstraram ter os projetos mais inovadores, apurados nas fases de competição intermédia. As 25 miniempresas, compostas por 125 alunos em competição, vão ter a oportunidade de apresentar em pitch as ideias de negócio, numa entrevista conduzida por um painel de jurados.

Esta competição é o evento mais importante da Junior Achievement Portugal (JAP). Para Gonçalo Duque, CEO da JAP, “este é um momento único onde são reunidos jovens de todo o país que demonstraram ao longo do ano letivo ter uma mentalidade criativa, audaciosa e resiliente, capazes de desafiar a norma e encontrar soluções inovadoras para os desafios do nosso tempo”.

“É verdadeiramente apaixonante observar o resultado final dos projetos realizados por estes alunos de ensino secundário, eles que são os verdadeiros agentes de mudança e principais motores de uma sociedade que se quer mais próspera, inclusiva e sustentável”, acrescenta.

Segundo Fernando Paulo, vereador da Educação e da Coesão Social da Câmara do Porto, a competição nacional do Programa A Empresa, promovida pela Junior Achievement, é uma iniciativa com “um impacto muito positivo nas aprendizagens e nas competências sociais e comportamentais dos alunos”. O autarca acredita que “uma vez mais, os alunos vão demonstrar que são capazes de pensar em soluções criativas, de planear e executar estratégias e de resolver problemas”.

O prémio principal da competição é a viagem e a participação da equipa vencedora no Gen-E 23, atribuído pela Fundação Galp. Será João Costa Ribeiro, Lead Open Innovation Manager na Galp, a entregar o prémio à equipa vencedora.

Além do prémio principal, serão atribuídos mais sete prémios: Inovação (Sonae), Impacto (EDP), Young Tech (ManpowerGroup). Power Tech (Banco BPI), Young Leader (KPMG), Ready to Grow (Cofidis) e Best Student (IE Business School e IE University).

O evento representa a etapa final nacional do programa A Empresa, no qual, durante o ano letivo, cerca de 6.000 alunos do ensino secundário, dos 18 distritos de Portugal, experimentaram criar e gerir um projeto empreendedor, com o apoio de um professor e de um voluntário de uma das empresas associadas e parceiras da Junior Achievement Portugal (JAP).

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Novo líder do PAN eleito este fim de semana em Matosinhos

  • Lusa
  • 19 Maio 2023

O IX Congresso do PAN decorre este sábado, em Matosinhos, para eleger uma nova liderança a que concorrem a atual porta-voz, Inês de Sousa Real, e o antigo dirigente Nelson Silva.

A atual porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês de Sousa Real, e o antigo dirigente Nelson Silva vão este sábado a eleições, no IX Congresso do partido em Matosinhos.

A reunião vai decorrer na Escola Básica de Matosinhos, no distrito do Porto, e tem início marcado para as 08h30. Em foco vai estar a eleição da nova Comissão Política Nacional e do líder do PAN, discussão e votação de três propostas de alteração aos estatutos, e ainda a discussão de 15 moções setoriais. O PAN vai também definir a orientação e estratégia política para os próximos anos.

As propostas de alteração aos estatutos são subscritas pelas duas listas candidatas à direção e também por um grupo de filiados que propõe a criação de uma “juventude PAN”.

De acordo com a informação transmitida à agência Lusa por fonte oficial do partido, participam no IX Congresso do PAN 136 delegados, todos eleitos em lista pelas assembleias regionais e distritais.

Neste congresso há dois candidatos à liderança. Inês de Sousa Real — deputada única e porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza há dois anos — recandidata-se ao cargo e vai enfrentar o antigo dirigente Nelson Silva, que conta com o apoio da corrente interna de opinião “Mais PAN, Agir para Renovar”. O ex-deputado integrou a direção de Inês de Sousa Real até fevereiro do ano passado, quando se demitiu, juntamente com outros, alegando “asfixia democrática interna”.

Garantir que o PAN é o partido ambientalista de referência em Portugal” e que “não se afasta da sua génese política, a proteção animal como eixo prioritário.

Inês de Sousa Real

Deputada e porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN)

Os estatutos em vigor estipulam que o porta-voz do PAN é a pessoa que está em primeiro lugar na lista mais votada (por voto secreto) para a Comissão Política Nacional.

Na sua moção global de estratégia “Pelas causas que nos unem”, a atual líder reconhece que o mandato foi marcado por momentos atribulados, tanto a nível interno, com “falta de estabilidade“, como pelo que foi acontecendo no país e no mundo. Inês de Sousa Real enuncia a guerra na Ucrânia e diz que os últimos resultados eleitorais “não foram os desejados“, advertindo que “há muito trabalho para realizar pelas causas PAN“.

Inês de Sousa Real conta, na sua recandidatura à Comissão Política Nacional, com pessoas “com experiência e de continuidade do trabalho que se pretende levar a cabo, mas também uma lista renovada com pessoas que trazem mais-valias“.

Preparar estrategicamente o partido para recuperar o eleitorado perdido em 2022.

Nelson Silva

Candidato a porta-voz do PAN

Entre alguns dos objetivos principais para o próximo mandato, a atual porta-voz assume quer “garantir que o PAN é o partido ambientalista de referência em Portugal” e que “não se afasta da sua génese política, a proteção animal como eixo prioritário“. Assim como a adesão ao partido político europeu dos ‘European Greens’, e a nível eleitoral “recuperar os votos que já foram do PAN e que migraram para outros partidos” bem como “trabalhar para captar as pessoas que têm um voto ao centro”.

Nelson Silva aponta que o PAN vive “a maior crise da sua, ainda curta, história”, com dois “desaires eleitorais”, nas últimas autárquicas e legislativas. O candidato elege como “missão primordial” do mandato até 2025 preparar o PAN para a “recuperação eleitoral“. Estabelece como objetivos “preparar estrategicamente o partido para recuperar o eleitorado perdido em 2022“, bem como voltar eleger deputados na Assembleia Regional da Madeira e no Parlamento Europeu.

Na sua moção global de estratégia, Nelson Silva assinala ainda a necessidade de passar aos portugueses a “imagem de um partido exigente para com o Governo, nomeadamente na negociação do Orçamento do Estado e no recurso às ferramentas de fiscalização política”

No seu mandato, Inês de Sousa Real viu o partido passar de quatro deputados eleitos para um e as últimas alterações aos estatutos rejeitadas pelo Tribunal Constitucional.

A líder foi também alvo de críticas quando foi noticiada na comunicação social a sua ligação a empresas agrícolas de produção de frutos vermelhos e viu o seu mandato contestado. Demitiram-se vários membros da sua comissão política em rota de colisão com a liderança da atual líder, além de pedidos que se demitisse e convocasse um congresso extraordinário, incluindo por parte do seu antecessor no cargo, André Silva.

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Bónus de meia pensão para reformados da banca já foi publicado no Diário da República

O decreto-lei que "cria o complemento excecional para pensionistas do setor bancário", permitindo que estes recebam a meia pensão, foi publicado em Diário da República. Será descontado apoio de 125€.

O decreto-lei que permitirá aos reformados bancários receberem um “complemento excecional” de meia pensão foi publicado esta sexta-feira no Diário da República, sendo que a esse valor será descontado o apoio de 125 euros. A medida irá abranger cerca de 50 mil reformados da banca e custar, aproximadamente, 40 milhões de euros aos cofres do Estado.

Em causa está o acordo assinado no final de fevereiro entre Governo, bancos e sindicatos, tendo em vista corrigir a desigualdade que estava a ser criada com a exclusão dos reformados bancários do bónus de meia pensão que o Governo decidiu pagar, no final do ano passado, à generalidade dos pensionistas, para mitigar os efeitos do custo de vida.

Com o acordo tripartido, ficou decidido que os reformados bancários vão receber até ao final do primeiro semestre um valor equivalente a meia pensão, sendo que a este valor será descontado o apoio de 125 euros, segundo consta no diploma publicado em Diário da República.

Os fundos de pensões dos bancos adiantam o dinheiro aos reformados e são depois compensados pelo Estado. A medida tinha sido aprovada em Conselho de Ministros no final de abril e promulgada pelo Presidente da República na passada sexta-feira.

De acordo com o decreto-lei publicado esta sexta-feira em Diário da República, de fora deste complemento excecional ficam os reformados bancários “cuja pensão seja superior a 12 vezes o valor do IAS para 2022”, ou seja, que recebam mais de 5.318,40 euros por mês. A medida entra em vigor a partir deste sábado.

(Notícia atualizada às 10h34 com a indicação de que a esse valor será descontado os 125 euros já pagos aos contribuintes)

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