Exportações crescem 18,7% em março, acima das importações

INE destaca os "acréscimos nas exportações e importações de Fornecimento industriais" durante o mês de março. Diminuição de preços reduziu importações de combustíveis.

As exportações aumentaram 18,7% em março, enquanto as importações subiram 9,3%, face ao período homólogo, indicam os dados confirmados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. Apesar da subida mensal, registou-se um abrandamento das exportações pelo terceiro trimestre consecutivo.

“São de salientar os acréscimos nas exportações e importações de Fornecimento industriais (+19,0% e +12,5%, respetivamente) e a diminuição nas importações de Combustíveis e lubrificantes (-12,7%), neste último caso refletindo a diminuição dos preços”, indica o INE.

Olhando para as exportações, dentro dos fornecimentos industriais destacam-se os produtos químicos para os Estados Unidos “correspondentes, em grande parte, a transações após trabalho por encomenda (sem transferência de propriedade)”. Aumentaram também as exportações de material de transporte (+37,9%).

Espanha mantém-se o principal cliente de Portugal, seguido de França e Alemanha. Mesmo assim, é de destacar o aumento das exportações para os Estados Unidos de 78,5%, em março.

Já nas importações também se compraram produtos químicos, provenientes da Irlanda, novamente na sua maioria transações com vista a trabalho por encomenda. Também aumentaram as importações de material de transporte (+20,5%), com destaque para os automóveis de passageiros provenientes de Espanha.

Os vizinhos espanhóis são, novamente, o principal fornecedor de Portugal, tendo até registado um aumento nas trocas de material de transporte e produtos alimentares e bebidas. Seguem-se a Alemanha e França no pódio dos países a quem Portugal mais compra.

Como as exportações cresceram mais que as importações, o défice da balança comercial diminuiu, em 388 milhões de euros face a março de 2022, para atingir os 2.088 milhões de euros.

Olhando para os dados trimestrais, o INE fez uma ligeira revisão em baixa face à estimativa rápida das exportações, que cresceram afinal 13,2% (face à estimativa de 13,3%). Já as importações foram revistas em alta, tendo aumentado 9,1% e não 8,7% como inicialmente estimado.

Mesmo com um abrandamento, as exportações impulsionaram o crescimento económico no primeiro trimestre. O PIB surpreendeu ao crescer 1,6% em cadeia no primeiro trimestre do ano, um desempenho que vai ajudar também ao resultado para o resto do ano, como nota o FMI, que estima mesmo que na média de 2023 se registe um crescimento de 2,6%.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Portugal conta mais secas e em mais território

No seu canto no sul da Europa, Portugal sente com severidade as alterações climáticas e os períodos de seca têm vindo a multiplicar-se. Uma tendência que deve continuar a agravar-se.

2022 fica marcado como um dos anos mais quentes a nível global e Portugal não escapou: viveu-se um dos onze episódios de seca mais severa dos últimos 80 anos. E as previsões não são animadoras, já que o país está a tornar-se mais vulnerável a este fenómeno.

Nos anos mais recentes tem-se observado uma maior frequência destes episódios [de seca] e alguns deles têm-se prolongado por mais de um período húmido (outono e inverno) e seco (primavera e verão), e também têm abrangido uma maior percentagem do território”, indica fonte oficial do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) ao Capital Verde. As regiões Nordeste e Sul têm sido as mais afetadas, aponta ainda. Nota-se assim “um aumento do risco e da vulnerabilidade a este fenómeno, o que poderá obviamente trazer um aumento dos impactos, nomeadamente ao nível dos setores agrícola e hidrológico e, necessariamente social”, conclui.

E a vulnerabilidade não é reconhecida apenas pelo IPMA. Este ano começou com fortes chuvas mas, esta segunda-feira, o Ministério da Agricultura e Alimentação alertou que a situação de seca severa e extrema já afeta cerca de 40% do território nacional, apontando impactos significativos na atividade agrícola e rendimentos dos agricultores.

Por seu lado, a Confederação dos Agricultores de Portugal adiantou à Lusa que a produção cerealífera e a pecuária estão entre os setores mais afetados pela seca, notando que o abate de animais para evitar o encerramento das explorações pode vir a ser inevitável. Já no que diz respeito à campanha de olivicultura, por detrás da produção de azeite, as perspetivas são preocupantes, dizem alguns representantes do setor. Os agricultores da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) esperam que este ano se verifique uma situação seca “ainda mais grave” do que a do ano passado.

No futuro, Portugal será mais quente, conduzindo a uma maior evaporação e, portanto, à diminuição do conteúdo de água no solo, aumentando assim a frequência, intensidade e duração das situações de seca no território nacional. Uma justificação para este problema em Portugal é a situação geográfica, que é favorável à ocorrência de episódios de seca, quase sempre associados a situações de bloqueio em que o anticiclone subtropical do Atlântico Norte se mantém numa posição que impede que as perturbações da frente polar atinjam a Península Ibérica, explica o mesmo instituto.

Secas graves são cada vez mais frequentes

Nos últimos 20 anos há dois episódios de seca que se destacam pela gravidade. O primeiro foi a seca de 2004-2006, que se destacou por ser a de maior extensão territorial, com 100% do território a ser afetado. Em segundo lugar, o IPMA destaca um episódio muito recente: a seca de 2016-2017. Esta foi diferente. Iniciou-se mais tarde do que o habitual, só na primavera, agravou-se no outono, e manteve-se durante os meses de inverno. Nas secas ocorridas anteriormente, em nenhuma se verificou um aumento da área em seca severa e extrema no outono. À data de 31 de outubro, o ano de 2017 foi o único a apresentar todo o território nas classes de seca severa e extrema.

Desde 1980, já se registaram nove ocasiões em que mais de 10% do território estava em situação de seca extrema e quatro em que mais de 75% de Portugal continental estava em seca severa ou moderada. Já no horizonte dos últimos 80 anos, os episódios de seca que o IPMA vê como mais severos foram 11, espalhados de forma muito desigual ao longo do tempo – com destaque para as últimas décadas.

Desde os anos 80 que cada década tem tido, pelo menos, um registo com maior severidade, e entre 2010 e 2020 concentram-se quatro destes episódios: o de 2011-2012, 2015, 2017-2018 e 2019. Antes, registou-se um outro em 2004-2006, precedido dos de 1994-1995, 1991-1992, 1980-1982, 1948-1949 e 1943-1946. Na presente década já há um novo registo, o de 2022.

2022 foi um dos anos mais quentes

Os termómetros chegaram a marcar os 46.ºC em algumas zonas do país em 2022. Em Portugal continental, o ano de 2022 classificou-se como extremamente quente em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação, lê-se no boletim climatológico anual preliminar do ano 2022, lançado pelo IPMA. Foi o ano mais quente desde 1931. A temperatura mais elevada registada nesse ano coincide com o registo mais baixo de 2022.

80% do território encontrou-se em seca severa extrema durante os primeiros nove meses desse ano, um efeito contrariado apenas pela precipitação intensa que se verificou em novembro e dezembro – meses marcados por inundações devastadoras em vários pontos do país. Das albufeiras em contenção, com limitações aos usos dados à água tendo em conta o baixo volume disponível, Portugal passou a fenómenos de precipitação tão fortes que deixaram carros a boiar nas ruas e estabelecimentos comerciais com graves prejuízos. De um extremo ao seu oposto.

Globalmente, este foi o quinto ano mais quente, com a temperatura média a situar-se 0,49°C acima do habitual entre 1981 e 2010. Na Europa, foi o segundo ano mais quente de sempre e em todas as regiões do Velho Continente verificaram-se temperaturas mais altas do que a média. “Isto faz de 2022 o oitavo ano consecutivo de temperaturas superiores a 1°C acima do nível pré-industrial”, frisou o Copernicus Climate Change Service. Um número significativo, tendo em conta que, em 2015, na conferência climática em Paris, os países participantes comprometeram-se a limitar o aquecimento global a 1,5.ºC até 2050.

Secas vão agravar

“As projeções futuras do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) indicam que haverá um aumento acentuado nos eventos extremos na Europa, em particular, nas ondas de calor, secas e precipitações fortes”, indica o IPMA. É nas regiões mais secas que a precipitação deverá diminuir, enquanto nas regiões húmidas aumenta.

Portugal, como já referido, ficará mais quente. Dois dos elementos climáticos que mais influenciam as situações de seca, a precipitação, que fornece a humidade ao solo, e a evapotranspiração, que consome a humidade do solo, deverão mudar no pior sentido. No final do século, ou seja, entre 2091 e 2100, a precipitação anual em Portugal continental deve diminuir, cerca de -55 milímetros (mm) no cenário intermédio e cerca de -148 mm no cenário mais gravoso. Nos mesmos cenários, a evapotranspiração aumenta 77 mm ou 184 mm. A região Norte do país é a que sofre uma menor diminuição da precipitação (entre 5 a 15%), o centro receberá menos 10 a 20% de precipitação e, no sul, a redução estará entre 15 e 30%.

Este artigo integra a segunda edição do anuário do Capital Verde, Yearbook, que será publicada no primeiro semestre de 2023.

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Energia descentralizada e limpa abriu 1ª sessão do Ciclo de Conversas no Porto

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  • 10 Maio 2023

A primeira sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira e abordou o tema “Energia descentralizada e limpa”

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 4 de maio, o primeiro momento do Ciclo de Conversas promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a primeira de um ciclo de dez conferências, que teve como tema do debate a “Energia descentralizada e limpa”. A discussão desta primeira conversa centrou-se, por isso, na forma como a produção de energia limpa e descentralizada contribui significativamente para a descarbonização das cidades e os benefícios ambientais associados, bem como as vantagens económicas e sociais decorrentes da diminuição da pobreza energética e a transição energética integrada e justa no território.

A importância da criação de Comunidades de Energia Renovável, a produção energética para autoconsumo, os modelos de negócio associados à geração de energia descentralizada e renovável, e as ambições de vários parceiros do Pacto do Porto para o Clima nesta matéria foram outros dos temas abordados neste primeiro Ciclo de Conversas.

O debate foi moderado Rui Pimenta, administrador da Agência de Energia do Porto, e contou com a participação de Jorge Sousa, diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos do Centro Hospitalar Universitário de São João; João Peças Lopes, professor catedrático da FEUP, e Carlos Sampaio, CEO da Elergone Energia.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast, aqui:

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Ondas de calor e pouca água no solo. Abril foi o quarto mês mais quente e o terceiro mais seco em 92 anos

Além de ter sido o quarto mês mais quente em 92 anos, "abril, águas mil" foi o terceiro mais seco desde 1931, tendo sido marcado por três ondas de calor e fraca precipitação.

O mês de abril ficou marcado por sucessivas ondas de calor, fraca precipitação e por uma diminuição “muito significativa” da percentagem de água no solo em todo o território.

De acordo com o boletim climático do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), divulgado esta quarta-feira, abril foi o quarto mês mais quente em 92 anos, tendo sido registado nesse mês a temperatura máxima do ar mais alta desde 1931. Segundo o IPMA, o valor médio da temperatura do ar atingiu os 23,77 graus Celsius, 5.59 graus Celsius acima do valor normal.

O boletim do IPMA vem assim contrariar o ditado popular “abril, águas mil”, revelando que este mês foi também o terceiro mais seco desde 1931, altura em que se registou uma precipitação total de 18.2 milímetros que corresponde a 23% do valor normal.

Este fenómeno contribuiu para uma diminuição “muito significativa” da percentagem de água no solo em todo o território. As regiões do Nordeste Transmontano, vale do Tejo, Baixo Alentejo e Algarve acumularam valores de percentagem de água no solo inferiores a 10%.

Nesse mês, a intensidade e os níveis de seca meteorológica tiveram “um aumento significativo”, sendo destacada a região Nordeste na classe de seca moderada e na região sul os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro nas classes de seca severa a extrema. No final de abril 89% do território estava em seca, com 34% nas classes de seca severa e extrema. No entanto, esta semana, o Ministério da Agricultura já veio alertar que esta última percentagem situava-se atualmente nos 40%, alertando, desta forma, para “impactos fortes” no setor agrícola.

O mês de abril ficou também caracterizado por três ondas de calor que afetaram várias regiões em ocasiões diferentes, nomeadamente, no interior Norte e Centro, vale do Tejo e Alentejo e sotavento Algarvio.

“De referir que as ondas de calor são muito frequentes nos meses de primavera”, aponta o IPMA relembrando a onda de calor “de grande duração” ocorrida em abril de 2017.

Bruxelas preocupada com situação “extremamente grave” no sul da Europa

A Comissão Europeia está a acompanhar de perto a situação da seca no sul da Europa, incluindo Portugal, e que considera “particularmente grave”, nomeadamente para os agricultores, disse hoje fonte europeia à Lusa.

A seca severa no sul da Europa é particularmente preocupante, não apenas para os agricultores, mas também porque pode contribuir para a subida dos preços no consumidor, já muito elevados, se a produção da União Europeia for significativamente inferior”, segundo a fonte europeia.

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Assista aqui ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa no Parlamento Europeu

  • ECO
  • 10 Maio 2023

O Presidente da República já se encontra em Estrasburgo para discursar, pela segunda enquanto Chefe do Estado português, diante dos eurodeputados.

Sete anos depois de o ter feito pela primeira vez, o Presidente da República volta a discursar esta manhã no Parlamento Europeu. Marcelo Rebelo de Sousa já se encontra em Estrasburgo, onde já esteve reunido com a presidente da assembleia europeia, Roberta Metsola.

Antes de Marcelo, também Cavaco Silva discursou por duas vezes em Estrasburgo (2007 e 2013), enquanto os ex-presidentes da República Jorge Sampaio (1998), Mário Soares (1986) e António Ramalho Eanes (1978) o fizeram por uma vez.

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Calçado entra em 86 escolas para atrair jovens para as fábricas

Campanha da indústria do calçado para “atrair uma nova geração de talento” vai começar em escolas primárias de Felgueiras, Guimarães, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira.

Está prestes a arrancar a mega campanha da indústria portuguesa do calçado para chamar jovens às fábricas, que o ECO noticiou em primeira mão em fevereiro, numa altura em que há pouca mão-de-obra disponível e metade das empresas do setor assume estar a precisar de contratar, segundo o mais recente boletim trimestral de conjuntura elaborado pela associação do setor (APICCAPS), em parceria com a Universidade Católica.

A primeira fase deste programa a três anos, denominado “Roteiro do Conhecimento” e em que pretende “divulgar o potencial da indústria do calçado”, “valorizar o território e atividades locais” e “potenciar a indústria local”, vai começar pelos alunos do 1.º ciclo, num total de 86 escolas dos concelhos de Felgueiras, Guimarães, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira. A partir de setembro, vai chegar aos estudantes do 2.º e 3.º ciclos.

“Continua a existir na sociedade um conjunto de estereótipos relacionados com os setores industriais que importa desmistificar. Ainda que não seja um problema exclusivamente português, há um trabalho de proximidade a desenvolver. (…) As autarquias das zonas de forte concentração da indústria de calçado serão autênticas parceiras deste Roteiro do Conhecimento e desempenharão um papel de grande relevância no desenvolvimento da programação pedagógica”, frisa um comunicado da APICCAPS.

A fileira do calçado emprega atualmente 40.730 trabalhadores, contabilizando ter criado 3.259 postos de trabalho no ano passado, o que significa um crescimento de 8,7%. Os patrões do calçado sublinham que “à medida que o setor evolui para novos patamares de exigência, aumenta igualmente a necessidade de contratação de colaboradores cada vez mais qualificados”.

Evolução do número de empresas e do emprego no calçado

Além do desenvolvimento de iniciativas em ambiente escolar e junto dos centros de formação, a associação liderada por Luís Onofre vai promover ações de rua e uma campanha em “ambientes digitais mais próximos dos alunos”, como na rede social TikTok. Em paralelo, e em “colaboração mais estreita com os stakeholders” pretender aprofundar com o Centro Tecnológico do Calçado o desenvolvimento de “novas soluções tecnológicas mais amigáveis e capazes de atrair as gerações do futuro”.

A APICCAPS já ensaiou outras iniciativas do género no passado, mas “estas agora serão mais ambiciosas e prolongadas no tempo”, como tinha referido ao ECO o diretor de comunicação, Paulo Gonçalves. E vão alargar o âmbito às famílias. “Vamos procurar atuar a dois níveis: falar ao coração dos mais jovens e também para as suas próprias famílias. Porque a informação que temos é que muitas das reservas que existem até nem são dos próprios jovens, mas dos pais, que em algum momento das suas vidas se cansaram de trabalhar na indústria e redefiniram prioridades para a vida das suas famílias”, contextualizou o porta-voz.

Evolução da produção e das exportações do calçado

Em 2022, esta indústria viu o preço médio de venda dos sapatos para os mercados internacionais subir 8,7%, para 26,40 euros por par, contribuindo para o novo máximo histórico registado pelo cluster do calçado e artigos de pele. Com vendas totais de 2.347 milhões de euros no exterior – dos quais 2.009 milhões de euros em calçado, num total de 76 milhões de pares, uma quantidade 10,5% superior à do ano anterior –, no último exercício, o setor progrediu 22,2% em termos de valor exportado.

Este “Roteiro do Conhecimento” enquadra-se no Plano Estratégico do Cluster do Calçado 2030, com o qual a indústria portuguesa do calçado quer ser “referência internacional” e reforçar as exportações, “aliando virtuosamente a sofisticação e criatividade com a eficiência produtiva, assente no desenvolvimento tecnológico e na gestão da cadeia internacional de valor, assim garantindo o futuro de uma base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva”.

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Presidente do Marriott quer criar “Zara dos hotéis”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Maio 2023

Antonio Catalán quer reconverter ativos da AC Hotels by Marriott em cidades pequenas que tenham perdido clientes devido ao menor volume de turismo de negócios.

O presidente da AC Hotels by Marriott, Antonio Catalán, está a criar uma marca para dar uma segunda vida a alguns dos seus hotéis situados em cidades mais pequenas. Em entrevista ao Cinco Días, o empresário justifica que, como “o teletrabalho reduziu muito o volume do turismo de negócios”, é necessário “encontrar uma alternativa para alguns hotéis que tinham uma grande dependência desta atividade”.

A ideia de Catalán é “fazer a Zara dos hotéis”. “Um conceito económico e acessível a qualquer pessoa, com uma marca que garante padrões de qualidade e na qual existem também sistemas de recompensa para os que repetem (a estadia) ou são mais fiéis”, explica.

A marca deverá ser criada sob a alçada da Marriott, líder mundial no setor hoteleiro, com 8.300 hotéis, 31 marcas (após a recente incorporação da mexicana City Express) e um programa de fidelização (Marriott Bonvoy) que conta com 177 milhões de clientes.

Com este novo projeto, Catalán quer replicar o programa de fidelização do Marriott Bonvoy, mas adaptado a um perfil diferente de hotel, com uma categoria inferior e clientes com menor poder de compra. “Estes clientes procuram qualidade e funcionalidade. O buffet de pequeno-almoço e as refeições responderiam a estas exigências e a entrega e distribuição poderiam ser feitas por empresas de entrega”, disse.

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Marta Brenha vence segunda edição do Prémio Economia do Porto

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  • 10 Maio 2023

A segunda edição do Prémio Economia do Porto atribuiu o primeiro prémio a Marta Sousa Brenha, mestre em Economia da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

Marta Sousa Brenha, mestre em Economia da Faculdade de Economia (FEP) da Universidade do Porto, com o tema “Why are some cities more ‘smart sustainable’ than others? – The Portuguese panorama”, foi a vencedora da segunda edição do Prémio Economia do Porto, que distingue, anualmente, dissertações académicas ou outro trabalho de investigação original, que incidam sobre um tema de relevância e interesse para a economia da cidade.

O conceito de “cidades inteligentes sustentáveis” tem ganho particular relevância não só na literatura como nas políticas públicas. Contudo, ainda não é claro que fatores determinam o nível “inteligente sustentável”. O trabalho vencedor do primeiro prémio pretende responder a essa questão, através de um estudo de caso específico para 278 municípios portugueses.

O segundo prémio foi atribuído a Frederico Maciel, mestre em Gestão da Católica Porto Business School – Universidade Católica Portuguesa, com “Development of a Data Report Structure for Porto City Council: Literature review and benchmark analysis on best dashboard design practices”, e o terceiro a um grupo de pós-graduação em Gestão Imobiliária na Porto Business School (Maria José Alves, Miguel Fernandes, José Rosa e Ana Félix), com “O potencial dos nómadas digitais no mercado imobiliário do Porto”.

“Este prémio representa a ligação que o Município pretende ter com a Academia, em duas vertentes: por um lado, o estímulo ao estudo da cidade e, por outro, que permita criar uma base de dados a toda a problemática que é analisada com base na economia da cidade”, sublinhou o vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo da Câmara do Porto, Ricardo Valente, durante a entrega de prémios que decorreu, esta segunda-feira, no espaço Entre Quintas. O vereador da Educação, Fernando Paulo, esteve também presente na cerimónia.

“Tivemos três trabalhos que ancoram outras tantas estratégias do Município: aquilo que é o desenvolvimento sustentável da autarquia, muito bem espelhado no trabalho vencedor, o de desenvolvimento de instrumentos de gestão, no segundo, e a questão do impacto da nova economia na cidade, espelhado na questão dos nómadas digitais, trabalho que ficou em terceiro lugar”, acrescentou Ricardo Valente.

Candidaturas da terceira edição abertas no último trimestre do ano

O Prémio Economia do Porto reconhece e incentiva a investigação da economia local e regional, criando um palco para novas perspetivas, onde alunos e investigadores possam apresentar a sua visão da economia da cidade, por novos ângulos, incluindo a atração de investimento, retenção de talentos, competitividade, redes de conhecimento e inovação, empreendedorismo e diplomacia económica.

Os trabalhos concorrentes foram desenvolvidos em português ou inglês, ao longo dos últimos três anos e publicados entre 30 de novembro de 2019 e 30 de novembro de 2022. A segunda edição teve uma maior afluência de candidaturas, em comparação com a primeira, duplicando o número de trabalhos a concurso.

Esta edição veio acompanhada, também, de algumas novidades, como o montante dos prémios, que foi reforçado face à edição anterior – três mil euros para o primeiro, 1.500 para o segundo e mil euros para o terceiro -, e uma nova identidade visual, que procura apresentar a cidade sob uma nova perspetiva, com formas geométricas que transmitem a ideia de profundidade, perspetiva e cores vibrantes escolhidas que visam representar a sua diversidade e criatividade. Esta abordagem contemporânea e ousada reflete a essência do prémio: incentivar novas ideias e perspetivas para o desenvolvimento económico do Porto.

A próxima edição do prémio já foi confirmada, devendo as candidaturas abrir no início do último trimestre deste ano.

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Parpública vai contratar avaliação para reprivatizar TAP. Governo quer “solução que garanta sustentabilidade de longo prazo”

Governo defende que a TAP pode "assumir um papel de liderança na transição energética na aviação" e quer manutenção da "importância estratégica" da empresa para o país nos transportes.

A Parpública vai contratar serviços de avaliação independentes para o processo da reprivatização da TAP, tendo recebido autorização do Governo para tal numa resolução do Conselho de Ministros publicada esta quarta-feira em Diário da República. Executivo quer uma “solução que garanta a sua sustentabilidade de longo prazo”, bem como assegurar o “hub nacional” e privilegiar a “característica de ‘companhia de bandeira'”.

O Governo recorda os últimos acontecimentos na história da TAP, nomeadamente o impacto da Covid-19 e as ajudas estatais que daí advieram, bem como a aprovação do plano de reestruturação pela Comissão Europeia, no texto que antecede a resolução. Salienta também que agora “o setor da aviação se encontra em fase de recuperação da sua atividade”, sendo que a “TAP tem registado uma melhoria significativa do seu desempenho económico-financeiro”.

Assim, “na sequência deste processo de viabilização da companhia aérea, concretizada pelo Estado português, e sem prejuízo do cumprimento do plano de reestruturação aprovado, mostra-se necessário procurar uma solução que garanta a sua sustentabilidade de longo prazo, assegurando-se a manutenção da sua importância estratégica para o país na área dos transportes, em particular do chamado «hub nacional», e privilegiando a sua característica de «companhia de bandeira», através da decisão de privatização da empresa”, defende o Governo.

Além disso, o Executivo, nesta resolução assinada por António Costa e Mariana Vieira da Silva, sublinha que, “tendo em conta o quadro legislativo europeu de valorização de energias renováveis, bem como o potencial de Portugal para a produção e distribuição de combustíveis sustentáveis para a aviação, a TAP pode assumir um papel de liderança na transição energética na aviação, estabelecendo parcerias com a indústria e com os gestores aeroportuários nacionais para impulsionar o setor”.

Justificada a decisão de reprivatizar, o Governo aponta que a operação tem de ser “antecedida de uma avaliação do bem a reprivatizar, a ser efetuada pelo menos por duas entidades independentes”. Chama assim a Parpública para “prestar apoio técnico ao Governo neste âmbito, com vista à aprovação, em 2023, do decreto-lei que proceda à aprovação do processo de reprivatização”.

A Parpública vai então selecionar e contratar serviços de avaliação independente, bem como definir o âmbito da consultoria necessária.

O ministro das Infraestruturas já confirmou que “há interessados” na entrada no capital da companhia aérea. Grupo IAG, Air France-KLM e Lufthansa são os mais apontados, mas a operação estará também a despertar o interesse de fundos de investimento. “A TAP é uma grande companhia. Já era uma grande companhia pela sua dimensão puramente aeronáutica. No contexto da transição enérgica significa um potencial de valorização acrescida”, reforçou, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros onde esta resolução foi aprovada.

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Quidgest celebra 35 anos de olhos postos na Generative AI

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  • 10 Maio 2023

A Quidgest celebra 35 anos de existência e revela quais são as temáticas que estarão em alta nos tempos que se avizinham dentro do setor tecnológico. Generative AI é uma delas, assim como o ChatGPT.

A tecnológica reinventa-se todos os dias, sendo hoje um dos players globais mais relevantes na geração automática de software através de inteligência artificial generativa, com o seu Genio, orgulhosamente made in Portugal, mas cujas soluções se encontram implementadas em todo o mundo.

A Quidgest nasceu a 10 de maio de 1988, pela mão de Cristina Marinhas, João Paulo Carvalho e Jorge Guerreiro. Hoje, os três fundadores dão lugar a uma equipa com mais de 120 colaboradores que juntam onze nacionalidades e múltiplos talentos que se desenvolvem diariamente num espírito de start up, mas com a solidez e a experiência de uma empresa com 35 anos de história.

Genio: Generative AI made in Portugal

É impossível falar da Quidgest sem falar do Genio. A plataforma, que começou a ser desenvolvida em 1990, destacou-se logo de imediato no mercado por oferecer uma experiência digital totalmente nova no desenvolvimento de software de gestão através de modelos (em vez de código) e inteligência artificial.

Durante anos, a Quidgest esteve à frente do seu tempo. Modelos, geração de código, inteligência artificial ou ERP não monolíticos não eram mainstream. Pessoas conceituadas não percebiam esses conceitos ou não acreditavam que fosse possível usá-los para criar soluções complexas de software. Modelação e IA sempre distinguiram o Genio das plataformas de low-code e no-code tradicionais. Medida de forma objetiva, por ser uma plataforma orientada por padrões e ser capaz de transformar um modelo numa solução de software de uma forma extremamente rápida e eficiente.

ChatGPT: um forte aliado

Depois do boom gerado nos últimos seis meses em torno do ChatGPT, a Generative AI ganhou novo folgo e palco na arena mediática. Um entusiasmo explicado pela crescente capacidade com que esta e outras tecnologias resultantes da nova Primavera da inteligência artificial conseguem imitar e criar conteúdo humano de forma cada vez mais sofisticada, ao automatizar não só a criação de textos, mas também de imagens, vídeos e muito mais. Para o passo seguinte, a criação por IA de todo o código de qualquer sistema de informação complexo, a Quidgest está muito bem posicionada, revela Cristina Marinhas, CEO da Quidgest: “O Genio já sabe como colocar as questões certas para compreender os desafios mais complexos e o modus operandi das organizações. Também já sabe como gerar centenas de milhar de páginas de código sem erros e não apenas pequenos bocados de código (o que o ChatGPT já faz com bastante precisão).”

Também João Paulo Carvalho, Co-fundador e Senior Partner da Quidgest, se mostra confiante na simbiose e integração de esforços de diferentes tecnologias, como as da Open AI e da Quidgest, sublinhando, no entanto, as especificidades únicas associadas ao desenvolvimento de soluções de software complexas (sobre as quais assente uma grande empresa ou o governo de um país, por exemplo), que continuam a ser impossíveis de responder recorrendo unicamente a um modelo de linguagem natural baseado na arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer).

“O Genio combina a Generative AI com avançadas técnicas de modelação, para criar a representação visual e completa da complexidade (operacional, documental, tecnológica, legislativa, etc.) de cada negócio, através de modelos e padrões. Isto permite-nos capturar os requisitos do sistema e criar modelos que possam ser verificados e validados antes mesmo da geração do código, para entregar soluções 100% customizadas de forma automatizada, sim, mas também rigorosa, eficiente e inteligente. O desenvolvimento de software é um trabalho crítico e basta um único carater (byte) errado, em vários milhões de linhas de código, para comprometer toda uma solução – inverter a lógica, introduzir vulnerabilidades, prejudicar a performance ou impedir até o seu funcionamento.”, explica o Co-fundador.

Articulação do Genio com Generative AI testada em bootcamp e laboratórios

A Quidgest_Academy desafiou estudantes de ensino superior, recém-licenciados, profissionais de TI e de outras áreas de conhecimento (ou em transição de carreira) a participarem num Full-Stack Development Bootcamp, que vai ser o primeiro em que a Generative AI do Genio se vai articular com a Generative AI do ChatGPT para criar os programadores hiper produtivos do futuro.

A Quidgest está também a preparar o lançamento de uma série de laboratórios e momentos ‘hands on training’ para utilização do Genio. A decorrer nas instalações da Quidgest, esta iniciativa tem como objetivo reunir investigadores, especialistas, gestores, líderes de opinião, profissionais e estudantes de várias áreas e também meios de comunicação, para promover o debate e a experimentação em torno da inteligência artificial generativa, o networking e a capacidade de trocar ideias, fazer projetos e desenvolver negócios.

Leque de soluções, clientes e parceiros continua em expansão

O portfólio da Quidgest integra soluções altamente preparadas para responder aos mais diversos desafios do mercado, que se destacam por estarem alinhadas com os conceitos Packaged Business Capabilities (PBCs) e Composable Digital Enterprises da Gartner. São soluções extremamente customizáveis e ágeis, distribuídas por uma ampla variedade de indústrias (Desenvolvimento Sustentável Mundial, Administração Pública Central, Regional e Local, Regulamentação, Banca, Seguros e Serviços Financeiros, Engenharia, Energia e Ambiente ou Cuidados de Saúde) e capabilites (Gestão de Pessoas, Finanças, Aprovisionamento e Património, Processos de Negócio e Gestão Documental, Logística e Distribuição, Produção e Core Services, Vendas, Relacionamento com Clientes e Cidadãos, Estratégia, Qualidade e Inovação, Compliance e Gestão de Riscos, Desenvolvimento e Gestão de TI).

Todas as soluções beneficiam do seu desenvolvimento em Genio, sendo desenhadas para uma evolução contínua que se adapta aos procedimentos, necessidades e desafios específicos das empresas.

Competências digitais do futuro ao alcance de todos

A Quidgest_Academy é um projeto inovador de formação certificada que torna possível o desenvolvimento de software a uma nova geração de citizen developers. Utilizando a plataforma Genio, que combina lógica e conhecimento do negócio para criar software intuitivo (desenhado por pessoas do negócio e para o negócio), o mercado das TI deixa de ser exclusivo dos programadores. Claro que os programadores tradicionais podem usar o Genio para aumentar a sua produtividade (dependendo do contexto, para quase 100 vezes mais!). No final, o desenvolvimento de software passa a estar disponível a um maior número de novos talentos… a todos.

A Quidgest também possui protocolos de parceria com várias instituições de ensino superior nas quais a plataforma Genio é tema do programa curricular e/ou livremente utilizada pelos estudantes para projetos académicos e de empreendedorismo. A empresa também recebe estudantes de várias áreas para estágios de verão, estágios profissionais (IEFP) e outros estágios e intercâmbios ao abrigo de programas internacionais como o ERASMUS + ou o Global Trainning.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 2030

Com uma política de responsabilidade social bastante ativa, que engloba projetos estruturantes em diferentes regiões do globo, a Quidgest ajuda a construir as referências da modernidade dos países, criando redes sólidas de suporte ao desenvolvimento económico, mobilizando os recursos e as competências nacionais e promovendo a cidadania ativa e a participação dos cidadãos.

São disso exemplo projetos financiados por entidades internacionais de fomento ao desenvolvimento, nomeadamente World Bank Group, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), African Development Bank, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Inter-American Development Bank, Millennium Challenge Corporation, USAID, Irish Aid e Agência Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo.

Foco na qualidade, na excelência e na segurança

A Quidgest reforça a garantia de qualidade dos serviços que presta aos clientes e consolida a sua posição de referência na produção de software ao possuir as certificações NP ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade, NP ISO/IEC 20000-1 – Sistema de Gestão de Serviços, ISO/IEC 27001 – Sistemas de Gestão de Segurança da Informação e NP 4552 – Sistema de Gestão da Conciliação Profissional, Familiar e Pessoal.

A empresa é ainda várias vezes citada pela consultora global Gartner, sendo a mais recente menção no âmbito do report “Innovation Insight for ML-Powered Coding Assistants”, e foi recentemente reconhecida como uma das 10 organizações mais inovadoras pela Comissão Europeia, no âmbito da iniciativa “Get Digital: Go Green & Be Resilient”.

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Tribunal Geral da UE anula aprovação da ajuda estatal alemã da Lufthansa

Tribunal considera que a Comissão Europeia "cometeu vários erros" no processo de decisão para aprovar a recapitalização da Lufthansa.

O Tribunal Geral da União Europeia (UE) anulou a aprovação dada pela Comissão Europeia à ajuda estatal dada à Lufthansa pela Alemanha, no valor de seis mil milhões de euros, devido à pandemia de Covid‑19. Tribunal considera que Comissão “cometeu vários erros” no processo de decisão.

“O Tribunal Geral anula a decisão da Comissão que aprovou a recapitalização da Lufthansa levada a cabo pela Alemanha, no montante de seis mil milhões de euros, no contexto da pandemia de Covid-19”, informa aquela instância, num comunicado divulgado esta quarta-feira.

De acordo com a informação à imprensa, o Tribunal Geral defende neste acórdão que “a Comissão cometeu vários erros, nomeadamente quando considerou que não era possível à Lufthansa encontrar financiamento nos mercados para cobrir todas as suas necessidades”.

Porém, de acordo com o tribunal, “não exigiu um mecanismo que incentivasse a Lufthansa a voltar a adquirir a participação da Alemanha o mais rapidamente possível, quando negou que existia um poder de mercado significativo da Lufthansa em certos aeroportos e quando aceitou determinados compromissos que não garantiam a preservação de uma concorrência efetiva no mercado”.

A ação foi interposta pela companhia aérea de baixo custo Ryanair, que contestou várias ajudas estatais dadas ao setor aéreo durante a pandemia, nomeadamente relativa à TAP.

Na altura, o Tribunal de Justiça da UE também anulou a decisão de Bruxelas sobre a ajuda de 1.200 milhões de euros do Estado TAP, que declarou este apoio compatível com o mercado interno, ainda que tenha suspendido a anulação. A justiça europeia deu assim razão a um recurso interposto pela Ryanair e anulou a decisão da Comissão, considerando que a mesma não foi “suficientemente fundamentada”.

No final de 2021, a Ryanair chegou a ameaçar voltar a tribunal europeu para contestar a aprovação do plano da TAP, que prevê ajudas públicas até 3,2 mil milhões.

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Frederico Pinheiro, adjunto de João Galamba, está formalmente exonerado

Despacho de exoneração de Frederico Pinheiro por "comportamentos incompatíveis com deveres e responsabilidades inerentes ao exercício de funções de adjunto de um gabinete ministerial" foi publicado.

Foi finalmente publicada em Diário da República, esta quarta-feira, a exoneração de Frederico Pinheiro de adjunto do Gabinete do Ministro das Infraestruturas. Este era o passo que faltava para ser formalizada a saída do adjunto de João Galamba.

“Exonero, das funções para as quais foi designado pelo meu Despacho n.º 4174/2023, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 67, de 4 de abril de 2023, o mestre Frederico Pinheiro, por ter adotado comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades inerentes ao exercício de funções de adjunto de um gabinete ministerial“, lê-se no despacho que produz efeitos a 26 de abril.

Foi a 26 de abril que João Galamba telefonou a Frederico Pinheiro a informá-lo que estava despedido. Sem o documento a oficializar a demissão, na noite em que foi buscar o computador ao Ministério das Infraestruturas, quando decorreram as alegadas agressões, o ex-adjunto ainda se encontrava em funções. Foram necessários 14 dias para que o despacho de exoneração fosse publicado. De acordo com o Ministério das Infraestruturas o despacho foi enviado para publicação logo no dia seguinte, ou seja, 27 de abril, mas só agora o foi, noticiou o Jornal de Notícias.

Frederico Pinheiro já se apresentou ao serviço na RTP, avançou na terça-feira o Expresso, uma vez que ex-adjunto do Ministério das Infraestruturas faz parte dos quadros da empresa e vai agora “reforçar a equipa de informação da RDP África”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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