BMW anuncia em 3D no Aeroporto de Lisboa pela mão da JCDecaux. Formato é “inédito no país”

O equipamento 3D instalado no aeroporto lisboeta é um "formato inédito no país", segundo a JCDecaux. O desenvolvimento do projeto contou com a colaboração da Media.Monks Madrid e Dentsu Media.

A BMW conta com uma coluna com animação anamórfica 3D na zona de recolha de bagagens do Aeroporto de Lisboa, num equipamento instalado pela JCDecaux e naquele que é um “formato inédito no país”, segundo a própria.

Com uma abordagem “irreverente” que pretende representar o novo BMW i5 de uma maneira “surpreendentemente realista e envolvente“, esta nova instalação é o “ponto alto” da campanha multimeios da marca automóvel alemã que decorre até ao final do ano e tem como mote “O caminho do sucesso começa agora”.

“Numa altura em que a inovação tecnológica e digital é tão central no setor, esta campanha reflete os valores da marca, aproveitando a tecnologia 3D para impactar visualmente todos os visitantes do aeroporto de Lisboa, do mesmo modo que o BMW i5 se destaca nas nossas estradas e cidades. Simultaneamente, procuramos despertar curiosidade, colocando em destaque o poder da estética do BMW i5”, diz Catarina Barata, brand communication coordinator da BMW em Portugal, citada em comunicado.

Vítor Martins, diretor comercial da JCDecaux, refere que “a BMW será a primeira marca a explorar esta abordagem, ao aproveitar os LEDs com um ângulo de 90º, criando a ilusão de profundidade, que certamente vai cativar e envolver o público. Estamos ansiosos para ver como esta parceria continuará a redefinir os limites da publicidade exterior e proporcionar experiências visuais memoráveis aos consumidores”.

O projeto foi desenvolvido em colaboração com a Media.Monks Madrid, Dentsu Media e JCDecaux Portugal.

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Taxas Euribor descem em todos os prazos

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2023

Com as alterações desta quinta-feira, a Euribor a três meses, que desceu para 3,893%, ficou acima da taxa a seis meses (3,877%) e da registada a 12 meses (3,536%).

As Euribor, usadas como indexante nos empréstimos da casa, desceram nos principais prazos, com a taxa a três meses e a 12 meses a renovarem novos mínimos desde março.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 3,536%, menos 0,018 pontos do que na quarta-feira e um novo mínimo desde 28 de março (3,542%), depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor desceu para 3,877%, menos 0,008 pontos que na quarta-feira (3,885% – um novo mínimo desde 21 de julho de 2023) e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Já a Euribor a três meses também caiu face à sessão de quarta, ao ser fixada em 3,893%, menos 0,032 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

(Informação sobre o valor mínimo da Euribor a 3 meses corrigida a 29 de dezembro pela Lusa)

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Seis medidas para reduzir constrangimentos no aeroporto de Lisboa

O Governo vai desafetar parte do terreno da base de Figo Maduro para aumentar o aeroporto de Lisboa. Governo dá 120 dias à ANA para apresentar projetos. Obras têm de estar concluídas até 2027.

O Governo anunciou um conjunto de medidas para aliviar os constrangimentos operacionais no aeroporto de Lisboa. No total são seis, que incluem a ampliação do terminal (Pier Sul), a reorganização e otimização de toda a área aeroportuária e a transferência de grande parte da aviação executiva do aeroporto Humberto Delgado para o Aeródromo Municipal de Cascais ou outros aeródromos, assim como a utilização de parte do terreno da base militar para o aeroporto.

O aeroporto de Lisboa enfrenta problemas de capacidade e de operacionalidade, debatendo-se com “desafios decorrentes do crescimento expressivo do tráfego aéreo, levando ao esgotamento da capacidade desta infraestrutura aeroportuária, afetando negativamente o seu funcionamento e a qualidade do serviço prestado, quer aos passageiros como aos utilizadores, nomeadamente ao nível de atrasos e cancelamento de voos, bem como de recusa de slots a companhias aéreas interessadas”, pode ler-se na resolução do Conselho de ministros publicada esta quinta-feira em Diário da República.

O aeroporto Humberto Delgado continua a crescer acima das previsões, prevendo-se fechar o ano de 2023 com mais de 32 milhões de passageiros, um número superior aos 31,1 milhões alcançados em 2019, com a infraestrutura a revelar cada vez maiores limitações para responder à crescente procura.

Face a estes constrangimentos, o Governo quer pôr a andar um conjunto de medidas para ajudar a aliviar parte dos problemas. Eis as medidas:

  • Gestão mais eficiente do tráfego aéreo, através da futura implementação do novo sistema da Navegação Aérea de Portugal – NAV (Point Merge), para melhoria da sequenciação das aeronaves, atualmente em curso;
  • Reorganização e otimização de toda a área aeroportuária, obrigando à implementação de uma estratégia de melhoria operacional do aeroporto de Lisboa, ao nível da operação do dia a dia do Aeroporto, envolvendo todos os stakeholders;
  • Ao nível das obras para a melhoria operacional do sistema de pista, viabilização da obra de ampliação do terminal (Pier Sul), a cargo da concessionária ANA – Aeroportos de Portugal;
  • A realização, pela ANA, dos investimentos prioritários que se encontram por realizar, em conformidade com as determinações do concedente, em sede de acompanhamento do Contrato de Concessão;
  • A possibilidade de transferência de grande parte da aviação executiva do aeroporto Humberto Delgado para o Aeródromo Municipal de Cascais ou outros aeródromos, libertando espaço para a operação para aeronaves com maior capacidade de passageiros por movimento;
  • Desafetar uma parcela de terreno do domínio público militar que integra o perímetro do AT1 (Base aérea Figo Maduro), situado a nordeste do perímetro aeroportuário, disponibilizando a área da placa de estacionamento de aeronaves para a operação civil, contribuindo para colmatar lacunas no atual Aeroporto.

De acordo com o documento publicado, “as medidas operacionais previstas visam conferir maior eficiência na operação aeroportuária contribuindo para a redução de atrasos e a melhoria do serviço ao passageiro sem aumentar o número de voos”.

O Executivo justifica a desafetação de parte dos terrenos militares para usos civis com o facto desta medida permitir antecipar o início das obras no Pier Sul, assim como ampliar a área disponível para colmatar lacunas no atual aeroporto.

Em relação aos investimentos previstos, a ANA deverá realizar várias obras de ampliação e remodelação no aeroporto de Lisboa, que incluem a construção de entradas múltiplas em várias pistas, saídas rápidas, remodelação dos curbsides e da rede média tensão, etc. Com diferentes prazos de conclusão, a maioria destas obras deverá estar terminada no final de 2027.

A gestora do aeroporto terá, porém, de apresentar ao Governo, nos próximos quatro meses, os projetos para a realização da Fase 2 da Saída Rápida H2, construção de entradas múltiplas na pista 21 e remodelação da rede média tensão.

A resolução do Conselho de Ministros prevê ainda a constituição de uma comissão de negociação para negociar com a ANA os termos de integração da parcela de terreno militar e a solução transitória destes terrenos, que permita a transferência da gestão da área da parcela do AT1, assim como a “previsão de um mecanismo de atribuição de benefícios pela ANA, ao concedente que permita o respetivo acerto posterior face ao montante final que será apurado no âmbito da negociação”.

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Devolução da propina aos jovens não vai ser automática

Já está publicado o decreto-lei que define as regras de um dos "presentes" que António Costa anunciou para os jovens, a devolução das propinas. Interessados, terão de preencher requerimento.

Os estudantes que terminem licenciaturas ou mestrados e fiquem a trabalhar em Portugal vão ter direito a um prémio salarial de valorização da qualificação, que na prática corresponde à devolução das propinas pagas no ensino superior. Mas a atribuição dessa recompensa não será automática. Os interessados em receber esse prémio — que será, no máximo, de 1.500 euros por ano — terão de preencher um requerimento online, segundo o decreto-lei publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Em causa está um dos “presentes” anunciados por António Costa, hoje primeiro-ministro demissionário, em setembro para fixar os jovens no país.

Em cada ano de trabalho em Portugal, iremos devolver cada ano de propinas pagas em Portugal. No primeiro ano de trabalho, cada jovem que trabalha e apresenta sua declaração de IRS receberá, líquido, os 697 euros do seu primeiro ano da faculdade. Se o curso for de três anos, receberá no primeiro, no segundo e no terceiro ano. Se o curso for de quatro anos receberá no primeiro, no segundo, no terceiro e no quarto ano”, salientou o governante, na abertura da Academia Socialista, que assinalou a rentrée do PS.

Com o ano agora a terminar, o Governo fez publicar em Diário da República o diploma que define as regras dessa medida.

Nesse âmbito, deixa-se claro que esse prémio só será pago a quem o pedir, através de um formulário eletrónico, “após a obtenção do grau académico de licenciado ou de mestre, ou do reconhecimento do grau académico estrangeiro”.

O pagamento será feito por transferência bancária pela Autoridade Tributária (AT), sendo que os procedimentos e condições específicas da operacionalização deste apoio ainda vão ser definidos por portaria do Ministério das Finanças. Ou seja, ainda que o decreto-lei agora publicado entre em vigor já esta sexta-feira, ainda fica a faltar uma portaria do Governo para que a medida saia da gaveta.

Este prémio pode ser pedido pelos jovens até 35 anos (inclusive) que tenham terminado a licenciatura ou mestrado no público ou no privado, e estejam a ganhar rendimentos de categoria A (rendimentos de trabalho dependente) ou B (rendimento empresariais e profissionais) do IRS, isto é, também os recibos verdes estão abrangidos. Devem também ser residentes em território nacional e ter a situação tributária e contributiva regularizada.

Cumpridos estes requisitos, caso tenham uma licenciatura, terão direito a um apoio anual de 697 euros. Já se tiverem mestrado, o prémio será de 1.500 euros por ano.

O prémio salarial será pago anualmente durante o número de anos equivalentes ao ciclo de estudos conducente à atribuição de cada grau académico. E este apoio não será sujeito a IRS, nem a contribuições sociais, esclarece o decreto-lei.

De notar que mesmo quem já tenha terminado o grau académico antes de 2023 pode ter direito a este prémio. Isto desde que “o número de anos subsequente à atribuição daquele grau académico seja inferior ao número de anos equivalentes ao ciclo de estudos respetivo“. Por exemplo, desde que não tenham passado mais de três anos, no caso de um jovem que tenha feito uma licenciatura com essa duração.

De acordo com o Orçamento do Estado para 2024, o Governo espera gastar 215 milhões de euros no próximo ano com a devolução integral das propinas nos primeiros anos de trabalho declarado em Portugal.

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Ex-autarca de Barcelos acusado de prevaricação, perseguição e abuso de poderes

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2023

O Ministério Público (MP) acusou o antigo presidente da Câmara de Barcelos Miguel Costa Gomes de prevaricação, falsificação, perseguição e abuso de poderes.

O Ministério Público (MP) acusou o antigo presidente da Câmara de Barcelos Miguel Costa Gomes de prevaricação, falsificação, perseguição e abuso de poderes, num processo relacionado com um concurso púbico para preenchimento de postos de trabalho no município.

Segundo uma nota publicada esta quinta-feira na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, no processo são também arguidos duas diretoras de departamento, uma chefe de divisão e um candidato ao concurso.

O MP considera que os arguidos agiram com intenção de prejudicar um candidato “genro de membro da comissão política” com quem Miguel Costa Gomes “mantinha dissenso político”.

Os factos reportam-se a um concurso público, iniciado em dezembro de 2015 com a publicitação em Diário da República, para preenchimento de postos de trabalho no município (Núcleo de Desporto e Juventude). O júri era constituído pelas arguidas.

O MP considerou indiciado que aquele procedimento só foi levado a cabo para formalizar a integração nos quadros do município de Barcelos de 31 trabalhadores provindos de uma empresa municipal dissolvida, cujos serviços foram absorvidos pelo município.

Por isso, diz o MP, o procedimento, “apesar da aparência concursal e concorrencial, foi “orientado desde o início para que os 31 lugares a concurso fossem entregues aos trabalhadores provindos da referida empresa municipal”.

Ainda segundo o MP, 30 dos lugares foram efetivamente entregues àqueles trabalhadores, ficando de fora apenas um, “o que se deveu à circunstância de ser genro de membro da comissão política com quem o arguido presidente mantinha dissenso político”.

Neste contexto, o arguido candidato ao concurso foi “beneficiado” pelos demais arguidos, “já que lhe permitiram completar duas das respostas na sua prova escrita de conhecimentos, em momento posterior à sua realização, de modo a que pudesse beneficiar da cotação máxima nas questões a que respeitavam e ser um dos candidatos com melhor pontuação na prova escrita”.

O MP considerou ainda que o município de Barcelos foi forçado a manter ao seu serviço o trabalhador não provido no concurso público, por força de providência cautelar por este interposta.

Miguel Costa Gomes exarou um despacho, em julho de 2017, implementado pela arguida diretora do Departamento de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto, determinando que aquele trabalhador passasse a exercer funções em gabinete de departamento do município, sito no pavilhão municipal de Barcelos, “funções que materialmente se resumiram ao confinamento em gabinete exíguo, quase sem luz natural, atrás de uma secretária, sem qualquer função concreta atribuída e sem interagir com qualquer colega de trabalho”, uma situação que se prolongou por cerca de um ano.

Todos os arguidos estão acusados de um crime de prevaricação e de um crime de falsificação agravado. A diretora do Departamento de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto vai responder também por um crime de perseguição agravado.

A Lusa tentou ouvir Miguel Costa Gomes, mas ainda sem sucesso.

Costa Gomes foi presidente da Câmara de Barcelos, no distrito de Braga, durante 12 anos, não tendo podido recandidatar-se em 2021 por causa da lei de limitação de mandatos. Em setembro, o ex-autarca foi expulso do PS.

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Oitante duplica dividendo e dá mais 32 milhões ao Fundo de Resolução

Oitante já tinha pago 32 milhões ao fundo liderado por Máximo dos Santos. Agora entrega outros 31,8 milhões, duplicando o dividendo.

É uma prenda de Natal atrasada para o Fundo de Resolução. A Oitante, que gere os ativos tóxicos do antigo Banif, decidiu duplicar o dividendo e anunciou esta quinta-feira a entrega de mais 31,8 milhões de euros ao seu acionista único, o fundo liderado por Máximo dos Santos.

A Oitante já tinha pago 32 milhões e agora aumentou o dividendo para 63,8 milhões de euros, que corresponde à totalidade do resultado líquido que tinha obtido no ano passado.

“Os valores obtidos e a obter pelo Fundo de Resolução em resultado da sua participação de 100% no capital da Oitante contribuirão para a redução dos prejuízos de 489 milhões de euros que este Fundo suportou na resolução do Banif e serão utilizados no reembolso da dívida do Fundo de Resolução, nomeadamente perante o Estado”, indica o Fundo de Resolução num comunicado separado.

A entidade liderada por Manuel Artiaga Barbosa triplicou os lucros em 2022, graças sobretudo à venda dos fundos de reestruturação da ECS, o maior negócio imobiliário realizado em Portugal em 2022 englobando alguns dos principais hotéis no país. Um bom desempenho que permitiu fechar o ano com um saldo de liquidez de 79 milhões de euros.

Desde 2015, quando foi criada aquando da resolução do Banif, a Oitante acumula lucros de 210 milhões de euros, tendo distribuído quase 80 milhões de euros ao Fundo de Resolução, “fruto da continuação da sua política de desinvestimento de ativos”, segundo diz a entidade em comunicado divulgado esta quinta-feira.

Neste período, conseguiu ainda liquidar antecipadamente toda a dívida assumida perante o Santander, que atingiu os 750 milhões de euros, que resultou da operação de resgate e compra do banco fundado por Horácio Roque.

(Notícia atualizada às 11h29)

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Pode votar para as europeias em qualquer local em Portugal ou no estrangeiro

  • ECO
  • 28 Dezembro 2023

Para a eleição do Parlamento Europeu, os portugueses podem votar em qualquer mesa de voto no estrangeiro ou em território nacional.

Os eleitores portugueses “podem votar em mobilidade em qualquer mesa de voto constituída em território nacional ou no estrangeiro”, para as eleições para o Parlamento Europeu. Estas vão realizar-se em 2024 e entre os dias 6 e 9 de junho, assinala um decreto-lei publicado no Diário da República, esta quinta-feira.

Esta novidade surge sete meses após o governo ter anunciando que os eleitores poderão votar para as próximas europeias em qualquer mesa de voto do país, independentemente do concelho onde estão recenseados, para facilitar o voto e assim reduzir a abstenção.

Em território nacional, as assembleias de voto serão abertas para o início da votação às 8 horas, indica o diploma.

Os envelopes com os votos antecipados em mobilidade e com os votos antecipados de doentes internos e presos “ficam à guarda do presidente da câmara municipal do local onde o eleitor votou”. Em paralelo, os envelopes com os votos antecipados de deslocados no estrangeiro “ficam à guarda do encarregado do posto ou secção consular do local onde o eleitor votou”.

Importa referir que o voto antecipado não é necessariamente em mobilidade, pois “existe o voto antecipado em mobilidade, em que o cidadão escolhe o local em que quer votar, e o voto dos doentes internados e dos presos, que votam no local em que se encontrarem”, explica a Comissão Nacional de Eleições.

A eleição para o Parlamento Europeu elege os deputados que o constituem e ocorre de cinco em cinco anos. Após a eleição, o Parlamento vota para eleger o novo Presidente da Comissão Europeia, cargo atualmente ocupado por Ursula von der Leyen.

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Menores dão 9,9 mil milhões de euros em receitas publicitárias a redes sociais nos EUA

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2023

O Snapchat obteve a maior parte da sua receita geral de anúncios em 2022 de utilizadores menores de 18 anos (41%), seguido pelo TikTok (35%), YouTube (27%) e Instagram (16%).

As empresas de social media, como Instagram, YouTube ou Facebook, faturaram nos EUA, em 2022, quase 11 mil milhões de dólares (9,9 mil milhões de euros) em receitas publicitárias de menores de idade, revela o estudo de Harvard T.H. Chan School of Public Health publicado esta quarta-feira.

As próprias plataformas não divulgam quanto ganham com os menores, mas de acordo com o estudo de Harvard, o YouTube obteve a maior receita publicitária de utilizadores com 12 anos ou menos de idade (959,1 milhões de dólares), seguido pelo Instagram (801,1 milhões de dólares) e pelo Facebook (137,2 milhões).

o Instagram obteve a maior receita publicitária de utilizadores entre os 13 e 17 anos (4 mil milhões de dólares), seguido pelo TikTok (2 mil milhões) e YouTube (1,2 mil milhões).

Os investigadores também estimam que o Snapchat obteve a maior parte da sua receita geral de anúncios em 2022 de utilizadores menores de 18 anos (41%), seguido pelo TikTok (35%), YouTube (27%) e Instagram (16%).

Para chegar ao valor da receita, os investigadores estimaram o número de utilizadores menores de 18 anos no Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok, X (antigo Twitter) e YouTube em 2022 com base em dados populacionais do Censo dos EUA e dados de pesquisa da Common Sense Media e Pew Research.

Foram usados dados da empresa de pesquisa eMarketer, agora chamada Insider Intelligence, e Qustodio, uma aplicação de controlo parental, para estimar a receita publicitária de cada plataforma nos EUA em 2022 e o tempo que as crianças passaram por dia em cada plataforma.

Depois, foi construído um modelo de simulação com os dados para estimar a quantia da receita publicitária que as plataformas obtiveram com os menores de 18 anos nos EUA.

De acordo com o estudo, a investigação mostra que há necessidade de regulamentação governamental das redes sociais, uma vez que as plataformas continuam a adiar autorregular-se.

A regulamentação é importante para que haja maior transparência por parte das empresas de tecnologia de forma a aliviar os danos à saúde mental dos jovens e a reduzir práticas publicitárias potencialmente prejudiciais dirigidas a crianças e adolescentes.

Investigadores e legisladores há muito que se concentram nos efeitos negativos decorrentes das plataformas de redes sociais, cujos algoritmos personalizados podem levar as crianças ao uso excessivo.

Este ano, legisladores de estados como Nova Iorque e Utah introduziram ou aprovaram legislação que restringe o uso das redes sociais entre crianças, citando danos à saúde mental dos jovens e outras preocupações.

A Meta, que detém o Instagram e o Facebook, está a ser processada por dezenas de estados por supostamente contribuir para a crise de saúde mental.

“Embora as plataformas de redes sociais possam alegar que podem auto-regular as suas práticas para reduzir os danos aos jovens, ainda não o fizeram, e o nosso estudo sugere que têm incentivos financeiros esmagadores para continuar a adiar a tomada de medidas significativas para proteger as crianças”, disse Bryn Austin, professora do Departamento de Ciências Sociais e Comportamentais de Harvard e autora sénior do estudo.

Num documento político de 2020, a Academia Americana de Pediatria afirmou que as crianças são “excecionalmente vulneráveis aos efeitos persuasivos da publicidade devido às suas capacidades imaturas de pensamento crítico e à inibição de impulsos”.

“Crianças e adolescentes em idade escolar podem ser capazes de reconhecer a publicidade, mas muitas vezes não conseguem resistir-lhe quando está incorporada em redes sociais confiáveis, incentivada por celebridades influenciadoras ou entregue junto a conteúdo personalizado”, observou a academia.

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Comissão Europeia já pagou 2,46 mil milhões do PRR a Portugal

Para receber o terceiro e quarto cheques do Plano de Recuperação e Resiliência Portugal tinha de cumprir 47 marcos e metas. Comissão reteve parte por incumprimento de três.

O primeiro-ministro já tinha anunciado que o pagamento seria feito esta semana. A Comissão Europeia pagou esta quinta-feira 2,46 mil milhões de euros a Portugal referentes ao terceiro e quarto cheques do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Uma parte ficou retida devido ao incumprimento de três metas e marcos.

Mas não foi só Portugal que teve um presente no sapatinho nesta quadra festiva. A Comissão pagou também quatro mil milhões de euros à Alemanha, naquele que foi o seu primeiro pedido de desembolso; 3,64 mil milhões à Grécia, referentes ao seu terceiro cheque da bazuca; e 16,6 mil milhões à Itália do quarto cheque.

Os 2,46 mil milhões de euros pagos a Portugal são referentes a subsídios não reembolsáveis e a empréstimos e já tem descontados os 13% referentes ao pré-financiamento. Portugal recebeu logo à cabeça 2,2 mil milhões (13% do PRR) que vão agora sendo descontados em cada pedido de desembolso.

Em outubro, Portugal apresentou à Comissão em simultâneo o pedido de pagamento da terceira e quarta tranches do PRR, que têm subjacentes 47 marcos e metas. Bruxelas deu “uma avaliação preliminar parcialmente positiva do pedido de pagamento de Portugal”, a 13 de setembro, “tendo constatado que um marco e uma meta relativos às reformas do setor da saúde e um marco relacionado com a reforma das profissões regulamentadas não tinham sido cumpridos de forma satisfatória”, sublinha a Comissão em comunicado esta quinta-feira.

Perante este incumprimento, Bruxelas decidiu reter 700 milhões de euros.

“A Comissão reconheceu as medidas já tomadas por Portugal para cumprir estes marcos e metas pendentes, embora ainda haja trabalho importante a fazer”, escreve o executivo comunitário no mesmo comunicado.

No âmbito do procedimento de “suspensão de pagamentos” que dá aos Estados-membros mais tempo para cumprirem as metas pendentes, Portugal tinha 30 dias para apresentar um conjunto de observações de que algumas destas metas e marcos já tinham sido cumpridas, como por exemplo, a criação dos centros de responsabilidade integrados nos hospitais, que o Presidente da República promulgou depois da avaliação de Bruxelas e que entrará em vigor a 1 de janeiro. Estas alegações foram tidas em conta na avaliação da Comissão no momento de efetuar o pagamento a Portugal.

Os Estados-membros depois do pagamento parcial dos desembolsos têm seis meses para cumprir as metas e marcos em falta. Nesse período a Comissão estará em “diálogo ativo” com as autoridades nacionais e quando as medidas/reformas forem implementas a suspensão é levantada e o pagamento feito.

Se ao fim de seis meses, um Estado continuar a não cumprir as metas e marcos definidas, de acordo com a decisão de 21 de fevereiro, da Comissão poderá perder a totalidade do valor. Mas, Bruxelas também admite que se deve olhar para os resultados alcançados e para as evidências de cumprimento apresentadas pelo país membro e validadas pela própria Comissão Europeia. Assim, por exemplo, no caso da descentralização de competências na área da saúde, António Costa disse que faltam “menos de 20 municípios subscreverem o acordo de descentralização”. O que está estabelecido com Bruxelas é que 201 câmaras, que não estavam integradas em unidades locais de saúde, aceitassem as competências na área da saúde. Mas, como explicou ao ECO o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR basta que 191 aceitem, já que Bruxelas deu uma margem de 5% de flexibilização no cumprimento das metas. Se a Comissão considerar que o número está muito próximo da meta, que houve um esforço, poderá transferir uma parte da verba.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Vacinas contra a gripe e a Covid custam 5,4 milhões de euros

DGS verá inscrito no seu orçamento 5.491.950 de euros para assegurar a campanha da vacinação: 4,39 milhões este ano e mais 1,09 milhões no próximo.

A campanha de vacinação sazonal do outono-inverno contra a gripe e a Covid-19 vai custar 5,49 milhões, montante que será maioritariamente suportado este ano.

A Direção-Geral da Saúde está agora autorizada a realizar a despesa e a assumir os encargos plurianuais associados à operação logística inerente à campanha de vacinação sazonal contra a Covid-19 e a gripe, uma vez que foi publicada esta quinta-feira, em Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros que assim o determina.

Recorde-se que a campanha de vacinação sazonal do outono-inverno 2023-2024 contra a gripe e a Covid-19 tem um modelo assente “em farmácias comunitárias, com o objetivo de assegurar elevados padrões de eficiência e efetividade, e respetivos ganhos em saúde”.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) verá inscrito no seu orçamento 5.491.950 de euros para assegurar os serviços de receção, armazenagem e expedição/distribuição das vacinas contra a Covid-19, monkeypox e gripe, e comprar os “artigos indispensáveis para a respetiva administração, no âmbito dos protocolos a celebrar com o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais” para a campanha de vacinação.

Estes encargos recaem sobretudo este ano — 4,39 milhões de euros, um valor que já tem o IVA incluído –, mas, no próximo ainda haverá lugar a mais 1,09 milhões de euros.

De acordo com os dados mais recentes da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, referentes a 20 de dezembro, já foram administradas mais de quatro milhões de vacinas contra a gripe e a Covid-19 desde o início da campanha 2022/2023.

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Mais 222 Unidades de Saúde Familiar tipo B a partir de janeiro

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2023

Portugal vai ter a partir de janeiro mais 222 Unidades de Saúde Familiar tipo B (USF-B), abrangendo mais 51 concelhos e permitindo chegar com médico de família a mais 300 mil utentes.

Portugal vai ter a partir de janeiro mais 222 Unidades de Saúde Familiar tipo B (USF-B), abrangendo mais 51 concelhos e permitindo chegar com médico de família a mais 300 mil utentes, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.

Segundo informação divulgada esta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, as novas USF-B envolvem mais de 3.500 profissionais de saúde, que passam a ter incentivos remuneratórios pelo desempenho, com incrementos salariais de pelo menos 60%.

O Governo especifica, em comunicado, que passam a USF-B 112 USF modelo A e 10 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), os centros de saúde tradicionais.

“Com esta medida, o Governo dá um passo decisivo para concluir a reforma dos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde, caminhando-se para a universalização de um modelo que garante uma resposta moderna e de proximidade aos utentes”, refere o comunicado, acrescentando que é publicada também esta quinta-feira uma portaria em Diário da República sobre as USF modelo B.

A portaria regula o procedimento de candidatura aplicável à constituição das USF modelo B, os processos de monitorização e de acompanhamento e ainda os mecanismos de transição para USF modelo B.

Segundo o Ministério, esta é a primeira fase do processo de generalização de USF-B, o modelo mais avançado dos Cuidados de Saúde Primários, que vai ter lugar ao longo de 2024.

Com este processo anunciado esta quinta-feira, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai atingir no próximo mês um total de 570 USF-B, que passarão a existir em 154 concelhos de Portugal continental, mais 51 do que até aqui, explica o Governo.

Ao longo de 2024 passarão a modelo B as USF-A restantes, com efeitos retroativos a janeiro, considerando uma classificação global de desempenho igual ou superior a 60% na avaliação do exercício de 2023.

O Ministério da Saúde diz no comunicado que este processo é uma das chaves para o sucesso da reorganização em curso no SNS com a entrada em funcionamento das novas Unidades Locais de Saúde (ULS).

“A partir de janeiro de 2024, as 39 ULS do SNS passam a gerir as unidades dos cuidados primários, hospitais e cuidados continuados de cada território, para uma maior integração de cuidados, em favor dos utentes do SNS. Atualmente já todas as ULS têm pelo menos uma Unidade de Saúde Familiar a funcionar”, conclui o comunicado.

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Lisboa e Porto admitem subida da taxa turística

  • ECO
  • 28 Dezembro 2023

Lisboa e Porto admitem aumentar a taxa turística em 2024. Já em Gaia e Figueira da Foz a subida é uma certeza. Em contrapartida, Óbidos, Coimbra e Braga não vão alterar a taxa no próximo ano.

O aumento do turismo faz crescer as receitas das autarquias com a taxa turística cobrada sobre as dormidas nos alojamentos turísticos que este ano já rendeu mais de 20 milhões de euros. Algumas autarquias já estão a ponderar atualizar o valor das taxas, avança esta quinta-feira o Jornal Negócios (acesso pago). Lisboa e Porto estão a analisar o aumento da taxa turística, que neste momento se situa nos 2 euros nas duas maiores cidades do país.

Por outro lado, Vila Nova de Gaia e a Figueira da Foz já confirmaram o aumento da taxa. Gaia quer que esta suba para 2,5 euros e que se torne fixa ao longo do ano (atualmente é mais reduzida na época baixa) e a Figueira da Foz anunciou a subida da taxa que prevê que entre em vigor no verão no próximo ano, não anunciando para quanto pretende aumenta, atualmente cobra 1,5 euros.

As Câmaras de Cascais, Mafra e Sintra podem vir a aproveitar a tendência, mas ainda nada está decidido para 2024. Enquanto Óbidos, Coimbra e Braga garantem que não está prevista qualquer alteração na taxa turística.

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