Luís Lourenço substitui Pedro Portugal Gaspar à frente da ASAE

Pedro Portugal Gaspar terminou a comissão de serviço e é substituído por Luís Lourenço, até agora subinspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Luís Filipe Cardoso Lourenço é o novo Inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). A designação do até agora subinspetor-geral da mesma entidade, em regime de substituição, que estava naquele cargo desde 2019, foi anunciada pelo ministro da Economia.

“A designação do novo Inspetor-geral da ASAE resulta do facto de ter terminado a comissão de serviço do anterior responsável e de a mesma não ser passível de renovação, nos termos da legislação vigente”, sublinha a tutela, acrescentando que produz efeitos a partir desta sexta-feira.

Já para o cargo de subinspetor-geral foi apontada, também em regime de substituição, Ana Cristina Domingues de Almeida Caldeira, anterior inspetora diretora da Unidade Nacional de Operações da ASAE.

Em comunicado, o Ministério da Economia frisa que, em ambos os casos, privilegiou “o conhecimento e a experiência adquiridos no âmbito do mesmo do órgão, bem como a continuidade na prossecução da sua missão”, até à nomeação resultante dos concursos a realizar pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

Pedro Portugal GasparLusa

“O ministro da Economia e o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços aproveitam para reconhecer o trabalho e dedicação dos dirigentes da ASAE, que agora cessam as respetivas funções, enaltecendo, desde logo, o relevante trabalho desenvolvido pelo anterior Inspetor-Geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, ao longo de todo o exercício da sua comissão de serviço, no controlo fiscalizador das atividades económicas em Portugal”.

Nascido a 26 de fevereiro de 1976, Luís Lourenço é licenciado em Ciências Militares, na especialidade da Guarda Nacional Republicana – ramo Armas, pela Academia Militar, com o curso de promoção a capitão pela Escola Prática da GNR e com o curso de promoção a Oficial Superior no Instituto de Altos Estudos Militares. É também pós-graduado em Direito e Segurança, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

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Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 3 Novembro 2023

A taxa Euribor desceu a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira. Com estas alterações, a taxa Euribor a 12 meses voltou a ficar pela quinta sessão consecutiva com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou para 4,004%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,4% e 23,2%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também recuou para 4,062%, menos 0,010 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,956%, menos 0,018 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Sovena investe seis milhões de euros em fábrica de óleo de abacate na Colômbia

  • Lusa
  • 3 Novembro 2023

Operação da empresa portuguesa na Colômbia conta com 20 trabalhadores permanentes. Está ainda numa fase inicial, mas já conta com a colaboração regular de cerca de 260 produtores.

A Sovena investiu seis milhões de euros numa fábrica na Colômbia com o objetivo de produzir óleo de abacate, anunciou esta sexta-feira a empresa do grupo Nutrinveste.

Numa fase inicial, a Sovena prevê produzir dois milhões de litros por ano, tirando partido do seu “profundo conhecimento na produção de azeite e óleo alimentar”, explica a empresa em comunicado.

A atividade no lagar de produção de óleo de abacate da Sovena neste país da América Latina já arrancou, sendo que o negócio “promove a circularidade” através do aproveitamento de abacate até agora descartado como fruto e que passa a ser direcionado para a produção de óleo de abacate, que tem grandes propriedades nutricionais.

A operação da empresa na Colômbia, com 20 colaboradores permanentes, está ainda numa fase inicial, mas conta já com a colaboração regular de cerca de 260 produtores.

A escolha deste país e da matéria-prima prende-se com uma estratégia de diversificação de negócio e de geografias por parte da Sovena, com um foco especial na exportação para o mercado dos Estados Unidos.

O responsável da Sovena pelo projeto neste país, João Basto, realçou o facto de a Colômbia ter “características particulares que a tornam um país interessante”, quer pelas condições naturais favoráveis à produção de abacate, já que é atualmente o segundo maior produtor mundial, quer pela “estratégia de captação de investimento”, que tornou o negócio “viável e atrativo”.

Nos poucos meses de atividade, o projeto já soma o “Prémio a La Excelencia en La Arquitectura Sostenible na Categoria Comercial e Industrial”, que visa destacar as obras na Colômbia que tenham um reconhecido cariz de construção sustentável, o que demonstra o “forte compromisso com a sustentabilidade e a inovação” da Sovena, lê-se no comunicado.

O edifício da Sovena, por sua vez, tem características bioclimáticas e utiliza a sua “orientação ótima” para tirar o máximo partido da luz solar e reduzir a necessidade da iluminação artificial, dispondo de sistemas de ventilação natural para regular a temperatura no interior.

A fábrica da Sovena compra o abacate que já não tem aproveitamento para outros fins, mas que está em condições para a transformação em óleo.

“Esta lógica circular deixa-nos muito satisfeitos, pois conseguimos transportar todos os princípios de sustentabilidade da Sovena, que já aplicamos nos mercados onde operamos, para este novo negócio”, salientou o gestor.

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Quase 70% da eletricidade consumida em outubro teve origem renovável. Gás natural em queda

No mercado de gás natural mantém-se a tendência de redução do consumo, com uma variação homóloga global de -27% em outubro, mostram ainda os dados partilhados pela REN.

A produção renovável abasteceu 67% da energia elétrica consumida em Portugal durante o mês de outubro, indica a REN, em dados partilhados esta sexta-feira. A produção não renovável abasteceu 17% do consumo, enquanto os restantes 16% corresponderam a energia importada.

Esta divisão aconteceu num mês de maior consumo de energia. Registou-se uma subida de 3,1%, ou 2,1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

Em outubro, estiveram em destaque a produção hidroelétrica e eólica, que registaram “condições muito favoráveis”. A hidroelétrica apresentou um índice de produtibilidade 1,75 (média histórica de 1) e registou o terceiro valor mais elevado dos registos da REN para outubro, cuja série se iniciou em 1971.

Por outro lado, a energia eólica estabilizou nos 1,22. Ainda no setor eólico, registaram-se nesse mês novos máximos históricos, na potência entregue à rede (4843 MW) e na produção diária (108,0 GWh). Quanto à eletricidade com origem fotovoltaica, pelo contrário, o índice de produtibilidade ficou-se pelos 0,84.

Olhando ao período de janeiro a outubro, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,86, o de produtibilidade eólica em 1,00 e o de produtibilidade solar em 1,02. No mesmo período, a produção renovável abasteceu 56% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 18%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%.

Nos primeiros dez meses do ano, a produção a gás natural abasteceu 21% do consumo, enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada. O consumo está praticamente em linha com o registado no mesmo período do ano anterior, com uma descida de 0,1% (menos 0,2% com correção da temperatura e dias úteis).

Gás natural em queda

No mercado de gás natural mantém-se a tendência de redução do consumo, com uma variação homóloga global de menos 27% em outubro. No segmento do mercado elétrico, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável, registou-se uma variação homóloga de menos 50%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se voltou também a registar uma variação homóloga negativa, com uma descida de 6%.

De janeiro a outubro, o consumo de gás natural registou uma descida homóloga de 20%, com menos 39% no segmento de produção de energia elétrica e de menos 4,3% no segmento convencional. Este consumo global de gás é o mais baixo desde 2006.

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Antas da Cunha Ecija assessora TUI na compra da COCUS Portugal

A equipa multidisciplinar da Antas da Cunha Ecija envolvida na operação foi liderada pelo managing partner Fernando Antas da Cunha.

A Antas da Cunha Ecija assessorou o grupo alemão TUI, um dos maiores operadores turísticos do mundo, na compra da COCUS Portugal. Esta aquisição tem como objetivo a criação de um Centro de Desenvolvimento de Software em Portugal. No âmbito desta operação serão integrados cerca de 150 profissionais.

Paulo Grilo que, nos últimos 24 anos assumiu na TUI diversos cargos nas áreas de TI e de negócio, será o responsável por este Centro de Inovação Digital, sediado em Matosinhos (Porto). “Estamos muito entusiasmados com esta integração”, disse.

Dispomos de uma equipa altamente qualificada e competente que, certamente, irá estar à altura do desafio de transformar a TUI numa das maiores empresas de plataformas digitais de viagens e lazer, em todo o mundo”, revelou Paulo Grilo.

Para o responsável, fornecer produtos e serviços digitais inovadores aos clientes garantindo, ao mesmo tempo, altos padrões de qualidade é o principal objetivo. “Nesse sentido, nesta fase inicial, estaremos muito empenhados no reforço das nossas equipas, uma vez que temos como objetivo atingir os 200 colaboradores até final de 2024“, acrescentou.

A equipa multidisciplinar da Antas da Cunha Ecija envolvida na operação foi liderada pelo managing partner Fernando Antas da Cunha e contou com o apoio do sócio Amílcar Silva e da of counsel Carolina Meireles, do associado sénior Lourenço Fernandes Thomaz e da associada Carolina Ribeiro Santos.

“Para nós, foi um verdadeiro privilégio termos tido a oportunidade de participar numa operação desta relevância, não só para os intervenientes como também para o nosso país”, referiu Fernando Antas da Cunha.

O líder da Antas da Cunha sublinhou ainda que Portugal se tem vindo a afirmar como um “importante hub europeu de tecnologia” e que é cada vez mais o país de eleição de muitas empresas que pretendem abrir centros tecnológicos na Europa. “Projetos como este são a prova de que o nosso país é muito mais do que um destino turístico apetecível“, disse.

A COCUS Portugal é uma empresa com a qual o grupo alemão do setor das viagens estabeleceu uma parceria em 2017.

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Desemprego em Portugal continua acima da média da União Europeia

Taxa de desemprego manteve-se em 6% na UE em setembro. Já em Portugal aumentou ligeiramente para 6,5%, continuando acima da média comunitária. Indicador português está alinhado com Zona Euro.

O mercado de trabalho tem mostrado resiliência em Portugal, mas a taxa de desemprego registada por cá continua acima da média comunitária. Enquanto em setembro a taxa portuguesa subiu ligeiramente para 6,5%, no conjunto da União Europeia (UE) manteve-se nos 6%, mostram os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat.

“Em setembro de 2023, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,5%, acima dos 6,4% registados em agosto de 2023 e abaixo dos 6,7% verificados em setembro de 2022. A taxa de desemprego na UE foi de 6,0% em setembro de 2023, estável face a agosto de 2023 e abaixo dos 6,1% registados em setembro de 2022″, informa o Eurostat, num destaque publicado esta manhã.

Ora, por cá, conforme já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística (INE), setembro foi sinónimo de uma subida em cadeia de 0,1 pontos percentuais (p.p.) da taxa de desemprego para 6,5%, o que significa que Portugal continuou, neste indicador, acima da média comunitária e alinhando com o valor registado para o conjunto da área da moeda única.

Entre os vários países europeus, Espanha, com uma taxa de 12%, manteve-se como Estado-membro com o desemprego mais grave. Seguiu-se a Grécia, onde a taxa de desemprego situou-se em 10%.

Já do outro lado da tabela, destaque para a República Checa, que contabilizou uma taxa de desemprego de 2,7%. Mas também para a Alemanha, onde o desemprego se situou em 3%.

(Notícia atualizada às 10h35)

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Negócio da Efacec é “tão evidente” que não justifica “perder tempo numa comissão de inquérito”, diz PCP

  • Lusa
  • 3 Novembro 2023

Líder comunista classifica privatização da Efacec como um “crime económico e político”, mas prefere evitar inquérito como o da TAP, em que se discutiu “tudo e um par de botas” menos o negócio.

O secretário-geral do PCP considerou esta sexta-feira que o processo de privatização da Efacec é “tão evidente” que não justifica uma comissão de inquérito e disse temer que o negócio seja “uma antecâmara” do que se quer fazer na TAP.

“A questão da Efacec é tão evidente, tão evidente, que eu não estou a ver para que é que se vai perder tempo numa comissão de inquérito”, afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas à frente do centro de saúde de Odivelas, em Lisboa.

O Chega e a Iniciativa Liberal já anunciaram que vão propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à privatização da Efacec, tendo o PSD igualmente admitido avançar com essa proposta caso o Governo não esclareça todos os detalhes do negócio.

O dirigente do PCP sublinhou que, na última comissão de inquérito à TAP, discutiu-se “tudo e um par de botas” menos o negócio de privatização, e acrescentou que, se for criada uma comissão sobre a Efacec com o mesmo propósito, não vale a pena “estar a perder tempo”.

“Há outros entretenimentos que valem mais a pena. Se for para clarificar este crime económico que está em curso, se calhar vale a pena. Mas a questão não é essa: eu acho que é tão evidente e simples que não estou a ver necessidades de grandes investigações”, reiterou.

Paulo Raimundo reiterou que a privatização da Efacec é um “crime económico e político” e um “filme que já se viu”, em que o Governo investe numa empresa – que “está limpa, tem contratos, está regularizada, capitalizada e é das mais importantes a nível mundial no seu setor” – e “dá a um grupo alemão”.

É extraordinário. Se eu tivesse 60 milhões de euros, para dar como caução, eu também comprava a empresa. Assim é fácil: com o dinheiro dos outros, é fácil.

Paulo Raimundo

Secretário-geral do PCP

O secretário-geral do PCP reforçou que o Governo “investe, limpa e capitaliza a empresa, e depois pega nela e entrega-a de mão beijada a um investidor alemão, que a compra a empresa com o dinheiro da empresa”, referindo que é o mesmo tipo de negócio que foi feito na TAP.

“É extraordinário. Se eu tivesse 60 milhões de euros, para dar como caução, eu também comprava a empresa. Assim é fácil: com o dinheiro dos outros, é fácil”, referiu.

Paulo Raimundo disse que a sua maior preocupação é saber se a privatização da Efacec “não é uma antecâmara do negócio que se quer fazer para a TAP”. “Mas cá estaremos. Ainda confiamos que é possível combater a privatização da TAP, que é possível parar este estrondoso crime económico, mas vamos lá ver se não é isso que se vai repetir”, referiu.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou na quinta-feira que no atual contexto “não havia nenhuma solução boa ou muito boa” para a reprivatização da Efacec, referindo não conhecer “em pormenor as condições” da venda ao fundo alemão Mutares.

Já o ministro da Economia, António Costa Silva, garantiu, entretanto, não se sentir pressionado relativamente às críticas à privatização da Efacec, vincando que esta foi uma “decisão fundamental para o país”. Sobre as críticas que têm sido feitas pela oposição, o governante afirmou que, no parlamento, vai ser possível discutir esta matéria e demonstrar que este não é um negócio ruinoso. Instado pelos jornalistas a comentar a possibilidade de uma comissão de inquérito ao negócio da venda da empresa, o ministro da Economia disse apenas: “Isso são fait divers“.

O Estado, através da Parpública, vendeu na terça-feira 100% da Efacec ao fundo alemão Mutares. A Efacec, empresa que opera nos setores da energia, engenharia e mobilidade, com cerca de 2.000 trabalhadores, tinha sido nacionalizada em 2020, ficando o Estado a deter 71,73% da empresa.

A nacionalização, apresentada como temporária, ocorreu na sequência do arresto judicial de bens da empresária angolana Isabel dos Santos, que detinha a maioria do capital da Efacec.

Na terça-feira, o ministro da Economia disse que o Estado vai injetar mais 160 milhões de euros na Efacec, enquanto o fundo Mutares injetará na empresa 15 milhões de euros em capital e 60 milhões de euros em garantias. O Estado já injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias.

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Canais em sinal aberto deixam de transmitir jogos das competições europeias de futebol

A Sport TV ganhou os dois primeiros pacotes, de primeiras e segundas escolhas, colocados a concurso pela UEFA. A Eleven assegurou o pacote que permite transmitir todos os outros jogos.

A partir da próxima época, entre 2024-2027, os canais em sinal aberto devem deixar de transmitir os jogos da Liga dos Campeões (UEFA Champions League). Os direitos de transmissão são divididos entre dois canais por cabo – Sport TV e DAZN (Eleven) – sendo que este último foi o detentor em exclusivo dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões durante os últimos seis anos.

Pedro Morais Leitão, CEO do grupo Media Capital, revelou ao +M que a TVI concorreu para tentar assegurar direitos de transmissão das competições europeias e que, inclusivamente, fez uma proposta de preço “16% acima do preço praticado nas épocas 2021/2022 a 2023/2024”. No entanto, os direitos acabaram todos por ser comprados pela Sport TV e pela DAZN.

Quanto a um possível acordo com um destes canais por cabo – como aconteceu no passado com a Eleven e que permitiu à TVI transmitir jogos da Liga dos Campeões durante as temporadas 2021/2022, 2022/2023 e 2023/24 – Morais Leitão diz que a hipótese não está em cima da mesa porque “os preços tornaram-se incomportáveis para as televisões abertas”.

Também contactada pelo +M, a SIC, que transmite até ao final desta época um jogo por jornada da Liga Europa, não quis comentar.

A atribuição dos direitos televisivos da competição é feita mediante um concurso lançado pela UEFA, através da agência Team Marketing. Funciona em género leilão, quem está interessado apresenta propostas e, na data limite, é revelado quem ganhou. Previamente são definidos uma série de pacotes de conteúdos aos quais os canais podem concorrer.

Sport TV garante jogos “mais importantes”. DAZN (Eleven) fica com o resto

Este ano – tendo em conta a mudança de formato da Liga dos Campeões e das outras duas competições europeias a partir da próxima época – estavam disponíveis três pacotes: um de primeiras escolhas, outro de segundas escolhas e um pacote com todos os outros jogos.

A Sport TV ganhou os dois primeiros pacotes, tendo a Eleven assegurado o pacote que permite transmitir todos os outros jogos.

Tendo ganho os pacotes de primeiras e segundas escolhas, a Sport TV poderá optar pelo jogo a transmitir na terça e quarta-feira (dias de jogos de cada jornada da Liga dos Campeões), sendo todos os outros jogos transmitidos pela Eleven.

Quem quiser ver os jogos das equipas portuguesas, portanto, terá de fazê-lo na Sport TV, pois serão sempre esses os jogos escolhidos para transmissão, assegurou o canal ao +M.

“Havendo duas equipas portuguesas, uma joga na terça e outra na quarta-feira. Tendo a Sport TV os melhores pacotes que foram postos no mercado, que são aqueles que permitem a primeira escolha, serão sempre escolhidos os jogos das equipas portuguesas, porque são aqueles que interessam aos portugueses“, explicou fonte oficial da Sport TV.

De um total de 203 jogos por época da Liga dos Campeões, a Sport TV vai assim transmitir em exclusivo 37 partidas, todas em dias diferentes, estando asseguradas as transmissões das meias-finais e final, além de metade dos jogos (dois) dos quartos-de-final.

a DAZN, com este novo acordo, vai transmitir em exclusivo 166 jogos da competição por temporada. Este acordo “garante que a DAZN continuará a ser a casa da UEFA Champions League nas próximas épocas”, diz Jorge Pavão de Sousa, managing director da DAZN Eleven Portugal, ao +M.

Liga Europa e Liga Conferência

No caso da Liga Europa e Liga Conferência, o modelo de transmissão será o mesmo, sendo que essas duas ligas são vendidas em conjunto e que os jogos são todos no mesmo dia, habitualmente à quinta-feira. Nesse dia a Sport TV escolherá o jogo que quer transmitir (numa semana ou transmite um jogo da Liga Europa ou um da Liga Conferência).

Tendo em conta que “o mais provável de acontecer é ter duas equipas portuguesas na Liga dos Campeões e ter pelo menos uma equipa na Liga Europa [na Liga Conferência não está garantida a presença de equipas portuguesas, pois têm de ir a classificações], à partida serão sempre estes os jogos que a Sport TV vai transmitir“, explica a fonte oficial da Sport TV.

O que esteve por trás da nossa estratégia foi um bocado isto, assegurar os melhores jogos com as equipas portuguesas, porque consideramos que neste tipo de investimento é isso que faz sentido, porque é isto que os portugueses mais querem ver“, acrescenta.

Estamos perfeitamente conscientes, até pelas audiências que os jogos têm, que aquilo que as pessoas mais querem são os jogos com as equipas portuguesas. É um produto tão bom tão bom que no passado tem sido interessante para canais abertos“, refere ainda a mesma fonte.

Na totalidade das três competições europeias, a Sport TV vai transmitir 57 jogos (37 da Liga dos Campeões + 19 da Liga Europa/Liga Conferência + 1 da Supertaça Europeia). No entanto, a partir de 2025, está a ser analisada pela UEFA a possibilidade de realizar um torneio de pré-época envolvendo o campeão europeu e as três melhores equipas classificadas na fase ‘de campeonato’ da Liga dos Campeões do ano anterior, em vez da Supertaça. Nesse caso, os quatro jogos também serão transmitidos pela Sport TV.

A DAZN, por seu lado, passa a ter os direitos de transmissão de 489 jogos por época das três competições de clubes da UEFA, sendo a primeira vez que este canal vai transmitir jogos da Liga Europa e Liga Conferência. A DAZN garantiu ainda os direitos de transmissão de todos os jogos da UEFA Youth League.

Este novo acordo garante que a DAZN continuará, não só a ser a casa da Liga dos Campeões nas próximas épocas, mas também da Liga Europa e da Liga Conferência, alargando assim o portefólio de direitos de transmissão da marca. Estas duas novas competições acrescentam valor à oferta da DAZN num período em que vai entrar em vigor um novo formato das competições da UEFA. É um orgulho podermos contar, pela primeira vez, com a transmissão da maioria dos jogos das 3 maiores competições de clubes, com este novo acordo”, refere Jorge Pavão de Sousa.

Os resumos dos jogos estão incluídos em todos os pacotes a concurso, pelo que tanto a Sport TV como a DAZN irão transmitir os resumos de todos os jogos das competições europeias.

Quanto a uma eventual subida de assinantes – tendo em conta que volta a assegurar parte dos direitos de transmissão das competições europeias – fonte da Sport TV refere que pode “obviamente” ser esperada uma subida “porque estes são jogos muito valiosos e apetecíveis”. “ão os jogos que têm as equipas portuguesas nas principais competições da UEFA, portanto para além de serem um complemento àquilo que é o posicionamento da Sport TV – que é o futebol português – são os jogos que as pessoas mais querem ver. Era isto o que nos faltava”, diz.

“As pessoas passam a ter os melhores jogos concentrados na nossa oferta, o que é uma vantagem para os subscritores, que não têm de andar a saltar de canal em canal para ver os jogos que interessam. Portanto isto interessa muito para a nossa oferta e obviamente que esperamos que seja reconhecido no mercado”, acrescenta.

Nenhum dos canais revelou o investimento relacionado com estes concursos, referindo que os valores destes acordos são confidenciais.

Um novo modelo de competição

É a primeira vez que os direitos televisivos das competições europeias de futebol estão divididos entre os dois canais por cabo, o que acontece também porque a Liga dos Campeões vai passar a ter um novo formato.

Nesta nova organização, em vez da fase de grupos, a competição vai contar com um modelo tipo “liga”, com 36 equipas (ao invés das 32 que compõem a fase de grupos atual) e oito jornadas – com as equipas a disputar assim oito jogos contra oito equipas diferentes – sendo depois estabelecida uma tabela classificativa.

Desta forma, as equipas deixam de fazer seis jogos – como acontece atualmente na fase de grupos – e passam a fazer oito jogos nesta fase que passa a ser denominada como fase de liga e não como fase de grupos.

Depois destes jogos é estabelecida uma classificação, com os oito primeiros classificados a apurarem-se automaticamente para os oitavos de final enquanto os 16 seguintes (entre o 9º e 24º lugar) disputam um play-off a eliminar, a duas mãos, para saber quais seguem também para os oitavos-de-final da competição. Os oito últimos da classificação são afastados em definitivo das competições europeias (não passam para a Liga Europa).

Dos oitavos-de-final em diante, a competição continuará a seguir o formato existente de eliminatórias até à final.

“Isto dá aos clubes a oportunidade de se testarem contra um leque mais vasto de adversários e aumenta a probabilidade dos adeptos verem as equipas de topo defrontarem-se com mais frequência e mais cedo na competição. Também resultará em jogos mais competitivos para todos os clubes”, refere a UEFA.

Segundo a UEFA, será também aplicada uma mudança de formato semelhante à Liga Europa (oito jogos e, portanto, oito adversários diferentes na fase da liga) e à Liga Conferência a partir de 2024/25 (seis jogos e, portanto, seis adversários diferentes na fase da liga), com ambas as competições a contarem também com 36 equipas na fase da liga.

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Taxas nos aeroportos portugueses vão subir 14,55% em 2024. Veja os aumentos em Lisboa e Porto

  • ECO
  • 3 Novembro 2023

ANA reviu em baixa as propostas iniciais de atualização tarifária nos aeroportos nacionais, o que equivale a um acréscimo médio de 1,60 euros no próximo ano.

1,60 euros. É este o valor médio de aumento das taxas reguladas no conjunto dos aeroportos portugueses para 2024, tendo em conta a decisão da ANA Aeroportos de aumentar as taxas reguladas no conjunto dos aeroportos portugueses em 14,55%, depois de ter começado por propor uma subida de quase 18%. Em Lisboa será registada a maior subida, de 16,98% (2,29 euros). No Porto, o incremento é de 11,92% (0,92 euros).

Segundo escreve o Jornal de Negócios, com o recuo dos dados relativos à inflação em agosto nos 27 países da União Europeia – para 8,8%, em vez dos 9,7% referidos inicialmente no processo de consulta” –, a comissão executiva da empresa do grupo Vinci reviu em baixa as propostas iniciais de atualização tarifária nos aeroportos nacionais, mas mantém intenção de recuperar os desvios de receita apurados em 2022.

Quando a proposta inicial foi revelada, numa exposição enviada ao ECO, a ANA defendeu a subida proposta para as taxas aeroportuárias no próximo ano, salientando que o mesmo decorre das fórmulas previstas no contrato de concessão, apontado ainda que a subida dos preços dos bilhetes de avião tem sido muito superior. A Ryanair considerou esses aumentos “excessivos e injustificados”, avisando que vão prejudicar o turismo nacional, especialmente nos Açores e Madeira.

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Rescisão de contrato obrigaria Estado português a pagar todas as edições da Web Summit

  • ECO
  • 3 Novembro 2023

Tomada de posições políticas e demissão de Paddy Cosgrave não são consideradas causas justificadas, assim como a perda de visitantes. Autoridades portuguesas limitadas à rescisão sem justa causa.

Segundo o acordo assinado em 2018 para garantir a rea­lização da Web Summit em Lisboa durante 10 anos, o Estado português e a Câmara Municipal de Lisboa podem rescindir o contrato com a Connected Intelligence Limited (CIL) – entidade organizadora do evento -, mas devem avisar 18 meses antes e têm de pagar tudo até 2028, noticia o Expresso na sua edição semanal.

Segundo o contrato, a tomada de posições políticas e a demissão de Paddy Cosgrave não são consideradas causas de rescisão justificadas. Foi o que aconteceu quando o anterior responsável pelo evento se pronunciou sobre o conflito entre Israel e o Hamas, o que levou à desistência de grupos como a Google, Meta, Siemens, IBM ou Volkswagen. O que suscitou dúvidas quanto à capacidade da Web Summit em cumprir o contrato que só termina em 2028.

No entanto, segundo o acordo consultado pelo semanário, a perda de visitantes dificilmente pode ser invocada, ainda que se mantenha como referência mínima a afluência registada em 2017 — “mas não garantida”. Caso queira rescindir o contrato por questões políticas ou por perda de visitas, as entidades portuguesas devem ficar limitadas à rescisão sem justa causa.

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Hoje nas notícias: Web Summit, aeroportos e nómadas digitais

  • ECO
  • 3 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Estado e Câmara de Lisboa podem rescindir contrato com a Web Summit, mas devem avisar 18 meses antes e têm de pagar tudo até 2028. ANA vai subir taxas aeroportuárias em 14,55% no próximo ano. Governo português já emitiu 2600 vistos para trabalhadores remotos oriundos de fora da Europa. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta sexta-feira.

Rescisão de contrato obriga Estado a pagar todas as Web Summits

Segundo o acordo de 2018 que garantiu a rea­lização da Web Summit em Lisboa durante 10 anos, o Estado português e a Câmara Municipal de Lisboa podem rescindir o contrato com a Connected Intelligence Limited (CIL) – entidade organizadora -, mas devem avisar 18 meses antes e têm de pagar tudo até 2028. Segundo o mesmo contrato, a tomada de posições políticas e a demissão de Paddy Cosgrave não são consideradas causas de rescisão justificadas.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

ANA decide subir taxas aeroportuárias em 14,55% em 2024

1,60 euros. É este o valor médio de aumento das taxas reguladas no conjunto dos aeroportos portugueses para 2024, tendo em conta a decisão da ANA Aeroportos de aumentar as taxas reguladas no conjunto dos aeroportos portugueses em 14,55%, depois de ter começado por propor uma subida de quase 18%. Em Lisboa será registada a maior subida, de 16,98% (2,29 euros). No Porto, o incremento é de 11,92% (0,92 euros).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal já emitiu 2.600 vistos a “nómadas digitais” de fora da Europa

No primeiro ano desde a alteração à lei de estrangeiros – feita a pensar precisamente nos cidadãos de países fora da União Europeia e do Espaço Económico Europeu que querem trabalhar remotamente a partir de Portugal -, o Governo português emitiu 2.600 vistos para trabalhadores remotos. De acordo com os dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), “as nacionalidades com mais vistos emitidos foram, por esta ordem, cidadãos dos Estados Unidos da América, Brasil e do Reino Unido”. Para requerer o novo visto, os trabalhadores têm de, entre outras coisas, provar que tiveram, nos últimos três meses, rendimentos “de valor mínimo equivalente a quatro remunerações mínimas mensais”, ou seja 3040 euros (brutos), considerando o salário mínimo nacional em 2023.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Governo trava transferências e castiga dezenas de autarquias

O Estado está a dar menos dinheiro a 25% dos municípios portugueses – ou seja, 77 autarquias – por não cumprirem com o dever de reporte de informação, nomeadamente o envio de dados relativos ao desempenho financeiro e à execução das competências no âmbito do processo de descentralização. A Administração Central está atualmente a reter 10% do duodécimo das transferências correntes pelo Estado, mas esta medida vai agravar-se em 2024, com a subida da sanção para 20% nas transferências mensais. Os autarcas contestam e entendem que a mudança é “excessiva e desproporcionada”, exigindo a sua reversão.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Abanca confirma oferta de compra de 57,5% do EuroBic

O Abanca já sinalizou a confirmação da oferta de compra de 57,5% do EuroBic ao acionista Fernando Teles, líder deste bloco de ações que vão ser alienadas ao banco galego por um valor superior a 300 milhões de euros. O contrato deve ser selado na próxima semana depois de ter sido dada “luz verde” ao negócio após a conclusão do processo de due diligence – que tinha como data-limite esta terça-feira – e tinha como objetivo fornecer ao potencial investidor uma visão mais aprofundada dos números do banco.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de novembro

  • ECO
  • 3 Novembro 2023

Ao longo desta sexta-feira, 3 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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