YouTube redobra esforços para impedir uso de bloqueadores de publicidade

O YouTube começa a avisar os utilizadores de que ficam impossibilitados de ver vídeos na plataforma depois de assistirem a três vídeos com um bloqueador de publicidade ativo.

O YouTube está a redobrar esforços no combate ao uso de bloqueadores de publicidade por parte dos utilizadores. São já vários os internautas que se queixam de já não conseguirem assistir a vídeos na plataforma enquanto usam um bloqueador de anúncios, o que também já aconteceu com o +M.

Ao tentarem ver vídeos no YouTube enquanto têm ativo um bloqueador de anúncios, os utilizadores começam a ser confrontados com mensagens nas quais é dito que estes bloqueadores violam os termos de serviço da plataforma, referindo que o vídeo será bloqueado até que os utilizadores removam o bloqueador ou o configurem de modo a permitir anúncios no YouTube.

Na mensagem também se encoraja os utilizadores a subscreverem o YouTube Premium, uma versão da plataforma sem anúncios – que permite reproduções offline e em segundo plano – que em Portugal custa 8,49 euros por mês.

Segundo um porta-voz do YouTube terá dito à Business Insider, a empresa lançou “um esforço global para incentivar os utilizadores que utilizam bloqueadores de anúncios a permitir anúncios no YouTube ou a experimentarem o YouTube Premium para uma experiência livre de publicidade“.

O YouTube também estará a avisar os utilizadores de que ficarão impossibilitados de ver vídeos na plataforma depois de assistirem a três vídeos com um bloqueador de publicidade ativo.

Segundo a The Verge, o YouTube começou a testar estas proibições em junho, tendo Oluwa Falodun, porta-voz da Google (dona do YouTube), dito na altura que os bloqueadores de anúncios não eram uma novidade e que já eram amplamente usados.

Falodun disse também que a desativação da reprodução de vídeos (desencadeada pelo uso de bloqueadores de publicidade) era levada “muito a sério” e que só era colocada em prática caso os utilizadores ignorem “repetidamente” os pedidos para permitirem os anúncios no YouTube.

Nos casos em que os utilizadores achem que foram sinalizados falsamente por usarem um bloqueador de anúncios, estes podem comunicar esse problema à plataforma.

Em comunicado, o YouTube lembrou que os anúncios “apoiam um ecossistema diversificado de criadores a nível global, e permitem o acesso de milhões de pessoas aos seus conteúdos preferidos“.

 

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Greenvolt entra na Irlanda com compra de maioria da Enerpower por 25 milhões de euros

Energética adquiriu metade do capital da empresa irlandesa, tendo a opção de reforçar a participação até 100% em 2028. Aquisição permite a entrada da Greenvolt num novo mercado de geração distribuída.

A Greenvolt chegou a acordo para a aquisição de mais de metade do capital da irlandesa Enerpower por 25 milhões de euros. A operação permite à elétrica entrar no mercado irlandês e “reforçar” a aposta no segmento da geração distribuída de energia renovável nesse país, “mercado que apresenta um enorme potencial de crescimento nos próximos anos”, detalha num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Segundo a nota, além da compra de 50,24% da Enerpower, o contrato inclui uma opção de reforço da participação da Greenvolt até aos 100%, em 2028, e ainda um “investimento adicional” para a aquisição de 50,25% de uma operação dentro da Enerpower responsável pelo desenvolvimento de contratos de fornecimento de energia a longo prazo (PPA).

Segundo o comunicado, a transação “está ainda pendente da verificação de condições habituais neste tipo de operações, nomeadamente autorizações regulatórias”.

A Enerpower é uma empresa sediada em Waterford, na Irlanda, que atua no segmento da geração distribuída focada no setor comercial e industrial. Atualmente, conta com um portefólio de clientes composto por empresas como a PepsiCo, o Lidl, a Pfizer ou a Virgin Media, além de PPA com empresas como a Eli Lilly e a Tesco, detalha o comunicado. “Em 2022 a empresa instalou uma capacidade total de 33 megawatts (MW) de capacidade solar, valor que estima que cresça em mais de 30% durante 2023”, informa.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, sublinha que a entrada no capital da Enerpower “permite dar mais um passo” na estratégia da Greenvolt de desenvolver “uma plataforma pan-europeia”. “A Enerpower é uma empresa consolidada, com clientes de renome internacional, que terá agora uma capacidade reforçada para aproveitar as inúmeras oportunidades na Irlanda”, acrescenta o CEO da energética.

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Juíza do caso EDP pede escusa do julgamento

Margarida Ramos Natário foi casada durante vários anos com António Miguel Natário Rio Tinto, atualmente a trabalhar no Dubai, mas que no passado desempenhou diferentes cargos em empresas do GES.

As defesas de Manuel Pinho e Alexandra Pinho pediram à juíza Margarida Ramos Natário para avaliar a sua imparcialidade para julgar o caso EDP, revelando que o seu ex-marido recebeu 1,2 milhões de euros via saco azul do GES. Horas depois deste requerimento entrar no tribunal, a magistrada pediu escusa.

“Farei por uma questão de respeito à justiça e à função de juiz, não que considere que tenha mudado muita coisa. Perante as notícias que têm saído desde quinta-feira, acho que se impõe que suscite de modo próprio o incidente de escusa e que a Relação decida. Fá-lo-ei, não porque considere que algo mudou”, afirmou Margarida Ramos Natário.

O julgamento do Caso EDP continua esta segunda-feira com a sexta sessão no Juízo Central Criminal de Lisboa, estando previstas as declarações da mulher do ex-ministro da Economia, Alexandra Pinho.

Manuel PinhoLusa

De acordo com o requerimento submetido ao tribunal e a que a Lusa teve acesso, António Miguel Natário Rio Tinto, ex-marido da magistrada que integra o coletivo deste julgamento, “foi remunerado através de uma conta sediada no estrangeiro titulada pela Enterprises Management Services Ltd., que, segundo a acusação, constituía o saco azul do GES“, enquanto era quadro superior da instituição liderada pelo ex-banqueiro Ricardo Salgado.

“Foi por essa mesma conta que, segundo a acusação, foi remunerada a Tartaruga Foundation de que era beneficiário o arguido Manuel Pinho (…), ou seja, o mecanismo utilizado para efetuar pagamentos no estrangeiro ao arguido Manuel Pinho e ao Eng.º Rio Tinto é precisamente o mesmo“, lê-se no documento, acrescentando que estes pagamentos, por regra, não eram declarados fiscalmente.

Margarida Ramos Natário foi casada durante vários anos com António Miguel Natário Rio Tinto, atualmente a trabalhar no Dubai, mas que no passado desempenhou diferentes cargos em diversas entidades do GES – como a ES TECH Ventures SGPS e a Espírito Santo Informática -, chegando em 2014 a administrador no Novo Banco.

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Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram esta segunda-feira nos prazos a três, seis e 12 meses, face a sexta-feira.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta segunda-feira para 4,145%, menos 0,040 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,4% e 23,2%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, caiu esta segunda-feira, para 4,096%, menos 0,011 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No caso da Euribor a três meses, esta também desceu esta segunda-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,956%, menos 0,013 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base – tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

 

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Portugal sai do pódio dos mais endividados mas continua a ter quinta maior dívida da UE

A dívida pública de Portugal atingiu 110,1% do PIB no segundo trimestre deste ano, naquela que foi a segunda maior redução homóloga do rácio entre os países da UE.

Portugal já saiu do pódio dos mais endividados da União Europeia (UE), um objetivo declarado pelo ministro das Finanças, de acordo com os dados mais recentes do Eurostat. O país teve a segunda maior redução do rácio da dívida pública no segundo trimestre do ano, mas, ainda assim, continua a ter a quinta maior dívida entre os Estados-membros.

No final do segundo trimestre de 2023, a dívida pública de Portugal representava 110,1% do PIB, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da UE. É uma redução de 2,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior (a terceira maior redução, apenas atrás da Croácia e Letónia) e de 11,8 p.p. face ao mesmo período do ano anterior, a segunda maior a seguir à Grécia (16,6 p.p.).

Fonte: Eurostat

Com estas reduções do rácio da dívida — impulsionadas, nomeadamente, pelo crescimento do PIB –, Portugal passou para o quinto lugar dos mais endividados da UE, ficando de fora do pódio. Este agora é composto por Grécia (166,5% do PIB), Itália (142,4%) e França (111,9%), contando ainda com Espanha à frente de Portugal, com um rácio de 111,2% do PIB. Para o próximo ano, Portugal e Grécia são os que preveem maiores reduções da dívida.

Quanto à média dos países, na Zona Euro a dívida atinge os 90,3% do PIB, uma ligeira redução em cadeia, enquanto na UE a média é de 83,1%. É de salientar que em ambos os casos a dívida se situa acima da meta de 60% prevista no Programa de Estabilidade, sendo que existem ainda 13 Estados-membros com um rácio superior a este marco.

Portugal tem terceiro maior excedente da UE

O Eurostat divulgou também dados sobre as contas públicas que mostram que apenas seis Estados-membros registaram um excedente no segundo trimestre deste ano. Portugal foi um deles, registando o terceiro maior.

O excedente de Portugal foi de 2,3% do PIB no segundo trimestre, ficando apenas atrás da Dinamarca (2,8%) e Irlanda (2,4%). Por outro lado, foi na Hungria (-6,6%), Roménia (-6,3%) e Eslováquia (-4,8%) que se observaram os maiores défices, acima do limite de 3% previsto no PEC.

Já a média da UE e da Zona Euro apontam para défices. Na Zona Euro registou-se um défice, ajustado sazonalmente, de 3,3% do PIB, o que representa uma estabilização face ao trimestre anterior.

Entre os países da UE, a média aponta para um défice de 3,2% do PIB, o que se traduz num ligeiro aumento face aos 3,1% registados no trimestre anterior. Como nota o Eurostat, “medidas para aliviar o impacto dos elevados preços da energia continuaram a ter um forte impacto nos saldos orçamentais no segundo semestre de 2022 e primeiro e segundo trimestres de 2023 e a maioria dos Estados-membros continuou a registar um défice”.

(Notícia atualizada às 11h10)

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Desempregados inscritos no IEFP aumentam 4,5% em setembro

O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2022 em 4,5% e no mês anterior em 1,6%), dá conta o IEFP esta segunda-feira.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a aumentar em setembro, pelo terceiro mês consecutivo. Em causa está uma subida de 1,6% face ao mês anterior e de 4,5% em comparação com o universo de inscritos nos centros de emprego verificado há um ano, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira.

“No fim do mês de setembro de 2023, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 300.113 indivíduos desempregados. O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2022 (+12.873; +4,5%) e no mês anterior (+4.752; +1,6%)”, avança o IEFP, numa nota estatística publicada esta manhã.

Entre as várias regiões do país, só os Açores e a Madeira escaparam ao aumento homólogo do desemprego registado. No caso açoriano foi registado um decréscimo de 14,2%, enquanto no caso madeirense a quebra foi de 27,6%.

Em contraste, na região Centro o número de desempregados inscritos nos centros do IEFP saltou 7%, e no Algarve cresceu 6,8%. Estas foram, de resto, as duas zonas do país com o aumento mais acentuado do desemprego face ao verificado há um ano. Já em Lisboa e Vale do Tejo, o aumento foi de 5,7%.

Por outro lado, em comparação com o mês anterior, o desemprego subiu no Norte (2,3%), no Centro (3,4%), no Alentejo (4,4%) e no Algarve (9,6%), mas caiu em Lisboa e Vale do Tejo (0,7%), nos Açores (-0,6%) e na Madeira (-0,5%).

Já em termos setoriais, o IEFP dá conta de que nas atividades agrícolas o desemprego aumentou 1,8%, no setor secundário disparou 8% e no terciário cresceu 6,3%.

E num mês marcado por um agravamento do desemprego, é de destacar também que as ofertas de trabalho caíram. Em causa está um recuo de 17% face ao registado no mesmo mês do ano passado e de 1,2% face ao verificado em agosto. No total, no final de setembro, havia 15.837 vagas em ficheiro, mostram os dados conhecidos esta manhã.

Apesar de o Governo prever que o desemprego estabilizará em 2024 em valores idênticos aos registados este ano, os economistas ouvidos pelo ECO alertaram que há “sinais preocupantes” aos quais é preciso ter atenção. Um deles é a subida do desemprego registado pelo IEFP, identificaram, numa altura em que, por exemplo, por efeito da subida dos juros, as famílias podem estar a reduzir o consumo, pressionando o comércio e, consequentemente, o emprego registado nesse setor.

Atualizada às 11h25

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Eurosorteio vai ter dois concursos por semana e paga prémios em prestações mensais. Aposta custa 2,5 euros

Prémios do novo jogo da Santa Casa não serão atribuídos de uma só vez. No caso da 1.ª categoria, são pagos "em prestações mensais iguais e sucessivas" no valor de 20.000 euros durante 30 anos.

O novo jogo social, apelidado de Eurosorteio, vai ter dois concursos semanais e cada aposta vai custar 2,5 euros, de acordo com a portaria que define as regras do novo jogo e que foi publicada esta segunda-feira em Diário da República. Tal como o Euromilhões, será feito em conjunto com outros países europeus,

Este jogo, cuja exploração vai ficar a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “consiste num concurso de apostas mútuas sobre sorteios de números, do tipo loto”, lê-se na portaria assinada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O diploma define o regulamento do Eurosorteio, depois de na semana passada já ter sido publicado o decreto-lei que dá “luz verde” ao novo jogo.

O Eurosorteio terá “dois concursos semanais”, sendo que os sorteios ” ocorrem em dia, hora e local fixados pelo DJSCML [Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa], e com a devida publicitação” lê-se. O preço de cada aposta será de 2,5 euros.

Tal como acontece no Euromilhões, os prognósticos do Eurosorteio “realizam-se através da inscrição de cruzes (X), cujos pontos de intersecção devem, no caso do bilhete de aposta físico, estar dentro de cada um dos quadrados das grelhas dos conjuntos nele existentes” e podem ser gerados “aleatoriamente ou ser escolhidos pelos apostadores”.

Cada aposta é “constituída pelos prognósticos inscritos ou selecionados nos números constantes da grelha denominada «números» e da grelha denominada ‘número de sonho'” e “podem preencher-se numa de duas modalidades, simples ou múltiplas“, acrescenta a portaria.

No que toca às apostas simples, fazem-se “cumulativamente, pela marcação de 6 dos 40 números inscritos na grelha denominada ‘números’ e de 1 dos 5 números inscritos na grelha denominada ‘número de sonho’ de cada conjunto”. Já o “preenchimento ou a seleção dos prognósticos a que correspondem as apostas múltiplas, faz-se pela escolha de 6, 7, 8, 9, 10 ou 11 números constantes da grelha denominada ‘números’ combinada com a escolha de 1,2, 3,4 ou 5 números constantes da grelha denominada ‘número de sonho'”, explica o Governo.

Das receitas obtidas, 52% vão para o pagamento de prémios, enquanto 2% são destinadas à SCML. Outras importâncias vão para a criação de fundos para garantir o pagamento de prémios por reclamações procedentes, bem como para a “renovação, investimento e manutenção de equipamento, material e programas”.

De acordo com o regulamento, os prémios com valor inferior a 5.000 euros serão pagos “junto de qualquer mediados dos mediador” dos jogos sociais do Estado ou do Departamento de Jogos da SCML (DJSCML), enquanto os prémios com valor “igual ou superior a 5.000 euros” serão pagos junto do DJSCML.

Contudo, ao contrário do que acontece com o Euromilhões, os prémios não serão todos pagos na totalidade de uma só vez. No que toca aos prémios da 1.ª categoria, estes são pagos “em prestações mensais iguais e sucessivas” no valor de 20 mil euros “cada uma, por um período de 30 anos”.

Mas há exceções: “No caso de, num concurso, serem apuradas mais de três apostas com direito à 1.ª categoria de prémios referida no número anterior, o montante máximo a atribuir a esta categoria é dividido pelo número total de apostas apuradas com direito ao 1.º prémio, sendo o valor do prémio, a atribuir a cada aposta premiada, pago numa única prestação”, lê-se.

Já no que toca aos prémios de segunda categoria, o prémio é pago “em prestações mensais iguais e sucessivas” no valor dois mil euros “cada uma, durante um período de 5 anos”, à exceção de “serem apuradas mais de 12 apostas” premiadas, sendo que neste caso também é pago numa única prestação. As novas regras entram em vigor a partir do próximo dia 6 de novembro.

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Pares Advogados reforça equipa de Imobiliário

Gonçalo Filipe Dias e Teresa Catapirra são os novos associados da Pares Advogados. Os reforços transitam da Antas da Cunha Ecija e do departamento jurídico do Grupo Arié, respetivamente.

A Pares Advogados reforçou a equipa com a integração de Gonçalo Filipe Dias e Teresa Catapirra, enquanto associados. Os advogados vão reforçar o departamento de Direito Imobiliário do escritório.

Gonçalo Filipe Dias, que transita da Antas da Cunh Ecija, conta no seu percurso com uma passagem de um ano na Irina Akhmetova Lawyers. Já Teresa Catapirra, que transita do departamento jurídico do Grupo Arié, já trabalhou como associada na FCA – Fernando Carpinteiro Albino, entre 2015 e 2019, na ABC LEGAL, entre 2019 e 2020, e na LISBON LAW, entre 2020 e 2022.

“A assessoria na área do Imobiliário constitui uma das grandes apostas da Pares Advogados”, referem em comunicado. O departamento é coordenado pelos sócios Luís de Gouveia Fernandes e Myriam Ouaki e pelo associado coordenador Rui Rompante.

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Ex-marido de juíza do caso EDP terá recebido mais de um milhão do saco azul do GES

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

As defesas de Manuel Pinho e Alexandra Pinho pediram à juíza para avaliar a sua imparcialidade para julgar o caso EDP, revelando que o seu ex-marido recebeu 1,2 milhões de euros via saco azul do GES.

As defesas de Manuel Pinho e Alexandra Pinho pediram à juíza Margarida Ramos Natário para avaliar a sua imparcialidade para julgar o caso EDP, revelando que o seu ex-marido recebeu 1,2 milhões de euros via saco azul do GES.

De acordo com o requerimento submetido ao tribunal e a que a Lusa teve acesso, António Miguel Natário Rio Tinto, ex-marido da magistrada que integra o coletivo deste julgamento, “foi remunerado através de uma conta sediada no estrangeiro titulada pela Enterprises Management Services Ltd., que, segundo a acusação, constituía o saco azul do GES“, enquanto era quadro superior da instituição liderada pelo ex-banqueiro Ricardo Salgado.

“Foi por essa mesma conta que, segundo a acusação, foi remunerada a Tartaruga Foundation de que era beneficiário o arguido Manuel Pinho (…), ou seja, o mecanismo utilizado para efetuar pagamentos no estrangeiro ao arguido Manuel Pinho e ao Eng.º Rio Tinto é precisamente o mesmo“, lê-se no documento, acrescentando que estes pagamentos, por regra, não eram declarados fiscalmente.

Os advogados Ricardo Sá Fernandes e Manuel Magalhães e Silva – que representam Manuel Pinho e Alexandra Pinho, respetivamente – asseguraram ainda que terão existido outros pagamentos ao ex-marido da juíza, feitos através do Banque Privée por outras empresas do Grupo Espírito Santo (GES), embora descartem qualquer juízo de valor sobre a conduta de António Miguel Natário Rio Tinto.

Apesar de defenderem que “não se põe em causa a idoneidade” da juíza-adjunta e que “não se duvida que a mesma julgue genuinamente que pode participar no julgamento com inteira imparcialidade“, as defesas deixaram um alerta para a forma como esta situação pode ser percecionada pelos cidadãos.

“A questão resume-se ao risco de, a partir da factualidade em causa, se gerar uma suspeita sobre a imparcialidade, objetivamente apreciada, da Dra. Margarida Ramos Natário, ditada por circunstâncias de que a meritíssima Juíza até se pode ainda não ter apercebido, mas que são suscetíveis de lançar essa dúvida para um observador externo, o que é atendível à luz de um critério de transparência e isenção que a comunidade dos cidadãos — o povo — tem direito a ver respeitado“, vincaram.

As defesas citaram também declarações da juíza no âmbito de outro processo judicial, no qual Margarida Ramos Natário testemunhou que se divorciaram em agosto de 2014, mas continuaram a viver em união de facto e que o divórcio teria ocorrido por “precaução” e para “salvaguarda dos filhos”, pelo que “dividiram património” face à situação que se vivia então no BES, com o colapso do banco.

O caso foi revelado na passada quinta-feira pela SIC e pelo jornal Público, que adiantaram que Margarida Ramos Natário foi casada durante vários anos com António Miguel Natário Rio Tinto, atualmente a trabalhar no Dubai, mas que no passado desempenhou diferentes cargos em diversas entidades do GES – como a ES TECH Ventures SGPS e a Espírito Santo Informática -, chegando em 2014 a administrador no Novo Banco.

Questionado sobre a situação, o Conselho Superior da Magistratura explicou então que a juíza “não pediu para sair do processo” e que considerou que “não há nenhum impedimento”, numa decisão que contou com o apoio do juiz presidente da comarca de Lisboa, Artur Cordeiro.

O julgamento do Caso EDP continua esta segunda-feira com a sexta sessão no Juízo Central Criminal de Lisboa, estando previstas as declarações da mulher do ex-ministro da Economia, Alexandra Pinho.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal. A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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Balanço global do CINM revela regresso ao crescimento no 1º semestre de 2023

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Outubro 2023

O 1º semestre de 2023 marcou o regresso do CINM ao crescimento, após um 2022 atípico marcado pela recuperação de auxílios de Estado e pelo impedimento de a região licenciar novas empresas.

Durante o primeiro semestre deste ano, entre entradas e saídas, o CINM registou um crescimento transversal, nas três áreas de atividade que o compõem, passando de 2.498 entidades no final de 2022 a um novo total global de 2.568 entidades a 30 de Junho passado. Isto é, o CINM tinha a 30 de Junho mais 70 entidades do que tinha no início do ano, o que corresponde a um crescimento de 2,8% em apenas meio ano, dando novamente provas da sua resiliência.

Cabe referir que o investimento captado durante os primeiros seis meses do ano teve origem em 28 países, o que revela a diversidade e o caráter verdadeiramente internacional do CINM.

A relação direta do CINM com a economia regional e o contributo efetivo para a sua internacionalização tem sido defendida por vários atores regionais e fica comprovada pelo mais recente estudo da DREM – Direcção Regional de Estatística da Madeira.

Este estudo enfatiza que, em 2021, 77,5% das exportações e 57,3% das importações foram efetuadas por empresas sediadas no CINM, dando nota assim de um contributo positivo para o comércio internacional da Região.

A implementação de um novo regime para o CINM, a consensualizar com a Comissão Europeia, para vigorar a partir de 2024 e com efeitos para além do ano 2027, deverá gerar uma maior previsibilidade e estabilidade junto dos investidores internacionais, criando as condições para consolidar esta dinâmica de crescimento com os consequentes efeitos positivos e muito concretos na economia regional, designadamente em matéria de receita fiscal e de criação de emprego, entre outros.

Registo Internacional de Navios da Madeira: no ranking dos melhores

O Registo Internacional de Navios da Madeira- MAR tem vindo a crescer de forma sólida e sustentada desde 2012. A comprovar isso está o facto de o MAR já ser o terceiro maior da União Europeia e o 13º a nível mundial.

Em perspetiva, existem todas as condições para que o Registo continue a crescer nos próximos anos, com armadores e navios de qualidade. No horizonte, espera-se atingir as mil embarcações registadas (durante o ano de 2024), a médio e longo prazo ultrapassar o Chipre como segundo maior registo europeu e colocar o MAR no “top ten” a nível mundial.

Para que tais objetivos possam ser alcançados, é fundamental que o regime fiscal do CINM, que também abrange o MAR, possa vigorar para além do ano 2027.

A realização recentemente da denominada “Portugal Shipping Week”, desta feita na Região Autónoma da Madeira, com a designação de “Madeira Maritime Week”, constituiu, sem qualquer dúvida, uma demonstração clara da importância crescente que o Registo Internacional de Navios da Madeira tem vindo a ganhar no mercado internacional do shipping.

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CCA AI Governance Academy começa dia 7 de novembro

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Outubro 2023

Como identificar os desafios mais sensíveis, os intervenientes, os segmentos e as circunstâncias dos processos de decisão automatizados? Como supervisionar e monitorizar os processos automatizados?

De 7 a 9 de novembro, a CCA apresenta a “CCA AI Governance Academy“, um conjunto de três sessões que irão abordar temas como os desafios dos processos de automatização da tomada de decisões e o surgimento de novos conflitos e desafios jurídicos.

Estes tópicos serão debatidos por um painel de especialistas, do qual fazem parte Cláudio Lucena, Head of the International Office, Universidade Estadual da Paraíba; Cláudio Villar, Head of Product & Tech , Hostelworld Group; e Eduardo Magrani, Consultor Sénior TMT, CCA Law Firm.

No primeiro dia, 7 de novembro, haverá uma sessão pública, que contará com o orador convidado Norberto de Andrade, Phd/Director AI Policy na Meta e Director of Law, Policy and Technology Program IE Law School, e na qual será explicada a passagem da IA de Turing para o ChatGPT, os riscos envolvidos e as responsabilidades inerentes a esta mudança. Será seguida de casos práticos e, para quem tenha efetuado a sua inscrição nas sessões fechadas, da sua primeira sessão.

Já nos dias 8 e 9 de novembro, as sessões serão fechadas e vão discutir as tendências regulatórias e de governance, o impacto das ferramentas de avaliação e o pensamento computacional e a lógica de automação. As sessões fechadas têm um custo de 100€.

Os interessados em inscrever-se na sessão pública presencial deverão aceder a este link. Por outro lado, se preferirem assistir a esta sessão online, devem inscrever-se aqui. Há, ainda, a opção de se inscreverem em ambas as sessões – fechadas e pública – aqui.

Todos os workshops decorrerão na sede da CCA (Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte em Lisboa) e serão precedidos de um welcome coffee.

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Banco Montepio e sindicatos acordam aumentos de 4,5%

Banco e sindicatos chegaram a acordo para reforçar o aumento salarial de 3% para 4,5% este ano e alargá-lo também às pensões e cláusulas de expressão pecuniária.

O Banco Montepio chegou a um acordo com os sindicatos para aumentos de 4,5% este ano, com efeito retroativo a janeiro. Parte deste aumento já tinha sido promovido “unilateralmente” pelo banco para os trabalhadores no ativo, mas a Comissão Executiva aceitou agora reforçá-lo e alargá-lo às pensões, assim como às “cláusulas de expressão pecuniária”.

“Com o acordo obtido, o aumento para 2023 será de 4,5%, para a tabela salarial e de pensões, assim como para as cláusulas de expressão pecuniária”, lê-se num comunicado interno a que o ECO teve acesso. A gestão do banco lembra que “já tinha feito, unilateralmente e a título extraordinário, uma antecipação em 3% do referido aumento, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2023, para todos os colaboradores ativos”.

“A aplicação destas alterações ocorrerá com o processamento de novembro de 2023″, pois o processamento de outubro já está em curso. A informação sobre os aumentos no Montepio também já foi confirmada oficialmente pelos sindicatos.

Num comunicado conjunto, o Sindicato do Setor Financeiro (Mais), o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) destacam que, “depois de inúmeras reuniões e muita argumentação dos sindicatos da UGT, o Montepio compreendeu a necessidade urgente da revisão de salários e pensões, em prol da paz social”.

Já o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos (SNQTB) ressalva, noutro comunicado, que, “confrontado, em maio último, com a hipótese de uma manifestação de protesto”, o Montepio cedeu “após vários meses de impasse”. O anterior aumento de 3%, diz, “era um valor que desbloqueava as negociações, mas que era ainda muito insuficiente para se alcançar um compromisso”.

“Perante a persistência do SNQTB, que nunca aceitou as referidas propostas minimalistas, o Montepio Geral acabou por ir ao encontro daquilo que era uma solução equilibrada e razoável e que de acordo com SNQTB teria sido possível alcançar muito mais cedo”, ressalva, saudando a Comissão Executiva por esta decisão.

Na nota interna enviada aos trabalhadores, a gestão do banco refere que este acordo “representa um esforço significativo do grupo Banco Montepio, sem colocar em causa a sua estratégia e trajetória de recuperação e ajustamento, caminho que tem vindo a ser prosseguido com a participação empenhada de todos”.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h50)

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