Municípios algarvios vão tomar medidas para manter consumo de água a níveis de 2019

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Os 16 municípios do Algarve vão tomar medidas para que o consumo urbano de água não ultrapasse os níveis de 2019, estando dispostos a ir mais longe, se necessário, segundo presidente da AMAL.

Os 16 municípios do Algarve vão tomar medidas para que o consumo urbano de água não ultrapasse os níveis de 2019, estando dispostos a ir mais longe, se necessário, segundo o presidente da Comunidade intermunicipal.

“Nós estamos dispostos a fazer esse esforço, à semelhança daquilo que fizemos o ano passado, para tentar assumir este desígnio regional, para que no final deste ano o consumo urbano seja de crescimento zero em relação a 2019“, disse o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.

À margem de uma reunião entre os 16 presidentes de câmara do Algarve, na sede da AMAL, em Faro, o presidente daquele organismo indicou que, assim como em 2022, este ano haverá, entre outras medidas, uma diminuição da água usada na rega de jardins e o encerramento antecipado de piscinas públicas.

“É, no entanto, um desafio difícil, tendo em conta que, quando comparado com 2019, espera-se um ano turístico ainda maior”, alertou o também presidente da Câmara de Olhão, admitindo que pode ser necessário conter o aumento do consumo de água recorrendo a “outros instrumentos”.

O responsável regional referia-se à possibilidade de as autoridades concelhias retirarem os chamados contadores de água para rega pedidos pelos consumidores individuais.

“Com esta falta de água, não é compreensível que haja este tipo de contadores para regar os seus quintais ou as suas piscinas a um preço mais barato dos contadores normais”, avisou António Miguel Pina.

O consumo de água dos municípios representa entre 05 e 10% do consumo, sendo os particulares responsáveis por 90% do consumo total urbano.

As câmaras algarvias decidiram em 2022 o encerramento das piscinas municipais públicas durante o mês de agosto, medida que foi prolongada até final de setembro, com exceção das piscinas abertas nos territórios mais do interior.

O Conselho Intermunicipal aprovou ainda, na mesma altura, entre outras medidas, o encerramento das fontes ornamentais, a redução dos dias de rega e a paragem da rega dos espaços verdes públicos relvados com reconversão por espécies autóctones e com necessidades menores de disponibilidade hídrica.

Os 16 presidentes de câmara algarvios iniciaram a reunião desta sexta-feira com uma videoconferência com o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, que, segundo António Miguel Pina, lhes confidenciou que “durante este mês [junho] será anunciado o local” em que ficará localizada a dessalinizadora prevista para ser construída no Algarve.

O ministro teve oportunidade de expor aos autarcas as medidas restritivas ao consumo de água no Algarve anunciadas na quinta-feira pelo Governo, nomeadamente no sotavento (leste) algarvio e a redução em 15% no consumo da água das massas subterrâneas na região.

Numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, Duarte Cordeiro disse na quinta-feira, em Lisboa, que tinha sido decidido reduzir em 20% a quota de água para a agricultura nas barragens de Odeleite e Beliche, e reduzir também em 20% a água utilizada nos campos de golfe.

No caso de campos de golfe e jardins, quando há alternativas, o corte será de 50%, disse Duarte Cordeiro.

O Governo também decidiu constituir de imediato, acrescentou, uma “task force” dedicada ao Algarve, com elementos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da Direção-Geral da Agricultura, entre outros, para rever os títulos de utilização dos recursos hídricos que foram atribuídos, “para condicionar os mesmos títulos à instalação de equipamentos de monitorização do consumo de águas subterrâneas”.

Além de medir esses consumos o objetivo é reduzir o uso de 15% da água das massas subterrâneas do Algarve, salientou o ministro.

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Portuguesa Hoopers marca primeiros cestos no Brasil com empurrão da NBA

Depois de Portugal e Espanha, plataforma que liga jogadores, fãs e entusiastas de basquetebol chega ao mercado brasileiro com dois projetos na cidades de São Paulo.

A Hoopers começou a marcar os primeiros cestos no Brasil, depois da aposta em Portugal e em Espanha. A plataforma, que liga jogadores, fãs e entusiastas de basquetebol, inaugurou o primeiro de dois novos campos na cidade de São Paulo. Menos de um mês depois de ter ido à Web Summit no Rio de Janeiro, a startup liderada por André Costa entra em campo no Brasil, mercado que conta venha a representar metade das receitas ainda neste ano. Em 2024 deverá haver uma nova ronda de investimento. América Latina está na mira.

A tecnológica chegou ao Brasil graças à inauguração de um campo de basquetebol no Parque Villa-Lobos, um dos maiores parques da cidade de São Paulo que recebe mais de 12 milhões de visitantes por ano. O projeto foi desenvolvido em parceria com a NBA (liga masculina de basquetebol dos Estados Unidos) e conta com assinatura do artista urbano Neto78.

Vista de cima do primeiro campo da Hoopers no Brasil.

Nas próximas semanas, será inaugurado o segundo campo de basquetebol, no Vale do Anhangabaú, em parceria com a WTorre Entretenimento, do grupo de construção WTorre, um dos maiores do Brasil. Também no país, a Hoopers integra o centro de entretenimento e desporto Arena Hub, um dos maiores da América Latina. “A expectativa é que este ano o contributo do mercado brasileiro fique próximo dos 50% das nossas receitas”, assume o líder da Hoopers, em declarações ao ECO.

Os campos de basquetebol são a face mais visível da startup portuguesa, com mais de 20 projetos concluídos ou em fase de execução. Ainda assim, a empresa também obtém receitas através da venda de artigos online, com a aposta nos conteúdos e ainda nos projetos com marcas. “Somos maioritariamente uma empresa B2B [negócios entre empresas], mas no futuro, vamos lançar algumas funcionalidades pagas na plataforma e um plano de membership [subscrição]”, detalha André Costa.

Atualmente com sete pessoas, a equipa da Hoopers irá crescer nos próximos meses, com a contratação de “uma ou duas pessoas no Brasil”, país prioritário para o crescimento do negócio, tal como Portugal.

Aplicação da Hoopers terá novas funcionalidades nos próximos meses. Será possível marcar jogos de basquetebol entre amigos, por exemplo.

Nos próximos meses, a empresa vai lançar novas ferramentas na aplicação para telemóveis, como a marcação de jogos entre amigos, a participação em eventos de comunidade e o acesso a conteúdos e produtos exclusivos.

Nova ronda e mais mercados em 2024

Fundada em meados de 2019, a Hoopers levantou uma ronda de investimento de meio milhão de euros em julho de 2022. A operação, liderada pelas sociedades Sport Horizon e a Portugal Ventures, ajudou a alavancar a entrada no Brasil.

“Estes primeiros passos para provar que temos um negócio capaz de competir fora de Portugal fazem parte do compromisso que temos com os nossos investidores, assim como a nossa capacidade de crescer, vendendo. Mas não deixamos de ter uma noção bem clara da dimensão deste mercado e dos desafios que nos coloca, seja em termos comerciais e de estrutura organizacional, seja na capacidade financeira que a empresa precisa para executar em escala. Preparámo-nos o melhor que pudemos para este momento e agora queremos ser exímios a executar”, sinaliza André Costa.

Até ao final do ano, “o foco está em atingirmos os nossos objetivos de receita e de crescimento da comunidade”. Para 2024, os objetivos são mais ambiciosos e incluem países vizinhos do Brasil. “Queremos ter provado a nossa capacidade de executar e ter captado uma nova ronda de investimento para acelerar o crescimento nestes três mercados [Portugal, Espanha e Brasil], enquanto expandimos para outros países da América Latina.” O montante do investimento a levantar irá “depender da dinâmica do mercado, da nossa velocidade e capacidade de execução”.

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Segurança Social tem 15 milhões para reabilitar 120 casas devolutas que vai subarrendar

O IGFSS vai arrendar ao IHRU 120 imóveis que estavam devolutos a preços de mercado, que os arrenda posteriormente a preços acessíveis. A receita reverte para o Fundo de Estabilização Financeira.

A Segurança Social vai poder gastar 15 milhões de euros até 2026 para reabilitar os 120 imóveis devolutos que vai arrendar posteriormente. De acordo com o diploma publicado esta sexta-feira em Diário da República, só este ano estão destinados do orçamento do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) três milhões de euros para obras.

Estes 120 imóveis devolutos — localizados em concelhos de norte a sul, mas sobretudo nos municípios de Lisboa, Porto e Gaia — vão integrar o programa Mais Habitação na vertente subarrendamento, tal como o ECO avançou na sequência da decisão do Conselho de Ministros de 18 de maio. Ou seja, o IGFSS vai arrendar ao IHRU estes imóveis a preços de mercado, que os arrenda posteriormente a preços acessíveis. Isto porque a lei obriga a que as operações realizadas pelo IGFSS tenham rentabilidade, já que as receitas revertem para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS).

O protocolo que será assinado entre as partes vai garantir as “condições adequadas de rentabilização do património da Segurança Social, devendo a renda a fixar resultar da taxa de rentabilidade que for concordante com o praticado no mercado para imóveis de idêntica natureza em semelhantes condições e resultante de avaliação dos imóveis feita de peritos inscritos na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, após a realização das obras”. Isto não significa que a Segurança Social vai cobrar rendas de valor especulativo ao IHRU, mas apenas que será cobrado o valor justo.

Depois o IHRU poderá subarrendar os fogos habitacionais com um valor de renda que traduz uma taxa de esforço máxima de 35% do rendimento do agregado familiar. As regras determinam que são elegíveis, os agregados de uma pessoa cujo rendimento anual bruto máximo seja igual ou inferior ao 6.º escalão do IRS, ou seja, até 38.632 euros brutos anuais ou 2.759 euros brutos mensais; de duas pessoas cujo rendimento anual bruto máximo seja igual ou inferior ao 6.º escalão do IRS, acrescido de dez mil euros; ou as famílias maiores cujo rendimento anual bruto máximo seja igual ou inferior ao 6.º escalão do IRS, acrescido de dez mil euros, e de cinco mil euros por cada pessoa adicional.

Além disso, as casas serão atribuídas através de sorteio como os anunciados esta sexta-feira.

É em 2024 e 2025 que estão previstos valores mais significativos para a realização de obras (cinco milhões de euros em cada ano). Mas a resolução de Conselho de Ministros prevê que o montante fixado para cada ano, pode ser acrescido do saldo apurado no ano anterior. O Governo compromete-se a inscrever as verbas adequadas no Orçamento do IGFSS.

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Parlamento acaba mesmo com dístico do seguro no vidro do carro

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Deputados deram aprovação final ao fim da obrigação de afixar no vidro do carro o dístico do seguro automóvel, bem como com as coimas associadas a esta não afixação.

O Parlamento aprovou esta sexta-feira em votação final global uma proposta que acaba com a obrigação de afixar no vidro do carro o dístico do seguro automóvel, bem como com as coimas associadas a esta não afixação.

A proposta, que resultou de um projeto de lei apresentado pela Iniciativa Liberal, foi aprovada com o voto favorável do PS, PCP e BE, bem como do proponente, a abstenção do PSD e o voto contra do Chega.

Na exposição de motivos desta iniciativa, a IL salientava: “Num contexto histórico de fortes restrições financeiras não vemos como proporcional ou justificado que o Estado cobre centenas de euros apenas pelo esquecimento de um simples papel que apenas transmite informações que já se encontram na posse de quem autua”, justificando a revogação dos artigos da legislação que atualmente obrigam os automobilistas a afixar o dístico do seguro, bem como as coimas respetivas.

O texto final aprovado esta sexta-feira, acrescenta alguns pontos ao artigo da lei que define as regras de emissão dos documentos comprovativos do seguro, prevendo que estes documentos possam ser emitidos e disponibilizados através de meios eletrónicos, “sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos acrescidos, a pedido do tomador do seguro ou, caso aplicável, do segurado, ou nos casos em que os mesmos não disponham, comprovadamente, de meios eletrónicos adequados para a transmissão e receção segura dos mesmos”.

Estes documentos emitidos através de meios eletrónicos “substituem o certificado de seguro em papel”.

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Nestlé Lindahls aposta em campanha de reposicionamento

A campanha marca presença nos meios digitais exterior. A criatividade ficou a cargo da agência Stream and Tough Guy e o planeamento de meios é da Zenith.

A Lindahls, marca de iogurtes proteicos da Nestlé, está a lançar novas receitas e sabores, novidades acompanhadas por uma nova campanha de comunicação da marca. A criatividade ficou a cargo da agência Stream and Tough Guy e o planeamento de meios da Zenith.

Com a tag lineé meio caminho andado“, a campanha define o novo posicionamento de Lindahls PRO+, que tem por objetivo expandir a categoria de iogurtes proteicos “a todos aqueles que pretendem progredir para um estilo e vida mais saudável”, refere-se em nota de imprensa.

“Lindahls PRO+ é uma marca ligada ao exercício físico, mas quer fazer parte da vida das pessoas de forma próxima e realista. E a vida das pessoas não é desporto de alta competição, o bem-estar que o exercício físico traz não pode ser fonte de pressão. Queremos que os nossos consumidores se sintam satisfeitos em vez de culpados e consigam ter uma vida saudável combinando exercício com um proteico“, explica Alexandra Mariquito, group brand manager da Longa Vida Lactalis-Nestlé.

A responsável acrescenta que a campanha “reposiciona a categoria de proteicos que, a nível de códigos de comunicação, se tem ancorado no território dos atletas de alta performance, que são uma minoria. Daí a tagline ‘É meio caminho andado’. Ou seja, faça metade do seu objetivo e Lindahls PRO+ fornece-lhe a outra metade”.

A campanha multimeios da Longa Vida Lactalis-Nestlé marca presença nos meios digitais, no exterior (mupis tradicionais e digitais) e em ações de degustação em pontos de venda da grande distribuição e em ginásios a nível nacional.

Para as redes sociais, a campanha conta com um filme no YouTube. Já no Instagram, a aposta recai sobre uma campanha de marketing de influência, aliando rostos dos mundos do desporto, nutrição e lifestyle, a partilharem as suas experiências e reforçando o posicionamento de equilíbrio entre vida pessoal e bem-estar físico.

Lourenço Ortigão é o embaixador da marca e a imagem dos suportes de exterior, sendo que o ator “personifica o espírito Lindahls: foco e perseverança naquilo que faz, sem esquecer o lado bom da vida”, afirma Alexandra Mariquito.

Em setembro arrancará uma segunda fase da campanha, com o lançamento de novas referências.

Os produtos contam com diversas inovações por parte da marca. A gama Lindahls PRO+ sólido dispõe de “novas receitas com mais proteína, sabor mais intenso e textura mais cremosa”, enquanto a gama Lindahls PRO+ líquido “contém 26g de proteína e apresenta um novo sabor para o verão de melancia-limão”.

Todas as gamas têm nova imagem e packaging, os quais foram desenvolvidos pelo gabinete de design interno Studio LX.

Atualmente a Lindahls apresenta um portefólio composto por 15 referências, seis Lindahls PRO+ sólido, seis Lindahls PRO+ líquido e três Lindahls PRO+ Pudding.

Hoje cerca de 40% dos lares em Portugal compram iogurtes proteicos, sendo a taxa mais alta da União Europeia. Lindahls é uma marca diferenciadora, com uma gama completa de iogurtes sólidos, líquidos e pudins que satisfaz todos os segmentos de consumidores. Acreditamos que o segmento de iogurtes proteicos continuará a ser a principal alavanca de crescimento da categoria e apostámos em novas receitas, ainda mais saborosas, que garantam a total satisfação dos portugueses que usam diariamente as nossas marcas”, explica Alexandra Mariquito.

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Huawei Portugal admite processar Estado por expulsão do 5G

Tecnológica não faz mais comentários à exclusão do 5G, mas o ECO sabe que todos os cenários estão em cima da mesa, incluindo um processo contra o Estado português.

A Huawei Portugal recusa mais comentários à recente decisão do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço que, na prática, expulsa os seus equipamentos das redes 5G no país. Mas o ECO apurou junto de fonte próxima da empresa que a tecnológica chinesa não tenciona ficar de braços cruzados.

O grupo está a trabalhar com sociedades de advogados e coloca todas as hipóteses em cima da mesa, incluindo um processo em tribunal contra o Estado português. A notícia foi avançada primeiro pelo Jornal Económico esta sexta-feira e o ECO também confirmou que entre as opções pode estar uma tentativa de travar judicialmente a decisão e um pedido de indemnização.

Na semana passada Jornal Económico noticiou que a Comissão de Avaliação de Segurança, organismo constituído pela Lei das Comunicações Eletrónicas e inserido no Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, deliberou expulsar das redes 5G fornecedores que estejam sedeados fora da União Europeia, da NATO ou da OCDE. Múltiplos especialistas têm dito que a decisão encaixa na Huawei como uma luva.

O ECO noticiou na quinta-feira que as operadoras — como Meo, Nos e Vodafone — terão cinco anos para deixar de usar equipamentos e serviços desses fornecedores considerados de “alto risco” no desenvolvimento das suas redes de quinta geração. No mesmo dia, o Jornal de Negócios avançou que Pequim admite usar um ou mais dos seus muitos investimentos em Portugal para retaliar contra o país por causa desta decisão.

Já esta sexta-feira, o ECO noticiou que os EUA elogiaram Portugal pela opção tomada em relação ao 5G. A posição dos EUA foi partilhada pela embaixadora em Portugal, Randi Charno Levine, num discurso proferido num jantar da AmCham: Câmara de Comércio Americana em Portugal, que teve lugar na quinta-feira da semana passada, dia 25 de maio. O mesmo dia em que a deliberação da Comissão de Avaliação de Segurança foi divulgada no site do Gabinete Nacional de Segurança. O documento tem a data de 23 de maio.

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Chega quer prolongar comissão de inquérito à TAP por mais três meses

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

O Chega considera insuficientes as audições realizadas "para alcançar em plenitude a verdade material dos factos investigados" e, por isso, pede a prorrogação do prazo da comissão de inquérito à TAP.

O Chega pediu esta sexta-feira a prorrogação do prazo da comissão parlamentar de inquérito à TAP por mais três meses, pretendendo ainda voltar a ouvir o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e a sua chefe de gabinete, Eugénia Correia.

O presidente e deputado suplente do partido nesta comissão, André Ventura, apresentou, em declarações aos jornalistas, os dois requerimentos a entregar na comissão parlamentar de inquérito da TAP e que serão depois apreciados.

O Chega, segundo o texto disponibilizado, pede a “prorrogação do prazo temporal dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP”, considerando insuficientes as audições realizadas “para alcançar em plenitude a verdade material dos factos investigados”.

“Os esclarecimentos até ao momento apurados não se consideram bastantes para em segurança poderem contribuir para o dirimir das diferenças, senão mesmo contradições transmitidas em muitos casos aos deputados presentes”, acrescenta.

Por este motivo, o partido pretende que o presidente da comissão diligencie “no sentido de se proceder à prorrogação do prazo temporal dos trabalhos” por um prazo de três meses.

Em 19 de maio, o plenário da Assembleia da República já tinha aprovado a prorrogação do prazo de funcionamento da comissão parlamentar de inquérito à TAP por 60 dias para conseguir “realizar todas as audições requeridas e acordadas”.

A data inicial prevista para a conclusão dos trabalhos era 23 de maio, mas com esta prorrogação aprovada estende-se agora até ao final de julho, estando a votação do relatório final prevista para 13 de julho.

O Chega também formalizou o requerimento para uma nova audição do ministro das Infraestruturas, João Galamba e da sua chefe de gabinete, Eugénia Correia.

Segundo o texto, depois das audições de João Galamba, do seu antigo adjunto Frederico Pinheiro e de Eugénia Correia, o Chega considera que resultaram “várias, nítidas e incontornáveis contradições quanto às ocorrências alegadamente verificadas no Ministério das Infraestruturas bem como no que respeita, em seu resultado, da atuação do SIS na recuperação do computador de trabalho” do antigo adjunto.

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Governo muito confiante que anulação de ajudas de Estado por Bruxelas não afetará a TAP

O secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, afirmou na comissão de inquérito à TAP que o Governo tem "muita confiança" de que não será necessário a companhia devolver o auxílio.

O Governo tem “muita confiança” que o processo de anulação de ajudas de Estado que tem sido decretado pelo Tribunal Geral da União Europeia não afetará a TAP, afirmou o secretário de Estado das Finanças na comissão parlamentar de inquérito. João Nuno Mendes garantiu ainda que não soube da indemnização paga a Alexandra Reis.

O Tribunal Geral da União Europeia anulou as ajudas de Estado dadas à Lufthansa e às companhias aéreas italianas, na sequência de queixas apresentadas pela Ryanair. A TAP é também visada pela companhia irlandesa, devido ao auxílio público de 3,2 mil milhões que recebeu.

“Temos muita confiança que esse processo possa ser ultrapassado no que à TAP diz respeito, até porque as ajudas estado já estão concedidas”, respondeu João Nuno Mendes, questionado por Hugo Patrício Oliveira, do PSD. “Temos grande confiança nos serviços jurídicos da Comissão Europeia”, acrescentou o antigo secretário de Estado do Tesouro, lembrando que Bruxelas é “muito exigentes” nestes processo.

O governante explicou que o tema está a ser acompanhado pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério das Finanças (GPEARI), em colaboração com a Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER) e contacto com Bruxelas.

“Não soube de nada do processo de saída de Alexandra Reis”

João Nuno Mendes foi também confrontado pelo PSD com a indemnização bruta de 500 mil euros paga à antiga administradora executiva da companhia aérea, Alexandra Reis. “Não soube de nada do processo de saída de Alexandra Reis. Soube quando foi público”, respondeu o secretário de Estado.

O deputado Hugo Patrício Oliveira, mencionou um artigo do Expresso de maio de 2022 que já referia a existência de uma indemnização. O governante disse que não teve conhecimento do mesmo, assinalando que nessa altura tinha uma “atividade muito intensa nas Finanças”.

João Nuno Mendes coordenou o grupo de trabalho criado para a negociação do auxílio de emergência à TAP de maio de 2020 a 15 de junho de 2020, altura em que iniciou funções como secretário de Estado das Finanças do XXII Governo Constitucional até março de 2022. No Executivo seguinte, entrou como secretário de Estado do Tesouro, voltando a ter responsabilidades sobre a companhia aérea. Em dezembro de 2022 a secretário de Estado das Finanças.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se até 23 de julho.

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Bruxelas avalia código para combater desinformação e riscos de inteligência artificial

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

A Comissão Europeia vai avaliar na próxima semana o Código de Conduta contra a Desinformação e avaliar a ameaça que a inteligência artificial pode representar para a democracia.

A Comissão Europeia vai avaliar na próxima semana o Código de Conduta contra a Desinformação, um ano depois da sua aprovação, e avaliar a ameaça que a inteligência artificial pode representar para a democracia.

A vice-presidente da Comissão para os Valores e Transparência, Vera Jourová, e o comissário para o Mercado Interno, Thierry Breton, participam na reunião, na segunda-feira, com os restantes signatários do código de conduta que há um ano apresentou as linhas sobre como contrariar a desinformação.

No horizonte estão as eleições europeias em junho de 2024 e de que maneira a propagação da desinformação e a manipulação podem condicionar as escolhas dos eleitores dos 27, o “aprofundamento do trabalho de verificação de factos, a melhoria no acesso a dados de pesquisa e a capacitação dos utilizadores para responder à evolução da inteligência artificial”, dá conta um comunicado divulgado pela Comissão Europeia.

Numa altura em que softwares como o ChatGPT e outras ferramentas que utilizam a inteligência artificial estão a propagar-se a um ritmo bastante acelerado, Bruxelas quer estar preparada para responder a eventuais ameaças às instituições europeias e nacionais de cada Estado-membro.

Vários analistas alertaram para as potencialidades, mas também para os perigos inerentes à disseminação desenfreada da inteligência artificial.

Em simultâneo, a União Europeia está envolvida num esforço para contrariar a propaganda do Kremlin, que se intensificou com a invasão à Ucrânia no final de fevereiro do ano passado.

“A cooperação entre os signatários [do código] e o grande número de organizações que estão agora dispostas a assiná-lo demonstram que é um instrumento eficaz e dinâmico para combater a desinformação. No entanto, tem progredido lentamente em aspetos cruciais, como a propaganda de guerra a favor do Kremlin, o acesso independente a dados e a utilização indevida de inteligência artificial”, advertiu Vera Jourová, citada na nota divulgada.

Em fevereiro deste ano, os signatários do Código de Conduta contra a Desinformação apresentaram os primeiros relatórios. Em julho a Comissão vai receber outra leva de relatórios sobre a evolução deste processo contra a contaminação democrática pela desinformação.

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Fábrica de Paços de Ferreira “deita-se” em hotéis do Médio Oriente

Apacheco prepara entrada nos Emirados e na Arábia Saudita. Empresa familiar de mobiliário vai investir um milhão de euros para aumentar a capacidade produtiva em Paços de Ferreira.

A Apacheco, empresa de mobiliário fundada há 41 anos em Paços de Ferreira, no distrito do Porto, está a preparar a entrada no Médio Oriente e a ampliar as instalações industriais, num investimento calculado em um milhão de euros. A fábrica nortenha fatura dois milhões de euros, emprega 35 pessoas e já exporta mais de 80% da produção.

Com o objetivo de conquistar os mercados do Médio Oriente, participou na semana passada no The Hotel Show Dubai, uma feira que atraiu mais de 22 mil visitantes profissionais. “Queremos aumentar o volume de negócios e entrar nos mercados do Médio Oriente, nomeadamente nos Emirados e na Arábia Saudita, nos próximos dois anos”, conta ao ECO/ local Online a responsável do departamento financeiro, Rita Pacheco.

Por outro lado, para aumentar a capacidade produtiva e facilitar o processo logístico, a empresa de Paços de Ferreira vai expandir a atual área de produção de cinco mil metros quadrados, estimando a conclusão das novas instalações até 2026. Com a ampliação industrial, a gestora prevê a contratação de mais seis pessoas.

“Ainda não está definido, mas podemos aumentar cerca de dois mil metros quadrados. Este projeto será acoplado às atuais instalações, até porque temos terrenos que nos permitem aumentar a área de fabrico. O maior peso a nível de investimento será nos equipamentos”, pormenoriza Rita Pacheco, que é filha do fundador Avelino Pacheco.

Queremos aumentar o volume de negócios e entrar nos mercados do Médio Oriente, nomeadamente nos Emirados e na Arábia Saudita, nos próximos dois anos.

Rita Pacheco

Diretora financeira da Apacheco

A Apacheco exporta grande parte da produção para mais de 30 países, sendo os principais mercados a França, o Canadá e a Venezuela. “Portugal afirma-se, cada vez mais, como uma referência no design e na indústria do mobiliário”, salienta a diretora financeira, que é também presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

De forma a otimizar os processos de produção, entre 2018 e 2020, a empresa sediada na Capital do Móvel modernizou todos os equipamentos, num investimento de dois milhões de euros. Há cinco anos iniciou a construção de uma nova unidade fabril em Carvalhosa e, passados dois anos, mudou para essa nova localização, a apenas dois quilómetros de distância da antiga murada, embora mantendo essas antigas instalações.

“Queríamos aumentar o volume de negócios e precisávamos de instalações que nos permitissem ter uma resposta mais efetiva aos compradores, até porque começámos a investir em feiras e missões internacionais, a conhecer novos mercados e novos clientes. E percebemos que havia uma procura que ultrapassava a nossa capacidade produtiva”, conta a responsável.

A empresa industrial trabalha essencialmente com projetos à medida, tendo os principais clientes no segmento da hotelaria. Os artigos mais procurados são móveis para quartos e zonas comuns. A Apacheco está ainda a renovar o showroom para dedicar esse espaço ao setor hotelario, num investimento de 70 mil euros. “Será um showroom de hotel e em breve estará pronto”, realça Rita Pacheco.

A responsável pelo departamento financeiro sublinha a dificuldade em recrutar trabalhadores, uma vez que, justifica, a “profissão caiu em “desuso” e ainda subsiste a imagem de ser um “setor pouco desenvolvido”. Lamenta que não seja conhecida a “verdadeira essência” de uma indústria que “não é o que era há 30 anos”. Além da falta de mão-de-obra, lamenta a “elevada carga fiscal e os impostos horrorosos”.Podíamos ter um potencial muito maior se a carga fiscal fosse reduzida”, afirma Rita Pacheco.

Rita Pacheco, responsável pelo departamento financeiro da ApachecoApacheco

Rita Pacheco é licenciada em Nutricionismo pela Faculdade de Ciências de Nutrição da Universidade do Porto, mas a paixão pela gestão falou mais alto. Trabalhou um ano no Parlamento Europeu, mas em 2015 decidiu, juntamente com o irmão João Pacheco, agarrar o projeto de família para dar um novo boost à empresa. Tem um MBA em Gestão na Católica Porto Business School e está a tirar um mestrado em Economia e Administração de Empresas na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

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Novobanco é o banco oficial do Nos Alive 2023

A instituição bancária vai estar presente no festival com um stand próprio que irá dinamizar "iniciativas de ativação inovadoras que fomentam a interação com os participantes".

Agora é o nosso tempo“, afirmava o Novobanco na recente campanha que visava assinalar o final do período de reestruturação. E agora parece ser também o tempo de o Novobanco ser o banco oficial do Nos Alive, um dos principais festivais de música.

“É com enorme entusiasmo que o Novobanco se une a este evento, com um público diversificado, várias gerações, numa atmosfera única onde os valores da sustentabilidade e de proximidade com os diferentes públicos são pilares do evento e da marca Novobanco“, refere o banco em nota de imprensa.

A instituição bancária vai estar presente no festival com um stand próprio que ira dinamizar “iniciativas de ativação inovadoras que fomentam a interação com os participantes, incluindo clientes e colaboradores do banco”.

Já a Fidelidade figura como seguradora oficial do Nos Alive. Entre os premium sponsors do festival encontram-se também as marcas Heineken, Tezenis, EY Portugal e a Câmara Municipal de Oeiras.

Ao Novobanco, como official sponsors, juntam-se as marcas Solverde.pt, Control, DeltaQ, Casal Garcia, Hyundai, Licor Beirão, Joaquim Chaves Saúde e FNAC.

A Trident, SL Benfica, MB Way, Instax, Minerva, Jean Louis David e o Turismo Centro Portugal são official partners. Como media partners juntam-se ao Nos Alive a RTP, a Rádio Comercial e a JCDecaux.

O Turismo de Lisboa é o institutionalsupport, do festival promovido pela Everything is New.

A 15ª edição do Nos Alive decorre nos dias 6, 7 e 8 de julho, no Passeio Marítimo de Algés.

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Mais de 150 jovens cientistas competem na Alfândega do Porto pelo projeto mais inovador

Mostra Nacional de Ciência regressa à Alfândega do Porto para apresentar 69 projetos de mais de 150 jovens cientistas. Os melhores projetos concorrem a um prémio de 4.000 euros.

Mais de 150 jovens cientistas nacionais e internacionais estão reunidos na Alfândega do Porto para apresentar 69 projetos científicos, no âmbito da Mostra Nacional de Ciência. O evento, que começou dia 1 de junho e decorre até sábado, 3 de junho, é organizado pela Fundação da Juventude e assume-se como o maior evento de ciência dedicado aos jovens em Portugal.

Um estudo sobre a transformação de beatas em armações de óculos, uma pulseira que avisa os pais quando os filhos entram na água, um ecoponto de divide o lixo “sozinho” ou um creme anti-acne com base em desperdícios de camarão. Estes foram alguns dos projetos selecionados.

Os jovens cientistas são oriundos de Norte a Sul do país, incluindo as ilhas, mas também de outros países, como Brasil, Luxemburgo, Itália ou Moçambique. “Ao longo do último ano, estiveram a desenvolver, dentro e fora das salas de aula, verdadeiros “projetos científicos” nas áreas da química, biologia, ciências da terra, engenharia, mas também ciências sociais e económicas”, diz a Fundação da Juventude, em comunicado.

Durante a Mostra Nacional de Ciência, que já vai na 17ª edição, os projetos são avaliados por um júri de especialistas. Os melhores projetos concorrem para os mais de 4.000 euros em prémios monetários e a possibilidade de representar Portugal nos maiores concursos de ciência do mundo. O evento conta ainda com conferências, workshops e ações de formação para professores.

A Fundação da Juventude é uma instituição privada, de interesse público, sem fins lucrativos, focada nos interesses dos jovens, nomeadamente na sua formação profissional, desenvolvimento social e cultural e inserção destes no mercado de trabalho. Foi criada em 1989, por 21 instituições públicas e privadas e declarada instituição de utilidade pública, em março de 1990. De âmbito nacional, a Fundação da Juventude tem sede na cidade do Porto, contando com uma delegação na Região de Lisboa e Vale do Tejo.

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