Kiev pede aos parceiros que acelerem entrega de ajuda militar
Dmytro Kuleba pediu drones de combate e mísseis com um alcance de mais de 300 quilómetros, em reação ao ataque russo contra Kiev e Kharkiv, que matou pelo menos quatro pessoas e feriu mais de 70.
O chefe da diplomacia ucraniana pediu esta terça-feira aos parceiros internacionais uma resposta aos novos ataques russos, que qualificou de “terroristas”, e instou-os a acelerar a entrega de ajuda militar, especialmente sistemas de defesa aérea.
“O regime terrorista de Moscovo tem de sentir que a comunidade internacional não vai fechar os olhos ao assassínio de civis ucranianos e à destruição das infraestruturas críticas da Ucrânia“, afirmou, em comunicado, Dmytro Kuleba.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu aos parceiros drones de combate e mísseis com um alcance de mais de 300 quilómetros. Propôs também que os ativos russos congelados pelas sanções sejam utilizados para cobrir os custos das necessidades ucranianas e que se ponha termo a todos os contactos com os diplomatas russos.
Kuleba reagia, assim, ao ataque de mísseis russos contra Kiev e Kharkiv, que matou pelo menos quatro pessoas e feriu mais de 70, segundo anunciaram esta terça-feira as autoridades ucranianas.
O presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko, informou no seu canal Telegram que uma das vítimas — uma mulher de 86 anos –, residente num dos edifícios de apartamentos atingidos por fragmentos de mísseis abatidos, morreu na ambulância. Pelo menos 27 pessoas foram hospitalizadas.
Foi um dos ataques mais poderosos contra a capital, Kiev, onde o raid aéreo durou quase seis horas, disse o chefe da administração militar da cidade, Sergei Popko, no seu canal Telegram.
De acordo com esta fonte, as forças russas lançaram cerca de 20 drones iranianos Shahed contra a capital ucraniana e, em seguida, mais de uma dúzia de bombardeiros estratégicos Tu-95MS lançaram mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh555Kh-55 em grupos e ondas.
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