Seguradoras acreditam que investimentos estão mais expostos aos riscos climáticos

Empresas de seguros acreditam que os seus investimentos estão mais expostos a riscos climáticos. Integração de grupos internacionais dá força às empresas para se moverem em finanças sustentáveis

As empresas de seguros consideram que as suas carteiras de investimento e responsabilidade de seguros assumidas ficaram mais expostas aos riscos associados às finanças sustentáveis e alterações climáticas. Segundo um relatório da ASF, a sensibilidade face a esse risco subiu para médio no último semestre de 2023 face ao ano anterior.

É sobre os aspetos legais e regulamentares relativamente aos títulos verdes e poluentes da carteira de investimentos e sobre o elevado potencial de deterioração da sinistralidade (nas principais linhas de negócio) na sua carteira de responsabilidades que recaí a maior preocupação das empresas de seguros.

Ainda sobre a carteira de investimentos das empresas, diminuiu uma para 16 as empresas que já identificaram a dimensão ambiental da sua carteira de investimentos (riscos de transição, riscos físicos, exposições climáticas, entre outros).

Por outro lado, as empresas consideram que os riscos em causa têm pouca relevância para a cadeia de valor do negócio. Os dados da ASF revelam uma queda da perceção do risco face a 2022, ano em que avaliaram como risco de nível médio. A componente de cadeia de valor mais impactada é modelo de governação e definição do apetite de risco, incluindo considerações ESG (E de environmental – ambiente em inglês, S de Social e G de Governança).

Também avaliado em patamar baixo foi a necessidade de ajuste do sistema de governação e das práticas de transparência. Nesta vertente, as empresas deram destaque ao sistema e práticas de gestão de risco.

O que leva as empresas de seguros em Portugal a mover-se em matéria de finanças sustentáveis e alterações climáticas é a inserção num grupo económico europeu ou internacional. O estudo nota ainda o aumento do uso de modelos padronizados por parte dos fornecedores de dados e linhas de orientação desenvolvidas a nível europeu.

Importa salientar que para chegar a estas conclusões, a ASF compilou os dados dos inquéritos qualitativos semestrais (RiskOutlook 2.0) que abrange a autoavaliação das empresas de seguros relativamente aos riscos associados às finanças sustentáveis e alterações climáticas a que se encontram expostas. Os questionários foram respondidos no segundo semestre de 2023.

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Gestão de processos de fundo público desatualizado. ASF vai investir 1,5 milhões para resolver

Atual sistema de informação utilizado nas atividades de gestão de sinistros e reembolsos prejudica o desempenho do Fundo de Garantia Automóvel. ASF lança concurso público para novo sistema.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vai investir 1.495.500 euros na modernização do sistema de informação do Fundo de Garantia Automóvel (FGA) para melhorar a gestão e tramitação de processos do fundo público que considera “desadequado às necessidades e requisitos da atividade”.

Segundo a portaria publicada em Diário da República na passada sexta-feira, o órgão regulador lançou concurso público para a “aquisição e implementação de um novo sistema de informação” para o FGA.

Além do preço base de implementação, o contrato pressupõe uma bolsa estimada de 700 horas com um preço de 65 euros por hora para serviços de migração e integrações mais complexos.

O contrato prevê um prazo de execução de 24 meses e está dividido em duas fases. A primeira é o desenvolvimento e implementação de um novo sistema de informação da unidade de apoio ao fundo de garantia automóvel, durante o prazo máximo de 18 meses.

Já a última fase é de assistência técnica que compreende os serviços de manutenção preventiva e corretiva, assim como serviços de suporte do sistema desenvolvido na primeira fase de execução – com um prazo de execução de seis meses.

Nesta etapa, a empresa contratada vai corrigir quaisquer incorreções e esclarecer dúvidas relacionadas com a solução, assim como efetuar revisões preventivas, manutenção remota, reparação e suporte técnico.

De acordo com a plataforma para candidaturas, interessados podem fazer propostas até dia 2 de agosto.

Importa relembrar que o FGA é um fundo público autónomo, regido pela ASF, que satisfaz “a reparação de danos corporais e materiais resultantes de acidentes de viação, quando o responsável seja desconhecido ou, sendo conhecido, não beneficie de um seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel”, lê-se no anexo I do Caderno de Encargos.

Sistema de informação atual prejudica a gestão de sinistros e reembolsos

O atual sistema de informação utilizado nas atividades de gestão de sinistros e reembolsos tem vindo a prejudicar a eficiência, qualidade e monitorização de desempenho do organismo, refere o Caderno de Encargos.

Entre os principais constrangimentos dos sistemas de gestão encontra-se a sua reduzida automatização, agilização e ajuda na execução de tarefas, interface complexa e destruturada, falta de ferramentas de monitorização da atividade e atraso tecnológico relativo ao que está disponível no mercado, por exemplo.

Foi para colmatar estas lacunas e melhorar a eficiência da gestão de processos que surge este investimento.

Nesse sentido, a ASF considera que esta iniciativa será bem-sucedida se se confirmar um maior automatismo na instrução e gestão de processos, maior número de mecanismos de validação de informação, maior número de tarefas automatizadas ao longo de todo o ciclo de vida dos processos, maior número de processos em formato digital (intrusão de assinatura eletrónica certificada, por exemplo), maior número de relatórios e indicadores de gestão, se resultar numa melhor imagem institucional da ASF e do FGA, entre outros.

Por fim, o novo sistema deve ser desenvolvido de forma a constituir-se como uma ferramenta de suporte operacional a toda a gestão dos processos do fundo, “aumentando a eficiência deste organismo e dos seus colaboradores e, em simultâneo, a qualidade do serviço prestado neste contexto”, lê-se no Caderno dos Encargos

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FNS2024: Poupar agora pode compensar os futuros cortes na reforma

  • ECO Seguros
  • 9 Julho 2024

Os oradores do painel "Que novas oportunidades para seguros de vida e pensões" partilham a sua visão sobre a forma como devem os residentes em Portugal começar a poupar.

Literacia financeira, poupança e reforma foram os pontos-chave do painel “Que novas oportunidades para seguros de vida e pensões” da 3.ª edição do Fórum Nacional de Seguros, evento acolhido pela Alfândega do Porto e organizado pelo ECOseguros e pela Zest.

O painel onde se analisou formas como os residentes em Portugal podem poupar e o que se pode esperar do futuro do estado social contou com a participação de Luiz Ferraz, CEO da Prévoir, Nuno Megre, Head of Sustainability e Board Member of TDI ICAV, Generali Tranquilidade, Marta Graça Ferreira, Presidente do Conselho de Administração da Real Vida, Nelson Machado, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal.

Veja aqui o painel “Que novas oportunidades para seguros de vida e pensões” do FNS2024 na íntegra.

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Voos experimentais de táxis aéreos autorizados durante Paris2024

  • Lusa
  • 9 Julho 2024

A Câmara Municipal de Paris refere-se à iniciativa como "uma aberração ecológica" e pondera recorrer aos tribunais para a travar.

O Governo francês confirmou esta terça-feira a autorização de voos experimentais de táxis aéreos durante os Jogos Olímpicos Paris2024, iniciativa que a autarquia da capital francesa considera “uma aberração ecológica”.

A autorização é valida para o período que vai de 26 de julho a 11 de agosto, na janela horária compreendida entre as 08:00 e as 17:00 e os aerotáxis não poderão cobrar pelos voos, ainda sem visto positivo da Agência Europeia de Segurança Aérea. Se os serviços fossem vendidos, iriam custar de 105 a 140 euros.

As aeronaves, de propulsão elétrica e de dois lugares, um dos quais do condutor, são fabricadas pela empresa alemã Volocopter, criadora do modelo ‘Volocity’. Estão previstas três linhas, sendo uma a ligação entre uma barcaça junto à estação ferroviária de Austerlitz e o heliporto de Issy-les-Moulineaux.

A Câmara Municipal de Paris refere-se à iniciativa como “uma aberração ecológica” e pondera recorrer aos tribunais para a travar. “Este Governo não tem legitimidade para ir contra o que já foi decidido na autarquia “, comentou o vereador da mobilidade, David Belliard.

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Foguetão europeu Ariane 6 descolou com êxito com nanossatélite português

  • Lusa
  • 9 Julho 2024

Entre os vários pequenos satélites que seguem a bordo do foguetão está o ISTSat-1, construído por estudantes e professores do Instituto Superior Técnico.

O novo foguetão europeu Ariane 6 descolou esta terça-feira com êxito da Guiana Francesa, às 20:00 (hora de Lisboa), levando a bordo o nanossatélite português ISTSat-1. Trata-se do primeiro voo do foguetão que permitirá à Europa recuperar o acesso autónomo ao espaço.

O lançamento, feito da base espacial europeia, em Kourou, na Guiana Francesa, foi transmitido em direto pelo canal de televisão da Agência Espacial Europeia (ESA), que tem competência para certificar voos de novos aparelhos. O Ariane 6 sucede ao Ariane 5, que fez o seu último voo em julho de 2023, e foi construído pela empresa francesa Ariane, que irá operar os voos comerciais.

Entre os vários pequenos satélites que seguem a bordo do foguetão está o ISTSat-1, construído por estudantes e professores do Instituto Superior Técnico (IST). Trata-se do primeiro nanossatélite concebido por uma instituição universitária portuguesa e o terceiro satélite português a ser enviado para o espaço, depois do nanossatélite Aeros MH-1, em março, e do microssatélite PoSat-1, em 1993, que envolveram a participação de empresas.

O ISTSat-1 servirá para testar a viabilidade dos nanossatélites para detetar aviões em zonas remotas. É com a gama de foguetões Ariane 6 que a ESA pretende enviar em 2026 a sonda espacial Plato, que irá “fotografar” milhares de estrelas e procurar planetas semelhantes à Terra. A missão tem participação científica portuguesa, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot volta aos 17 milhões de euros

  • ECO
  • 9 Julho 2024

O jackpot do Euromilhões regressa aos 17 milhões depois do primeiro prémio ter saído no sorteio anterior.

O novo sorteio do Euromilhões decorreu esta terça-feira, com o prémio a regressar ao valor base. Depois de no último sorteio ter saído o jackpot fora de Portugal, o primeiro prémio atinge os 17 milhões de euros.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 9 de julho:

Números: 6, 15, 19, 28 e 39

Estrelas: 7 e 11

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Inditex entra no capital de startup dedicada ao cultivo de algodão em laboratório

  • Lusa
  • 9 Julho 2024

A startup Galy, que tem entre os seus investidores o presidente executivo da OpenAI, desenvolve o cultivo de algodão em laboratório de forma sustentável.

O grupo têxtil espanhol Inditex entrou no capital da Galy, uma startup que tem entre os seus investidores o presidente executivo da OpenAI, Sam Altman, e que desenvolve o cultivo de algodão em laboratório de forma sustentável.

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo presidente executivo da Inditex, Óscar García Maceiras, no discurso realizado na assembleia-geral de acionistas que decorreu em Arteixo, La Coruña, Espanha, onde acentuou o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a inovação. O montante da transação não foi revelado, segundo indica a agência de notícias espanhola Efe.

García Maceiras recordou também que o objetivo da Inditex é tornar 100% das suas matérias-primas, bem como as suas fibras, mais sustentáveis até 2030. Por enquanto, até ao final de 2023, mais de 50% das matérias-primas que empresa incorporou nas suas coleções provêm da reciclagem ou do cultivo orgânico ou regenerativo.

Para atingir este objetivo, a Inditex ao entrar no capital da Galy, que “está a desenvolver um processo inovador para o cultivo laboratorial de algodão a partir das células das plantas acima mencionadas”, acrescentou.

“A transformação sustentável do nosso setor não é possível sem inovação e a inovação não é possível sem colaboração”, disse García Maceiras, referindo-se a outros acordos, como o que foi assinado com a empresa finlandesa Infinited Fiber para comprar fibra têxtil reciclada.

Fundada na primavera de 2019, a startup foi atingida um ano depois pelos efeitos da pandemia da covid-19, mas ainda assim conseguiu estabelecer o seu primeiro laboratório proprietário e ganhou um prémio da Fundação H&M. A Galy, que expandiu os escritórios nos Estados Unidos e no Brasil e passou de oito para mais de 50 funcionários, também foi reconhecida com os prémios de inovação do grupo francês de bens de luxo LVMH na categoria de sustentabilidade.

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FCB Lisboa lança campanha para a Animalife. Objetivo é promover venda de peitorais para cães

  • + M
  • 9 Julho 2024

A campanha marca presença, até o final de setembro, nas redes sociais e em outdoors digitais em todo o país, nas redes da JCDecaux, APS, BrandDigital, DreamMedia e ClearSpot.

É com o objetivo de promover a venda de peitorais para cães que a FCB Lisboa está a lançar uma campanha para a Animalife. Estes peitorais foram concebidos para “envolver o animal de maneira segura e confortável, proporcionando uma sensação semelhante a um abraço acolhedor”.

Os peitorais são assim retratados através de ilustrações que simbolizam a ligação especial entre os cães que usam o peitoral e os cães que recebem apoio da Animalife. “Cada ilustração retrata um abraço de agradecimento, reforçando a missão da Animalife de proporcionar cuidados e encontrar lares amorosos para animais necessitados”, refere-se em nota de imprensa.

Queríamos criar algo que não só destacasse a funcionalidade dos peitorais, mas também a importância do trabalho da Animalife. Usar o próprio peitoral para ilustrar abraços de agradecimento foi a maneira que encontrámos de ligar visualmente o público à causa”, diz Pedro Magalhães, diretor criativo da FCB Lisboa.

“Estamos entusiasmados com esta colaboração com a FCB Lisboa, que conseguiu capturar a essência do nosso trabalho de uma maneira tão criativa e significativa. Esperamos que esta campanha não só impulsione a venda dos peitorais, mas também inspire mais pessoas a se envolverem na causa animal“, diz por sua vez Rodrigo Livreiro, presidente da direção da Animalife.

A campanha “Peitorais Para os Amigos do Peito” marca presença, até o final de setembro, nas redes sociais e em outdoors digitais em todo o país, nas redes da JCDecaux, APS, BrandDigital, DreamMedia e ClearSpot.

A Animalife vai também realizar um leilão especial de peitorais personalizados com intervenções de artistas plásticos, numa iniciativa que visa arrecadar fundos para apoiar a causa animal e promover a conscientização sobre a importância do cuidado e da adoção responsável.

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Susana Ferreira da Silva e André Folque reforçam liderança da VML

  • + M
  • 9 Julho 2024

O objetivo é reforçar a equipa de liderança nas áreas de implementação de inteligência artificial e de dados, plataformas e marketing de performance.

Susana Ferreira da Silva e André Folque são os responsáveis por reforçar a equipa de liderança da VML Portugal. O objetivo passa por “enfatizar o compromisso em impulsionar a inovação na implementação de inteligência artificial (IA) nas áreas de dados, plataformas e marketing de performance para potenciar a criatividade, jornadas de conversão e experiências de marca”, segundo nota de imprensa.

“É um privilégio ter a Susana e o André – dois dos melhores talentos no mercado nas suas respetivas áreas – a juntarem-se à equipa de liderança da VML Portugal. Isto mostra o compromisso da VML e do grupo WPP em garantir o melhor talento para servir tanto clientes locais como clientes internacionais”, diz Nuno Santos, CEO da VML Portugal, citado em comunicado.

Susana Ferreira da Silva junta-se à VML vinda da Pandadoc, onde liderou o marketing de produto a nível global. Ao longo do seu percurso ocupou diferentes posições seniores na Optimus, NOS e Sonae MC.

“Estou muito entusiasmada com este compromisso de melhorar a inovação dos processos de marketing e comunicação para os nossos clientes locais e internacionais, aproveitando a inteligência artificial e a automação para expandir a criatividade e produzir conteúdo em escala, adaptado a cada fase da jornada do cliente“, afirma, citada em comunicado.

Já André Folque chegou do Publicis Groupe em Portugal, onde liderou a criação de práticas ligadas a transformação de negócio. Trabalhou para a Havas Media e GroupM, onde desempenhou o cargo de head of digital e managing partner na MediaCom. Liderou também o marketing digital e e-commerce no Licor Beirão.

“É com enorme entusiasmo que me junto à equipa de liderança da VML e espero contribuir para o crescimento das nossas áreas de dados, plataformas e performance. Estou ansioso por colaborar com a talentosa equipa da VML na expansão das nossas capacidades e na entrega de resultados excecionais para os nossos clientes. Acredito que a nossa proposta de valor nas áreas digitais pode ser verdadeiramente diferenciadora e estarei focado em aproximá-la dos nossos clientes”, refere o reforço da VML.

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Governo chega a acordo com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR

  • Lusa
  • 9 Julho 2024

O aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.

O Governo chegou esta terça-feira a acordo com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR sobre a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.

Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo estabelecido prevê também, segundo as estruturas sindicais, revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.

Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base. O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.

Os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).

 

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Danos climáticos causados pela guerra na Ucrânia atingem 29,6 mil milhões, calcula a NATO

  • Lusa
  • 9 Julho 2024

O relatório indica que, "além do sofrimento humano, a invasão teve efeitos climáticos e ambientais devastadores, com consequências de longo alcance em toda a Ucrânia e para além das suas fronteiras".

A NATO quantificou esta terça-feira em 32 mil milhões de dólares (29,6 mil milhões de euros) os danos climáticos causados pela invasão russa da Ucrânia desde fevereiro de 2022.

Por ocasião da sua Cimeira em Washington, que arranca esta terça, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) publicou o relatório anual do secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, sobre alterações climáticas e segurança, que faz parte do plano de ação que os líderes da NATO adotaram na cimeira de Bruxelas de 2021.

Especificamente, examina o impacto das alterações climáticas em cada um dos domínios operacionais da NATO – marítimo, terrestre, aéreo, espacial e cibernético – bem como nas missões e operações da Aliança e na resiliência e preparação civil. Pela primeira vez, a análise incluiu uma análise dos impactos das alterações climáticas nos potenciais adversários e concorrentes estratégicos da NATO e abordou o impacto climático da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.

O relatório sublinha que, “além do sofrimento humano, a invasão teve efeitos climáticos e ambientais devastadores, com consequências de longo alcance em toda a Ucrânia e para além das suas fronteiras”. Embora as estimativas variem, os analistas sugerem que foram libertadas até 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) durante os primeiros 24 meses da guerra.

Além disso, os incêndios florestais causados por ataques a depósitos de petróleo, petroleiros, refinarias e outras atividades hostis consumiram campos e florestas, libertando emissões adicionais para a atmosfera e reduzindo a capacidade da vegetação de atuar como sumidouro de carbono.

O relatório acrescenta que as restrições do espaço aéreo sobre a Ucrânia e a Rússia aumentaram a pegada de carbono do setor da aviação, à medida que as aeronaves civis voavam em rotas mais longas e menos eficientes em termos de combustível. No total, a NATO estima os danos climáticos totais deste conflito em 32 mil milhões de dólares (29,6 mil milhões de euros).

Paralelamente, o estudo indica que a recuperação da Ucrânia do conflito exigirá a reconstrução de infraestruturas críticas, habitações, edifícios públicos e instalações industriais em todo o país e, nas regiões mais devastadas, de cidades inteiras. Para realizar esta reconstrução será necessária, nomeadamente, a produção de betão e cimento, o que “pode causar uma quantidade substancial de emissões adicionais”.

Nesta avaliação do impacto das alterações climáticas na segurança, a NATO realizou estudos em três áreas geográficas onde está presente: Kosovo, a área de tiro e treino de Rovajärvi (Finlândia) e o sistema conjunto do Canadá e dos Estados Unidos Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD).

Também avaliou o desempenho de submarinos, helicópteros navais e aeronaves de transporte militar num clima em mudança. O relatório responde ao compromisso da NATO em aumentar a consciência e compreensão dos aliados sobre o impacto das alterações climáticas na sua segurança, e contribuirá para a adaptação da Aliança a este novo ambiente estratégico e operacional, afirmou a organização.

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Falhas de gestão obrigam a recuperar 30 milhões pagos em fundos europeus a Manuel Serrão

Com as conclusões da auditoria da AD&C, ministro da Economia deverá agora “ponderar ações adicionais” na Aicep, nomeadamente disciplinares, o único organismo responsabilizado.

A auditoria aos serviços com alguma responsabilidade nas fraudes em investigação no âmbito da Operação Maestro, que investiga o empresário Manuel Serrão e o alegado uso fraudulento de fundos europeus, concluiu que houve “insuficiências” de gestão que vão obrigar à devolução de 30 milhões de euros de fundos europeus já pagos. O ministro da Economia deverá agora “ponderar ações adicionais”, nomeadamente disciplinares, na Aicep.

A Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C) realizou um inquérito à ação de controlo das entidades que estiveram de alguma forma envolvidas na suspeita de fraude com fundos europeus, que envolve Manuel Serrão e Júlio Magalhães. Compete, IAPMEI e AICEP foram as entidades alvo deste inquérito interno. A auditoria foi entregue ao ministro Adjunto e da Coesão, que tutela os fundos europeus, no passado dia 22 de junho, tal como o ECO avançou, e as conclusões são agora conhecidas em comunicado.

“A ação de controlo identificou insuficiências ao nível da aplicação dos procedimentos de gestão nas fases de análise e seleção de candidaturas, verificações de gestão (administrativas, no local e encerramento) e supervisão das funções delegadas, concluindo que a mesma não foi eficaz na prevenção, deteção e correção de erros”, lê-se no comunicado.

Por isso, o relatório foi remetido ao Ministério Público, à Inspeção-Geral de Finanças e às Autoridades de Gestão, mas foi também partilhado com o ministro da Economia, que tutela a Aicep, o “organismo intermédio abrangido pela ação de controlo desenvolvida, para que possam ser ponderadas ações adicionais no âmbito daquele organismo, designadamente de natureza disciplinar”, acrescenta a mesma nota.

“O Governo tem uma posição de tolerância zero para a fraude. Impõe-se recuperar o dinheiro indevidamente recebido e sancionar os infratores. É absolutamente fundamental preservar a confiança nas entidades responsáveis”, diz o ministro Manuel Castro Almeida citado no comunicado enviado às redações.

Impõe-se recuperar o dinheiro indevidamente recebido e sancionar os infratores.

Manuel Castro Almeida

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial

Entre as falhas identificadas está um email de uma funcionária da Aicep no qual relatava aos “superiores hierárquicos situações irregulares nos projetos de um beneficiário (designadamente transferências bancárias irregulares entre partes relacionadas)”, sem que estes “tenham dado seguimento a esse reporte, antes pelo contrário, desvalorizaram-no”.

Manuel Serrão e Júlio Magalhães já foram constituídos arguidos na Operação Maestro, que investiga um alegado esquema fraudulento de obtenção, desde 2015, de milhões de euros para 14 projetos cofinanciados por fundos europeus. A Aicep em 2015 era liderada por Miguel Frasquilho, que foi substituído em 2017 por Luís Castro Henriques, que por sua vez foi sucedido no cargo por Filipe Santos Costa em junho de 2023. Antes de completar um ano em funções, foi afastado e agora a liderança cabe a Ricardo Arroja.

Perante as falhas que permitiram que houvesse situações de apropriação indevida de fundos europeus, o relatório conclui que as desconformidades “obrigam à anulação de despesas já certificadas no montante de 30 milhões de euros (valor fundo)”, uma tarefa que fica agora a cargo da AD&C, porque é a autoridade de certificação. Mas as autoridades de gestão de outros programas operacionais, como o Compete 2030, o Norte 2030 e o Lisboa 2030, ficam também incumbidas de “desencadear todos os procedimentos adequados, conducentes à recuperação das despesas indevidamente objeto de apoio”.

Do comunicado do Ministério da Coesão concluiu-se que não foram identificadas irregularidade de procedimentos ou decisões de outros organismos públicos que tiveram intervenção na análise e aprovação dos pagamentos, mas também na validação e pagamento das despesas. Era em função das conclusões desta investigação que o Executivo ia avaliar se existiam ou não motivos para afastar algum responsável dos respetivos cargos. O Ministério Público suspeita do “comprometimento” do presidente do Compete 2020, Nuno Mangas, e de uma antiga vogal, assim como de diretores da Aicep, no alegado esquema fraudulento que permitiu obter 30 milhões de euros em fundos comunitários, e não 39 milhões como o Ministério Público apontava inicialmente.

Da análise de 89 pedidos de pagamento e 17.335 linhas de despesa, cujo montante declarado para efeitos de cofinanciamento pelos beneficiários/promotor ascende a 72,4 milhões de euros, foram identificadas despesas que não estavam suficientemente justificadas. É o caso das faturas que terão permitido a Manuel Serrão viver oito anos no Sheraton com verbas de fundos. “Despesas insuficientemente justificadas, nomeadamente as realizadas numa unidade hoteleira na cidade do Porto cujo suporte é feito através de uma lista enviada pela entidade beneficiária, não sendo possível verificar, através das faturas, a identidade dos hóspedes ou o número de pessoas e de noites associadas à estadia”, diz o comunicado sem identificar nomes.

Foi também apresentada “uma despesa por um fornecedor, confirmando-se, através do respetivo NIF, que esta era o promotor do projeto (faturação a si próprio)”, e foram identificados fornecimentos realizados por entidades fornecedoras relacionadas, direta ou indiretamente, com os beneficiários/promotor, como aliás já era identificado no mandado de buscas, a que o ECO teve acesso. Por exemplo, “foram identificados fornecedores participados por consultores do projeto (com participação acionista direta ou indireta nesses mesmos fornecedores), sem evidência de que as operações entre estas partes tenham sido realizadas em condições de mercado”, explica o comunicado do Ministério da Coesão.

“Situações como as identificadas através desta ação de controlo são gravemente lesivas do Estado. São também profundamente negativas para a imagem do país, não só a nível nacional, mas também junto das instâncias europeias. Irregularidades destas não deviam existir, mas se existem têm de ser prontamente identificadas e imediatamente corrigidas”, sublinha Castro Almeida citado no comunicado.

O mesmo comunicado detalha que a ação de controlo incidiu sobre 16 operações, que envolveram:

  • 16 processos de análise de candidaturas;
  • 89 pedidos de pagamento;
  • 17.335 linhas de despesa, cujo montante declarado para efeitos de cofinanciamento pelos beneficiários/promotor ascende a 72,4 milhões de euros;
  • 4 verificações no local;
  • 9 supervisões realizadas no contexto da análise das candidaturas;
  • 1 supervisão realizada no contexto das verificações administrativas;
  • Cerca de 2.000 comunicações entre Organismos Intermédios/Autoridades de Gestão e beneficiários/promotor, para pedidos de esclarecimento, envio de elementos, entre outros.

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