Esquema pirâmide com criptomoedas lesou centenas de pessoas em Portugal
Em 2018, homem e mulher criaram um modelo de negócio piramidal em que usavam o investimento em criptoativos para aliciar vítimas. Centenas de pessoas saíram lesadas em mais de 2,1 milhões de euros.
O Ministério Público, através do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), acusou um casal de ter montado, em 2018, um esquema em pirâmide em que usava o investimento em criptomoedas para aliciar vítimas, tendo lesado centenas de pessoas em mais de 2,1 milhões de euros, segundo avança o Jornal de Notícias (acesso pago).
O produto chamado Optionsknight, criado pelos arguidos, e que atualmente tem alerta vermelho pelo Banco de Portugal, chegou a ser publicitado nas redes sociais e em apresentações públicas em Aveiras de Cima, Coimbra e Alenquer. De acordo com a acusação, as vítimas eram aliciadas a integrar uma rede em que figurariam como peça central, à qual se juntariam os investidores que aquelas viessem a angariar.
Depois, as entradas nas contas registadas nas entidades de pagamento portuguesas eram reconduzidas para contas detidas pelo casal arguido em plataformas de negociação (exchanges) de criptoativos. Assim, os pagamentos efetuados aos investidores resultavam dos fundos dos novos investimentos angariados, gerando o que se designa de esquema Ponzi ou pirâmide.
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