MDS Finance reforça parceria com lançamento de seguro exclusivo a clientes da RE/MAX

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2024

O seguro é gratuito no primeiro ano e garante cobertura de serviços de eletricidade e canalização, reparação de eletrodomésticos, climatização, canalizações, janelas, controlo de pragas e fechadas.

A MDS Finance, empresa especializada em consultoria de seguros para mercados imobiliários e financeiro do Grupo MDS, anunciou o seguro Proteção Casa RE/MAX, um produto de proteção de imóveis, sem franquias, exclusivo para clientes das agências RE/MAX, desenvolvido em parceria com a Allianz Partners.

Rui Esclapes dos Santos, responsável pela MDS Finance e diretor da MDS Corretor de seguros, refere que seguro ‘Proteção Casa RE/MAX’ “é um bom exemplo do que a MDS Finance tem vindo a acrescentar nesta longa parceria com a RE/MAX, com a identificação de soluções diferenciadoras e inovadoras que reforçam a proposta de valor do nosso parceiro.”.

O seguro é gratuito no primeiro ano e garante cobertura ao nível de serviços de eletricidade e canalização, reparação de eletrodomésticos, climatização, canalizações, janelas, controlo de pragas e fechaduras.

“Além de exclusivo e sem franquia, o seguro ‘Proteção Casa RE/MAX” visa proteger a habitação dos nossos clientes contra imprevistos domésticos, abrangendo diversos tipos de serviços. Mais do que garantir o negócio imobiliário, a rede RE/MAX busca sempre as melhores soluções que possam proporcionar aos seus clientes ter uma casa de sonho”, disse Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.

Rui Esclapes dos Santos, responsável pela MDS Finance e diretor da MDS Corretor de seguros, refere que “o desenvolvimento deste produto é um bom exemplo do que a MDS Finance tem vindo a acrescentar nesta longa parceria com a RE/MAX, com a identificação de soluções diferenciadoras e inovadoras que reforçam a proposta de valor do nosso parceiro.”

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Programa do Governo esquece mediadores de seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2024

A promessa do programa da AD de fazer os bancos restringirem penalizações no spread do crédito à habitação por não contratação de seguros, não consta do programa do Governo.

O programa do Governo esqueceu uma promessa feita aos mediadores de seguros e à sua associação APROSE no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD). Nesse documento lia-se ser intenção da coligação caso fosse Governo – o que se verificou – de “apostar na promoção da Concorrência no Setor bancário, que passa pelo estudo cri­terioso e implementação de: restrições ao bundling de produtos (ou a penalizações no spread) do Crédito a Empresas e Crédito à Habitação por não contratação de seguros e outros produtos”. Também não consta do programa de Governo a “revisão de seguros obrigatórios” neste contexto.

Prometia-se igualmente a “promoção de acesso a fundos do mercado monetário e a dívida pública de forma simples, permitindo um acesso mais ge­neralizado a instrumentos muito líquidos e concorrentes dos depósitos bancários”.

Estas ideias não foram repetidas no programa do 24º Governo Constitucional, que a partir desta quinta-feira será discutido na Assembleia da República.

No entanto, o programa acrescenta uma nova fonte de oportunidades para o setor dos seguros e dos fundos de pensões ao querer “a diversificação das fontes de financiamento do Sistema de Segurança Social Previdencial”, explicando que “junto dos cidadãos, deve ser incentivada a poupança a médio e longo prazo, através de esquemas complementares de reforma, ao nível das empresas e das pessoas”.

Por outro lado, incentiva a concorrência da Segurança Social Pública pretendendo desta uma “melhoria do papel da gestão de ativos, preparando a Segurança Social pública para gerir fundos de capitalização de adesão voluntária, em competição com o setor privado e mutualista”.

Finalmente, mantém “a avaliação do mecanismo de seguro de renda previsto na lei desde 2013 e implementado apenas em 2019” e a “eventual revisão do enquadramento e criação de incentivos à adoção, incluindo dedutibilidade do prémio de seguro ao rendimento tributável do arrendamento”. No entanto sugere “ponderar a sua articulação por substituição dos mecanismos de fiadores e rendas antecipadas”.

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Metade das propostas de outros partidos incluídas no Programa do Governo são do PS. Veja a lista

Montenegro incluiu 60 propostas de outros partidos no Programa de Governo. O Chega viu incluídas 13 propostas e a Iniciativa Liberal seis. Veja a lista.

Mais de metade das propostas de outros partidos incluídas no Programa do Governo são do PS, incluindo medidas sobre a tributação autónoma, o Porta 65 ou a AICEP. Já o Chega viu incluídas 13 propostas e a Iniciativa Liberal seis, de acordo com a lista que o ECO teve acesso.

Mais à esquerda, o Livre e Bloco tiveram três medidas cada replicadas no Programa do Governo, enquanto o PAN viu incluídas duas e o PCP – que já tinha anunciado uma moção de rejeição – apenas uma.

Do PS surge também uma medida para “reforçar e reorganizar das organizações públicas na área económica, procedendo à reintegração da AICEP no Ministério da Economia, e à avaliação do papel desempenhado pelo Banco Português de Fomento no ecossistema institucional responsável pela política económica nacional”.

As medidas são bastante variadas no que respeita aos temas, passando pelas tributações autónomas sobre viaturas das empresas, a videovigilância em zonas de risco (onde há medidas do PS e Chega) e propostas para o setor livreiro (com medidas do PS, Bloco e Livre). Para o turismo destacam-se também propostas do PS (concretizar a Agenda do Turismo para o interior) e Chega (promover o turismo sustentável).

Veja a lista completa das 60 medidas de outros partidos que o PSD incluiu no Programa de Governo.

Nota: Se estiver a aceder através das apps, carregue neste link.

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Marcelo divulga que condecorou em julho Spínola e Costa Gomes entre 33 militares

  • Lusa
  • 10 Abril 2024

Entre fevereiro de 2021 e julho de 2023, o "Presidente da República condecorou 219 militares participantes no 25 de abril de 1974, na sequência das propostas da Associação 25 de Abril", avança Belém.

O Presidente da República divulgou esta quarta-feira que condecorou em julho do ano passado os antigos presidentes da República António de Spínola e Costa Gomes e outros 31 militares pela sua participação no 25 de Abril de 1974. Estas 33 condecorações foram divulgadas no sítio oficial da Presidência da República na Internet, dia em que o jornal Público noticiou que “Marcelo condecorou António de Spínola às escondidas”, sem nenhuma nota a dar conta dessa condecoração.

O chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas anunciou em 2021 que iria condecorar todos os militares que participaram no 25 de Abril e foi divulgando a maioria dessas condecorações, feitas em diferentes sessões, mas não as de Spínola e Costa Gomes, a título póstumo, e restantes militares condecorados em julho.

“O Presidente da República condecorou, em cerimónia pública, no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, no dia 12 de julho de 2023, com a presença das chefias militares e dos familiares, num total de mais de cem pessoas, mais 30 homenageados, sendo que a correspondente nota não foi, na altura, publicada no site da Presidência da República, como nos alertou o Jornal Público, mas apenas no Diário da República n.º 151/2023, Série II, de 2023-08-04 e na base de dados pública das Ordens Honoríficas Portuguesas”, lê-se na nota hoje divulgada.

De acordo com a Presidência da República, “desde fevereiro de 2021 e até julho de 2023, o Presidente da República condecorou 219 militares participantes no 25 de abril de 1974, na sequência das propostas da Associação 25 de Abril, bem como os restantes membros da Junta de Salvação Nacional não propostos por aquela associação”.

“A ordem e o grau atribuídos a todos os condecorados foi o de grande-oficial da Ordem da Liberdade, com exceção dos dois antigos chefes de Estado, condecorados com a grã-cruz da mesma ordem”, acrescenta a Presidência. A lista de 33 condecorados em julho do ano passado inclui, entre outros, além do marechal António de Spínola e do marechal Francisco da Costa Gomes, o almirante António Rosa Coutinho, também a título póstumo.

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Trump reconhece que lei do aborto no Arizona foi longe demais

  • Lusa
  • 10 Abril 2024

"Isso será resolvido e, como vocês sabem, é tudo uma questão de direito dos estados", disse Trump, mostrando-se confiante de que o governo estadual do Arizona contribuirá para a solução.

O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump disse esta quarta-feira que uma lei do Arizona que criminaliza quase todos os abortos vai longe demais, pedindo ao Parlamento estadual que a altere. Uma decisão do Supremo Tribunal do estado do Arizona, conhecida na terça-feira, abriu caminho para a aplicação de uma lei de 1864 que proíbe o aborto em todas as fases da gravidez, sem exceções para violação ou incesto.

“Isso será resolvido e, como vocês sabem, é tudo uma questão de direito dos estados”, disse Trump, mostrando-se confiante de que o governo estadual do Arizona contribuirá para a solução do que o republicano considera ser um exagero.

Trump está a enfrentar pressão política sobre o direito ao acesso ao aborto – que os seus adversários democratas esperam que seja uma questão decisiva nas eleições de novembro – depois de divulgar esta semana uma declaração em vídeo recusando-se a apoiar uma proibição nacional do aborto e dizendo que acredita que os limites devem ser deixados aos estados.

A declaração nesse vídeo irritou os conservadores religiosos e deu novos argumentos aos aliados do Presidente Joe Biden, que consideram o tema do direito ao aborto como uma das fraquezas políticas de Trump.

O candidato republicano afirma estar orgulhoso de que os três juízes do Supremo Tribunal federal que ele nomeou quando estava na Casa Branca (2017-2021) tenham votado pela anulação de jurisprudência que dava ao Governo central poderes para defender o acesso universal ao aborto.

Trump considera que esse acesso deve ser limitado, mas defende três exceções: em casos de violação, incesto e quando a vida da mãe está em risco. O candidato republicano também comentou uma lei da Florida que proíbe o aborto após as seis semanas de gravidez, dizendo que provavelmente também a mudará, se vier a ser eleito para a Casa Branca.

“Ao longo de 52 anos, as pessoas quiseram acabar com Roe v. Wade [a lei de jurisprudência sobre o aborto], para devolver o poder aos estados. Nós fizemos isso. Foi uma coisa incrível, uma conquista incrível”, prometeu Trump, mostrando-se confiante de que também a situação na Florida seja alterada.

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Governo quer “revisitar” mudanças à lei do trabalho feitas por executivo de Costa

Ainda nem um ano se passou desde que a Agenda do Trabalho Digno entrou em vigor, mas o novo Governo diz que quer revisitá-la. Na campanha, direita já sinalizara intenção de simplificar lei laboral.

O novo Governo promete “revisitar” as alterações ao Código do Trabalho feitas na primavera do ano passado, indicando que estas serão avaliadas, nomeadamente, na Concertação Social. A intenção consta do programa do Executivo de Luís Montenegro, que foi aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros e entregue no Parlamento.

“O Governo compromete-se a revisitar a Agenda do Trabalho Digno. Um ano após a entrada em vigor do diploma impõe-se avaliar, designadamente na Concertação Social e com todos os parceiros, os resultados deste primeiro ano de implementação no terreno”, lê-se no referido documento.

A 1 de maio do ano passado, entraram em vigor dezenas de alterações ao Código do Trabalho, que ficaram conhecidas como Agenda do Trabalho Digno. Entre elas, esteve a criação de um mecanismo que prevê a possibilidade de os estafetas serem considerados trabalhadores das plataformas digitais, mas também a criminalização do trabalho não declarado, o reforço das compensações por despedimento, o aumento da remuneração por trabalho suplementar e a flexibilização do teletrabalho.

Estas medidas merecem críticas por parte de vários parceiros sociais, tendo até levado, num momento mais crítico, as confederações patronais a abandonarem a Concertação Social.

Assim, da parte dos patrões, há, sim, a vontade de revisitar a lei do trabalho, enquanto da parte dos sindicatos a mensagem tem passado pelo apelo à estabilidade. Ainda em março, o secretário-geral da UGT dizia ao ECO que “não podemos estar permanentemente a rever a lei do trabalho”.

No programa eleitoral da Aliança Democrática (coligação que juntou o PSD ao CDS e ao PPM) já estava a intenção de olhar para a lei do trabalho, nesta legislatura. Nesse caso, a promessa era a de simplificar a legislação, com um foco na redução dos custos de contexto.

Fazer alterações ao Código do Trabalho implica, contudo, que o PSD estabeleça alianças no Parlamento, já que não podem ser feitas por decreto, mas, antes, têm de ter o “sim” da Assembleia da República.

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Pagamentos a dinheiro baixam para pouco mais de metade do total

Os pagamentos com notas e moedas registam uma forte quebra nos últimos anos, com os consumidores a utilizarem cada vez mais meios de pagamentos digitais.

Há cada vez menos pagamentos em dinheiro. Ao contrário do que acontecia há apenas alguns anos, em 2023, apenas cerca de metade dos pagamentos foi realizado em numerário, adiantou o administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino na Conferência New Money, organizada pelo ECO.

Apenas 52% dos pagamentos foram realizados em numerário, em 2023. Trata-se de uma queda de 18 pontos percentuais face aos valores de 2017, segundo os números partilhados pelo administrador do Banco de Portugal, esta quarta-feira.

Outra importante mudança nos pagamentos em Portugal diz respeito à utilização de cheques. Apenas 4,4% dos portugueses referem ter utilizado cheques nos últimos 12 meses. Entre os que recorreram a este meio de pagamento, 74,1% tem idade superior a 54 anos.

Enquanto estes meios de pagamento estão a perder importância, os meios digitais e a utilização de contactless são cada vez mais utilizada pelos portugueses. No último ano, 74,6% dos portugueses indicam já ter utilizado a tecnologia contactless, mais de quatro vezes a percentagem referida em 2018: 17,9%.

Por outro lado, perto de 79% dos portugueses (78,9%) já fez compras online e 81,8% referem utilizar canais bancários remotos (65,9% em 2018).

Segundo Hélder Rosalino, os portugueses preferem cada vez mais os instrumentos de pagamento eletrónicos, como o cartão de pagamento, débitos diretos e transferências, métodos de pagamento que continuam a crescer.

Conferência New Money 2023 - 07MAR23
Hélder Rosalino, Administrador do Banco de PortugalHugo Amaral/ECO

Os dados revelados mostram que estes instrumentos eletrónicos foram utilizados em 99,8% dos pagamentos de retalho sem recurso a numerário.

Perante uma maior utilização de meios de pagamento eletrónicos, aumenta também a sofisticação dos esquemas de burlas. Mais de 20% dos portugueses indica já ter sido vítima de fraude com pagamentos, sendo que em 40,5% dos casos, os fundos foram totalmente perdidos.

A segurança é, assim, o fator mais valorizado pelos portugueses na escolha dos instrumentos de pagamento que vão utilizar.

No que diz respeito aos criptoativos, que têm vindo a conquistar uma popularidade crescente, o Banco de Portugal refere que 13,2% dos portugueses indica já ter detido ou deter atualmente estes ativos, sendo que 10,8% dos portugueses que detém ou deteve criptoativos refere que um dos motivos para a aquisição destes ativos foi efetuar pagamentos.

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Exportações de componentes automóveis sobem 2,8% até fevereiro

  • Lusa
  • 10 Abril 2024

Só em fevereiro, as exportações aumentaram 5,1%, comparativamente a janeiro, para 1.111 milhões de euros, tendo o setor sido foi responsável por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

As exportações de componentes automóveis subiram 2,8% até fevereiro, relativamente ao mesmo período do ano anterior, para 2.200 milhões de euros, segundo dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.

“No que diz respeito ao valor acumulado das exportações de componentes automóveis desde janeiro, verifica-se um acréscimo de 2,8% face ao período homólogo de 2023, tendo-se já atingido os 2.200 milhões de euros nos primeiros meses de 2024”, indicou, em comunicado, a associação.

Só em fevereiro, estas exportações aumentaram 5,1%, comparativamente a janeiro, para 1.111 milhões de euros, tendo o setor sido foi responsável por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis. Em 2024, a Europa foi responsável por 89,4% das compras de componentes automóveis, com um aumento de 2,3% face ao período homólogo.

Por sua vez, o continente americano concentrou 5,6% das exportações de componentes automóveis, verificando-se um crescimento de 20,9% em fevereiro. As regiões da África e Médio Oriente e da Ásia e Oceânia ficaram com, respetivamente, 3% e 1,9% das exportações de componentes automóveis portugueses, apresentando até fevereiro um retrocesso de 4,6% e 7,2% em comparação com os primeiros meses de 2023.

Por país, Espanha continua a ser o principal mercado, representando 28,9% das exportações. Seguem-se Alemanha (22,9%) e França (8,9%).

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional, quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda do consumo por via da instabilidade económica”, sublinhou.

Os números divulgados pela AFIA baseiam-se nas estatísticas do comércio internacional de bens do Instituto Nacional de Estatística (INE). A indústria de componentes automóveis em Portugal tem cerca de 350 empresas e 63.000 trabalhadores diretos, representando 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Omnicom lidera new business a nível global ao faturar três mil milhões. UM é a primeira entre as agências

Entre as agências, o ranking de new business a nível mundial é liderado pela UM, agência do grupo MediaBrands que registou uma faturação de cerca de 1,139 mil milhões de dólares em 2023.

O Omnicom Media Group (OMG) foi, a nível global, o grupo com o melhor resultado em termos de new business em 2023. Este foi o segundo ano consecutivo em que o OMG liderou em novos clientes.

A conclusão é do relatório “2023 New Business Balance” da RECMA (Research Company Evaluating the Media Agency Industry), segundo o qual o grupo faturou cerca de 2,99 mil milhões de dólares (cerca de 2,78 mil milhões de euros) em new business, conforme divulgado em comunicado pelo OMG.

Este é seguido de perto pelo grupo Publicis Media, com 2,95 mil milhões de dólares (2,74 mil milhões de euros). Mais atrás, na terceira posição, surge a IPG Mediabrands, com 1,70 mil milhões de dólares (cerca de 1,58 mil milhões de dólares), segundo a MediaPost.

Mas se a análise for feita de forma agregada aos últimos três anos (2021/22/23), a primeira posição do ranking passa a ser ocupada pelo grupo Publicis Media (10,660 mil milhões de dólares), seguido do Omnicom Media Group (6,283 mil milhões) e do IPG Mediabrands (1,729 mil milhões), refere o mesmo meio.

Em termos de agências, o ranking de new business a nível mundial é liderado pela UM, do grupo MediaBrands, com uma faturação de cerca de 1,139 mil milhões de dólares. Seguem-se a Hearts & Science, (1,137 mil milhões) e a OMD (885 milhões), ambas do Omnicom Media Group, refere também a MediaPost.

De forma agregada, nos últimos três anos, a OMD (OMG) é a agência que surge em primeiro lugar no ranking, seguida pela Zenith (Publicis), Starcom (Publicis), Spark Foundry (Publicis) e PHD (OMD).

O OMG, grupo dono das agências OMD, PHD e Hearts & Science, foi também o grupo de media líder em new business nas regiões da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) e da América Latina em 2023, segundo o mesmo refere em comunicado. Já a região da EMEA foi aquela onde o grupo mais faturou (1320 milhões de dólares), seguindo-se a América do Norte (993 milhões), a Ásia-Pacífico (429 milhões) e a América Latina (248 milhões).

A posição do grupo Omnicom este ano terá sido impulsionada pelos “bons desempenhos” das suas agências Hearts & Science, OMD e PHD, as quais se encontram entre as cinco melhores classificadas em termos de novos negócios a nível global. Isto faz com que o OMG seja o único grupo de agências de media a ter todas as suas marcas entre as cinco primeiras e o único com mais de duas agências entre o top10, refere o grupo.

“No ano passado, as marcas líderes mundiais escolheram as agências OMG como os parceiros de media mais preparados para as ajudar a desbloquear um crescimento transformador num mercado cada vez mais complexo”, diz Florian Adamski, CEO do OMG, citado em comunicado.

“À medida que questões como a privacidade num mundo sem cookies, um marketplace cada vez mais centrado no negócio ou a procura por experiências coesas do consumidor ao longo do processo de compra trazem novos desafios para os profissionais de marketing em 2024, vamos empregar o nosso talento, ferramentas e tecnologia de ponta no crescimento dos nossos clientes, agências e pessoas”, acrescenta.

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Bruxelas espera cooperação chinesa para investigação sobre apoios ilegais à eólica na UE

  • Lusa
  • 10 Abril 2024

O tempo da investigação “depende do grau de cooperação” das entidades chinesas abrangidas, sendo que depois de receber as respostas o executivo comunitário vai “analisá-las seriamente”.

A Comissão Europeia espera cooperação das autoridades chinesas sobre a investigação preliminar relativamente a alegados subsídios ilegais a fabricantes chineses de turbinas eólicas em Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária, analisando também eventuais casos em outros países.

Um dia depois do anúncio feito pela vice-presidente executiva da Comissão Europeia com a pasta da Concorrência, Margrethe Vestager, um alto funcionário europeu explicou a alguns meios de comunicação em Bruxelas, que em causa está uma investigação preliminar (que antecede um processo formal) para verificar as informações que chegaram ao executivo comunitário de alegados apoios ilegais do Estado chinês a empresas chinesas relativos a parques eólicos em Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária.

“De momento, foram enviados [pela Comissão Europeia, que tutela a concorrência da UE] pedidos de informação a uma série de intervenientes ativos em certos projetos de energia eólica e vamos ver se as respostas aos pedidos de informação confirmam as informações e as alegações que nos chegaram”, explicou o mesmo responsável.

De acordo com esta fonte europeia, o tempo da investigação “depende do grau de cooperação” das entidades chinesas abrangidas, que é esperado, sendo que depois de receber as respostas o executivo comunitário vai “analisá-las seriamente”. Já questionado pela Lusa sobre eventuais outros países abrangidos, este alto funcionário indicou estarem concentrados “nestes projetos eólicos específicos”, mas “isso não significa que […] encontrar subsídios estrangeiros ilegais nesses países” nem significa deixar de analisar também projetos de energia eólica noutros Estados-membros.

Os esclarecimentos surgem depois de, na terça-feira, Margrethe Vestager ter anunciado, num discurso na Universidade de Princeton (Nova Jersey) nos Estados Unidos, um “novo inquérito aos fornecedores chineses de turbinas eólicas para investigar as condições para o desenvolvimento de parques eólicos em Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária”.

Uma situação semelhante foi verificada no setor dos painéis solares, no qual se concederam “subsídios maciços aos fornecedores nacionais [chineses], fechando simultânea e progressivamente o mercado nacional às empresas estrangeiras”, comparou Margrethe Vestager. Segundo dados da responsável, esse contexto levou a que menos de 3% dos painéis solares instalados na UE sejam produzidos na Europa.

“As nossas economias não podem absorver esta situação. Não só é perigoso para a nossa competitividade, como põe também em risco a nossa segurança económica. Já vimos como as dependências unilaterais podem ser usadas contra nós e é por isso que a Europa, tal como os Estados Unidos, está a reagir”, vincou.

A investigação preliminar ao setor eólico agora anunciada – para a qual não existe prazo de conclusão –, surge após o executivo comunitário ter avançado, em outubro passado, com uma investigação europeia às subvenções estatais chinesas aos fabricantes de automóveis elétricos, veículos que entraram rapidamente no mercado da UE e que são vendidos a um preço bastante menor que os dos concorrentes comunitários.

Segundo dados da Comissão Europeia, os carros elétricos chineses, que entraram recentemente na UE, já representam 8% do mercado total, sendo 20% mais baratos face à concorrência europeia.

Também hoje, o executivo comunitário publicou um relatório de 700 páginas sobre as distorções induzidas pelo Estado na economia chinesa, após um último documento publicado em 2017, com uma fonte europeia a dizer à Lusa que “pouco mudou” nestes anos. Ainda hoje, o governo chinês pediu a Bruxelas para que abandone as suas “práticas protecionistas”, no seguimento das recentes investigações.

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JLM&A e M Public Relations passam a afiliadas da consultora global Kreab Worldwide

A parceria com a consultora de origem sueca abrange a JLM&Associados, a M Public Relations, a JLM Angola e a JLM Moçambique.

O grupo JLM vai passar a representar a consultora de comunicação estratégica global Kreab Worldwide em Portugal, Angola em Moçambique.

A parceria abrange a JLM&Associados, M Public Relations, a JLM Angola e a JLM Moçambique, passando Vítor Cunha, CEO e partner, Maria João Soares, diretora-geral da JLM&A e Daniel Vaz, CEO da M Public Relations, a ser os representantes da consultora de origem sueca em Portugal. José Manuel Pessanha, diretor de mercados internacionais, será o representante nos mercados de Angola e Moçambique, onde o grupo fundado por João Líbano Monteiro, atual chairman e acionista maioritário, está presente há 10 anos.

“É com muito orgulho que passamos a ser uma afiliada e representante da Kreab em Portugal, Angola e Moçambique. Esta é uma parceria que marca uma nova etapa na vida das empresas do Grupo JLM, reforçando assim os serviços que podem prestar aos clientes, permitindo-nos apoiá-los com equipas experientes em 25 países”, afirma Vítor Cunha, citado em comunicado.

Vítor Cunha destaca, em conversa com o +M, a importância da parceria para os clientes de Angola e Moçambique, alguns dos quais empresas globais, que passam assim a ter acesso à rede internacional da Kreab, consultora com presença em 25 países, na Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul.

Para além da afiliação facilitar o apoio aos clientes em outras geografias, Vítor Cunha acrescenta que outro dos propósitos da parceria é aceder ao pipeline internacional de clientes da Kreab Worldwide, que conta com uma equipa de 500 consultores de 40 nacionalidades e que apoiam cerca de 700 clientes em todo o mundo.

A JLM&A é também afiliada da Dentons Global Advisers, Grayling Global e da Endelman em África.

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Do tempo de serviço dos professores ao papel do ministério, os compromissos do Governo na Educação

Deduções em sede de IRS das despesas de alojamento, rever o modelo de colocação ou implementar um "programa de emergência" para atrair novos professores: os compromissos para o setor da Educação.

Era uma promessa que já vinha antes da campanha eleitoral e está agora consagrada no programa do Governo: o Executivo liderado por Luís Montenegro promete avançar com a “recuperação integral do tempo de serviço perdido dos professores” ao longo da legislatura. Além disso, quer “redefinir o papel do Ministério”, de modo a atribuir à tutela “responsabilidades de regulador e não de decisor”.

A maioria dos compromissos para o setor da Educação inscritos no programa de Governo – que foi entregue esta quarta-feira na Assembleia da República – já constam no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD). Entre eles está “a recuperação integral do tempo de serviço perdido dos professores”, que o Executivo se compromete a implementar “ao longo da Legislatura, à razão de 20% ao ano”. Em causa estão os 6 anos 6 meses e 23 dias de tempo de serviço dos professores que ainda estão congelados e que, nas contas da AD, vão custar, no total, 240 milhões de euros.

Para “reconhecer a importância” dos docentes, o Executivo quer ainda “criar uma dedução em sede de IRS das despesas de alojamento” dos docentes que se encontrem deslocados a mais de 70 km da sua área de residência”, dar “incentivos” para a fixação de professores “em zonas de baixa densidade ou onde há falta de professores”, nomeadamente “na região de Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve” e “construir, em diálogo com os professores, um referencial para a Avaliação do Desempenho Docente”.

Paralelamente, e apesar de o Executivo de António Costa ter revisto no ano passado o modelo de recrutamento e colocação de professores, a tutela liderada por Fernando Alexandre prevê “alterar” este modelo, de forma “a ter em consideração outros fatores, como a residência e avaliação, garantindo equidade, adaptabilidade, eficiência e eficácia”.

Numa altura em que o setor enfrenta um nível recorde de aposentações e que se estima que sejam precisos contratar cerca de 30 mil professores até 2030, o Executivo liderado por Montenegro quer também implementar um “programa de emergência” para atrair novos profissionais, que visa, nomeadamente, “promover as horas extra dos professores, de forma temporária e facultativa”, “promover o regresso ao ensino dos professores que tenham saído da profissão, através de mecanismos de bonificação de reposicionamento na carreira“, assim como rever o “salário em início de carreira” e “rever os restantes índices e escalões, no sentido de simplificar o sistema remuneratório”.

Por outro lado, o novo Executivo mantém a compromisso estabelecido no programa eleitoral de “redefinir o papel do Ministério da Educação, Ciência e Inovação atribuindo responsabilidades de regulador e não de decisor sobre o funcionamento de todas as escolas públicas“. Ainda no capítulo da modernização do modelo de ensino, quer “reestruturar os ciclos do ensino básico, integrando os 1º e 2º ciclos” para colocar o país alinhado “com a tendência internacional”.

No que toca à flexibilização dos currículos escolares, o Governo quer rever os currículos “no sentido de flexibilizar as cargas letivas obrigatórias” no ensino básico e para incluir o ensino do inglês logo desde o 1.º ano. Por outro lado, quer “redefinir os percursos científico-humanísticos do ensino secundário“, de modo a “alargar as disciplinas” que os alunos podem escolher, “alargando posteriormente esta possibilidade aos alunos do 3º ciclo do ensino básico”.

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