Metro do Porto adjudica projetos das linhas de Gondomar, Trofa, Maia II e São Mamede

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O investimento aprovado para os projetos e estudos das quatro linhas – Gondomar, Trofa, Maia II e São Mamede – da "nova fase de expansão do Metro do Porto supera os cinco milhões de euros".

A Metro do Porto adjudicou, por 5,5 milhões de euros ao consórcio Grid e Ayesa, a realização dos projetos e dos estudos das novas linhas de Gondomar, Trofa, Maia e São Mamede, segundo uma nota da empresa esta quarta-feira. “Esta manhã, o Conselho de Administração da Metro do Porto aprovou a adjudicação da elaboração dos projetos e dos estudos de impacto ambiental ao consórcio formado pela GRID e pela Ayesa”, lê-se na nota publicada no site da Metro do Porto.

De acordo com a transportadora liderada por Tiago Braga, “o investimento agora aprovado no avanço das quatro linhas da nova fase de expansão do Metro do Porto supera os cinco milhões de euros”.

Concretamente, em causa estão 2,8 milhões de euros para os troços ISMAI-Muro-Trofa (ISMAI/Paradela) e Maia II (Roberto Frias/Aeroporto) em modo metrobus, ou 3,2 milhões para o estudo da mesma ligação em modo metro e, para as linhas Gondomar II (Dragão/Souto) e de São Mamede (IPO/Estádio do Mar), em metro, 2,3 milhões de euros.

“Quando a prazos, os programas-base, estudos prévios e estudos de impacto ambiental da linhas ISMAI-Muro-Trofa e Gondomar II serão apresentados oito meses após a assinatura do contrato com o adjudicatário”, e no caso das ligações Maia II e São Mamede “o prazo para entrega dos mesmos documentos de projeto é de 19 meses”, segundo a Metro do Porto.

No caso da linha Maia II, que será alvo de estudos para metro e metrobus, “após a receção dos respetivos programa-base e estudos de incidências ambientais, a Metro do Porto decidirá qual das opções deverá avançar para a fase de Estudo Prévio e avaliação ambiental”. A nova fase de expansão da Metro do Porto, anunciada em outubro do ano passado, representa um investimento de cerca de 1.000 milhões de euros.

Para já, apenas há financiamento assegurado para a construção das linhas da Trofa e de Gondomar, aguardando-se verbas para a segunda linha da Maia e de São Mamede de Infesta. Segundo documentos oficiais a que a Lusa teve acesso, a diferença entre construir a linha Maia II em metro ligeiro convencional ou em metrobus é de 135 milhões de euros, já que em metro há uma estimativa de 480 milhões de euros, e 345 em metrobus.

Segundo as mesmas estimativas, a linha de São Mamede terá um custo estimado de 258 milhões de euros, a da Trofa 160 milhões de euros e a de Gondomar 158 milhões de euros. Para a linha de Gondomar está prevista a construção de oito novas estações (São Roque, Cerco, Lagarteiro, Lagoa, Valbom, Hospital Fernando Pessoa, Oliveira Martins e Souto), em 6,9 quilómetros, e para a linha de São Mamede estão previstas também oito estações: Senhora da Hora II, S. Gens, Xanana Gusmão, Elaine Sanceau, Pedra Verde, S. Mamede, ISCAP, IPO II, num total de 6,55 quilómetros.

Quanto ao traçado ISMAI – Muro – Trofa, “a solução é uma combinação de Metro (entre o ISMAI e o Muro) e metrobus (entre o Muro e Paradela, na Trofa)”, com sete estações: Ribela, Muro, Serra, Bougado, Pateiras, Trofa Sul e Paradela, num total de 10,22 quilómetros. Na segunda linha da Maia preveem-se 16 novas estações (Verdes II, Ponte de Moreira, Espido, Parque Maia II, Chantre, Catassol, Maninhos, Gueifães, Milheirós, Águas Santas, Caverneira, São Gemil, Giesta, Pedrouços, Hospital S. João II e Roberto Frias), com 13,01 quilómetros, mas se a opção a tomar for o ‘metrobus’, a extensão em quilómetros para 14,3 e o número de estações aumentará para 18.

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BdP vai mudar regras da comunicação das responsabilidades das operações de crédito

  • Lusa
  • 6 Março 2024

A instituição liderada por Mário Centeno quer introduzir três novas variáveis na comunicação à Central de Responsabilidades de Crédito.

O Banco de Portugal (BdP) vai iniciar a alteração das regras de comunicação das responsabilidades decorrentes de operações de crédito, de modo a recolher informação em matéria de supervisão e análise de risco.

O Banco de Portugal vai iniciar o processo de alteração da instrução n.º 17/2018, que regulamenta a comunicação ao Banco de Portugal das responsabilidades decorrentes de operações de crédito”, lê-se num comunicado do supervisor financeiro. A instituição liderada por Mário Centeno quer introduzir três novas variáveis na comunicação à Central de Responsabilidades de Crédito (CRC).

Com isto pretende recolher informações necessárias às suas tarefas em matéria de supervisão comportamental e análise de risco. Segundo a mesma nota, em causa estão duas variáveis associadas à caracterização dos contratos de crédito, nomeadamente a Taxa Anual Nominal (TAN) definida na contratação e, no caso dos contratos de locação financeira e de Aluguer de Longa Duração (ALD), o valor do bem adquirido.

“Estas duas variáveis já são atualmente comunicadas ao Banco de Portugal no âmbito de outros reportes regulamentares, que, deste modo, poderão vir a ser descontinuados. Prossegue-se, assim, o objetivo de racionalizar o envio de informação ao Banco de Portugal”, esclareceu.

Por outro lado, é proposta uma variável associada à caracterização dos imóveis dados como garantia nos contratos de crédito – o código postal da localização do imóvel. O BdP referiu que a comunicação desta variável vai permitir eliminar a necessidade de reporte à CRC da região em causa. Os interessados neste procedimento devem constituir-se como tal, enviando um ‘e-mail’ para [email protected] até 20 de março.

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Euronext mantém as mesmas 16 empresas no PSI

Por ocasião da revisão trimestral do principal índice da bolsa de Lisboa, a Euronext Lisboa manteve as 16 empresas que atualmente constituem o PSI.

O principal índice da bolsa portuguesa (PSI) voltará a não registar a qualquer entrada nem saída de empresas, de acordo com informação avançada esta quarta-feira pela operadora da bolsa de Lisboa, no seguimento da revisão trimestral do índice pela Euronext Lisboa.

Assim, o PSI continuará a ser representado pelas mesmas 16 empresas que o têm constituído nos últimos trimestres. A última empresa a entrar no principal índice da Euronext Lisboa foi a Ibersol, que se juntou ao grupo das maiores cotadas há precisamente um ano, em março de 2023.

Dentro deste cenário de constância, três gigantes do mercado português, o BCP (Banco Comercial Português), a Galp Energia e a Jerónimo Martins continuam a desempenhar papéis de liderança no índice. Juntas, estas empresas são responsáveis por 44% das oscilações diárias do PSI, sublinhando a sua importância e influência no mercado acionista português.

A Euronext realiza revisões trimestrais da composição do PSI, baseando-se em critérios estritos relacionados com a capitalização de mercado e a liquidez das ações das empresas.

Para serem elegíveis para inclusão no índice, as empresas devem ter uma capitalização bolsista superior a 100 milhões de euros e assegurar que o volume de negociação das suas ações no mercado represente pelo menos 15% do total de ações cotadas, ajustado pelo free float, ao longo de um período relevante de 12 meses.

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Lucros da Jerónimo Martins sobem 28% para 756 milhões em 2023. Dividendo sobe para 0,655 euros por ação

As vendas do Pingo Doce subiram 7,9% para 4,9 mil milhões. Na Polónia, a empresa alertou que a deflação alimentar poderá colocar ainda mais pressão na margem este ano do que em 2023.

Os lucros líquidos da Jerónimo Martins JMT 1,77% subiram 28,2% em 2023, para 756 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado ao mercado. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos adiantou ainda que vai propor aos acionistas o pagamento de um dividendo bruto de 0,655 euros por ação, o que compara com os 0,55 euros por ação pagos no ano passado relativos ao exercício de 2022.

A empresa já tinha informado, a 11 de janeiro, que o volume de negócios disparou 20,6% para 30.608 milhões de euros em 2023, devido ao forte desempenho de vendas com “foco na competitividade de preço e no crescimento em volume”, que permitiu superar pela primeira vez o marco dos 30 mil milhões de euros de vendas.

No comunicado, divulgado no site da CMVM esta quarta-feira, a empresa sublinhou que o forte desempenho ao nível das vendas em valor e em volume “reforçou as nossas posições de mercado e protegeu a rentabilidade, levando o EBITDA consolidado a crescer 17%“. Essa rubrica, que representa os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, atingiu os 2,2 mil milhões de euros.

A respetiva margem EBITDA caiu 22 pontos base para 7,1% face ao ano anterior, “refletindo o impacto do investimento em preço e a inflação registada ao nível dos custos”.

Em relação aos resultados do quarto trimestre, a Jerónimo Martins informou que o EBITDA cresceu 14,1% para 578 milhões, uma subida de 7,1% a taxas de câmbio constantes, correspondendo a uma margem sobre as vendas de 7,1%, face a 7,2% no quarto trimestre de 2023. As vendas totais dispararam 16,7% para 8.157 milhões, enquanto o lucro líquido avançou 15,8% para 171 milhões.

Em Portugal, o Pingo Doce registou uma subida de 7,9% nas vendas anuais para 4,9 mil milhões de euros, com venda ‘like-for-like (LFL)’, ou seja comparando as mesmas lojas sem ter em conta novas aberturas, de 7,7%. No segmento cash&carry, o turismo foi o motor de crescimento, com o Recheio a aumentar as vendas em 15,1% para 1,3 mil milhões de euros, com um LFL de 14%.

Nas perspetivas para 2024, a empresa frisou que em Portugal persistem sinais de pressão sobre as famílias relacionados com taxas de juro elevadas, “esperando-se, por isso, que o consumo continue pouco dinâmico”, adiantando que o Pingo Doce “manterá a sua forte e reconhecida dinâmica comercial e prosseguirá com a implementação do novo conceito de loja que evidencia a diferenciação da insígnia, a nível de meal solutions e perecíveis” A companhia prevê remodelar entre 60 e 80 lojas no ano e inaugurar cerca de 10 novas localizações.

Margem na Polónia pode sofrer maior pressão que em 2023

Na Biedronka, lider do segmento discount no retalho alimentar na Polónia, as vendas em moeda local cresceram 18,2%, com um LFL de 14,2%. Em euros, as vendas atingiram os 21,5 mil milhões, mais 22,3% do que em 2022. “O crescimento em volumes manteve-se positivo ao longo de todo o ano, num claro contraste com a queda registada no mercado de retalho alimentar polaco”, referiu.

Este significativo crescimento das vendas impulsionou o EBITDA a aumentar 19,4% (+15,4% em moeda local). A respetiva margem foi de 8,5% (8,8% em 2022), com a evolução “a refletir o investimento em preço, conjugado com a inflação de custos”.

Em termos de crescimento de vendas LFL na Polónia, a tendência de abrandamento no ritmo, atingindo os 5,1% no quarto trimestre, face aos 24,5% no primeiro. Em janeiro, quando estes números foram revelados, os analistas mostraram desilusão face aos 7% que esperavam para os últimos três meses do ano, o que aliado com uma possível guerra de preços num ambiente mais concorrencial, levou a uma queda de 7,17% nas ações no dia seguinte.

 

No quarto trimestre, a margem EBITDA foi de 8,5% versus 8,7% no período homólogo. “Embora a Biedronka, tal como no terceiro trimestre, tenha beneficiado, também no quarto, de um comparativo favorável do preço da eletricidade e da normalização das cadeias de abastecimento em relação ao mesmo período do ano anterior, a pressão do investimento em preço e da elevada inflação dos custos refletiu-se na evolução da margem”, explicou a empresa.

Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, explicou no comunicado que “neste arranque de 2024, estamos conscientes de que a deflação alimentar que estimamos para o primeiro semestre será o nosso maior desafio, uma deflação que tenderá a levar à priorização do crescimento dos volumes por parte de todos os retalhistas e, consequentemente, a uma crescente intensidade concorrencial nos mercados em que operamos”.

A empresa sublinhou que na Polónia, “num contexto concorrencial que se intensificou e no qual o preço se revela mais do que nunca como o fator decisivo de compra, a Biedronka manterá a liderança de preço e dará prioridade ao crescimento de vendas, alavancando na sua força comercial para criar ainda melhores oportunidades de poupança e de valor para os consumidores polacos”.

Adiantou que para mitigar a extrema pressão que advém da rápida queda da inflação alimentar combinada com uma elevada inflação de custos, a Biedronka, trabalhará para converter em volumes e num mix de vendas de maior valor acrescentado um ambiente de consumo que se espera mais favorável. “Ainda assim, e também perante a decisão da companhia de continuar a investir de forma relevante na atualização dos salários das suas equipas, não excluímos que a margem EBITDA da Biedronka possa vir a sofrer maior pressão do que a registada em 2023”.

Na Colômbia, o grupo inaugurou 200 localizações na rede de supermercados Ara, terminando o ano a operar 1.290 lojas. As vendas atingiram 2,4 mil milhões no ano, 37,7% acima de 2022. O EBITDA foi de 45 milhões de euros, face a 60 milhões de euros em 2022, com a respetiva margem a situar-se nos 1,9% (3,4% em 2022).

Dividendo representa metade dos lucros

Em relação à remuneração acionista, o Conselho de Administração vai propor à Assembleia Geral Anual de Acionistas a distribuição de 411,6 milhões de euros em dividendos, correspondente à aplicação da política de a um dividendo bruto de 0,655 euros por ação (excluindo as 859.000 ações próprias em carteira) e representa um payout de cerca de 50% dos resultados consolidados ordinários (ou cerca de 54% dos resultados líquidos consolidados), quando excluídos os efeitos da aplicação da IFRS16.

“A proposta de distribuição de dividendos permite ao Grupo preservar a flexibilidade para continuar a investir de acordo com os seus planos de expansão e aproveitar potenciais oportunidades de crescimento não orgânico, mantendo, em simultâneo, a força do seu balanço”, explicou a empresa.

Sublinhou ainda que a “visão de longo prazo mantém-se válida e reiteramos o compromisso com o nosso programa de investimento, que, em 2024, se espera venha a cifrar-se em 1,2 mil milhões de euros, em linha com o realizado em 2023”.

“Para além da expansão e remodelação das redes de lojas, o programa inclui o reforço da operação logística na Polónia, em Portugal e na Colômbia e considera também o investimento inicial para lançar a operação na Eslováquia, cujas primeiras lojas deverão abrir no final deste ano,” acrescentou.

Antes da divulgação dos resultados, as ações da Jerónimo Martins encerraram a sessão de quarta-feira a subir 1,03% para 21,50 euros cada.

 

[Notícia atualizada às 19h07]

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ECO da Campanha: Privatização da TAP e arruada da paz de Montenegro e Rio

Pedro Nuno Santos defende a privatização da companhia aérea, no dia da morte de um dos seus opositores, António-Pedro Vasconcelos. Confira a prova dos 9: Ter filhos pode ser um caminho para a pobreza?

Nesta reta final da campanha, os partidos metem todas as fichas no apelo ao voto, com arruadas e ações focadas nos principais círculos eleitorais de Lisboa e Porto. A governabilidade e as alianças pós-eleitorais continuam a marcar os discursos, com a Iniciativa Liberal a destacar algumas exigências para um eventual acordo de governação com a Aliança Democrática, como o cheque-creche de 480 euros.

O dia foi ainda marcado pela tomada de posição de Pedro Nuno Santos relativamente à privatização da TAP, assunto que não consta no programa eleitoral do PS, no dia em que morreu o líder do movimento contra esta privatização, António-Pedro Vasconcelos.

Tema quente

Pedro Nuno confirma privatização da TAP no dia da morte de António-Pedro Vasconcelos

Este dia começou com a notícia da morte de António-Pedro Vasconcelos, cineasta que era também conhecido pelo movimento contra a privatização da TAP. Mariana Mortágua lamentou a morte do realizador, apontando que partilhou com o António-Pedro Vasconcelos “um movimento importante contra a privatização da TAP”. “Tive o prazer e o privilégio de poder trabalhar o lado do António-Pedro e de muitos outros que se juntaram nesse movimento”, lembrou a coordenadora bloquista.

Já Pedro Nuno Santos, que sofreu três interrupções de ativistas no discurso do comício na noite passada, veio falar pela primeira vez em campanha da sua posição relativamente à privatização da TAP. O secretário-geral do PS mantém a opinião que tinha antes, quando fazia comentário na SIC após ter saído do Governo, reiterando que “não privatizar nenhuma parte do capital seria errado” mas defendendo que o Estado deve “manter a maioria do capital”.

Este tema estava omisso do programa do PS e também da campanha eleitoral, pelo que era aguardado este esclarecimento e confirmação da opinião do líder socialista. Rui Rocha reagiu às declarações de Pedro Nuno Santos defendendo que a privatização deve ser a 100%. “Connosco nem mais um cêntimo para a TAP“, reiterou o presidente da Iniciativa Liberal, defendendo que a TAP deve ser “privatizada o mais rápido possível nas melhores condições possível e a 100%”.

André Ventura também se referiu, ainda que indiretamente, ao tema da TAP, ao criticar a presença de Rui Rio na campanha da AD. Rio “apoiou o orçamento do PS, permitiu intervenções na TAP e deu maioria absoluta ao PS”, atirou o líder do Chega.

A figura

Carlos Moedas

Convenção da Aliança Democrática - 21JAN24
Carlos Moedas na convenção da Aliança DemocráticaHugo Amaral/ECO

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, violou a lei eleitoral e terá de retirar cartazes com publicidade institucional, segundo uma deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Esta entidade recebeu 11 queixas contra a autarquia relativas a outdoors sobre medidas adotadas pelo município na área da habitação, designadamente, o apoio às rendas e a reabilitação de 700 fogos devolutos.

O social-democrata foi depois alvo de uma sátira na rede social Instagram por parte da Juventude Socialista de Lisboa.

A frase

“Enfrentámos todas as incógnitas ao longo dos 103 anos. Estamos ligados aos trabalhadores. Vamos ser a grande surpresa da noite eleitoral”.

Paulo Raimundo, CDU

A surpresa

A arruada da paz com Rui Rio e Montenegro

Arqui-inimigos nos tempos das disputas internas para a liderança do PSD, Rui Rio e Luís Montenegro fizeram as pazes e surgiram numa improvável união, lado a lado, na arruada de Viana do Castelo, apinhada de gente com as cores laranja e azul da coligação AD.

Quem diria que desde as ameaças de moção de censura de Montenegro à presidência de Rio, em 2019, à batalha pelo trono do PSD, em 2020, – a qual levaria à derrota do atual líder e à vitória do anterior – os dois sociais-democratas estariam agora de mãos dadas. “Sinal de união é seguramente, desunião é que não é”, atirou Rui Rio.

Montenegro já tinha afirmado que todos os ex-líderes iriam, de alguma forma, participar na campanha. Mas a presença de Rui Rio, no centro histórico de Viana, numa arruada com aquele que lhe tentou, por diversas vezes, tirar a liderança, é inédito.

Desavenças à parte, Montenegro e Rio sabem que todos os apoios podem ser poucos diante de umas eleições sem garantia de vitória e ensombradas por alianças com o Chega. “Quem entende que o país está bem, vai repetir o voto que sempre fez; quem entende que o país não está bem, e se quer mesmo mudar, só tem uma alternativa. Acredito nessa mudança”, afirmou o antigo presidente da Câmara do Porto.

Luís Montenegro, da Aliança Democrática (AD), acompanhado por Rui Rio, durante a arruada em Viana do Castelo, no âmbito da campanha para as eleições legislativas de 10 de março, 6 de março de 2024.TIAGO PETINGA/LUSA

Prova dos 9

“Em Portugal, hoje, ter filhos pode ser um caminho para a pobreza.”

Rui Rocha, IL

O presidente da Iniciativa Liberal defendeu esta quarta-feira a medida do partido para um cheque-creche de 480 euros, que diz ser uma das “linhas de exigência” para um eventual acordo com a AD. Rui Rocha argumentou que é uma medida necessária, já que é preciso resolver a “incapacidade que hoje existe para constituir uma família” e ter filhos “pode ser um caminho para a pobreza”.

Se olharmos para os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), é possível verificar que a taxa de risco de pobreza é mais elevada para os agregados com crianças dependentes: 18,9%, o que compara com 15,2% para aqueles sem crianças.

Em 2022, o “risco de pobreza relativa aumentou principalmente para os adultos que vivem sozinhos, de 22,7% em 2021 para 24,9% em 2022, e para as famílias constituídas por um adulto e pelo menos uma criança dependente, de 28,0% para 31,2%, e por dois adultos e duas crianças dependentes, de 12,8% para 13,9%”.

Os dados mostram então que o risco de pobreza aumenta para os casais consoante mais filhos têm. Entre todos os agregados, o maior risco mesmo é para os pais (ou mães) solteiros: 31,2% em 2022.

Conclusão: Certo.

Norte-Sul

Esta quarta-feira, Pedro Nuno Santos ficou por Lisboa, tal como Rui Tavares, que também foi a Setúbal. Paulo Raimundo esteve ainda em Évora, local escolhido por André Ventura, que depois ruma a Faro para um jantar-comício, esta noite, que contará com a presença de Santiago Abascal, líder do partido espanhol Vox.

Pelo norte, estiveram os restantes partidos. O ex-líder do PSD, Rui Rio, participou numa arruada, em Viana do Castelo, com Luís Montenegro. E Luís Marques Mendes, outro ex-presidente social-democrata, vai participar, esta noite, num comício em Barcelos.

Já IL, BE e PAN começaram o dia em Braga, com Rui Rocha e Inês Sousa Real a seguir depois para o Porto.

As caravanas partem, esta quinta-feira, para diferentes pontos do país. A do presidente do PSD, Luís Montenegro, que já se encontrava no norte, segue para Vila Nova de Gaia, Maia e Porto. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, arranca em Gondomar, passando pelo Marco de Canaveses, fazendo depois uma arruada na Rua de Santa Catarina no Porto, pelas 17h. E encerra o dia com um comício em Aveiro. A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, vai andar pelo distrito do Porto, tal como Rui Rocha, da Iniciativa Liberal.

Mais a sul, Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, e Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, vão marcar presença em Setúbal e Lisboa. Rui Tavares, do Livre, estará em campanha na capital. E André Ventura, do Chega, ruma de Faro para Setúbal.

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Vilamoura World tem nova imagem para reforçar posicionamento

  • + M
  • 6 Março 2024

O rebranding pretende reforçar a aposta na criação de uma nova categoria de destino, "algo entre um refúgio de resort e o glamour urbano". A identidade é da Y&RVML.

A Vilamoura World tem uma nova imagem. Assinada pela VMLY&R, o rebranding pretende reforçar a aposta na criação de uma nova categoria de destino, “algo entre um refúgio de resort e o glamour urbano, que oferece o melhor dos dois mundos“, explica a marca, que tem planeada a construção de uma nova marina e empreendimentos imobiliários, uma nova área desportiva e de lazer, renovação dos campos de golfe e do centro equestre.

Com uma diversidade de planos e oportunidades futuros que se adequam ao estilo de vida dos nossos visitantes e residentes, a nova imagem acompanha a múltipla oferta de experiências que o destino se compromete a apresentar, oferecendo tanto o conforto de um resort com a conveniência de um bairro”, diz citada em comunicado Magdalena Osmola, diretora de marketing da Vilamoura World.

O novo logótipo representa as sigas VM (referentes a “VilaMoura”), assumindo ao mesmo tempo a forma de um asterisco. Este asterisco pretende transmitir que existe mais por descobrir em Vilamoura, passando a mensagem de que o destino proporciona sempre novas e extraordinárias vivências, descreve a marca.

Quando recebemos o desafio de mudar a marca de Vilamoura, estávamos longe de perceber a dimensão que o projeto acabaria por ter. Toda a linguagem e discurso da marca passou a ser sedutora, surpreendente e inesperada, à altura daquilo que realmente é Vilamoura: uma marca exigente, mas que nos compensa pela experiência que nos proporciona”, acrescenta Hélder Pombinho, diretor criativo da agência.

A Vilamoura World já avançou com parcerias com as marcas Cluoh e Algarve Candle para o desenvolvimento de materiais de merchandising que personificam a nova imagem.

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CEO da EDP compra 10.000 ações da empresa

Na sequência da operação, o CEO da elétrica passa a deter um total de 260.000 ações da empresa que lidera. 

O presidente do conselho de administração executivo da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, adquiriu mais 10.000 ações da empresa, que se somam às 250.000 que já detinha.

A informação foi publicada esta quarta-feira na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sendo que a aquisição teve lugar esta manhã, de acordo com o documento partilhado.

As novas 10.000 ações foram adquiridas a um preço médio de 3,840 euros cada, resultando num investindo total de 38,4 mil euros. Na sequência da operação, o CEO da elétrica passa a deter um total de 260.000 ações da empresa que lidera.

A empresa, cotada na bolsa de Lisboa, fechou a negociação desta quarta-feira a valorizar 0,98% para os 3,807 euros, abaixo do preço a que foram adquiridas pelo CEO, pelas 10 da manhã.

A empresa tem vindo a valorizar sucessivamente pelo menos desde o dia 1 de março, de acordo com a página da Euronext, após a apresentação de resultados do ano de 2023, que divulgou no final do dia 29 de fevereiro. A EDP terminou o ano passado com lucros 40% acima dos do ano anterior, de 952 milhões de euros.

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Socialistas criticam nova comissão executiva da CGTP. “Não representa a pluralidade”

Socialistas consideram que nova comissão executiva da CGTP não representa "pluralidade do mundo do trabalho". Pela primeira vez desde 1977, esse órgão não conta com elementos dessa tendência.

A Corrente Sindical Socialista da CGTP fez duras críticas esta quarta-feira à composição da nova comissão executiva dessa central sindical, argumentando que esta “não representa a pluralidade que existe no mundo do trabalho”. Pela primeira vez desde 1977, este órgão não conta com elementos da tendência socialista.

“A comissão executiva da CGTP-IN, eleita no XV Congresso, reuniu a 04 de Março, pela primeira vez, amputada da ampla representação do mundo do trabalho. Esta é uma Comissão Executiva que não representa a pluralidade que existe no mundo de trabalho”, sublinha o secretariado nacional da Corrente Sindical Socialista da CGTP, numa nota enviada esta quarta-feira às redações.

No congresso que decorreu no início de março, os socialistas excluíram-se do órgão em questão, em protesto contra a corrente maioritária que travou o alargamento da participação da tendências minoritárias.

Ao Público, Fernando Gomes, porta-voz dos socialistas, explicou que os socialistas defendiam que o número de representantes da sua tendência devia passar de cinco para seis (bem como a entrada de sindicalistas do Bloco de Esquerda), mas a corrente do PCP travou-o. Em reação, os socialistas recusaram integrar a comissão executiva.

Por isso, na nota enviada esta quarta-feira, a Corrente Sindical Socialista da CGTP salienta que, “ao não incluir na sua composição sindicalistas de todas as correntes de opinião político-ideológicas das esquerdas que existem“, a nova composição da comissão executiva “está amputada da realidade político-ideológica e sindical vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras”.

“Estes equilíbrios político-ideológicos nos órgãos são absolutamente necessários e sempre existiram desde 1977, porque, no mundo do trabalho, há diversidade e pluralismo ideológico entre os trabalhadores e as trabalhadoras“, defendem os socialistas.

Assim, garantem continuar abertos para “resolver este problema, por forma a que a CGTP-IN saia deste processo mais coesa e forte, para combater os projetos reacionários da direita e extrema-direita”.

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Viagens marítimas entre Madeira e Porto Santo canceladas na quinta-feira

  • Lusa
  • 6 Março 2024

A partida do Funchal às 08:00 e o regresso do Porto Santo às 18:00 não se vão realizar na quinta-feira, devido ao mau tempo.

As duas viagens do navio Lobo Marinho, que assegura a ligação marítima entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, programadas para quinta-feira foram canceladas devido ao mau tempo na região, informou a Porto Santo Line (PSL). Numa nota divulgada na página da Internet, a concessionária da linha marítima entre as ilhas da Madeira e Porto Santo indica que a partida do Funchal às 08:00 e o regresso do Porto Santo às 18:00 não se vão realizar.

A empresa justifica a decisão com “as más condições meteorológicas previstas que impossibilitam a atração do navio no Porto Santo em condições de segurança”. Ainda de acordo com a concessionária, as passagens agendadas para quinta-feira “serão automaticamente remarcadas para o dia seguinte”.

“Adicionalmente, procurando fazer face aos constrangimentos meteorológicos, aos quais a PSL é alheia, e por forma a garantir a ligação entre ilhas aos nossos passageiros e carga, as viagens desta sexta-feira serão antecipadas”, lê-se na nota da empresa. Assim, a partida do Funchal, que costuma acontecer ao fim da tarde, será feita às 08:00 e o regresso do Porto Santo irá realizar-se pelas 16:00.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o arquipélago da Madeira sob aviso amarelo para agitação marítima até às 09:00 de quinta-feira, sendo agravado para laranja – o segundo mais grave de uma escala de quatro – até as 00:00 de sexta-feira. Segundo o IPMA, na costa norte da Madeira, as ondas de noroeste podem atingir os 11 metros.

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El Salvador vê valor das reservas em bitcoin disparar mais de 60% em menos de três anos

Apesar das suas reservas acumularem uma valorização significativa com a subida recente da criptomoeda, o presidente do país diz que não irá vender nenhuma das quase 3 mil bitcoins que o país detém.

Em junho de 2021, El Salvador saltou para as capas dos jornais de todo o mundo ao ser o primeiro país a aprovar uma lei que colocava a criptomoeda mais popular do mundo como moeda oficial de uma nação.

A “Lei Bitcoin” foi aprovada por maioria na Assembleia Legislativa do país da América Central. Entre os dez pontos que essa lei apresenta, consta a obrigatoriedade de “todo o agente económico aceitar bitcoin como forma de pagamento quando lhe for oferecido por quem adquire um bem ou serviço.” E para promover a sua utilização, cada salvadorenho podia receber 30 dólares de bitcoin de forma gratuita para incentivar a sua implantação.

Além disso, o Governo liderado pelo presidente Nayib Bukele promoveu várias operações de compra de bitcoin para reforçar as reservas do país. A primeira compra ocorreu a 6 de setembro de 2021 com a aquisição de 200 bitcoins, segundo o site nayibtracker.com que acompanha o portefólio de bitcoins do país centro-americano. Nessa altura, a criptomoeda estava a cotar nos 51.796 dólares.

Atualmente, estima-se que El Salvador detenha cerca de 2.855 bitcoins que foram adquiridas ao longo deste tempo a um preço médio de 42.548 dólares (cerca de 39.200 euros), que se traduz num investimento total superior a 121 milhões de dólares (cerca de 112 milhões de euros).

Isto significa que na terça-feira, quando a bitcoin bateu um máximo histórico, ao cotar nos 69.170,63 dólares (cerca de 63.740 euros), segundo dados do site CoinMarketCap, o investimento de El Salvador em bitcoin acumulava uma valorização acumulada de 62,6%, que se traduz em ganhos médios anuais de 21,5% neste período.

Mas ao contrário de muitos outros investidores, que assim que bitcoin estabeleceu o novo recorde procuraram fazer mais-valias, levando a criptomoeda a uma queda superior a 11% no espaço de 5 horas, Nayib Bukele não pretende desfazer-se de qualquer uma das quase 3 mil bitcoins que o país possui.

“É claro que não temos intenção de vender; no final, 1 BTC [ticker nos mercados para descrever a bitcoi] = 1 BTC (isto era verdade quando o preço de mercado era baixo e é verdade agora; mas é muito revelador o facto de os autores desses artigos de sucesso, os “analistas”, os “especialistas”, os “jornalistas”, estarem agora totalmente calados”, escreveu o Presidente de El Salvador na sua conta da rede social “X” a 28 de fevereiro, quando a bitcoin estava a negociar acima dos 62.700 dólares pela primeira vez em um ano.

No entanto, é importante notar que nem sempre a aposta em bitcoin por Bukele se revelou acertada. Em setembro do ano passado, o mesmo site nayibtracker.com calculava que as reservas em bitcoin de El Salvador registavam uma queda de 37% desde o momento que em 2021 a cotação da criptomoeda caiu a pique para níveis abaixo dos 20 mil dólares.

Este sobe e desce “agressivo” da cotação da bitcoin num espaço de tempo tão curto mostra bem o quão volátil é este mercado, tal como foi espelhando logo nas primeiras horas após a bitcoin ter batido um valor histórico.

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Yoggi apela ao voto em campanha assinada pela Judas

  • + M
  • 6 Março 2024

A marca de iogurtes Yoggi entrou na campanha através do apelo ao voto. A iniciativa é da Judas, que com a iniciativa pretende mostrar que pequenos passos contribuem para mudar o mundo.

‘10% podem fazer a diferença. Não te abstenhas.’ É com este slogan que a marca de iogurtes líquido Yoggi, da Longa Vida Lactalis-Nestlé, marca presença na campanha para as legislativas de 10 de março, com o apelo ao voto. Lançada em plena campanha eleitoral, a ação pretende mostrar como a utilização de 10% de plástico reciclado nas suas garrafas faz a diferença no planeta, da mesma forma que a redução da abstenção em 10% pode fazer nos resultados das presentes eleições.

‘Somos uma marca extrovertida e irreverente e não é por acaso que a nossa assinatura é ‘Agita Yoggi, Agita o Mundo’: é pela nossa proatividade, pelo otimismo e pela atitude desafiadora que assumimos perante os consumidores. Esta nova campanha reafirma estes valores, procurando mostrar a força que pequenos passos podem ter para uma grande mudança’, enquadra Vera Moura, brand manager Yoggi da marca. Com criatividade da Judas, a campanha arranca esta quarta-feira e estará presente no digital, em rádio, no exterior e em pontos de venda. Em simultâneo, nos dias 7 e 8 de março, a Yoggi vai realizar uma ação com dois carros elétricos, um no Porto e outro em Lisboa, que pretende dar a conhecer o percurso de sustentabilidade que a marca tem vindo a percorrer e, ao mesmo tempo, incentivar ao voto.

“O grande desafio criativo desta campanha era mostrar que usar 10% de plástico reciclado, apesar de parecer pouco, faz uma grande diferença. Por isso é que fomos buscar o tema do momento: as eleições. Reduzir a abstenção em 10% pode mudar o rumo de um país, da mesma forma que estes 10% reduziram 40 toneladas de plástico virgem. E isto é a prova que são pequenos passos que mudam o mundo”, conta Vasco Thomaz, co-fundador da Judas, citando em nota de imprensa.

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Taxas máximas de crédito aos consumidores sobem no 2.º trimestre

  • Lusa
  • 6 Março 2024

Entre abril e junho, as taxas máximas dos cartões de crédito sobem para 19%, mais 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior, segundo decisão do Banco de Portugal.

As taxas máximas dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, bem como ultrapassagem de crédito, foram fixadas em 19,0% no segundo trimestre deste ano, anunciou o Banco de Portugal (BdP).

A informação é relativa à taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) e à taxa de juro anual nominal (TAN) e foi esta quarta-feira disponibilizada no portal do Cliente Bancário e diz respeito ao período entre abril e junho, apresentando uma subida de 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

nos contratos de crédito para aquisição de automóveis novos a TAEG máxima sobe de 6,1% para 6,3% no caso da locação financeira ou ALD, mas recua de 11,1% para 11,0% nos créditos com reserva de propriedade. No carro dos veículos usados, a TAEG máxima sobe de 6,5% para 6,8% na locação financeira ou ALD e avança 0,2 pontos para 14,2% nas operações com reserva de propriedade e outros.

No que respeita às taxas para o crédito pessoal, quando a finalidade é educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, estas avançam de 7,7% para 8,5%, sendo que para outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) sobem para 15,6%, contra 15,2%.

As taxas máximas para os diferentes tipos de crédito aos consumidores são determinadas e divulgadas trimestralmente pelo Banco de Portugal.

Segundo a legislação, as “taxas máximas correspondem às taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) médias praticadas pelas instituições de crédito no trimestre anterior, nos diferentes tipos de contratos, acrescidas de um quarto”, sendo que “nenhuma pode ainda ultrapassar em 50% a TAEG média da totalidade dos contratos de crédito aos consumidores celebrados no trimestre anterior”, sublinhou o BdP.

O regime de taxas máximas prevê ainda que a TAEG máxima dos contratos de facilidade de descoberto com obrigação de reembolso no prazo de um mês e que a taxa anual nominal (TAN) máxima das ultrapassagens de crédito sejam iguais à TAEG máxima definida para os contratos de crédito sob a forma de facilidade de descoberto com prazo de reembolso superior a um mês.

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