Pedro Pita Barros acredita que entre o SNS e o setor privado são sempre concorrentes

  • ECO Seguros
  • 4 Março 2024

Pedro Pita Barros diz haver um paradoxo entre a despesa com os seguros de saúde (40%) e a sua despesa (3% a 5%). Nesse sentido, acredita que os seguros não vão resolver a falta de acesso à saúde.

Pedro Pita Barros, professor de Economia na Nova SBE, defende existir um paradoxo no mercado dos serviços de saúde: as apólices de seguros comerciais e subsistemas privados de saúde “representam cerca de 40% do mercado, mas apenas 3% a 5% da despesa total em saúde” – o que significa que “muitas pessoas têm seguros, mas consomem cuidados que custam pouco”. Em entrevista ao jornal Expresso (acesso pago), o docente refere que “os pagamentos diretos das famílias totalizam oito vezes mais, cerca de 34%”, destinados aos cuidados com “medicina dentária, pequenas cirurgias ou com doenças crónicas, por exemplo”, acrescenta.

Tendo em conta o paradoxo apontado, Pedro Pita Barros, afirma que os seguros não vão resolver a falta de acesso à saúde. Uma vez que, defende o professor universitário, os seguros não vão “buscar uma parte” da despesa do setor privado das famílias “por falta de condições técnicas para essas coberturas existirem ou apenas por uma razão comercial, por não terem rentabilidade”.

A saúde tem vindo a ser um tema central nas campanhas políticas. Uns partidos apresentam um discurso favorável à complementaridade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o setor privado da saúde, com parcerias público-privadas, outros um maior investimento no SNS. Para o professor na Nova SBE: “A relação entre público e privados só seria complementar se apenas uma das partes assegurasse os cuidados. Se o cidadão pode escolher entre um e outro, privados e SNS são sempre concorrentes.“. “E só será mais barato se os privados não aumentarem os preços. No entanto, o SNS pode perfeitamente ter os equipamentos de que precisa e estar em concorrência, sendo que para o utente será sempre mais barato optar pelo público.”, acrescenta. Ainda assim, Pedro Pina Barros acredita que é possível o “setor público ter alguma da atitude dos privados e já há bons exemplos, por exemplo na contratação de profissionais..

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Fidelidade atribuí bolsas de mérito a alunos do Técnico

  • ECO Seguros
  • 4 Março 2024

A seguradora premiou dois estudantes do Instituto Superior Técnico no âmbito da parceria estabelecida com o estabelecimento para os próximos 10 anos.

A portuguesa Fidelidade atribuiu o Prémio de Mérito Fidawards à melhor aluna do mestrado em Engenharia Informática e computadores, Susana Monteiro, e a Francisco Silva, melhor aluno da unidade curricular Aprendizagem Profunda do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) do Instituto Superior Técnico, Lisboa. Segundo um comunicado enviado pela seguradora, os alunos receberam um prémio de 2.500 euros e 1750 euros, respetivamente, com a Fidelidade a efetuar duas doações adicionais, de 1.660 e 1.150 euros, “destinados a apoiar a melhoria contínua da qualidade e excelência de ensino do Instituto Superior Técnico”.

Susana Monteiro, aluna do Mestrado em Engenharia Informática e Computadores e Isabel Dias, Vice-presidente do IST

A distinção atribuída pela Fidelidade alinha-se na parceria que estabeleceu com o estabelecimento de ensino “para os próximos 10 anos e que envolveu o apoio da Fidelidade para a construção do Técnico Innovation Center Powered by Fidelidade, o apoio ao laboratório LUMLIS, bem como o apoio a bolsas de investigação científica para alunos de mestrado e doutoramento e os prémios de mérito agora atribuídos.”.

Francisco Silva, melhor aluno da unidade curricular Aprendizagem Profunda do Departamento de Engenharia Eletrónica.

A nossa ligação ao Técnico irá ainda mais longe ao longo da próxima década. Não seremos apenas mais um mecenas, continuaremos a procuremos a procurar nos seus alunos futuros colaboradores da Fidelidade, vamos promover o aprofundamento da interligação entre a vertente académica e empresarial e fomentaremos a aceleração da Inovação desenvolvendo projetos conjuntos de I&D, de interesse mútuo que cruzem os projetos que interessam à Fidelidade com a capacidade de investigação e desenvolvimento do Técnico”, diz Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade.

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Aviva entra no mercado da Lloyd´s com a compra da Probitas

  • ECO Seguros
  • 4 Março 2024

A transação deverá ficar concluída a meados deste ano. Além disso, a equipa de gestão permanecerá inalterada, assim como a marca Probitas.

A Aviva plc anunciou esta segunda-feira num comunicado a aquisição de 100% do capital da Probitas por 242 milhões de libras (207 milhões de euros), ainda sujeita a aprovação regulamentar, prevendo a sua conclusão em meados deste ano. Assim, a seguradora entra no mercado da Lloyd´s of London pela compra da plataforma 1492 Probitas, que inclui o seu “membro corporativo”, Agente de Gestão, entidades de distribuição internacional e direitos de arrendamento do sindicato 1492″.

Amanda Blanc, CEO da seguradora Aviva, acredita que entrar no mercado da Lloyd´s abre as portas a “novas oportunidades para acelerar o crescimento de modelos low cost, ou capital light, da atividade de seguros gerais.”.

O foco da Probitas em speciality lines permite que a Aviva esteja alinhada na sua estratégia a nível de produtos, geografia e perfil de risco ao entrar no mercado da Lloyd´s que apresenta “uma importante fonte de crescimento inexplorado para a Aviva, oferecendo acesso a volumes significativos de prémios em concurso, licenças internacionais e redes de distribuição mais amplas”. Além deste potencial, a CEO da Aviva, Amanda Blanc, acredita que a “presença da Aviva no mercado da Lloyd´s abre novas oportunidades para acelerar o crescimento de modelos low cost, ou capital light, da atividade de seguros.”.

A atual equipa de gestão da Probitas permanecerá inalterada após a aquisição, assim como a marca Probitas, garante a seguradora, que pretende capacitar a equipa a apresentar crescimento rentável.

O sindicato 1492 faturou 288 milhões de libras em prémios brutos em 2023 e apresentou uma taxa composta de crescimento anual de 21% desde 2019. A estes valores devem ser adicionadas as despesas diretas das seguradoras, o conjunto dos custos em indemnizações, provisões e despesas diretas, um indicador designado por rácio combinado, alcançou os 82%. “Prevê-se que o forte crescimento continue durante 2024, impulsionado por tendências de preços favoráveis, novas linhas de produtos e distribuição local alargada em mercados-chave”.

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Seguradoras 2023: Lucros baixam 15%, solidez sai reforçada

O conjunto das seguradoras que atuam em Portugal baixaram o lucro líquido em 2023 para 700 milhões de euros, revelou a entidade supervisora, mas há reforço nos rácios de solvência.

Os lucros líquidos das seguradoras baseadas em Portugal baixaram em 2023 para cerca de 700 milhões de euros, segundo dados divulgados revelados esta segunda-feira pela ASF, entidade supervisora do setor. Este valor é 15% inferior ao registado no ano anterior.

No entanto, os valores de 2022 estavam enviesados por uma rentabilidade excecional da seguradora GamaLife resultante de uma operação de aquisição em Itália. Excluindo essa seguradora, os lucros tinham sido de 510 milhões de euros o que pode indicar uma eventual subida deste indicador em 2023 para o conjunto do setor segurador.

Dado importante é a solvência ou solidez das seguradoras que, no último dia de 2023, indicou reforço em relação a um ano antes. O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR), que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas foi de 203%, refletindo um acréscimo de seis pontos percentuais face ao final de 2022.

O outro indicador utilizado, o rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 546%, refletindo um aumento de cerca de 29 pontos percentuais face ao final do ano anterior.

Outros dados destaques incluídos no Relatório de Evolução da Atividade Seguradora (REAS) para o 4º trimestre de 2023, da autoria da ASF, são:

  • Produção global de seguro direto relativa em Portugal diminuiu 1,9% face ao período homólogo de 2022, situando-se em cerca de 11,8 mil milhões de euros.
  • O ramo Vida apresentou uma quebra de 14,3%, tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida ligados (-54,8%), em particular nos PPR (-66,3%).
  • Os ramos Não Vida registaram um crescimento de 10,4%, com destaque para o crescimento de 16,7% no ramo Doença, cujo peso relativo na produção passou a ser de 20,3% no final do período.
  • Os montantes pagos por sinistros cresceram 12,1%. Para este aumento foram determinantes o crescimento de 12,7% no ramo Vida, potenciado pela variação positiva de 22,3% verificada nos seguros de Vida Não Ligados (incluindo os PPR Não Ligados), e de 11% nos ramos Não Vida, tendo para isso contribuído os ramos Incêndio e Outros Danos (22,3%) e Doença (18%).
  • No final de 2023, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,4 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior. Na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 42,6 mil milhões de euros.

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Kiev nega ter recebido ajudas de 16 mil milhões de euros das conferências de doadores

  • Lusa
  • 4 Março 2024

Os fundos "foram recolhidos pela Polónia, com a Comissão Europeia (...). Não sabemos o que aconteceu a esses fundos. Como foram gastos, quem apoiaram? A Ucrânia não recebeu nada", disse Chmygal.

O primeiro-ministro ucraniano Denys Chmygal afirmou esta segunda-feira que o seu país não recebeu mais de 16 mil milhões de euros de ajudas recolhidas pela Polónia e Comissão Europeia durante duas conferências de doadores em Varsóvia em 2022.

“Estes fundos foram reunidos. Segundo as nossas informações, mais de dez mil milhões de euros na primeira [conferência] e mais de seis mil milhões na segunda”, declarou Chmygal durante uma conferência de imprensa em Kiev e quando o seu país se confronta com uma diluição do apoio ocidental após dois meses de guerra.

Na sua versão, estes fundos “foram recolhidos pela Polónia, com a Comissão Europeia, para o apoio à Ucrânia”. “Não sabemos o que aconteceu a esses fundos. Como foram gastos, quem apoiaram? A Ucrânia não recebeu nada”, prosseguiu o chefe do Governo. Na sequência da invasão militar da Rússia em fevereiro de 2022, os ocidentais anunciaram o desbloqueio de dezenas de milhares de milhões de euros em apoio a Kiev.

No início de abril de 2022, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou em Varsóvia que uma campanha internacional de recolha de fundos tinha permitido reunir 10,1 mil milhões de euros para apoiar as populações deslocadas na Ucrânia. De seguida, o Governo polaco anunciou que uma conferência de doadores em Varsóvia tinha garantido mais de 6,3 mil milhões de euros de ajuda humanitária à Ucrânia.

As declarações de Chmygal surgem num momento em que Kiev se inquieta sobre a diminuição da ajuda militar e financeira ocidental, devido a dissensões internas nos Estados Unidos e na União Europeia. A União Europeia, após diversos atrasos, desbloqueou no início de fevereiro uma contribuição de 50 mil milhões de euros para quatro anos, enquanto o envelope norte-americano de 60 mil milhões de dólares (55,3 mil milhões de euros) permanece desde há meses bloqueado pelo Congresso dos Estados Unidos.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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Bolsa de Turismo de Lisboa ultrapassa Web Summit com 79.000 visitantes

  • Lusa
  • 4 Março 2024

Na edição de 2024 verificou-se um crescimento de 15% da área de implantação da exposição e de 10% no número de expositores.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que terminou no domingo, contabilizou um total de 79.000 visitantes, acima dos 63.000 do ano passado, ultrapassando a edição de 2023 da Web Summit, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela organização.

“Encerrou ontem [domingo], dia 03 de março, aquela que foi a maior BTL de sempre e que contou com o maior número de visitantes […]. Atingido este marco, com mais de 79.000 visitantes, comparativamente com os 63.000 em 2023, a BTL destrona o Web Summit de 2023, tornando-se no evento com mais visitantes”, defendeu, em comunicado.

Nesta edição, verificou-se também um crescimento de 15% da área de implantação da exposição e de 10% no número de expositores. Por sua vez, o número de hosted buyers cresceu 66%, relativamente a 2023, “oriundos de 42 países emissores de turistas para Portugal (+61%) e a representação de 85 (+13%) destinos internacionais”.

Já o número de reuniões realizadas entre os hosted buyers e as empresas nacionais fixou-se em 3.600. A BTL recorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL) entre 28 de fevereiro e 3 de março.

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Risco de Portugal face à Alemanha cai para mínimos de dois anos

A yield das obrigações a 10 anos do Tesouro estão a cair a um ritmo mais rápido do que a yield das Bunds, atirando o nível de risco de Portugal face à Alemanha para mínimos de janeiro de 2022.

Os investidores estão a reagir positivamente à subida de um nível do rating da dívida de Portugal por parte da Standard & Poor’s na sexta-feira, que colocou o risco creditício dos títulos de dívida do Tesouro em “A-“.

Isso é visível com a descida generalizada da yield de todas as obrigações do Tesouro na curva de rendimentos de Portugal ao longo desta segunda-feira. Os títulos a 10 anos, por exemplo, estão a negociar com uma yield de 3,04%, a taxa mais baixa desde 7 de fevereiro.

Atualmente, o risco de emprestar dinheiro a Portugal face à Alemanha a 10 anos é 16% inferior ao risco que o mercado considerava no final do ano passado.

“Certamente que a subida do rating por parte da Standard and Poor’s teve impacto no comportamento das yields portuguesas, contudo, as expectativas de que os juros podem começar a diminuir já no verão está a ser o principal driver no mercado secundário da dívida”, refere Henrique Tomé, analista da XTB.

A mesma perceção de menor risco por parte dos investidores em relação a Portugal é também visível com a queda do spread das yields das Tesouro nacional a 10 anos face às taxas pagas pelos títulos de dívida alemã desde junho de 2022, que culminaram esta segunda-feira com um diferencial de 63,8 pontos base no mercado secundário, o valor mais baixo dos últimos dois anos.

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“Este é um cenário que dá nota de uma cada vez maior confiança dos mercados nas contas públicas portuguesas”, refere ao ECO Ricardo Evangelista, diretor-executivo da ActivTrades Europe. Recorde-se que, a 1 de fevereiro, o ministro das Finanças anunciou que a dívida pública ficou abaixo da fasquia dos 100% do PIB pela primeira vez desde 2009.

Atualmente, o risco de emprestar dinheiro a Portugal face à Alemanha a 10 anos é 16% inferior ao risco que o mercado considerava no final do ano passado. Trata-se de uma queda superior à registada por Itália, Grécia, Espanha, França e Irlanda no mesmo período.

No entanto, Filipe Garcia, economista e presidente da IMF – Informação de Mercados, refere que a queda do spread das yields de Portugal face à Alemanha não é apenas “um fenómeno idiossincrático” e salienta que essa tendência se reflete também numa queda do risco de outros países europeus face à Alemanha.

“Isso decorre da perceção de inversão do ciclo de política monetária a par de uma performance económica fraca da Alemanha”, explica Filipe Garcia.

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Abanca lança campanha para captar clientes

  • + M
  • 4 Março 2024

Com planeamento de meios da Dentsu/Carat, a iniciativa vai ser comunicada em tv, digital, rádio, redes sociais e nas agências do banco. A criatividade é da espanhola Ernst, com adaptação da Nossa.

O Abanca lançou esta segunda-feira uma campanha multimeios para captar novos clientes. Com foco na domiciliação de ordenado e na remuneração da conta à ordem, os novos clientes vão receber 250 euros líquidos creditados na conta em simultâneo com a domiciliação do primeiro salário ou pensão e também uma remuneração de 2% TANB sobre o saldo da conta à ordem, até um valor de máximo de 15 mil euros, durante um ano.

Com planeamento de meios da Dentsu/Carat, a iniciativa vai ser comunicada em televisão, digital, rádio, redes sociais e nas agências do banco. A criatividade é da espanhola Ernst, com adaptação para Portugal a cargo da Nossa, agência que trabalha desde o último ano a instituição.

“Os bancos são como são, até que os faça ser de outra maneira” continua a ser conceito adotado na comunicação do Abanca, que agora acrescenta o mote Porque a vida é cheia de oportunidades, os nossos clientes merecem aproveitar cada uma das oportunidades!”.

“No Abanca estamos, constantemente, a acompanhar o mercado, adaptando-nos às diferentes necessidades dos clientes. E é, neste âmbito, que lançamos esta nova campanha que atribui um montante de 250 euros aquando da domiciliação do ordenado, mas também, uma remuneração de 2% sobre o saldo da conta à ordem, o que acreditamos ser um fator diferenciador”, justifica citado em comunicado Pedro Pimenta, country head da marca em Portugal.

 

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França torna-se o primeiro país a consagrar direito ao aborto na Constituição

  • Lusa
  • 4 Março 2024

Os senadores e deputados franceses aprovaram o texto com 780 votos e 72 contra, assegurando a maioria de três quintos necessária.

O Congresso francês aprovou esta segunda-feira a inclusão do aborto na Constituição, tornando-se no primeiro país do mundo a garantir a interrupção voluntária da gravidez como um direito na lei fundamental.

Em Congresso, reunido em Versalhes, os senadores e deputados franceses aprovaram o texto com 780 votos e 72 contra, assegurando a maioria de três quintos necessária.

Com esta última etapa legislativa, o projeto de lei constitucional, relativo à liberdade de recurso ao aborto, alterou o artigo 34.º, que passará a incluir “a garantia da liberdade das mulheres de recorrer à interrupção voluntária da gravidez”.

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ECO da Campanha: guerra entre BE e Chega ou “piada de mau gosto”

Um post de um bloquista a pedir a anulação de votos na AD e no Chega levou Ventura a suspeitar de fraude eleitoral. Mortágua admitiu o erro, mas chamou o líder do partido de aprendiz de Bolsonaro.

Arrancou a segunda e última semana de campanha para as legislativas de 10 de março. Entre comícios e arruadas, os líderes partidários andam de norte a sul a tentar conquistar os indecisos. Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro lançaram-se num claro apelo ao voto útil. Rui Rocha foi a S. João da Madeira, terra do secretário-geral do PS, pressionar o PSD a baixar ainda mais os impostos, caso vença as eleições. E André Ventura voltou ao tema da prisão perpétua para “terroristas, violadores e homicidas”.

Mas o tema que marcou o dia foi o embate entre Bloco de Esquerda e Chega, com Ventura a acusar o BE de suspeita fraude eleitoral. Mariana Mortágua ripostou e chamou o presidente do partido de extrema-direita de “aprendiz de Bolsonaro”.

Tema quente

Guerra entre BE e Chega sobre suspeita de fraude eleitoral

Tudo começou com um post na rede social X (ex-Twitter) de um militante do BE: “Mesas de voto here we gooo. Votos na AD e no Chega serão considerados nulos”. A mensagem, que entretanto já foi apagada, serviu para André Ventura acusar o partido de Mariana Mortágua de fraude eleitoral, alimentando assim as suspeitas que o líder do Chega vem lançando, nos últimos dias, nomeadamente sobre os votos dos emigrantes. “Isto faz mal à democracia”, atirou o líder de extrema-direita.

O presidente do Chega, André Ventura, durante uma ação de campanha para as eleições legislativas de 10 de março, em Santarém. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

O BE reconheceu de imediato o erro e a gravidade da situação, tendo em conta que o autor do post iria participar nas mesas de voto como escrutinador, no próximo dia 10 de março.

A coordenadora do BE referiu-se ao episódio como uma “piada de mau gosto” que “não devia ter acontecido”, revelando que o partido já tinha afastado o militante em causa da mesa de voto. Mas também fez mira a André Ventura, acusando-o de “aprendiz de Bolsonaro” ao usar um episódio para ilustrar o que diz ser uma tentativa em curso de “desvirtuamento” do processo eleitoral. Isto era inédito “antes de Bolsonaro o ter feito no Brasil e Trump nos Estados Unidos”, continuou Mortágua. E voltou a disparar: “A extrema-direita não tem pejo em lançar suspeitas sobre processos democráticos. Não gostam, não os respeitam”.

Entretanto, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) revelou que vai “analisar esse assunto”. “Em função da informação disponível e dos factos que tivermos, ponderaremos [abrir investigação], mas ainda não foi apreciado”, disse à Lusa o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, que foi deputado do PS. O responsável acrescentou que o caso será avaliado numa das próximas reuniões da CNE.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, usa da palavra num comício do Bloco de Esquerda, na Reitoria da Universidade de Lisboa, em Lisboa, 3 de março de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSAJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

A figura

José Ribau Esteves

O presidente social-democrata da Câmara de Aveiro e ex-apoiante de Rui Rio e depois de Paulo Rangel para a liderança do PSD, manifestou mais uma vez a sua oposição interna a Luís Montenegro. Na última semana de campanha eleitoral, em vez de dar uma palavra de apoio ao presidente do PSD e líder da AD, preferiu elogiar o socialista e ainda ministro das Finanças, Fernando Medina, por ter “desbloqueado” a transferência para o município da antiga lota. E anunciou que vai tentar junto do próximo Governo que a operação seja feita sem custos.

Jose Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro.Ricardo Castelo

A frase

“Eu se quiser resposta direta de Luís Montenegro, tenho o número dele e posso telefonar. Estou a falar em nome de famílias que precisam de ter um alívio.”

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal

A surpresa

Luís Montenegro

Na reta final da campanha, o líder da Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS e PPM, Luís Montenegro, tropeçou na armadilha da Iniciativa Liberal que o acusou de chantagear os indecisos com o apelo ao voto útil.

Eu não vou pedir nenhuma maioria [absoluta], vou pedir votos, lutarei voto a voto para ter o maior número de votos”, respondeu Montenegro à pressão da IL, numa ação de campanha em Chaves. É verdade que já repetiu várias vezes que não faz acordos com o Chega, mas mantém-se em silêncio sobre uma eventual viabilização de um Governo minoritário do PS. A frase não deve ter caído bem no seio da coligação, porque logo a seguir, o presidente do PSD atirou: “Está em marcha uma vitória inequívoca da Aliança Democrática no próximo domingo”.

Prova dos 9

“O Chega não entregou à Entidade das Contas os dados que devia ter entregado, obrigatórios por lei para todos os partidos.”

Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda

André Ventura acusou o BE de suspeita de fraude eleitoral, denunciando um post de um militante do BE na rede social X a pedir a anulação dos votos na AD e do Chega. Em contra-ataque, a líder bloquista atirou: “O Chega não entregou à Entidade das Contas os dados que devia ter entregado, obrigatórios por lei para todos os partidos.”

A afirmação está certa ou errada? A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), que funciona junto do Tribunal Constitucional, encontrou indícios de “incumprimento da lei dos donativos” e “eventuais financiamentos proibidos” nas contas do Chega de 2019, ano da fundação do partido que deixou de entregar listas de donativos nos anos mais recentes (2021 e 2022), segundo uma investigação da TVI/CNNPortugal.

Nuns casos, os extratos bancários revelam apenas um nome, mas noutros nem isso. Em causa estão, por exemplo, os dois maiores donativos ao Chega nesse ano (4.300 e 5.000 euros). Dos 21 mil euros doados ao Chega em 2019, mais de metade não tem nome nos extratos bancários.

O relatório enviado pela ECFP ao partido, em junho de 2023, indica que “as situações referidas impedem a verificação da origem da receita, comprometendo a fiscalização de eventuais financiamentos proibidos”. “Notifique-se o partido para identificar a origem dos donativos, indicando nome e outro elemento identificador (cartão de cidadão ou NIF). Sem estes elementos, não se pode excluir a possibilidade de financiamentos proibidos, a investigar imperativamente pelo detentor da ação penal”, de acordo com a mesma notícia.

A lei de financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais determina a proibição de donativos sem a identificação do autor: “Os partidos políticos não podem receber donativos anónimos”.

Por isso, a afirmação da coordenadora do BE está correta.

Conclusão: Certo.

 

Norte-Sul

Pedro Nuno Santos arrancou o primeiro dia da última semana de campanha a andar de comboio, fazendo uma viagem entre Marco de Canaveses e a estação de Campanhã. Já Montenegro andou pelo norte, passando por Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vila Real.

Rui Rocha esteve em São João da Madeira, de onde é natural Pedro Nuno Santos, bem como em Leiria. Mais abaixo encontrava-se André Ventura, cuja campanha contou com ações em Santarém e Portalegre.

À esquerda, Paulo Raimundo esteve em campanha em Coimbra, Matosinhos e Santo Tirso, enquanto os restantes estavam abaixo do Tejo. Mariana Mortágua centrou a campanha em Setúbal, enquanto Inês de Sousa Real e Rui Tavares começaram o dia em Almada, seguindo depois para Seixal e Sesimbra, respetivamente.

Amanhã, o PS, BE, PAN e Livre ficam por Lisboa, sendo que Pedro Nuno Santos segue depois para Setúbal, Mortágua para Aveiro e Inês Sousa Real para Santarém, onde estará a CDU. Já o Chega passa o dia em Évora e a IL em Setúbal. Luís Montenegro, por sua vez, começa o dia em Aveiro e à tarde irá para Alcobaça e Caldas da Rainha.

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Patrões já levantaram 613 mil euros do Fundo de Compensação do Trabalho

Dos 600 mil euros já resgatados do Fundo de Compensação do Trabalho pelos empregadores, 86% destina-se à formação dos trabalhadores. Verbas servem também para apoiar habitação e equipamentos sociais.

Em menos de 15 dias, as empresas portuguesas já resgataram mais de 600 mil euros do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT). De acordo com os dados avançados ao ECO pelo Ministério do Trabalho, a maioria das verbas resgatadas pelos empregadores servirá para apoiar a formação dos trabalhadores. O dinheiro solicitado em fevereiro será pago a 8 de março.

“Desde o dia 15 de fevereiro que é possível requerer o resgate do FCT para financiar e apoiar a habitação dos trabalhadores, financiar e custear equipamentos sociais para os trabalhadores, nomeadamente creche ou refeitório, assim como promover a formação dos trabalhadores. No total, já foram resgatados 613 mil euros do FCT“, informa o gabinete de Ana Mendes Godinho, em respostas enviadas ao ECO.

As transferências das verbas para os empregadores ocorrem no dia 8 do mês seguinte em que é efetuado o pedido de resgate, ou seja, a transferência das verbas requeridas em fevereiro ocorrerá no dia 8 de março”, indica também o Ministério do Trabalho.

Criado durante o período da troika, o FCT vinha sendo alimentado por descontos mensais feitos pelos empregadores, com vista a cobrir uma parte das compensações por despedimento.

O acordo de rendimentos assinado na Concertação Social veio, contudo, ditar o fim dessas contribuições — que cessaram em maio do ano passado, com a entrada em vigor da Agenda do Trabalho Digno — e a reconversão do fundo, cujas verbas passam a poder ser usadas para os fins já referidos.

Ora, a expectativa inicial era de que a mobilização desse dinheiro começasse no último trimestre de 2023, mas a legislação só entrou em vigor em janeiro deste ano e a plataforma online só ficou pronta a meio de fevereiro, altura em que os patrões começaram, portanto, a levantar as verbas.

No total, há mais de 600 milhões de euros depositados no FCT, dos quais 613 mil euros já foram levantados com base em 193 pedidos de empregadores, relativos a 4.911 trabalhadores.

Desses 613 mil euros, 86% (cerca de 527 mil euros) destinam-se à formação dos trabalhadores. Por outro lado, 8,8% (54 mil euros) vão servir para equipamentos sociais. E 5,2% (32 mil euros) para habitação.

Importa explicar que os trabalhadores continuam a ter direito a ser compensação, caso sejam despedidos. A compensação por cessação do contrato de trabalho será garantida pelo referido Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho.

Atualizada às 18h05

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Receita do imposto sobre o jogo online aumenta 28% em 2023

  • Lusa
  • 4 Março 2024

Cada jogador gasta, em média, o equivalente a cerca de 2,5 euros por dia e apenas 6% gasta mais do que 100 euros por mês.

A receita do Imposto Especial de Jogo Online (IEJO) ascendeu a 268 milhões de euros em 2023, subindo 28,3% face a 2022, com o gasto médio diário por jogador a rondar os 2,5 euros. Em comunicado, a Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) refere que parte das receitas do IEJO, num “valor recorde” de cerca de 51 milhões de euros, foi canalizada para financiamento das federações desportivas.

Dos 268 milhões de receita de IEJO em 2023, 81,4 milhões de euros foram registados no quarto trimestre de 2023, o que reflete uma subida homóloga de 16,4%, segundo o relatório trimestral agora divulgado. Neste último trimestre do ano passado, a receita bruta do jogo online atingiu os 227,4 milhões de euros, um valor que revela alguma desaceleração face a registos anteriores. De referir que no mesmo trimestre de 2022, a receita tinha sido de 195,3 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 39,7%.

Para Ricardo Domingues, presidente da APAJO, a evolução da receita revela que o jogo online em Portugal “está a atingir uma fase de maturidade, tal como todo o setor do entretenimento digital”, sublinhando que o quarto trimestre de 2023 teve “o menor crescimento percentual homólogo desde o lançamento do mercado regulado”.

Os dados agora divulgados indicam ainda que cada jogador gasta, em média, o equivalente a cerca de 2,5 euros por dia, valor em linha com um estudo desenvolvido pela Aximage para a APAJO, em julho de 2023, que apontava que 77,6% dos jogadores online despendesse até 50 euros por mês. De acordo com o mesmo estudo apenas 6% gasta mais do que 100 euros por mês.

Para o presidente da APAJO, “a generalidade do consumidor de jogo online em Portugal tem um nível de dispêndio com o jogo online em linha com o razoável para um produto de entretenimento”. Ainda assim, salienta Ricardo Domingues, o setor está em diálogo com a comunidade científica e técnica, para além do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e stakeholders políticos, “para encontrar os melhores caminhos de proteção para os jogadores que poderão vir a manifestar comportamentos problemáticos” afirmou Ricardo Domingues.

Em comunicado, a APAJO refere que as ferramentas já disponíveis no jogo licenciado em Portugal “têm vindo a cumprir o seu papel, nomeadamente as autoexclusões que acontecem essencialmente nos sites e aplicações dos operadores”. Salienta ainda que a APAJO tem estado a desenvolver várias iniciativas de prevenção de comportamentos aditivos ligados ao jogo e a monitorizar as atividades de jogo ilegal, que em Portugal geram uma perda de pelo menos 100 milhões de euros em impostos.

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