Consumo privado impulsiona PIB e ajuda Portugal a evitar recessão. Exportações e investimento desaceleram

PIB português cresceu 2,3% em 2023, confirma o INE. No último trimestre do ano, a economia portuguesa escapou a uma recessão técnica ao crescer 0,8% em cadeia.

A economia portuguesa cresceu 2,3% em 2023, face ao ano anterior, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. A estimativa rápida para o quarto trimestre também estava correta: verificou-se um crescimento de 2,2% em termos homólogos e 0,8% em cadeia, evitando, assim, uma recessão técnica. Todas as componentes desaceleraram, mas voltou a ser a procura interna a impulsionar o crescimento da economia portuguesa, num contexto em que as exportações foram prejudicadas pelo abrandamento na economia europeia.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

No conjunto do ano, dentro da procura interna, foi o consumo privado que se destacou. “O consumo privado (despesas de consumo final das Famílias Residentes e das Instituições Sem Fim Lucrativo ao Serviço das Famílias) registou um crescimento de 1,6%, em termos reais, desacelerando relativamente ao aumento de 5,6% registado em 2022″, indica o INE.

O investimento apenas subiu 0,8%, após um crescimento de 3,5% em 2022. Dentro da procura interna insere-se ainda o consumo privado, que desacelerou de 1,4% para 1,2% no ano passado.

Já na procura externa, o comércio internacional foi penalizado pela desaceleração da economia mundial. “O crescimento das Exportações de Bens e Serviços desacelerou de 17,4% para 4,2% em 2023, enquanto as Importações de Bens e Serviços desaceleraram de 11,1% em 2022 para 2,2%”, adianta o gabinete de estatística nacional.

Apesar desta evolução e contrariamente ao verificado nos dois anos anteriores, assistiu-se a um “ganho expressivo” dos termos de troca (a relação entre o valor das importações e das exportações), devido à redução de preços dos bens energéticos, que estavam a encarecer as importações.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Quanto à produtividade, registou-se um aumento ainda que tenha sido menos expressivo que em 2022. “No conjunto do ano 2023, a produtividade medida pelo rácio entre o PIB em volume e o número de pessoas empregadas aumentou 1,4% (5,2% em 2022), enquanto medida pelo rácio entre o PIB em volume e o número de horas trabalhadas passou de um crescimento de 3,1%, em 2022, para 1,1% em 2023”, nota o INE.

O gabinete de estatísticas indica ainda que, em termos nominais, o PIB português atingiu cerca de 266 mil milhões de euros no ano passado.

Olhando para os dados trimestrais, foi também o consumo privado que ajudou Portugal a evitar uma recessão técnica — ou seja dois trimestres consecutivos de contração — no final do ano. “Comparando com o trimestre anterior, o PIB cresceu 0,8%, após uma diminuição em cadeia de 0,2% no 3º
trimestre”, indica o INE, sendo que “o contributo da procura interna aumentou de 0,7 p.p. para 1,1 p.p. no 4º trimestre, observando-se um crescimento do consumo privado”.

A procura externa também contribuiu para este melhor resultado, sendo que a variação desta componente tinha sido negativa no terceiro trimestre. “O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB, foi -0,3 p.p., depois de ter sido mais negativo no 3º trimestre (-0,9 p.p.)”, lê-se no destaque.

As famílias consumiram mais, tanto bens finais duradouros como não duradouros (como alimentação, por exemplo). Já o investimento desacelerou no último trimestre do ano.

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Air France – KLM mantém interesse na TAP enquanto aguarda por novo Governo

O grupo franco-neerlandês continua atento à privatização da TAP, estando a aguardar pela formação de um novo Executivo.

O grupo Air France – KLM continua atento ao processo de privatização da TAP, aguardando pela decisão do novo Governo, afirmou esta quinta-feira o CEO, Benjamin Smith, durante a conferência de apresentação dos resultados do terceiro e quarto trimestre.

Vai haver “um novo Governo em Portugal. Esse projeto está definitivamente em pausa. Estamos a observar e a acompanhar de perto, mas nada a relatar sobre isso agora”, afirmou o CEO sobre o interesse da Air France – KLM na privatização da TAP. “Não temos visibilidade sobre o timing daqui em diante. Vamos ver o que acontece com o novo Governo”, acrescentou.

“A posição geográfica de Portugal, as rotas da TAP para o Brasil, combinado com o facto de o IAG já ter uma posição grande em Espanha com ligações à América Latina torna o negócio muito atrativo”, considerou Benjamin Smith, comentando o interesse da companhia aérea rival. “É atrativo para nós”, garantiu, mas “se os termos e condições não forem favoráveis não iremos” participar, aduziu.

O Governo aprovou em setembro a venda da maioria do capital da TAP, mas o decreto-lei foi vetado pelo Presidente da República. Com a queda do Executivo, o processo foi interrompido. A Aliança Democrática pretende avançar com venda de 100% do capital, enquanto o líder do PS, Pedro Nuno Santos, defende que o Estado mantenha uma posição maioritária.

O grupo Air France – KLM registou um prejuízo de 256 milhões de euros no quarto trimestre, com o aumento dos custos e os constrangimentos provocados pelo conflito no Médio Oriente a penalizarem as contas. As receitas aumentaram 3,9% para 7.407 milhões, mas os resultados operacionais foram negativos em 56 milhões.

Apesar da quebra inesperada nos últimos três meses do ano, a companhia fechou 2023 com um lucro de 934 milhões, mais 206 milhões do que no ano anterior. O CEO, Benjamin Smith, sublinhou “o regresso ao normal após a pandemia”, com as receitas a crescerem 14% para um recorde de 30.019 milhões de euros, refletindo o aumento de 12% nos passageiros transportados para perto de 100 milhões.

O grupo diminuiu de forma substancial a dívida líquida durante o ano passado, que baixou de 6.337 milhões para 5.041 milhões, o equivalente a apenas 1,2 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses.

Olhando para a frente, o administrador financeiro, Steven Zaat, afirmou que “a procura continua muito forte”, mas o grupo enfrenta restrições na entrega de novos aviões, como acontece com outras companhias. “É mais difícil ter disponibilidade de lugares do que vender os lugares”, apontou.

Além do grupo franco-neerlandês, também já manifestaram interesse na compra da TAP a Lufthansa e o IAG, dono da British Airways e Iberia. Este último também apresentou esta quinta-feira um lucro recorde de 2.655 milhões de euros em 2023, seis vezes mais que os 431 milhões contabilizados em 2022.

(Artigo atualizado às 12h10 com mais declarações do CEO do grupo Air France – KLM)

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Dormidas no turismo descem pela primeira vez desde 2021 com menor procura de residentes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Fevereiro 2024

Desde o segundo trimestre de 2021 que não se registava uma descida no número de dormidas em alojamentos turísticos em Portugal. Queda é explicada pela menor procura dos residentes.

O alojamento turístico acolheu 1,5 milhões de hóspedes em janeiro, mais 1,8% face a igual mês do ano passado. Nas dormidas, que totalizaram 3,5 milhões, o setor registou um ligeiro decréscimo de 0,1% face a janeiro de 2023, segundo a estimativa rápida publicada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desde o segundo trimestre de 2021 que não se verificava uma diminuição no número de dormidas, o que resulta, em grande parte, do recuo de 2,6% nas dormidas de residentes, para 1,1 milhões, invertendo a trajetória de crescimento registada nos últimos três meses.

As dormidas de não residentes, por sua vez, cresceram 1,2% em janeiro, para um total de 2,3 milhões, valores que, no entanto, representam um abrandamento pelo terceiro mês consecutivo.

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês. Fonte: INE

Entre os dez principais mercados emissores (73,1% do total de dormidas de não residentes), destacam-se os aumentos homólogos expressivos de turistas polacos (+25,2%) e irlandeses (+17,5%), correspondendo a 3,6% e 2,4%, respetivamente, do total de dormidas de não residentes no início do ano.

Ao mesmo tempo, o INE dá conta de uma subida de 6% do mercado de maior peso, o britânico, equivalente a 15,8% do total das dormidas de não residentes em janeiro. Seguiram-se as dormidas de hóspedes alemães (11,2% do total), o segundo principal mercado, que cresceram 0,3%, e as de espanhóis (8,8% do total), que, porém, registaram um decréscimo de 12,2%. O maior entre os dez principais mercados emissores.

Dormidas caíram 4% na Grande Lisboa

Em janeiro, as dormidas caíram na Península de Setúbal (-9,7%), no arquipélago dos Açores (-4,0%), na Grande Lisboa (-3,9%) e na ilha da Madeira (-3,1%). Nas regiões de Oeste e Vale do Tejo, Norte e Centro, verificaram-se aumentos de 18,7%, 3,7% e 3,3%, na mesma ordem.

Ainda assim, a Grande Lisboa (29,3%) superou o Norte (18,2%), a Madeira (16,8%) e o Algarve (16,4%) enquanto região com o maior número de dormidas, seguindo-se o Norte (16,2%).

A taxa líquida de ocupação por cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (28,3%) baixou 1,3 pontos percentuais em janeiro. Simultaneamente, a taxa líquida de ocupação por quarto (36,1%) também caiu 1,3 pontos percentuais.

De referir ainda que a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,33 noites) diminuiu 1,9% no mês em análise face a igual período de 2023. Entre os residentes (1,69 noites) registou-se um decréscimo de 1,6% e entre os estrangeiros que visitam Portugal (2,88 noites) houve uma queda de 3,1%.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h23)

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Média da Euribor volta a descer a 3 meses, mas sobe a 6 e 12 meses

  • Lusa
  • 29 Fevereiro 2024

A taxa Euribor desceu a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira e a média de fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram esta quinta-feira a três e a seis meses e subiram a 12 meses face a quarta-feira, sendo que a média de fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Em janeiro, a média da Euribor desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em dezembro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 3,749%, mais 0,001 pontos do que na quarta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou para 3,908%, menos 0,007 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu para 3,937%, menos 0,005 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Paulo Macedo é o líder empresarial com melhor reputação em Portugal

  • + M
  • 29 Fevereiro 2024

Ao presidente da comissão executiva da CGD, junta-se no pódio Pedro Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, e Miguel Stilwell de Andrade, CEO da EDP.

Paulo Macedo é o líder empresarial que colhe melhor reputação em Portugal, sendo o único a apresentar uma pontuação superior a 70 pontos. Os dados são do estudo “Reputação de líderes empresariais em Portugal”, elaborado pela consultora OnStrategy, que avaliou mais de 500 líderes.

O primeiro lugar no ranking é assim assegurado pelo presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), com 72,6 pontos. No pódio seguem-se Pedro Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins (69,1 pontos) e Miguel Stilwell de Andrade, CEO da EDP (69,8). Cláudia Azevedo da Sonae (66,2) e Luís Rodrigues da TAP (65,7), preenchem a quarta e a quinta posição.

No top 10 dos líderes empresariais com melhor reputação segue-se Miguel Maya Pinheiro, do Millennium BCP (64,5), Pedro Castro e Almeida, do Santander (64,3), Miguel Almeida, da Nos (64,1), João Bento, dos CTT (64), e Fernando Ulrich, do BPI, e Rui Miguel Nabeiro, da Delta, ambos com 63,8 pontos.

A consultora OnStrategy destaca ainda a figura de Rui Nabeiro que apresenta 74,8 pontos na nova categoria de “legado de liderança”.

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

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António Costa pede para aderir à Associação Portuguesa de Arbitragem

A solicitação foi feita a José Miguel Júdice, presidente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Arbitragem, e a António Lobo Xavier e ambos assinaram a ficha de adesão.

António Costa pediu para aderir à Associação Portuguesa de Arbitragem (APA) e, segundo o Expresso, a solicitação foi feita a José Miguel Júdice, presidente da Assembleia Geral, e a António Lobo Xavier e ambos assinaram a ficha de adesão. O ex-primeiro-ministro começou recentemente uma pós-graduação sobre contencioso contratual, mediação e arbitragem na Universidade Católica.

Mas afinal o que é esta Associação? Fundada em 2006, a APA integra cerca de 251 associados que se dedicam tanto a nível profissional como académico à arbitragem. O principal objetivo fomentar a arbitragem nacional e internacional como método de resolução de litígios e promover a sua utilização em Portugal.

“A relevância deste meio de resolução extrajudicial de litígios é hoje inegável, tanto na ordem interna como na internacional, possibilitando a composição célere e justa de litígios por especialistas, geralmente escolhidos pelas próprias partes e de acordo com regras por elas mesmas convencionadas”, lê-se no site oficial.

Cooperando com várias organizações públicas e privadas, a APA foi responsável por diversos desenvolvimentos no regime da arbitragem em Portugal, como a Lei da Arbitragem Voluntária.

Sofia Martins é a presidente da direção da APA, José Miguel Júdice assume a posição de presidente da Mesa da Assembleia Geral e António Magalhães e Silva a presidência do Conselho Fiscal.

Entre os associados da Associação estão nomes como Agostinho Pereira de Miranda, António Menezes Cordeiro, António Lobo Xavier, António Vieira da Silva, Carlos Osório de Castro, Daniel Proença de Carvalho, Francisco Proença de Carvalho, Joaquim Shearman de Macedo, José Ferreira Gomes, José Luís Moreira da Silva, Luís Cortes Martins, Luís Menezes Leitão, Manuel Magalhães e Silva, Pedro Siza Vieira e Rui Medeiros.

António Costa continua a aguardar desenvolvimentos numa investigação que o envolve resultante da Operação Influencer, e que levou à sua demissão em novembro de 2023. O ex-primeiro-ministro é suspeito do crime de prevaricação devido a uma lei alegadamente negociada entre João Tiago Silveira e João Galamba para beneficiar Start Campus, avançou na altura o Observador.

Segundo o Ministério Público, Costa é ainda suspeito da alegada prática do crime de prevaricação devido à aprovação do novo Regime Jurídico de Urbanização e Edificação no Conselho de Ministros do dia 19 de outubro de 2023.

O Ministério Público considera que o ex-ministro João Galamba e João Tiago Silveira (coordenador do Simplex do licenciamento, que está na origem da nova lei, e sócio do escritório Morais Leitão) alegadamente negociaram os pormenores da nova lei com Rui Oliveira Neves (administrador da Start Campus e colega de João Tiago Silveira na Morais Leitão) para que a construção do data center da empresa fosse beneficiada pela nova lei, ficando dispensada de um processo de licenciamento urbanístico.

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José Eduardo Carvalho reeleito na presidência da AIP. Conheça a equipa até 2027

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Fevereiro 2024

No cargo desde 2012, José Eduardo Carvalho continua à frente da Associação Industrial Portuguesa, sediada em Lisboa. Pedro Ferraz da Costa lidera Assembleia Geral e Mara Almeida o Conselho Fiscal.

Presidente da Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) desde 2012, José Eduardo Carvalho foi reeleito para um novo mandato na liderança desta associação empresarial até 2027.

A lista candidata aos órgãos sociais da AIP-CCI foi eleita com 98% dos votos expressos. É liderada por José Eduardo Carvalho na direção, tendo Pedro Ferraz da Costa à frente da Mesa da Assembleia Geral e Mara Almeida no Conselho Fiscal.

Da direção fazem também parte Vítor Neto, da NERA; Nuno Ribeiro da Silva, da Telcabo; António Tavares, da Renova; António Poças da Rosa, da NERLEI; António Leal, da NERSANT; Jorge Pais, da Endogena; Rosinda Castanhas, da VHumana; e Joana Rafael, da Senseidata.

José Eduardo Carvalho, presidente da AIP

Em comunicado, a AIP refere que, neste novo mandato de quatro anos, quer ter um “papel mais interventivo” nas áreas fiscal, laboral, proteção ambiental, capitalização e infraestruturas, nas quais considera que “o movimento associativo empresarial tem demonstrado um défice de intervenção sobre a política económica”.

Ao mesmo tempo, a nova direção promete continuar com o processo de “consolidação da sustentabilidade financeira e do equilíbrio de exploração” da associação empresarial sediada em Lisboa, posicionando-a como “uma plataforma ao serviço do tecido empresarial”.

Para José Eduardo Carvalho, esta reeleição é “um sinal de reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo dos últimos anos”. “Tanto a nível interno, pelo processo de reestruturação que realizámos na AIP, como externo, com o crescente papel que temos e queremos continuar a ter na defesa dos nossos associados, das empresas que criam valor para Portugal”, completa.

Dois dos pilares de atuação para o mandato de 2024 a 2027 serão a “inovação através da digitalização” e a “transição para uma energia mais limpa, que é também economicamente mais eficiente”. Adicionalmente, “a necessidade premente de aumento da produtividade nas empresas portuguesas num contexto de crescimento acelerado dos salários, evolução essa que deve estar correlacionada a bem da estabilidade financeira do setor empresarial”.

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Inflação em Portugal abranda para 2,1% em fevereiro

Estimativa rápida do INE indica que a taxa de inflação em fevereiro abrandou 0,2 pontos percentuais face a janeiro, ficando nos 2,1%.

A taxa de inflação homóloga diminuiu para 2,1% em fevereiro, menos 0,2 pontos percentuais face a janeiro, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Naquele mês, a taxa de inflação tinha acelerado para 2,3%.

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 2,1% em fevereiro de 2024, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, lê-se na publicação do gabinete de estatísticas português. Os dados definitivos serão publicados no próximo dia 12 de março.

Estimativa rápidos do índice de preços no consumidor – fevereiro de 2024Instituto Nacional de Estatística

De acordo com os dados preliminares do INE, o indicador de inflação subjacente — que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos — terá tido uma variação de 2,2%, que compara com 2,4% no mês precedente.

Em linha com o abrandamento está também o índice referente aos produtos alimentares não transformados, que em fevereiro terá diminuído para 0,8%, quando no mês anterior a variação homóloga tinha sido de 3,1%. O INE explica que esse abrandamento acontece “parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em fevereiro de 2023”, altura em que se registou uma variação mensal de 1,4%.

Os produtos energéticos registaram, porém, uma variação contrária, tendo aumentado para 4,3% (mais 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior).

O INE conclui que, comparativamente com o mês anterior, a variação média nos últimos 12 meses é estimada em 3,3%, um valor que compara com 3,8% no mês anterior.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h29)

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Desemprego estável no arranque do ano. Taxa mantém-se em 6,5%

INE reviu em baixa taxa de desemprego de dezembro: afinal, foi de 6,5%. Já em janeiro manteve-se estável nesse valor. Secretário de Estado do Trabalho tinha realçado ao ECO pujança do mercado laboral.

Apesar dos desafios, o mercado de trabalho continua a dar sinais de estabilidade. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), afinal, a taxa de desemprego foi de 6,5% em dezembro, e não de 6,6% como inicialmente previsto. E em janeiro não mexeu, mantendo-se em 6,5%.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,5%, valor igual ao do mês anterior e inferior em 0,1 pontos percentuais ao de três meses antes e em 0,5 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2023“, sublinha o gabinete de estatísticas.

Portanto, depois de em setembro ter aumentado para 6,6% e ter permanecido nesse valor durante três meses, a taxa de desemprego recuou para 6,5% em dezembro e manteve-se nesse nível no arranque de 2024, sinalizando que o mercado de trabalho continua a ter um bom desempenho, apesar da inflação, a instabilidade internacional e os juros estarem a pressionar os empregadores, segundo os economistas.

No total, em janeiro havia 347 mil pessoas desempregadas em Portugal, mais 0,4% do que em dezembro, mas menos 5,9% do que há um ano.

Por outro lado, o ano começou com 4.988,6 mil pessoas empregadas por , mais 0,7% do que em dezembro e mais 2% do que no mesmo mês de 2023. O INE calcula, por isso, que a taxa de emprego tenha sido de 64,1% no primeiro mês do ano.

Ora, com estas evoluções da população empregada e desempregada, em janeiro a população ativa abrangeu 5.335,6 mil indivíduos. Aumentou 0,7% em cadeia e 1,4% em termos homólogos.

Mas também a população inativa (2.452,8 mil indivíduos) teve acréscimos em relação ao mês anterior (2,4%), e a um ano antes (1,0%).

Já a “taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,6%, valor idêntico ao de dezembro e inferior ao de janeiro de 2023 (0,5 p.p.)”, salienta o gabinete de estatísticas. No âmbito da subutilização do trabalho, estão compreendidos não só a população desempregada, mas também o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.

(Notícia atualizada às 11h19)

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Associações de consumidores acusam Meta de violar leis europeias

  • Lusa e ECO
  • 29 Fevereiro 2024

As associações acusam a rede social de utilizar a sua posição dominante para obrigar os utilizadores a permitir a utilização dos seus dados e defendem que o tratamento destes dados não é transparente.

Associações de consumidores de oito países europeus acusaram a Meta de não cumprir a legislação da União Europeia (UE) sobre dados pessoais e publicidade direcionada, num novo sistema de assinaturas pagas proposto pela tecnológica norte-americana.

As organizações de Espanha, República Checa, Dinamarca, Grécia, França, Eslováquia, Eslovénia, Países Baixos e Noruega apresentaram esta quinta-feira, de forma coordenada, queixas às respetivas autoridades nacionais de proteção de dados.

A Associação dos Consumidores Europeus (BEUC, na sigla em francês), que coordenou a campanha, disse que o novo sistema é “uma cortina de fumo destinada a desviar a atenção do consumidor do tratamento ilícito dos seus dados pessoais”.

Desde novembro que a Meta oferece aos utilizadores europeus do Facebook e do Instagram a escolha entre continuar a utilizar as redes sociais de forma gratuita, concordando em disponibilizar dados pessoais, ou pagar uma subscrição para não verem mais anúncios.

Num comunicado, a BEUC – que é composta por 45 organizações de 32 países, incluindo a DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) – disse que a Meta pode concluir, pela forma como interagem com as plataformas da empresa, a orientação sexual ou ideologia política dos utilizadores, para lhes oferecer publicidade personalizada.

A exploração massiva da vida privada de centenas de milhões de consumidores europeus para fins comerciais não respeita vários princípios fundamentais” do Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), alertou a associação.

A BEUC defendeu que o tratamento dos dados pessoais não é transparente, uma vez que os utilizadores do Facebook e Instagram desconhecem o verdadeiro alcance e as finalidades para que são usados.

A associação acusou ainda a Meta de utilizar a sua posição dominante no mercado para obrigar os utilizadores a permitir a utilização dos seus dados, “alterando frequentemente a base jurídica, de forma a restringir o exercício dos direitos dos interessados”.

A BEUC lembrou que tanto o Facebook como o Instagram têm mais de 250 milhões de utilizadores na UE, mais do dobro de outras plataformas como o Twitter, a chinesa TikTok ou o Snapchat. Ou seja, defendeu a associação, os europeus não têm uma rede social alternativa onde possam comunicar com amigos e familiares.

A decisão sobre as queixas das associações de consumidores será centralizada e deverá, em princípio, caber à autoridade de proteção de dados da Irlanda, país onde está estabelecida a sede europeia da Meta.

Há anos que a UE luta contra o rastreamento de utilizadores da Internet sem o seu consentimento, primeiro com o GDPR, de 2016, e depois com o Regulamento dos Mercados Digitais, que entrou em vigor no verão de 2023.

A Meta tem até 6 de março para cumprir as novas obrigações e a empresa apresentou esta proposta aos reguladores em setembro.

Recentemente soube-se que a Meta vai enfrentar outro caso judicial no continente europeu, depois de um juiz britânico ter dado luz verde para que uma ação legal contra o Facebook seja ouvida em tribunal.

Na mesma é reclamada uma compensação de cerca de três mil milhões de libras (3,5 mil milhões de euros) para os 45 milhões de utilizadores britânicos que tinham contas ativas na rede social entre fevereiro de 2016 e outubro de 2023, de forma a serem compensados pelo valor económico que teriam recebido pelas suas informações pessoais, caso a rede social não tivesse uma posição dominante no mercado.

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Embedded insurance: “proteção certa, no momento certo”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 29 Fevereiro 2024

Gonçalo Graça Santos, CEO da Via Directa, explica, em entrevista ao ECOseguros, as vantagens associadas ao embedded insurance.

No vasto panorama das inovações financeiras, há uma tendência que tem vindo a ganhar destaque: o Embedded Insurance. Longe de ser uma mera extensão do tradicional, este conceito redefine a relação entre seguros e serviços, já que permite às empresas agregarem a proteção contra riscos relevantes à experiência de compra dos seus clientes, com a aquisição de coberturas de seguros sobre as compras dos seus produtos ou serviços.

A seguradora Via Directa é um dos exemplos de companhias que já trabalha com o embedded insurance há muitos anos e consegue partilhar os benefícios que esta estratégia traz, tanto para os parceiros, como para os clientes deles. Gonçalo Graça Santos, CEO da Via Directa, explica, em entrevista ao ECOseguros, essas vantagens.

Qual é a visão e a estratégia da Via Directa em relação ao embedded insurance?

Independentemente do modelo de negócio, a nossa visão passa por garantir um serviço de excelência aos nossos clientes, tornando o seguro num produto simples, acessível e inovador, assente nas novas tecnologias.

Na Via Directa, trabalhamos num modelo de negócio B2C, com marcas próprias, como é o caso da ok! seguros, mas a nossa estratégia passa também pelo modelo B2B2C, através de parcerias com canais de venda contextualizada, onde oferecemos as soluções de seguros mais adequadas, em momentos-chave, e através de uma jornada integrada, simples e conveniente para o cliente.

Este modelo não é novidade para nós. Lançámos a primeira parceria com a Deco Proteste, em 2006, e a marca Seguros Continente, em 2008 e, a partir daí, começámos a consolidar este caminho. Neste momento, existe uma maior competitividade do mercado dos seguros e a transformação tecnológica dos setores, o que tem potenciado novas ferramentas, novos players e um go-to-market mais ágil, que queremos potenciar.

Que vantagens traz para o modelo de negócio da Via Directa?

A vantagem mais evidente é a captação de novos segmentos de clientes, que estão em determinado contexto e para os quais nos tornamos relevantes ao apresentarmos a proteção certa, no momento certo, de forma simples e integrada, num processo de venda de um produto ou serviço de um parceiro.

Esta estratégia permite-nos abrir novos canais de distribuição de seguros noutras indústrias – como são os casos do retalho, da banca, das telecomunicações, da energia, entre outros -, alavancando assim a base de clientes e contextualização que cada parceiro oferece e maximizando o valor para o cliente, para o parceiro e para a Via Directa.

Gonçalo Graça Santos, CEO da Via Directa
Quais são as mais-valias que a Via Directa pode oferecer aos seus parceiros?

Oferecemos produtos simples de compreender, modulares e personalizáveis, de acordo com as necessidades reais das pessoas, bem como soluções flexíveis para acomodar diversos níveis de integração com os parceiros, com ou sem marcas próprias.

Disponibilizamos ferramentas e plataformas multimarca e processos que aceleram a integração da nossa oferta nas plataformas dos parceiros, facilitando o esforço tecnológico e a fluidez da apresentação do seguro dentro das suas jornadas de venda.

São disso exemplos os APIs e front-ends, com jornadas de simulação e compra cada vez mais intuitivas e descomplicadas; uma Área de Cliente multimarca, que permite a customização ao layout do parceiro e oferece uma visão integrada e a gestão dos seguros contratados; a app AutoDigital, que permite a realização de vistorias auto através do telemóvel, tornando o processo de contratação de um seguro auto de danos próprios 100% digital; plataforma comercial adaptada a parcerias, facilitando os momentos de venda e gestão de carteira dos parceiros e monitorização de resultados.

Este modelo de negócio traz, obviamente, novas fontes de receita ao parceiro. Traz também uma maior fidelização dos clientes, pois a oferta adicional de produtos e serviços gera maior frequência de interação e maior retenção e permite ao parceiro delegar a componente “complexa” do setor segurador inteiramente na Via Directa que, juntamente com as outras empresas do grupo Fidelidade, têm um longo track record de qualidade no serviço de venda e pós-venda de seguros.

O que ganham os clientes com este modelo de negócio?

Os clientes são sempre o nosso foco em qualquer modelo de negócio. Neste, os clientes ganham simplicidade, facilidade e comodidade em aceder a uma solução de seguro adequada no momento certo com simulação e contratação fluídas e integrados no processo de compra de um bem ou serviço num parceiro, com a garantia da qualidade que nos é reconhecida e sempre nos diferenciou no setor segurador.

Quais são os próximos passos da Via Directa?

Estamos a apostar no desenvolvimento de soluções de seguros cada vez mais simples e modulares, que respondam às necessidades reais das pessoas, assim como de ferramentas tecnológicas ainda mais robustas e que, ao mesmo tempo, simplifiquem ao máximo a integração da nossa oferta nos fluxos comerciais dos parceiros.

Continuaremos a dinamizar as parcerias atuais, com base nas métricas de performance e rentabilidade, que monitorizamos diariamente, e a procurar novas oportunidades nas áreas do retalho e dos serviços, idealmente tecnológicas, que privilegiam os canais remotos e digitais e uma experiência simples, autónoma e conveniente para os seus clientes.

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Recibos verdes, inteligência artificial e propinas. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre o disparo dos trabalhadores em lay-off, sobre a fiscalização aos falsos recibos verdes, sobre a devolução das propinas aos jovens portugueses e sobre o impacto da transformação tecnológica na necessidade de formação dos trabalhadores.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.

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O ano arrancou com o número de trabalhadores em lay-off a disparar, bem como com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) a apertar com as empresas que têm falsos recibos verdes. Ainda assim, só 16% regularizaram os vínculos.

Por outro lado, já está disponível o formulário que permite aos jovens pedirem a devolução das propinas. Por fim, destaque para a entrevista a Vânia Neto, da Microsoft, ao ECO, na qual se discute a necessidade de os trabalhadores serem requalificados.

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