Carma entra no mercado de gestão de influenciadores de lifestyle e beleza com a compra da mmi Analytics

  • + M
  • 2 Fevereiro 2024

A mmi, com 22 escritórios, passa a operar como marca interna do grupo Carma. A aquisição visa a "expansão da oferta de serviços" e o "reforço da posição em mercados fundamentais".

A Carma adquiriu a mmi Analytics, entrando no mercado de gestão de influenciadores, na área de lifestyle e beleza, e passando a oferecer um serviço integrado de análise de media, influenciadores e electronic retailing, anunciou a empresa de media intelligence e media monitoring.

“Os países CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] são mercados estratégicos para a Carma, e esta aquisição tem impacto em cada um desses mercados, primordialmente em Portugal. Continuamos a aumentar a oferta de serviço, agora nos setores de beleza e luxo, que são bastante dinâmicos e interessantes”, diz Filipe Manuel Pereira, diretor geral da Carma CPLP, citado em comunicado.

“A aquisição da mmi traz à Carma a oportunidade de otimizar, ainda mais, as estratégias de comunicação digital dos nossos clientes, de forma a obter melhores resultados, com base em dados concretos”, acrescenta.

Já Christian Eckley, CEO da mmi Analytics, refere que “esta aquisição é uma excelente notícia para a nossa equipa e para os nossos clientes. Fornece-nos tecnologia, serviços e capacidades superiores em termos de media insights, ao mesmo tempo que permite à mmi melhorar e aumentar a sua oferta como parte de uma organização verdadeiramente global“.

Presente em Portugal desde 2020 através da Carma CPLP, e tendo expandido a sua operação em Portugal em 2021 com a aquisição da Manchete, a Carma pretende com esta aquisição aliar a sua tecnologia e serviços à “profunda experiência, e presença já bem estabelecida, da mmi Analytics nos setores de beleza, moda e lifestyle, refere-se em nota de imprensa.

“O objetivo é otimizar o percurso do cliente através da criação de estratégias de marca direcionadas e de metodologias de avaliação nos meios de comunicação de retalho, comunidades de influenciadores e redes de meios de comunicação tradicionais, à volta do globo”, acrescenta-se na mesma nota.

A mmi, que conta com 22 escritórios internacionalmente, vai assim passar a operar enquanto marca interna do grupo Carma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Receita acima do esperado à boleia da inflação permitiu surpresas orçamentais

Nos últimos três anos, marcados por uma inflação elevada, as receitas acabaram por ser maiores do que o previsto no Orçamento do Estado, dando um impulso às contas públicas.

Os últimos anos têm sido marcados por algumas surpresas orçamentais, com as contas públicas a terminarem numa posição melhor que o esperado. Existem vários fatores a influenciar a evolução das finanças do Estado, mas quando se olha para os orçamentos e a sua execução, é possível perceber que se conta com receita a menos e despesa a mais, o que no ajuste de contas acaba por ajudar a equilibrar o saldo orçamental.

No ano passado, segundo os dados divulgados pela Direção Geral do Orçamento esta semana, a receita fiscal ficou 5.500 milhões de euros acima do previsto no Orçamento do Estado. Já do lado da despesa, foram executados menos 2.500 milhões de euros que o projetado na rubrica do investimento. Tal permitiu alcançar um excedente orçamental das Administrações Públicas de 4,3 mil milhões de euros, em contabilidade pública.

Ainda não são conhecidos os valores em contabilidade nacional, que é a que conta para as regras da União Europeia, mas deverão ultrapassar os 2.191 milhões de euros previstos no Orçamento do Estado, e que corresponde a 0,8% do PIB.

Na elaboração dos orçamentos do Estado, algumas tendências são mais difíceis de prever, nomeadamente na altura da pandemia e, depois, com a invasão russa da Ucrânia. Começou a disparar a inflação e esta fez, por sua vez, elevar as receitas fiscais. Mas ao longo do tempo, há certas rubricas que têm vindo a não corresponder ao orçamentado.

Uma análise do Conselho das Finanças Públicas às previsões das Finanças no período dos Governos de António Costa mostra que as projeções tenderam a ser “prudentes”. Quando o CFP avalia o erro médio, verifica que as Finanças subestimam as variáveis macroeconómicas. “Este desvio é mais relevante no caso do emprego, da inflação e do crescimento do PIB nominal, e mais reduzido no caso das previsões para o crescimento do PIB em volume”, lê-se no relatório. Nas componentes do PIB, só para o investimento é que “as previsões do Ministério das Finanças apontam para uma sobrestimação da sua dinâmica”.

Quando se olha para os dados a partir de 2016, em contabilidade pública, é possível perceber que se executou sempre menos despesa do que o orçamentado. A dimensão da sobreorçamentação varia, sendo que há anos em que é menos expressiva, como é o caso de 2021 e 2022. Mas entre 2016 e 2018 rondou os dois mil milhões de euros, atingido os 3,4 mil milhões em 2019.

Já as receitas também eram sobreorçamentadas até 2020, executando-se sempre menos do que o esperado. Mas houve uma viragem em 2021, coincidente também com o disparar da inflação na saída da pandemia. A subida dos preços fez disparar a arrecadação de impostos, por um lado, sobre o consumo, mas impactando também os salários e, por conseguinte, os descontos.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nos últimos três anos, esta suborçamentação da receita e sobreorçamentação da despesa ajudou então a que o resultado final fosse mais positivo do que o esperado. Apesar da incerteza à volta da evolução da economia e do contexto internacional, algumas entidades foram alertando para esta possível divergência nas contas.

Como sinalizou Nazaré da Costa Cabral, numa audição no Parlamento no ano passado, “nos últimos anos fomos habituados, por razões que têm a ver com a conjuntura económica recente, a ter surpresas positivas em termos orçamentais, sendo que o que vinha como resultado orçamental acabava por superar as expectativas”. “Porque a maneira como o OE vinha a ser desenhado tinha um conjunto de margem que permitia contenção na execução e depois o comportamento da receita foi sempre surpreendente e ajudou”, recordou.

Mas a presidente do CFP alertou que o Orçamento do Estado para 2024 “pode ser princípio do fim das boas surpresas orçamentais”, já que terá uma execução mais difícil devido ao “espartilho” criado por novas restrições como a redução do IRS e a despesa com pessoal.

Se será ou não, é ainda incerto. Ainda no final do ano passado, a UTAO sinalizou que a receita fiscal que o Estado iria arrecadar em 2023 e 2024 seria maior do que o previsto na proposta do Orçamento do Estado para 2024. “A diferença entre as previsões do Ministério das Finanças e a estimativa da UTAO aponta para uma subvalorização da receita de impostos diretos de 782 milhões de euros em 2023 e 681 milhões de euros em 2024″, indicava o relatório.

Para 2023 estas previsões verificaram-se, mas para 2024 ainda será preciso esperar para ver. Mas há alguns elementos que já se podem antecipar, sendo que por exemplo Fernando Medina já sinalizou que a dívida pública pode descer até 96% do PIB este ano com “relativa facilidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Marketing Game” do IPAM quer dar aos estudantes um primeiro contacto com o marketing

O jogo virtual permite aos alunos participantes ganhar uma "visão holística do que é o marketing", área "cada vez mais determinante para a formação dos líderes do futuro", refere a diretora do IPAM,

O “The Marketing Game”, competição totalmente online promovida pelo Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), está de volta para uma nova edição. O seu principal objetivo passa por “possibilitar um primeiro contacto com a realidade da tomada de decisões estratégicas de marketing aos alunos do ensino secundário e do ensino profissional”, diz Marta Bicho, diretora do IPAM Lisboa, ao +M.

Os interessados devem criar uma equipa com dois a três elementos, podendo inscrever-se gratuitamente até ao dia 10 de fevereiro. A competição tem início a 26 de fevereiro, data a partir da qual, durante dois meses e meio, os estudantes vão poder experienciar a gestão de marketing de uma empresa do setor de negócio dos smartphones num contexto de concorrência em mercado real.

As equipas vão assim encontrar o desafio de implementar planos de gestão de marketing, visando a promoção da “tomada de decisão em matérias como canais de distribuição, meios de comunicação, preços, publicidade e retalhistas”, sendo que o jogo “fomenta ainda ao longo do desafio, o trabalho de equipa e a capacidade de liderança em ambiente virtual“, diz Marta Bicho.

Para isso, a iniciativa utiliza um simulador virtual – pensado e desenvolvido pelo IPAM em parceria com a Cesim – que “recria a realidade empresarial e de mercado, não se tratando de nenhuma simplificação da realidade, dando possibilidade às equipas participantes de lidarem com o mesmo enquadramento a que está sujeito um profissional de marketing“, explica a diretora do IPAM.

Segundo Marta Bicho, “o marketing tem um papel inequívoco no mundo dos negócios, afigurando-se uma área cada vez mais determinante para a formação dos líderes do futuro, pelo que os jovens começam a ficar cada vez mais despertos para esta área e a importância que assume nas empresas“.

Marta Bicho, diretora do IPAM Lisboa.

Neste sentido, “quando chega o momento de ingressarem no mercado de trabalho será uma mais-valia os conhecimentos adquiridos em gestão de marketing e com o qual começam a ter contacto no The Marketing Game“, diz Marta Bicho.

Criado em 2001, o The Marketing Game já teve mais de seis edições, sendo que as últimas três edições contaram com mais de 400 equipas (cada uma composta por entre três a cinco participantes). O balanço feito pela diretora do IPAM é “muito positivo”, pois através desta iniciativa “os participantes ganham uma visão holística do que é o marketing, através da simulação da gestão do dia-a-dia de uma empresa”.

“O The Marketing Game tem evoluído, na medida em que, cada vez mais, está integrado nas salas de aulas, através do crescente interesse dos alunos e dos professores, fazendo com que seja um exercício de aprendizagem”, diz ainda Marta Bicho, acrescentando que as parcerias com a Associação Portuguesa de Administração de Marketing (APPM) e a Plátano Editora “demonstram o reconhecimento e a importância” do projeto.

O jogo é enquadrado por um conjunto de iniciativas como o “Mentoring Hub”, onde tutores asseguram a adaptação dos participantes e prestam o apoio e esclarecimento, o “Practice Round”, para a preparação dos participantes antes de iniciar formalmente a competição, e ainda dois “Webinares temáticos”, onde o objetivo passa pela partilha de conhecimento com e entre os participantes.

Na edição deste ano, as equipas disputam três prémios monetários atribuídos em vouchers Fnac. Ao primeiro lugar é atribuído um voucher no valor de 800 euros, ao segundo um de 500 euros e ao terceiro um de 300 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acordo fechado. JN, O Jogo e TSF comprados por grupo de empresários representado por Diogo Freitas

O memorando de entendimento foi assinado esta sexta-feira. O Jornal de Notícias, O Jogo e também a TSF vão ser comprados pelo grupo de empresários representado por Diogo Freitas, sabe o +M.

Os novos donos do Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e também da TSF e da Rádio Comercial dos Açores vão ser os empresários representados por Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands, de Ponte de Lima. Tal como o +M antecipou há dois dias, o memorando de entendimento foi assinado esta sexta-feira. A TSF, em dúvida na altura, também faz parte dos títulos que saem da esfera da Global Media e passam para a nova empresa.

O negócio implicará a compra dos títulos, não de nenhuma empresa, e os atuais acionistas minoritários do grupo devem assumir uma posição na nova sociedade. Marco Galinha, José Pedro Soeiro e Kevin Ho, que em conjunto, detêm 74,45% do Global Media Group, permanecem assim ligados aos títulos.

A assinatura do memorando de entendimento implica a entrada imediata de dinheiro no grupo. Como o +M avançou também esta quarta-feira, Marco Galinha já terá estado reunido no início da semana com delegados sindicais do grupo. Sobre os ordenados de janeiro, o dono do grupo Bel terá afirmado “acreditar” que serão pagos até dia 7. O objetivo será também pagar o subsídio de Natal de uma só vez, “assim que entrar dinheiro dos novos investidores”. O dinheiro terá sido transferido esta sexta-feira.

O grupo de empresários liderado por Diogo Freitas, recorde-se, apresentou no dia 12 uma proposta para a compra do Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta ao Mundo.

A proposta de intenção, à qual o ECO/+M teve acesso no início do mês, dirigia-se a Marco Galinha, Kevin Ho e José Pedro Soeiro que, em conjunto, detêm 74,45% do Global Media Group. Ou seja, os acionistas que não o World Opportunity Fund.

A proposta de intenções propunha a compra das marcas Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta ao Mundo, bem como da maioria do capital da Sociedade Notícias Direct. “Estamos também disponíveis para ser solução para a TSF, cujo valor informativo e relevância editorial entendemos ser únicos no panorama nacional”, dizia.

A compra das marcas implicaria a criação de uma nova sociedade, “para onde seriam transferidas as marcas, assim como os profissionais e seus direitos que lhes estão afectos“. Parte do capital seria cedida a uma cooperativa de jornalistas e demais trabalhadores diz a proposta que, ao que o ECO/+M apurou, conta com o apoio de mais três empresários.

Em termos de recursos humanos, a proposta estima absorver entre 200 e 250 profissionais: todos os editoriais afetos às marcas e um grupo de profissionais que se comprove que estão metade do seu tempo afetos aos títulos que pretendem comprar. A manutenção da antiguidade seria assegurada, garantia a proposta.

A nova sociedade, que pretendem ser detida na maioria ou totalidade por este conjunto de quatro empresários, teria uma “pequena equipa executiva, focada nas funções financeiras, jurídica, tecnológica, recursos humanos e comercial” e é proposto desenhar um modelo “que mantenha e reforce as atividades de promoção comercial de todas as marcas do grupo, bem como a partilha de conteúdos”.

Com o acordo assinado, Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Mendes Ferreira – sócio de Marco Galinha na Páginas Civilizadas – preveem o pagamento dos salários até 7 de fevereiro, estando a ser avaliados mecanismos para o pagamento do subsídio de Natal.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corticeira Amorim e Altri são as cotadas do PSI que Morningstar destaca no ESG

As duas empresas conseguiram as melhores pontuações no universo português, registando um grau baixo de risco financeiro relacionado com critérios ambientais, sociais e de governo corporativo.

A Corticeira Amorim e Altri são as cotadas do PSI com melhor pontuação a nível dos critérios ESG (a sigla inglesa que resume os critérios ambientais, sociais e de governança) de acordo com o ranking elaborado pela Morningstar Sustainalytics.

Este ranking internacional serve para avaliar a exposição de uma organização a riscos ESG. Quanto maior for o risco não gerido, mais elevada e pior é a pontuação ao raking. De 0 a 10 o risco da empresa é insignificante, de 10 a 20 o risco é baixo, de 20 a 30 é médio, de 30 a 40 alto e a partir de 40 o risco torna-se severo.

“Numa altura em que as considerações ESG fazem cada vez mais parte das decisões de investimento, existe uma necessidade entre os investidores de comunicar um sinal credível que demonstre o seu desempenho ESG”, lê-se na página da Sustainalytics

De acordo com os resultados, referentes aos dados de 2023, a Corticeira Amorim e a Altri obtiveram um nível de risco baixo, registando 11.4 e 14.7 pontos, respetivamente, fazendo destas as duas organizações portuguesas com melhor pontuação neste ranking.

Ainda na categoria de baixo risco surgem os CTT, EDP Renováveis e a The Navigator Company, as três com 16 pontos. A Sonae, com 17 pontos e o BCP, a Jerónimo Martins e a EDP, com 19 pontos, também integram o grupo de empresas com risco baixo.

O risco sobe para nível médio quando se observam os pontos obtidos pela Greenvolt (20 pontos) e a Semapa (24 pontos), sendo que depois é dado um salto para o nível de risco alto. Nesta categoria, o Morningstar Portfolio Sustainability Score identifica a Galp Energia e a Mota-Engil, atribuindo-lhes 31.4 e 39.7 pontos, respetivamente.

Destaque ainda para as Infraestruturas de Portugal e a InterCement Portugal que, apesar de não serem cotadas do PSI, são as empresas portuguesas com a pior pontuação neste ranking, 36.7 e 39.4 pontos, pela mesma ordem. Fora das cotadas, só Crédito Agrícola integrou a lista de empresas com risco moderado (20 pontos).

CGD é o banco com a melhor pontuação

A Caixa Geral de Depósitos surge como o banco português com a melhor notação de ESG. Graças a uma pontuação de 13,8 pontos, o banco liderado por Paulo Macedo surge com uma exposição baixa aos riscos ESG. Em 2022, o banco tinha obtido 20 pontos.

De acordo com a nota divulgada esta sexta-feira, na avaliação anual da Sustainalytics é realizada uma avaliação preliminar sobre o desempenho da CGD em várias dimensões como “ESG Integration”, “Product Governance”, “Business Ethics”, “Corporate Governance”, “Human Capital” e “Data Privacy and Security”. Estes temas, indica o comunicado, desdobram-se em 57 indicadores com um total de cerca de cerca de 230 critérios de avaliação.

As dimensões de avaliação com melhor desempenho em 2023 foram capital humano, integração de critérios ESG e corporate governance, onde o risco foi classificado como negligenciável.

“Considerando que a avaliação é realizada com base em informação pública, a melhoria de classificação comprova a implementação robusta, transparente e inovadora de práticas ESG internas, bem como o respetivo reporte no Relatório de Sustentabilidade e a divulgação nos canais externos do banco”, informa o banco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O que se sabe sobre o novo Hospital de Lisboa Oriental?

Após um concurso anulado e de voltar a ser adjudicado em 2022, o contrato em regime de PPP para a construção do Hospital de Lisboa Oriental foi assinado esta sexta. O que se sabe deste projeto?

Considerada a maior obra pública da última década, a construção do novo Hospital de Lisboa Oriental tem sofrido sucessivos atrasos. Após um concurso anulado e de ter voltado a ser adjudicado em 2022, o contrato em regime de Parceria Público-Privada (PPP) com a Mota-Engil foi assinado esta sexta-feira. Mas afinal, o que se sabe deste projeto que foi lançado pela primeira vez em 2008?

Com um investimento estimado de 380 milhões de euros, o Hospital de Lisboa Oriental, que terá um total de 875 camas, vai ser construído numa área total de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila e permitir substituir seis unidades de saúde dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa, como é o caso dos hospitais de São José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, D. Estefânia, Curry Cabral e a maternidade Alfredo da Costa.

De acordo com o Executivo, este novo hospital vai integrar todas as especialidades atualmente existentes no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, a que acrescem “as especialidades de reumatologia, medicina nuclear e de radioncologia”, estando prevista uma ligação reforçada à Faculdade de Medicina “com forte componente de ensino e investigação”.

O projeto é considerado prioritário desde 2008, altura em que o Executivo liderado por José Sócrates lançou um concurso público para a sua construção, tendo chegado a sair vencedor o consórcio Salveo – da Soares da Costa, MSF e Alves Ribeiro –, e que na altura tinha previsto um investimento de cerca de 600 milhões de euros, segundo o Público. No entanto, a adjudicação viria a ser anulada em 2013.

Nesse ano, o Governo chegou a manifestar a intenção de relançar o projeto do Hospital de Lisboa Oriental, com a nomeação de um grupo de projeto, escrevia o Jornal I. Mas o lançamento do concurso foi sendo sucessivamente adiado e, consequentemente, a data de abertura também: chegou a estar prevista para 2015 e depois para 2019. Em 2016, o então ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes já antecipava que a gestão clínica seria pública, mas que ainda estavam a ser avaliadas eventuais vantagens de uma PPP para a construção e equipamentos.

Um ano depois, em 2017, o primeiro Governo liderado por António Costa avançou com um despacho, tendo em vista dar seguimento ao lançamento do concurso, que referia que os “resultados obtidos com o estudo económico-financeiro constante do Relatório Final” que suporta a decisão de construção “permitem concluir, sem qualquer dúvida, que o projeto de implementação do HLO, em substituição das atuais seis unidades hospitalares que integram o CHLC, tem um potencial muito significativo de poupanças futuras para o Estado“.

O concurso foi mesmo lançado nesse ano, com um preço-base de 334,5 milhões de euros, tendo as propostas sido entregues a 31 de janeiro de 2019. E tal, como o ECO avançou em primeira mão, a obra viria a ser adjudicada ao consórcio liderado pela Mota-Engil em regime PPP, depois de uma corrida que tinha oito consórcios concorrentes e na qual chegaram à fase final a construtora portuguesa e a Sacyr.

Em declarações à Lusa, a presidente do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central estimou, no ano passado, que a construção do novo hospital possa gerar uma poupança de 100 milhões de euros.

Na quinta-feira, o comunicado do Conselho de Ministros dava conta do reescalonamento da realização de despesa inerente à celebração do contrato de concessão da obra, que conta agora um investimento estimado de cerca de 380 milhões de euros, segundo os valores avançados pela Mota-Engil, o que representa uma revisão em alta face aos 257 milhões anteriormente noticiados.

À CNN, fonte oficial do Ministério da Saúde explicou que a decisão do Executivo tem como intuito “atualizar a autorização de realização de despesa de 2017, que ocorreu em fase prévia ao lançamento do concurso”, dado que “tendo a proposta sido adjudicada, e os procedimentos subsequentes tido lugar”, foi necessária uma resolução do Conselho de Ministros para “atualizar os valores de acordo com a proposta adjudicada” e tendo também “em conta a inclusão do projeto no PRR”.

Com três anos destinados à construção da obra, a unidade hospitalar só deverá abrir portas “em 2027, segundo o CEO da Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos. Em comunicado ao mercado, esta sexta-feira, a construtora detalha que a PPP de manutenção da infraestrutura terá um período de 27 anos no valor de 143 milhões a “preços constantes”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil ganha contrato de 160 milhões no Peru

A nova adjudicação no Peru faz parte de mais uma fase do projeto de Toromocho, num investimento de 160 milhões de euros.

A construtora Mota-Engil ganhou um novo contrato para uma nova empreitada no Peru, no valor de 160 milhões de euros. A confirmação desta nova obra é comunicada no mesmo dia em que o consórcio, que inclui a empresa, assinou o contrato para a construção do novo hospital de Lisboa, num investimento de 380 milhões de euros.

O contrato foi celebrado pela sua participada Mota-Engil Peru, no âmbito do projeto de Toromocho, adianta a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O contrato acima referido, adjudicado pela Minera Chinalco, S.A., corresponde à empreitada para o ‘Recrecimiento de la Etapa 6 Presa de Relaves’, mais uma fase dos trabalhos de desenvolvimento do Projeto de Toromocho (localizado a cerca de 150 km de Lima, no interior do Peru) no qual a Mota-Engil Peru S.A. tem vindo a executar diversos serviços”, detalha a companhia.

O contrato, com um valor inicial de cerca de 172 milhões de dólares, terá uma duração máxima de 1.027 dias.

Esta sexta-feira foi também marcado pela assinatura do contrato para a construção do novo hospital de Lisboa, um concurso do qual um consórcio liderado pela Mota-Engil saiu vencedor, num investimento de cerca de 380 milhões de euros.

“Com estes novos contratos, a Mota-Engil reforça a sua carteira de encomendas em dois dos seus mercados core e demonstra a sua capacidade técnica e financeira associada a grandes projetos públicos e privados“, adianta a construtora no mesmo comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal faz contribuição especial de um milhão de euros para agência da ONU para palestinianos

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2024

João Gomes Cravinho anunciou a contribuição extraordinária depois de uma reunião com Philippe Lazzarini, responsável pela agência das Nações Unidas que apoia os refugiados palestinianos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou esta sexta-feira que Portugal vai fazer uma contribuição adicional de um milhão de euros para a Agência das Nações Unidas de Apoio aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA).

João Gomes Cravinho anunciou a contribuição extraordinária depois de uma reunião com Philippe Lazzarini, responsável pela agência das Nações Unidas que apoia os refugiados palestinianos, numa altura em que vários países, incluindo Estados-membros da União Europeia (UE), anunciaram a suspensão das contribuições, por causa do alegado envolvimento de alguns elementos da organização nos ataques perpetrados pelo grupo islamita palestiniano Hamas no sul de Israel em outubro do ano passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil anuncia contrato de 380 milhões para novo hospital de Lisboa

O consórcio, que inclui a Mota-Engil, foi escolhido pelo Governo para a construção do Hospital de Lisboa Oriental, com formalização do contrato a ser realizada esta sexta-feira.

O consórcio, que inclui a Mota-Engil, assinou esta sexta-feira o contrato para a construção do novo hospital de Lisboa, num investimento de cerca de 380 milhões de euros, anunciou a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Após a verificação de todas as condições precedentes, nomeadamente as referentes ao financiamento deste importante projeto para o país e para a região de Lisboa, a Mota-Engil confirma a assinatura do contrato de gestão do complexo hospitalar do Hospital de Lisboa Oriental em regime de parceria público-privada (HLO) pelo consórcio participado por várias empresas do grupo, ficando a produção de efeitos apenas pendente do visto do Tribunal de Contas”, adiantou a empresa em comunicado, acrescentando que a gestão “compreende as atividades de conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, manutenção e exploração do complexo hospitalar”.

De acordo com o mesmo comunicado, “o valor de investimento nos próximos três anos ascenderá a cerca de 380 milhões de euros, enquanto a manutenção da infraestrutura ocorrerá durante um período de 27 anos e ascenderá ao montante global de cerca de 143 milhões de euros a preços constantes”.

A assinatura do contrato surge cinco anos após terem sido entregues as propostas no concurso para a construção do Hospital de Lisboa Oriental (HLO) em regime de Parceria Público-Privada (PPP) e de o consórcio liderado pela Mota-Engil ter sido escolhido pelo Governo em 2022. Além da Mota, o consórcio inclui ainda a Hygea, InfraRed Infrastructure V Investments Limited e a Manvia.

O novo hospital será construído em Marvila, numa área total de 180 mil m2, terá 875 camas e vai incluir todas as especialidades que hoje existem no atual Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC). Após concluído, o HLO vai assegurar a maior parte da atividade do CHULC, que é constituído por seis unidades hospitalares dispersas pelo centro da cidade de Lisboa: Hospital S. José, Hospital de Sta. Marta, Hospital de Sto. António dos Capuchos, Hospital D. Estefânia, Maternidade Dr. Alfredo da Costa e Hospital Curry Cabral.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Imagens de satélite mostram danos em um terço das estruturas de Gaza

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2024

Mais de 22.000 estruturas foram destruídas, 14.000 estão gravemente danificadas e cerca de 33.000 estão moderadamente danificadas, disse o Centro de Satélites da ONU.

Mais de 69 mil estruturas na Faixa de Gaza, ou 30% do total, sofreram vários graus de danos no conflito em curso com Israel, informou esta sexta-feira a ONU, com base na análise de imagens de satélite de alta resolução.

Mais de 22.000 estruturas foram destruídas, 14.000 estão gravemente danificadas e cerca de 33.000 estão moderadamente danificadas, disse o Centro de Satélites da ONU (UNOSAT), com base em imagens recolhidas a 6 e 7 de janeiro. Os bairros da cidade de Gaza (centro da Faixa de Gaza) e de Khan Yunis (sul), palco de violentos combates entre as tropas israelitas e os milicianos dos grupos jihadistas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica, foram os que sofreram mais danos.

Os dados indicam também danos em mais de 93.000 casas de família, declarou a UNOSAT, sublinhando que todos estes dados “mostram o nível generalizado de destruição e a necessidade urgente de apoio à população”.

A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu a 7 de outubro, quando comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza levaram a cabo um ataque sem precedentes em solo israelita, matando mais de 1.160 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma nova contagem da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais israelitas.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e lançou uma ofensiva militar que causou mais de 27.000 mortos, a grande maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do movimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal confirma proibição da manifestação de extrema-direita

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2024

A ação foi apresentada esta semana pelo militante de extrema-direita Mário Machado para "proteção de direitos, liberdades e garantias".

O tribunal administrativo do círculo de Lisboa (TACL) confirmou esta sexta-feira a decisão da Câmara Municipal de Lisboa (CML) de proibir a realização da manifestação “Contra a islamização da Europa” promovida por grupos de extrema-direita para este sábado. “A ação do Mário Machado foi declarada improcedente. É uma decisão longa, mas não posso dizer mais nada por agora”, disse o advogado José Manuel Castro à Lusa.

A ação foi apresentada esta semana pelo militante de extrema-direita Mário Machado para “proteção de direitos, liberdades e garantias”, por considerar que a proibição da manifestação pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) – que anunciou em 26 de janeiro que não iria autorizar a sua realização – seria uma violação do direito de liberdade de expressão.

A proibição da manifestação organizada pelo ‘Grupo 1143’ – um movimento de extrema-direita que tem como porta-voz o militante neonazi Mário Machado – na zona da Mouraria baseou-se num parecer da Polícia de Segurança Pública (PSP), que apontou “um risco elevado para a ordem e segurança públicas, uma vez que se identificam vulnerabilidades graves associadas às características sociais e físicas do espaço indicado pelo promotor”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Brilhante Dias critica ministra nos cortes à agricultura. “O erro foi corrigido por pressão da rua”

O cabeça de lista por Leiria e líder parlamentar socialista considera que os cortes de 35% nas ajudas aos agricultores "deviam ter sido evitados".

O líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, criticou esta sexta-feira o engano da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, nos cortes de 35% aos apoios aos agricultores.

O Governo cometeu um erro de avaliação e há erros técnicos que foram corrigidos pela senhora ministra, mas eram erros técnicos que deveriam ter sido evitados“, afirmou Brilhante Dias no programa São Bento à Sexta da Rádio Renascença.

O cabeça de lista do PS por Leiria para as eleições legislativas de 10 de março referiu que “teve que haver uma intervenção, que é uma intervenção que seria desnecessária, se não se tivesse cometido um erro” que “acabou por se resolver de forma bastante satisfatória”.

Num recado interno, Brilhante Dias reconhece que “a imagem pública” que ficou é que “o erro foi corrigido por pressão da rua e essa é uma imagem que já não conseguimos ultrapassar”, rematando que lamenta “profundamente” esta perceção.

Maria do Céu Antunes está fora das listas de candidatos do PS às legislativas de março.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.