Investimento nos Certificados de Aforro abranda com juros em queda

Famílias aplicaram mais 475 milhões de euros nos Certificados de Aforro em maio em termos líquidos, o montante mais baixo em quatro meses.

O investimento nos Certificados de Aforro abrandou em maio perante a descida da remuneração oferecida por estes títulos de poupança do Estado.

Estes certificados captaram 475,2 milhões de euros no mês passado em termos de subscrições líquidas de resgates, montante que fica abaixo dos valores registados nos três meses anterior. Em abril, tinham atraído 541,6 milhões, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Isto acontece numa altura em que a remuneração dos Certificados de Aforro está a perder brilho por conta da descida da Euribor a 3 meses. Em abril, deixaram de render o teto máximo de 2,5% em abril. Em maio as novas subscrições feitas nesse mês viram a taxa de remuneração base cair para 2,216%. E continua a cair.

Ainda assim, as aplicações nos Certificados de Aforro continuam a engordar para níveis históricos: as famílias portuguesas tinham perto de 37,5 mil milhões de euros investidos nestes certificados.

Certificados de Aforro captam menos em maio

Fonte: Banco de Portugal

Já os Certificados do Tesouro registaram subscrições líquidas negativas de 172 milhões de euros em maio. Há 43 meses que sai mais dinheiro do que entra nestes certificados onde, ainda assim, estavam aplicados 8,97 mil milhões no final do mês passado.

Tudo somado, as famílias confiavam ao Estado 46,47 mil milhões de euros através das poupanças que estavam aplicadas tanto nos Certificados de Aforro como nos Certificados do Tesouro no final do mês passado, segundo os dados do supervisor.

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