Subscrições de Certificados de Aforro abrandam pelo terceiro mês

Certificados de Aforro continuam a perder gás refletindo a diminuição da remuneração associada a estes títulos. Captaram 319 milhões em junho, o valor mais baixo deste ano.

Os Certificados de Aforro continuam a perder gás. As subscrições líquidas abrandaram pelo terceiro mês seguido em junho perante a descida da remuneração oferecida por estes títulos de poupança do Estado.

As famílias portuguesas aplicaram um montante líquido de resgates na ordem dos 319,0 milhões de euros no mês passado, o valor mais baixo do ano, segundo os dados do Banco de Portugal.

Isto acontece numa altura em que a remuneração dos Certificados de Aforro continua a perder brilho por conta da descida da Euribor a 3 meses. Em abril, deixaram de render o teto máximo de 2,5% em abril. Em junho as novas subscrições feitas nesse mês viram a taxa de remuneração base cair para 2,07%. E continua a cair.

Ainda assim, apesar de os Certificados de Aforro convencerem cada vez menos investidores, o montante aplicado nestes títulos bateu novo recorde nos 37,82 mil milhões de euros.

Certificados perdem brilho

Fonte: Banco de Portugal

Já os Certificados do Tesouro mantêm-se fora do radar das famílias na hora de poupar: registaram subscrições líquidas negativas de 155,1 milhões de euros em junho. Há 44 meses que sai mais dinheiro do que entra nestes certificados onde, ainda assim, estavam aplicados 8,8 mil milhões no final do mês passado.

Tudo somado, Certificados de Aforro e do Tesouro continuam a representar uma importante fatia das poupanças dos portugueses, estando aqui aplicados mais de 46,6 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h18)

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