Meo trabalha diariamente em “redes mais resilientes” para prevenir novos apagões

Ana Figueiredo explicou na Web Summit que é fundamental reforçar as redes de telecomunicações, não apenas para evitar situações críticas, mas também para responder às novas exigências da IA.

O dia 28 de abril ficou marcado pelo apagão histórico na Península Ibérica, que deixou as populações de Portugal e Espanha sem eletricidade durante várias horas. As operadoras também foram afetadas por este incidente, uma vez que, em várias zonas, deixou de ser possível ter acesso a serviços de comunicações eletrónicas.

Questionada na Web Summit sobre como a empresa se pode defender de novas situações críticas, Ana Figueiredo, CEO da Meo, afirmou que a operadora está “a trabalhar todos os dias para construir resiliência nas redes, para que os serviços se mantenham ativos mesmo em situações críticas”.

A executiva reforçou ainda que a prioridade da Meo é garantir aos clientes o melhor serviço possível, sublinhando que isso “só é alcançável com redes modernas, resilientes, robustas e naturalmente seguras”.

No painel intitulado “What does the new era of innovation look like?” (“Como é a nova era da inovação?”, em português), que decorreu esta quarta-feira na Web Summit, a CEO da empresa abordou ainda o surgimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA) e a computação quântica, reforçando assim a importância de redes fortalecidas para que seja possível acompanhar esta “nova revolução tecnológica”. Segundo a executiva, são necessárias redes de futuro e de referência, capazes de suportar a inovação e garantir serviços confiáveis aos clientes.

Ana Figueiredo explica ainda que o modo de operação da empresa tem vindo a evoluir ao longo dos últimos 20 anos, de forma a adaptar-se aos desafios que surgem, e antevendo desde já que “não será o mesmo daqui a duas décadas”.

A CEO da Meo destacou ainda o papel estratégico da IA na empresa. Segundo Ana Figueiredo, será uma ferramenta “essencial” para que a Meo continue a inovar e a manter vantagens competitivas.

“Temos desafios que precisam de ser resolvidos e é fundamental identificar quais deles a IA pode ajudar a solucionar”, explicou. A executiva sublinhou também que toda inovação é bem-sucedida quando contribui para atingir as metas da empresa, mesmo que algumas iniciativas tenham resultados mais ou menos impactantes.

“O importante é aprender com cada experiência e garantir que a inovação contribua para os resultados e para a competitividade da empresa”, concluiu.

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