Arnaut alerta para “fortes constrangimentos” nos aeroportos com novas regras de entrada de estrangeiros

O chairman da ANA receia que a falta de preparação do Estado para o cumprimento das novas exigências europeias de controlo de fronteiras crie problemas nos aeroportos.

O presidente do conselho de administração da ANA, José Luís Arnault, teme que a falta de preparação do Estado para o cumprimento das novas exigências europeias de controlo de fronteiras crie “constrangimentos enormes”. Tempo de espera pode levar turistas a “desistirem da experiência de Portugal”.

A partir de novembro entram em vigor novas regras europeias que obrigam ao registo de dados biométricos dos cidadãos que cheguem de fora do Espaço Schengen. “Temos de estar preparados e não vejo que estejamos preparados. Isso pode criar constrangimentos enormes“, afirmou o chairman da ANA durante a VII Cimeira do Turismo Português, que decorre esta sexta-feira no Palácio Nacional de Mafra.

“Os serviços nos aeroportos que dependem do Estado têm de melhorar. A competitividade é com Madrid, onde as pessoas estão no máximo 40 minutos em fila, Barcelona é 20 minutos. As pessoas desistem da experiência de Lisboa, desistem da experiência de Portugal“, alertou.

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros uma nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP, criada especificamente para o controlo de fronteiras e para a fiscalização de imigrantes.

José Luís Arnault afirmou que a situação já é difícil. “Temos constrangimentos enormes nas entradas nos aeroportos, no ex-SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras]. Temos uma média de 1 hora e 9 minutos. É inadmissível. Isto mata o turismo“.

O presidente do conselho de administração da ANA garantiu ainda que a concessionária vai cumprir os prazos para o projeto do Aeroporto Luís de Camões, que será localizado nos conselhos de Benavente e Montijo.

A relação do ponto de vista técnico com as várias entidades, e em particular com o Governo, é muito boa. Estamos todos empenhados em resolver no mais curto espaço de tempo, respeitando todas as etapas negociais e legais.

José Luís Arnaut

Presidente do conselho de administração da ANA

Vamos cumprir escrupulosamente e em tempo“, garantiu José Luís Arnaut. “A relação do ponto de vista técnico com as várias entidades, e em particular com o Governo, é muito boa. Estamos todos empenhados em resolver no mais curto espaço de tempo, respeitando todas as etapas negociais e legais”, acrescentou.

Para o chairman da ANA, “o tempo da discussão acabou. Estamos no tempo da realização e a seguir vamos entrar no da construção”. Alertou ainda que “sem a TAP não há realidade económica que justifique qualquer aeroporto, nem a Portela”, e que “sem melhoria da gestão do espaço aéreo não há qualquer hipótese de crescimento”.

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Millennium é title sponsor do Estoril Open até 2027

  • + M
  • 27 Setembro 2024

A organização salienta o apoio do Millennium bcp num momento crítico para a permanência do torneio em Portugal, como já tinha sucedido no tempo da pandemia. 

João Zilhão (3Love) e Miguel Maya (Millennium bcp)

O Millennium bcp renovou o patrocínio ao Estoril Open até 2027. O anúncio foi feito esta sexta-feira pela 3Love, organizadora do evento, dia em que foi tornado público que o torneio de ténis vai baixar à categoria challenger no próximo ano, decorrendo entre 26 de abril e 4 de maio, mas regressará ao circuito ATP em 2026 e 2027.

A organização salienta o apoio do Millennium bcp num momento crítico para a permanência do torneio em Portugal, como aliás já tinha sucedido no tempo da pandemia.

“É com grande orgulho que anuncio a renovação do acordo de parceria com o Millennium bcp para os próximos três anos e a oficialização da data no calendário de 2025”, refere João Zilhão, diretor do torneio e sócio-gerente da 3Love. “O Millennium bcp tem estado connosco desde a primeira hora e foi sempre fundamental para a identidade do projeto. Estamos muito motivados para reforçar esta parceria de enorme sucesso na projeção do torneio para o futuro, sempre com o intuito de continuar, em cada edição, a melhorar e inovar todas as áreas do evento”, acrescenta em comunicado.

 

“É com muita satisfação que o Millennium bcp renova por mais três anos o seu apoio ao Millennium Estoril Open, um torneio de referência tanto no panorama dos eventos desportivos que são organizados em Portugal, como no panorama global do ténis, tendo já trazido a Portugal grandes nomes desta modalidade“, salienta Miguel Maya, CEO do Millennium bcp.

“O ténis é reconhecidamente um desporto de respeito pelos outros e de superação, e o Millennium bcp revê-se inteiramente nesses valores. Desejo o maior sucesso para o evento em 2025 e nos anos seguintes”, acrescenta o gestor, no mesmo comunicado.

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Jovens já podem recorrer à garantia pública para comprar casa

O Governo formalizou as condições para a implementação da garantia pública para o financiamento a 100% da primeira casa dos jovens. Banca tem 90 dias para pedir a adesão e colocar a medida em prática.

O Governo publicou esta sexta-feira a tão aguardada regulamentação da garantia pública para crédito à habitação destinada à compra da primeira casa por jovens até aos 35 anos.

Segundo a Portaria, podem beneficiar desta garantia os jovens entre 18 e 35 anos, com domicílio fiscal em Portugal e rendimentos até ao 8.º escalão do IRS. Os candidatos não podem ser proprietários de outro imóvel habitacional e o valor da transação não pode exceder os 450 mil euros.

Tal como já se sabia, a garantia do Estado incidirá sobre 15% do valor da transação, permitindo assim que os bancos financiem a totalidade do valor do imóvel, salvaguardando que esta percentagem seja “ajustada para um valor proporcionalmente inferior no caso de a instituição de crédito financiar menos de 100% do valor da transação”, refere a Portaria.

A garantia pessoal do Estado é prestada através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) às instituições de crédito que, mediante um protocolo específico, podem aderir no prazo de 30 dias, contado a partir da entrada em vigor da Portaria, que acontece amanhã (um dia após a sua publicação).

Todavia, a Portaria esclarece que as instituições que aderirem à medida têm 60 dias após a sua adesão para implementarem os procedimentos previstos no Protocolo.

A Portaria estabelece também um montante global máximo da garantia que será distribuído pelos bancos, de acordo com definição do Ministro das Finanças, segundo as propostas e as entidades que aderirem ao protocolo da garantia. No entanto, “as instituições aderentes ao Protocolo podem solicitar à DGTF um reforço do montante da garantia de carteira que lhes foi concedido, se justificadamente previrem a possibilidade do esgotamento do montante inicialmente concedido”, lê-se no diploma.

“A repartição pelas instituições aderentes ao Protocolo do montante máximo da garantia a conceder pelo Estado é determinada por despacho do membro do Governo responsável pela área das Finanças, tendo em conta o limite fixado nos termos do disposto no número anterior.”

Esta garantia pública terá uma duração de 10 anos a contar da celebração do contrato de crédito, extinguindo-se antecipadamente caso todas as obrigações do mutuário sejam cumpridas antes desse prazo. “No caso de o mutuário proceder ao reembolso parcial antecipado do financiamento, a garantia do Estado reduz-se proporcionalmente”, refere a Portaria.

Isto significa que, em caso de incumprimento, como a modalidade da garantia é a fiança, o Estado poderá ser chamado a pagar até 15% do capital em dívida, ficando depois sub-rogado nos direitos do banco para recuperação desse montante junto do mutuário.

É importante notar que a medida, além de contornar a medida macroprudencial do Banco de Portugal do limite de 90% ao rácio de loan-to-value (LTV), que no caso da habitação própria permanente não deve exceder os 90% do valor de aquisição ou avaliação (o que for menor), a Portaria não altera as outras regras.

Assim, os bancos continuam obrigados a respeitar os limites o limite ao rácio de debt service-to-income (DSTI), que determina que o conjunto das prestações de créditos não deve ultrapassar 50% do rendimento líquido do mutuário, com algumas exceções permitidas.

Quanto à maturidade dos empréstimos, a Portaria também não altera as recomendações do Banco de Portugal. Assim, o prazo máximo continua a ser de 40 anos para mutuários até aos 30 anos, e 37 anos para a faixa etária dos 30-35 anos.

A medida estará disponível para contratos celebrados até 31 de dezembro de 2026, podendo ser prorrogada após avaliação do seu impacto, tendo sido ouvidos o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos para a elaboração dos trâmites da garantia pública, refere o documento.

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Ações da Inapa vão manter-se em compartimento especial da bolsa

Euronext poderá decidir excluir a empresa de negociação em caso de falência, mas pode também optar por aguardar até à conclusão do processo de liquidação, caso seja este o destino decidido esta sexta.

As ações da Inapa vão manter-se no “Recovery Box”, um compartimento especial da bolsa onde são colocadas as companhias em processo de insolvência, onde passaram a negociar após a empresa ter sido decretada insolvente. Independentemente do que seja aprovado na Assembleia de Credores que decorre esta sexta-feira, a Euronext não vai tomar nenhuma decisão imediata, ainda que possa excluir a empresa de bolsa em caso de falência, ou caso se houver um plano de recuperação que não demonstre progressos, no espaço de 12 meses.

“A Inapa encontra-se atualmente no compartimento ‘Recovery Box‘, refletindo a sua situação financeira. Independentemente do desfecho do processo judicial de hoje, não há qualquer necessidade de ação imediata por parte da Euronext em relação à sua permanência em mercado“, adiantou fonte oficial da Euronext Lisbon ao ECO.

Independentemente do desfecho do processo judicial de hoje, não há qualquer necessidade de ação imediata por parte da Euronext em relação à sua permanência em mercado.

Fonte oficial da Euronext Lisbon

Na Assembleia de Credores da Inapa agendada para esta sexta, dia 27 de setembro, o administrador de insolvência Bruno Costa Pereira, que tem poderes para propor ações de responsabilidade civil contra os antigos administradores ou considerar que houve insolvência “culposa”, irá propor um plano de recuperação para a empresa, caso considere que é viável, ou que siga para liquidação.

Ainda que não seja tomada nenhuma decisão sobre as ações da Inapa esta sexta-feira, “a Euronext mantém o direito de excluir a empresa de negociação em caso de falência, mas pode também optar por aguardar até à conclusão do processo de liquidação.”

No caso de ser aprovado um plano de recuperação, a Inapa permanecerá no ‘Recovery Box‘, com a possibilidade de voltar ao mercado regular, conforme explica a gestora da bolsa de Lisboa. Ainda assim, “caso o plano não demonstre progressos suficientes no prazo de 12 meses, a Euronext poderá, de acordo com os regulamentos aplicáveis, considerar a exclusão da empresa.”

Os títulos da Inapa passaram a negociar neste compartimento especial após a empresa ter sido decretada insolvente e o seu processo atribuído ao administrador Bruno Costa Pereira. A colocação neste compartimento está de acordo com as regras da Euronext, que prevê “isolar” empresas em situação de insolvência, até que seja decidido qual o desfecho do processo.

As ações da Inapa valem atualmente perto de zero em bolsa: 0,048 cêntimos por ação.

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Linklaters assessora Africa Finance Corporation no Projeto do Corredor do Lobito

A equipa da Linklaters, numa colaboração entre os escritórios de Lisboa e Paris, foi liderada pelos sócios Justin C. Faye e Francisco Ferraz de Carvalho.

As equipas da Linklaters de Lisboa e Paris assessoraram a Africa Finance Corporation (AFC) na negociação e assinatura de dois acordos de concessão com os governos de Angola e da Zâmbia para o desenvolvimento e operação do Projeto do Corredor do Lobito. Este projeto visa ligar o porto de Lobito, em Angola, à rede ferroviária da Zâmbia.

Em 2023, a AFC foi nomeada promotora principal deste projeto ferroviário, em parceria com o Governo dos Estados Unidos, a União Europeia, o Banco Africano de Desenvolvimento e os Governos de Angola, da República Democrática do Congo e da Zâmbia. O projeto inclui a construção de cerca de 800 quilómetros de linha ferroviária, ligando a ferrovia de Benguela, em Luacano, Angola, à linha existente dos Caminhos-de-Ferro da Zâmbia, em Chingola, Zâmbia.

“Uma vez concluído, este corredor visa assegurar a cadeia de abastecimento de minerais essenciais para a transição energética, bem como apoiar a agricultura e o transporte de mercadorias em geral. Ajudará igualmente a estabelecer um corredor comercial estratégico em África, que se estende do Porto de Lobito, na costa do Oceano Atlântico, ao Porto de Dar es Salam, na Tanzânia, na costa do Oceano Índico, facilitando assim o comércio global e intra-africano”, explica o escritório em comunicado.

Segundo a Linklaters, este novo corredor deverá tornar-se numa “rota estratégica alternativa” para os mercados internacionais de exportação da Zâmbia e da República Democrática do Congo, nomeadamente para os produtos das províncias de Copperbelt e do Noroeste.

Prevê-se ainda que o projeto gere um benefício económico de cerca de 3 mil milhões de dólares em ambos os países, reduza as emissões em cerca de 300.000 toneladas por ano e crie mais de 1.250 postos de trabalho durante a construção e operação, impulsionando significativamente o comércio na região e a nível global”, acrescenta.

A equipa da Linklaters, numa colaboração entre os escritórios de Lisboa e Paris, foi liderada por Justin C. Faye, sócio da área de Energy & Infrastructure em Paris e Global Head do Africa Group, e Francisco Ferraz de Carvalho, sócio responsável pelas áreas de Finance e Energy & Infrastructure em Lisboa.

“Estamos muito orgulhosos por assessorar a AFC neste projeto histórico. A equipa da Linklaters é uma das únicas equipas no mercado com as competências únicas para este projeto: experiência de topo em projetos de infraestruturas de grande escala internacionais, um compromisso de longa data com África, experiência ímpar na África lusófona através da nossa presença em Lisboa e um conhecimento inigualável dos requisitos das infraestruturas no setor mineiro neste contexto”, sublinham os sócios.

A equipa incluiu ainda Aymeric Voisin (Counsel e Global Mining Sector Leader) e Laura Nunes Vicente (Managing Associate) da área de Energy & Infrastructure, em Paris, bem como Maria de Athayde Tavares (Head of Public Law e Managing Associate) e Isabela Moraes Sarmento (Associate), da equipa de Public Law & Regulatory, em Lisboa.

A AMW foi a consultora zambiana da AFC com James Banda, Nakasamba Banda e Chisala Chamaombe e a LEAD Dentons foi a consultora angolana da AFC com Emanuela Vunge, Djamila Pinto e Raquel Lourenço.

Os acordos foram assinados a 24 de setembro, numa cerimónia realizada à margem da 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

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⛽ Gasóleo sobe no início desta semana, mas gasolina desce

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,541 euros por litro de gasóleo simples e 1,652 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferente na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir meio cêntimo e a gasolina deverá descer um cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,541 euros por litro de gasóleo simples e 1,652 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 0,1 cêntimos e da gasolina 1,1 cêntimos, um agravamento inferior ao esperado pelo mercado que apontava para uma subida de meio cêntimo para o gasóleo e de 1,5 cêntimos para a gasolina.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira, a descer 0,18% para os 71,47 dólares por barril, mas caminha para uma perda semanal de 5%, com as perspetivas de excesso de oferta a pesavam sobre o mercado.

Relatórios divulgados quinta-feira indicavam que a Arábia Saudita, o maior exportador mundial, está preparada para abandonar o seu objetivo (não oficial) de preço de 100 dólares por barril e aumentar a produção em dezembro, mesmo que isso conduza a uma redução sustentada dos preços. Isto segue-se a um aumento de oferta previsto pela OPEP+, com aumentos de produção previstos para dezembro, após um atraso de dois meses. A contribuir para a descida dos preços está a reabertura dos campos de petróleo da Líbia depois de as fações do Governo terem chegado a acordo sobre um novo governador do banco central, resolvendo o impasse que havia interrompido a produção e as exportações de petróleo.

As preocupações com a procura também persistem na China, apesar das recentes medidas de política monetárias destinadas a impulsionar a economia e a procura de energia no maior importador mundial de petróleo.

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Presidente do CES defende acordo no Orçamento

Luís Pais Antunes admite que há contextos em que um Orçamento em duodécimos "permite gerir a situação", mas avisa que o momento atual "não é manifestamente o caso".

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Luís Pais Antunes, “não atribui demasiada importância” ao facto de, a duas semanas da entrada no Parlamento, ainda não estar claro se o Orçamento do Estado para 2025 vai ser ou não aprovado. Mas deixa um aviso: há, sim, contextos em que os duodécimos permitem “gerir a situação”, mas essa não é a atual realidade portuguesa. Em entrevista ao ECO, que será publicada na íntegra na próxima segunda-feira, o antigo secretário de Estado do Trabalho deixa, por isso, claro que “deseja que tenhamos um Orçamento”. “Creio que é um sentimento muito forte o da necessidade da existência de um Orçamento que seja equilibrado”, sublinha Pais Antunes.

O presidente do CES acrescenta que “ainda não ouviu ninguém defender de forma convicta” que o país viveria “melhor se não tivéssemos um Orçamento do Estado”. E lembra que há múltiplos desafios à espreita, no próximo ano, a começar pela execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e sem esquecer a evolução dos conflitos em curso no Médio-Oriente.

Pais Antunes alerta também, perante uma crise política, perderia o país, os agentes políticos e os agentes económico. “Em termos de eleitorais, o facto de os portugueses serem chamados a votar pela terceira ou quarta vez nos últimos anos pode ter um impacto disruptivo na vontade de participação“, realça ainda.

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reúne com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, para discutir o Orçamento do Estado para 2025, que será entregue no Parlamento a 10 de outubro.

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Condições do mercado podem travar privatização, alerta CEO da TAP

O CEO da TAP, Luís Rodrigues, diz que cabe ao Estado tratar do tema da privatização, mas alerta que operação vai depender das condições de mercado.

O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, afirmou esta sexta-feira que cabe ao acionista Estado decidir a privatização da TAP, mas que a operação estará condicionada às condições de mercado.

“O tema da privativação não me assusta minimamente. É um tema que o acionista tem de tratar“, disse o CEO da companhia aérea durante a VII Cimeira do Turismo Português, que decorre esta sexta-feira no Palácio Nacional de Mafra.

“Nós temos de estar preparados para viver com ou sem privatização. Ela pode não acontecer por alguma razão, o mercado amanhã pode mudar radicalmente e pode não haver condições para o fazer e a companhia tem de se aguentar”, acrescentou Luís Rodrigues.

O gestor afirmou que a empresa tem de estar preparada para a privatização, mas não condiciona o trabalho na companhia. “Internamente dizemos às pessoas: vamos esquecer que este tema existe“, disse, salientado que a companhia não pode ficar parada.

“Temos uma operação mais ágil, mais leve do ponto de vista administrativo, mais resiliente, mais capaz de se adaptar ao que vem aí”, garantiu o CEO. “Quem vier vai dizer: ‘deixa estar, está tudo bem, continuem a fazer o vosso trabalho‘”, aduziu.

Luís Rodrigues afirmou também que a descida do preço do jetfuel vai ajudar as contas da TAP, apontando como positivo o facto de a Arábia Saudita ter abandonado o teto dos 100 dólares.

O CEO da transportadora aérea referiu, por outro lado, a margem escassa de crescimento nos aeroportos. “Não dominamos a gestão dos slots, temos oportunidades marginais de crescimento nos aeroportos, mas vão ser muito condicionadas”.

(Notícia atualizada às 13h42)

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Filipa Urbano Calvão é a nova presidente do Tribunal de Contas

Ex-presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados Filipa Urbano Calvão sucede a José Tavares à frente da instituição que fiscaliza as contas públicas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou esta sexta-feira Filipa Urbano Calvão como presidente do Tribunal de Contas (TdC), sucedendo a José Tavares. A tomada de posse da primeira mulher a presidir àquela instituição está marcada para o dia 12 de outubro.

“Sob proposta do Governo, o Presidente da República nomeou, nos termos constitucionais, a professora Doutora Filipa Urbano Calvão presidente do Tribunal de Contas”, pode ler-se na nota divulgada pela Presidência da República. A sucessora de José Tavares, que presidia ao Tribunal de Contas desde 7 de outubro de 2020 depois de Marcelo Rebelo de Sousa e o ex-primeiro-ministro António Costa terem decidido não reconduzir Vítor Caldeira, tomará posse no dia 12 de outubro, pelas 12h30.

Filipa Urbano Calvão foi presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados, entre 2012 e 2023, e é Of Counsel na sociedade de advogados Sérvulo desde 2023, no departamento de Direito Público. De acordo com a nota biográfica na página da sociedade, é doutorada e mestre em Direito, com especialização em Ciências Jurídico-Políticas, respetivamente em 2009 e 1997, ambos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, Escola do Porto, em 1993, é também professora na mesma instituição e investigadora do Research Centre for the Future of Law. É autora de livros como “Direito da Proteção de Dados Pessoais”, “Os Actos Precários e os Actos Provisórios no Direito Administrativo”, “Introdução ao Direito Público” ou Leis Fundamentais do Direito Administrativo” e tem como principais áreas de investigação o Direito Administrativo e Direito Público.

(Notícia atualizada às 13h48)

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Amadeu Guerra é o novo procurador-geral da República

Marcelo Rebelo de Sousa nomeou esta sexta-feira para procurador-geral da República Amadeu Guerra, substituindo Lucília Gago. A tomada de posse está marcada para dia 12 de outubro.

Marcelo Rebelo de Sousa nomeou esta sexta-feira para procurador-geral da República Amadeu Guerra, substituindo Lucília Gago, conforme se lê no comunicado publicado no site da Presidência da República. A tomada de posse está agendada para dia 12 de outubro, pelas 12h30, no Palácio de Belém.

“Sob proposta do Governo, o Presidente da República nomeou, nos termos constitucionais, o licenciado Amadeu Francisco Ribeiro Guerra Procurador-Geral da República“, lê-se no site da presidência.

Amadeu Guerra, de 69 anos, foi diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal durante seis anos, numa altura marcada por processos como a Operação Marquês, Operação Fizz ou o processo dos Vistos Gold, e foi procurador-geral regional de Lisboa, entre 2019 e 2020, tendo abandonado o cargo por motivo de aposentação.

Natural de Tábua, distrito de Coimbra, Amadeu Guerra entrou para a magistratura do Ministério Público (MP) há 45 anos e desempenhou funções em diversos tribunais, como o Tribunal de Trabalho de Lisboa e o 3.º Juízo Criminal de Lisboa.

Amadeu Guerra acabaria por demitir-se em março de 2006 da CNPD depois de descobrir e denunciar o controlo das chamadas telefónicas no seu próprio local de trabalho, durante 15 dias, entre 27 de janeiro e 5 de fevereiro de 2005.

De sindicatos aos partidos. Estas foram reações à escolha

Um nome sólido na estrutura do Ministério Público, braço direito de Joana Marques Vidal – antecessora de Lucília Gago – mas que está longe de ser consensual. Porém, é visto pelos pares como leal, assertivo e discreto.

Tem um conhecimento profundo do MP, tem capacidade de comunicar e dialogar com os magistrados. Foi uma boa escolha“, diz Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. “Tem o perfil necessário para um bom desempenho do cargo e tem capacidade de comunicação de forma a criar as pontes necessárias entre a sociedade, o MP e o poder político”.

Em declarações à RTP, o presidente do sindicato dos funcionários judiciais, António Marçal, considera que Amadeu Guerra é um “homem que conhece bem as carências que o MP”, logo poderá estar mais disponível para reforçar os quadros com procuradores e com oficiais de Justiça.

“Temos vindo a dizer que deveria ser alguém que conhecesse muito bem a magistratura do MP e toda a estrutura do MP e entendemos que esta escolha se situa dentro do curto leque de nomes que, vindo da magistratura do MP, possa ser um nome consensual, um nome que possa devolver a acalmia que é necessária para que o MP desenvolva o seu papel”, disse, caracterizando-o como “homem discreto”.

Por outro lado, Nuno Matos, da Associação Sindical dos Juízes, sublinha que Amadeu Guerra é “muito competente, com uma grande capacidade de trabalho” e, por isso, “uma pessoa muito respeitada dentro da magistratura do Ministério Público”.

O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, salientou que esta é uma “extraordinária escolha” e que o nome de Amadeu Guerra é “absolutamente inatacável”. Apesar das críticas ao Governo por não ter ouvido as forças políticas, o deputado garante que se esta é a “única crítica”, então isso “significa que o Governo fez extraordinária escolha”.

Também Rui Rocha manifestou confiança na escolha de Amadeu Guerra. “É uma pessoa que nos merece um primeiro voto de confiança para cumprir esta missão. […] Tem um passado ligado ao combate à corrupção e parece, do ponto de vista técnico, juridicamente competente”, afirmou.

Para o presidente da Iniciativa Liberal, a função de PGR precisa de tranquilidade e que o nome de Amadeu Guerra garante, “à partida, essa confiança”. “Veremos, depois, no exercício de funções, como é que as coisas se passam“, sublinhou.

Apesar de desejar um “bom mandato” a Amadeu Guerra, Inês Sousa Real criticou Luís Montenegro. Para a líder do PAN, o primeiro-ministro deveria ter ouvido outras forças políticas antes de tomar uma escolha. “Apesar de não lhe conhecermos a sua visão para a reforma do MP, não deixa de ser um nome associado aos grandes processos do ponto de vista do combate à corrupção e evasão fiscal”, sublinha.

André Ventura é outra das personalidades que critica Montenegro por não consultar os partidos. Ainda assim, afirma que foi uma “boa escolha”, dando ao Chega “garantias de um trabalho independente, de um trabalho isento e de um trabalho firme”.

“O Chega estará, como partido responsável na Assembleia da República, à disposição do que seja preciso para a Justiça, para a atribuição de meios, para clarificar e mudar as leis que forem precisas para que o Ministério Público e os polícias possam agir”, refere o líder do Chega.

Com profunda satisfação e esperança que encara esta escolha”. Foi esta à reação da antiga ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz a esta nomeação. Para Paula Teixeira da Cruz era essencial que o próximo PGR fosse do Ministério Público e o conhecesse bem. “Esta escolha encontrará muitos críticos”, disse ao Observador.

Ciente que Amadeu Guerra conhece bem o MP, o deputado do PCP António Filipe espera por isso que esteja em “condições de poder acalmar a turbulência que se tem vivido em relação à atuação do Ministério Público”. Desvalorizou ainda a falta de audição dos partidos na escolha.

Já Rui Tavares, do Livre, espera que esta nomeação seja o início de um “novo paradigma” na forma de lidar com a República e que não venham “a saber de coisas muito importantes para a vida coletiva por comunicados do gabinete de imprensa”.

O cargo de PGR

A Procuradoria-Geral da República é o órgão superior do Ministério Público e é presidida e dirigida pelo procurador-geral da República. O órgão é ainda composto pelo vice-procurador-geral da República, o Conselho Superior do Ministério Público, o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, os Auditores jurídicos, os Gabinetes de Coordenação Nacional e a Secretaria-Geral.

A Procuradoria-Geral da República possui autonomia administrativa e financeira, dispondo de orçamento próprio, tendo na sua dependência diversos departamentos, entre eles o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, o Departamento das Tecnologias e Sistemas de Informação e o Departamento de Cooperação Judiciária e Relações Internacionais.

O cargo de procurador-geral da República, único magistrado do Ministério Público sujeito a designação pelo poder político, assenta na dupla confiança do Presidente da República e do Governo: a respetiva nomeação e exoneração são feitas pelo primeiro, sob proposta do segundo, não estando a escolha vinculada a qualquer área de recrutamento ou sequer a especiais requisitos de formação.

Entre as competência do procurador estão matérias de direção, fiscalização, representação e execução, durante o seu mandato, com a duração de seis anos.

Depois de seis anos no cargo, Lucília Gago termina assim o seu mandato no dia 11 de outubro. Um mandato marcado por diversas polémicas, sendo a mais recente a relativa o “controverso” parágrafo de um comunicado no âmbito da Operação Influencer – que acabou na demissão do primeiro-ministro António Costa.

Procuradora desde 1994, Lucília Gago foi diretora do DIAP de Lisboa, criou um gabinete na Procuradoria-Geral para a área da família, representou o Ministério Público na Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens e coordenou a comissão que reviu a lei da adoção.

(Notícia atualizada às 15h20)

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IA ‘assina’ anúncio da FunnyHow para Domino’s

  • + M
  • 27 Setembro 2024

A campanha, neste momento apenas em digital, mas com possibilidade de chegar à televisão, foi concebida para o lançamento das novas Burgerpizzas da Domino’s.

A Inteligência Artificial (IA) é protagonista da campanha de lançamento das novas Burgerpizzas da Domino’s, assinada pela FunnyHow. Todas as imagens e personagens do filme foram criadas com recurso à IA, concretiza a agência, que se afirma como pioneira no mercado português no uso de tecnologias emergentes que estão a transformar o panorama publicitário.

Este é o primeiro anúncio feito 100% em IA em Portugal e um dos primeiros do mundo para grandes marcas globais”, garante Hugo Antonelo, CEO da FunnyHow. “E é, com certeza, o que tem mais piada. Porque, no fundo, apesar de as ferramentas serem novas, os objetivos são os mesmos: criar emoções”, prossegue, citado em comunicado.

A campanha, neste momento apenas em digital, mas com possibilidade de chegar à televisão, adianta a agência quando questionada, foi concebido para o lançamento das novas Burgerpizzas da Domino’s, que pretendem resolver o dilema entre pizza e hambúrguer, no momento de escolher o que comer. A indecisão entre as duas opções foi o insight que guiou todo o filme. “Na dúvida, não decidas. Escolhe os dois”, conclui a voz de Miguel Guilherme.

Vamos ver uma massificação do uso destas tecnologias, o que vai permitir-nos produzir mais e melhor. Neste momento, a qualidade que vemos neste projeto da Domino’s já é impressionante, mesmo comparado com qualquer anúncio feito a nível global”, comenta Hugo Antonelo. No entanto, são apenas os primeiros passos. “Existe ainda muito para desbloquear a nível técnico. A evolução exponencial significa que, daqui a um ano, provavelmente tudo o que vemos agora vai ser obsoleto”, antecipa.

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Estoril Open em ténis volta ao circuito ATP em 2026 e 2027

  • Lusa
  • 27 Setembro 2024

O torneio vai baixar à categoria 'challenger' no próximo ano, decorrendo entre 26 de abril e 04 de maio, mas regressará ao circuito ATP em 2026 e 2027.

O Estoril Open vai baixar à categoria challenger no próximo ano, decorrendo entre 26 de abril e 04 de maio, mas regressará ao circuito ATP em 2026 e 2027, confirmou hoje a organização do torneio de ténis português.

“No próximo ano, o Millennium Estoril Open jogar-se-á de 26 de abril a 04 de maio no palco que tem sido o seu desde a primeira edição em 2015: o Clube de Ténis do Estoril, no concelho de Cascais. Excecionalmente, em 2025 será um [challenger] ATP 175, voltando em 2026 e 2027 à sua categoria de ATP 250“, lê-se no comunicado da organização.

Aquele que era o único torneio do circuito ATP, o principal do ténis mundial, disputado em Portugal irá baixar de categoria, mas será um dos cinco challenger 175 — o nível mais alto do segundo ‘escalão‘ — a integrar o calendário.

“Em 2025, sendo o nosso torneio um de apenas cinco [challenger] ATP 175 no mundo, aproveitará o facto de ser jogado na segunda semana do Masters 1.000 de Madrid, o que nos permitirá ter, seguramente, um elenco de grande qualidade, não só pela proximidade geográfica, mas também pelo histórico dos últimos dois anos — em que vários jogadores do top 20 e top 30 mundial jogaram esta categoria de torneios nesta semana”, previu o diretor do torneio, João Zilhão, citado em comunicado.

O Estoril Open integrou o circuito ATP em 1990, tendo-se realizado entre esse ano e 2014 no Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras, sob uma organização diferente. Em 2015, mudou-se para o Clube de Ténis do Estoril, com o cunho da 3LOVE.

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