Estudantes da área de Lisboa já têm de novo ativa a aplicação do passe Navegante

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

A aplicação Navegante para telemóvel está de novo operacional, ainda com constrangimentos, podendo ser já carregada a gratuitidade para os jovens estudantes. Ataque informático ainda por esclarecer.

A aplicação Navegante para telemóvel voltou a estar operacional, embora com “alguns constrangimentos”, podendo ser já carregada a gratuitidade para os jovens estudantes, disse à Lusa fonte da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

Segundo a fonte da empresa gestora do cartão Navegante, ainda não é possível confirmar se “houve um ciberataque ou um problema interno” com a aplicação para telemóveis.

De acordo com a fonte, “foi reposta a versão anterior e a aplicação está a começar a recuperar”, tendo os gestores da ‘app’ já assinalado que “foram registados carregamentos de gratuitidade e utilização da aplicação”.

A fonte recordou que os utilizadores até aos 19 anos podem carregar na aplicação a gratuidade jovem estudante do passe. Se até 31 de outubro atualizarem os dados do cartão Navegante ficam com o cartão válido até aos 19 anos ou até ao prazo de validade do mesmo.

Os utilizadores entre os 19 e os 23 anos têm que selecionar na ‘app’ a opção prolongar a gratuitidade jovem, atualizar os dados e submeter o comprovativo da matrícula e não uma declaração como era indispensável até este ano. Desta forma, a gratuitidade do cartão Navegante ficará válida até setembro de 2025.

Na terça-feira, a TML explicou que a aplicação para telemóveis estava sob ataque informático desde o dia anterior e era impossível carregar os passes de transporte da Área Metropolitana de Lisboa através deste método

“O ataque informático foi devidamente reportado às autoridades e até ao momento ainda não sabemos de onde provem”, indicou a empresa perto das 10:30 de terça-feira, referindo que estavam a ser feitos “todos os esforços para a resolução do problema”.

O cartão Navegante pode ser carregado em todos os locais físicos onde já se podia fazê-lo antes da possibilidade dada este ano pela aplicação móvel.

“É habitual uma grande afluência nesta altura aos locais para a renovação do acesso à gratuitidade do passe que todos os anos tem de ser feita pelos estudantes. Este ano foi prolongado até final de outubro, mas é normal a afluência, sobretudo nesta altura, por isso a aplicação era uma forma de evitar filas”, explicou então a fonte oficial, lembrando a existência de uma linha telefónica para ativar a gratuitidade no caso dos jovens estudantes (218 206 050).

Os utilizadores podem ainda carregar o cartão no multibanco, nas bilheteiras dos operadores de transporte e nas máquinas de venda automática da CP Comboios de Portugal, do Metropolitano de Lisboa, do Metro Sul do Tejo, da Transtejo/Soflusa e da Fertagus, além da rede de agentes Navegante Payshop.

O cartão Navegante é o passe mensal, com várias tipologias, que pode ser usado em todos os transportes públicos dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, como a rede rodoviária da Carris e da Carris Metropolitana, os comboios da CP e da Fertagus, o Metropolitano de Lisboa, o Metro Sul do Tejo e a rede de autocarros MobiCascais, entre outros.

Integram a Área Metropolitana de Lisboa os municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra, Mafra e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Almada, Seixal, Barreiro, Alcochete, Palmela, Setúbal, Sesimbra, Moita e Montijo, no distrito de Setúbal.

O passe pode ser carregado nos espaços Navegante Carris Metropolitana, nos postos Navegante (modo ‘self-service’), no ponto Navegante assistido da Transtejo/Soflusa na estação fluvial do Cais do Sodré e no ponto Navegante assistido na loja da Parques Tejo n centro comercial Dolce Vita Miraflores.

O valor do passe municipal é de 30 euros e o do metropolitano 40 euros, valores que se mantêm inalterados desde a sua criação, em 2019.

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  • SegurosPME
  • 2 Outubro 2024

Quais os principais riscos percecionados pelos empresários portugueses?

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Três novos sócios na Guess What

  • + M
  • 2 Outubro 2024

Para além de Jorge Azevedo e Renato Póvoas, também Francisco Chaveiro Reis, head do departamento de comunicação institucional, é sócio desde 2018.

Paulo Pereira, chief financial officer, Joana Borges, head do departamento de comunicação em saúde, e Gonçalo Carvalho Lagos, head do departamento de public affairs, passaram a sócios da Guess What, agência que deu, no início do ano, origem ao grupo GW.

“Esta entrada visa premiar a longevidade da Joana, do Gonçalo e do Paulo na empresa e sobretudo a dedicação e trabalho de qualidade em cada uma das suas áreas muito específicas. A Guess What tem crescido de ano para ano, graças a todos os que a tratam como sua desde a primeira hora e, nestes três casos, a empresa passa a ser, de facto, sua”, afirma citado em comunicado Jorge Azevedo, sócio fundador da agência.

“A Guess What, tal como todas as organizações que querem ter sucesso, está em constante mutação e evolução e uma parte central disso mesmo passa por dar destaque aos recursos humanos diferenciados que estão connosco. Temos um Plano de Carreiras que permite que quem tenha resultados possa ter novos desafios e conquistas”, acrescenta Renato Póvoas, cofundador da agência.

Para além de Jorge Azevedo e Renato Póvoas, também Francisco Chaveiro Reis, head do departamento de comunicação institucional, é sócio desde 2018.

A entrada dos três novos sócios é acompanha de outras duas alterações na equipa, com Tatiana Henriques e Vanessa Rolim, até agora consultoras séniores a passarem a manager do departamento de comunicação institucional e a manager do departamento de comunicação em saúde.

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Já há regras para a gestão da plataforma do mercado de carbono

Do registo dos projetos até à emissão e troca de créditos -- já estão definidas as bases para o funcionamento da plataforma onde vai nascer o mercado voluntário de carbono português.

O Governo publicou esta quarta-feira, em Diário da República, as regras que gerem a plataforma e os principais intervenientes que permitirão o funcionamento do mercado voluntário de carbono (MVC) em Portugal.

Distribuídas por três portarias, foram publicadas as regras que enquadram a gestão da plataforma que vai servir de base a este novo mercado, que tem como objetivo a compensação de emissões poluentes. Estas regras complementam as estabelecidas no decreto-lei que cria este mercado, o qual data de janeiro deste ano.

A plataforma vai permitir o registo obrigatório dos agentes de mercado que pretendam atuar no âmbito do MVC, os quais devem criar uma conta. É neste mesmo meio que se irá proceder à validação inicial dos projetos ou programas e posterior verificação periódica — incluindo a partilha de relatórios por parte do promotor.

Numa fase posterior, a plataforma deve contemplar as funcionalidades de emissão, transferência e cancelamento de créditos de carbono. O promotor passará a deter estes créditos, “guardados” na sua conta. O objetivo é converter os créditos de carbono futuros (CCF) em créditos de carbono verificados (CCV).

De acordo com uma segunda portaria, que define os critérios para ser verificador independente, a ADENE – Agência para a Energia é responsável por determinar quem serão estes verificadores, ou seja, as entidades que irão atestar se os projetos de mitigação estão a ser corretamente aplicados.

Haverá verificadores diferentes consoante os setores. A portaria identifica seis diferentes: energia, indústria, agricultura, uso de solo, zonas húmidas e marinhas e resíduos. Os “escolhidos” serão divulgados na página do MVC, online.

Feita a avaliação do crédito por parte do verificador, pode classificá-lo como premium: caso existam cobenefícios no âmbito da biodiversidade e capital natural, os créditos emitidos são identificados como “crédito de carbono +”.

A plataforma deve assegurar que a transferência de créditos entre contas é efetuada de forma segura e após confirmação da transação e liquidação das taxas devidas pelo comprador. Nas mãos do comprador, há a possibilidade de este cancelar o crédito, mediante “efeitos de compensação de emissões ou de contribuição financeira a favor da ação climática”.

A plataforma deve acautelar a interoperabilidade futura com o registo europeu relativo à certificação de remoções de carbono, entre outras iniciativas públicas ou privadas que vierem a ser certificadas à luz desse mecanismo de certificação, com vista a evitar a dupla contagem de créditos de carbono.

Custos dos 50 aos 3.000 euros

Em paralelo, uma segunda portaria define quais os custos associados ao registo na plataforma do MVC. Para abrir conta na plataforma, as empresas terão de desembolsar 500 euros, enquanto particulares acarretam uma taxa de 50 euros. A manutenção custa, respetivamente, 120 e 10 euros, embora agrave no caso de não estar associado qualquer projeto ativo. Já em atividade, a transação de um crédito de carbono entre contas implica o pagamento de 20 cêntimos. Já se as entidades envolvidas quiserem a aprovação de novas metodologias, o preço pode chegar aos 3.000 euros.

A portaria que estabelece os requisitos gerais da plataforma eletrónica de registo do mercado voluntário de carbono determina ainda que deverá ser elaborado, anualmente, um relatório com a atividade do mercado voluntário de carbono.

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Build.ing vence prémio da ANI com plataforma para construção mais sustentável

  • ECO
  • 2 Outubro 2024

A startup build.ing venceu o “Born from Knowledge (BfK) Awards”, da ANI, com plataforma que ajuda a reduzir a pegada de carbono do setor da construção. Vai receber um prémio de 2.500 euros.

A build.ing, que criou uma plataforma que reduz os custos de construção e pegada de carbono das obras, venceu o “Born from Knowledge (BfK) Awards”, atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI). A startup recebeu um prémio de 2.500 euros.

“O BfK, como já todos sabem, é a melhor ferramenta da ANI para impulsionar a transferência de tecnologia para a economia. Mas não se trata de qualquer tecnologia, mas sim de tecnologia altamente inovadora que tenha impacto nos desafios que as sociedades atravessam. O setor da construção é importantíssimo para a nossa economia, sendo inclusive barómetro da saúde financeira dos país”, revela António Grilo, presidente da ANI. “No entanto, tem um impacto enorme no ambiente”, acrescenta.

A plataforma da build.ing permite criar modelos e estudos de desempenho energético com materiais de pegadas ecológicas, através de ferramentas digitais. Segundo a empresa, isto pode significar redução de 15% dos custos e projetos mais rápidos e sustentáveis (reduzindo em 50% o carbono incorporado na obra). A startup com esta solução espera aumentar 1% a produtividade do setor, o que pode significar uma poupança de 100 mil milhões de dólares por ano.

Segundo dados da plataforma One Click LCA, que permite o cálculo do impacto ao nível do ambiente no setor da construção e indústria, a construção de edifícios nas cidades globais vai duplicar até 2060. O setor é responsável por 39% da emissão de gases com efeito de estufa, de acordo com o Fórum Económico Mundial e a McKinsey & Company.

A startup build.ing, inserida na UPTEC, prevê lançar a versão paga da sua plataforma em dezembro deste ano.

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Fora da “novela orçamental” entre Governo e PS, liberais propõem 12 privatizações e liquidações “imediatas”

Rui Rocha recusa fazer parte da "encenação" levada a cabo pelo Governo e pelo PS e avisa que quanto maior a aproximação entre os dois, menos provável a IL viabilizará o documento.

A Iniciativa Liberal quer ficar de fora da “novela orçamental” protagonizada nos últimos dias pelo Governo e pelo PS, argumentando que a aproximação entre ambos vai condenar “o país a mais uns anos de estagnação”. Esta quarta-feira, os liberais apresentaram um segundo conjunto de propostas para o Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025).

Recordando o novo acordo tripartido de rendimentos assinado esta segunda-feira entre o Governo e os patrões, Rui Rocha considera que o feito “é um encostar da [Aliança Democrática] ao PS”. E avisa que “quanto mais encostado” o partido do Executivo estiver dos socialistas “mais o país caminha para manter os níveis de estagnação”. Neste cenário, a IL não irá viabilizar a proposta do OE 2025.

Na próxima quinta-feira, 3 de outubro, o primeiro-ministro vai voltar a reunir-se com o líder do PS, Pedro Nuno Santos, em São Bento. Desta vez, Luís Montenegro deverá apresentar ao socialista uma proposta “irrecusável” que permita ao principal partido da oposição viabilizar o orçamento, depois de o PS ter avisado que só o fará se o IRS Jovem e a descida do IRC não estiverem previstos na proposta de OE2025, pelo menos da forma que o Governo quer.

Aos jornalistas, Rui Rocha garante não estar incomodado com o facto de a Iniciativa Liberal não ter sido chamada para um segundo encontro com o Governo, vincando que o partido não quer estar “envolvido em novelas orçamentais”.

“Ao contrário da Iniciativa Liberal, os dois partidos continuam envolvidos nestas questões das reuniões, ataques, avanços e recuos. Preferimos avançar com propostas”, assegurou durante uma conferência de imprensa esta quarta-feira de manhã.

E assim o fez. A Iniciativa Liberal entregou ao Governo um segundo conjunto de propostas para o OE 2025 que têm como objetivo “emagrecer o Estado” — ou, por outras palavras, cortar na despesa pública.

Entre elas, os liberais propõem reduzir a administração consultiva do Estado em pelo menos 25%; criar o “Programa Poupar Premiar” (PPP), que consiste em premiar as equipas do Estado que consigam implementar medidas que gerem poupanças às contas públicas; otimizar “posições administrativas e burocráticas”; pôr fim aos benefícios fiscais dos partidos e reduzir em cerca de 40% as subvenções públicas para financiamento dos mesmos.

Ademais, os liberais propõem 12 privatizações (entre as quais a TAP, a RTP, o Circuito do Estoril, a Companhia das Lezírias, a INAPA ou as ações do Novo Banco) e liquidações “imediatas”.

“Temos um conjunto de uns 30 organismos ou empresas para as quais temos propostas de privatização, liquidação ou de subconcessão nos serviços que eles fazem. É o caso da CP”, indicou Rui Rocha, sendo que, na lista apresentada pela IL, também se prevê a concessão do serviço da Transtejo.

Rocha calculou que, com a implementação destas propostas, o Estado passaria a ter uma “redução permanente de custos na ordem dos mil milhões de euros”, salientando que, entre 2021 e 2023, “a receita fiscal do Estado, já descontada a inflação, subiu sete mil milhões de euros”.

Interrogado se vai algumas destas propostas vai constituir uma linha vermelha, Rui Rocha disse que, mais do que avaliar individualmente cada proposta, o que lhe interessa no Orçamento do Estado é “o caminho” que vai ser trilhado.

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Israel declara António Guterres “persona non grata”

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita anunciou ter declarado o secretário-geral da ONU "persona non grata" no país, criticando-o por não ter condenado o ataque massivo do Irão a Israel.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, anunciou esta quarta-feira ter declarado o secretário-geral da ONU, António Guterres, “persona non grata” no país, criticando-o por não ter condenado o ataque massivo do Irão a Israel na noite de terça-feira.

Qualquer pessoa que não possa condenar inequivocamente o ataque hediondo do Irão a Israel não merece pôr os pés em solo israelita. Estamos a lidar com um secretário-geral anti-Israel, que apoia terroristas, violadores e assassinos“, disse Katz num comunicado.

Terça-feira, Guterres condenou o alargamento do conflito no Médio Oriente “com escalada após escalada” e apelou a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.

Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo“, frisou o ex-primeiro-ministro português, através da rede social X.

A publicação de Guterres surgiu pouco depois do início de um ataque com mísseis do Irão contra Israel.

“Em resposta ao martírio de [Ismail] Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan (ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira Beirute), atacámos o coração dos territórios ocupados”, declarou a Guarda Revolucionária do Irão num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal ISNA.

Este anúncio iraniano surgiu depois de o Exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.

Guterres já se tinha manifestado “extremamente preocupado” com a escalada do conflito no Líbano, pedindo respeito pela “soberania e integridade territorial” deste país, horas depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem iniciado uma ofensiva terrestre para deter a ameaça da milícia xiita Hezbollah, cujo líder, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num bombardeamento israelita em Beirute.

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação cai para 3,43%

Há dez meses consecutivos que a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação está em queda. Em agosto corrigiu 0,13 pontos percentuais para o valor mais baixo desde dezembro de 2022.

O custo financeiro da compra de casa continua a cair. De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta quarta-feira, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,13 pontos percentuais, fixando-se em 3,43% em agosto. Trata-se da décima correção mensal consecutiva e o valor mais baixo desde dezembro de 2022.

O Banco de Portugal revela ainda que a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,72%, em julho, para 3,53% em agosto.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Esta situação compara com uma queda de 0,01 pontos percentuais da taxa de juro média do conjunto dos países da área do euro, que foi fixada em 3,69%, colocando assim Portugal na sexta posição do ranking dos países da Zona Euro com a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação mais baixas do bloco europeu.

O regulador revela que o montante de novos contratos de crédito à habitação aumentou 20%, atingindo o marco histórico de 1.545 milhões de euros, “o valor mais elevado desde março de 2022”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal. É preciso recuar até maio do ano passado para se assistir a uma subida maior.

Em sentido contrário, verificou-se um decréscimo do montante de novos contratos nas finalidades de consumo (-46 milhões de euros, para 471 milhões) e outros fins (-53 milhões de euros, para 198 milhões).

O Banco de Portugal revela ainda que, em agosto, 80% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista e que os contratos a taxa mista representavam 28,3% do stock de crédito à habitação — em dezembro de 2022 correspondiam a apenas 6,4%.

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Juros dos depósitos descem pelo oitavo mês seguido

Os montantes aplicados em depósitos a prazo recuaram de um novo recorde registado no mês de julho. Remunerações pagas em Portugal são das mais baixas entre os países da Zona Euro.

Os bancos nacionais continuam a reduzir as remunerações pagas nos novos depósitos a prazo. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro média nas novas aplicações baixou em agosto pelo oitavo mês consecutivo. No contexto do euro, apenas em quatro países se paga pior pelos depósitos dos particulares, cujo montante global recuou dos máximos registados um mês antes.

A taxa de juro média aplicada nos novos depósitos a prazo de particulares fixou-se em 2,57% em agosto, abaixo dos 2,63% oferecidos em julho, revelam os números do Banco de Portugal.

As remunerações pagas pelos bancos têm vindo a diminuir, desde o pico acima dos 3% registados em dezembro, perante as perspetivas de descidas de juros na Zona Euro. O Banco Central Europeu anunciou o primeiro corte de juros na região na reunião de setembro, tendo entretanto voltado a reduzir taxas em setembro e a expectativa aponta para uma nova redução na reunião agendada para dia 18 de outubro.

As expectativas de novas descidas também se têm refletivo nas Euribor, os indexantes do crédito à habitação, que têm renovado novos mínimos. Esta quarta-feira, a Euribor a três e a 12 meses baixaram para mínimos desde abril de 2023 e novembro de 2022, enquanto a taxa a seis meses se manteve em mínimos de março de 2023.

Apesar da quebra das taxas de juro nas novas aplicações, os montantes investidos mantêm-se em valores elevados. O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares atingiu 11.564 milhões de euros em agosto, o que representa uma redução de 995 milhões de euros face ao novo recorde alcançado um mês antes.

“Apesar desta redução, o montante de novas operações manteve-se elevado, o que resulta, em grande medida, da reaplicação em novos depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo, e que atingiram a maturidade em agosto sem renovação automática”, explica o Banco de Portugal.

Portugal entre os que paga menos nos depósitos

Fonte: Banco de Portugal

Em comparação com outros países da Zona Euro, Portugal apresenta a quinta taxa de juro média dos depósitos a prazo mais baixa. Apenas Chipre, Croácia, Eslovénia e Grécia pagam menos pelos depósitos do que Portugal. A taxa de juro média dos novos depósitos do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,04 pontos percentuais (uma queda inferior à verificada em Portugal), fixando-se em 2,96%.

Olhando para os diferentes prazos, a taxa de juro média nos novos depósitos a prazo até um ano diminuiu 0,07 pontos percentuais (pp), para 2,58%. Segundo o Banco de Portugal, esta continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 97% dos novos depósitos em agosto. Pelo contrário, a remuneração média dos novos depósitos de 1 a 2 anos aumentou, de 1,99% para 2,23%, bem como a taxa de juro média dos novos depósitos a mais de 2 anos, que passou de 1,97% para 2,11%.

(Notícia atualizada às 11h40)

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Novo retail park de Évora abre esta quinta-feira e leva Mercadona ao Alentejo

  • ECO
  • 2 Outubro 2024

Com um investimento de 25 milhões de euros, a Heed Capital expande o espaço comercial para mais do dobro da área. Inauguração a 3 de outubro trará novas lojas a Évora.

A Mercadona, a Espaço Casa e a Fábrica dos Óculos serão três das novidades em Évora a partir desta quinta-feira, com a inauguração do renovado Retail Park da cidade.

Num investimento de 25 milhões de euros, a área coberta do espaço cresce de 6 mil metros quadrados (m2) para 14 mil m2, num terreno de cerca de 66 mil metros m2. A renovação abrange o espaço de estacionamento, agora de 800 lugares, e surge sob a égide do fundo de capital de risco fechado Aston Gold, da Heed Capital. A ligação ao retail park será feita por intermédio de uma nova via na cidade.

O espaço, adquirido em 2021 à Europar, contribuirá para a criação de emprego na região na ordem dos 200 postos de trabalho, revela, em comunicado, a empresa de gestão de ativos. A rede de supermercados Mercadona será um dos novos inquilinos, tendo já anunciado a abertura de portas às 9h00.

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+M

Armazéns do Chiado comemoram 25 anos com nova campanha publicitária

  • + M
  • 2 Outubro 2024

Data é celebrada com o lema "25 anos de Reencontros" através duma campanha digital e atividades dentro e fora do centro comercial que vão decorrer nos próximos meses.

“25 Anos de Reencontros”. É este o mote com o qual os Armazéns do Chiado estão a assinalar o 25º aniversário, que se celebra em outubro.

A iniciativa conta com a criatividade da WhyNote, agência que também assinou a campanha de Natal da marca, e aposta nos conteúdos digitais tanto nas redes sociais do centro comercial como no Google Ads. A divulgação da campanha também vai ser feita através dos canais dos Armazéns do Chiado.

“É uma comemoração de duas décadas e meia de tendências, experiências, cultura e, acima de tudo, ligação à comunidade”, destaca Ricardo Esteves, Diretor dos Armazéns do Chiado em comunicado. “Para a cidade, é o consolidar de um ponto de reencontro, onde o passado e o presente coexistem”, acrescenta.

Além da campanha, a celebração conta com atividades dentro e fora do centro comercial nos próximos meses, destacando o dia 25 de outubro, data para um evento que “promete ser memorável”.

Os Armazéns do Chiado, que contêm 50 lojas entre elas 15 restaurantes, é gerido pela Multi Ibéria. Esta empresa faz parte da Multi Corporation, grupo que gere mais de 160 centros comerciais na Europa em 15 países. Na Península Ibérica, com os Armazéns do Chiado, a empresa gere 16 ativos.

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Pharol perde recurso contra multa de 12,15 milhões da Comissão Europeia

Num acórdão datado desta quarta-feira, o Tribunal Geral nega o recurso da antiga holding da PT no caso da cláusula de não concorrência que assinou com a Telefónica em 2010 no âmbito da venda da Vivo.

A Pharol, antiga holding da Portugal Telecom, perdeu no tribunal europeu o recurso contra uma coima de 12,146 milhões de euros da Comissão Europeia que lhe tinha sido inicialmente aplicada em 2013. O acórdão data desta quarta-feira.

Em causa está um acordo de não concorrência nos respetivos mercados celebrado entre a antiga PT e a Telefónica quando, em 2010, a PT aceitou vender à telecom espanhola a sua parte da operadora móvel brasileira Vivo.

Na altura, Bruxelas considerou que a cláusula, incluída no acordo de compra de ações pela Telefónica, tinha por objeto limitar a concorrência no mercado interno, em violação do direito europeu da concorrência. Assim, multou a Pharol em 12,29 milhões de euros e a Telefónica em 66,894 milhões.

Em 2016, o Tribunal Geral confirmou a ilegalidade do acordo entre os dois operadores ibéricos, mas ordenou um recálculo das coimas. Mais recentemente, em janeiro de 2022, a Comissão adotou uma nova decisão que manteve o valor da multa à Telefónica, mas reduziu ligeiramente a coima aplicada à Pharol, para os já referidos 12,146 milhões.

Mesmo assim, a Pharol recorreu da coima da Comissão, só que não conseguiu convencer o Tribunal Geral, que assinalou no acórdão desta quarta-feira que a ex-holding da PT “não demonstrou que a Comissão cometeu erros” na sua última decisão nem “apresentou nenhum fundamento ou argumento” para justificar o pedido de redução do montante da coima.

A Pharol ainda pode recorrer do acórdão do Tribunal Geral para o Tribunal de Justiça. Entretanto, as ações da empresa estão a cair 1,35% na bolsa de Lisboa, valendo 0,044 euros.

Oi já pagou coima. Decisão com “impacto nulo” nas contas

Entretanto, em comunicado enviado à CMVM, a Pharol esclareceu que a Oi, a quem incumbe a responsabilidade pelo processo, já pagou em 2016 uma coima no valor de 13,1 milhões de euros, pelo que “o impacto financeiro desta decisão sobre a Pharol é nulo”.

“Em 2022, esse valor foi revisto em baixa, conforme comunicado ao mercado de dia 25 de janeiro desse ano. A Pharol, com o acordo da Oi, apresentou recurso por não se aceitar o montante corrigido em 2022. A decisão de não provimento do TGE que agora saiu é relativa a este recurso”, sublinha a empresa, acrescentando que irá “avaliar a necessidade de adotar novos procedimentos”.

(Notícia atualizada às 13h35 com comunicado da Pharol)

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