Veja aqui a chave do Euromilhões. São 130 milhões em jogo

  • ECO
  • 15 Março 2024

O jackpot desta sexta-feira volta a subir para 130 milhões de euros, depois de na última ronda o primeiro prémio não ter sido atribuído.

Com um primeiro prémio no valor de 130 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira um novo sorteio do Euromilhões. O jackpot voltou a subir depois de no último sorteio, realizado na terça-feira, o primeiro prémio não ter sido atribuído.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 15 de março:

Números: 1, 4, 31, 34, 40

Estrelas: 4, 5

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Miguel Stilwell compra ações da EDP pela segunda vez este mês

  • Ana Petronilho
  • 15 Março 2024

CEO da EDP compra mais 25 mil ações da EDP, com a participação na empresa a subir para um total de 285 mil ações.

O CEO da EDP, Miguel Stilwell d’ Andrade, anunciou esta quinta-feira a compra de 25 mil ações da empresa ao preço médio de 3,62 euros, numa operação que totaliza mais de 90,7 mil euros, informou em comunicado à CMVM a energética.

Esta é, aliás, a segunda vez que Miguel Stilwell, também CEO da EDP Renováveis, investiu este mês em ações da empresa. No passado dia 6 de março, a EDP informou os mercados que o CEO tinha comprado 10 mil ações da empresa a um preço médio de 3,84 euros, tendo investido 38.400 euros na aquisição.

Com esta compra, a participação de Miguel Stilwell ascende a um total de 285 mil ações.

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Seguros com rendas de 2023 podem ser deduzidos independentemente do mês de pagamento

  • Lusa
  • 15 Março 2024

Apesar do Mais Habitação só ter entrado em vigor em outubro, a Autoridade Tributária diz que será possível deduzir os seguros independentemente do mês em que foi pago.

Os senhorios com seguros de renda podem deduzir o seu custo ao rendimento proveniente do arrendamento, independentemente do mês de 2023 em que tenham pagado o prémio, indica a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Este esclarecimento consta de uma informação aos serviços, agora divulgada, em que a AT vem dizer que “os gastos com seguros de renda […] são considerados como dedutíveis ao rendimento de cada prédio ou parte de prédio a que digam respeito, independentemente da data em que tenham sido suportados no ano de 2023″.

A possibilidade de deduzir às rendas este tipo de despesa foi vertida no Código do IRS pela lei do Mais habitação, passando os gastos com seguro de renda a estar na mesma categoria que todos os outros “efetivamente suportados e pagos pelo sujeito passivo para obter ou garantir” os rendimentos de renda.

Desta lista continuam de fora, contudo, os encargos financeiros (como os relacionados com a contração de créditos para a compra do imóvel), bem como os “relativos a depreciações” ou “a mobiliário, eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração” e ainda o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI).

A mesma informação vem também clarificar que a isenção de IRS ou de IRC atribuída às rendas de imóveis de alojamento local que passem a estar afetos a arrendamento de habitação permanente se aplica a rendimentos prediais nas categorias F ou B. A transferência (para atribuição de isenção) “não pressupõe a cessação da atividade da Categoria B, podendo o contribuinte manter a atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local, relativamente a outros imóveis”.

Esta isenção é atribuída até 31 de dezembro de 2029, quando “ocorra a transferência de imóvel, registado e afeto a alojamento local até 31.12.2022, para o mercado de arrendamento, através da celebração e registo de contrato de arrendamento para habitação permanente, entre 01.01.2023 e 31.12.2024”.

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Ofensiva israelita em Rafah é injustificável, avisa a Alemanha

  • Lusa
  • 15 Março 2024

"É necessário um cessar-fogo humanitário imediato para que não morram mais pessoas e para que os reféns sejam finalmente libertados", acrescentou a chefe da diplomacia alemã.

O Governo alemão avisou esta sexta-feira que uma ofensiva generalizada do exército israelita em Rafah, na Faixa de Gaza, seria injustificável, uma vez que um milhão de pessoas procuraram ali refúgio e não têm para onde fugir. “Uma ofensiva generalizada em Rafah não teria justificação. Mais de um milhão de pessoas procuraram refúgio ali e não têm para onde fugir”, explicou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, na sua conta na rede social X.

“É necessário um cessar-fogo humanitário imediato para que não morram mais pessoas e para que os reféns sejam finalmente libertados”, acrescentou a chefe da diplomacia alemã. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu esta sexta-feira a sua aprovação aos planos do Exército israelita, que já no final de fevereiro afirmava ter uma estratégia para levar a cabo uma ofensiva sobre Rafah sem colocar em perigo os civis.

A aprovação de Netanyahu foi uma simples formalidade, mas ainda não se sabe como as tropas planeiam evacuar ou proteger 1,4 milhões de habitantes de Gaza. A Alemanha, desde os ataques do Hamas em 7 de outubro, tem estado entre os países que mais demonstraram solidariedade com Israel.

A aprovação do plano do Exército por Netanyahu ocorre antes de o chanceler alemão, Olaf Scholz, se reunir com o chefe do Governo israelita no domingo, em Israel. O porta-voz do Governo alemão já informou que Scholz irá reiterar ao primeiro-ministro israelita a inadmissibilidade de uma ofensiva militar terrestre em Rafah.

Os Estados Unidos também já manifestaram a sua oposição a qualquer ofensiva em Rafah que ponha em perigo os civis que aí se refugiaram. Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza durante o ataque sem precedentes de 7 de outubro pelos comandos do Hamas no sul de Israel, que causou a morte de pelo menos 1.160 pessoas, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Segundo Israel, 130 reféns capturados a 7 de outubro continuam detidos em Gaza, 32 dos quais terão morrido. A operação militar israelita lançada em represália ao ataque de 07 de outubro já causou quase 31.500 mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

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Lula diz que “extrema-direita raivosa” põe em risco democracia (também em Portugal)

  • Lusa
  • 15 Março 2024

"Antes na política tínhamos adversários" e não "inimigos", mas agora "isso acabou no Brasil, nos Estados Unidos, em Espanha e está acabando em Portugal", disse o presidente brasileiro-

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou esta sexta-feira que a “extrema-direita raivosa” põe em risco a democracia, dando como exemplos o seu antecessor Jair Bolsonaro e o atual chefe de Estado da Argentina, Javier Milei.

O que corre risco no mundo é a democracia. Corre risco pelo fascismo, corre risco pelo nazismo, corre risco pela extrema-direita raivosa, ignorante, bruta, que ofende as pessoas, que não acredita nas pessoas”, afirmou o chefe de Estado brasileiro, durante um balanço das ações do Governo Federal no estado do Rio Grande do Sul. “É o Milei na Argentina. Quer fechar Banco Central, passar serrote. É aqui o Bolsonaro”, frisou, acrescentando que “até hoje ele não reconhece a derrota” nas eleições presidenciais de outubro de 2022.

Segundo Lula da Silva, “antes era a esquerda que criticava o sistema”, mas agora é a ultradireita que o faz, impondo novos “desafios” à democracia e aos seus valores. “Antes na política tínhamos adversários” e não “inimigos”, mas agora “isso acabou no Brasil, nos Estados Unidos, em Espanha e está acabando em Portugal”, declarou, apelando à recuperação do “humanismo” e do “valor das instituições que são os garantes da democracia”.

Para o chefe de Estado brasileiro, este é um momento único que se está a viver no mundo, relembrando as constantes notícias falsas que se espalham nas redes sociais através de radicais da direita. “A verdade não vale nada e a mentira vale tudo”, afirmou.

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📈 Banca com lucros recorde em 5 gráficos

Os maiores bancos em Portugal tiveram lucros de 4,4 mil milhões no ano passado. Vêm aí dividendos históricos, mas há bandeiras vermelhas: o crédito da casa e os depósitos caíram.

Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander Totta, BPI e Novobanco: os maiores bancos em Portugal tiveram lucros acima dos quatro mil milhões de euros no ano passado, subindo 70% em relação a 2022. A escalada das taxas de juro ajudou a banca portuguesa a escrever um ano histórico: a margem financeira disparou com o aumento das prestações dos empréstimos, enquanto a remuneração dos depósitos tardou em subir. E vêm aí dividendos chorudos.

4,4 mil milhões de euros

Foi o lucro que os cinco maiores bancos obtiveram em 2023, correspondendo a uma subida de 72% em relação ao ano anterior. Ficarão para a história. A Caixa registou o maior resultado: 1,3 mil milhões de euros. O Santander também lucrou mais de mil milhões. Mas a maior subida pertence ao BCP: mais do que quadruplicou os lucros no ano passado, atingindo os 856 milhões de euros. Há um ponto em comum entre os bancos que explica estes resultados históricos: a escalada das taxas de juro.

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9,3 mil milhões de euros

Foi a margem financeira que Caixa, BCP, Santander, BPI e Novobanco registaram no ano passado, disparando mais de 60% em comparação com 2022. A margem financeira corresponde, em grande medida, à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos aos juros pagos nos depósitos, sendo o negócio core dos bancos. Com a subida das taxas de juro do mercado (Euribor), à boleia das taxas do BCE, milhares de famílias e empresas viram a prestação dos seus empréstimos aumentar rapidamente e de forma muito acentuada, enquanto os bancos foram lentos a melhorar as remunerações dos depósitos. Nesse mix, a margem financeira alcançou níveis históricos e deverá agora estabilizar.

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1,3 mil milhões de euros

Com o disparo dos resultados, os acionistas esfregam as mãos com os dividendos que os bancos se preparam para entregar. O Estado vai receber 525 milhões do banco público e Paulo Macedo abriu a porta a aumentar o cheque. O BPI vai pagar 517 milhões de euros ao espanhol Caixabank, distribuindo praticamente todo o lucro que teve no ano passado. Já o BCP melhorou o payout de 10% para 30% e vai dar mais de 250 milhões aos seus milhares de acionistas. Ainda sem contar com o dividendo do Santander, os bancos preparam-se para desembolsar 1,2 mil milhões.

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-4%

Foi a descida dos depósitos em Portugal nos cinco maiores bancos em 2023, atingindo os 214 mil milhões de euros. Os bancos precisam de captar poupanças junto das famílias e empresas para poderem emprestar dinheiro à economia. Mas viram fugir cerca de 8,5 mil milhões de euros, devido sobretudo a dois fatores: aos Certificados de Aforro (que roubaram muitas poupanças aos bancos na primeira metade do ano passado) e ao facto de muitas famílias terem recorrido aos depósitos para pagar os empréstimos ao banco antes do tempo (aproveitando a isenção de comissão de reembolso) e assim atenuar o impacto da subida das taxas de juro na prestação.

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-1,4%

Fruto da aceleração das taxas de juro, o crédito à habitação também registou uma contração no ano passado. A carteira de empréstimos dos maiores bancos contraiu quase 1,5% para 90,1 mil milhões de euros. Tal como precisam de captar depósitos, os bancos também têm de emprestar dinheiro para fazerem negócio. Com o aumento dos custos dos empréstimos, a procura por crédito da casa da parte das famílias refreou significativamente. Por outro lado, muitos clientes decidiram reembolsar os empréstimos antecipadamente, acentuando a tendência de queda do crédito da casa.

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Bloco de Esquerda pede a Marcelo novas eleições na Madeira

Mariana Mortágua considera que a única saída da crise política na Madeira é a convocação de novas eleições, tendo lançado esse apelo ao Presidente da Republica.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que convocasse novas eleições presidenciais na Madeira, por considerar que a “crise política” naquela região autónoma pede uma ação coerente da parte do Presidente da República.

“Temos vindo a defender isto desde o início: o PSD [Madeira] não tem condições políticas. A saída de uma crise política são eleições. Esperamos a mesma coerência da parte do Presidente da República“, disse Mariana Mortágua em declaração aos jornalistas, esta sexta-feira, no Palácio de Belém após a audiência com o Presidente da República.

Questionada sobre se o partido estaria preparado para uma nova campanha eleitoral, a coordenadora do partido garantiu que sim, frisando haver na Madeira “um regime de favores que não pode ser esquecido” e que o partido “está todos os dias a trabalhar” nesse sentido. “Iremos aguardar pela decisão do Presidente”, vincou.

A reunião entre o partido serviu, no entanto, para fazer um rescaldo sobre o resultado das eleições legislativas ainda que se aguarde pela contagem dos votos do círculo da emigração – cuja líder bloquista não prevê que venha a alterar o quadro atual dos resultados. Mortágua afirmou ter garantido ao Presidente que o BE iria ser uma “oposição determinante” num cenário em que há uma viragem à direita e em que a esquerda “não tem uma maioria”.

“Estas eleições foram claras, apesar de a contagem de votos na emigração. Lutámos por uma maioria de esquerda, mas o país virou à direita”, disse, salientando o crescimento expressivo do Chega.

A coordenadora sublinhou que o Bloco de Esquerda está disponível para conversar com os restantes partidos à esquerda e com o PAN para criar “convergências” sobre a oposição ao governo de direita, recordando que os partidos manifestaram interesse em reunir-se, o mais idealmente, “antes da formação de uma nova Assembleia da República”.

Até lá, o apelo que Mariana Mortágua deixa é direcionado, também, aos portugueses: “Queremos uma enorme mobilização para as celebrações do 25 de abril“, disse.

Notícia atualizada às 18h53

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Fábrica da Mitsubishi Fuso em Tramagal assinala recorde de produção em 2023

  • Lusa
  • 15 Março 2024

A fábrica “construiu e entregou cerca de 12.000 camiões a clientes, superando o volume de produção pré-pandémico e estabelecendo um novo recorde histórico de produção”.

A fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), instalada em Tramagal (Abrantes), teve em 2023 o “melhor ano de produção de sempre”, com 12.075 unidades e um volume de negócios de 334 milhões de euros, indicou a multinacional.

“A subsidiária portuguesa da Mitsubishi Fuso Truck and Bus Corporation (MFTBC) alcançou em 2023 o melhor ano de produção de sempre”, referiu a empresa em comunicado, tendo indicado que, naquele ano, a fábrica “construiu e entregou cerca de 12.000 camiões a clientes, superando o volume de produção pré-pandémico e estabelecendo um novo recorde histórico de produção”.

Em declarações à Lusa, fonte oficial da MFTE disse esta sexta-feira que a fábrica do Tramagal (Santarém), que emprega 564 trabalhadores e funciona como centro de produção da FUSO Canter e eCanter para os mercados europeus, registou em 2023 um volume de negócios de 334 milhões de euros (270 milhões de euros em 2022), e 12.075 unidades produzidas (cerca de 10 mil em 2022), sendo França, Itália, Alemanha e Espanha os “principais mercados”.

Inaugurada em 1964, “a fábrica da Fuso é atualmente o maior empregador da região e o terceiro maior fabricante automóvel em Portugal”, indica a mesma nota, tendo destacado ainda que a unidade fabril do Tramagal “comemora este ano 60 anos de uma longa história, num legado marcante não só para a região, como para a indústria portuguesa”. A unidade fabril do Tramagal foi fundada em 1964 através de uma joint-venture entre a empresa familiar portuguesa Duarte Ferreira e o antigo fabricante francês de camiões Berliet.

A atividade para a Mitsubishi Fuso iniciou-se com a montagem de CKD (complete knocked down), em 1980, tendo produzido nos anos seguintes para o mercado português o camião ligeiro FUSO Canter, o camião médio Fuso, a ‘pick-up’ Mitsubishi L 200, a van L 300 e o jipe Pajero. Em 1990, a fábrica foi adquirida pela importadora portuguesa Mitsubishi Motors Portugal, com a Mitsubishi Motors Corporation a assumir em 1997 a fábrica e a concentrar a produção no FUSO Canter.

Em 2004 tornou-se parte da Daimler AG, depois de o grupo alemão adquirir a participação maioritária da Mitsubishi Fuso. A fábrica de Tramagal produz o FUSO eCanter desde 2017, tendo a “produção sustentável” em massa começado em 2023. “Em 2022 a fábrica do Tramagal alcançou a neutralidade de CO2 (dióxido de carbono) nas suas operações”, realça a multinacional, tendo destacado medidas como a “produção local de eletricidade verde, a eletrificação da frota interna, e projetos de eficiência energética”, entre outras.

Em maio de 2023, o então primeiro-ministro, António Costa, assistiu ao início da produção do novo eCanter – veículo 100% elétrico da Mitsubishi Fuso –, num setor que o governante declarou “decisivo” para o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050. O novo eCanter tem apenas dois centros de produção a nível mundial, a fábrica do Tramagal e a de Kawasaki, no Japão, tendo o governante marcado presença no momento em que a fábrica da MFTE assinalava a meta de produção de 250 mil veículos Canter, modelo fabricado desde 1980 naquela unidade fabril, dia que marcou também o início da produção da nova geração da Fuso eCanter.

Nestes 60 anos de atividade, “mais de 260.000 unidades foram fabricadas no Tramagal – incluindo o Canter ligeiro da FUSO”, indicou hoje a MFTE, com os veículos ali montados a serem enviados para 32 mercados europeus.

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Bruxelas propõe revisão da Política Agrícola Comum

A Comissão Europeia informa que as novas propostas foram elaboradas "em estreita cooperação com os agricultores", os 27 Estados-membros e os deputados ao Parlamento Europeu.

A Comissão Europeia propôs avançar com uma revisão de algumas alíneas da política agrícola comum (PAC), “com o objetivo de proporcionar simplificações”, mantendo “uma política forte, sustentável e competitiva para a agricultura e a alimentação da UE”.

De acordo com a nota divulgada esta sexta-feira, as propostas de revisão estão relacionadas com a “condicionalidade e os planos estratégicos da PAC” e visam “reduzir os encargos associados aos controlos para os agricultores da UE e proporcionar-lhes maior flexibilidade para cumprirem determinadas condicionalidades ambientais”.

Citada no comunicado, Ursula von der Leyen sublinha que as propostas apresentadas foram “elaboradas em estreita cooperação com os agricultores“, os 27 Estados-membros e os deputados ao Parlamento Europeu, e servem para oferecer “flexibilidades específicas para ajudar os agricultores a realizar o seu trabalho vital com maior confiança e segurança”.

“Estamos a enviar uma mensagem clara de que a política agrícola se adapta à evolução das realidades, mantendo-se simultaneamente centrada na prioridade fundamental da proteção do ambiente e da adaptação às alterações climáticas”, afirma a presidente da Comissão Europeia.

Além de alterar as regras para os agricultores, o executivo comunitário escreve que os governos nacionais “beneficiarão igualmente de uma maior flexibilidade na aplicação de determinadas normas”.

A nota informa que na proposta de revisão, que será enviada também para o Conselho e ao Parlamento Europeu, serão incluídas “várias medidas para melhorar a posição dos agricultores na cadeia de abastecimento alimentar”. Esta lista de possíveis ações será discutida com os ministros da Agricultura na próxima reunião do Conselho.

A proposta de revisão do PAC acontece depois de vários dias de protestos em toda a Europa, Portugal inclusive.

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Luís Figo admite que candidatura à presidência da FPF está “em aberto”

  • Lusa
  • 15 Março 2024

O antigo futebolista remeteu uma decisão para um momento posterior e condicionou-a a possíveis apoios.

O antigo futebolista internacional português Luís Figo admitiu esta sexta-feira, em Almada, que a possibilidade de concorrer à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) “está em aberto”, mas sem confirmar que venha a ser uma realidade.

À margem da assinatura de um protocolo da Fundação Luís Figo com uma instituição de Ensino Superior naquele concelho, o antigo extremo luso assumiu que tem “pensado” nessa hipótese, mas remeteu uma decisão para um momento posterior e condicionou-a a possíveis apoios. “É um tema que não vou dizer que não é pensado, mas é lógico que, se sentir que tenho os apoios necessários para ganhar, tem mais fundamento do que se não sentir esses apoios. Está em aberto, mas não é nada que neste momento possa assegurar que seja real”, explicou Luís Figo.

O atual presidente da FPF, Fernando Gomes, está no cargo desde 2011 e encontra-se a cumprir o terceiro e último mandato, que termina no final deste ano. Por outro lado, o antigo internacional, de 51 anos, afirmou também que a seleção portuguesa “é favorita” para conquistar o Europeu2024, na Alemanha, mas lembrou que tem de provar a sua qualidade dentro das quatro linhas.

A seleção portuguesa “é favorita. É uma das favoritas. O favoritismo tem sempre de se demonstrar dentro de campo, mas, em termos de qualidade e de valor, Portugal é, hoje em dia, uma das melhores seleções do mundo e, por isso, temos sempre de ter esse objetivo”, afirmou Figo, que é o quarto jogador com mais internacionalizações pela seleção ‘AA’, com 127, apenas atrás de Cristiano Ronaldo (205), João Moutinho (146) e Pepe (134).

No dia em que o selecionador de Portugal, Roberto Martínez, anunciou a convocatória para os próximos dois encontros particulares, contra Suécia e Eslovénia, o antigo capitão da seleção lusa considerou, ainda, que o técnico “deve ter uma lista alargada” de opções, mas concluiu que o grupo a ser escolhido para o Europeu deverá incluir poucas novidades.

“O grupo mais habitual, ou sólido, já o terá em mente, porque falta pouco tempo para o começo do Europeu. Mas há sempre imprevistos e, enquanto se puder testar ou experimentar novos elementos, é o que ele pretenderá”, comentou o antigo jogador de Sporting, FC Barcelona, Real Madrid e Inter Milão, que terminou a carreira de futebolista em 2009, ao serviço dos ‘nerazzurri’.

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EDP lança clubes de corrida destinados a comunidades vulneráveis

  • + M
  • 15 Março 2024

A Missão Continente também vai apoiar estes clubes através da doação de alimentos energéticos e fruta aos atletas. Para já o programa é lançado nos bairros da Cova da Moura e do Zambujal. 

É com o objetivo de democratizar o acesso ao atletismo profissional a jovens entre os 12 e os 16 anos que a EDP lança o “EDP Clube Runners”, numa iniciativa dirigida a comunidades com vulnerabilidades económicas.

A EDP tem procurado alinhar os seus patrocínios de marca com a sua estratégia de negócio e com os seus pilares essenciais, sendo o impacto social uma peça-chave deste investimento“, diz Catarina Barradas, diretora global de marca da EDP, citada em comunicado.

“Tal como já tínhamos feito no nosso apoio ao surf, queremos que a nossa marca no atletismo nacional seja pautada por um apoio às grandes provas oficiais, mas também pretendemos dar ferramentas às novas gerações para que possam progredir neste desporto. Estes clubes pretendem democratizar o acesso ao atletismo profissional e, com isso, quem sabe, descobrir os futuros campeões nacionais desta prova”, acrescenta.

Os dois primeiros clubes são lançados em Lisboa, nos bairros da Cova da Moura e do Zambujal – localizações escolhidas por já contarem com outros projetos de impacto social já desenvolvidos pela EDP -, mas a marca pretende estender esta iniciativa a outras comunidades do país.

As equipas vão contar com um treinador profissional, que vai treinar os grupos de jovens de forma a que estes comecem a adquirir as competências necessárias para a prática de atletismo. Para isso vão contar com treinos semanais de preparação física e corrida.

Com o projeto, a marca pretende também que estas equipas possam começar, de forma progressiva, a competir em provas oficiais como a EDP New Generation, que antecede a EDP Maratona de Lisboa.

A iniciativa faz parte do EDP Y.E.S. – You Empower Society, “programa global de impacto social do grupo, que junta mais de 500 projetos de responsabilidade social em diferentes geografias, e que é agora reforçado com esta intervenção inovadora no desporto”, refere-se em nota de imprensa.

A Missão Continente também vai apoiar estes clubes de corrida através da doação de alimentos energéticos e fruta aos atletas. “Deste modo, a Missão Continente reconhece a importância fundamental da democratização do desporto às comunidades, reforçando o seu papel transformador para gerar impacto social positivo nos projetos que apoia”, lê-se na mesma nota.

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Portimão inicia cobrança de taxa turística e Albufeira prevê avançar em maio

  • Lusa
  • 15 Março 2024

Em Portimão o valor unitário será de dois euros por dormida na época alta, de 1 de abril a 31 de outubro, e de um euro por dormida na época baixa, de 1 de novembro a 31 de março.

A Câmara de Portimão, no distrito de Faro, começou a cobrar uma taxa turística pelas dormidas no concelho, depois de na quarta-feira ter sido publicado em Diário da República o aviso da aprovação do regulamento. Com a entrada em vigor da cobrança da taxa turística, na passada quinta-feira, Portimão passou a integrar o grupo de municípios do Algarve que recebem um valor pela dormida de turistas no concelho, juntamente com Vila Real de Santo António, Faro e Olhão.

Em maio, Albufeira também deverá integrar este grupo de municípios, depois de a Câmara concluir o processo de aprovação do regulamento municipal para a aplicação da taxa turística no concelho, cuja proposta esteve em consulta pública até fevereiro. A autarquia terá, ainda, de incorporar contributos recolhidos durante o processo numa proposta final de regulamento, que será levada a votação nos órgãos municipais, antes da publicação do aviso da sua aprovação final em Diário da República.

“A expectativa é começar a cobrar a taxa turística em maio”, estimou à Lusa o presidente da Câmara de Albufeira, José Carlos Rolo, reconhecendo que em abril já não será possível concluir os passos necessários para o município receber dois euros por dormida no concelho de turistas a partir dos 13 anos.

No aviso da aprovação do regulamento da taxa turística em Portimão, estipula-se um valor unitário de dois euros por dormida na época alta, de 1 de abril a 31 de outubro, e de um euro por dormida na época baixa, de 1 de novembro a 31 de março. A proposta de regulamento levada a discussão pública pela Câmara de Albufeira também prevê que a taxa turística tem um valor de dois euros, mas será cobrada apenas entre abril e outubro, época alta do turismo no Algarve.

O valor angariado pelos municípios destina-se a suportar despesas e investimentos relacionados com a atividade turística, como a sustentabilidade ambiental, a promoção, a preservação do património histórico, a animação cultural, a limpeza de praias ou a manutenção de equipamentos públicos.

A taxa turística aplica-se a pessoas que pernoitam em empreendimentos turísticos, em estabelecimentos de alojamento local, em parques de campismo e em parques de caravanismo. Os empreendimentos turísticos terão de fazer a cobrança da taxa e a sua entrega ao município, sob pena de serem aplicadas contraordenações que vão desde 500 a 10.000 euros, para pessoas singulares, e de 1.000 a 20.000 euros, para pessoas coletivas, segundo os regulamentos municipais.

Os valores sobem para entre 1.000 e 20.000 euros, para pessoas singulares, e para entre 2.000 e 40.000 euros, para pessoas coletivas, caso se verifique a não execução de cobrança da taxa para o município, assinalam. Antes de estar em vigor em Portimão, a taxa turística já era cobrada noutros municípios do Algarve, como Olhão, Faro ou Vila Real de Santo António.

Em 2019, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) aprovou a introdução de uma taxa turística nos 16 concelhos que integram o distrito de Faro e, em 2023, pronunciou-se a favor da cobrança de um “valor comum” em todos municípios da região, fixando-o nos dois euros por dormida. Vila Real de Santo António foi o primeiro município do Algarve a cobrar uma taxa turística, num processo iniciado em 2016 e que levou à cobrança de um euro por dormida.

Faro começou a cobrar 1,5 euros por dormida em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia de covid-19, que levou alguns municípios a suspender a sua introdução, como os casos de Portimão ou Olhão. Olhão acabaria por começar a aplicar a medida e a cobrar dois euros por dormida em maio de 2023, enquanto Portimão começou a beneficiar do valor angariado com as pernoitas dos turistas esta quinta-feira.

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