Futuro comprador da Meo tem de pagar renda para usar rede de fibra por mais 16 anos

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2024

Se o franco-israelita Patrick Drahi, dono da Altice, decidir vender a empresa por unidades de negócio, quem comprar a Meo terá de continuar a pagar até 2040 uma renda mensal à Fastfiber.

Caso a Altice venda em separado os ativos portugueses, o futuro comprador da Meo, o operador de telecomunicações da Altice, terá de continuar a pagar até 2040 uma renda mensal à empresa de fibra ótica Fastfiber. Posteriormente terá de fazer um novo acordo para continuar ter rede. Esta situação resulta de um “período inicial” acordado entre Meo e Fastfiber há quase quatro anos, noticia esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).

Na corrida estarão dois potenciais candidatos do setor das telecomunicações: o grupo do multimilionário francês Xavier Niel, que atua em França, Itália e Polónia, e a Saudi Telecom, grupo controlado pela monarquia absoluta da Arábia Saudita, segundo a Bloomberg. A Altice quer encaixar mais de três mil milhões de euros com esta operação. Até porque pede entre oito mil a dez mil milhões de euros pela venda quando, em 2015, pagou cerca de 5,5 mil milhões através de dívida contraída então pela própria PT Portugal.

A venda da Altice já chamou a atenção de fundos como Apollo, Apax, CVC Capital Partners, além da private equity norte-americana Warburg Pincus, com a qual estará envolvido o ex-banqueiro António Horta Osório.

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Assembleia-geral da Global Media é esta segunda-feira. O que está em causa e como se chegou até aqui?

À assembleia-geral antecedeu-se o acordo para a venda de alguns títulos, a demissão do CEO que representava o fundo que controlava o grupo e o princípio de decisão da ERC. Como se chegou até aqui?

Em mais um episódio da história recente e conturbada do Global Media Group, tem lugar esta segunda-feira a assembleia-geral pedida em janeiro pelos acionistas Kevin Ho e José Pedro Soeiro, que em conjunto representam 49,75% do capital social do grupo. O que está em causa e como se chegou até aqui?

Um dos principais objetivos que levou à marcação da assembleia passava pela destituição do conselho de administração da Global Media e do seu CEO, José Paulo Fafe, que, entretanto, se antecipou e demitiu “por considerar estarem esgotadas as condições para exercer essas funções”.

José Paulo Fafe era o representante do World Opportunity Fund (WOF), fundo de investimento com sede nas Bahamas (um chamado “paraíso fiscal”) que passou a deter 51% do capital social da Páginas Civilizadas, a qual (ainda) controla, diretamente e indiretamente, 50,25% da Global Media.

Além das Páginas Civilizadas (posição calculada a partir da soma da detenção direta de 41,51% e da indireta, através da Grandes Notícias Lda, de 8,74%), o capital social do GMG é detido por Kevin Ho (29,35%) e por José Pedro Soeiro (20,40%).

Foram várias as dúvidas e questões levantadas sobre a titularidade do fundo de investimento, o que motivou requerimentos e pedidos de esclarecimentos. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) abriu um processo no início de janeiro e entretanto deu a conhecer ao início da noite da passada quinta-feira que o World Opportunity Fund tinha 15 dias para tirar as dúvidas ao regulador sobre a falta de transparência quanto à titularidade da sua participação qualificada, caso contrário ficará “imediata e automaticamente suspenso o exercício do direito de voto“.

“Não sendo sanadas as dúvidas, a ERC publicita a falta de transparência”, adiantou o regulador em comunicado, pelo que em consequência ficará “imediata e automaticamente suspenso o exercício do direito de voto e dos direitos de natureza patrimonial inerentes à participação qualificada em causa, até que a ERC publique nova comunicação e notifique as entidades de que a situação de falta de transparência da titularidade das participações qualificadas se encontra corrigida”.

Entretanto, já na noite de sexta-feira, a Lusa avançou que a Páginas Civilizadas já chegou a acordo com o World Opportunity Fund (WOF) para encontrar uma solução para a Global Media, que passa pela saída do fundo.

Pode, assim, ficar resolvida a questão do fundo, abrindo caminho para a venda dos ativos, tal como está previsto.

Mas, na ordem de trabalhos da assembleia-geral, consta também um ponto que visa viabilizar um aumento de capital de cinco milhões de euros, que será feito “por novas entradas em dinheiro, a realizar pelos acionistas da sociedade, no prazo que vier a ser fixado pela assembleia-geral, com respeito pelo seu direito de preferência”.

Entretanto, no dia 6 de fevereiro, foi assinado um memorando de entendimento para a compra de alguns títulos da Global Media e também a TSF por um grupo de quatro empresários liderados por Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands. A este junta-se a Parsoc, a Iliria e o empresário Jorge Ribeiro.

O Jornal de Notícias, O Jogo, as revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e também a TSF e a Rádio Comercial dos Açores, vão assim passar para uma nova empresa, que terá também como acionistas uma cooperativa de jornalistas, a quem será cedida uma participação.

O acordo foi negociado com José Pedro Soeiro, Kevin Ho, Marco Galinha e Mendes Ferreira, acionistas minoritários do Global Media Group que, em conjunto, detêm 74,45% do grupo dono também do Diário de Notícias, do Açoriano Oriental ou do Dinheiro Vivo, títulos não incluídos na operação. Os atuais acionistas minoritários do Global Media Group devem ficar com uma participação a rondar os 30%. Na passada segunda-feira, a ERC referia que ainda “não deu entrada” qualquer acordo de negociação sobre a Global Media.

Trabalhadores participam na greve de 24 horas das redações do Jornal de Notícias, TSF, O Jogo e Diário de Notícias, detidas pelo Global Media Group (GMG).MIGUEL A. LOPES/LUSA

A assinatura do acordo visou também assegurar transferência do dinheiro necessário para serem efetuados os pagamentos dos salários em atraso de janeiro, que começaram a ser pagos no dia seguinte à assinatura do acordo de compra.

A Global Media começou no final do ano passado a atravessar um período conturbado e de falta de liquidez, o que levou a pagamentos em atraso – incluindo o ordenado de dezembro e o subsídio de natal – que fez com que o grupo enfrentasse em janeiro uma paralisação conjunta dos trabalhadores do Jornal de Notícias, Diário de Notícias, TSF e O Jogo e Dinheiro Vivo.

A 18 de janeiro soube-se que o WOF não ia avançar com a transferência para pagar os salários em atraso de dezembro até que a decisão da ERC quanto à questão da transparência fosse conhecida e que fosse concluído o processo de arresto avançado em janeiro por Marco Galinha para garantir os seus direitos na Global Media, da qual tem 17,59% do capital, por via indireta.

Antes da greve conjunta, o Jornal de Notícias e a TSF também já tinham feito greves, com o jornal a não ter chegado às bancas pela primeira vez em mais de 30 anos e com os microfones da rádio a serem desligados pela primeira vez em 35 anos. A paralisação do JN foi motivada em grande medida pela decisão da administração do grupo de rescindir com entre a 150 a 200 trabalhadores do grupo. A da TSF, anterior, com a saída do então diretor, Domingos de Andrade, e com travagem dos aumentos de ordenado, proposta pela anterior administração.

Vários dos decisores envolvidos na crise que assola a Global Media foram também ouvidos em comissão parlamentar, como Marco Galinha que referiu que a situação financeira do Global Media Group “não pode ser assim tão má” como era advogado por José Paulo Fafe, pois recebeu quatro propostas para a sua compra.

José Paulo Fafe também foi ouvido no parlamento, onde defendeu que o fundo WOF “cumpriu todas as obrigações até agora” e que todas as decisões do grupo foram “aprovadas por unanimidade, sem que na comissão executiva conste nenhum voto contra ou mesmo abstenção”.

Foram ainda ouvidos outras personalidades como Domingos de Andrade, ex-administrador do GMG e diretor da TSF, ou Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura.

Domingos de Andrade foi afastado do conselho de administração da Global Media em setembro, aquando das entradas de José Paulo Fafe – que foi depois nomeado CEO – e de Diogo Agostinho e Filipe Nascimento, que se juntaram a Marco Galinha, Paulo de Lima de Carvalho, António Manuel Mendes Ferreira e Kevin Ho. Em janeiro, Paulo de Lima de Carvalho e Filipe Nascimento demitiram-se, deixando a comissão executiva apenas com José Paulo Fafe e Marco Galinha.

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PS à frente do PSD, mas direita ganha vantagem à esquerda

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2024

Pedro Nuno Santos teria dificuldade em obter uma maioria com uma nova geringonça. Partidos mais à esquerda (PS, BE, Livre e CDU) somam 44 pontos. Bloco mais à direita têm 49, na sondagem da Aximage.

Se as eleições fossem hoje, o PS sairia vencedor com uma vantagem de cinco pontos (33,1%) sobre a Aliança Democrática (AD) de Luís Montenegro (27,7%), de acordo com a mais recente sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF. Já os partidos à direita aumentam para cinco pontos a margem em relação aos partidos à esquerda, com o Chega no terceiro lugar (16,4%). BE cai (6,3%), enquanto a Iniciativa Liberal (4,9%), PAN (3,3%) e Livre (2,8%) crescem e CDU surge em último pela primeira vez.

Ainda assim, o PS de Pedro Nuno Santos teria dificuldade em conseguir uma maioria parlamentar com uma nova “geringonça”: os partidos mais à esquerda (PS, BE, Livre e CDU) somam 44 pontos, quando o bloco mais à direita conquista 49 pontos, tendo em conta o Chega, a quem Luís Montenegro já disse que “não é não”. Mas muito pode acontecer até às legislativas de 10 de março, até porque se ao bloco dos partidos de esquerda se somar o PAN há um empate técnico entre os blocos. Além disso, há que contar com os 7,7% de indecisos nesta sondagem e os 24% de inquiridos que só decidem o seu voto em definitivo “mais em cima” da eleição.

A vantagem da direita é esmagadora a Norte do país (63 contra 34 pontos), enquanto a esquerda soma mais pontos em Lisboa e ainda mais nos territórios meridionais (50 contra 42 pontos). Para as 20h30 desta segunda-feira está marcado um frente a frente entre o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o líder do PSD, Luís Montenegro — que lidera a AD (coligação com o CDS e o PPM) –, com transmissão em simultâneo pela RTP, TVI e SIC.

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Temu incorpora os fornecedores descartados pela Shein devido ao não cumprimento dos padrões de qualidade estabelecidos pelas suas fábricas

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Devido à avaliação do modelo de negócio de alguns agentes devido às suas políticas comerciais agressivas e ao não cumprimento de certos padrões e políticas de sustentabilidade.

Recentemente, de acordo com o “Financial Times”, a empresa chinesa Temu, de propriedade da PDD Holdings, acrescentou à sua lista de fornecedores vários fabricantes que haviam sido previamente descartados pelo seu principal concorrente, a Shein, após ser descoberto que não estavam a cumprir as normas de certificação necessárias para fazer parte da sua rede de fornecedores, conforme revelado nos relatórios elaborados pelos auditores.

De acordo com fontes cientes do assunto, a gigante chinesa focada em moda e atual líder do mercado de comércio eletrónico terminou a sua colaboração com diversos fornecedores ao descobrir que muitos dos fabricantes contratados não estavam cumprindo os padrões mínimos exigidos pela empresa. Isso foi confirmado por diversas auditorias e treinos que a empresa realiza periodicamente através de seu programa de Responsabilidade de Fornecimento (SRS), com o objetivo de garantir condições adequadas na rede de fabricação de fornecedores.

Especificamente, o descumprimento estava relacionado às condições que as fábricas deveriam garantir, como o número de funcionários, que deveria ser de no mínimo 50 trabalhadores, ou em relação à área da planta, que deveria ocupar pelo menos 800 metros quadrados.

Por sua vez, a Temu, que não leva em consideração o tamanho da fábrica ao aceitar novos vendedores, não hesitou em integrar muitos desses fornecedores na sua rede de fabricação. “Costumávamos fornecer para a Shein, mas agora não podemos mais fazer isso diretamente porque não cumprimos os requisitos deles em relação ao tamanho da fábrica”, declarou Louis Li, dono de uma fábrica de bolsas em Guangdong, que também acrescentou que, depois que a Shein rompeu laços com fábricas menores, “todos nós nos mudamos para a Temu”, afirmou ao “Financial Times”.

A Temu enviou um esclarecimento a propósito desta informação. “Em primeiro lugar, é essencial distinguir entre o modelo operacional da Temu e o das marcas de retalho tradicionais, como a Shein. A Temu funciona como uma plataforma de mercado aberta que liga vendedores independentes de terceiros aos consumidores. Ao contrário da Shein, não produzimos artigos com a nossa própria marca, nem contratamos fábricas para os produzirem sob a nossa marca. Esta diferença fundamental torna qualquer comparação relativa às normas de certificação de fornecedores entre a Temu e a Shein não só inadequada como totalmente infundada”, diz a empresa.

“Em segundo lugar, a premissa que sugere uma falta de transparência e de normas formalizadas na Temu resulta, mais uma vez, de um grave mal-entendido sobre o nosso modelo de negócio. Uma vez que a Temu não envolve fornecedores como uma marca como a Shein, a aplicação de normas de fabrico ou de certificação da cadeia de abastecimento para julgar a Temu é descabida. Funcionamos segundo um paradigma completamente diferente do da Shein, o que torna qualquer comparação sobre a certificação da cadeia de abastecimento irrelevante e enganadora”, continua a Temu.

“Aplicamos um conjunto abrangente de normas na nossa plataforma de retalhistas, orientadas por um código de conduta detalhado e regras rigorosas da plataforma. Os retalhistas são obrigados a assinar um acordo em que se comprometem a efetuar operações comerciais legais e conformes, a salvaguardar os direitos dos consumidores e a cumprir rigorosamente as normas legais e regulamentares dos seus mercados. A nossa abordagem para manter estes padrões elevados inclui revisões regulares dos retalhistas, avaliações de produtos e a aplicação de sanções rigorosas em caso de incumprimento, tais como retiradas, coimas e potenciais proibições da plataforma. Este quadro sólido garante que todas as atividades dos retalhistas estão em conformidade com o nosso compromisso de práticas comerciais justas, conformes e éticas, em linha com as práticas de outras plataformas de comércio eletrónico tradicionais a nível mundial”, acrescenta ainda.

“Relativamente à narrativa de que a Temu ‘recolhe’ os fornecedores ‘rejeitados’ pela Shein, trata-se de uma caracterização incorreta. Muitos fornecedores da Shein estão ansiosos por estabelecer lojas na nossa plataforma, procurando ir além do papel de meros OEMs e cultivar o seu próprio valor de marca a longo prazo. Pretendem proteger os seus designs, direitos de autor e outros ativos intangíveis de serem apropriados à força por terceiros. O seu objetivo passa por operar de forma independente e expandir as suas marcas a longo prazo, uma oportunidade que a Temu oferece e promove. De notar também que a Shein tentou vários meios para impedir que os seus fornecedores se juntassem à nossa plataforma para abrir lojas, incluindo o recurso à coerção, o que está claramente documentado no litígio em curso que temos contra a Shein nos Estados Unidos”, conclui.

(Notícia atualizada a 22 de fevereiro com resposta da Temu)

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O Hospital Clínico Veterinário da UAX incorporou uma UCI para atender 24 horas os casos mais críticos de gatos e cães

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Equipada com as últimas tecnologias e ferramentas, a UCI faz parte de um dos centros mais avançados em medicina veterinária da Europa, onde são realizados mais de 15.000 procedimentos por ano.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) incorporou uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) ao seu Hospital Clínico Veterinário, uma área especializada no tratamento de pacientes afetados por doenças e lesões graves, como politraumatismos, sepse, doenças cardíacas descompensadas ou dificuldades respiratórias, entre outras.

Com um serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante todo o ano, a nova UCI da UAX atende a todo tipo de gatos e cães provenientes de internações no próprio hospital universitário, de outros centros ou de novas consultas, algo diferencial nesse tipo de serviço. Além disso, os animais são sempre acompanhados por profissionais veterinários, pois o aspeto humano é fundamental nesse tipo de serviço. Por esse motivo, a nova unidade é composta por uma equipa de 9 profissionais: 6 veterinários, 1 interno rotativo e 2 auxiliares que zelam pelo bem-estar dos animais com um cuidado personalizado.

A esse novo serviço oferecido pela UAX soma-se a contribuição para a formação dos seus alunos de Veterinária, que realizam estágios nos diferentes departamentos do Hospital e agora também poderão fazê-lo na UTI, através, por exemplo, da bolsa Royal Canin. A faculdade, que possui a exigente acreditação de qualidade da EAEVE, dá assim mais um passo na evolução contínua que a UAX mantém para formar profissionais sempre conforme os parâmetros de excelência e atualização de suas titulações às novidades do mercado de trabalho.

A UCI do Hospital Clínico Veterinário da UAX está equipada com a última tecnologia e ferramentas para monitorização e cuidado animal: monitor multiparamétrico de constantes vitais com eletrocardiograma e oximetria, carrinho de paradas para reanimação cardiopulmonar, incubadoras, berço ou arneses multiparamétricos e sem fio que permitem um acompanhamento em tempo real e a partir de um computador ou dispositivo móvel das constantes vitais dos animais de 2 a 40 kg.

A sala também conta com um ventilador mecânico de última geração voltado especificamente para cuidados intensivos e projetado para realizar uma ventilação assistida de longa duração e o mais fisiológica possível, graças aos seus modos ventilatórios, independentemente do tamanho do paciente. Além disso, está estrategicamente localizada ao lado da área de cirurgia do Hospital Clínico Veterinário da UAX, que conta com anestesistas certificados e especialistas em reanimação cardiopulmonar.

A UCI é liderada por Alba Martínez, responsável por esse serviço, formada em Biologia e Veterinária na UAX e professora desse último curso na própria universidade, e pelos veterinários Juan Manuel Moreno Gómez e Alaia Esnaola Alcón. Dessa forma, a nova sala da UCI é incorporada ao Hospital Clínico Veterinário da UAX, que possui uma área de mais de 7.000 m2 e se configura como um dos centros mais tecnologicamente avançados da Europa. Nele são realizados mais de 15.000 procedimentos por ano em todas as espécies animais e especialidades.

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Hoje nas notícias: Sondagens, Soares da Costa e portagens

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O PS continua à frente do PSD, mas direita ganha vantagem à esquerda na nova sondagem da Aximage. O presidente da IP calcula que o fim das portagens nas antigas SCUT do Interior e Algarve terá um custo de 113 milhões de euros. E o futuro comprador da Meo terá de pagar renda para usar rede de fibra por mais 16 anos, caso a Altice venda os ativos em separado. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta segunda-feira.

Sondagem: PS à frente do PSD, mas direita ganha vantagem à esquerda

O PS de Pedro Nuno Santos continua com uma vantagem de cinco pontos (33,1%) sobre a AD de Luís Montenegro (27,7%), de acordo com a mais recente sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Já os partidos à direita aumentam para cinco pontos a margem em relação aos partidos à esquerda, com o Chega no terceiro lugar (16,4%). BE cai (6,3%), enquanto a Iniciativa Liberal (4,9%), PAN (3,3%) e Livre (2,8%) crescem e CDU surge em último pela primeira vez.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso condicionado)

Justiça investiga falência da Soares da Costa

A falência da construtora Soares da Costa vai ser investigada na sequência do requerimento apresentado em tribunal por uma antiga funcionária a solicitar que o juiz do processo determine “uma eventual auditoria, ou, em alternativa, seja imediatamente declarada a insolvência culposa” da empresa, pelo alegado “dolo causado e má-fé manifestada pela administração”. O juiz do processo determinou aberto “o incidente de qualificação de insolvência” da empresa, que faliu com dívidas de 526 milhões de euros. O Ministério Público ainda tem de se pronunciar se a insolvência foi ou não culposa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Fim de portagens no Interior e Algarve tem um custo de 113 milhões de euros

O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) diz que a eliminação das portagens nas antigas SCUT do Interior e Algarve terá um custo de 113 milhões de euros. Miguel Cruz refere que terá de ser compensada de outra forma, nomeadamente através de aumentos de capital da IP. Em entrevista ao Jornal Negócios e à Antena 1, o responsável assegurou que a linha da Beira Alta e do corredor internacional Sul estarão a funcionar em 2025 e que não foram perdidos fundos europeus.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Futuro comprador da Meo tem de pagar renda para usar rede de fibra por mais 16 anos

Caso a Altice venda em separado os ativos portugueses, o futuro comprador da Meo terá de pagar renda para usar rede de fibra por mais 16 anos. Apenas terá asseguradas as condições atuais de direito de utilização da rede de fibra até abril de 2040. Na corrida estarão dois potenciais candidatos do setor das telecomunicações: o grupo do multimilionário francês Xavier Niel, que atua em França, Itália e Polónia, e a Saudi Telecom, grupo controlado pela monarquia absoluta da Arábia Saudita.

Leia a notícia completa em Público (acesso condicionado)

Cabaz de bens essenciais aumenta 50 euros em dois anos

A DECO fez as contas e um cabaz de 63 alimentos custava, na última semana, 236,60 euros enquanto em fevereiro de 2022 rondava os 185,66 euros, ou seja, mais mais 50 euros. O que se traduz num aumento de 27%. O azeite surge logo à cabeça como um dos produtos cujo preço mais subiu, com uma garrafa de virgem extra a custar hoje mais 70% do que em fevereiro de 2023. Para subida de de preços contribuiu a pandemia de Covid-19 e invasão russa da Ucrânia.

Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago)

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Grupo Gallo, percorre a geografia espanhola na procura da família “mais sopeira”

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Através de uma convocação nas redes sociais, a marca quer homenagear os consumidores mais fiéis de sopa e compartilhar o lugar que esta comida ocupa em suas vidas.

O Grupo Gallo anunciou nesta segunda-feira que percorrerá a geografia espanhola na procura da família “mais sopeira”. Através de um concurso nas redes sociais, convida as famílias mais aficionadas por sopas a candidatar-se através do perfil da empresa no Instagram (@pastasgallo).

A família vencedora, que será conhecida em 3 de março, no Dia Mundial da Sopa, receberá caldo e massa de sopa Gallo gratuitamente durante um ano, como presente e reconhecimento “por seu amor por essa comida”. Com essa iniciativa, o Grupo Gallo busca “não apenas destacar a importância cultural da sopa na sociedade espanhola, mas também homenagear as famílias que tornaram esse prato um pilar fundamental das suas vidas quotidianas”.

O Grupo Gallo quer valorizar como a sopa se tornou “um veículo de conexão emocional, transmitindo não apenas o sabor da tradição, mas também os valores familiares e a ligação com as raízes culturais e gastronómicas. A iniciativa pretende criar uma plataforma onde as histórias de amor pela sopa sejam compartilhadas e celebradas, demonstrando como essa comida tem tecido, ao longo do tempo, uma trama de experiências e momentos inesquecíveis na vida de muitas pessoas”.

Com pouco mais de um ano de experiência na categoria de caldos, o Grupo Gallo alcançou uma participação de mercado de 2,4% nesse segmento. Ao longo de 2023, o consumo de caldos industrializados cresceu 7% na Espanha, sendo o Grupo Gallo um novo participante que, segundo indicou, “revolucionou o setor”. Com a entrada da empresa nesse novo mercado, a Gallo conseguiu gerar um incremento de 1 milhão de euros na categoria nos seus quatro primeiros meses, tornando-se o segundo fabricante com maior penetração (3,7%).

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Mais de 70% da população espanhola considera que a casa ganha mais protagonismo devido à inflação

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Segundo um estudo realizado pela YouGov Research para a IKEA, o encarecimento do custo de vida é um dos problemas que mais preocupa a população espanhola.

Mais de 70% da população espanhola considera que o lar ganha mais protagonismo devido à inflação, segundo um estudo realizado pela YouGov Research para a IKEA, que indica que o encarecimento do custo de vida é um dos problemas que mais preocupa a população espanhola.

“O relatório, realizado pela IKEA sobre os hábitos de consumo, aponta que esta é uma realidade que afeta mais de 90% das pessoas que participaram do estudo (entre uma base de mais de 2.500 pessoas maiores de 18 anos em todo o território espanhol) e que preocupa mais do que as desigualdades sociais e a pobreza (para 83% dos entrevistados), a crise energética e de recursos (para 80%), ou as mudanças climáticas e seu impacto nos recursos naturais e os conflitos bélicos (com respetivamente 78%)”, explicou Marina Nieto, do departamento de pesquisa de mercado e conhecimento do consumidor da IKEA em Espanha.

No caso da juventude, observa-se uma lacuna geracional, já que para 80% dos entrevistados entre 18 e 34 anos, o custo da moradia e as dificuldades de acesso são suas principais preocupações.

A IKEA quis trazer luz e aprofundar como a situação económica atual afetou os lares na Espanha. Mais especificamente, quando questionados se os seus rendimentos foram afetados pelo aumento do custo de vida, 3 em cada 4 espanhóis responderam afirmativamente, e 73% declaram também ter modificado seus hábitos de gastos por esta razão.

Por comunidades autónomas, na Extremadura é onde se percebe mais que a inflação afetou (84% dos entrevistados), seguida da Andaluzia (82%) e Galícia (77%). Além disso, os habitantes da Extremadura (79%) e Andaluzia (78%) são os que mais afirmam ter modificado seus comportamentos em gastos ou atividades devido à inflação, seguidos pelos habitantes de Castilla-La Mancha e Navarra (77%, respetivamente).

Em relação à capacidade de poupar dinheiro no final do mês, enquanto 38% conseguem poupar um pouco, mais da metade dos lares (55%) afirma não conseguir fazê-lo. Especificamente, 35% chegam no fim do mês sem sobras, 13% precisaram usar suas economias e 7% ficaram endividados. Focando nas regiões, o norte da Espanha é onde se consegue mais: liderado pelo País Basco (57%), seguido por Castilla e León (56%). Já entre as regiões com menor capacidade de poupança estão a Andaluzia (62%) e Castilla-La Mancha (54%).

HÁBITOS QUE MUDARAM

O estudo também quis explorar o tipo de atividades que foram reduzidas ou deixadas de lado devido à situação atual. Assim, 74% dos entrevistados deixaram de se dar luxos ou comprar por impulso, e 72% pararam de sair para comer fora ou tomar algo no bar.

Quanto ao lar, também houve uma mudança de perceção, já que “71% da população espanhola acredita que ele se tornou mais importante devido ao aumento generalizado de preços, e 67% afirmam que é o lugar onde passam a maior parte do tempo. Além disso, a maioria declara valorizá-lo mais do que antes (53%) e aproveitá-lo (52%), usando-o como uma forma de economizar (46%)”, detalha Nieto.

Quando questionados sobre as atividades que realizam mais em casa, o estudo revela que o lazer foi mais transferido para o lar, com destaque para o cinema (49% começaram ou retomaram essa atividade para gastar menos). 47% cozinham mais e 42% realizam mais atividades como ler, ouvir música ou jogar em família. Além disso, 34% afirmam organizar mais refeições em casa ou praticar exercícios (30%) para gastar menos. Por fim, caso a situação melhore, 34% gostariam de viajar mais, 16% de reformar ou consertar coisas pendentes na casa e 11% de mudar ou comprar uma nova casa.

NOVA CAMPANHA

O Grupo Ingka (maior varejista da IKEA) lançou sua primeira campanha global de marketing para a IKEA, “Não tente isso em casa”, mostrando como a casa, com baixo investimento, e graças às soluções de design acessíveis da IKEA, pode se tornar um lugar de alegria e bem-estar em um contexto económico como o atual, em que o custo de vida está cada vez mais alto.

“Nos momentos de dificuldade económica em que os preços subiram, o dinheiro rende menos e temos que priorizar nossas compras porque não conseguimos fazer tudo – como refletem estudos como o que estamos apresentando hoje – na IKEA, tentamos reverter a situação na nossa nova campanha”, explica Gabriel Ladaria, diretor de marketing da IKEA na Espanha. “Como? Encorajando as pessoas a ‘rebelarem-se’ e buscar momentos de alegria e novas maneiras de fazer o que gostamos nos nossos lares, mas sem gastar muito dinheiro. Um movimento que queremos fortalecer através do slogan global “Sua casa pode fazer tudo”.

Para Emiliano González De Pietri, diretor geral criativo da McCann Espanha, esta campanha “lembra ao mundo que a IKEA é um agente global democratizador do design e que, com suas soluções acessíveis, permite às pessoas transformar suas casas em catalisadores dos seus sonhos e paixões, apesar do momento economicamente complicado que estamos vivendo. “Home Can Do It”, no fundo, nos diz que ter uma boa casa é como ter um superpoder”.

No contexto da campanha, a IKEA lançou uma iniciativa que nos convida a refletir sobre como pequenas mudanças na nossa casa podem melhorar nosso dia a dia. Os participantes devem entrar no site intenteestoencasa.es e explicar qual desejo gostariam de ver realizado em sua casa, que possa representar uma grande mudança em suas vidas. A empresa sueca realizará os desejos de cem pessoas, sorteadas, recebendo um cartão presente da IKEA no valor de 300 euros cada. As regras legais podem ser consultadas aqui e a participação pode ser realizada até 11 de março.

Além disso, com o objetivo de estar próximo da maioria dos espanhóis, oferecendo produtos de qualidade e design com os melhores preços possíveis, a empresa vai baixar o preço de mais de 1.300 referências de seu sortido, especialmente atendendo aos produtos mais procurados pelos consumidores, incluindo alguns de seus produtos mais icónicos, como o sofá ESKILSTUNA, a cama MALM, as cômodas BRIMNES e HEMNES e a mesa INGATORP.

A campanha “Não tente isso em casa” estará disponível na Espanha a partir de 25 de fevereiro, contando com comerciais nas durações de 60″, 30″ e 20″, que serão veiculados na televisão, redes sociais e plataformas de exibição. Além disso, ela também terá presença em outdoor.

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Os planos de pensão do Caixabank, Loreto Mutua e Banca Pueyo, os mais rentáveis a longo prazo em renda fixa mista

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Dois fundos do Caixabank e um da Loreto Mutua têm o topo dos planos de pensão mais rentáveis em renda fixa mista a longo prazo em 2023, tipologia favorita dos espanhóis para investir.

Assim, de acordo com o relatório anual da Inverco, eles têm o maior volume de ativos sob gestão (até 31.040 milhões) dos planos de pensão, que fecharam 2023 com um valor total de 122.385 milhões de euros (8.391 milhões de euros a mais do que em 2022), devido ao bom desempenho nos mercados financeiros registados nos últimos meses.

Em termos absolutos, os planos de pensão individuais apresentam rentabilidades positivas a longo prazo. Assim, o Delegación P.P.I, plano de pensão gerido pelo Caixabank, ocupa a primeira posição tanto a 20 anos (3,69%) quanto a 15 anos (3,48%), enquanto o Loreto Óptima, o plano de pensão da Loreto Mutua, fica em segundo lugar entre os produtos de renda fixa mista, com um rendimento de 3,51%, sendo os únicos dois planos que superam o limite de rentabilidade de 3% a 20 anos. No caso do Loreto Óptima, a faixa máxima para investimento em renda variável é de 30%.

O terceiro lugar é ocupado por outro plano de pensão gerido pelo Caixabank, o Gamma, que apresenta uma rentabilidade de duas décadas de 2,92%, enquanto o plano de pensão oferecido pelo Banca Pueyo (e gerido pela Renta 4), que a própria entidade aconselha para clientes de risco moderado (e com exposição a renda variável inferior ou igual a 25%), fica em quarto lugar, com uma rentabilidade de 2,85%. Por fim, o plano de pensão Postal Servicios do BBVA, que investe em renda variável entre 36% e 50%, oferece um rendimento de 2,78% a 20 anos.

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Fim das portagens no Interior e Algarve custa 113 milhões, diz Miguel Cruz

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2024

Tem existido muito interesse e não só de empresas espanholas no concurso para a primeira PPP prevista do troço Porto/Soure, diz Miguel Cruz. Concurso para a segunda PPP só será lançado no 2.º semestre

A eliminação das portagens nas antigas SCUT do Interior e Algarve terá um custo que ronda os 113 milhões de euros, revela em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) e Antena 1 (acesso livre) o presidente da Infraestruturas de Portugal, verba que terá depois de ser compensada de outra forma, nomeadamente através de um aumento de capita. Miguel Cruz diz que as obras na linha da Beira Alta e no Corredor Internacional Sul, vão ficar concluídas este ano e que o Ferrovia 2020 terminou o ano de 2023 com uma execução de 90% e que não foram perdidas verbas comunitárias.

“O Ferrovia 2020 fechou dezembro de 2023 um bocadinho abaixo dos 90%, mas é preciso não esquecer que já tínhamos tomado a decisão há algum tempo de tirar alguns projetos, por diferentes razões. Porque houve atrasos, mas também para uma maximização do aproveitamento de fundos comunitários, alguns investimentos entraram agora nos programas para 2030. Ao longo do tempo, fomos acrescentando alguns investimentos complementares no Ferrovia 2020, mas os investimentos que são mais visíveis têm previsão de serem concluídos em 2024. É o caso da linha da Beira Alta e do Corredor Internacional Sul. Este corredor está dividido em várias empreitadas e uma delas está um pouco mais atrasada e é aí que neste momento estamos concentrados”, diz Miguel Cruz.

O responsável revelou ainda que a nova estimativa do valor a pagar em expropriações pela construção da linha de alta velocidade não deverá ultrapassar os 250 milhões de euros. Em relação ao PRR, garantiu que estão a ser cumpridos todos os marcos e metas temporais e que todos os concursos lançados no PRR foram ganhos por empresas portuguesas. No total, a IP tem 463 milhões de euros para 27 projetos de rodovia e 49 milhões para obras ferroviárias.

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Cox Energy e Greening crescem acima dos grandes valores do setor até agora este ano

  • Servimedia
  • 19 Fevereiro 2024

Os valores médios de renováveis e utilidades têm iniciado o ano destacando-se da trajetória na Bolsa das grandes empresas.

É o caso da Cox Energy e Greening, que acumulam desde o início do ano uma valorização de 12,71% e 6,71%, respetivamente.

No caso da vertical de energia da Coxabengoa, ela superou o seu preço inicial na bolsa -1,73 euros, e encerrou a última sessão da semana cotada a 2,04 euros, o que eleva a sua capitalização de mercado a 336,7 milhões.

Junto com a multinacional presidida por Enrique Riquelme, destaca-se a evolução da Greening, que também estreou no ano passado e valorizou-se de 5,07 euros para 5,4 euros na sexta-feira. O valor da empresa dirigida por Ignacio Salcedo chega a 157,4 milhões, embora ainda distante dos 185 milhões com os quais entrou na bolsa espanhola.

Ambas superam assim o desempenho dos valores de maior porte do setor no Mercado Continuo, que apresentam resultados positivos mínimos. Assim, os títulos das grandes empresas de energias limpas e utilidades registam quedas de dois dígitos, como a subsidiária energética da Acciona, Acciona Energía, que perde cerca de 24% desde o início do ano, indo de 28 euros para os 21,14 euros registados no fechamento da sexta-feira; ou a Naturgy, cujas perdas giram em torno de 15% desde os 26,90 euros com os quais iniciou as negociações em 2024 até os 22,94 euros nos quais encerrou a sua última sessão semanal.

No caso da Solaria, as perdas superam os 30%, enquanto a Iberdrola ressente-se em cerca de 9%, fechando a 10,78 euros (iniciou a 11,88 euros). A única que se mantém é a Redeia, que praticamente encerrou sem alteração, a 14,72 euros por ação, considerando que começou 2024 com um preço de 14,91 euros. E, por fim, Grenergy e Soltec também registam quedas em torno de 15% e 10% respetivamente.

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Reta final dos debates arranca com confronto Pedro Nuno e Montenegro. Veja o calendário

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2024

A última semana de debates arranca com o confronto crucial entres os líderes do PS e da AD, os dois principais candidatos à chegar a primeiro-ministro segundo as sondagens.

A última semana de confrontos televisivos entre os líderes dos partidos que concorrem às legislativas antecipadas de 10 de março têm só três debates, mas arranca com um ‘prato forte’ que coloca frente-a-frente o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente do PSD, Luís Montenegro, que lidera a Aliança Democrática (coligação com o CDS e o PPM).

O debate entre os líderes dos partidos que são indicados nas sondagens como os favoritos a vencer as eleições será transmitido em simultâneo pela RTP, SIC e TVI, às 20h30 de segunda-feira.

Na terça-feira, a RTP transmite, às 21h00, um debate com os líderes dos partidos que não têm assento parlamentar, uma oportunidade para ouvir as propostas e ideias de partidos que ainda não participaram nos debates.

Depois de dois dias de interregno, na quinta-feira o derradeiro debate televisivo seguinte envolve todos os partidos com assento parlamentar, também com transmissão exclusiva na RTP e às 21h00.

Calendário completo:

  • 19 de fevereiro (20h30) – Pedro Nuno Santos (PS) X Luís Montenegro (AD) – TVI, RTP, SIC (em simultâneo)
  • 20 de fevereiro (21h00) – Todos os partidos sem assento parlamentar — RTP1, RTP3
  • 23 de fevereiro (21h00) — Todos os partidos com assento parlamentar — RTP1, RTP3

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