5 coisas que vão marcar o dia

O INE passa a "pente fino" os dados relativos ao movimento de passageiros nos aeroportos, já o Eurostat dá a conhecer a evolução do PIB e do desemprego na Zona Euro.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados relativos ao movimento de passageiros nos aeroportos nacionais, enquanto o Eurostat dá a conhecer a evolução do PIB e principais agregados na Zona Euro e UE. No plano político, o Governo vai voltar a reunir com os sindicatos médicos, enquanto a Iniciativa Liberal apresenta um programa para responder à crise na habitação.

Como evoluiu a aviação até junho?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta quinta-feira os dados relativos à atividade dos transportes referentes ao segundo trimestre deste ano. Nos primeiros seis meses deste ano foram registados 31,25 milhões de passageiros nos aeroportos nacionais, isto é, um recorde, de acordo com a estimativa rápida divulgada em agosto pelo gabinete de estatísticas.

Médicos e Ministério voltam a reunir

O Ministério da Saúde agendou uma nova reunião com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e com a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para esta quinta-feira. Este encontro era para ocorrer na próxima semana, mas foi antecipado. Na ordem de trabalhos deverão constar os diplomas relativos às novas Unidades Locais de Saúde (ULS), bem como o regime de dedicação plena.

IL apresenta programa para responder à crise da habitação

A Iniciativa Liberal apresenta esta quinta-feira, na Assembleia da República, um programa tendo em vista responder à crise na habitação, num compromisso para os próximos dez anos. Na quarta-feira, ficou acordado na Conferência de Líderes que o Parlamento vai reapreciar o decreto vetado pelo Presidente da República com medidas sobre habitação no dia 21 de setembro.

Eurostat divulga dados do PIB da Zona Euro

O Eurostat dá a conhecer vários dados sobre o comportamento da economia da Zona Euro no segundo trimestre, nomeadamente números sobre a evolução do PIB e do desemprego, entre abril e junho. De acordo com a estimativa rápida, a economia da Zona Euro terá avançado 0,3% no segundo trimestre, na comparação em cadeia, e o que compara com uma taxa de crescimento nula no primeiro trimestre e com uma contração de 0,1% no quarto trimestre.

Pedidos de subsídios de desemprego nos EUA

O Departamento do Trabalho norte-americano divulga esta quinta-feira o relatório semanal sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA. O número de trabalhadores que pediram subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceu em 4.000 na semana terminada em 26 de agosto, para 228 mil, em comparação com a semana anterior, de acordo com os últimos dados divulgados.

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Vilanova i la Geltrú, ponto de partida da America´s Cup

  • Servimedia
  • 7 Setembro 2023

A capital do Garraf acolherá a primeira regata preliminar do troféu desportivo mais antigo do planeta entre os próximos dias 14 e 17 de setembro.

Será o desdobramento de velas de um intenso calendário de atividades, que se ampliará em 2024 com o campeonato do Mundo de J-Class e a presença da frota de 12M na Regata Puig Vela Clássica.

Quando as seis equipas participantes e suas tripulações desembarcarem na próxima semana em Vilanova i la Geltrú para a primeira regata preliminar da America’s Cup, que será realizada de quinta-feira, 14, a domingo, 17, seus velozes AC40 encontrarão muita companhia na água. Especificamente, os 210 patins à vela inscritos para a regata de exibição de Patí Català de Vela, que reunirá na capital da comarca barcelonesa do Garraf um número recorde dessas embarcações, prometendo ser um espetáculo extraordinário.

Os 210 participantes confirmados, que se reunirão nos dias 16 e 17 de setembro de 2023, representarão um total de 27 clubes com atletas procedentes de Andaluzia, Catalunha, Valência, assim como da Alemanha, Áustria e Bélgica. A regata contará com uma representação feminina bem ampla, com 17 mulheres confirmadas, um número recorde para esses catamarãs de praia, com 18 pés de comprimento e 5,24 pés de manga, sem leme, quilha ou botavara.

As origens dessa embarcação, que é controlada através de ajustes minuciosos em sua vela mestra em forma de cauda de andorinha e de um uso requintado do peso corporal para direcioná-la, remontam à década de 1870 na praia de Badalona, onde os pescadores se levantavam em cima de dois cascos e remavam para verificar as redes. No início do século XX, os remos foram substituídos por pás, semelhantes às dos canoístas atuais, e a embarcação foi adaptada para recreação e, às vezes, para regatas, com a tripulação sentada e remando.

Em 1942, os irmãos Mongé começaram a experimentar com mastros de madeira e velas, colocando o pé do mastro muito à frente e introduzindo a vela mestra de cauda de andorinha. A adição de uma grelha de aço ao longo da popa permitiu que a vela mestra sem balestre se enrolasse transversalmente, mas, acima de tudo, que pudesse ser achatada para navegar à contra-vento. À medida que a técnica evoluía, os cabos também evoluíam e, nas embarcações atuais, os patins incorporam uma série de sistemas de controle que podem alterar a tensão do estai de proa em cada virada (os barcos têm dois estais de proa, um montado em cada casco) para controlar a curvatura do mastro e a direção do leme.

Aproximadamente 40 patins são construídos a cada ano e, embora as embarcações originais fossem totalmente de madeira (casco e mastro), os patins híbridos, com flutuadores de fibra de vidro, deck de madeira e mastro de alumínio, ganharam terreno. Essa “curiosidade náutica” nascida da inovação na Catalunha também tem flotilhas na França, Países Baixos e Bélgica, mas sua singularidade no mundo da vela faz com que sejam veleiros extraordinários de se ver na água e inspira um grande debate sobre como esses velejadores altamente qualificados, que navegam da forma mais pura nesse desporto, controlam suas embarcações com tanta destreza.

Um fenómeno que não passa despercebido para Grant Dalton, CEO da America’s Cup Events: “Para ser honesto, ainda estou tentando entender como eles navegam sem leme e sem quilha. Para mim, é um conceito único e estou ansioso para conhecer os velejadores e ver sua técnica em Vilanova i la Geltrú em setembro. Acredito que são 210 barcos na flotilha, então será uma regata muito especial e dará muito o que falar, não apenas entre os velejadores e espetadores, mas também entre as equipas da America’s Cup. Gostaria de pensar que eu também poderia navegar em um, mas imagino que seja necessário muita dedicação e prática para fazê-lo bem. São barcos fascinantes e estamos ansiosos para recebê-los na primeira regata preliminar da 37ª America’s Cup”.

REVIVER SUA HISTÓRIA

Um dos capítulos mais importantes na centenária história da America’s Cup é aquele protagonizado, em seu tempo, pelos J-Class, magníficos veleiros que competiram pelo troféu em três edições entre 1930 e 1937. Sua elegância e beleza refletiam uma época em que uma economia global em ascensão atraiu alguns dos magnatas mais influentes para competir pelo troféu desportivo internacional mais antigo do mundo. Nomes como Sir Thomas Lipton, Harold S. Vanderbilt e Sir Thomas Sopwith protagonizaram o período conhecido como a “Era de Ouro” da America’s Cup, antes de que as sequelas da Segunda Guerra Mundial fizessem com que os mais pequenos e acessíveis 12 Metros os substituíssem.

Nos tempos modernos, a J-Class prosperou graças aos proprietários que restauraram ou construíram novos veleiros seguindo as linhas traçadas originalmente, mas que nunca chegaram a ser construídos. Ver um desses veleiros pessoalmente é testemunhar a navegação e as regatas em sua máxima expressão. Com a celebração da America’s Cup em Barcelona em outubro de 2024, a classe foi convidada pela America’s Cup Events a sediar seu campeonato do mundo entre 7 e 11 de outubro de 2024, com uma regata de treinamento prevista para os dias 3 e 4 de outubro de 2024. A magnífica frota foi atribuída um espaço no Port Vell, o que será uma receção magnífica para os espetadores e entusiastas da America’s Cup.

Sobre a chegada da classe J a Barcelona, Grant Dalton, CEO da America’s Cup Events, comentou: “Quando a ideia foi proposta, foi uma das decisões mais fáceis de tomar. Os J-Class são parte integrante da história, lenda e fascínio da America’s Cup, e estamos muito agradecidos à J-Class Association e aos proprietários por aproveitarem a oportunidade de sediar seu campeonato do mundo em Barcelona, em comemoração ao 37º Match. Ver esses veleiros competindo diante dos cais de Barcelona será um espetáculo para todos que estiverem na água ou na margem, estamos ansiosos para vê-los em ação”.

Até o momento, as inscrições confirmadas incluem as do Topaz (J8), Ranger (J5), Svea (JS1), Velsheda (JK7), Shamrock V (JK3), Rainbow (JKZ1), Hanuman (JK6) e Lionheart (JH1). A Class Association está buscando o apoio do maior número possível de proprietários, dos quais cinco confirmaram sua participação até o momento, enquanto outros estão trabalhando para incluir a America’s Cup em suas agendas lotadas.

O Real Club Náutico de Barcelona, localizado no coração do Port Vell, será o anfitrião dessa fabulosa regata. No entanto, um mês antes, suas instalações e as do Port Vell receberão outra frota histórica: os 12 Metros, que se reunirão novamente na 17ª Regata Puig Vela Clàssica, organizada pelo RCNB entre 1 e 10 de setembro de 2024, no contexto das Challenger Selection Series da America’s Cup.

Os barcos estarão amarrados no porto desportivo do RCNB, no coração do America’s Cup Village, e haverá quatro dias de regatas entre 4 e 7 de setembro de 2024. Grant Dalton, CEO da America’s Cup Events, celebrou a iniciativa: “Na mente de muitas pessoas, a era da classe 12 Metros na America’s Cup foi o que inspirou seu interesse pelo evento, e estamos encantados que Chris e a ITMA se unam a nós em Barcelona no início das Challenger Selection Series da 37ª America’s Cup. Os 12 Metros despertarão muito interesse e, como sempre, suas regatas serão incrivelmente disputadas. Mal podemos esperar para ver os barcos e permitir aos velejadores desfrutar do ambiente único que está sendo criado em Barcelona”.

São, sem dúvida, alguns dos veleiros mais elegantes que já navegaram na America’s Cup, e durante 29 anos, entre 1958 e 1987, proporcionaram algumas das batalhas mais fascinantes já testemunhadas na mais antiga competição do desporto internacional. Sua história remonta ao início do século XX, graças à sua participação nos Jogos Olímpicos de 1908, 1912 e 1920. A classe foi introduzida na America’s Cup em 1958 pelo New York Yacht Club, após a interrupção da competição durante a Segunda Guerra Mundial.

A “era dourada” dos enormes J-Class, que competiram pela última vez pela Copa em 1937, quando o “superbarco” Ranger derrotou o Endeavour II de Sir Tom Sopwith, chegara ao fim, uma vez que os tempos difíceis do pós-guerra impediram a construção e o uso desses veleiros. O New York Yacht Club percebeu a necessidade de uma classe menor e mais acessível para relançar a competição, e o Royal Yacht Squadron de Cowes concordou, apresentando o Sceptre, projetado por David Boyd, para enfrentar o Columbia, desenvolvido por Olin Stephens, em 1958.

Os americanos defenderam com sucesso o troféu em oito ocasiões contra desafios britânicos e australianos, até 1983, quando finalmente a sequência de vitórias mais longa da história do desporto foi interrompida pelo Australia II, um veleiro com quilha alada, timoneado por John Bertrand e projetado pelo genial Ben Lexcen. A Copa foi para Fremantle, a oeste da Austrália, pela última vez em que os 12M competiram pelo troféu, em uma regata memorável nas águas de Gage Roads, com a derrota do australiano Kookaburra III, construído pelo sindicato Task Force 87, contra o Stars ‘n’ Stripes 87 de Dennis Conner, após uma série emocionante que transformou a America’s Cup em um evento de massa.

A classe 12M foi finalmente substituída pela classe IACC após o Deed of Gift Match em 1988. No entanto, eles não caíram no esquecimento e, desde então, surgiram flotilhas, principalmente na América do Norte, no norte e no sul da Europa, cujos proprietários restauram e atualizam esses belos iates com tecnologia moderna.

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BCP vende malparado perante alertas sobre aumento de insolvências

DBRS alerta para impacto do aumento das insolvências no malparado da banca portuguesa. BCP vende mais uma carteira após alienar Fundo de Reestruturação Empresarial.

O BCP colocou no mercado uma carteira de crédito malparado no valor de 65 milhões de euros, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fonte do mercado. Trata-se do “Projeto Light” que o banco liderado por Miguel Maya pôs à venda no mês passado e que inclui empréstimos em situação de incumprimento e sem garantias (unsecured).

O ano de 2023 tem sido marcado por um reduzido volume de transações de malparado no mercado português, depois de os bancos nacionais terem feito um enorme esforço de limpeza de balanço nos últimos anos, o que permitiu reduzir os níveis de NPL (non performing loans) para 3%.

Ainda assim, no caso do BCP, que não comenta a operação, mantém-se a toada de redução dos riscos do balanço. Como tem acontecido com o resto da banca, aliás.

Ainda no final de junho, a instituição presidida por Miguel Maya fechou a venda da sua posição no Fundo de Reestruturação Empresarial, que gere as exposições avaliadas em cerca de 70 milhões da banca à fabricante de cabos elétricos Cabelte e ao grupo de cerâmica Carlos Cardoso da Mota, como avançou o ECO há duas semanas.

Entretanto, o Novobanco revelou no seu relatório e contas do primeiro semestre que também vendeu a sua posição no fundo de reestruturação com um ganho de 4,3 milhões de euros. Ao que tudo indica, BCP e Novobanco venderam as suas posições à Oxy Capital, que é a sociedade gestora do fundo, enquanto a Caixa Geral de Depósitos e a Banco Montepio vão lançar um processo de venda organizado este mês.

Nos outros bancos, também há operações de NPL. Por exemplo, o Santander Totta alienou três carteiras — a Pool 58, 59 e 60 — com um valor global de cerca de 130 milhões de euros. São portefólios que incluem créditos hipotecários secured (com garantias) e unsecured (sem garantias).

No BPI, o “Projeto Citrus” passava pela venda de uma carteira de empréstimos problemáticos secured e unsecured também na ordem dos 130 milhões.

Banca portuguesa na mira da DBRS

De acordo com os dados do Banco de Portugal, o sistema ainda se deparava com 6,5 mil milhões de euros em crédito malparado no final do ano passado, apesar da forte descida em relação aos 31,5 mil milhões há cinco anos.

O aumento da incerteza associada à subida da inflação e das taxas de juro tem levado as entidades oficiais a alertarem para a importância de monitorizarem a evolução da qualidade de crédito. Os bancos asseguram que ainda não têm sinais de preocupação.

O alerta mais recente veio da Morningstar DBRS esta segunda-feira. A agência de rating avisou que as falências de empresas estão a subir na União Europeia, tendo atingido no segundo trimestre o valor mais elevado desde 2025. E embora o impacto deve ser gerível para a maioria dos setores bancários europeus, “alguns países serão provavelmente mais afetados, dada a sua elevada exposição aos segmentos mais vulneráveis ​​da economia neste contexto”.

Entre os países em posição mais sensível está Portugal, ao lado dos gregos, cipriotas, malteses e croatas. A DBRS diz que os bancos portugueses vão necessitar de uma vigilância mais apertada, pois apresentam uma concentração de quase 15% aos setores dos transportes e armazenamento e hotelaria e restauração, dada a forte dependência da economia ao turismo. É o dobro da média da UE.

“Isto apresentará desafios para os setores bancários mencionados, uma vez que estes países reportam normalmente rácios de empréstimos em incumprimento mais elevados do que a média europeia”, indicam os analistas da DBRS. “Continuaremos a acompanhar isto de perto, uma vez que estas concentrações mais elevadas poderão levar a uma deterioração mais rápida e significativa das carteiras dos bancos nestes países”, acrescentam.

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A Fundação Juegaterapia e a Rocalba apresentam projeto

  • Servimedia
  • 7 Setembro 2023

A Fundação Juegaterapia e a Rocalba apresentam o projeto 'Mágicas Sementes Solidárias' para criar jardins nos hospitais de oncologia pediátrica.

A iniciativa consiste na venda de uma coleção de envelopes de sementes. Os lucros obtidos com eles serão destinados à construção de jardins dentro dos hospitais, para que as crianças internadas possam brincar ao ar livre.

Dessa forma, pretende-se “melhorar o dia a dia” das crianças hospitalizadas. Nesse sentido, desde 2013, a Fundação Juegaterapia realiza o projeto ‘O Jardim do meu Hospi’, com o qual já construíram cinco jardins em diferentes centros.

A coleção de sementes é composta por um envelope de sementes de lavanda (aromática) e outro de amor-perfeito (planta de flor), que serão comercializados através do site da Juegaterapia e nos pontos de venda onde os produtos da Rocalba são distribuídos.

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APS regressa em setembro e em força às atividades de formação

  • ECO Seguros
  • 6 Setembro 2023

A associação dos seguradores lança este mês cursos de formação para o setor dos seguros em variadas disciplinas especializadas.

A Associação Portuguesa de Seguros preparou para setembro um regresso em força das suas iniciativas de formação especializadas para profissionais ou interessados no setor dos seguros. Os temas conduzem a melhores conhecimentos desde a Bancassurance aos riscos de engenharia.

Informações detalhadas sobre os cursos e outras atividades formativas podem ser obtidas no site da Academia Portuguesa de Seguros, instituição da APS.

Os cursos a começar em setembro são:

RESSEGURO AVANÇADO. Formação híbrida (presencial e online) em Lisboa, nos dias 14, 15, 18 e 19 setembro (2 sessões online e 2 sessões presencial). Este curso aborda as formas e tipos de resseguro e seus impactos na gestão do capital e do risco de um Segurador. São igualmente abordados aspetos práticos na gestão do resseguro bem como as novas exigências decorrentes do regime Solvência II no que toca ao sistema de governo das empresas de seguros, particularmente na vertente da definição da política e estratégia de resseguro e respetiva monitorização. É ainda efetuada uma breve abordagem ao processo de análise inerente à otimização de estruturas de resseguro.

SEGUROS DE ENGENHARIA. Formação presencial em Lisboa nas manhãs de 21, 22, 25 e 26 setembro. Apresentação da modalidade de Seguros de Engenharia nas suas várias vertentes.

ESTATÍSTICA E ATUARIADO PARA NÃO ATUÁRIOS- Ramos Não Vida. Formação digital com formador online, nas manhãs de 21, 22, 25 e 26 setembro. Este curso pretende dar noções introdutórias sobre métodos atuariais e estatísticos aplicáveis ao setor segurador – ramos não vida.

BANCASSURANCE. Formação digital com formador online nas manhãs dos dias 25, 26, 27 e 28 setembro. Este curso vai permitir aos seus participantes um conhecimento das características da distribuição bancassurance e dos seus modelos de gestão, desde a identificação dos clientes alvo, criação da oferta, desenho do modelo de distribuição, até à sua dinamização e monitorização, identificando os riscos e evidenciando os fatores críticos de sucesso.

Curso TAR 2023/24 – Técnicos Analistas de Riscos Industriais. Formação presencial em Lisboa entre 26 setembro de 2023 e 25 junho de 2024. Curso que tem por objetivo preparar os participantes para o domínio de conhecimentos necessários à elaboração de análises de riscos de empresas e instalações industriais.

Workshop ALTERAÇÕES À LEGISLAÇÃO LABORAL – Implicações para a Atividade das Empresas. Formação híbrida (presencial e online) em Lisboa na manhã do dia 27 setembro. Este workshop será uma oportunidade para conhecer e analisar as principais alterações à Legislação Laboral.

ACIDENTES PESSOAIS – Subscrição e Regularização de Sinistros. Formação presencial em Lisboa, nas manhãs de 28 e 29 setembro. O contrato de seguros de Acidentes Pessoais – da subscrição ao sinistro.

ATUARIADO PARA NÃO ATUÁRIOS – RAMO VIDA . Formação presencial em Lisboa nas manhãs de 28 e 29 setembro e 2 e 3 outubro. É uma oportunidade para conhecer os conceitos e fundamentos atuariais e estatísticos relevantes para o setor segurador – ramo Vida, nomeadamente no que diz respeito ao risco coberto por determinadas modalidades/operações e as suas principais características.

Seminário GESTÃO DE RISCOS E A APRENDIZAGEM COM OS ACIDENTES. Formação híbrida (presencial e online) em Lisboa na tarde de 28 setembro. É o Seminário de Encerramento do Curso de Qualificação de Técnicos Analistas de Riscos Industriais – TAR 2022 / 23.

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Costa anuncia que IVA zero vai ser estendido até ao fim do ano

  • ECO
  • 6 Setembro 2023

Primeiro-ministro antecipou que a medida de IVA zero vai ser estendida até ao final do ano no Conselho de Ministros desta quinta-feira. E prometeu novos apoios às famílias que têm crédito.

António Costa anunciou esta quarta-feira que a medida de IVA zero vai ser estendida até ao final do ano. “Amanhã, o Conselho de Ministros vai aprovar a extensão do IVA zero até 31 de dezembro para continuarmos a controlar os preços dos bens alimentares fundamentais para as famílias portuguesas“, disse o primeiro-ministro, no discurso de abertura da Academia Socialista, em Évora, que marca a rentrée do partido.

O primeiro-ministro disse, com recurso aos últimos dados da Deco, que em agosto o preço do cabaz de alimentos essenciais baixou 7,94% face a 17 de abril, dia anterior à data da entrada em vigor do IVA zero. “Sim, a medida contribuiu para reduzir os preços”, disse Costa. O cabaz do IVA zero inclui 46 alimentos considerados essenciais, entre cereais, laticínios, carne, peixe, frutas e legumes.

Luís Marques Mendes já tinha este domingo, no seu espaço de comentário na SIC, avançado que o Governo se preparava para aprovar esta medida. “É uma medida positiva e correta”, disse então.

Costa prometeu ainda novas medidas para apoiar quem tem crédito à habitação, depois de admitir os apoios atuais ficaram aquém do esperado. “Não alcançou os objetivos que nós tínhamos previsto”, disse.

Mas primeiro, adiantou o Chefe de Governo, há que esperar pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana para ficar “mais claro” qual o cenário. “Vamos tomar as medidas em função das decisões do BCE”, afirmou Costa. Ainda em setembro, o primeiro-ministro conta adotar novas medidas para “apoiar as famílias cujo rendimento disponível está a ser fortemente atingido pelas taxas de juro”.

Numa audiência com muitos jovens, Costa anunciou que quem tenha concluído a escolaridade obrigatória recebe um passe para uma semana na rede das Pousadas da Juventude e quatro bilhetes de viagem da CP para “conhecer a diversidade, a beleza, a riqueza e o interesse” do país. Entre as medidas para os mais jovens está um cheque livro quando perfizerem 18 anos e, a partir de janeiro, a gratuitidade dos passes aos 23 anos.

No discurso, o primeiro-ministro sublinhou ainda a importância da política de “contas certas” e da disciplina das finanças públicas. Sem o excedente orçamental em 2019, Costa lembrou que não teria existido capacidade de responder em 2020 e nos anos seguintes à crise desencadeada pela pandemia de covid-19.

Em resposta às propostas fiscais do PSD, que incluem a redução do IRS ainda este ano, o Chefe de Governo lembrou que “hoje os portugueses pagam menos dois mil milhões de euros do IRS do que pagariam se estivessem ainda em vigor as normas de 2015”. E comprometeu-se a retirar “quase mais dois mil milhões de euros de pagamento do IRS que os portugueses ainda mantêm”, ainda sem data.

“É assim que se Governa, é estar atento à vida das pessoas”, disse.

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Governo garante concurso para cobertura integral de fibra ótica ainda este ano

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

“O concurso permitirá cobrir com fibra ótica todas as zonas cinzentas que subsistem no território nacional", disse Ana Abrunhosa, que revelou ter recebido uma "boa notícia" de Bruxelas nesta área.

A ministra da Coesão Territorial garantiu esta quarta-feira que até final do ano o Governo vai lançar o concurso público internacional para cobrir de fibra ótica as zonas cinzentas do território nacional. Em Arganil, no interior do distrito de Coimbra, Ana Abrunhosa reconheceu que Portugal é um país “a várias velocidades” na conectividade digital, mas que o Governo está a trabalhar para resolver o problema, que afeta muitas zonas do país, sobretudo os de baixa densidade.

A governante, que falava aos jornalistas durante a inauguração da 40.ª FICABEIRA – Feira Industrial, Comercial e Agrícola da Beira Serra e Feira do Mont’Alto 2023, revelou que o seu ministério está a trabalhar há dois anos com a Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, o ministério das Infraestruturas e as operadoras “para que, muito em breve, mal a Comissão Europeia autorize, lance o concurso público internacional, que rondará os 350 milhões de euros”.

O concurso permitirá cobrir com fibra ótica todas as zonas cinzentas que subsistem no território nacional e, finalmente, possamos cumprir algo que é de elementar justiça para colocar todos os territórios em pé de igualdade, pelo menos nas estradas da sociedade de informação”, sublinhou.

A ministra da Coesão Territorial revelou que o seu ministério recebeu esta quarta-feira, da Comissão Europeia, “a boa notícia” que pode submeter o pedido formal, um procedimento obrigatório pelo facto de o projeto ser apoiado por fundos comunitários e o Governo português financiar as empresas, que nos territórios de interior não têm interesse em colocar a fibra ótica.

Há um período que já vai em quase oito meses de negociações informais com a Comissão Europeia que, quando terminarem, dará sinal verde para efetuarmos a submissão formal do pedido [para lançamento do concurso]”, disse. Segundo Ana Abrunhosa, o ministério está a verificar “se está tudo em condições para ser submetido o pedido formal à Comissão Europeia, que agora terá todas as condições para analisar rapidamente” e autorizar o lançamento do concurso público internacional ainda este ano.

A governante salientou que o Governo tem já garantidas as verbas e preparado o caderno de encargos e o consórcio das comissões de coordenação e desenvolvimento regional do território nacional para lançar o concurso. Na cerimónia de inauguração da 40.ª FICABEIRAe Feira do Mont’Alto, o presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, lamentou que o concelho, encostado à Serra do Açor, não tenha uma rede de comunicações sólida, sem rede móvel em algumas aldeias e localidades em que a Internet “é uma realidade longínqua”.

A receita da edição deste ano vai reverter para a construção de um lar residencial para pessoas com deficiência intelectual da unidade local da Associação Portuguesa de Pais Amigos do Cidadão Doente Mental, orçado em cerca de 1,1 milhão de euros.

O certame arrancou hoje e decorre até domingo no Parque Verde Urbano do Sub-Paço de Arganil, contando com um conjunto de espetáculos musicais que inclui as atuações de Ivandro, Quim Roscas e Zé Estacionâncio, Tatanka com Ana Bacalhau, Carlão e Augusto Canário.

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Benfica SAD passa de prejuízos a lucros de 4,2 milhões no primeiro semestre

  • ECO
  • 6 Setembro 2023

O aumento dos rendimentos operacionais e a melhoria do resultado com transações de direitos de atletas influenciaram pela positiva os resultados da SAD.

A SAD do Benfica teve lucros de 4,2 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, em contraste com os prejuízos de 35 milhões de euros registados em período homólogo. O resultado foi influenciado “pelo aumento dos rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) e pela melhoria do resultado com transações de direitos de atletas”, indica a SAD em comunicado ao mercado.

Os rendimentos operacionais, excluindo transações de direitos de atletas, atingiram mesmo o “valor mais elevado de sempre”, ou 195,8 milhões de euros, mais 15,6% face ao período homólogo. O desempenho desportivo na Liga dos Campeões contribuiu para esta rubrica, dentro do crescimento das receitas “dos três segmentos (Media TV,
Matchday e Commercial)”.

Com as transações de direitos de atletas, os rendimentos operacionais subiram 21,9%, para os 284,7 milhões de euros. Estas transações ascenderam a 63,7 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano, mais 53,2% face a período homólogo.

Ainda assim, a SAD do Benfica refere que as “principais transações ocorridas nos dois últimos exercícios estão influenciadas pelo facto de serem relativas a jogadores que representaram investimentos elevados na aquisição dos respetivos direitos e aos quais estavam associados compromissos com terceiros”. Nestes casos, continua a nota, o “impacto da transferência no resultado líquido do período é normalmente inferior, se comparado com as alienações de direitos de atletas provenientes da formação”.

Já os gastos operacionais também aumentaram 1,3%, para os 245,8 milhões de euros devido ao crescimento de “fornecimentos e serviços externos”, justifica a SAD do Benfica na nota publicado no site da Comissão do Mercados de Valores Mobiliários (CMVM).

A dívida líquida da Benfica SAD caiu 4,3% ao “face ao final do exercício transato”, para os 140,8 milhões. O ativo, por sua vez subiu para 557,8 milhões, e o passivo também aumentou 19,9 milhões face ao final de junho de 2022, para 444,6 milhões.

O capital próprio também aumentou 3,9%, para os 113,2 milhões de euros, “em consequência do lucro obtido no presente exercício, aproximando-se do valor do capital social da Sociedade (115 milhões de euros)”.

Em outro comunicado, a Benfica SAD convocou para 28 de setembro a assembleia geral de acionistas para deliberar sobre quatro pontos, entre os quais alterações ao “acordo relativo à alienação das ações representativas da totalidade do capital social das sociedades Benfica Estádio – Construção e Gestão de Estádios, S.A. e Benfica TV, S.A”.

(notícia atualizada pela última vez às 22h22)

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Blinken anuncia em Kiev novo pacote de ajuda de mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

"O progresso na contraofensiva em curso acelerou nas últimas semanas e esta nova ajuda ajudará a dar-lhe um novo impulso", declarou Antony Blinken, de visita a Kiev.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou esta quarta-feira em Kiev uma nova ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia “num total de mais de mil milhões de dólares” (932 milhões de euros) para enfrentar a invasão russa. “Os Estados Unidos estão empenhados em dar à Ucrânia os meios para escrever o seu próprio futuro (…) Hoje, anunciamos uma nova ajuda totalizando mais de mil milhões de dólares”, afirmou no decurso de uma visita não anunciada à capital ucraniana.

A disponibilização do novo pacote de ajuda financeira já tinha sido avançada aos jornalistas por um alto funcionário do Departamento de Estado no início da visita e foi agora confirmada por Blinken, após se ter avistado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o seu homólogo, Dmytro Kuleba, e também com o primeiro-ministro do executivo de Kiev, Denys Shmyhal.

A deslocação do chefe da diplomacia norte-americana ocorre numa fase em que a Ucrânia mantém há três meses uma contraofensiva para recuperar território às forças russas, marcada por avanços lentos apesar do apoio militar dos aliados ocidentais, face às fortes linhas defensivas das tropas de Moscovo, sobretudo na frente sul.

“O progresso na contraofensiva em curso acelerou nas últimas semanas e esta nova ajuda ajudará a dar-lhe um novo impulso”, declarou Blinken, citado pela Agência France Presse, insistindo numa mensagem que já tinha deixado ao longo do dia de que a investida ucraniana tem progressos visíveis e que a sua presença em Kiev se destina a assegurar que a Ucrânia “tem tudo o que precisa”.

A par do novo pacote de ajuda financeira norte-americana, o Pentágono divulgou que vai fornecer à Ucrânia munições de urânio empobrecido, que são eficazes contra tanques e veículos blindados. As munições de 120 milímetros destinam-se aos tanques norte-americanos Abrams e integram uma nova parcela de ajuda militar destinada a Kiev no valor de 175 milhões de dólares (163 milhões de euros), segundo adiantou o Pentágono em comunicado.

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Silêncio de Costa no Conselho de Estado “não foi por nenhuma querela” com Marcelo

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

Marcelo Rebelo de Sousa ficou "estupefacto" e "melindrado" com as notícias de que o silêncio do primeiro-ministro, durante o Conselho de Estado, tinha sido contra o Presidente.

O Presidente da República afirmou esta quarta-feira que a opção do primeiro-ministro de não responder no Conselho de Estado às opiniões dos conselheiros expressas na reunião de julho “não foi por nenhuma querela” entre os dois. “O senhor primeiro-ministro quando ficou silencioso não foi por nenhuma querela com o Presidente da República”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

O chefe de Estado mencionou que o próprio primeiro-ministro, António Costa, já veio “desmentir notícias de hoje segundo as quais o seu silêncio era contra o Presidente da República”. “Eu tinha lido essas notícias, tinha ficado estupefacto com elas, mas percebo que ele tenha esclarecido que não se tratava disso”, disse.

Confesso, como imaginam, que me senti melindrado por isso, por não corresponder à visão que eu tinha do que se tinha passado”, acrescentou. Em causa está o primeiro ponto da reunião de terça-feira do Conselho de Estado, sobre a situação política, económica e social do país, para concluir a reunião de julho dedicada a este tema.

Eu tinha perguntado ao senhor primeiro-ministro, antes do Conselho, se tencionava usar da palavra. Ele disse-me que não e, portanto, tendo-me dito que não, eu naturalmente passei à minha intervenção”, adiantou Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República enquadrou a quebra de sigilo sobre o conteúdo das reuniões deste órgão político de consulta como “um problema que lida da consciência dos senhores conselheiros” e admitiu “que haja quem se sinta ofendido” com os relatos na comunicação social.

Quanto à sua opinião sobre a situação do país que expressou no Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa não quis torná-la pública. Interrogado se irá falar aos portugueses sobre a TAP, respondeu: “Neste momento não tenciono falar desse ou de outros temas. E quando tencionar falar, falarei”.

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Empresa barcelense Mecwide prevê faturar 110 milhões de euros, o dobro de 2022

Grupo quase que duplica facturação em 2023 e quer "continuar a fortalecer a presença nos países nórdicos e em áreas estratégicas relacionadas com infraestruturas".

A empresa de serviços de engenharia especializada Mecwide, de Barcelos, calcula fechar este ano com 110 milhões de euros de faturação, quase o dobro de 2022, avançou Carlos Palhares, chairman e fundador do grupo ao ECO/Local Online. E numa altura em que continua a posicionar-se no mercado e a contratar mais profissionais até aos 30 anos nas áreas da Engenharia, Tecnologia de Informação, Gestão Industrial ou Economia para projetos nacionais e internacionais.

Considerado uma referência internacional na prestação de serviços altamente qualificados no setor da Indústria Metalomecânica, o Grupo Mecwide vai, assim, alargar o quadro em várias áreas estratégicas com a contratação de três dezenas de jovens até aos 30 anos, de modo a reforçar a resposta aos diferentes projetos nacionais e internacionais que tem.

Criado em 2009 por Carlos Palhares – atualmente chairman e acionista único –, o grupo minhoto quase que deverá duplicar a faturação de 2022, prevendo fechar o ano com um volume de negócios de 110 milhões de euros, bem mais do que os 60 milhões de euros do ano anterior.

A atuar em países estrangeiros tão diversificados, como Noruega, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Singapura, Angola e Moçambique, a Mecwide tenciona otimizar ainda o posicionamento no mercado mundial. “Faz parte da nossa estratégia continuar a fortalecer a nossa presença nos países nórdicos e em áreas estratégicas relacionadas com infraestruturas”, adianta o empresário em declarações ao ECO/Local Online.

Faz parte da nossa estratégia continuar a fortalecer a nossa presença nos países nórdicos e em áreas estratégicas relacionadas com infraestruturas.

Carlos Palhares

Chairman e fundador do grupo Mecwide

Destinado a recém-licenciados em Engenharia Mecânica ou Gestão Industrial, este programa de formação e desenvolvimento já vai na segunda edição, e contempla uma aprendizagem em contexto de trabalho. “Parte deste grupo foi recrutado no âmbito do EngineerINg the Future, programa de formação de Project Managers que decorre ao longo de 20 meses”, descreve a empresa.

No final dos dois anos de formação, estes jovens serão integrados nos quadros da empresa.” Estas contratações respondem ao objetivo de captação de jovens talentos, definida pela estratégia Mecwide Talent_Grow INside Mecwide“, avança o grupo.

Os primeiros selecionados terão, assim, a oportunidade de viver uma experiência internacional num dos projetos do grupo distribuídos por países como Bélgica, Angola e Moçambique. Assim como contactar com as unidades de negócio do grupo: indústria e energia; Oil & Gas; minas e cimentos; sistemas modulares e data centers. Esta é a mais recente novidade do grupo que estabeleceu uma parceria com uma empresa norueguesa.

CEO André Pinto à esquerda com grupo de formandos do programa Project Managers

“Sempre oferecemos estágios em vários setores da empresa e temos programas de formação na nossa Mecwide Learning Academy que nos permite criar as competências necessárias para o crescimento das nossas pessoas e, por consequência, a melhoria da performance do nosso negócio“, refere Carlos Palhares. Mais, conclui: “Temos um compromisso com as novas gerações, que serão o pilar para a nossa estratégia futura”.

A Mecwide faz parte do grupo de 101 empresas que aderiram ao Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens, com o propósito de “alterar o atual contexto de vulnerabilidade associado ao emprego dos jovens“, refere a empresa de Barcelos. Este pacto, considera, “representa uma continuidade do que tem sido a estratégia de recrutamento, contratando e retendo jovens com um emprego de qualidade”.

Com unidades industriais na Europa e África, o grupo completou mais de 1.200 projetos e conta com quatro unidades de fabrico. É reconhecido internacionalmente pelas soluções integradas de EPC –Engineering/Procurement/Construction.

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Vinci contrata Teixeira Duarte e Alves Ribeiro para modernizar aeroportos de Cabo Verde

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

Os trabalhos iniciais nos aeroportos de Cabo verde foram entregues a construtoras portuguesas, a Teixeira Duarte e a Alves Ribeiro, com as quais a Vinci já laborou no Brasil.

O primeiro programa de modernização dos aeroportos de Cabo Verde, a cargo da Vinci Airports, deverá ascender a 80 milhões de euros e as obras estão prestes a arrancar, anunciou esta quarta-feira o presidente da empresa, em visita ao país. “Os contratos de empreitada já foram adjudicados”, decorrendo procedimentos de preparação durante algumas semanas, referiu Nicolas Notebaert, diretor-geral da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports.

Aquele responsável espera voltar a Cabo Verde, “durante o ano de 2024”, para ver “o progresso físico destas obras”. Os trabalhos iniciais foram entregues a construtoras portuguesas, a Teixeira Duarte e a Alves Ribeiro, com as quais a Vinci já laborou no Brasil, referiu.

Nicolas Notebaert falava no final de uma visita em que mostrou ao Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, e ao vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, os planos para os sete aeroportos do país que, em julho, foram entregues à Vinci numa concessão válida por 40 anos.

A primeira tranche pela concessão, no valor de 35 milhões de euros, já foi paga pela Vinci ao Estado cabo-verdiano e a empresa lançou também a primeira fatia de investimentos. “Lançámos o primeiro programa de modernização dos aeroportos de Cabo Verde: são cerca de 75 a 80 milhões de euros” a aplicar nos sete aeroportos e que incluem “investimentos de segurança muito importantes para o tráfego”, referiu.

São necessárias obras para completar o sistema de pistas, o sistema aeronáutico e também os terminais, mas também um sistema de formação, um sistema de confiança que permita aos colaboradores cabo-verdianos, às equipas que vamos reunir, dar o melhor de si”, acrescentou aquele responsável.

Nicolas Notebaert previu, ainda, uma “melhoria da qualidade do serviço nos aeroportos, tanto em termos de fluidez para os passageiros, como também ao nível das tecnologias”, seja através de wi-fi, como de outros características. “Cabo Verde consolida todos os valores para fazer uma concessão a longo prazo”, nomeadamente, “um Estado de direito onde existe uma grande democracia, com estabilidade jurídica e política”, sublinhou, quando questionado sobre riscos para o negócio.

O presidente da VINCI Airports garantiu ainda que não haverá despedimentos na estrutura que herda no país, reiterando a posição que a empresa já havia expresso em comunicado, dando “as boas-vindas aos mais de 300 trabalhadores dos aeroportos de Cabo Verde” e assegurando a sua integração. O plano de investimentos tem uma bandeira ambiental, com a inclusão de uma componente de produção de energia com turbinas eólicas no aeroporto da ilha do Sal e com painéis fotovoltaicos na Boa Vista e em Santiago.

A Vinci quer incluir o país lusófono na sua “rede global de competências aeroportuárias”, que inclui 72 aeroportos em 25 países, “para contribuir para o desenvolvimento do turismo e mais amplamente para o desenvolvimento de Cabo Verde”. “A missão em Cabo Verde é uma missão de investimento físico, financeiro e é também uma missão de formação, social e ambiental”, sublinhou.

O Governo cabo-verdiano anunciou a entrega definitiva da concessão do serviço público aeroportuário à Cabo Verde Airports, empresa de direito cabo-verdiano do grupo Vinci, a 24 de julho, na sequência do contrato assinado em 2022. O objetivo é “expandir e modernizar” os quatro aeroportos internacionais e três aeródromos do país com um investimento de 928 milhões de euros durante 40 anos.

O Estado vai receber 80 milhões de euros e a operadora terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas, de 2,5% nos primeiros 20 anos, subindo até 7% nos últimos 10. A Cabo Verde Airports vai ficar isenta de vários impostos no arquipélago durante 15 anos.

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