Banco Europeu de Investimento anuncia 49 milhões para projetos sustentáveis no Brasil

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

O Vinci Climate Change Fund irá gerir, neste âmbito, projetos de infraestruturas ligados a sustentabilidade ambiental no Brasil.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou esta quarta-feira o compromisso de investir 52,5 milhões de dólares (49 milhões de euros) num fundo que será aplicado em projetos de infraestruturas ligados a sustentabilidade ambiental no Brasil. O montante irá para o Vinci Climate Change Fund, um fundo de investimento em participações com uma dimensão alvo de 400 milhões de dólares (373,3 milhões de euros) geridos pela empresa Vinci Infraestrutura Gestora de Recursos.

Paralelamente ao compromisso do BEI, o Fundo para a Ação Climática em Mercados Emergentes (Emerging Market Climate Action Fund – EMCAF), gerido pela Allianz Global Investors (AllianzGI), também anunciou um compromisso de investimento de 25 milhões de dólares (23,3 milhões de dólares) em projetos sustentáveis no Brasil.

Num comunicado, o BEI informou que o “Vinci Climate Change Fund investirá capital para financiar o desenvolvimento e a construção de projetos e plataformas de infraestruturas de média a grande dimensão, localizados no Brasil”. No setor da eletricidade, o fundo visará financiar principalmente projetos de energias renováveis em grande escala, mas deverá também investir em plataformas de produção de energia solar distribuída para clientes comerciais e industriais.

No setor da água e do saneamento, o fundo pretende colaborar com operadores estratégicos para a exploração de concessões municipais, com amplos programas de investimento destinados a alargar a cobertura da rede e a reduzir as perdas de água. Já no setor da energia, o fundo centrar-se-á em projetos de eficiência energética e de armazenamento de energia destinados a facilitar a integração das energias renováveis intermitentes na rede.

“Tenho orgulho em anunciar que o compromisso de investimento de 52,5 milhões de dólares […] do BEI será dedicado ao financiamento da ação climática e da sustentabilidade ambiental” destacou Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI, num comunicado divulgado nesta quarta-feira.

“Os benefícios esperados para a população brasileira advêm do fornecimento de eletricidade a sistemas elétricos sujeitos a restrições de abastecimento e a populações que se encontram insuficientemente servidas, bem como do abandono de fontes de produção poluentes e do fornecimento de água e saneamento à população desprovida destes serviços”, acrescentou.

Já Tobias Pross, CEO da Allianz Global Investors, declarou no mesmo comunicado que, numa altura em que o capital privado para o financiamento da ação climática é mais urgente do que nunca, mas continua a ser limitado, sente orgulho, enquanto sociedade gestora do EMCAF, em poder disponibilizar esse capital à escala necessária aos mercados emergentes.

“Esperamos que o nosso investimento contribua de forma significativa para as medidas de atenuação das alterações climáticas e de adaptação aos seus efeitos no Brasil”, concluiu. O Banco Europeu de Investimento é o maior banco público internacional do mundo e um dos principais financiadores de projetos de energias renováveis e de ação climática a nível mundial.

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Governo espanhol avalia “autonomia estratégica” após entrada de sauditas na Telefónica

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

"A Telefónica é evidentemente uma empresa estratégica para o nosso país", disse a ministra Calviño, que promete ter "em mente e de forma prioritária, a defesa dos interesses estratégicos de Espanha".

A empresa saudita STC tornou-se na terça-feira na maior acionista da multinacional espanhola Telefónica, tendo o Governo de Madrid assegurado que vai zelar pela preservação da “autonomia estratégica” do país face a esta operação.

A STC Group (Saudi Telecom Company), detida em 64% por fundos de investimento públicos da Arábia Saudita, comunicou na terça-feira às autoridades do mercado de valores de Espanha a aquisição de 9,9% da Telefónica, por 2.100 milhões de euros. A operação fez-se através da compra de ações da Telefónica equivalentes a 4,9% do capital e de instrumentos financeiros que correspondem a mais 5%.

A Telefónica, uma multinacional espanhola do setor das telecomunicações, disse que a operação da STC teve um “caráter amistoso”. A empresa da Arábia Saudita garantiu, num comunicado, não ter intenção de controlar ou de ter uma participação maioritária na Telefónica e que fez um investimento que mostra confiança na equipa que dirige a multinacional e na sua estratégia.

A concretização da operação depende de uma autorização do Governo espanhol e, em concreto, do Ministério da Defesa, por a Telefónica prestar serviços ligados a atividades da defesa nacional e por estar em causa o controlo de mais de 5% do capital. Três ministras do Governo espanhol disseram hoje, em relação a esta operação, que o executivo vai zelar pela preservação da “autonomia estratégica” do país.

“A Telefónica é evidentemente uma empresa estratégica para o nosso país e o Governo aplicará todos os mecanismos que forem necessários, tendo sempre em mente e de forma prioritária, a defesa dos interesses estratégicos de Espanha”, disse a ministra da Economia e primeira vice-presidente do Governo, Nadia Calviño.

A ministra acrescentou que o Governo, liderado pelo partido socialista, vai analisar a operação e a eventual aplicação, em caso de se justificar, de mecanismos adotados nos últimos anos pelo executivo “com o objetivo de proteger os interesses estratégicos de Espanha, mas ao mesmo tempo continuar a ter o país como um polo de atração de investimento estrangeiros”.

Calviño referia-se a legislação adotada por Espanha para proteger empresas consideradas estratégicas que ficaram fragilizadas com o impacto da pandemia de covid-19. Também a ministra porta-voz do Governo, Isabel Rodriguez, sublinhou que “o Governo vai zelar, obviamente, pela autonomia estratégica de Espanha com absoluta normalidade”, existindo “canais” para o fazer.

A ministra do Trabalho, que é também segunda vice-presidente do Governo e líder do partido Somar, escreveu no X (antes Twitter), que é essencial preservar a autonomia estratégica do país. “Espanha deve assegurar a tomada de decisões em empresas como a Telefónica, guardiãs de dados sensíveis. É necessária uma melhor regulação e uma proteção para evitar OPAs [oferta pública de aquisição]. Devemos proteger o nosso futuro digital”, escreveu Yolanda Diaz.

A STC é a maior empresa de telecomunicações da Arábia Saudita e líder no setor no Reino Unido e Médio Oriente.

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PS reitera intenção de baixar IRS e ataca “análises falhadas” do líder do PSD

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

“Certos partidos, ao arrepio do que prometeram há menos de dois anos, entram agora numa espécie de leilão fiscal”, disse Brilhante Dias numa critica à proposta fiscal do PSD.

O líder parlamentar do PS reiterou esta quarta-feira a intenção de reduzir o IRS no quadro do Orçamento para 2023 e atacou as previsões “apocalípticas” do PSD e a análise de Luís Montenegro sobre consequências do IVA Zero. Estas posições foram transmitidas por Eurico Brilhante Dias na sua intervenção perante a Comissão Permanente da Assembleia da República, em que procurou sobretudo destacar a evolução da economia portuguesa ao longo dos últimos anos.

“O Programa de Estabilidade entregue em abril pelo Governo prevê a redução do IRS. Essa redução e esse trabalho de fundo será realizado no quadro do Orçamento do Estado, conforme ficou prometido”, declarou o presidente do Grupo Parlamentar socialista. A seguir, demarcou-se da via de descida do IRS preconizada pelo PSD, contrapondo que a maioria socialista “atua com previsibilidade e equilíbrio”.

Ainda numa alusão ao PSD, completou: “Certos partidos, ao arrepio do que prometeram há menos de dois anos, entram agora numa espécie de leilão fiscal”. “Ignoram as boas práticas orçamentais e a lei travão e prometem reduções fiscais permanentes ao mesmo tempo que garantem contas certas”, disse. De acordo com Eurico Brilhante Dias, “ao contrário do que a oposição vaticinava, 2022 e 2023 foram anos de crescimento económico, de aumento do emprego e dos rendimentos e de redução de dívida pública”.

“Esta primeira sessão legislativa foi um verdadeiro cemitério das profecias apocalípticas da oposição. Ainda me recordo de um aparte (que consta em ata) de um senhor deputado do PSD sobre o facto de o PS poder conduzir o país a uma bancarrota 2.0. Caras e caros deputados, convenhamos que foi uma profecia que falhou redondamente. Agora a oposição convertida que suspirava pelo diabo, promete a torto e a direito descidas de impostos. É caso para dizer uma conversão sem ato de contrição”, acusou.

O líder da bancada socialista atacou também diretamente o presidente do PSD, depois de observar que em agosto passado a inflação em Portugal se fixou nos 3,7%. “Disse Luís Montenegro a 18 de abril deste ano que o IVA zero tem impacto zero. Mais uma análise falhada. Se dúvidas houvesse, fica bem patente que seguir as ideias do PPD/PSD não dá bons resultados”, comentou.

Eurico Brilhante Dias defendeu que Portugal “está entre os que mais apoiaram as famílias no contexto da crise energética, ocupando o quinto posto de uma lista de 41 países”, e que se prevê para 2023 o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre os 2,4% e os 3%.

“Em 2022 as exportações portuguesas representaram, pela primeira vez, mais de 50% do PIB. Portugal foi também o sexto país europeu mais atrativo para o investimento direto estrangeiro em 2022. No segundo trimestre deste ano, Portugal alcançou o maior número de sempre de trabalhadores: 4,979 milhões”, apontou.

Em suma, na perspetiva de Eurico Brilhante Dias, “só uma política de esquerda, verdadeiramente social-democrata, que tem as pessoas no centro, poderá dar sequência a estes resultados”. “Desde 2019, Portugal teve a maior evolução no peso dos salários no PIB (mais 1,8 pontos percentuais), entre os países da OCDE, sendo que a média europeia diminuiu 0,5 pontos percentuais”, acrescentou.

 

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Academia de Medicina e Grupo Fidelidade vão premiar cientistas de segurança e saúde no trabalho

  • ECO Seguros
  • 6 Setembro 2023

No valor de cinco mil euros, o Prémio de Medicina do Trabalho vai distinguir o melhor estudo científico seja artigo, monografia ou livro, no âmbito da Medicina do Trabalho.

A Academia Nacional de Medicina de Portugal (ANMP), instituição científica nacional, e a Safemode, empresa da Fidelidade que presta serviços de segurança e de saúde no trabalho, vão lançar o Prémio de Medicina do Trabalho da Academia Nacional de Medicina de Portugal e da Safemode 2023.

No valor de cinco mil euros, o Prémio científico visa distinguir, trianualmente, o melhor estudo científico no âmbito da Medicina do Trabalho, envolvendo resultados e contribuições de qualidade e relevância, publicado sob a forma de artigo, monografia ou livro, no triénio anterior e em que pelo menos um dos autores seja médico, com nacionalidade de país de língua oficial portuguesa.

O Presidente da Academia de Medicina, Duarte Nuno Vieira, considera que “a proteção e promoção da saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores e a prevenção de riscos ocupacionais, através do desenvolvimento de locais de trabalho saudáveis, são objetivos basilares da Medicina do Trabalho, conferindo uma inquestionável importância, tanto para as empresas como para os trabalhadores e para a própria sociedade”.

Duarte Vieira reforça “o contexto pandémico que o mundo atravessou num passado recente, veio evidenciar e reforçar a enorme relevância de serviços de Medicina do Trabalho qualificados e dinâmicos, atentos ao progresso científico e tecnológico e às realidades sociais e laborais em continua mutação”, conclui.

As candidaturas ao Prémio devem ser elaboradas em língua portuguesa ou inglesa, e devem ser submetidas até dia 30 de novembro de 2023 através do formulário disponível no site da Academia .

Os vencedores do Prémio de Medicina do Trabalho da Academia Nacional de Medicina de Portugal e da Safemode – 2023 serão anunciados durante o primeiro semestre de 2024.

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Politécnico da Guarda lidera projeto europeu de 3,1 milhões para acelerar economia azul

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

O ADT4Blue visa fomentar ideias de negócio que acelerem a digitalização e a sustentabilidade na economia azul. Assim como desenvolver projetos de investigação.

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai coordenar um projeto europeu com 3,1 milhões de euros para tornar as atividades ligadas à economia do mar mais inovadoras e competitivas através das tecnologias digitais. O projeto ADT4Blue arranca este mês e as primeiras reuniões preparatórias vão decorrer na Guarda, nos dias 12 e 13.

O ADT4Blue junta 13 parceiros — associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior — de Portugal, Espanha, França e Irlanda. Os intervenientes portugueses são o IPG, a Administração do Porto de Aveiro, a Administração do Porto da Figueira da Foz e a INOVA-RIA – Rede de Inovação em Aveiro.

O ADT4Blue pretende fomentar ideias de negócio que acelerem a digitalização e a sustentabilidade na economia azul, e desenvolver projetos de investigação.

A sustentabilidade dos oceanos e do planeta tem inevitavelmente de passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental.

Joaquim Brigas

Presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

O Politécnico da Guarda irá criar e implementar programas de formação, aumentando as competências de empreendedores nesta área. Segundo o IPG, o objetivo do projeto é incentivar o trabalho inter-regional de equipas multidisciplinares para estimular o potencial da economia azul.

Para o presidente do IPG, Joaquim Brigas, “a sustentabilidade dos oceanos e do planeta tem inevitavelmente de passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental”.

Ao liderar este projeto, o IPG “assume o compromisso de transmitir conhecimento para que o país e a Europa consigam enfrentar estes desafios e continuar a usufruir das potencialidades do mar”, sustentou aquele responsável.

André Sá, docente no IPG e coordenador do Laboratório Colaborativo da Logística, explicou ser “necessário criar soluções técnicas que atenuem a poluição causada pelo transporte marítimo e garantam a preservação dos ecossistemas”.

O docente esclareceu que as formações que estão a ser desenhadas pelo IPG irão capacitar os profissionais do setor da logística e dos transportes para a utilização de energias renováveis nos portos, para o uso das novas tecnologias na monitorização de resíduos altamente poluentes e para o cumprimento da legislação ligada à proteção ambiental.

Perante a perspetiva de se instalar na Guarda o Porto Seco, “o domínio da logística tem vindo a tornar-se cada vez mais central” para a instituição.

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Global Media tem nova administração. Entra José Paulo Fafe, sai Domingos de Andrade

José Paulo Fafe foi indicado pelo World Opportuny Fund (WOF), que comprou uma participação de 38% na Páginas Civilizadas, de Marco Galinha, que se mantém como "chairman" do Global Media Group.

José Paulo Fafe, Diogo Agostinho e Filipe Nascimento foram esta terça-feira nomeados membros do conselho de administração do Global Media Group (GMG), dono do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e O Jogo.

José Paulo Fafe, até ao final de maio administrador do Tal & Qual, foi indicado pelo WOF (World Opportuny Fund), fundo que entrou, com uma participação de 38%, no capital da Páginas Civilizadas, empresa de Marco Galinha, que por sua vez reforçou para 50,25% a sua participação no Global Media Group. De acordo com a informação à qual o +M/ECO teve acesso, está previsto que o fundo aumente ainda mais a sua participação na Páginas Civilizadas.

Marco Galinha mantêm-se como presidente do conselho de administração da Global Media.

A presidência do conselho de administração do grupo de media continua a ser ocupada por Marco Galinha e António Manuel Mendes Ferreira, Paulo Lima de Carvalho e Kevin Ho King Lun permanecem na administração.

Ao que o +M apurou, a comissão executiva será formada por Marco Galinha, José Paulo Fafe, Diogo Agostinho, Paulo Lima de Carvalho e Filipe Nascimento, este último como CFO (chief financial officer). Concluído o processo de reestruturação acionista, deverá ser nomeado um CEO. José Paulo Fafe tem sido o nome apontado, e não confirmado, para as funções.

De saída do conselho de administração estão Domingos de Andrade, também diretor da TSF, e António Saraiva, ex-presidente da CIP, a quem o Global Media Group agradece “todo o empenho e dedicação mostrados ao longo do período em que integraram este órgão”, diz a empresa em comunicado.

Domingos de Andrade e António Saraiva foram nomeados em fevereiro de 2021, altura em que Marco Galinha assumiu a presidência do conselho de administração do grupo e se tornou acionista de referência.

Nas próximas semanas são esperadas outras mexidas no grupo dono do DN e da TSF. Domingos de Andrade, recorde-se, foi nomeado responsável editorial de todas as marcas do Global Media Group, e diretor da TSF, em novembro de 2020. Nessa altura, Rosália Amorim assumiu a direção do Diário de Notícias, que passou a diário em dezembro desse ano, e Inês Cardoso do Jornal de Notícias.

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PRR

Reprogramação do PRR vai aumentar em 20% verbas para Habitação

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

A governante sublinhou que “uma das maiores fatias do PRR é destinada à habitação” e que o Governo espera fazer crescer em 20% as verbas alocadas para este fim.

A ministra da Presidência, assegurou esta quarta-feira o cumprimento das metas para a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e estimou um aumento em 20% das verbas destinadas à habitação no âmbito do projeto de reprogramação. “O PRR está em movimento e está no território. Temos neste momento 86% do PRR com avisos lançados, 85% do total do PRR com aprovações feitas e 15% do total do PRR já pago aos beneficiários”, referiu Mariana Vieira da Silva.

A ministra falava ao início da tarde numa cerimónia no concelho de Oeiras para assinalar o final da obra da estrutura de um empreendimento habitacional que se destina a arrendamento apoiado. Acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e pela ministra da Habitação, Marina Gonçalves, a governante sublinhou que “uma das maiores fatias do PRR é destinada à habitação” e que o Governo espera fazer crescer em 20% as verbas alocadas para este fim, após a aprovação por parte da Comissão Europeia do projeto de reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência.

“A perspetiva do Governo nesta matéria tem sido desde a primeira hora procurar a responder de todas as formas possíveis a esse problema. Ter mais habitação pública é o nosso objetivo principal”, frisou. Por seu lado, a ministra da Habitação ressalvou que o problema habitacional “não é exclusivo de Portugal” e sublinhou a necessidade de se “aproveitar todos os instrumentos de financiamento”.

“Isto não quer dizer que não tenhamos de desenvolver um conjunto de instrumentos que, a curto prazo, responda às necessidades da população. O Mais Habitação veio trazer muitos destes instrumentos, alguns deles para melhorar estas respostas estruturais”, apontou. Em 25 de maio passado, o Governo apresentou a Bruxelas o projeto de reprogramação do PRR que prevê um acréscimo de 5.600 milhões de euros, passando a dotação máxima da ‘bazuca’ de 16.600 milhões para 22.200 milhões de euros.

O Executivo detalha que, desse valor adicional, “cerca de 2.400 milhões correspondem a subvenções e 3.200 milhões de euros dizem respeito a empréstimos cujo objetivo é dar resposta ao incremento de custos provocado pela atual conjuntura económica e aumentar a ambição de medidas já em curso, nomeadamente no que diz respeito ao reforço do Programa Agendas Mobilizadoras”.

Com esta reprogramação, o PRR português passa de um total de 115 para 156 medidas, de 31 para 43 reformas e de 83 para 113 investimentos, associados a um total de 501 metas a cumprir até ao primeiro semestre de 2026, precisa o comunicado. O Governo anunciou há uma semana que não vai pedir à Comissão Europeia mais empréstimos para o PRR, cuja dotação máxima deverá assim ficar fechada nos 22.200 milhões de euros.

Segundo um comunicado conjunto dos gabinetes da ministra da Presidência e do ministro da Economia e do Mar, “face à avaliação das manifestações de interesse conhecidas de investimento estratégico para o país, ao seu estado de maturidade e calendários de implementação, e o calendário de execução do PRR até 2026, o Governo decidiu que não haverá acréscimo aos investimentos e reformas já em negociação com a Comissão Europeia”.

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Quebra de confidencialidade do Conselho de Estado é “mau contributo”, critica Costa

Costa diz ainda que os membros do Conselho de Estado "devem sentir-se livres para se expressar ou não expressar" e critica "fugas seletivas" e "mentiras" que foram transmitidas à comunicação social.

Depois de se ter remetido ao silêncio no último Conselho de Estado, o primeiro-ministro aponta que as reuniões são “reservadas” e “confidenciais”, lembrando que a lei estipula que apenas “30 anos depois do fim do mandato” do atual Presidente da República “é que a ata da reunião de ontem vai poder ser conhecida”. António Costa defende ainda que quem quebrou o princípio de confidencialidade prestou um “mau contributo”. “Não contarão comigo para esse mau contributo”, afiança.

“Há uma regra fundamental no funcionamento do Conselho de Estado: as reuniões são reservadas e são confidenciais”, afirmou o Chefe de Governo, em declarações transmitidas pelas televisões, quando questionado pelos jornalistas sobre, alegadamente, se ter remetido ao silêncio no último Conselho de Estado, que teve o seu “second round“, na terça-feira.

António Costa foi duro nas palavras e defendeu, que “quem, nas últimas reuniões, tem decidido fazer fugas seletivas ou contado mentiras sobre o que acontece no Conselho de Estado presta um péssimo serviço às instituições, à democracia e ao Conselho de Estado“, garantindo que “nunca” o irão ouvir falar sobre o que acontece nas reuniões.

“Comprometer esse caráter de confidencialidade é um mau contributo. Não contarão comigo para esse mau contributo”, reiterou. O primeiro-ministro lembrou ainda que o Conselho de Estado “é um órgão de consulta do Presidente da República”, pelo que os seus membros “devem sentir-se livres para se expressar ou não expressar”, de modo a que o Chefe de Estado “possa beneficiar dessa informação”.

Além disso, lembrou ainda que a lei determina que apenas “30 anos depois do fim do mandato” do atual Presidente da República “é que a ata da reunião de ontem vai poder ser conhecida“. “Se tiverem paciência” é a “10 de março de 2056 creio”, vincou.

Questionado ainda pelos jornalistas sobre as críticas feitas pelo presidente do PSD – que acusou António Costa de amuar –, o primeiro-ministro garante que quem o “conhece sabe” que não é “dado a amuos” e instou Montenegro a “respeitar as instituições”.

(Noticia atualizada pela última vez às 17h13)

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Gastos das famílias em farmácia aumentaram 57% em vinte anos

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

Os pagamentos diretos das famílias portuguesas em produtos e serviços de saúde disponibilizados nas farmácias passaram de 903 milhões de euros em 2000 para 1.419 milhões em 2020.

Os pagamentos diretos das famílias em farmácia aumentaram 57% em 20 anos, atingindo 1.419 milhões de euros em 2020, uma subida acompanhada pela despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo uma análise divulgada esta quarta-feira.

De acordo com a análise realizada pelos investigadores Eduardo Costa e Pedro Pita Barros, no âmbito do Observatório da Despesa em Saúde, os pagamentos diretos das famílias portuguesas em produtos e serviços de saúde disponibilizados nas farmácias (que representam cerca de 25% dos pagamentos diretos das famílias em saúde) passaram de 903 milhões de euros em 2000 para 1.419 milhões de euros em 2020.

Os investigadores salientam que esta despesa acompanhou o aumento da fatia assegurada pelo SNS, que passou de 1.068 milhões de euros (em 2000) para 1.543 milhões (em 2020).

“Se no início do século as despesas de saúde em farmácia eram asseguradas em 46% pelo SNS e 39% pelas famílias portuguesas, vinte anos depois, o peso de ambas aproxima-se e o crescimento de 3% (para o SNS) é acompanhado pelo dobro do crescimento para as famílias portuguesas (6%)”, salientam na análise realizada no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE.

Segundo os investigadores, “o peso de 49% e 45% (SNS e famílias, respetivamente) atingido em 2020 reflete, não só o peso ‘insignificante’ dos seguros de saúde e subsistemas no pagamento da despesa em medicamentos dispensados nas farmácias comunitárias – que caiu de 16% em 2000 para apenas 5% em 2020 (correspondendo a valores absolutos de 372 milhões de euros e 163 milhões de euros, respetivamente) –, mas sobretudo evidenciam uma potencial desproteção financeira crescente da população face a este tipo de despesa”.

Os economistas observam ainda que é uma evolução que ocorre mesmo na presença de uma tendência de menores preços de medicamentos dispensados em farmácias comunitárias que é “notória nos anos seguintes a 2011”. Na altura da crise financeira verificou-se uma redução expressiva na comparticipação dos medicamentos do SNS: de um máximo de 71,9% registado em 2010 para 62,5% em 2014. Desde então, assinalam, “a taxa média de comparticipação nunca regressou aos valores históricos registados antes da crise financeira”.

Analisando o consumo dos medicamentos, os investigadores referem que, entre 2003 e 2022, houve um aumento de 40% no número de embalagens dispensadas, o que pode estar relacionado com diversos fatores, incluindo a evolução da carga de doença na população, mas também alterações nas terapêuticas de determinadas patologias ao longo do tempo.

Ao longo do período analisado, verificou-se que o aumento do consumo contribuiu para aumentar os encargos com medicamentos em 37%. Em sentido inverso, a redução dos preços verificada neste período contribuiu para uma redução dos encargos em 16%.

“Assim a conjugação destes dois efeitos resultou num aumento dos encargos em 21%”, referem os investigadores que concluem que “o crescimento do consumo de medicamentos surge como o principal determinante do aumento da despesa com medicamentos – quer os encargos cobertos pelo SNS, quer os encargos dos utentes”.

“Em termos quantitativos, este efeito é substancialmente superior a efeitos que decorram de variações de preços ou de taxas de comparticipação”, rematam Eduardo Costa e Pedro Pita Barros.

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Portugal Fresh lança projeto de internacionalização com 1,6 milhões de investimento

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

O projeto prevê a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais e iniciativas de promoção.

A associação Portugal Fresh apresentou esta quarta-feira, em Santarém, o projeto de internacionalização para 2023-2025, que conta com quase 1,6 milhões de investimento, e prevê a realização de missões empresariais, ações de prospeção e participação em feiras.

“A Portugal Fresh – Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores, apresentou hoje, na Agroglobal, o projeto conjunto de internacionalização para 2023-2025, que prevê a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais, e iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor”, indicou, em comunicado.

Este projeto tem um investimento global de quase 1,6 milhões de euros, financiado em 48,8% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Com a estratégia apresentada, a Portugal Fresh quer reforçar a competitividade das empresas e atingir 2.500 milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores em 2030.

Segundo a mesma nota, as missões empresariais e as ações de prospeção têm início marcado para 2024 e foco nos Estados Unidos, Chile, Índia e Polónia (este em 2025). O projeto em causa contempla ainda a presença em feiras internacionais da União Europeia, ações que funcionam “como plataforma de negociação com os 126 países onde são exportados produtos portugueses”.

A Portugal Fresh e as empresas portuguesas estarão assim representadas na Fruit Attraction em 2023 e 2024, na Fruit Logística, em 2024 e 2025, e na IPM Essen, também em 2024 e 2025. As exportações portuguesas de frutas, legumes e flores cresceram, no primeiro semestre, 8,3% para 1.036.728.509 euros, depois de terem atingido um recorde de 2.000 milhões de euros no acumulado de 2022.

Fundada em 2010, a Portugal Fresh tem cerca de 100 associados, representando 40% do valor da produção de fruta, legumes e flores e mais de 4.500 produtores.

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Lisboa está entre as 6 semifinalistas na corrida a Capital Europeia da Inovação 2023

"É a prova e o reconhecimento de um trabalho intenso que tem sido feito para estar na linha da frente e colocar Lisboa como cidade da inovação”, diz Moedas.

A cidade de Lisboa está entre as seis semifinalistas na corrida ao título de Capital Europeia da Inovação 2023, ao lado de Istambul (Turquia), Kiev (Ucrânia), Lviv (Ucrânia), Varsóvia (Polónia) e Basaksehir (Turquia). “Fazer parte desta seleção da Comissão Europeia é a prova e o reconhecimento de um trabalho intenso que tem sido feito para estar na linha da frente e colocar Lisboa como cidade da inovação”, começa por afirmar o autarca Carlos Moedas.

Atribuído pela Comissão Europeia, este galardão distingue as cidades que melhor promovem a inovação nas comunidades.

“A candidatura [da autarquia] aposta no desígnio de consolidar Lisboa como uma Fábrica de Unicórnios, bandeira para inovação definida por Carlos Moedas”, começa por resumir a autarquia liderada pelo social-democrata. E foi precisamente sob a temática “Lisboa Unicorn Capital” que o município apresentou ao júri europeu um dossiê, contendo a descrição do trabalho que até então tem desenvolvido na cidade lisboeta.

Lisboa é hoje um palco reconhecido na área da inovação e que tem tido uma enorme capacidade de atrair empresas e profissionais de todo o mundo.

Câmara Municipal de Lisboa

Este documento está “ilustrado e sustentado com dados estatísticos e métricas em termos de inovação nas mais diversas áreas – ambiente, cultura, economia, mobilidade“, descreve a autarquia que não tem dúvidas de que está na dianteira nesta matéria.

“Nós somos capazes de ser os melhores em muitas áreas e devemos assumir a nossa ambição. A inovação é algo fundamental para o crescimento, competitividade e desenvolvimento da nossa sociedade”, sustenta a autarquia. Aliás, reitera, “Lisboa é hoje um palco reconhecido na área da inovação e que tem tido uma enorme capacidade de atrair empresas e profissionais de todo o mundo”.

Já em janeiro deste ano, Moedas garantiu que “Lisboa vai ser a cidade de inovação da Europa, mas que cuida das pessoas”, incentivando a Glovo a “fazer parte da fábrica de unicórnios” durante a inauguração do novo escritório de Lisboa da plataforma de entregas.

Web Summit 2022 - 03NOV22

A candidatura da Capital parte da ideia-chave de que “Lisboa é a casa e o espaço para todos os que acreditam, que arriscam e inovam, que empreendem e procuraram tornar possível o impossível, contribuindo, ao mesmo tempo, para a melhoria da qualidade de vida da comunidade“, explica a autarquia em comunicado.

Segundo a Comissão Europeia, “as cidades são o espaço natural para a inovação, e o meio ideal para refletir, propor, testar novas ideias e produtos, e assim melhorar a vida de seus habitantes.”

Depois de Lisboa estar entre as seis semifinalistas, resta agora esperar pela fase de apuramento das três cidades finalistas e depois, em novembro deste ano, pela divulgação da cidade vencedora deste galardão criado em 2014.

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Líder do Chega anuncia moção de censura ao Governo “na próxima semana”

  • Lusa
  • 6 Setembro 2023

"Este país socialista vai acabar cedo ou tarde. Da nossa parte, uma moção de censura na próxima semana será o primeiro passo para o fazer", disse André Ventura.

O líder do Chega confirmou esta quarta-feira na Assembleia da República que o partido vai apresentar uma moção de censura ao Governo no início da segunda sessão legislativa, dizendo que o fará “na próxima semana”.

“Este país socialista vai acabar cedo ou tarde. Da nossa parte, uma moção de censura na próxima semana será o primeiro passo para o fazer”, afirmou, numa declaração política na reunião da Comissão Permanente.

Ventura já tinha anunciado a intenção de voltar a censurar o Governo na nova sessão legislativa em 17 de julho, no final de uma audiência com o Presidente da República.

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