Leilão dos terrenos dos campos de treino do Boavista termina sem ofertas mínimas

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Em 28 de março, um dia depois do início do período de licitações, o clube justificou essa venda em hasta pública com uma "dívida a uma instituição bancária".

O leilão dos terrenos anexos ao Estádio do Bessa, no Porto, que englobam os campos de treino do Boavista, da I Liga de futebol, terminou esta terça-feira com licitações abaixo dos 4,9 milhões de euros determinados como fasquia necessária.

De acordo com o portal digital e-leilões na Internet, o lance mais alto registado desde 27 de março foi de 3,3 milhões de euros, longe da quantia mínima de licitação para a aquisição do imóvel completo, cujo valor de abertura era de 2,9 milhões de euros, cifrando-se o montante base em 5,7 milhões de euros.

O leilão decorreu até às 10:00 desta terça-feira e incidiu em terrenos com mais de 22,5 mil metros quadrados de área, onde estão localizados os campos de treino do Boavista, bem como outros equipamentos desportivos ou um parque de estacionamento público subterrâneo.

Em 28 de março, um dia depois do início do período de licitações, o emblema portuense justificou essa venda em hasta pública com uma “dívida a uma instituição bancária”, que vinha do tempo da construção do Estádio do Bessa, inaugurado em dezembro de 2003.

“É mais uma situação que a atual direção herdou do passado. Tal como em tantas outras situações já solucionadas, este vai ser mais um dossiê que a direção irá resolver o mais brevemente possível“, garantiu, em comunicado, a gestão então liderada por Vítor Murta.

A agência Lusa tentou contactar sem sucesso o dirigente, que cessou um ciclo de quatro anos como presidente do conselho de administração da SAD do Boavista em 30 de abril, dois meses depois de anunciar a sua renúncia ao cargo, mas continua à frente do clube.

O próximo líder da sociedade ‘axadrezada’, que está responsável pela gestão do futebol profissional do 14.º colocado da I Liga, deve ser conhecido a partir das 18:30 desta terça-feira, no Estádio do Bessa, onde vai decorrer uma Assembleia Geral de acionistas, cujo primeiro ponto da ordem de trabalhos é a eleição dos órgãos sociais para o mandato 2024-2026.

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Vando Enes passa a subdiretor e reforça direção da Cidade FM

  • + M
  • 7 Maio 2024

Com a passagem de Vando Enes a subdiretor da estação, o diretor Manuel Cabral espera "melhorar os procedimentos internos e eficácia da estratégia da Cidade FM".

A Cidade FM viu a sua estrutura de direção ser reforçada através da promoção de Vando Enes a subdiretor da estação.

“Ao longo dos últimos 11 anos tenho tido a oportunidade de contar com o Vando Enes na minha equipa e testemunhado a sua capacidade de adaptação e contínuo crescimento como ativo importante. O Vando é alguém que não só compreende, mas contribui na definição e execução da estratégia delineada para a Cidade FM. Por isso, é muito merecido o reconhecimento e promoção a subdiretor da estação. Com esta mudança, conto melhorar os procedimentos internos e eficácia da estratégia da Cidade FM“, diz Manuel Cabral, diretor da Cidade FM, citado em comunicado.

Formado em Audio Engineering na Alchemea College of Audio Engineering, em Londres, Vando Enes trabalhou como compositor de bandas sonoras para cinema e peças de teatro. Chegou ao grupo em 2011 como sonoplasta da Vodafone FM, entretanto extinta, desempenhando depois a função de programador musical da estação.

Em 2017 passou a ser sonoplasta da Cidade FM e, depois, também programador musical da estação pertencente à Bauer Media Áudio Portugal, grupo que detém também outras rádios como a Rádio Comercial, a M80 ou a Smooth FM.

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Carlos Moreira da Silva eleito presidente da associação das grandes empresas

Os 43 associados da Associação Business Roundtable Portugal elegeram na segunda-feira uma nova direção encabeçada por Carlos Moreira da Silva. Cláudia Azevedo e Nuno Amado são vice-presidentes.

A Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP), que reúne 43 grandes empresas em Portugal, elegeu Carlos Moreira da Silva, representante da BA Glass e CEO e fundador da Teak Capital, como presidente para o triénio 2024-2027. Cláudia Azevedo, CEO da Sonae SGPS, e Nuno Amado, presidente do Millennium bcp, são os vice-presidentes.

“Estou, juntamente com a restante direção, empenhado em ampliar a influência e o impacto das nossas propostas e iniciativas na sociedade e no país, de formar a concretizar a ambição de crescimento que reclamamos para Portugal”, afirma o novo presidente, em comunicado divulgado esta terça-feira.

À eleição, que decorreu na segunda-feira, concorreu uma única lista, proposta pela anterior direção. Carlos Moreira da Silva sucede a Vasco de Mello, que foi escolhido para liderar a Associação BRP, criada em maio de 2021, durante os primeiros três anos. O chairman do Grupo José de Mello mantém-se na direção como vogal.

Constituída por 9 elementos, a nova direção conta com mais cinco líderes além dos já mencionados: Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, João Bento, CEO dos CTT, João Ortigão Costa, CEO da Sugal, Jorge de Melo, CEO da Sovena, e Ricardo Pires, CEO da Semapa. Os novos órgãos sociais entraram de imediato em funções.

“Somos 43 líderes e empresas de ação, dispostos a dar o exemplo, a emprestar as nossas equipas e recursos, e a liderar a mudança e a transformação que depende de nós, empresas, mas também a sermos mais exigentes com os restantes stakeholders para que se cumpra a ambição que temos para Portugal. Acreditamos que Portugal pode e deve ser melhor”, diz também o novo presidente da Associação BRP.

Foi também eleito o novo conselho consultivo, liderado por João Castello Branco, antigo CEO da Semapa, atualmente dedicado a atividades empresariais e não executivas. Este órgão integrará ainda Joana Rocha Scaff, managing director e head of europe private equity na Neuberger Berman, Ricardo Reis, professor de Economia na London School of Economics, Sandra Santos, administradora da BA Glass e da Navigator, e Sérgio Rebelo, professor de Finanças Internacionais na Kellogg School of Management.

A mesa da assembleia geral e do conselho fiscal será presidida, respetivamente, por Nuno Galvão Teles, sócio da MLGT, e António Brochado Correia, da PWC.

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Abreu Advogados fatura 49,7 milhões de euros em 2023

O crescimento da Abreu Advogados deu-se em todas as áreas, sendo que a de Societário e M&A, Contencioso & Arbitragem, Imobiliário, Público & Ambiente demonstraram um "maior peso".

A Abreu Advogados faturou 49,7 milhões de euros em 2023, o que equivale a um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. Segundo a firma, este foi o melhor resultado em 30 anos de atividade.

É uma enorme alegria constatar que estamos no caminho certo e que fechámos o ano das celebrações dos nossos 30 anos com um crescimento notável, apesar do contexto europeu e global particularmente adverso com que nos confrontámos, aliado à volatilidade dos mercados. Mais uma vez, a equipa da Abreu Advogados, nas várias jurisdições de língua oficial portuguesa onde estamos, foi capaz de contribuir com o seu trabalho, dedicação e qualidade para dar corpo aos objetivos estratégicos traçados”, sublinhou Inês Sequeira Mendes.

Segundo a managing partner, consolidaram o seu posicionamento como uma das “quatro principais sociedades de matriz portuguesa a atuar nos PALOP” e foram reconhecidos como a 16.ª mais inovadora da Europa, e a primeira em Portugal, segundo o Financial Times. “Este prémio demonstra o nosso compromisso com o talento, a inovação e digitalização, a diversidade e a inclusão e reforça a nossa vontade de continuar a ter impactos positivos concretos nas comunidades onde estamos inseridos“, referiu.

Em comunicado, o escritório explica que o crescimento se deu em todas as áreas, sendo que a de Societário e M&A, Contencioso & Arbitragem, Imobiliário, Público & Ambiente demonstraram um “maior peso” na atividade da sociedade em 2023.

“A aposta na internacionalização da sociedade como foco nos PALOP também continua a mostrar-se bem sucedida, com o mercado internacional a representar 40% da faturação global, estando a rede da sociedade em três jurisdições globais (Angola, Moçambique, Timor-Leste) e a nível nacional em quatro regiões (Aveiro, Coimbra, Porto e Madeira)”, explicam.

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China volta a deixar Portugal fora da isenção de visto

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo poderão permanecer na China para turismo, negócios ou trânsito durante 15 dias.

A China vai prolongar a política de isenção de vistos para cidadãos de onze países europeus até 2025, uma medida que exclui Portugal, anunciou esta terça-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, explicou que os cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo poderão permanecer no país asiático para turismo, negócios ou trânsito durante 15 dias.

A política permanecerá em vigor até dezembro de 2025, disse o porta-voz.

Em novembro passado, a China anunciou que os nacionais de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Malásia beneficiariam de uma isenção de visto unilateral até dezembro de 2024.

Em março, o Governo chinês alargou a política de isenção de vistos para estadias de até 15 dias a mais seis países europeus — Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo -, mas Portugal continuou ausente.

O embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse então à agência Lusa “não entender” o critério de deixar Portugal de fora.

O diplomata lembrou que a China está no direito de decidir a sua política de vistos de forma autónoma, mas admitiu então que ia pedir uma consulta específica sobre esta decisão às autoridades do país.

Especialistas defendem que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto e o preço dos bilhetes de avião são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro ainda não atingiu os níveis anteriores à pandemia da Covid-19, durante a qual a China impôs um encerramento quase total das fronteiras.

Nos últimos meses, o país asiático adotou uma série de medidas para ajudar os viajantes internacionais.

Os serviços de pagamento eletrónico WeChat Pay e Alipay anunciaram no último ano várias medidas para disponibilizar os seus sistemas de pagamento aos utilizadores estrangeiros que visitam a China, que por vezes têm dificuldade em pagar no país e em utilizar determinados serviços.

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Centralização dos direitos televisivos em marcha. “Estamos exatamente no ponto em que pensávamos que íamos estar”

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

O diretor executivo da LPFP aponta também a competitividade entre os clubes e o talento dos jogadores como fiadores da valorização dos direitos audiovisuais, na centralização dos direitos televisivos.

O plano de centralização dos direitos audiovisuais das competições profissionais está a decorrer bem e não só depressa, assegurou o diretor executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Em 25 de fevereiro de 2021, o Governo liderado por António Costa aprovou, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que determina a comercialização centralizada dos direitos televisivos dos jogos da I Liga e II Liga, a partir de 2028/29, mediante um modelo a apresentar à Autoridade da Concorrência (AdC), por LPFP e Federação Portuguesa de Futebol (FPF), até final da época desportiva de 2025/26.

“E estamos exatamente no ponto em que pensávamos que íamos estar. A partir de agora, como também disse, ainda faltam dois anos até apresentar à AdC e portanto vamos fazê-lo cumprindo os prazos com rigor, com muito rigor, para fazer bem e não só depressa”, afirmou Rui Caeiro em entrevista à agência Lusa.

O diretor executivo da LPFP elencou os passos dados, com a criação da empresa Liga Centralização, em setembro de 2021, e explicou o ritmo, com a necessidade de serem criados documentos “estruturantes”, casos do regulamento de controlo económico, já finalizado, o regulamento de audiovisual e o de comercialização dos direitos, ambos em fase de conclusão.

“Há umas pessoas que acham que estamos a ir depressa demais, outras que estamos a ir devagar. Possivelmente é porque estamos a ir à velocidade que temos que ir, cumprindo aquilo que são os objetivos a cumprir de forma rigorosa aquilo que é o cronograma que definimos. Não vamos andar nem mais depressa, nem mais devagar daquilo que é o que está planeado e acordado e que, de alguma forma, o decreto-lei, que embora, como disse há pouco, venha já com alguns anos de atraso, impôs em 2021 e no qual temos trabalhado”, detalhou.

Rui Caeiro recordou que Portugal é, a par do Chipre, dos poucos países europeus sem que os direitos audiovisuais das competições profissionais estejam centralizados.

“Foi traçado já há muitos anos, nomeadamente pelo presidente Pedro Proença, em 2015, quando disse que o tema da centralização era um tema fundamental para o crescimento do futebol português. Bateu-se por essa realidade. Essa realidade é materializada num decreto-lei em 2021 e agora cumpre-nos fazê-la executar. É isso que estamos a fazer e, volto a dizer, deixando também esta tranquilidade, com o empenho dos nossos associados, com a certeza que a centralização é um garante de sustentabilidade e crescimento do futebol português”, sublinhou.

E a sustentabilidade deste projeto assenta nas suas “bases”, nos já referidos regulamentos, antes mesmo de serem definidos os modelos de distribuição das receitas.

“Estamos a trabalhar nessas matérias, possivelmente menos interessantes do ponto de vista público, para estar agora a discutir, mas que são fundamentais para que haja esta base e, depois, se consigam construir as outras partes. Possivelmente, aí mais visíveis da distribuição das verbas, mas com essa lacuna não seriam possíveis. É isso que estamos a fazer até agora”, referiu.

Sem querer lamentar o atraso na aplicação deste processo relativamente a outros países europeus, cujas razões atribuiu a “circunstâncias históricas diversas”, Rui Caeiro prefere “olhar para a frente”.

As nossas metas são fazer um processo de centralização correto, cumprindo todos os passos necessários, fazer um bom processo de centralização, porque, acima de tudo, o que acreditamos é que o futebol profissional português vai sair valorizado, o nosso produto televisivo vai sair valorizado, cumprindo os passos que outros já deram e que nós estamos neste momento a querer dar”, rematou.

Talentos e a competitividade enquanto fiadores da valorização dos direitos audiovisuais da I Liga

O diretor executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional aponta também a competitividade entre os clubes e o talento dos jogadores como fiadores da valorização dos direitos audiovisuais da I Liga, no processo de centralização.

“Temos um futebol competitivo. Temos um futebol que interessa, quer internamente, quer também externamente”, disse.

Rui Caeiro admitiu a necessidade de “trabalhar” a marca da I Liga, “construir um melhor produto” e internacionalizá-lo: “É isso que estamos a fazer e é para isso também que trabalhamos diariamente com os nossos clubes, com os nossos associados, para construir o melhor futebol”.

“A I Liga cria talento. A I Liga exporta talento. E estamos certos que é neste caminho, que vamos conseguir esse interesse internacional que diz que momentaneamente pode ter faltado em uma ou outra geografia. Mas acreditamos que temos ainda aqui uma grande energia potencial que queremos transformar numa energia cinética que permita este desenvolvimento ainda maior do futebol português”, realçou.

Considerando a avaliação em cerca de 300 milhões de euros dos direitos audiovisuais centralizados por cada ano, o diretor executivo da LPFP apontou este montante como um objetivo.

“Nesse aspeto, é uma boa notícia para o futebol português. Há muitos interesses. Há muito trabalho ainda para fazer. Estamos a trabalhar de forma afincada precisamente nessa construção de valor e acreditamos que os direitos audiovisuais têm um potencial enorme de crescimento, quer internacionalmente quer também nacionalmente. E foi o próprio mercado que nos deu essa confirmação e que nos deu essa segurança. Vamos continuar a trabalhar precisamente para atingir esses objetivos”, sublinhou.

Sem abordar modelos de negócio, Rui Caeiro considerou possível atingir este montante, cuja distribuição, ainda por definir, poderá passar por uma repartição igualitária de metade do ‘bolo’, ficando o restante dependente das variáveis do desempenho desportivo, da implantação social ou das audiências televisivas.

“Em primeiro lugar, um ponto prévio, tenho a certeza que a centralização será um fator de competitividade do futebol português e de crescimento do futebol português. Nesse aspeto parece-me indesmentível (…). Depois, essa repartição 50-25-25, é a repartição que, se olharmos para aquilo que são as realidades europeias, se aplica na maior parte das situações, com ligeiras idiossincrasias relacionadas com a realidade específica de cada uma das geografias. Mas esse modelo de distribuição é também aquele que garante que noutras geografias haja maior equilíbrio, maior sustentabilidade e maior equidade entre a distribuição das verbas”, disse, admitindo a sua aplicação em Portugal.

De acordo com o responsável da LPFP, este modelo de redistribuição é “consensual do ponto de vista internacional”, mesmo que, a nível nacional, haja algumas posições públicas menos concordantes, como no caso do administrador da SAD do Benfica Luís Mendes, que Rui Caeiro se escusou a comentar.

“Estamos a trabalhar com os clubes de forma afincada, desde que foi definido o decreto-lei em 2021, para garantir que estes prazos são concretizados. Temo-lo feito, temos sentido, de parte de todas as sociedades desportivas e dos nossos associados, grande empenho na concretização destes desígnios”, frisou.

Inclusivamente, Rui Caeiro recordou a presença ‘encarnada’ no Conselho de Administração da Liga Centralização: “Estão presentes várias tipologias de clubes, tendo em conta quer os seus volumes de direitos audiovisuais, quer outras realidades, e todos eles, de forma empenhada, têm-se comprometido e têm trabalhado em conjunto neste projeto”.

Tenho a certeza que o objetivo final, que é o do crescimento do futebol profissional português como um todo, o crescimento do talento português, é um objetivo e um desígnio que é comum a todos“, concluiu.

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Um em cada três portugueses inquiridos admite não ir votar nas europeias

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Um terço dos 1.003 portugueses inquiridos pela Euroconsumers admitiu que, por ausência de informação, não tencionam ir às urnas nas eleições europeias do próximo dia 9 de junho.

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tencionam ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1.003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretendem ir votar e justificam a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado esta terça-feira pela Deco Proteste, que pertence a esta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE. As eleições para o PE decorrem entre 6 e 09 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito – Bélgica, Espanha, Itália e Portugal – os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados). Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos quatro países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de CO2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

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Indico investe na britânica Eleos. Insurtech tem planos para entrar em Portugal

Com parte da equipa de engenharia em Portugal, a insurtech admite numa "segunda fase" operar no mercado nacional.

A portuguesa Indico Capital coliderou uma ronda 3,75 milhões de euros na britânica Eleos. A insurtech, que já tem parte da equipa de engenharia em Portugal, admite numa “segunda fase” operar no mercado nacional.

“A Indico tem o prazer de continuar a apoiar empreendedores experientes como os fundadores da Eleos. O mercado das insurtechs tem muito espaço para crescer e a Eleos tem como alvo áreas que não só são importantes, mas também negligenciadas por outros intervenientes atuais a nível mundial”, diz Stephan Morais, managing general partner da Indico Capital Partners, citado em comunicado.

O fundo português coliderou a nova ronda seed com a Fuel Ventures, seis meses depois da conclusão da ronda pré-seed da insurtech britânica liderada por Kiruba Shankar Eswaran. O atual CEO fundou a Zaask em Portugal, vendendo-a mais tarde à Worten, do grupo Sonae.

“Com o nosso novo financiamento, vamos lançar mais linhas de seguros nos setores da vida e da invalidez e estabelecer mais parcerias de distribuição no Reino Unido. Parte do financiamento destina-se também ao lançamento de operações nos EUA”, diz citado em comunicado.

A insurtech também olha para Portugal como um futuro mercado de atuação? “Sim, mas numa segunda fase. Por agora está cá a equipa de engenharia”, adianta Stephan Morais ao ECO, sem precisar um prazo.

Fundada em 2022, a Eleos atua no Reino Unido como fornecedor, totalmente digital, de produtos de seguro de vida e proteção de rendimentos e “está em vias de ultrapassar a marca de 1 milhão de libras receitas até ao final de 2024.”

“O plano de atração e retenção de clientes da Eleos envolve a oferta de vários benefícios auxiliares gratuitos para compensar o custo dos prémios de seguro aos seus clientes. Estes incluem um serviço de acesso a médico de clínica geral remoto 24 horas por dia, 7 dias por semana, apoio à saúde mental e um esquema que dá cashback nas compras do dia a dia”, destaca a empresa.

Loqbox e CreditLadder (especialistas de crédito para construção) e CreditSpring e Updraf (fornecedores de empréstimos flexíveis) são atuais parceiros da Eleos, em Inglaterra.

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Apoios para janelas eficientes e painéis solares parados há mais de meio ano

  • ECO
  • 7 Maio 2024

Há mais de seis meses que quase 80 mil candidatos aguardam por saber se têm direito ao reembolso pelo Fundo Ambiental de 85% do valor gasto nas obras de eficiência energética que fizeram em casa.

Quase 80 mil candidatos ao Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023, gerido pelo Fundo Ambiental, estão há mais de seis meses sem saber se vão, ou não, ser reembolsados pelas obras de melhoria da eficiência energética que fizeram em casa, denuncia esta terça-feira o Jornal de Negócios.

Em fevereiro já se previa que estes apoios iriam começar a ser pagos com, pelo menos, dois meses de atraso, depois de a avaliação das candidaturas ao programa ter sido adiada para o primeiro trimestre. Mas, até à data, o Governo ainda não confirmou se a fase de avaliação das candidaturas já arrancou, não se compromete com uma data para a sua conclusão, nem revela quando serão pagos os reembolsos, escreve o mesmo jornal.

“O Fundo Ambiental está presentemente a desenvolver todos os esforços para levar a cabo o processo de avaliação das cerca de 80 mil candidaturas recebidas a este apoio”, disse fonte oficial do novo Ministério do Ambiente e da Energia, encabeçado pela ex-eurodeputada Maria da Graça Carvalho. O programa em causa encerrou a 31 de outubro.

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Hoje nas notícias: Fundo ambiental, metrobus e Santa Casa

  • ECO
  • 7 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há meio ano que milhares de candidatos esperam para saber se têm direito ao reembolso de 85% do valor das obras de melhoria da eficiência energética que fizeram em casa. Os projetos de metrobus no país já representam um investimento a rondar 1,5 mil milhões de euros. A Santa Casa reconheceu até ao momento perdas de 53 milhões na internacionalização, admitindo que podem ser maiores. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais desta segunda-feira.

Fundo Ambiental volta a adiar apoios para janelas e painéis solares

Há mais de seis meses que cerca de 80 mil candidatos aguardam por saber se têm direito ao reembolso das obras de melhoria da eficiência energética que fizeram em casa, no âmbito do último aviso do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023, encerrado desde 31 de outubro. No entanto, até à data, o Governo ainda não confirmou se a fase de avaliação das candidaturas já arrancou, não se compromete com uma data para a sua conclusão, nem revela quando serão pagos os reembolsos de 85% do valor gasto nas obras de eficiência energética.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal soma 1,5 mil milhões de euros em projetos de metrobus

A aposta em projetos de metrobus — conhecido na sigla inglesa por BRT (bus rapid transit) –, está estar a crescer em Portugal, embora ainda não haja um quilómetro operacional. À data, entre a fase de projeto e a de obra, estão em curso 12 planos de BRT no país, com um total de 225 quilómetros de percurso planeados. Em termos de investimento, embora não seja possível calcular um número preciso, devido aos diferentes graus de maturação dos projetos, o Público calcula que estes projetos possam valer, pelo menos, investimentos de 1.500 milhões de euros. O metrobus é um meio de transporte assente em autocarros que circulam maioritariamente num canal exclusivo e com prioridade nos cruzamentos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Santa Casa já reconheceu perdas de 53 milhões na internacionalização e admite que podem ser maiores

A Santa Casa já reconheceu perdas de 52,790 milhões de euros no âmbito das operações internacionais desenvolvidas entre 2020 e 2023, não afastando a possibilidade de que este número possa vir a ser maior. O montante é revelado no relatório e contas do ano passado, que foi dado como concluído a 30 abril, um dia depois da provedora e da mesa terem sido exonerados pela ministra do Trabalho e da Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho. Esta semana são ouvidos no Parlamento alguns dos antigos responsáveis pela gestão internacional e da própria Santa Casa.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Portugal ganha importância sistémica para o FMI

Portugal passou a ser classificado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como um país com um sistema financeiro de importância sistémica, estatuto que implica uma avaliação pelo FMI a cada cinco anos. O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) começou no ano passado a preparar a primeira avaliação, que deve acontecer no primeiro trimestre de 2025. Esta avaliação tem como foco a avaliação abrangente e aprofundada do setor financeiro em termos de resiliência, qualidade do enquadramento regulatório e da supervisão, e capacidade para gerir e resolver crises financeiras.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Um em cada três membros do Governo é formado em Direito

Um em cada três dos 59 membros do Governo — entre ministros e secretários de Estado — é advogado ou jurista, tendo em conta que 21 são formados em Direito, nota a Renascença. A área das engenharias é a segunda mais expressiva, formação de onde são oriundos dez elementos do Governo. Se a análise for feita apenas à composição da mesa do Conselho de Ministros, o número de formados em Direito sobe para mais de metade dos ministros, sendo que dez em 18 saíram das faculdades de Direito. Esta é uma tendência histórica que também se estende ao Parlamento.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso pago).

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Sagardoy Abogados contrata o advogado do Estado Gonzalo Mairata

  • Servimedia
  • 7 Maio 2024

Sagardoy Abogados anunciou a incorporação como sócio de Gonzalo Mairata Corominas (Madrid, 1978), Advogado do Estado, e responsável desde 2022 até agora pela área laboral do escritório Ramón y Cajal.

“Com uma sólida formação jurídica, Gonzalo Mairata é licenciado em Direito pela Universidade Complutense de Madrid e tem uma notável carreira profissional de mais de doze anos como advogado do Estado. Desempenhou funções de grande responsabilidade, entre as quais a de Advogado do Estado, Chefe do Departamento Social da Procuradoria-Geral do Estado e Diretor do Serviço Jurídico do Estado, onde prestou assessoria jurídica laboral a entidades e empresas do setor público estatal, bem como representação e defesa em julgamentos perante os órgãos da jurisdição social”, explicou Sagardoy Abogados.

Para além da sua experiência profissional, Gonzalo Mairata tem partilhado os seus conhecimentos académicos através de numerosas palestras sobre questões laborais e tem sido tutor profissional de estágios na Licenciatura em Direito da Universidade Pontifícia de Comillas. Em 2022, foi distinguido com a Cruz Distinta de Primeira Classe da Ordem de São Raimundo de Peñafort.

“A incorporação de Gonzalo Mairata confirma o sólido crescimento do escritório para continuar a ser líder no direito do trabalho”, segundo o presidente do escritório, Iñigo Sagardoy.

Por seu lado, Gonzalo Mairata destacou a oportunidade e o entusiasmo de fazer parte de um escritório como Sagardoy e o que este representa: “Para mim, Sagardoy Abogados representa o equilíbrio perfeito entre o direito clássico e o direito moderno. Um escritório que integra os últimos avanços em matéria jurídica, mas que mantém os princípios, os valores e a elegância do direito tradicional. Para além de tudo isto, o compromisso e a solidariedade que une todos os seus advogados ao escritório fazem com que esta oportunidade seja para mim um projeto particularmente estimulante”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 7 de maio

  • ECO
  • 7 Maio 2024

Ao longo desta terça-feira, 7 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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