Ciberataque expõe nomes e dados bancários de milhares de militares britânicos

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Autoridades do Reino Unido confirmaram que os nomes e os dados bancários de milhares de membros das forças armadas britânicas foram expostos numa fuga de dados num sistema de pagamentos.

As autoridades britânicas confirmaram esta terça-feira que os nomes e os dados bancários de milhares de membros das forças armadas britânicas foram expostos numa fuga de dados num sistema de pagamentos.

A estação Sky News noticiou a suspeita de que piratas informáticos chineses estejam por detrás do ataque, mas o Governo não confirmou a autoria do ataque.

A Embaixada da China no Reino Unido classificou a sugestão de envolvimento como “calúnias completamente fabricadas e maliciosas”. “A China não encoraja, apoia ou tolera ciberataques. Ao mesmo tempo, opomo-nos à politização das questões de cibersegurança e à difamação infundada de outros países sem provas factuais”, disse um porta-voz da missão diplomática.

A fuga ocorreu num sistema de pagamento de salários de uma empresa terceira que detém os dados bancários de todo o pessoal das forças armadas em serviço e de alguns veteranos. Em alguns casos, os endereços também podem ter sido expostos. Até à data, os investigadores não encontraram provas de que os dados tenham sido retirados.

Tobias Elwood, ex-militar e antigo presidente da comissão parlamentar de defesa, argumentou que o ataque tem todas as características de um ataque informático chinês. “A utilização de nomes de funcionários e de dados bancários aponta para a China”, disse à BBC. “Pode ser parte de um plano, parte de uma estratégia”, acrescentou.

A notícia levou deputados Conservadores críticos do regime chinês a renovar a pressão sobre o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, para endurecer a posição de Londres.

Em março, o Reino Unido e os Estados Unidos alegaram que piratas informáticos ligados ao governo chinês tinham visado funcionários, deputados, jornalistas, empresas, ativistas pró-democracia e a comissão eleitoral britânica numa campanha de ciberataques “maliciosos”.

Os dois países impuseram sanções a várias pessoas e nomearam alegados piratas informáticos, que se crê estarem todos a viver na China. Pequim rejeitou na altura estas acusações.

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Vestuário e calçado impulsionam subida dos processos de insolvência em Portugal

Aumento de 14% no número de processos de insolvência entre janeiro e abril foi puxado pelo setor industrial e “muito concentrado nas empresas de têxtil e moda”. Desce também a criação de empresas.

O arranque de 2024 manteve a tendência de crescimento das insolvências de empresas em Portugal, que no ano passado aumentaram 18% em termos homólogos, e depois de dois anos com valores “anormalmente baixos” neste indicador, que refletiram o efeito de muitas das medidas de apoio iniciados no período da pandemia.

Evolução dos processos de insolvência em Portugal

Insolvências de empresas e outras organizações: entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça até 31 de janeiro de 2024 (exclui empresários em nome individual)

Entre janeiro e abril, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Informa D&B, um total de 722 empresas portuguesas iniciaram um processo de insolvência, mais 86 do que em igual período do ano passado. Corresponde a uma subida de 14%, provocada sobretudo pelo setor industrial (+90%).

“O aumento do número de processos de insolvência neste setor foi muito concentrado nas empresas de Têxtil e Moda (+176%; +88 processos de insolvência), nomeadamente nas atividades de fabricação de calçado (+513%; +41 processos de insolvência) e confeção de outro vestuário exterior em série (+145%; +32 processos de insolvência)”, detalha a consultora.

Já no que toca aos encerramentos, embora ainda prossigam as publicações no registo comercial referentes a este período, há registo de 3.997 casos, uma diminuição de 7,7% face ao período homólogo. No acumulado dos últimos 12 meses houve 15.030 empresas a fecharem portas, mais 322 do que nos 12 meses anteriores, com destaque para os setores dos serviços empresariais, dos transportes e do alojamento e restauração.

Motoristas da UBER em marcha de protesto frente à Assembleia da República - 06JAN20
Houve um recuo “acentuado” na constituição de empresas na área dos transportes, em particular, no segmento TVDEHugo Amaral/ECO

Em paralelo, o número de constituições baixou 4,6% até abril, num total de 18.633 novas empresas em Portugal. Quase três quartos desta descida são justificados por um recuo “acentuado” na área dos transportes. Em particular, no segmento do chamado transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros (TVDE), em que estão a surgir menos negócios desde dezembro e há uma queda acumulada de 34% nos primeiros quatro meses de 2024.

É na Área Metropolitana de Lisboa e, em termos setoriais, no alojamento mobilado para turistas (-30%; -100 constituições de empresas), nas atividades de mediação imobiliária (-17%; -70 constituições de empresas) e nos cafés (-22%; -46 constituições de empresas) que a Informa D&B mais verifica descidas na criação de empresas. Por outro lado, a construção ganhou 153 novas empresas e o norte do país e as regiões autónomas também viram surgir novos negócios.

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Portuguesa Bridge In avança para Espanha

A startup que apoia empresas estrangeiras a instalarem-se no país quer estar presente em 31 países até 2028. Está a recrutar.

Elisa Tarzia, VP of Growth da Bridge In

A Bridge In, startup que apoia empresas internacionais a expandirem-se para Portugal, está agora a expandir para Espanha, o primeiro mercado de internacionalização. Desde a fundação, em 2020, a empresa já atraiu mais de 26 milhões de euros de investimento estrangeiro para o país, alargando agora a sua área de atuação ao país vizinho. Até 2028 quer estar presente em 31 países.

“A expansão para Espanha irá permitir-nos aumentar a base de clientes, mas também validar a possibilidade de replicar a nossa fórmula de sucesso noutros países, permitindo ainda potenciar oportunidades relacionadas com mercados onde o ecossistema de startups se encontra muito dinâmico. O nosso objetivo passa por atrair empresas em crescimento para que estabeleçam operações em Portugal, e agora em Espanha, focando também em scaleups da América Latina que queiram entrar no mercado europeu”, explica Elisa Tarzia, vp of growth da Bridge In, citada em comunicado.

A startup atua como uma especialista local para empresas que queiram expandir-se para Portugal, ajudando com burocracia, operações, contratação de talento local, entre outros. Desde 2020, data da sua fundação, já conseguiu atrair mais de 26 milhões de euros de investimento estrangeiro para o país. A scaleup conta com 48 clientes ativos, em mais de 25 países e 5 milhões de euros em receitas obtidas no ano passado, segundo dados da empresa.

Depois de Espanha, a startup portuguesa tem como objetivo a médio prazo estar presente em “todos os países da União Europeia, da EFTA [Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça] e também Reino Unido”. Anualmente, a meta é “duplicar os países onde está presente” e, em quatro anos, marcar presença em 31 países. Até ao momento a startup levantou apenas 100 mil euros numa ronda pré-seed, em 2020.

Os planos de expansão são acompanhados pelo crescimento da equipa. Atualmente com cerca de 20 trabalhadores, até ao final do ano a startup quer “duplicar equipa”, pretendendo reforçar com para as “áreas como contabilidade, gestão de pessoas, programação, produto e vendas.”

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27.º CEO Survey em debate no próximo dia 10 de maio

  • ECO
  • 7 Maio 2024

O encontro realiza-se no Palácio Sottomayor, em Lisboa, e conta com a presença do ministro da Economia Pedro Reis.

A PwC e o ECO promovem no próximo dia 10 de maio um encontro para debater os resultados do CEO Survey, um inquérito internacional que inclui mais de 80 gestores portugueses.

A abertura do evento estará a cargo do ministro da Economia Pedro Reis. Segue-se a apresentação do estudo, que será realizada por António Brochado Correia, presidente da PwC. No final, haverá um painel de debate moderado por António Costa, diretor do ECO, com Isabel Vaz, CEO do Grupo Luz Saúde, José Theotónio, CEO do Grupo Pestana, e Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio.

O evento realiza-se no Palácio Sottomayor, em Lisboa, das 09h00 às 11h30.

A 27.ª edição do CEO Survey inquiriu 4702 líderes em 105 países e territórios. Em Portugal foram recolhidas respostas de mais de 80 CEO.

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Seguradoras moçambicanas multadas pelo regulador

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

A supervisora de seguros liderada por Ester dos Santos José está focada na fiscalização das garantias financeiras das seguradoras moçambicanas.

O Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM) aplicou multas dois milhões de meticais (quase 30.000 euros) a seguradoras moçambicanas no âmbito da fiscalização das garantias financeiras, refere informação da instituição consultada pela Lusa.

Ester dos Santos José é presidente do conselho de administração do ISSM, a entidade supervisora dos seguros em Moçambique, fiscalizadora de 19 seguradoras e 150 corretores.

De acordo com quatro avisos publicados pelo regulador, datados de segunda-feira, cada instituição visada foi multada em 500 mil meticais (7.260 euros), por infrações detetadas “no âmbito da supervisão e fiscalização da atividade seguradora e respetiva mediação”.

A Moçambique Companhia de Seguros foi multada por “não ter constituído os ativos representativos das provisões técnicas para o exercício findo a 31 de dezembro de 2022”, o mesmo acontecendo com a Diamond Companhia de Seguros e a Imperial Insurance Moçambique SA pelo mesmo motivo, mas nas contas de 2021.

A Imperial Insurance Moçambique foi ainda multada no mesmo valor “por não ter submetido o relatório e contas” do exercício de 2021 conforme prevê o regulamento do setor.

Dados do ISSM indicam que estão registadas em Moçambique 19 companhias de seguro, entre os setores vida e não vida.

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Banca portuguesa com rendibilidade superior à média europeia e espanhola

  • ECO
  • 7 Maio 2024

O aumento da rendibilidade da banca portuguesa, que atingiu os 15,1%, deve-se à melhoria da margem financeira e da eficiência, superando a média da União Europeia (10,9%) e de Espanha (12,6%).

A rendibilidade média dos principais bancos a operar em Portugal superou em mais de quatro pontos percentuais a média da União Europeia (UE) em 2023, segundo um estudo realizado pela consultora Alvarez & Marsal (A&M).

Em 2023, a rendibilidade da banca portuguesa aumentou 580 pontos base, com o setor a atingir um ROE (return on equity) de 15,1%, isto é, 4,2 pontos percentuais (p.p.) acima da média registada na UE, de acordo com a quinta edição do estudo “O Pulso da Banca”.

A consultora analisou 16 indicadores financeiros da atividade nacional dos sete principais bancos a operar em Portugal: Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta, Novobanco, BPI, Crédito Agrícola e Banco Montepio.

O aumento do ROE, transversal a todos os bancos analisados, “deveu-se, essencialmente, à subida da margem financeira em 113 p.b., para 2,38% em 2023, refletindo a política monetária do Banco Central Europeu, e da melhoria do rácio de eficiência, que atingiu aproximadamente os 31,6%”, explica-se a A&M num comunicado.

Entre estes sete bancos, o Santander foi o que registou a maior rendibilidade, atingindo os 25,2% no último trimestre do ano passado, um aumento de 10,8 p.p, em relação ao período homólogo.

Seguiu-se o Novobanco (18,7%), numa subida de 1,9 p.p., e o BCP, que melhorou em 11,6 p.p., para 17%. Este último foi o banco em Portugal que registou a maior subida da rendibilidade em 2023. Na lista seguiu-se a Caixa Geral de Depósitos (14,2%), o BPI (13,4%), o Crédito Agrícola (13,2%) e o Banco Montepio (8,6%).

Fonte: “O Pulso da Banca”, Alvarez & Marsal

O ROE da banca portuguesa no último trimestre do ano passado ficou, assim, acima daquele que foi registado pela UE, que se fixou em 10,9%, mas também do de Espanha, que registou 12,6%. Entre os sete bancos portugueses, apenas o Banco Montepio apresentou um ROE inferior em relação à média tanto europeia como espanhola.

“O ano de 2023 foi, porventura, dos anos mais positivos, na última década, para a banca portuguesa, tendo apresentado níveis médios de rendibilidade superiores aos da União Europeia e inclusive da banca espanhola. Apesar do agravamento do custo do risco registado entre 2022 e 2023, a qualidade das carteiras de crédito manteve-se robusta com as melhorias dos rácios de NPL e de cobertura”, refere Mário Trinca, managing director da A&M Portugal, citado na mesma nota.

O bom ano de 2023 para os bancos portugueses também se vai traduzir em melhores remunerações para os acionistas. Como noticiou o ECO esta segunda-feira, CGD, BCP, BPI e Banco Montepio vão pagar 1,3 mil milhões de euros em dividendos, número que exclui o Santander Totta, que ainda não anunciou o dividendo que var dar à casa-mãe espanhola.

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Governo estima gastar até “1,5 milhões de euros por mês” com horas extra dos professores de informática

Ministério adianta ainda que as horas extra "serão pagas à medida que as escolas façam a requisição das mesmas junto do Instituto de Gestão Financeira da Educação".

O Governo prevê gastar até “1,5 milhões de euros por mês” com a atribuição de até cinco horas semanais remuneradas aos professores de informática, estimando que a medida possa abranger 3.750 docentes, disse ao ECO fonte oficial do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).

Na semana passada, a tutela liderada por Fernando Alexandre indicou que os diretores das escolas públicas vão poder atribuir aos professores de informática até cinco horas extraordinárias semanais remuneradas. Ao ECO, fonte oficial explica que o “custo da medida dependerá das necessidades definidas pelos diretores das escolas, isto é, do número de horas a atribuir a cada docente e do escalão a que cada docente pertence”.

O Ministério sublinha ainda que as mesmas “serão pagas à medida que as escolas façam a requisição das mesmas junto do Instituto de Gestão Financeira da Educação”. Não obstante, estima que “a utilização das horas totais disponíveis resultará num custo máximo de 1,5 milhões de euros por mês”.

No programa do Governo, o Executivo comprometia-se a “promover as horas extra dos professores, de forma temporária e facultativa”, tendo em vista atrair novos docentes para a escola pública.

Numa altura em que o setor enfrenta um nível recorde de aposentações e que se estima que sejam precisos contratar cerca de 30 mil professores até 2030, neste âmbito, o Governo propõe ainda “promover o regresso ao ensino dos professores que tenham saído da profissão, através de mecanismos de bonificação de reposicionamento na carreira”, assim como rever o “salário em início de carreira” e “rever os restantes índices e escalões, no sentido de simplificar o sistema remuneratório”.

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Estúdio ECO recebe 7ª edição da Advocatus Summit

  • ADVOCATUS
  • 7 Maio 2024

O evento conta com o habitual almoço com os managing partners dos escritórios e com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Sarmento, a decorrer no dia 22 de maio.

A Advocatus Summit, evento que liga a advocacia de negócios aos agentes económicos e mundo empresarial terá este ano a sua 7.ª edição a decorrer entre os dias 20 e 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A Advocatus Summit conta com o patrocínio da Vieira de Almeida, PLMJ, Abreu Advogados, Pérez – Llorca, CMS, Morais Leitão, PRA- Raposo, Sá Miranda & Associados,, TELLES, Sérvulo, SRS Legal e a Deloitte Legal. E ainda das empresas Arkeyvata, Contisystems e Moneris.

O evento conta ainda com o habitual almoço com os managing partners dos escritórios patrocinadores e com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a decorrer no dia 22 de maio.

Para além dos debates temáticos em que os 11 principais escritórios em Portugal marcam presença e o já tradicional almoço que reúne anualmente os principais managing partners – e que este ano contará como convidado o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a edição de 2024 contará ainda com a presença da Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, dia 20.05, às 9h00.

Advocatus Summit 2024

Imobiliário, Inteligência Artificial, Fiscalidade e Compliance, Laboral, Energia e Sustentabilidade são os grandes temas em debate ao longo dos quatro dias. “Inteligência Artificial; a Lei que vem regular o Futuro”, “A IA como motor de inovação”.”Compliance – Prevenção da corrupção e do branqueamento de capitais: que desafios enfrentam as empresas? Perspetivas retrospetiva e prospetiva”, “O uso do processo crime para tratar de questões fiscais”, “O Futuro da Assessoria Jurídico-Laboral”, “Reestruturações: da Teoria à Prática”, “A solidariedade Intergeracional Energética” e ” Energia: opções de mercado” são alguns dos temas dos painéis.

Contará ainda com painéis da ASAP (Associação das Sociedades de Advogados de Portugal), com o presidente José Luís Moreira da Silva e ainda com Sandra Fernandes, presidente da ANJAP (Associação Nacional dos Jovens Advogados).

O programa completo será revelado em breve.

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Portugal perde mais de metade dos jornais e revistas em 20 anos

Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há jornais ou revistas.

Em 2022 existiam em Portugal 840 publicações periódicas (em suporte de papel ou eletrónico), um número inferior a metade daquele registado em 2000, ano em que existiam 1763 publicações.

Mais de um quarto (27,5%) destas publicações periódicas são editadas no concelho de Lisboa, num total de 231. A este seguem-se o Porto, Oeiras, Coimbra e Sintra, na lista dos cinco concelhos com maior número de publicações periódicas em 2022. A análise é da Marktest, que cita dados do INE (Instituto Nacional de Estatística).

Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há publicações periódicas.

Do total de publicações periódicas, 13,11% são em suporte eletrónico, 41,12% em papel e suporte eletrónico e 45,7% apenas em papel.

No ano de 2022 circularam cerca de 339 milhões de publicações periódicas (338.881.202), sendo esta circulação quase dividida a metade entre jornais (50,2%) e revistas (49,2%).

No total, a tiragem de edições impressas em 2022 foi de cerca de 176 milhões (175.852.432). Desta, 68,7% foi de jornais e 31,3% de revistas.

É considerada uma publicação periódica aquela que seja editada em série contínua com o mesmo título, em suporte papel ou/e eletrónico. Circulação de publicação periódica corresponde ao número de exemplares colocados no mercado e que chegam aos leitores, correspondendo à soma das vendas, assinaturas e ofertas. Já a tiragem é o número total de exemplares referentes a uma dada edição em suporte de papel.

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Leilão dos terrenos dos campos de treino do Boavista termina sem ofertas mínimas

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Em 28 de março, um dia depois do início do período de licitações, o clube justificou essa venda em hasta pública com uma "dívida a uma instituição bancária".

O leilão dos terrenos anexos ao Estádio do Bessa, no Porto, que englobam os campos de treino do Boavista, da I Liga de futebol, terminou esta terça-feira com licitações abaixo dos 4,9 milhões de euros determinados como fasquia necessária.

De acordo com o portal digital e-leilões na Internet, o lance mais alto registado desde 27 de março foi de 3,3 milhões de euros, longe da quantia mínima de licitação para a aquisição do imóvel completo, cujo valor de abertura era de 2,9 milhões de euros, cifrando-se o montante base em 5,7 milhões de euros.

O leilão decorreu até às 10:00 desta terça-feira e incidiu em terrenos com mais de 22,5 mil metros quadrados de área, onde estão localizados os campos de treino do Boavista, bem como outros equipamentos desportivos ou um parque de estacionamento público subterrâneo.

Em 28 de março, um dia depois do início do período de licitações, o emblema portuense justificou essa venda em hasta pública com uma “dívida a uma instituição bancária”, que vinha do tempo da construção do Estádio do Bessa, inaugurado em dezembro de 2003.

“É mais uma situação que a atual direção herdou do passado. Tal como em tantas outras situações já solucionadas, este vai ser mais um dossiê que a direção irá resolver o mais brevemente possível“, garantiu, em comunicado, a gestão então liderada por Vítor Murta.

A agência Lusa tentou contactar sem sucesso o dirigente, que cessou um ciclo de quatro anos como presidente do conselho de administração da SAD do Boavista em 30 de abril, dois meses depois de anunciar a sua renúncia ao cargo, mas continua à frente do clube.

O próximo líder da sociedade ‘axadrezada’, que está responsável pela gestão do futebol profissional do 14.º colocado da I Liga, deve ser conhecido a partir das 18:30 desta terça-feira, no Estádio do Bessa, onde vai decorrer uma Assembleia Geral de acionistas, cujo primeiro ponto da ordem de trabalhos é a eleição dos órgãos sociais para o mandato 2024-2026.

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Vando Enes passa a subdiretor e reforça direção da Cidade FM

  • + M
  • 7 Maio 2024

Com a passagem de Vando Enes a subdiretor da estação, o diretor Manuel Cabral espera "melhorar os procedimentos internos e eficácia da estratégia da Cidade FM".

A Cidade FM viu a sua estrutura de direção ser reforçada através da promoção de Vando Enes a subdiretor da estação.

“Ao longo dos últimos 11 anos tenho tido a oportunidade de contar com o Vando Enes na minha equipa e testemunhado a sua capacidade de adaptação e contínuo crescimento como ativo importante. O Vando é alguém que não só compreende, mas contribui na definição e execução da estratégia delineada para a Cidade FM. Por isso, é muito merecido o reconhecimento e promoção a subdiretor da estação. Com esta mudança, conto melhorar os procedimentos internos e eficácia da estratégia da Cidade FM“, diz Manuel Cabral, diretor da Cidade FM, citado em comunicado.

Formado em Audio Engineering na Alchemea College of Audio Engineering, em Londres, Vando Enes trabalhou como compositor de bandas sonoras para cinema e peças de teatro. Chegou ao grupo em 2011 como sonoplasta da Vodafone FM, entretanto extinta, desempenhando depois a função de programador musical da estação.

Em 2017 passou a ser sonoplasta da Cidade FM e, depois, também programador musical da estação pertencente à Bauer Media Áudio Portugal, grupo que detém também outras rádios como a Rádio Comercial, a M80 ou a Smooth FM.

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Carlos Moreira da Silva eleito presidente da associação das grandes empresas

Os 43 associados da Associação Business Roundtable Portugal elegeram na segunda-feira uma nova direção encabeçada por Carlos Moreira da Silva. Cláudia Azevedo e Nuno Amado são vice-presidentes.

A Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP), que reúne 43 grandes empresas em Portugal, elegeu Carlos Moreira da Silva, representante da BA Glass e CEO e fundador da Teak Capital, como presidente para o triénio 2024-2027. Cláudia Azevedo, CEO da Sonae SGPS, e Nuno Amado, presidente do Millennium bcp, são os vice-presidentes.

“Estou, juntamente com a restante direção, empenhado em ampliar a influência e o impacto das nossas propostas e iniciativas na sociedade e no país, de formar a concretizar a ambição de crescimento que reclamamos para Portugal”, afirma o novo presidente, em comunicado divulgado esta terça-feira.

À eleição, que decorreu na segunda-feira, concorreu uma única lista, proposta pela anterior direção. Carlos Moreira da Silva sucede a Vasco de Mello, que foi escolhido para liderar a Associação BRP, criada em maio de 2021, durante os primeiros três anos. O chairman do Grupo José de Mello mantém-se na direção como vogal.

Constituída por 9 elementos, a nova direção conta com mais cinco líderes além dos já mencionados: Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, João Bento, CEO dos CTT, João Ortigão Costa, CEO da Sugal, Jorge de Melo, CEO da Sovena, e Ricardo Pires, CEO da Semapa. Os novos órgãos sociais entraram de imediato em funções.

“Somos 43 líderes e empresas de ação, dispostos a dar o exemplo, a emprestar as nossas equipas e recursos, e a liderar a mudança e a transformação que depende de nós, empresas, mas também a sermos mais exigentes com os restantes stakeholders para que se cumpra a ambição que temos para Portugal. Acreditamos que Portugal pode e deve ser melhor”, diz também o novo presidente da Associação BRP.

Foi também eleito o novo conselho consultivo, liderado por João Castello Branco, antigo CEO da Semapa, atualmente dedicado a atividades empresariais e não executivas. Este órgão integrará ainda Joana Rocha Scaff, managing director e head of europe private equity na Neuberger Berman, Ricardo Reis, professor de Economia na London School of Economics, Sandra Santos, administradora da BA Glass e da Navigator, e Sérgio Rebelo, professor de Finanças Internacionais na Kellogg School of Management.

A mesa da assembleia geral e do conselho fiscal será presidida, respetivamente, por Nuno Galvão Teles, sócio da MLGT, e António Brochado Correia, da PWC.

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