Habit vai incorporar seguros para roubo e danos em óculos

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2024

O modelo de negócio proposto pela insurtech é aumentar o negócio das Ópticas nacionais incorporando seguros contra roubo e danos acidentais nos óculos vendidos.

A tecnológica Habit quer “revolucionar” o Setor Ótico, permitindo a autonomia das óticas parceiras no processo de adesão e na capacidade de, no imediato, iniciarem as vendas de seguros abrangentes para óculos, cobrindo roubo e danos acidentais.

João Madureira Pinto aponta “uma transformação completa na maneira como as ópticas têm operado e os clientes pontualmente acedido a coberturas de seguro”.

A venda é suportada por uma ferramenta desenhada para agilizar a jornada quer do vendedor como do Cliente. A seguradora parceira é a RNA Seguros.

Para João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, esta é “uma transformação completa na maneira como as ópticas têm operado e os clientes pontualmente acedido a coberturas de seguro”. Ao unir ópticas e seguros numa só plataforma, “a Habit está a abrir as portas para um novo capítulo de oportunidades e conveniência”. As parcerias procuradas pela Habit privilegiam Ópticas de pequena e média dimensão.

O gestor sublinha ser esta iniciativa “um passo ousado em direção a um futuro onde as fronteiras entre setores se continuarão a desvanecer, e as oportunidades para ópticas e clientes se expandem de maneiras extraordinárias”, conclui.

Para a Habit, os “benefícios principais para as ópticas são claros e facilmente antecipáveis”, gerando novas fontes de receita por meio da venda de seguros integrados e fideliza clientes garantindo retorno à loja no caso de um percalço com os seus óculos abrangidos pelo seguro.

Ainda é apontada a vantagem de “agilidade sem precedentes” ao simplificar o processo de venda de seguros, permitindo que as óticas ofereçam “soluções de seguro de forma rápida e eficiente, sem complicações” e também diferenciadoras com a oferta de um produto adicional, que pode ser “embebido” nos restantes produtos vendidos.

O produto disponibilizado pela Habit é abrange a proteção para óculos graduados, óculos de sol graduados, lentes graduadas e armações novas, “com mercado potencial de elevada dimensão uma vez que é aplicável a todas as marcas – sem restrições – , perfis de cliente – inclui óculos para crianças – ou utilizações, incluindo óculos de desporto”, diz a insurtech.

O preço dos prémios dispensa simulações e, em caso de imprevistos do dia-a-dia, sinistros o produto é suportado de modo permanente digital ou telefónico e assegura “uma resposta em 48 horas, com reparação ou substituição garantida”, garante a Habit.

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Posto de Turismo de Piódão é finalista do prémio Mies van der Rohe. “É uma vitória”, diz autarca de Arganil

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

O projeto de João Branco e Paula del Río para a Praça e para o Posto de Turismo de Piódão, no concelho de Arganil (Coimbra), é um dos sete finalistas do prémio de arquitetura Mies van der Rohe.

O presidente da Câmara de Arganil considerou esta terça-feira que é uma vitória o Posto de Turismo de Piódão ser finalista do prémio de arquitetura Mies van der Rohe, adiantando que o próximo passo é a aldeia ser monumento nacional. “A circunstância de estarmos nestes sete finalistas para nós já é uma grande vitória”, afirmou Luís Paulo Costa à agência Lusa.

O Posto de Turismo de Piódão é um dos sete projetos finalistas do prémio de arquitetura Mies van der Rohe, anunciou esta terça a organização, a cargo da fundação que lhe dá nome e da Comissão Europeia. O projeto de João Branco e Paula del Río (do ateliê Branco Del Rio) para a Praça e para o Posto de Turismo de Piódão, no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, é um de dois finalistas na categoria Emergentes, a par da Biblioteca Gabriel García Marquez, em Barcelona, da SUMA Arquitetura.

Posto de Turismo de Piódão

Luís Paulo Costa salientou que se trata do “mais importante prémio de arquitetura na Europa”, lembrando que o projeto concorreu com mais de 200 e é o único nacional entre os finalistas. A requalificação do Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira e a reabilitação do edifício do Posto de Turismo de Piódão, a única Aldeia Histórica de Portugal no distrito, foram inauguradas em novembro de 2022.

O investimento, de 930 mil euros, teve o apoio de 400 mil euros do Turismo de Portugal, segundo o município. “Conseguimos, numa Aldeia Histórica, que é imóvel de interesse público e haverá de ser monumento nacional, fazer uma revolução muito significativa naquilo que tem a ver com as práticas, desde logo o largo, que era utilizado de forma quase anacrónica e selvagem para estacionamento”, referiu o autarca, explicando que o espaço foi “integralmente devolvido às pessoas” e passou a ser “exclusivamente pedonal”.

Luís Paulo Costa disse acreditar que outra componente que poderá ter pesado na decisão do júri foi a “utilização dos materiais tradicionais, como é o caso da pedra, neste caso do xisto, com as técnicas tradicionais”. Quanto à intervenção no posto de turismo, o presidente da Câmara realçou que o espaço passou a ser uma montra do que o concelho tem.

É, atualmente, um espaço muito atrativo, muito convidativo, não só para procurar informação, mas também para ter acesso”, por exemplo, ao núcleo museológico, instalado num dos pisos do edifício, explicou. Luís Paulo Costa adiantou que a aposta agora é na classificação como monumento nacional, embora reconheça que há “alguns desafios” na aldeia, como a resolução de problemas relacionados com algumas fachadas e coberturas, e a eliminação de antenas.

Outro desafio prende-se com “novas soluções na mobilidade” para quem visita Piódão. “Neste momento, precisamos de outras soluções que permitam que quem nos visita também possa aceder à aldeia de forma confortável”, destacou.

Segundo dados da autarquia enviados à Lusa, o Posto de Turismo de Piódão teve o ano passado 12.806 visitantes, dos quais 3.025 estrangeiros. Já o núcleo museológico registou 6.319 entradas, das quais 1.210 foram de cidadãos estrangeiros. Em dezembro de 2022, a Direção-Geral do Património Cultural deu início ao procedimento de alteração da área classificada da povoação de Piódão e da sua reclassificação para conjunto de interesse nacional/monumento nacional.

A povoação, inserida na serra do Açor, é conhecida por “aldeia presépio”. “O processo de classificação é o culminar de um trabalho que estamos a fazer no âmbito da rede das 12 Aldeias Históricas”, salientou na ocasião o presidente da Câmara de Arganil. Segundo Luís Paulo Costa, “o que está a ser feito é alterar a classificação”, para as 12 aldeias passarem a ter “estatuto de monumento nacional ou superior”.

O Prémio Mies van der Rohe toma o nome do arquiteto de origem alemã que dirigiu a Bauhaus no início da década de 1930. A Rede das Aldeias Históricas de Portugal integra as aldeias de Castelo Mendo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão e Sortelha, as vilas de Almeida, Belmonte, Castelo Novo, Castelo Rodrigo e Monsanto e a cidade de Trancoso.

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UE vai financiar novos projetos em Angola avaliados em 90 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

A comissária europeia vai assinar quatro convenções de financiamento em quatro áreas – economia azul, economia circular, sociedade civil e justiça e governança –, num total de 90 milhões de euros.

A União Europeia (UE) vai financiar quatro novos projetos em Angola nos domínios da economia azul, economia circular, sociedade civil e justiça e governança avaliados em 90 milhões de euros, noticiou esta terça-feira a imprensa angolana.

Segundo a Rádio Nacional de Angola (RNA), a garantia de financiamento dos referidos projetos, no âmbito da cooperação entre a UE e Angola, foi apresentada pela embaixadora do União Europeia em Angola à saída de uma audiência com a presidente do parlamento angolano.

Rosário Bento Pais disse que abordou com Carolina Cerqueira o programa de cooperação com Angola. Segundo a agência de notícias Angola Press, a comissária da União Europeia para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, que chega a Luanda na quarta-feira, vai assinar os acordos com o ministro do Planeamento angolano, Victor Hugo Guilherme.

“A comissária quando vier vai assinar com o senhor ministro (do Planeamento) quatro convenções de financiamento em quatro áreas que é a economia azul, economia circular, sociedade civil e justiça e governança num total de 90 milhões de euros”, disse a diplomata, citada pela RNA.

A Assembleia Paritária entre a Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacifico (OEACP) e a União Europeia, que decorre em Luanda, foi igualmente um dos pontos abordados na audiência.

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Tribunal Constitucional dá “luz verde” a alterações à lei da nacionalidade

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Fevereiro 2024

Juízes do Palácio Ratton consideram que a mudança das regras é constitucional, entendendo que "não fere as expectativas legítimas dos requerentes de nacionalidade".

O Tribunal Constitucional (TC) declarou esta terça-feira que o decreto que altera as regras de atribuição da nacionalidade a descendentes de judeus sefarditas não é inconstitucional, em resposta ao pedido de fiscalização preventiva feito pelo Presidente da República.

Em causa está um artigo que contém um regime transitório aplicável aos requerimentos de naturalização apresentados entre 1 de setembro de 2022 e a entrada em vigor do novo diploma pelos descendentes de judeus sefarditas portugueses expulsos de Portugal no final do século XV.

No artigo, estabelece-se que “a certificação de pertença a uma comunidade de sefardita de origem portuguesa” passa a ser “sujeita a homologação final por uma comissão de avaliação nomeada pelo membro do Governo responsável pela área da justiça“, com representantes dos serviços competentes, de investigadores ou docentes e representantes de comunidades judaicas.

Ainda nos termos do mesmo artigo, podem requerer a naturalização os descendentes de judeus sefarditas que, além de demonstrar a pertença a uma comunidade de origem portuguesa, “tenham residido legalmente em território português pelo período de pelo menos três anos, seguidos ou interpolados“.

O Tribunal Constitucional decidiu por maioria não se pronunciar pela inconstitucionalidade das normas que integram tal regime transitório“, afirmou esta terça-feira o presidente do TC, José João Abrantes, na leitura pública da decisão.

Para os juízes do Palácio Ratton, o diploma “não fere as expectativas legítimas dos requerentes de nacionalidade, nem põe diretamente em causa a vida dos seus destinatários ou a dignidade da pessoa humana“. O decreto já foi enviado ao Presidente da República para ser promulgado como lei orgânica.

O documento foi enviado ao tribunal por Marcelo Rebelo de Sousa no final de janeiro, por entender que a mudança de regras podia afetar a situação de reféns israelitas em Gaza, com pedidos pendentes de atribuição de nacionalidade.

As alterações à lei da nacionalidade foram aprovadas na Assembleia da República em votação final global em 5 de janeiro, com votos a favor da maioria dos deputados do PS, da IL, do BE, de PAN e Livre, abstenções do PSD e de três deputados do PS e votos contra de Chega e PCP.

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Carga fiscal está a “asfixiar toda a riqueza que se produz em Portugal”, diz CIP

Os patrões pedem importantes mudanças para tornar a economia portuguesa mais competitiva, argumentando que os números mostram que Portugal está a crescer abaixo do seu potencial.

A elevada carga fiscal aplicada em Portugal está a “asfixiar” a riqueza produzida no país, defende Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), argumentando que os impostos são um travão ao investimento direto em Portugal e à competitividade da economia nacional.

“Em termos de carga fiscal temos tido um crescimento exponencial da carga fiscal, de 36,2% [nos últimos 25 anos]. É o esforço fiscal mais elevado na Europa. Temos impostos de ricos num país que é pobre“, destacou Armindo Monteiro, na conferência organizada pela CIP no Porto, dedicada ao tema “Pacto social: Mais economia para todos”.

Para o patrão dos patrões, Portugal está “a asfixiar pela carga fiscal toda a riqueza que se produz no país“, rebatendo a ideia que Portugal aplica taxas que estão em linha com as aplicadas na Europa. “A questão é a que níveis de rendimentos se aplicam as taxas máximas de IRS, que em Portugal são 80.000. Lá fora é aplicada a taxa máxima a 240 mil euros”, explica, adiantando que “isto é válido também para IRC”.

“Quem diga que o IRC não é importante para capital, então o capital que decida um país para investir, não tem interesse em ver qual a taxa de IRC?“, questiona. Comparando Portugal com a Irlanda, país onde a taxa cobrada às empresas é metade da aplicada em Portugal, Armindo Monteiro volta a perguntar: “O que faz um investidor estrangeiro escolher Portugal? Masoquismo? Concerteza que não”.

A carga fiscal tem sido um dos temas quentes nas eleições, com o candidato socialista Pedro Nuno Santos a dizer que reduzir o IRC não é a “bala de prata” para a economia, enquanto o líder do PSD, Luís Montenegro, propõe um “choque fiscal”, centrado na redução do IRC.

Economia abaixo da UE

Além de um alívio fiscal, a CIP considera ainda fundamental reduzir a burocracia, simplificando as regras, e mobilizar os patrões para investirem na inovação dos seus negócios, dotando-os de condições para melhorar as condições oferecidas aos seus colaboradores. Aquilo que a confederação classifica como um “pacto social” entre todos os agentes da economia, para promover uma mudança que consiga colocar o país a crescer.

Temos que exigir a quem se prepara para governar que o país possa crescer ao nosso potencial. Estar a crescer, ano após ano, abaixo do nosso potencial é frustrante para o legado que vamos deixar“, defendeu o patrão dos patrões, na conferência organizada pela CIP no Porto.

Contrariando a ideia que Portugal está a convergir para a média de crescimento da Europa, Armindo Monteiro mostrou que “nos últimos 25 anos alternamos entre períodos de crise e de recuperação, mas com taxas de crescimento modestas que nunca nos permitirão convergir com Europa”.

O mesmo olhando para o PIB per capita em percentagem da média europeia. Segundo o gráfico partilhado pela CIP, “já estivemos a 85% da média europeia e recuamos para 78% da média europeia. Estamos a afastar-nos da média europeia“.

“Se não fizermos nada vamos continuar com taxas de crescimento abaixo do nosso potencial”, reiterou, referindo que “todos os relatórios dizem que estamos a crescer abaixo. Depende de nós”.

Para Rui Leão Martinho, economista e Presidente da Mútua Portuguesa de Saúde, o momento atual, de eleições, é de esperança, no sentido de modificar o modelo económico, “que está esgotado”.

“É preciso estabilidade, que permita mudança e a rutura com modelo atual”, defendeu, adiantando que “se não mudarmos o rumo, vamos cada vez descer mais e ficar na cauda da União Europeia“.

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Insurtech Mudey lança o PRO para pequenos mediadores de seguros

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2024

Ainda há vagas disponíveis para os primeiros mediadores que queiram aderir à nova plataforma de gestão da Mudey, destinada a digitalizar a gestão dos micro e pequenos profissionais de seguros.

A Mudey, plataforma portuguesa de mediação de seguros 100% digital, acaba de lançar o MudeyPRO, uma plataforma tecnológica, totalmente vocacionada para o seu negócio dos profissionais de seguros, com foco nos mediadores.

“Até à data, não existia em Portugal, uma solução integrada, pensada nos desafios dos micro e pequenos mediadores de seguros”, afirma Ana Teixeira, cofundadora da Mudey.

O objetivo da MudeyPRO é introduzir tecnologia e ferramentas digitais na captação e manutenção de clientes, e nas tarefas administrativas do dia-a-dia dos mediadores de seguros, permitindo libertar tempo e otimizar recursos e resultados.

A nova plataforma está em fase de lançamento e tem vagas limitadas. Das 100 disponíveis, mais de 60 já foram ocupadas, afirma a Mudey.

“Os candidatos em análise ultrapassam largamente as vagas existentes, e estamos a estudar a forma de não deixar ninguém de fora deste lançamento inicial”, comenta Ana Teixeira, cofundadora da Mudey, “esta fase superou as nossas expectativas para um serviço que é totalmente novo no mercado. E confirma a necessidade de que os mediadores sentem quanto à transformação digital da sua atividade, automação de processos e suporte ao seu negócio”.

A plataforma, explica a Mudey, permite o acompanhamento de resultados de negócio em tempo real, gestão de cotações, apólices e seguros, gestão de contactos e carteira de clientes, e venda cruzada de vários tipos de seguros.

Segundo a Insurtech é na poupança de tempo que está o principal benefício da nova plataforma. Através desta solução, a Mudey pretende capacitar os mediadores de seguros com ferramentas de simulação e subscrição totalmente uniformizadas, independentemente da seguradora ou produto de seguro, “libertando tempo para o mediador, e democratizando o acesso às várias opções a apresentar aos seus clientes”, refere a empresa.

“Este tipo de tarefas, essencial para o trabalho destes profissionais, pode demorar cerca de uma hora. A MudeyPRO reduz drasticamente o tempo gasto neste tipo de tarefas, que não acrescentam valor para o negócio do mediador, ficando este com tempo de qualidade para dedicar aos seus clientes e a fazer crescer de forma rentável o seu negócio”, explica Ana Teixeira.

Para além da uniformização de processos, a MudeyPRO pretende ainda afirmar-se como “copiloto” noutras tarefas do dia-a-dia. A insurtech exemplifica com o acompanhamento de resultados de negócio em tempo real, gestão de cotações, apólices e seguros, gestão de contactos e carteira de clientes, e venda cruzada de vários tipos de seguros.

Ao desburocratizar a atividade do dia-a-dia, segundo a empresa, a MudeyPRO procura ainda que os mediadores reforcem a sua liberdade e autonomia. “Não só a plataforma é totalmente personalizável à marca do mediador como é mantida a carteira de clientes”, explica a Mudey, cuja equipa acompanha de forma contínua os mediadores.

O novo serviço MudeyPRO é exclusivo para profissionais – os mediadores devem ter inscrição ativa na ASF, a entidade reguladora do sector, com seguro de RC Profissional em vigor – e não obriga a nenhum contrato de fidelização, exclusividade ou transferência da carteira de clientes, garante a Mudey.

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PSP abre inquérito interno sobre protesto de polícias junto ao cineteatro Capitólio

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

O diretor nacional quer apurar as circunstâncias em que decorreu o desfile e concentração junto ao Capitólio e "confirmar a eventual participação de polícias da PSP no referido desfile e concentração"

O diretor nacional da PSP determinou esta terça-feira a realização de um inquérito interno sobre as circunstâncias do protesto de agentes daquela polícia junto ao cineteatro Capitólio, em Lisboa, durante o debate eleitoral entre os líderes da AD e do PS.

Tendo em conta o eventual envolvimento de polícias da PSP nesta ação não comunicada, o diretor nacional determinou a abertura de processo de inquérito à Inspeção da PSP, com o objetivo de apurar as circunstâncias em que decorreu o desfile e concentração junto ao Capitólio, confirmar a eventual participação de polícias da PSP no referido desfile e concentração, de forma a apurar eventual responsabilidade disciplinar, bem como a elaboração de auto de notícia a narrar estes factos, para ulterior remessa ao Ministério Público”, refere uma nota divulgada pela direção nacional da PSP.

Centenas de polícias concentraram-se na segunda-feira à noite junto ao Capitólio, num protesto espontâneo que não estava autorizado para aquele local, mas sim para a Praça do Comércio, tendo a Direção Nacional anunciado de seguida que enviou uma participação ao Ministério Público (MP) para averiguação sobre aquela ação, durante o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro nas legislativas de 10 de março.

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José Jácome assume coordenação do Departamento de Resolução de Litígios da SRS Legal

Com mais de 30 anos de experiência na área do contencioso, o sócio da SRS sucede a José Carlos Soares Machado na chefia deste departamento da SRS Legal.

José Jácome assume a coordenação do Departamento de Resolução de Litígios da SRS Legal. Com mais de 30 anos de experiência na área do contencioso, o sócio da SRS sucede a José Carlos Soares Machado na chefia deste departamento da SRS Legal.

Com a liderança de José Jácome, e em conjunto com os restantes sócios deste departamento, “a SRS Legal está empenhada no desenvolvimento e reforço de competências do departamento de Resolução de Litígios, com uma aposta estratégica na criação de novas subáreas de especialização, em alinhamento com os crescentes desafios dos Clientes na área do contencioso”, segundo comunicado do escritório.

“É com enorme orgulho e entusiasmo que assumo esta missão, confiante de que a nossa talentosa equipa continuará a evidenciar-se e a superar expectativas face aos desafios desta nova etapa do projeto”, refere José Jácome. “A renovação de lideranças e a diversificação de serviços refletem a matriz institucional da SRS Legal e reafirmam o nosso desígnio de excelência na prestação de serviços jurídicos, com uma permanente abertura à inovação, que nos permite antecipar e responder às necessidades de um mercado cada vez mais sofisticado e exigente”, afirmam César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo, managing partners da SRS Legal.

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Movimento de esquerda quer usar metade do excedente para investir no SNS até 2028

O think tank Causa Pública propõe ainda aumentar o financiamento público em saúde "em, pelo menos, um ponto percentual do PIB" até 2030 e reforçar a "transparência e o escrutínio" ao setor privado.

A Causa Pública, associação de cidadãos ligados ao PS, Bloco de Esquerda e independentes, defende que o Governo deve utilizar cerca de metade do excedente orçamental alcançado no ano passado, isto é, cerca de 2,5 mil milhões de euros, para investir no SNS em “infraestrutura, tecnologia e equipamentos clínicos” até 2028.

As propostas do grupo de trabalho da Saúde da Causa Pública, que tem entre os membros de direção Alexandra Leitão, deputada e coordenadora do programa eleitoral do PS, vão ser apresentadas esta terça-feira na Escola Secundária de Camões, em Lisboa e assentam em três eixos principais: fortalecimento do SNS e diminuição das desigualdades no acesso à saúde, clarificação da relação entre o setor público e privado e valorização dos profissionais de saúde.

No que concerne ao fortalecimento do SNS e diminuição das desigualdades no acesso à saúde, o think tank defende a utilização de “metade do excedente orçamental em 2023 (cerca de 2,5 mil milhões de euros) para um Programa de Investimento no SNS, complementar ao PRR, para utilizar, até 2028, em infraestrutura, tecnologia e equipamentos clínicos”.

Por outro lado, instam o próximo elenco governativo que sair das eleições de 10 de março a “avaliar a execução das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência” e a aumentar o financiamento público em saúde “em, pelo menos, um ponto percentual do PIB”, de modo a que este alcance os 7,7% até 2030 e se aproxime da média europeia.

Por outro lado, e tal como consta no programa eleitoral dos socialistas – que prevê que um reforço dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) no SNS – instam a utilizar-se como “fonte adicional de investimento” as poupanças decorrentes dessa internalização, bem com através da “redução da despesa com medicamentos”.

O movimento ligado à esquerda, que conta com a participação de Paulo Pedroso, Ana Drago, José Reis, Ricardo Paes Mamede, Pedro Delgado Alves, entre outros, defende ainda que se deve reduzir as despesas pagas pelas famílias “para cerca de 20% da despesa total, através de um programa público de comparticipação” de óculos e próteses auditivas no “valor de 300 milhões de euros”. Quer ainda comparticipar as despesas com medicamentos para “pessoas com mais de 65 anos e com carências económicas“, estimando um impacto de também 300 milhões de euros.

Ao mesmo tempo, e tal como defendido pelo PS, a Causa Pública defende a criação do Registo de Saúde Eletrónico Único, medida essa que está já a ser estudada pelo executivo de António Costa.

Movimento quer aumentar “o escrutínio” sobre o setor privado

Já no que toca à relação entre o setor público e privado, o movimento propõe “clarificar os critérios, as áreas da participação e o quadro operacional do setor privado”, sublinhando que “qualquer licenciamento de unidades privadas deve contemplar a ponderação do impacto em saúde pública e no SNS”.

Por outro lado, defendem que é necessário “aumentar a transparência e o escrutínio” ao setor privado ligado à saúde, nomeadamente no que toca aos “preços e à qualidade” dos serviços prestados, com “foco em práticas de sobreprescrição de exames e tratamentos desnecessários”.

Por fim, e no que diz respeito à valorização dos profissionais de saúde, defendem que é necessário “valorizar as carreiras e remunerações”, bem como “investir na contratação e retenção” destes profissionais.

Em comunicado, a associação elogia ainda o SNS, referindo que “tem sido um instrumento de política social pública, de redistribuição e promoção da igualdade de oportunidades e de efetivação de direitos sociais, com enormes ganhos em saúde”. Mas sublinha que é necessário melhorar o acesso, de modo a responder “às atuais necessidades” e dado os desafios que surgem, nomeadamente com o envelhecimento da população, com o aumento das doenças crónicas e com “os anos de pandemia e de intervenção da troika, que pioraram o acesso a cuidados de saúde públicos”.

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Tangity Young Lions querem colocar jovens criativos “no ouvido”

Estão abertas as inscrições para os Tangity Young Lions Portugal, concurso que pela primeira vez conta com um naming sponsor. O +M apoia, como media partner, esta iniciativa.

“Fica na cabeça” e “fica no ouvido” são as ideias que inspiram a campanha da edição de 2024 dos Tangity Young Lions Portugal, cujas inscrições abrem esta semana. “É sempre com enorme entusiasmo que anunciamos a abertura das candidaturas ao Young Lions Portugal, onde nesta era de revolução digital, em que a criatividade é a alma da inovação, procuramos identificar e celebrar os talentos mais promissores que ditarão o futuro nas áreas da comunicação e do marketing, para representar o nosso país num dos palcos internacionais mais prestigiados”, refere Ana Paula Costa, representante do Lions Festivals com a MOP.

“A competição Young Lions é um dos eventos mais importantes, onde os jovens profissionais da indústria da comunicação e do marketing podem mostrar a sua capacidade de apresentar novas soluções, novos caminhos. Portugal está representado no “Top 3” dos países mais premiados em Cannes, pelo que temos sempre uma enorme expectativa em encontrar os melhores jovens talentos para representar o nosso país“, responde a responsável sobre as expectativas para a edição desde ano.

Em 2023, recorda Ana Paula Costa, as candidaturas aos Young Lions Portugal registaram um crescimento de 50%, o que representa cerca de 150 candidaturas aos 14 lugares que compõem a delegação. “Estamos certos de que na edição de 2024 vamos continuar a registar esta adesão e entusiasmo”, acrescenta. Dos Young Lions do Festival Cannes Lions, no ano passado, Portugal trouxe uma medalha de bronze na categoria de Print, onde foi representada por Carlota Real e a Maria Branco. A concurso estavam 222 duplas, de 70 países.

Este ano, e pela primeira, a competição nacional tem um naming sponsor, a Tangity by NTT Data, agência que foi lançada esta segunda-feira no mercado nacional. “Esperamos que esta parceria seja profícua, representa o compromisso partilhado pela busca da excelência, da inovação, traduzindo no fundo uma visão mútua quanto à necessidade colaborativa, entre quem está por detrás dos desenvolvimentos tecnológicos e aqueles que lhes dão um sentido”, justifica a responsável em conversa com o +M. A Betclic, a EDP, a NOS, a Worten e o Turismo de Portugal são as outras entidades que patrocinam a iniciativa, que conta também com o apoio do +M como parceiro de media.

Tal como nas últimas edições, o conceito e a identidade visual da campanha foram desenvolvidos pela FullSix, bem como a respetiva amplificação no digital, tendo a produtora TRIX assinado a realização do filme. Já a Central de Informação é a agência responsável pela comunicação da iniciativa e a IPG Mediabrands a agência de media parceira para a promoção publicitária da campanha junto dos meios.

A primeira fase das candidaturas da competição que leva os criativos sub 30 ao Lions Festivals decorre até 15 de março. A inscrição é feita através do envio do portefólio e/ou CV, nas áreas de publicidade, media, design, relações-públicas e marketing. As candidaturas serão avaliadas e votadas por um coletivo de jurados, que seleciona 70 jovens profissionais para passar à fase seguinte.

Nesta, no bootcamp de 48 horas, as 35 duplas de profissionais responderão a um briefing, apresentado por marcas nacionais, decidindo-se, nesta fase, quais os 14 vencedores que representam Portugal no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em junho.

 

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EUA voltam a vetar resolução que exigia cessar-fogo humanitário imediato em Gaza

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

A resolução, da autoria de Argélia e com amplo apoio dos países árabes, recebeu 13 votos a favor, um voto contra (Estados Unidos) e uma abstenção (Reino Unido) no Conselho de Segurança da ONU.

Os Estados Unidos vetaram esta terça-feira um projeto de resolução proposto pela Argélia no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que exigia um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza. É a terceira vez, desde o início da guerra, que os EUA bloqueiam uma resolução sobre Gaza.

A resolução, da autoria de Algéria e com amplo apoio dos países árabes, recebeu 13 votos a favor, um voto contra (Estados Unidos) e uma abstenção (Reino Unido).

O veto norte-americano não apanhou o Conselho de Segurança da ONU de surpresa, uma vez que a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, já havia anunciado no domingo que iria votar contra o texto da Argélia, argumentando que a proposta apoiada pelos países árabes poderia interferir nos esforços em prol de um acordo que resultaria na libertação de todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

Linda Thomas-Greenfield informou ainda que os Estados Unidos irão propor a sua própria resolução que pede um cessar-fogo temporário e “assim que possível” no enclave. Antes da votação, o representante da Argélia, Amar Bendjama, advogou que o “Conselho de Segurança não se pode dar ao luxo de ser passivo” face a um cessar-fogo em Gaza e afirmou que um voto contra a sua resolução implicaria um apoio à violência brutal e punição coletiva do povo palestinianos.

O embaixador israelita nas Nações Unidas voltou a apontar duras críticas à atuação das agências da organização no atual conflito no Médio Oriente, afirmando que “em Gaza, o Hamas é a ONU e a ONU é o Hamas”. Gilad Erdan, que falava na sessão do Conselho de Segurança da ONU, criticou as recentes palavras do coordenador humanitário da ONU, Martin Griffiths – de que o Hamas não é um grupo terrorista, mas um movimento político –, argumentando ser do conhecimento “de todos” que o grupo islamita palestiniano “se trata de uma organização terrorista”.

O diplomata israelita também criticou Philippe Lazzarini, chefe da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), por dizer que os ataques de 7 de outubro contra Israel não foram um exemplo de antissemitismo, uma vez que não foram cometidos contra judeus por causa da sua religião, mas contra os israelitas pela ocupação da Palestina. Em relação à própria UNRWA, Erdan declarou mesmo que “12% dos funcionários [da agência] são membros do Hamas, e pelo menos 236 deles são terroristas ativos” naquela organização.

“O que prova que a UNRWA faz parte da máquina de terror do Hamas, o que faz dela uma organização terrorista”, acusou o diplomata, reforçando: “Em Gaza, o Hamas é a ONU e a ONU é o Hamas”. A retórica de Israel contra a ONU está a aumentar, após ter apelado à demissão do secretário-geral da organização, António Guterres, e ter desqualificado o trabalho das suas agências, como a ONU-Mulheres ou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), supostamente por serem parciais com os palestinianos e nunca reconhecerem os pontos de vista das autoridades israelitas.

Por outro lado, Erdan reafirmou que o seu país não aceitará um cessar-fogo em Gaza, exceto “se o Hamas se render” e também libertar todos os reféns em seu poder. Numa sessão do Conselho de Segurança da ONU onde todos os países pediram de uma forma ou de outra um cessar-fogo em Gaza – temporário no caso dos Estados Unidos e definitivo nos restantes –, Erdan dedicou o seu discurso a atacar a própria ideia do fim das hostilidades.

Um cessar-fogo alcança apenas uma coisa, que é a sobrevivência do Hamas (…), um cessar-fogo é a sentença de morte para Israel, um cessar-fogo significa impunidade para assassinos de bebés e violadores. Com um cessar-fogo em vigência, o Hamas irá reagrupar-se e armar-se”, argumentou.

Após a sessão do Conselho de Segurança, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, reagiu às declarações do representante israelita e avaliou que “este tipo de declarações incendiárias não é útil para o trabalho humanitário” que a UNRWA tenta fazer em Gaza e em outras partes do Médio Oriente.

A UNRWA é a espinha dorsal do trabalho humanitário que vem sendo feito em Gaza, com um grande custo para os seus próprios trabalhadores. A UNRWA continua a ser a espinha dorsal não só do trabalho humanitário, como também do trabalho de desenvolvimento socioeconómico e educacional para refugiados palestinianos (…). Pedimos novamente aos doadores que apoiem o trabalho crítico que a UNRWA desenvolve”, apelou Dujarric, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

Em relação ao veto norte-americano, o porta-voz de Guterres recordou que sempre que um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia – usa o seu poder de veto, terá de prestar explicações à Assembleia-Geral da ONU, pelo que Washington também o terá de fazer.

A mensagem do secretário-geral tem sido pedir repetidamente um cessar-fogo humanitário em Gaza. O secretário-geral continua a esperar que o Conselho de Segurança encontre forma de falar a uma só voz sobre esta questão”, frisou. “É importante recordar que uma séria de resoluções já foram aprovadas desde 7 de outubro (data do ataque do Hamas a Israel), e é importante que os membros do Conselho e a comunidade internacional continuem os seus esforços para avançar na implementação das resoluções já aprovadas”, reforçou Dujarric.

Face a este novo veto, o representante da Palestina junto à ONU, Riyad Mansour, admitiu a possibilidade de levar a resolução a votos na Assembleia-Geral, onde é praticamente certo que seria aprovada. Contudo, ao contrário das resoluções do Conselho de Segurança, as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculativas.

“Temos todas as opções em aberto. Retomar uma sessão de emergência da Assembleia-Geral seria uma das opções a considerar seriamente. Vamos decidir como fazê-lo e ver se usaríamos a mesma linguagem (usada na resolução proposta pela Argélia) ou uma linguagem diferente”, disse Mansour em declarações à imprensa no final da reunião do Conselho de Segurança. “Mas não vamos ceder até alcançarmos um cessar-fogo”, sublinhou.

A embaixadora norte-americana junto à ONU, Linda Thomas-Greenfield, justificou o seu veto com o argumento de que o texto da Argélia “colocava em risco as delicadas negociações” em curso pela libertação de todos os reféns e por uma pausa de seis semanas nos combates. De acordo com a diplomata, um cessar-fogo imediato “daria ao Hamas a cobertura de não libertar os reféns”.

Por outro lado, Thomas-Greenfield anunciou que os Estados Unidos irão propor a sua própria resolução que pede um cessar-fogo “temporário” e “assim que possível” no enclave palestiniano. Além disso, o texto de Washington opõe-se também a uma ofensiva terrestre em Rafah, no sul do enclave.

“Estamos ansiosos por continuar a trabalhar com o Conselho nesta proposta: uma que prevê um cessar-fogo temporário assim que possível, com base na fórmula da libertação de todos os reféns. E que colocaria a ajuda nas mãos dos palestinianos que dela necessitam tão desesperadamente”, defendeu a diplomata norte-americana em declarações à imprensa no final da sessão.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 7 de outubro. Nesse dia, 1.139 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 134 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 29.000 pessoas – na maioria mulheres, crianças e adolescentes – e feridas cerca de 70.000, também maioritariamente civis. Cerca de 8.000 corpos permanecem debaixo dos escombros, de acordo com as autoridades locais.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h35)

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Compal procura empreendedores frutícolas para Academia

Serão escolhidos 12 empreendedores com projetos de produção frutícola para a Academia, que podem ganhar uma de três bolsas de 20 mil euros. Candidaturas decorrem até 26 de fevereiro.

A Compal estendeu para 26 de fevereiro o prazo para as candidaturas ao Academia do Centro de Frutologia. Procura 12 empreendedores da área frutícola que queiram instalar, expandir ou reconverter a sua exploração. Os selecionados poderão, mais tarde, concorrer a uma de três bolsas de apoio à exploração agrícola no valor de 20 mil euros.

Podem candidatar-se à Academia do Centro de Frutologia da Compal empreendedores frutícolas – “os projetos devem incidir em, pelo menos, uma das seguintes frutas: alperce, ameixa, ameixa Rainha-Cláudia, amora, cereja, clementina, dióspiro, groselha, kiwi, laranja, limão, figo, figo da Índia, framboesa, maçã, marmelo, melancia, melão, meloa, mirtilo, morango, pêssego, pera Rocha e/ou romã” – que pretendam instalar-se, aumentar a sua produção agrícola ou fazer a sua reconversão.

Serão escolhidos 12 empreendedores para a Academia, que podem, mais tarde, ganhar uma de três bolsas, no valor de 20 mil euros. Os selecionados receberão formação teórica e prática sobre temas como associativismo, fruticultura, gestão agrícola, marketing, sustentabilidade e tecnologia.

“A formação inclui visitas a explorações modelo de Norte a Sul do País, sessões com módulos teóricos e contacto com a realidade, com novos modelos de negócio e técnicos altamente especializados“, informa a Compal em comunicado. Os formandos terão acesso a uma rede de networking que “possibilita novas colaborações e parcerias entre participantes e importantes intervenientes do setor agrícola nacional.”

Desde o seu arranque, há cerca de uma década, a Academia conta com mais de 130 empreendedores frutícolas, tendo sido prestadas mais de 500 horas de formação em 74 municípios. Um total de 630 mil euros de bolsas de apoio foi já atribuído.

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