FGA lança canal digital para vítimas de acidentes provocados por veículos sem seguro

  • ECO Seguros
  • 5 Fevereiro 2024

Segundo o FGA, o registo na plataforma é rápido e pode ser utilizado a partir de qualquer dispositivo eletrónico. As vítimas podem ter acesso e interagir com o processo de sinistro usando a plataforma

O Fundo de Garantia Automóvel (FGA), fundo gerido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), lançou uma plataforma digital que permite às vítimas de acidentes de viação provocados por veículos sem seguros o acesso e a interação com o seu processo de sinistro, anunciou o regulador esta segunda-feira num comunicado.

Com a plataforma, denominada GPS – Gestão e Participação de Sinistros, as vítimas podem ter acesso e interagir com o seu processo de sinistro. Conseguem, por exemplo, verificar se o veículo causador do sinistro tem ou não seguro de responsabilidade civil, participar um novo processo de sinistro, verificar o estado do seu processo, trocar mensagens com o gestor do processo, enviar documentação diretamente e até agendar a peritagem do veículo danificado.

Segundo o fundo, o registo na plataforma é rápido e pode ser utilizado a partir de qualquer dispositivo eletrónico, tratando-se de um “canal de comunicação moderno e ágil”.

A plataforma surge no âmbito da aposta da ASF e do fundo em digitalizar processos e procedimentos “de forma a melhorar o serviço prestado a todas as vítimas de acidentes causados por veículos sem seguro e, em simultâneo, conseguir ganhos de eficácia no processo de regularização deste tipo de sinistros”.

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Operação Fizz: Após três dias na prisão, Orlando Figueira é libertado

Preso há três dias, Orlando Figueira foi libertado esta segunda-feira devido a um erro do Supremo, que reconheceu que há um recurso da defesa interposto em maio que ainda não foi apreciado.

O ex-procurador Orlando Figueira foi libertado da prisão de Évora esta segunda-feira, pelas 14h45, avança a Sic Notícias. O condenado tinha sido preso na passada sexta-feira pelas 20h00 para cumprir a pena de seis anos e oito meses de prisão no âmbito da Operação Fizz. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) admitiu que o erro foi seu e enviou um ofício ao tribunal de primeira instância reconhecendo que há um recurso da defesa interposto em maio que ainda não foi apreciado.

A libertação ocorre após a advogada de Orlando Figueira ter insistido que havia um recurso com efeito suspensivo pendente. Mas, na quinta-feira, o STJ negou haver qualquer recurso pendente, contrariando as afirmações da advogada. Três dias depois, o STJ voltou atrás com a decisão e admite que há um recurso pendente.

Condenado em dezembro de 2018 pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento num caso relacionado com o antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente, Orlando Figueira viu a Relação de Lisboa confirmar a pena de prisão em 2021, tendo posteriormente sido expulso da magistratura do Ministério Público pelo Conselho Superior do MP (CSMP), órgão de gestão e disciplina da classe.

O processo “Operação Fizz” está relacionado com pagamentos avultados do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente, e a oferta de emprego a Orlando Figueira como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico (BPA), em Angola, como alegada contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o também antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol, por 3,8 milhões de euros. O processo-crime de Manuel Vicente, que chegou a ser arguido em Portugal, foi separado da “Operação Fizz” em fase de julgamento e enviado para as autoridades judiciárias de Angola, após o caso ter causado tensões diplomáticas entre os dois países.

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Bruxelas aprova direito à reparação. Marcas passam a ser obrigadas a reparar equipamentos mesmo fora da garantia

Serviço de reparação passará a ser mais barato, rápido e atrativo para os consumidores, desincentivando a substituição de equipamentos. Há perspetivas de poupança, mas marcas poderão registar perdas.

A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu deram “luz verde” ao Direito à Reparação, diretiva que obriga as marcas a disponibilizar um serviço de reparação dos equipamentos elétricos e eletrónicos sempre que a sua substituição for mais cara, independentemente de o produto estar ou não abrangido pela garantia legal. Tal resultará em poupanças para os consumidores, que terão direito a uma reparação com preços “razoáveis” e poderão ver prolongada a vida útil dos seus equipamentos, ao mesmo tempo que se impulsiona a economia circular na União Europeia.

“Este acordo é um passo importante para garantir que a reparação de produtos se torne numa escolha fácil, acessível e atrativa para os consumidores”, considerou Maroš Šefčovič, vice-presidente executivo na Comissão Europeia que é responsável pelo Pacto Ecológico Europeu.

Segundo a nova diretiva, quando um equipamento elétrico ou eletrónico (tablets, smartphones, máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, entre outros) tiver algum defeito ou sofrer algum dano dentro do prazo da garantia legal, os consumidores passam a beneficiar de uma prorrogação de 12 meses da garantia se optarem por mandar reparar os seus produtos. Mas mesmo se essa garantia já tiver expirado, os consumidores poderão solicitar a mesma reparação junto das marcas. Em ambos os casos, os fabricantes serão obrigados a publicar informações sobre os seus serviços de reparação, incluindo preços indicativos das reparações.

O texto agora aprovado obriga os fabricantes a realizarem as reparações necessárias num prazo “razoável” e, a menos que o serviço seja gratuito (como acontece em alguns casos abrangidos pela garantia legal), também este a um preço “razoável” para incentivar os consumidores a optar pela reparação. E, para impulsionar o desenvolvimento do mercado da reparação, Bruxelas determinou que as peças suplentes para bens tecnicamente reparáveis sejam disponibilizadas a um preço “razoável”.

Apesar das novas regras, o acordo mantém o direito dos consumidores de escolher entre a reparação e a substituição dos aparelhos defeituosos dentro do período de responsabilidade do vendedor incluído na garantia. Ou seja, caso o consumidor não tenha interesse em proceder à reparação do equipamento, pode ainda assim pedir que seja substituído se estiver dentro da garantia legal.

Agora aprovada, a diretiva terá que ser formalmente adotada pelo Conselho da União Europeia, e entrará em vigor 20 dias após a publicação no Jornal Oficial da União Europeia. A iniciativa será avaliada cinco anos após a sua entrada em aplicação.

Consumidores poupam mas marcas deverão ter “perdas significativas”

Com esta nova diretiva, a Comissão Europeia estima que os consumidores poupem 176,5 mil milhões de euros em 15 anos e, ao nível de emissões, a expectativa é de uma redução de 18,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) no mesmo período. De acordo com a Comissão, a eliminação prematura de bens de consumo viáveis gera 261 milhões de toneladas de emissões equivalentes de CO2 e resulta em 35 milhões de toneladas de resíduos na UE todos os anos. Ao mesmo tempo, os consumidores que optam pela substituição em vez da reparação perdem cerca de 12 mil milhões de euros por ano.

Apesar dos impactos positivos no ambiente e na carteira dos consumidores, o executivo comunitário antecipa “perdas significativas” para os fabricantes, “devido às vendas não concretizadas e à redução da produção de novos bens”, mas também por passarem a ser obrigados a cumprir os novos requisitos de informação e de reparação.

As perdas das empresas refletem uma transferência das receitas das empresas para o bem-estar dos consumidores e é igualmente provável que os consumidores invistam o dinheiro economizado na economia em geral, o que, por sua vez, conduzirá ao crescimento e ao investimento

Comissão Europeia

Ao ECO/Capital Verde, a fabricante de eletrodomésticos alemã AEG garante não antecipar “grandes impactos” nas contas com esta nova diretiva, uma vez que o direito à reparação “já faz parte da estratégia” da empresa. “Estamos preparados [para dar resposta]”, garantem.

Segundo a marca alemã, em 99% dos casos uma reparação de um dos seus equipamentos é “mais barata do que a substituição”, detalhando que o preço médio da substituição de uma peça ronda os 50 euros, e que este processo tende a ser concretizado com “rapidez”. “Em garantia, apenas 1% dos pedidos de reparação avançam para troca de produto“, acrescentam.

Igualmente comprometida está a Bosch, que apela aos Estados-membros que se “abstenham de agir de forma independente” face à nova diretiva. “É importante que requisitos uniformes sejam estabelecidos para produtos em todo o mercado interno”, defendem ao ECO/Capital Verde.

Embora não revele de que forma esta nova diretiva irá impactar as contas no futuro, a gigante alemã realça que o serviço de reparação dos seus produtos é já uma prática adotada.

“Tendo em conta que frequentemente uma reparação é mais sustentável do que a substituição do dispositivo, o nosso conceito de reparação para ferramentas e eletrodomésticos garante o acesso a peças sobressalentes ao longo de um período prolongado”, acrescentam.

A Deco Proteste realça a importância desta nova medida uma vez que a nova diretiva permite evitar a eliminação prematura de bens de consumo, “a maioria dos quais ainda poderá ser objeto de reparação”. No entanto, Sofia Lima, especialista em assuntos jurídicos, sublinha que a associação de defesa do consumidor continua a defender uma “extensão dos prazos de garantia para além dos atualmente estabelecidos“.

Segundo a especialista, a reparação do produto pode “nem sempre ser a melhor opção” para os consumidores e que, por isso, embora deva ser “incentivada”, a mesma “não deve ser imposta”.

Além das empresas, a Comissão Europeia aponta “custos de adaptação” para a indústria transformadora e o setor retalhista que “ficarão, de certa forma, em desvantagem com a iniciativa”.

Apesar de não adiantar de que forma poderá ser impactada, a Worten diz ao ECO/Capital Verde que “aplaude a iniciativa”, por considerar que “a sustentabilidade e preocupação ambientais fazem parte do ADN” da empresa desde o início.

Igualmente alinhada com os objetivos “verdes” desta iniciativa está a Swappie, uma empresa de compra e venda de iPhones recondicionados. Ao ECO/Capital Verde, Luísa Vasconcelos e Sousa, country manager da empresa aponta aponta que a introdução de uma obrigação de reparação para as marcas, “é uma verdadeira vitória para a sustentabilidade e para a economia circular” pois permite uma redução significativa do lixo eletrónico.

“A partir de agora, as novas regras incentivam as pessoas a considerarem a reparação em vez da substituição, beneficiando a redução na produção do lixo eletrónico e chamando a atenção para a necessidade de adotar hábitos de consumo mais sustentáveis”, realça a responsável.

O Direito à Reparação prevê também que os produtores de países terceiros saiam prejudicados “devido a uma diminuição das vendas de novos bens importados”. No entanto, argumenta o executivo comunitário, este impacto pode ser positivo globalmente a longo prazo, “uma vez que esses produtores podem ser incentivados a fazer a transição para a produção de bens mais duradouro”.

Notícia atualizada às 16h09 no dia 12 de fevereiro com declarações da Swappie

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Falta de acesso às bases de dados do SEF não compromete investigação da PJ

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

O Sistema de Segurança Interna garantiu que a investigação criminal da PJ "não está comprometida" por falta de acesso às bases de dados do SEF, mas admitiu existir "problemas estruturais herdados"

O Sistema de Segurança Interna garantiu esta segunda-feira que a investigação criminal da PJ “não está comprometida” por falta de acesso às bases de dados do extinto SEF, mas admitiu existir “problemas estruturais herdados” do antigo serviço de segurança.

Esta reação do Sistema de Segurança Interna (SSI) surge após o Sindicato do Pessoal de Investigação Criminal da PJ, que representa os inspetores do extinto SEF, ter exigido acesso direto às bases de dados do antigo serviço de segurança, agora geridas pela nova agência de migrações e Sistema de Segurança Interna.

Num comunicado conjunto, o SSI e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) referem que têm vindo trabalhar em conjunto com as forças e serviços de segurança para “superar problemas estruturais herdados do SEF e corresponder plenamente às necessidades operacionais, quer da área policial e de investigação, quer da área administrativa”.

Aquelas duas entidades sustentam que as obrigações Schengen e de controlo de fronteiras estão “devidamente asseguradas” e que estão a trabalhar “de forma conjunta e permanente na edificação da nova arquitetura de programas e sistemas de informação, com o objetivo de responder mais rapidamente quer às forças e serviços de segurança, quer aos cidadãos migrantes”.

Na nota, o SSI e a AIMA dão também conta que decorreu esta segunda-feira no Sistema de Segurança Interna uma reunião entre os responsáveis máximos da AIMA e do SSI, inserindo-se este encontro no “quadro de articulação regular e estreita que tem vindo a ter lugar, desde a criação da AIMA, em 29 de outubro de 2023, por forma a melhorar a resposta do Estado às diversas necessidades”.

“O SSI e a AIMA prosseguem um diálogo permanente com as forças e serviços de segurança com vista a garantir o funcionamento eficiente de todas as entidades com atribuições na área de gestão integrada de fronteiras, da investigação criminal e de gestão de fluxos migratórios“, referem ainda as duas estruturas.

Numa nota enviada à Lusa, o sindicato que representa os inspetores oriundos do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e que atualmente exercem funções na PJ defende que os profissionais da Polícia Judiciária que investigam e combatem o tráfico de seres humanos e imigração ilegal devem ter acesso direto às bases de dados com que trabalhavam no seu antigo serviço.

Só desta forma, segundo o sindicato, a PJ poderá “ser mais eficaz a combater redes de traficantes e de exploradores e a libertar e a proteger as vítimas da sua atividade criminosa”.

Com a extinção do SEF, em outubro do ano passado, as bases de dados passaram a ser geridas pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), no que toca à documentação para obtenção de autorização de residência e tudo aquilo que serve de suporte para emissão de documentos a imigrantes, e pela Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, que funciona sob a alçada do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna e tem as bases de dados policiais e de controlo de fronteiras.

As competências do SEF foram transferidas para seis organismos, passando as policiais para a PSP, GNR e PJ, enquanto as funções em matéria administrativa relacionadas com os cidadãos estrangeiros para a AIMA e para o Instituto de Registos e Notariado, tendo sido ainda criada a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros.

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Anacom multa Meo, Nos, Vodafone e Nowo em mais de 465 mil euros por serviços de valor acrescentado

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

A entidade reguladora das telecomunicações detalhou que foi aplicada uma coima de 75.000 euros à NOS, à Vodafone de 250.000 euros, à MEO de 80.000 euros e à NOWO de 60.000 euros.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aplicou coimas num valor global superior a 465.000 euros à Meo, Nos, Vodafone e Nowo por violarem regras de barramento dos serviços de valor acrescentado, anunciou esta segunda-feira o regulador.

“A Anacom decidiu aplicar coimas no valor global de mais de 465.000 euros aos quatro principais operadores de comunicações eletrónicas — Meo, Nos, Vodafone e Nowo — por terem emitido orientações internas e definido procedimentos, cuja aplicação pelos seus trabalhadores era suscetível de violar, e no caso da Meo, efetivamente violou, regras legais aplicáveis ao barramento seletivo de comunicações, previstas no artigo 45.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro (LCE [Lei das Comunicações Eletrónicas])”, refere o regulador em comunicado.

Segundo detalha, à Nos foi aplicada uma coima de 75.000 euros, à Vodafone de 250.000 euros, à Meo de 80.000 euros e à Nowo de 60.000 euros.

Nos processos de contraordenação da NOS, da Meo e da Vodafone, a Anacom explica estar em causa “a emissão de orientações internas e a definição de procedimentos no sentido de não permitir, nos casos de pedidos de remoção de barramento efetuados através do envio de mensagem escrita, que o acesso aos serviços de valor acrescentado (SVA) que implicassem o envio de mais de uma mensagem ou o envio de mensagens de forma continuada (gama de numeração 62) e de conteúdo erótico ou sexual (gama de numeração 69) fosse feito seletivamente, por gama de numeração, implicando antes a remoção de barramento de todos os SVA”.

no processo de contraordenação da Meo acrescem “situações de remoção do barramento dos SVA que implicavam o envio de mais de uma mensagem ou o envio de mensagens de forma continuada e de conteúdo erótico ou sexual sem que os respetivos utilizadores do serviço de telefone móvel tivessem efetuado qualquer pedido nesse sentido”.

Para além da aplicação das coimas, o regulador refere que, à Nos e à Vodafone, foi ainda determinada “a alteração das orientações internas emitidas e o procedimento instituído, no sentido de permitir que, nos casos de pedidos de remoção de barramento efetuados através do envio de mensagem escrita, o acesso aos SVA possa ser ativado seletivamente”.

Por sua vez, a Meo alterou essas orientações após ter sido notificada da acusação deduzida pela Anacom, acrescenta.

Quanto ao processo de contraordenação da Nowo, o regulador diz estar em causa “a emissão de orientações internas e a definição de procedimentos que impediram o acesso, por parte dos seus assinantes, aos SVA e aos serviços de audiotexto, a partir do serviço telefónico móvel”.

“A empresa não assegurava o direito dos utilizadores de acesso aos recursos de numeração do Plano Nacional de Numeração associados a estes serviços, o que passou a fazer, desde maio de 2023”, esclarece.

De acordo com a Anacom, as regras aplicáveis ao barramento seletivo de comunicações, previstas no artigo 45.º da LCE, visam tutelar os interesses e direitos dos assinantes e utilizadores de serviços de valor acrescentado baseados no envio de mensagem “enquanto parte contratual mais frágil”, de modo a garantir que o acesso a tais serviços “corresponde à sua vontade efetiva e que é apenas desbarrado o acesso aos serviços que o assinante pretende”.

Segundo o regulador, a Nos, a Meo e a Nowo interpuseram já recurso de impugnação judicial contra a decisão da Anacom, encontrando-se ainda a decorrer o prazo de impugnação que a Vodafone dispõe para o efeito.

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Lince Capital cria nova área de private equity. Lourenço Mayer lidera

Profissional é responsável pelo Growth Fund I, em processo de captação de investidores, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros.

A Lince Capital criou uma área de private equity na sociedade de capital de risco que irá ser liderada por Lourenço Mayer. O profissional assume como head of growth funds, sendo responsável pelo Growth Fund I, atualmente em processo de captação de investidores, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros.

“A Lince Capital expressa confiança na liderança do Lourenço Mayer e acredita que sua experiência e visão estratégica serão cruciais para o êxito futuro da empresa no campo de private equity. A nomeação reforça o compromisso contínuo da Lince Capital com a inovação e a excelência no universo dos investimentos,” refere Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital, citado em comunicado.

Lourenço Mayer será responsável pelo fundo Growth Fund I, em processo de captação de investidores até setembro de 2025, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros, para investir em “PME portuguesas de elevado potencial de crescimento que atuem no setor industrial ou economia circular”, informa a Lince Capital.

Lourenço Mayer, da Lince Capital

Antes de assumir o cargo na Lince Capital, Lourenço Mayer desempenhou diversas funções na ECS Capital, apresentando no seu currículo profissional uma passagem pela KPMG Portugal no departamento de Corporate Finance.

“Estou entusiasmado em liderar a nova área de private equity da Lince Capital e supervisionar o Growth Fund I. A minha jornada profissional moldou a minha abordagem estratégica, e estou comprometido em contribuir para o sucesso contínuo da Lince Capital no cenário de investimentos”, afirma Lourenço Mayer, novo head of growth funds, citado em comunicado.

Lourenço Mayer é licenciado em Gestão pela Nova School of Business and Economics e Mestre em Finanças pela mesma instituição de ensino.

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Primeiro-ministro belga propõe seguro para proteger preços aos agricultores

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

Alexander de Croo afirmou que o seguro iria receber contribuições de todos os intervenientes da cadeia alimentar, sendo depois esse montante utilizado para corrigir o rendimento dos agricultores.

O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo, propôs este domingo a criação de um seguro, com contribuições de todos os intervenientes na cadeia alimentar, para proteger os agricultores das flutuações de preços que lhes são pagos pelos intermediários.

“Essa cadeia inclui o agricultor, o processador de alimentos e o distribuidor. Todos deveriam ser capazes de obter um lucro decente, mas hoje os agricultores estão do lado onde se obtém muito pouco lucro”, lamentou Alexander de Croo durante uma entrevista concedida ao canal de televisão VTR.

O governante referiu que as oscilações dos preços dos legumes ou das frutas são tão grandes que às vezes podem chegar aos 100% e se uma grande empresa já tem dificuldades com isso, um pequeno agricultor tem ainda mais.

A ideia é que o mecanismo de solidariedade, ou seja, o seguro “seja uma almofada” que garanta que as variações dos preços de mercado não recaem inteiramente sobre o agricultor, sublinhou.

Alexander de Croo explicou que o seguro compreenderia contribuições de todos os intervenientes na cadeia alimentar, sendo depois esse dinheiro utilizado para corrigir o rendimento dos agricultores se os preços caírem demasiado.

Por outro lado, o primeiro-ministro rejeitou a ideia de redução do IVA nas frutas e legumes, ressalvando que nos últimos anos “sempre que quiseram brincar com o IVA” para resolver uma crise não resultou.

A situação da agricultura na UE ganhou uma grande visibilidade com os recentes protestos que mobilizaram milhares de agricultores em vários Estados-membros, incluindo Portugal, com fecho de fronteiras e cortes de estradas.

Os agricultores europeus saíram à rua nas últimas semanas, bloqueando estradas com tratores e fardos de palha, exigindo a flexibilização da PAC e mais apoios para o setor, em ações que já levaram os governos a adotar novas medidas.

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Agricultores já podem abastecer com gasóleo agrícola mais barato

Portaria que determinava redução do gasóleo colorido foi publicada em Diário da República, numa adenda ao dia 31 de janeiro de modo a que a entrada em vigor pudesse acontecer a 1 de fevereiro.

Esta segunda-feira, quando forem à bomba, os agricultores já podem contar com preços mais baixos. Em causa está uma redução de 55% do imposto sobre os produtos petrolíferos, de 4,7 cêntimos por litro para 2,1 cêntimos por litro.

Esta foi um das medidas que a ministra da Agricultura e o ministro das Finanças anunciaram, na quarta-feira, em conjunto, no âmbito do pacote de apoios aos agricultores de 450 milhões de euros. Um pacote que, no entanto, não foi suficiente para travar os protestos do setor. A medida não é propriamente nova, já que fazia parte do acordo de rendimentos e já estava inscrita no Orçamento do Estado para 2024.

Mas, perante as ameaças de protesto, o Executivo decidiu avançar já com a medida. Na sexta-feira, o ministro das Finanças garantiu que a partir desta segunda-feira, 5 de fevereiro, o preço do gasóleo marcado e colorido, mais conhecido por gasóleo agrícola, ia baixar. Para isso, era necessário que a Portaria fosse publicada em Diário da República, e assim foi, mas numa adenda ao dia 31 de janeiro, de modo a que a entrada em vigor da medida pudesse acontecer a 1 de fevereiro.

No entanto, o efeito prático nas bombas só se fará sentir esta segunda-feira, à medida que as gasolineiras acertam os preços de todos os combustíveis em função da evolução dos preços das matérias-primas e das questões cambiais.

Segundo o Executivo, esta medida terá um custo de estimado de 11 milhões de euros por ano aos cofres do Estado.

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AESE Business School lança ciclo de formação para empresários do setor do vinho

Mais de três dezenas de empresários vão começar por juntar-se na sede da AESE Business School para encontrar ferramentas para aumentar a competitividade do ecossistema da vinha e do vinho.

A AESE Business School, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Lisboa, Setúbal e Tejo, vai organizar esta terça-feira o primeiro colóquio formativo “Criar valor na Vinha e no Vinho”, na sede da academia em Lisboa.

O objetivo passa por “fomentar a reflexão dos dirigentes sobre os problemas atuais do cluster” e “aumentar a competitividade e contribuir para criar mais valor ecossistema”. A iniciativa, que tem um custo entre 100 e 200 euros, vai juntar mais de três dezenas de empresários, dirigentes e alguns técnicos superiores.

“A metodologia seguida é a de Harvard, e serão discutidos dois casos reais escolhidos pelos presidentes da Comissão de Viticultura, em função das necessidades concretas destas regiões: Casa Relvas (Alentejo) e Lavradores de Feitoria (Douro), explica José Ramalho Fontes, ex-presidente da AESE, em declarações ao ECO/Local Online.

José Ramalho Fontes, ex-presidente da AESE Business SchoolAESE Business School

O responsável sublinha que “são conhecidos os problemas que limitam a competitividade de muitas das empresas destas regiões e a possibilidade de dirigentes e técnicos superiores partilharem experiências e dificuldades com gestores de outras empresas, a operar no mesmo ecossistema, permitirá ativar competências e oportunidades pessoais e empresariais, reforçando o networking dos participantes e o alcance dos resultados”.

Na colheita de 2022/2023, o Douro foi a região com uma maior produção nacional de vinho por região vitivinícola, seguida de Lisboa e o Alentejo. O Tejo e Setúbal ocupam a quarta e quinta posição, respetivamente, de acordo com dados partilhados pela AESE Business School.

José Ramalho Fontes, que deixou o cargo no final de dezembro de 2023 — era o último dos fundadores da primeira escola de negócios em Portugal que ainda se mantinha em funções –, adianta ainda que a próxima ronda dos colóquios formativos será em março, na sede da CVR do Dão, envolvendo três comissões desta região; e na sede da comissão dos Vinhos Verdes, para as estruturas do Norte, durante o segundo trimestre.

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79% dos investidores em early stage insatisfeitos com políticas públicas para setor

Face ao desenrolar na segunda metade do ano passado, 53% dos investidores em early stage está mais otimista quanto ao volume e quantidade de novos investimentos no primeiro semestre de 2024.

Oito em cada dez (79%) investidores portugueses em early stage estão insatisfeitos com as políticas públicas para o setor e, destes, 21% têm uma avaliação muito negativa da evolução destas medidas, segundo o primeiro “Barómetro do Investimento Early Stage 2023” da Investors Portugal. A eliminação de bloqueios burocráticos que dificultam o investimento em startups e um maior leque de iniciativas de financiamento e de benefícios fiscais para investidores em early stage são algumas das propostas de melhoria.

“Este barómetro permite-nos obter uma visão panorâmica do mercado e conhecer a realidade e as opiniões dos atores deste ecossistema, o que é fundamental para que possamos influenciar positivamente este setor”, afirma Lurdes Gramaxo. “Os resultados deste levantamento, pioneiro no país, indicam que o mercado de investimento em early stage em Portugal tem arrefecido em linha com os ecossistemas mais desenvolvidos do mundo”, diz a presidente da Investors Portugal, citada em comunicado.

O primeiro inquérito do sentimento e perspetivas dos investidores do ecossistema português revela um sentimento de insatisfação com as políticas públicas para o setor: uma larga maioria (79%) está insatisfeita e, destes, 21% faz uma avaliação muito negativa, segundo o inquérito realizado pela Associação Portuguesa dos Investidores em Early Stage – Investors Portugal, junto dos associados.

“Reforço das medidas de apoio às startups e aos empreendedores para estimular o crescimento”, a “eliminação de bloqueios burocráticos que dificultam o investimento em startups no país” e “um maior leque de iniciativas de financiamento e benefícios fiscais para investidores em early stage, especialmente business angels e veículos de investimento” são algumas das propostas de melhoria.

A evolução do investimento também merece nota negativa, com 53% dos investidores a considerar que “houve uma evolução negativa do mercado em Portugal nos últimos seis meses do ano passado”, como o volume de capital investido no segundo semestre a ficar “aquém dos objetivos”.

Face ao desenrolar na segunda metade do ano passado, mais de metade (53%) está mais otimista quanto ao volume e quantidade de novos investimentos no primeiro semestre de 2024. Mas, relativamente às startups participadas, 68% dos investidores esperam “dificuldades no levantamento de novas rondas capital“; destes, 16% está “muito pessimista” quanto à evolução nos primeiros seis meses do ano.

Mais de metade (58%) dos inquiridos antecipa uma evolução “negativa” das oportunidades de exits na primeira metade de 2024 e, destes, 26% espera uma evolução “muito negativa”.

“Apesar de se observarem resultados positivos em matéria de evolução da quantidade de investimentos e de um aumento do acesso a oportunidades de investimento no segundo semestre do ano passado, é transversal ao ecossistema de investimento em Portugal uma grande preocupação com as startups já investidas”, pode ler-se em comunicado.

“As expectativas para o primeiro semestre de 2024 apontam para uma maior dificuldade de levantamento de capital para rondas subsequentes, bem como para menos oportunidades de saída (exits) face ao último semestre do ano passado”, aponta ainda o barómetro.

O “Barómetro do Investimento Early Stage 2023” tem como base um inquérito realizado, entre outubro e dezembro, junto de uma amostra que representa cerca de 25% do ecossistema do investimento em Portugal. Responderam ao barómetro 10 Fundos de Capital de Risco e nove veículos de investimento que representam cerca de 300 Business Angels. “A estimativa da representação do ecossistema em early stage tem em conta que o setor é muito dinâmico e está em constante alteração”, clarifica fonte oficial ao ECO.

(Notícia atualizada às 13h34)

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Bracarense Eurotux compra segunda empresa no Reino Unido

Com escritórios em Braga, Lisboa e Bragança, a Eurotux Informática emprega 105 pessoas e fatura seis milhões. Além do Reino Unido, onde voltou a ir às compras, está presente no Brasil e Moçambique.

A Eurotux Informática, fundada há 24 anos por professores da Universidade do Minho, comprou uma segunda empresa no Reino Unido, a Busted Networks, em Portsmouth, através da participada Eurotux UK.

Além do mercado britânico, a empresa bracarense está também presente no Brasil e em Moçambique. Gera um volume de negócios superior a seis milhões de euros por ano e tem escritórios em Braga, Lisboa e Bragança.

Com mais de uma centena de funcionários, reforça agora a aposta na internacionalização através da aquisição da britânica Busted Networks. Foi fundada há 20 anos, tem parcerias com empresas como a Dell, Draytek, Microsoft, Netgear, Pyramid, Origin Storage e Voipfone. O valor do negócio não foi divulgado.

“A Eurotux é um bom exemplo do que é a realidade do tecido empresarial de Braga, com forte ligação à Universidade do Minho e aos polos académicos e que se destaca como uma referência num setor onde existe grande concorrência”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, Ricardo Rio. Em comunicado, o autarca acrescenta que é uma empresa “alinhada com o posicionamento e estratégia de internacionalização da cidade”.

Especializada em planeamento, integração e implementação de sistemas informáticos, a empresa minhota faz parte do Grupo Eurotux, juntamente com a ITMZ , a Dipcode, a Eurotux UK e a Eurotux Brasil. Em 2023 distribuiu 100 mil euros pelos colaboradores, o que corresponde a cerca de 10% dos lucros.

O grupo Eurotux está atualmente a contratar nas áreas de DevOps AWS, sistemas Windows, cibersegurança e técnico de cliente. Os interessados podem candidatar-se às ofertas através do site da empresa. Oferece seguro de saúde, dias extra de férias e possibilidade de trabalho híbrido.

Segundo informação oficial, até ao momento, o grupo participou no desenvolvimento de mais de 500 projetos de tecnologias de informação (TI) e conta com clientes nos setores do comércio eletrónico e do retalho.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) atribuiu à Eurotux o estatuto de empresa conceituada em Investigação e Desenvolvimento (I&D) nos domínios das telecomunicações, infraestruturas e TIC para acesso aberto ao conhecimento.

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Região de Coimbra e Câmara de Comércio Luso-Mexicana “investem” em trocas comerciais

Serão desenvolvidas ações de sensibilização, capacitação empresarial e acesso de negócios ao mercado mexicano com vista à divulgação de oportunidades de negócios, trocas comerciais e investimentos.

Dinamizar ainda mais a economia da região de Coimbra e a internacionalização das empresas locais, proporcionando-lhes novas oportunidades de negócio com empresas no mercado mexicano. São estes os principais objetivos do protocolo que a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana (CCILM) assinam esta terça-feira, em Coimbra.

Esta parceria é uma oportunidade para “incentivar o crescimento e desenvolvimento da região de Coimbra, num contexto favorável à dinamização económica e internacionalização das empresas locais”, sublinha a CIM-RC.

No âmbito deste acordo, serão desenvolvidas ações de sensibilização, capacitação empresarial e acesso de negócios ao mercado mexicano com vista à divulgação de oportunidades de negócios, trocas comerciais e outros investimentos.

Incentivar o crescimento e desenvolvimento da região de Coimbra, num contexto favorável à dinamização económica e internacionalização das empresas locais.

Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC)

A sessão vai contar com a participação do embaixador do México em Portugal, Bruno Figueroa, do presidente do Conselho Diretor da CCILM, Eduardo Serra Jorge, e do líder da CIM-RC, Emílio Torrão.

Após a sessão solene de assinatura de protocolo, os representantes da Embaixada do México e da CCILM vão conhecer a região de Coimbra e algumas entidades locais, como o Instituto Pedro Nunes.

Um dos objetivos da CCILM passa pelo desenvolvimento de iniciativas que incrementem relações socioeconómicas entre Portugal e México. Desempenha aqui um papel de mediador entre os agentes económicos portugueses e mexicanos.

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