Exportações de cortiça batem recorde e atingem 1.232 milhões de euros em 2023

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

As exportações portuguesas de cortiça atingiram um recorde de 1,232 mil milhões de euros no ano passado. As rolhas de cortiça ultrapassaram pela primeira vez os 900 milhões em exportações.

As exportações portuguesas de cortiça atingiram, no ano passado, 1.232 milhões de euros, aumentando cerca de 2% em relação a 2022, um “novo recorde do setor”, de acordo com a Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR).

A associação destacou ainda o saldo da balança comercial e o comportamento das vendas para os EUA, num comunicado.

“As exportações portuguesas de cortiça atingiram o valor histórico de 1.232 milhões de euros em 2023, um novo recorde do setor, correspondendo a um crescimento de cerca de 2% face a 2022“, adiantou.

Segundo a APCOR, “a balança comercial ultrapassou pelo terceiro ano consecutivo os 900 milhões de euros, tendo atingido os 938 milhões de euros”, devido “a uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 4,2 vezes”, que a associação diz ser “um desempenho sólido”, evidenciando “a importância e a competitividade do setor no mercado internacional e o grande valor acrescentado”.

A associação indicou ainda que “as exportações para os EUA cresceram para 214 milhões de euros, tendo ultrapassado pela primeira vez na história a barreira dos 200 milhões”.

Este mercado consolidou assim o segundo lugar “na hierarquia depois de França e à frente de Espanha, Itália e Alemanha”.

A APCOR revelou que “as rolhas de cortiça continuam a ser o principal produto exportado em valor tendo crescido 2,1% e tendo ultrapassado pela primeira vez os 900 milhões de euros”.

“Enquanto setor que exporta mais de 90% da sua produção, a conjuntura internacional continua a ser um fator preponderante no nosso desempenho, não estando o setor imune ao ajustamento das cadeias de abastecimento e ao abrandamento significativo na procura. Este facto foi evidente ao longo do ano, marcado por um primeiro trimestre de forte crescimento e os restantes de equilíbrio com os períodos homólogos do ano anterior”, explicou João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR, citado na mesma nota.

A associação destacou “o facto de a cortiça ser um material único do ponto de vista das suas credenciais, técnicas e ambientais” e “ter uma clara preferência de profissionais e de consumidores”, entre outras vantagens.

“É por tudo isto que, apesar da atual conjuntura, encaramos o futuro com otimismo. Num setor estratégico para o país, nas diferentes dimensões da sustentabilidade: ambiental, económica e social e de forma a consolidar a liderança mundial, será necessário reforçar e ativar rapidamente os programas de promoção internacional, bem como dar continuidade ao desenvolvimento tecnológico do setor”, concluiu o secretário-geral.

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Quem quer trabalhar só quatro dias por semana? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Afinal, quem quer trabalhar só quatro dias por semana? A semana de trabalho mais curta está a chamar a atenção, mas será que é para todos? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Ana Correia, diretora de people and culture da Zühlke Portugal, junta-se a nós para contar a sua experiência, garantindo que este modelo pode até melhorar o comprometimento dos profissionais para com as empresas.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

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No caso desta tecnológica com escritórios no Porto, os trabalhadores podem escolher entre a semana tradicional de cinco dias, a semana de 32 horas ou a semana de 40 horas concentrada em quatro dias. O modelo de flexibilidade foi implementado, depois de os trabalhadores o terem pedido. E está a correr bem, assegura a responsável, que sinaliza que deverá manter-se.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de fevereiro, vamos explorar essa questão do ponto da semana de trabalho de quatro dias.

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Desemprego volta a subir. Já há mais de 335 mil inscritos no IEFP

Havia 335 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em janeiro, mais 5,5% do que no mês anterior. É o sétimo aumento consecutivo.

O desemprego registado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a subir. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira, havia 335 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em janeiro, mais 5,5% do que no mês anterior. É o sétimo aumento consecutivo.

“No fim do mês de janeiro de 2024, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 335.053 indivíduos desempregados“, adianta o IEFP, numa nota publicada esta manhã.

Face ao mesmo mês de 2023, houve um aumento de 4% do total de desempregados em (+12.967 indivíduos). Já face ao mês de dezembro, houve uma subida de 5,5% (+17.394 indivíduos).

Depois de ter estado vários meses a recuar, dando provas de resiliência face aos desafios — da inflação à subida dos juros –, o desemprego registado pelo IEFP começou a subir no verão do ano passado. E não tem parado de aumentar.

Há sete meses que está a crescer, embora os economistas venham indicando que, para já, não há motivos para alarme. Antes, trata-se de um reflexo do abrandamento da atividade económica, que deverá melhorar na segunda metade deste ano, preveem os especialistas.

Em declarações ao ECO esta terça-feira, também o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, sublinha que não está alarmado, uma vez que essa trajetória tem de ser compreendida num cenário em que também a população ativa tem aumentado.

De resto, os dados divulgados esta manhã permitem perceber que, em termos homólogos, o desemprego registado pelo IEFP aumentou na generalidade das regiões do país, com exceção dos Açores (onde houve uma quebra de 12,9%) e da Madeira (onde houve um recuo de 24,3%). Já o aumento mais acentuado foi registado no Alentejo (+10,3%).

Em cadeia, o aumento do desemprego registado mais acentuado foi registado em Lisboa e Vale do Tejo. Em causa está uma subida de 8,2%.

Já em termos setoriais, o desemprego apresenta, face ao mês homólogo de 2023, aumentos de 6,7% na o setor agrícola, 5,6% no setor secundário e 5,7% no setor terciário.

Por outro lado, quanto às ofertas de emprego por satisfazer, no final de janeiro de 2024, totalizavam 10.723. “Este número corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-1.601; -13,0%) e um aumento face ao mês anterior
+370; +3,6%)”, assinala o IEFP.

Atualizada às 11h28

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Após implementação da IFRS 17: desafios e prioridades

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  • 20 Fevereiro 2024

Após a implementação da IFRS 17, muitos continuam a ser os desafios no mercado segurador, bem como as soluções e estratégias a ser adotadas para mitigação destes constrangimentos.

Com a adoção da IFRS 17, a 1 de janeiro de 2023, as seguradoras deparam-se agora com vários desafios decorrentes das alterações estruturais a que a Norma obrigou, nomeadamente a otimização dos seus reportes e controlos.

Após o fecho do ano de 2023, o próximo passo será a revisão dos processos implementados e a avaliação da complexidade do processo de fecho e reporte, de forma a identificar oportunidades de melhoria. O ponto de partida será criar e desenvolver um roadmap estratégico, com a análise das melhorias aos dados e sistemas.

Tendo em conta que poderão ser muitas as atividades a planear, é necessário foco na priorização das tarefas e na sequência de entrega ao longo dos meses. Ter uma noção clara das novas formas de trabalho e a identificação de oportunidades de otimização de custos permitirá o desenho da estrutura organizacional futura. No próximo ciclo de planeamento financeiro, os novos resultados e KPIs IFRS 17 servirão de base para planos estratégicos de longo prazo e orçamentação a um ano.

Na publicação da EY “How addressing your immediate priorities can support the strategic direction of finance”, são exploradas as diferentes estratégias e soluções aplicadas a nível global no pós-implementação da IFRS 17, podendo ser agrupadas em três áreas de atuação:

  1. Principais desafios, definição das prioridades e objetivos imediatos;
  2. Otimização de processos, tecnologias e equipas;
  3. Investimentos estratégicos sustentáveis a longo prazo.

Principais desafios, definição das prioridades e objetivos imediatos

Até ao fecho de ano de 2023, o foco das seguradoras estava na implementação dos processos necessários para garantir o fecho anual de contas pela IFRS 17. Para o futuro, as seguradoras terão de definir as suas prioridades, sendo que o foco estará nos seguintes desafios:

  • Desenvolvimento de processos de fecho inteligentes, desenvolvimento de relatórios integrados e transformação dos controlos internos. A urgência em reportar os valores IFRS 17 levou à adoção de processos manuais, que são muitas vezes demorados, dificultam a aceleração dos processos e apresentam riscos que exigem controlos adicionais para a sua mitigação.
  • Na otimização de processos e melhores formas de trabalho. As seguradoras devem reduzir custos e riscos operacionais através de eficiências na obtenção e processamento dos dados, cálculo do resultado IFRS 17, da sua contabilização e reporte.
  • No planeamento harmonizado e desenvolvimento de KPIs. O planeamento financeiro ainda é em grande parte um exercício manual para a maioria das seguradoras, envolvendo cálculos manuais e complexos ou ferramentas de planeamento inflexíveis. Os processos de planeamento tornar-se-ão mais inteligentes à medida que mais seguradoras adotarem ferramentas integradas. O investimento em ferramentas e tecnologias pode resultar em eficiências operacionais, criando sinergias com as soluções IFRS 17.

Otimização de processos, tecnologias e equipas

A otimização de processos, tecnologias e equipas é a etapa seguinte nas melhorias do processo de fecho pós-implementação da IFRS 17.

  • Evolução do processo de fecho de contas e soluções estratégicas de dados. De forma a reduzir o tempo de fecho e de reporte, a automatização das diferentes componentes das soluções, como por exemplo, automatizar reconciliações e transferências de dados entre sistemas, é imprescindível.
  • Automatização de processos e controlos. É necessário rever os processos manuais de forma a automatizar controlos através de soluções, como a plataforma EY Financial & Actuarial Controls Transformation (FACT). Esta plataforma permite a automatização de controlos, com interfaces amigáveis e automatização de controlos específicos.
  • Impacto nas equipas financeiras e na estrutura das organizações. A IFRS 17 vem obrigar a uma maior colaboração e partilha de conhecimento e maior agilidade entre todas as equipas envolvidas no fecho e reporte dos resultados IFRS 17. Este novo paradigma de trabalho é fundamental para reduzir os prazos de fecho. A introdução da IFRS 17 criou a necessidade de relações de trabalho mais estreitas entre as várias áreas financeiras, como a contabilidade, risco e atuariado que têm de trabalhar em conjunto para calcular, contabilizar e reportar resultados.

Investimentos estratégicos sustentáveis a longo prazo

No passado recente, as principais funções financeiras, como a Contabilidade, Atuariado e Risco, assumiram um papel estratégico com maior incidência no futuro, focado em adicionar valor através de análises especializadas, em vez de serem apenas responsáveis por manter dados históricos ou produzir relatórios. Numa perspetiva após 2024, líderes financeiros vão focar-se no desenvolvimento estratégico dos dados e tecnologia, na otimização de processos e controlos e em reportes integrados bem como avaliar o potencial de adoção de ferramentas de IA generativa emergentes na exploração de dados financeiros.

Os benefícios destes insights são convincentes, entre eles o desenvolvimento de modelos de planeamento financeiro mais completos e ágeis, benchmarking de desempenho, segundo a IFRS 17, em tempo real e o desenvolvimento de produtos que atendem à procura futura do mercado, a redução da exposição ao risco financeiro e necessidades de capital mais baixas.

Sara Leonardo Diestra, Manager na EY | Business Consulting Financial Services – Risk & Actuarial Services

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Assembleia Municipal do Porto quer que municípios possam definir operação de TVDE

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

O documento recomenda que o próximo Governo e Assembleia da República procedam à alteração da lei que criou o regime jurídico da atividade de TVDE, com vista a integrar os municípios.

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, por maioria, recomendar ao Governo que os municípios passem a ter capacidade de definir o número de transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado (TVDE) a operar no território.

A proposta, apresentada pela CDU na sessão que decorreu na segunda-feira à noite, contou com o voto favorável de todas as forças políticas, à exceção do Chega, que se absteve.

O documento recomenda que o próximo Governo e Assembleia da República procedam à alteração da lei que criou o regime jurídico da atividade de TVDE, com vista a integrar os municípios.

Simultaneamente, a proposta visa apoiar a autarquia, nomeadamente, “na reivindicação para que seja reconhecida às autarquias a competência para determinar as condições em que o TVDE pode desenvolver as suas atividades nos respetivos territórios”.

Pela CDU, o deputado Rui Sá afirmou existir atualmente uma “bagunçada de TVDE” na cidade, mas também no país, lembrando que atualmente as autarquias “não têm como definir estratégias”.

Já o socialista Agostinho Sousa Pinto defendeu que existe “trabalho a fazer” nesta matéria e que deverá competir aos municípios “definir algumas regras”.

Também o deputado Raul Almeida, do movimento independente “Rui Moreira: Aqui Há Porto”, considerou que “tudo o que traga clareza e ordem” relativamente a esta atividade na cidade “é bem-vindo”.

Pelo PSD, o deputado Miguel Corte Real afirmou ser urgente o envolvimento dos municípios nesta matéria.

Na sessão foi ainda aprovada, por unanimidade, a criação do grupo de trabalho para acompanhamento dos investimentos de transporte público, nomeadamente da responsabilidade da Metro do Porto e da Infraestruturas de Portugal (IP).

Em causa estão projetos como a linha Rosa, a linha Rubi e o metrobus, mas também a linha de Alta Velocidade.

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Camarinha acusa Governo de fazer malabarismos com dados sobre salários

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

Líder da CGT apelou a uma "grande participação" nas eleições legislativas de 10 de março, defendendo que é preciso que os trabalhadores tomem consciência de que o seu voto é igual ao do patrão.

A líder da CGTP, Isabel Camarinha, acusou o Governo de fazer “malabarismos” com os dados sobre salários e disse que as contas do executivo são “incertas” para os que não conseguem pagar as contas ao fim do mês.

“Um país que se quer desenvolvido não pode ter os trabalhadores, como temos no nosso país, a empobrecer a trabalhar, não pode ter dois em cada três trabalhadores a ter um salário abaixo dos 1.000 euros por mês, não pode ter os trabalhadores jovens a emigrarem porque não conseguem um trabalho com direitos, não conseguem um salário que lhes permita viver e muito menos uma habitação, uma casa onde morar“, disse em entrevista à Lusa.

Perante os dados oficiais de que os salários têm aumentado nos últimos anos, Isabel Camarinha comentou que “é fácil fazer malabarismos com os números“, referindo por exemplo os referenciais estabelecidos no acordo de rendimentos assinado entre o Governo e os parceiros sociais (com a exceção da CGTP) que preveem subidas da massa salarial, incluindo todas as componentes remuneratórias.

Segundo frisou a sindicalista, “a esmagadora maioria das empresas” está a considerar nos aumentos toda a massa salarial, incluindo progressões, promoções, outro tipo de prestações que são atualizadas “e para os salários vai pouco mais do que dois ou 3%”.

“Nós sabemos bem qual tem sido a perda do poder de compra”, afirma Isabel Camarinha, acrescentando que a inflação e a subida do custo de vida não têm sido cobertos pelos aumentos salariais negociados na Concertação Social ou entre o Governo e os sindicatos da administração pública da UGT.

Para Isabel Camarinha, o Governo poderia ter ido mais longe mas não o fez “por opção”.

“O Governo anunciou um excedente de 4,3 mil milhões de euros [em 2023]. Claro que podia ter feito mais. Não fez, por opção, pela obsessão do défice, das contas certas, mas as contas certas do Governo são as nossas contas incertas, porque nós não conseguimos pagar as contas com os salários que recebemos no nosso país“, disse a sindicalista.

Segundo indicou, “onde tem havido alguma valorização salarial é onde os trabalhadores têm desenvolvido a luta” conseguindo em alguns casos “100, 120, 130 euros e, este ano, muitos já conseguiram 150 euros de aumento”.

Camarinha referiu ainda que os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que os salários em 2023 registaram uma “pequena subida” comparando com 2022, mas “perderam muito poder de compra” face a 2021.

Voto dos trabalhadores é igual ao do patrão

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, apelou a uma “grande participação” nas eleições legislativas de 10 de março, defendendo que é preciso que os trabalhadores tomem consciência de que o seu voto é igual ao do patrão.

É preciso que os trabalhadores ganhem consciência da importância do seu voto e de que o seu voto é igual ao do patrão“, afirmou Isabel Camarinha, que vai deixar de ser secretária-geral da CGTP a partir de sábado, no XV Congresso da central sindical, que se realiza no Seixal (distrito de Setúbal).

“O meu voto vale o mesmo que o da CEO [presidente executiva] da Sonae, que por acaso é uma mulher também”, acrescentou.

A sindicalista disse esperar que haja “uma grande participação” nas eleições legislativas e que delas saia um resultado que garanta uma “alteração da relação de forças na Assembleia da República” com vista “a uma melhoria das condições” de vida dos trabalhadores portugueses e também dos imigrantes.

As maiorias absolutas “não são benéficas para os trabalhadores”, disse elogiando por sua vez os “avanços” conseguidos no tempo da ‘geringonça’ (acordo parlamentar entre PS, BE, PCP e PEV).

Camarinha sai da CGTP após mandato atípico e volta ao CESP

Isabel Camarinha deixa de ser secretária-geral da CGTP no sábado, após um mandato atípico, marcado pela pandemia, duas dissoluções parlamentares, guerra e inflação, pretendendo voltar à direção do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP).

“Todos os mandatos têm as suas dificuldades, até porque a vida dos trabalhadores, toda esta realidade da exploração dos trabalhadores obriga sempre a uma grande intervenção, uma grande ação por parte dos sindicatos da CGTP, mas este mandato, de facto, teve algumas características diferentes de qualquer outro”, disse Isabel Camarinha em entrevista à Lusa.

A sindicalista foi eleita secretária-geral da CGTP em fevereiro de 2020 e, no mês seguinte, foi decretada no país a pandemia de covid-19, o que obrigou a uma intervenção “muito grande” e com dificuldades na defesa dos direitos dos trabalhadores, recordou, dando como exemplos “a tentativa de que não houvesse liberdade sindical” numa altura em que os trabalhadores mais precisavam, com a implementação do lay-off, cortes salariais ou outras situações.

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Douro Litoral pode ser vendida por mais de 400 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

Crescimento devido ao congestionamento da VCI, possível extensão da concessão, crescimento do PIB e rendimento familiar acima da média nacional naquela região pode aumentar o valor de venda da AEDL.

Os fundos detentores da Autoestrada do Douro Litoral (AEDL), liderados pela Strategic Value Partners, contrataram o Goldman Sachs e o Natixis para vender a empresa que gere as autoestradas A43, A41 e A32, que servem a Área Metropolitana do Porto. Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), nas próximas semanas vão ter início os contactos com potenciais investidores, como operadores rodoviários e fundos de infraestruturas internacionais, para concluir a operação de venda durante o verão.

O valor de venda pode ultrapassar os 400 milhões de euros, uma vez que transações recentes na Europa no setor das autoestradas com portagens foram feitas por 12 a 15 vezes o valor do EBITDA, e como o EBITDA esperado para este ano ultrapassa os 35 milhões de euros, feitas as contas, implica uma avaliação da concessionária em, pelo menos, 420 milhões de euros.

No entanto, a avaliação pode ser superior, pois prevê-se um crescimento orgânico impulsionado pelo congestionamento da VCI, a via alternativa, e por esperar beneficiar de uma extensão do prazo da concessão em alguns anos devido à Covid-19, podendo ultrapassar o contrato de concessão de 27 anos que terminaria em 2034. Além disso, a concessionária justifica as suas perspetivas com o crescimento do PIB e o rendimento das famílias acima da média nacional naquela região. Desde 2011, a AEDL tem registado crescimentos anuais no tráfego de 12%, estando os níveis atuais a 40% acima dos pré-pandemia.

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EDP Renováveis apela ao prolongamento de regras de simplificação do licenciamento

Há regras de simplificação do licenciamento que a EDP Renováveis vê como "úteis" mas que caducam em abril. A empresa apela ao prolongamento do seu período de implementação.

A EDP Renováveis afirma que a incerteza política ditada pelas eleições antecipadas de 10 de março não travou “nenhum investimento”. A preocupação da empresa de energias limpas está antes centrada nalgumas medidas que aceleram os processos de licenciamento, e que estão a ser aplicadas de forma transitória, com fim previsto para abril.

“Naquilo que é o trabalho de desenvolvimento eu diria que [a crise política] não afetou muito. Não parámos nenhum investimento face a este novo contexto“, indicou o responsável da EDP Renováveis, Hugo Costa, na apresentação do segundo parque híbrido da empresa no país.

No entanto, ressalva, “há um conjunto de medidas associadas à simplificação dos licenciamentos que têm sido bastante úteis. Há muito trabalho a fazer, sem dúvida, mas há a necessidade de tornar efetivas ou permanentes aquelas boas práticas que têm sido aplicadas de forma transitória nos últimos dois anos“, defende o mesmo responsável.

Como exemplo de regras que gostava de ver prolongadas, Hugo Costa aponta a possibilidade de avançar para testes ou ensaios dispensando um processo “demasiado” burocrático, tal como definido no decreto-lei 30-A/2022, em vigor até 9 de abril de 2024. Este decreto, de acordo com a sua redação, “aprova medidas excecionais que visam assegurar a simplificação dos procedimentos de produção de energia a partir de fontes renováveis“.

Outra regra a manter seria um apoio dado aos municípios através do decreto-lei 72/2022, que vem alterar o decreto já referido, e no qual se estabelece que o Fundo Ambiental deverá atribuir 13.500 euros por megavolt-ampére de potência de ligação atribuída. “Era uma lacuna que existia na legislação, não haver uma compensação dada aos municípios“, entende Hugo Costa.

Confrontado com a retirada da gigante do eólico offshore Orsted da corrida ao leilão português, Hugo Costa garante que a EDP mantém-se firme na intenção de participar, no âmbito da parceria que tem com a Engie, a Ocean Winds. “Não temos nenhuma mensagem em contrário. Temos um plano bem definido com a Engie para a Ocean Winds“, indicou o responsável.

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Aposentações de professores batem recorde

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

Mário Nogueira estima que, se o ritmo de aposentações se mantiver a este nível ao longo de todo o ano, em 2024 podem aposentar-se mais de 4.900 docentes, “o número mais elevado do milénio”.

No primeiro trimestre deste ano vão aposentar-se 1.048 docentes, de acordo com as listas mensais da Caixa Geral de Aposentações. Para o líder da Fenprof trata-se de “um recorde absoluto”. Em declarações ao Jornal de Notícias (acesso pago), Mário Nogueira estima que, se o ritmo de aposentações se mantiver a este nível ao longo de todo o ano, em 2024 podem aposentar-se mais de 4.900 docentes, “o número mais elevado do milénio”.

Para já, “estamos perante o primeiro trimestre mais elevado, uma vez que no final de março de 2013 tinham-se aposentado 1.036 docentes”, lembra Mário Nogueira. O recorde foi estabelecido nesse ano, com 4.628 reformas, explicado pela alteração das regras de aposentação, que fez disparar os pedidos, uma vez que quem saiu antecipadamente era menos penalizado do que saindo com o tempo integral pelo atual regime.

Valores de aposentações tão elevados aumentam as dificuldades de substituição dos docentes. Um estudo que o Governo pediu a uma equipa de investigadores da Nova SBE sobre as necessidades de docentes revelou que 40% dos professores que davam aulas em 2019 iriam aposentar-se até 2030. Para compensar as saídas era necessário que, anualmente, entrassem no sistema cerca de 3.500 novos docentes.

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Portuguesa Connected levanta 2 milhões. Este ano quer fazer testes no espaço

Fundada há cerca de um ano, a startup, que pretende fornecer serviços de conectividade a partir do espaço, pretende ainda reforçar a equipa em uma dezena de pessoas.

Fundadores da Connected

A Connected levantou dois milhões de euros numa ronda pré-seed, a “maior levantada por uma startup do setor espacial em Portugal”. Expandir a equipa em mais dez pessoas e realizar testes no espaço ainda este ano estão entre os objetivos com esta injeção de capital.

“A concretização desta ronda de investimento é um marco significativo para uma empresa que foi fundada apenas há um ano. Estamos muito entusiasmados com o apoio que conseguimos reunir, juntando em nosso redor um conjunto de investidores de renome, que partilham a nossa visão. Com este investimento, damos mais um passo na construção de uma rede global de conectividade IoT, que apoiará a transformação digital e a transição climática na Terra, para além de contribuir para a sustentabilidade do espaço, limitando o número de novos ativos em órbita”, diz Tiago Rebelo, cofundador e CEO da Connected, citado em comunicado.

Na ronda, coliderada pela Shilling VC, pela Iberis Capital e pela FundBox, também participaram a Amena Ventures, o angel investor Keith Willey e a britânica Octopus Ventures.

Fundada em 2023 – com escritórios na UPTEC, no Porto, e sede no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, onde está incubada como parte da iniciativa de incubação de empresas da Agência Espacial Europeia (ESA-BIC) –, a Connected está a desenvolver um “sistema rádio proprietário, autónomo, escalável e integrável em satélites de terceiros, em órbitas baixas (LEO), capaz de fornecer conectividade standard e global, de baixa largura de banda, otimizada para soluções de baixo-custo e baixa-potência”, pode ler-se em comunicado.

A rede, em desenvolvimento, “integrará nós espaciais e terminais terrestres, fornecendo serviços de conectividade para aplicações pessoais (por exemplo, apoio de emergência em áreas remotas), bem como aplicações IoT, que promovem a transição climática (na prevenção de incêndios e proteção da vida selvagem, por exemplo), e ainda a transformação digital (na agricultura de precisão, na aquacultura e na vigilância e defesa do território, entre outras áreas”, pode ler-se ainda.

A empresa tem como objetivo promover “uma nova geração de modelos de negócio baseados em baixos volumes de dados, eliminando as limitações de rede em zonas remotas, incluindo no Oceano.”

A procura por conectividade a partir do espaço está a crescer, impulsionada pelo crescimento de dispositivos IoT em áreas sem cobertura de rede móvel celular terrestre. O número de dispositivos IoT que precisarão de conectividade via satélite excederá os 21 milhões, em todo o mundo, até 2026, estima-se.

Objetivos da ronda

Reforçar a equipa está entre os objetivos da ronda. “A equipa tem 12 pessoas neste momento, sendo que o plano passa por contratar mais 10 pessoas até final de 2024. Os perfis são: engenheiros de eletrónica e sistemas embebidos, engenheiros de RF e telecomunicações, engenheiros aeroespaciais e também gestão de projeto”, adianta Tiago Rebelo, ao ECO.

A empresa quer ainda avançar com testes no espaço ainda este ano. “Sendo o sistema da Connected embarcado a bordo de satélites de terceiros, neste caso o mesmo será testado no espaço a bordo de um satélite dos nossos parceiros”, diz Tiago Rebelo.

A Connected tem uma parceria com a empresa britânica Open Cosmos. “Em todo o caso, outras possibilidades e parcerias, também a nível nacional estão a ser exploradas”, refere ainda o confundador.

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Hoje nas notícias: professores, Justiça e autoestradas

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No campo da educação, este pode ser um ano recorde na aposentação de professores. Já na Justiça, a ex-eurodeputada Ana Gomes defende uma reforma de fundo em Portugal. O fundo detentor da Autoestrada do Douro Litoral prepara-se para vender a concessionária que gere as autoestradas A43, A41 e A32, que servem a Área Metropolitana do Porto. Estas são algumas das notícias que marcam a imprensa esta terça-feira.

Aposentações de professores batem recorde

No primeiro trimestre deste ano vão aposentar-se 1.048 docentes, de acordo com as listas mensais da Caixa Geral de Aposentações, o que para o líder da Fenprof “é um recorde absoluto”. As estimativas feitas por Mário Nogueira apontam que se o volume de aposentações se mantiver com este nível de crescimento ao longo de todo o ano, em 2024 podem aposentar-se mais de 4900 docentes – “o número mais elevado do milénio”, alerta. O recorde deste milénio foi estabelecido em 2013, com 4.628 reformas, motivado pela alteração das regras de aposentação, que fez disparar os pedidos, uma vez que quem saiu antecipadamente era menos penalizado do que saindo com o tempo integral pelo atual regime, explica Mário Nogueira.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago)

Fundos querem vender Douro Litoral acima de 400 milhões de euros

Os fundos detentores da Autoestrada do Douro Litoral (AEDL), liderados pela Strategic Value Partners, contrataram as consultoras Goldman Sachs e Natixis para avançar com a venda da empresa que gere as autoestradas A43, A41 e A32, que servem a Área Metropolitana do Porto. Nas próximas semanas vão ter início os contactos com potenciais investidores, como operadores rodoviários e fundos de infraestruturas internacionais, para concluir a operação de venda durante o verão.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago)

Ana Gomes: “Há várias disfunções da Justiça que também são responsabilidade dos políticos”

Ana Gomes, ex-eurodeputada socialista, defende uma “reforma de fundo” na Justiça em Portugal e que o Partido Socialista deve ser mais ambicioso neste campo no seu programa eleitoral. Em entrevista ao Jornal Económico, a socialista diz que o juiz de instrução do caso que envolve o ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, é “inapto” para tomar a decisão contra as medidas de coação pedidas pelo Ministério Público devido a um grave problema de saúde. Além disso, refere que a Zona Franca da Madeira é “um esquema de facilitação de criminalidade organizada a nível global” o que se reflete no governo na região.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Estatísticas das PJ não apontam aumento de crimes causados por imigrantes

O coordenador da investigação criminal da Unidade Nacional Contra o Terrorismo da Polícia Judiciária, David Pereira, refere que “segundo as estatísticas” da PJ, “99% dos imigrantes vêm por bem”. O representante revela que há 1% que se dedica à criminalidade. “É sabido que o Primeiro Comando da Capital [organização criminosa com origem em São Paulo, Brasil, mas que já foi detetadas em várias países da América do Sul] está a ser instalado em Portugal, ou já está instalado, e várias organizações criminosas da comunidade indiana e paquistanesa também já se encontram em Portugal. Até agora temos tido sorte, não tem havido eventos criminológicos”, refere.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Europeus deviam votar a partir dos 16 anos, defende Metsola

A presidente do Parlamento Europeu defende que todos os europeus a partir dos 16 anos deveriam votar e ser envolvidos no processo de escolha de quem os representa desde cedo. Roberta Metsola defende que a inclusão destes jovens deve ir até à elaboração das futuras diretivas europeias, até porque já analisam criticamente questões que lhes dizem respeito, como o acesso à educação, oportunidades de viajar entre os 27 países e preocupações de saúde específicas da sua faixa etária. Na mesma entrevista à rede que faz parte a rádio portuguesa, a Euronet, a responsável considera que é através leis e campanhas de consciencialização das populações que se pode evitar os impactos negativos da inteligência artificial, e também confessa que Bruxelas percebeu muito tarde as ameaças à segurança coletiva que assombravam a Europa, mas garante que se estão a dar passos nesse sentido, em conjunto com a NATO.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso condicionado)

 

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PME

6ª edição do Prémio Heróis PME

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

O Prémio Heróis PME foi desenvolvido pela Yunit Consulting e tem como propósito celebrar a coragem das empresas portuguesas.

O Prémio Heróis PME celebra este ano a 6ª edição. A Yunit, à semelhança do que aconteceu com as 5 edições anteriores, pretende distinguir e divulgar ao público as histórias de vida de empresários e das suas empresas – exemplos de força, coragem e visão que geram emprego e riqueza para o país. Para a 6ª edição do Prémio Heróis PME estão já abertas as candidaturas aqui.

Do Sonho à Realidade: Histórias de Sucesso das PME é o tema em debate, no dia 27 de fevereiro às 15h, no estúdio do ECO, que marcará o lançamento desta 6ª edição do Prémio Heróis PME. O debate é de entrada gratuita mas com registo obrigatório aqui.

O debate, que terá a moderação do ECO, contará com a presença de Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, Ema Dias, Chairwoman da WDMI, grande vencedora da edição anterior e Susana Pascoal, Diretora de Marketing da Vitoria Seguros.

 

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