TTR: M&A movimentou quase 14 mil milhões de euros em 2023. VdA destaca-se

Segundo o relatório da TTR Data, em 2023 ,a VdA lidera por valor total das operações, com 3.211,65 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking assessores jurídicos por número de transações.

Em 2023, foram realizadas 695 operações que se traduziram num valor total de 13.990 milhões de euros, segundo o ranking do TTR Data relativo ao referido ano. Em destaque entre as principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition ficou a Vieira de Almeida (VdA), que lidera por um valor de operações de 3.211,65 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 43.

Das quatro áreas, M&A destacou-se com 315 transações (9.976 milhões de euros), seguida por Venture Capital com 150 transações (560 milhões de euros), Asset Acquisition com 147 transações (1.985 milhões de euros), e Private Equity com 84 transações (1.469 milhões de euros).

Os números apresentados representam um crescimento de 16% no número de transações em comparação com 2022 e um aumento de 6% no capital mobilizado. Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em 2023, com 144 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services com 98 operações, o qual registou um crescimento de 8% comparado a 2022.

O TTR selecionou como transação do ano a conclusão da aquisição da Eólica da Linha, Eólica do Sincelo e Corner dnd Border pela Finerge Alfama, subsidiária da Finerge. O valor do negócio está avaliado em cerca de 551 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica da Cuatrecasas Portugal e Vieira de Almeida.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a VdA, com um valor de 3.211,65 milhões de euros, seguida pela PLMJ, com 2.468,71 milhões e a fechar o top 3 a Uría Menéndez – Proença de Carvalho com um valor total de 2.344,10 milhões de euros. Logo abaixo na tabela ficou a Cuatrecasas, com 1.333,75 milhões, e a Morais Leitão, com 1.081,82 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Cuatrecasas, com 43 transações, seguida da Morais Leitão, com 35, e da CCA Law Firm, com 33.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, seis sociedades de advogados estão representadas no top 10, face ao valor de transações, sendo a PLMJ o escritório com o maior número de distinções (três). A sócia da VdA Cláudia da Cruz Almeida ocupa o lugar cimeiro da tabela com seis transações que se traduz em 2.755,40 milhões de euros.

Os dealmakers que somaram um maior número de transações nestas áreas foram Domingos Cruz, sócio da CCA Law Firm, com 26; Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, com 18; e Mariana Norton dos Reis, sócia da Cuatrecasas, com 15.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a quatro firmas: PLMJ, com seis destacados; VdA, com três; Morais Leitão, com dois; e Cuatrecasas com um advogado destacado. Domingos Freire de Andrade, associado da VdA, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 2.551 milhões de euros.

Se for pelo número total de transações, o lugar cimeiro da tabela de “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions pertence a Joana Bugia da CCA Law Firm.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com 330,10 milhões, a Cuatrecasas, com 300 milhões, e a VdA, com 180 milhões.

Já relativamente ao número de transações, a TELLES somou 14 transações, seguida da Cuatrecasas, com 11, e Garrigues, com nove.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 117,77 milhões de euros, a SRS Legal, com 75,81 milhões, e a CCA Law Firm, com 72,65 milhões.

Já relativamente ao número de transações, a CCA Law Firm ficou em primeiro lugar, com 30 transações, seguida pela Morais Leitão, com 16, e a SRS Legal, com 13.

Equity Capital Markets

A CS’Associados, Morais Leitão e Uría Menéndez – Proença de Carvalho foram as três sociedades referenciadas com as transações de Equity Capital Markets de maior valor.

Já relativamente aos “dealmakers” na área de Equity Capital Markets, sete advogados dividem o lugar cimeiro da tabela, tendo em conta tanto o número de transações como o valor das mesmas.

Os “rising star dealmakers” na área de Equity Capital Markets pertencem à Morais Leitão, CS’Associados e Uría Menéndez – Proença de Carvalho.

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Apesar de ter ações do BES, Tribunal da Relação não aceitou pedido de escusa da juíza

O Tribunal da Relação de Lisboa não aceitou o pedido de escusa da juíza designada para o julgamento do caso BES, apurou o ECO. A juíza tinha ações no BES.

O Tribunal da Relação de Lisboa não aceitou o pedido de escusa da juíza designada para o julgamento do caso BES, apurou o ECO.

A 22 de novembro, a juíza que iria presidir ao coletivo do julgamento do caso BES, Helena Susano, pediu escusa ao Tribunal da Relação de Lisboa. Segundo o despacho, a magistrada pede escusa por considera haver motivo “sério e grave” para gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade.

Em causa está o facto de a juíza ser titular de “quinhentas e sessenta ações do BES” e das suas duas filhas serem igualmente titulares, “cada uma, de ações do BES, em quantidade que neste momento não consegue precisar, porquanto as mesmas se encontram no estrangeiro e sem documentos de que se possam socorrer para a respetiva concretização, mas certamente em número não superior a quinhentas e sessenta ações”.

Mais: a juíza diz ainda que possui “um familiar em segundo grau que é titular de sete mil e quinhentas ações da Portugal Telecom, S.A., a qual, como é consabido e público, se encontra alegadamente relacionada com a queda do universo BES, tendo esta queda ocasionado praticamente a total desvalorização daquelas ações”.

No final de julho, o juiz de instrução do processo BES decidiu que Ricardo Salgado, ex-homem forte do BES, ia a julgamento. Uma decisão que surgiu nove anos depois da queda do banco que Salgado liderou durante décadas.

Todos os arguidos vão a julgamentos nos exatos termos da acusação, à exceção de cinco. No caso de Ricardo Salgado, são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

O juiz Pedro Santos Correia validou quase na íntegra os crimes pelos quais os 25 arguidos vinham acusados. Introduziu apenas pequenas alterações, deixando cair alguns crimes de infidelidade em relação a três arguidos, por prescrição e lapso da acusação, e deixou de fora o arguido José Manuel Espírito Santo, que morreu entretanto.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro. Segundo o MP, cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas, a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

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Galp quer juntar-se à Shell e BP em queixa contra a fornecedor de gás dos EUA

Depois de ter falhado o prazo para apresentação de uma queixa autónoma, Galp mostrou interesse em integrar o processo contra a Venture Global instaurado pela Shell e a BP.

A Galp Energia quer juntar-se às queixas formais apresentadas pela BP e Shell contra a exportadora de gás natural liquefeito norte-americana (GNL) Venture Global LNG. A disputa entre a Venture Global e os dois grupos petrolíferos britânicos surge na sequência de acusações de falta de honra dos contratos de fornecimento multibilionário assinados entre as partes.

De acordo com a notícia avançada pela esta quarta-feira pela Reuters e o Financial Times, a Galp falhou o prazo para apresentar uma queixa autónoma à Comissão Federal de Regulamentação da Energia (Ferc) dos Estados Unidos, no passado dia 2 de janeiro, e portanto pediu, no passado dia 9 de janeiro, para integrar a queixa formal da BP e da Shell por considerar que “nenhuma outra parte pode representar ou proteger adequadamente os seus interesses“.

Ao ECO/Capital Verde, fonte oficial da Galp confirma a integração do processo, explicando-o que o faz “exclusivamente” para “alterar a qualificação da informação submetida pela Venture Global para pública e não confidencial”.

A Galp manifestou interesse em intervir como interessada, para poder ter acesso à documentação e conclusões do mesmo“, diz.

Segundo a Shell e a BP, a Venture Global estará a produzir e a vender GNL há mais de 21 meses, ao mesmo tempo que diz às petrolíferas e outras empresas clientes que não tem capacidade para fornecer as quantidades contratualizadas. Os clientes queixam-se que as falhas nas entregas lhes custaram milhares de milhões de dólares em vendas perdidas.

A fábrica de GNL da Venture Global, localizada na costa do Golfo, no estado do Louisiana, nos Estados Unidos, começou a produzir GNL em janeiro de 2022 e exportou a sua primeira carga dois meses depois, recorda o FT. No entanto, a empresa argumenta não ter ainda alcançado capacidade para dar resposta às operações comerciais.

Além da BP e da Shell, também a polaca Orlen e a espanhola Repsol já apresentaram queixas contra a fornecedora de GNL norte-americana.

A decisão da Galp integrar uma queixa formal surge depois de a petrolífera ter admitido estar “muito desapontada” com as falhas contratuais da Venture Global, isto depois de ter assinado, em 2018, um contrato de fornecimento de um milhão de toneladas por ano de gás natural liquefeito (GNL) com a norte-americana, a 20 anos.

Notícia atualizada às 10h39, de 11 de janeiro, com declarações da Galp

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Nuno Santos nomeado CEO da VML, agência que resulta da fusão entre a Wunderman Thompson e a VMLY&R

Nuno Santos, até agora CEO da Wunderman Thompson, será o responsável pela agência que resulta da fusão com a VMLY&R. Rodrigo Freixo passa a chief growth officer da WPP Portugal.

Nuno Santos foi nomeado CEO da VML Portugal, agência que resulta da fusão entre a Wunderman Thompson e a VMLY&R. O CEO assume assim a responsabilidade “pela direção e implementação da visão estratégica da agência, bem como por assegurar o seu crescimento, excelência criativa e inovação nos escritórios em Lisboa e no Porto, que contam com mais de 500 trabalhadores”, justifica o grupo.

“A qualidade da equipa criativa, a amplitude das capacidades da agência e a dimensão das plataformas e equipas tecnológicas colocam a VML numa posição única para ajudar os seus clientes a navegar na complexidade do mundo do marketing atual. É uma honra e um privilégio liderar uma equipa tão talentosa e com uma ambição tão grande para o futuro”, diz o CEO da VML Portugal, citado em comunicado.

Tendo ocupado, antes da junção das agências, o cargo de CEO da Wunderman Thompson Portugal há mais de quatro anos, Nuno Santos é também mentor na WeWork Labs desde 2019.

Por seu lado, Rodrigo Freixo, que era CEO da VMLY&R, vai passar a desempenhar uma nova função dupla de chief growth officer da WPP Portugal e head of brand experience da VML EMEA.

“Depois de quase quatro anos a ajudar a VMLY&R a crescer e a construir a sua reputação criativa, tanto em Portugal como internacionalmente, estou muito entusiasmado por assumir uma nova oportunidade de crescimento do grupo WPP no mercado, liderando a prática de BX para a VML EMEA e a equipa de global branding da VML, sediada em Portugal. Em última análise, trata-se de garantir que as marcas tiram o máximo partido da maior empresa de publicidade do país, reunindo o melhor da tecnologia e da criatividade para as apoiar na resolução dos seus desafios de negócio na região”, diz Rodrigo Freixo.

Operacional desde o início de 2024, a VML Portugal foi anunciada em outubro e resulta da fusão entre a Wunderman Thompson e a VMLY&R, que tinha como objetivo criar “a maior empresa criativa deste setor da comunicação”. Com esta mudança, a agência do grupo WPP “passa a estar ainda melhor equipada para dar continuidade ao trabalho de excelência que desenvolve para os seus clientes em áreas como brandexperience, customerexperience, commerce, data ou marketing technology”, refere-se em nota de imprensa.

Colgate-Palmolive, a Dell, a Ford, a Microsoft, a Nestlé ou a Coca-Cola são alguns dos clientes globais da agora VML. De acordo com o ranking MediaMonitor, em Portugal, e no acumulado janeiro/agosto 2023, a VMLY&R era a sexta maior agência do país e a Wunderman Thompson a oitava.

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PCP diz que é preciso acabar com acordo de regime entre PS e PSD na saúde

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

Paulo Raimundo disse que o problema com que o país está confrontado, "é que o pacto de regime que o PSD propõe, ou propôs, está em vigor".".

O secretário-geral do PCP considerou esta quarta-feira estar já em vigor um acordo de regime entre PS e PSD na saúde, que visa “desmantelar o SNS”, e defendeu que é necessário “acabar com ele de uma vez por todas”.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com a Ordem dos Médicos, em Lisboa, Paulo Raimundo foi questionado sobre o desafio, feito este domingo pelo ex-bastonário Miguel Guimarães num evento da Aliança Democrática (AD), para celebrar “um acordo de regime” sobre a saúde entre os vários partidos. Na resposta, Paulo Raimundo disse que o problema com que o país está confrontado, “é que o pacto de regime que o PSD propõe, ou propôs, está em vigor”.

“E o pacto, qual é? Desmantelar o SNS. Uns com umas medidas mais enroladas, outras mais claras, mas, infelizmente para a vida dos médicos, dos enfermeiros, dos técnicos e, em particular para a vida dos utentes, esse pacto está em vigor”, disse. Para o secretário-geral do PCP, não é preciso “criar um pacto”, o que é preciso “é acabar de uma vez por todas com o pacto que está em vigor”.

Já questionado sobre a proposta do novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, para um programa de saúde oral no SNS, Paulo Raimundo salientou que é “muito importante” e é uma medida que o PCP apoiará, mas considerou que não é o problema principal atualmente. “Essa é uma questão para resolver, e não há nenhuma razão para não ter sido já resolvida, mas o problema é que nós temos hoje é que há um milhão e 700 mil pessoas sem médico de família, esse é que é o grande problema”, disse.

Paulo Raimundo defendeu que Pedro Nuno Santos faz parte de um partido “que tem estado no Governo e que tem estado a acelerar esse caminho de desmantelamento do SNS”, salientando que “esse é que é o problema para resolver”. “Não vale a pena estarmos a empurrar com a barriga, sem resolvermos os problemas que hoje estão em cima da mesa. O que nós precisávamos era de ter uma resposta para: como é que vamos resolver o problema da falta de médicos hoje”, disse.

Sobre a reunião com a Ordem dos Médicos – na qual o PCP esteve representado por Paulo Raimundo e pelos membros do Comité Central Jorge Pires e Bernardino Soares –, o líder comunista destacou que houve uma “grande convergência” na ideia de que “é preciso salvar o SNS”.

Paulo Raimundo defendeu ainda que é preciso valorizar e respeitar os profissionais do SNS e criar condições de trabalho, salientando também que é preciso “aumentar salários”, mas ressalvando que “as questões financeiras, que são importantes, não são decisivas para a larga maioria dos profissionais e, neste caso, dos médicos”.

Já o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considerou que a reunião foi “importante, muito interessante”, concordando as duas partes que é necessário “capacitar o SNS, nomeadamente com mais recursos humanos, com uma capacidade de previsão, de antecipação dos problemas”.

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André Villas-Boas apresenta candidatura à presidência do FC Porto na próxima quarta-feira

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

O antigo treinador dos 'dragões', de 46 anos, apresenta-se às eleições do clube portuense, que devem ser marcadas para abril de 2024.

André Villas-Boas vai apresentar a sua candidatura à presidência do FC Porto na próxima quarta-feira, às 19:00, na Alfândega do Porto, confirmou esta quarta-feira à Lusa fonte da candidatura do treinador de futebol.

O antigo treinador dos ‘dragões’, de 46 anos, apresenta-se às eleições do clube portuense, que devem ser marcadas para abril de 2024. Nuno Lobo, que concorreu ao último ato eleitoral, era até agora o único candidato.

Pinto da Costa, de 86 anos, é presidente do FC Porto desde 23 de abril de 1982, depois de já ter sido dirigente em várias modalidades.

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Pestana Delfim renasce em maio como Blue Alvor Beach

  • Ana Petronilho
  • 10 Janeiro 2024

Edifício renovado foi comprado em 2019 pelo fundo de pensões do BPI por 35 milhões. Hotel com acesso direto à praia de Alvor terá o regime "all inclusive".

O grupo Pestana vai reabrir em maio o antigo hotel Delfim com um novo nome, Blue Alvor Beach, e com regime all inclusive, focado nas famílias.

O edifício, que em 2019 foi comprado pelo fundo de pensões do BPI por cerca de 35 milhões de euros a um fundo da empresa de gestão de créditos Finsolutia, sofreu obras de requalificação. Reabre agora com o mesmo nome do hotel que o grupo vendeu por 75 milhões à espanhola Azora, em 2022, que passou a ser explorado pelo Tivoli.

O hotel, arrendado ao Pestana, conta com 300 quartos totalmente renovados, fica localizado a poucos metros da praia de Alvor e terá novos restaurantes e espaços comuns, onde decorre um programa de animação diária para crianças, entre os quatro e os 12 anos, incluindo Kids Club com piscina exclusiva.

Para os adultos, este hotel, diz em comunicado o grupo Pestana, terá três piscinas exteriores e equipamentos desportivos como campo de padel, campo multiusos, ginásio e acesso facilitado a atividades outdoor.

O grupo Pestana – a maior rede hoteleira nacional – tem um portefólio de 108 hotéis a funcionar em Portugal e em 16 países na Europa, África, América do Norte e América do Sul. No Algarve o grupo, que marca presença na região desde o início dos anos 90, tem 17 hotéis e pousadas.

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Margarida Garcia de Oliveira reforça equipa da Almeida, Dias & Associados

Margarida Garcia de Oliveira transita da Federação Portuguesa de Futebol para a equipa de Direito do Desporto da Almeida, Dias & Associados.

A Almeida, Dias & Associados reforçou a sua equipa de Direito do Desporto com a integração de Margarida Garcia de Oliveira.

“Neste momento de franca expansão da sociedade, a contratação de Margarida Garcia de Oliveira é de elevada importância, dada a sua comprovada experiência e dedicação à área do Direito do Desporto, complementando na perfeição a visão da Almeida, Dias & Associados”, refere o escritório em comunicado.

Margarida Garcia de Oliveira transita da Federação Portuguesa de Futebol, onde exerceu as funções de instrutora da Comissão de Instrução Disciplinar e integrou, posteriormente, a Direção Jurídica, onde prestou apoio jurídico transversal à Federação nos últimos cinco anos.

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Cuatrecasas assessora Full Venue na captação de dois milhões de euros

A equipa da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada pelo sócio da área de Societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo.

A Cuatrecasas assessorou a startup portuguesa Full Venue numa ronda de investimento seed capital que juntou dois milhões de euros. A Full Venue é pioneira no uso de Inteligência Artificial (IA) para monetização de audiências e otimização de estratégias de marketing, nomeadamente na indústria do desporto e dos eventos.

Segundo a Full Venue, este reforço de capital permitirá o “desenvolvimento e a implementação de novas soluções, assim como impulsionar a internacionalização”.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada pelo sócio da área de Societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo, especializado em Venture Capital, e integrou o associado da mesma área Pedro Sousa Gonçalves.

A Full Venue calcula a probabilidade de um potencial cliente efetuar uma compra, recolhendo dados de plataformas digitais de dados primários e aplicando diretamente os algoritmos de IA da qual é proprietária. Como resultado, identifica os grupos de compradores com melhor desempenho e as suas características, o que permite aos clientes direcioná-los para os seus canais de marketing.

A startup opera em sete mercados – Portugal, Espanha, Reino Unido, Finlândia, Bélgica, Roménia e Chile – e já trabalhou com as federações belga e romena de futebol e com a empresa organizadora do festival de música Primavera Sound, entre outras. Tem como objetivo expandir a presença junto de outras federações de futebol da UEFA, empresas organizadoras de festivais de música, de espetáculos ao vivo, ligas de futebol e clubes.

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Municípios da Madeira vão cobrar taxa turística de dois euros a partir do segundo semestre

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

Está prevista uma comissão de 2,5% para os estabelecimentos hoteleiros, sendo o valor remanescente transferido para os municípios. A taxa vai entrar em vigor a partir do segundo semestre deste ano.

Os municípios da Madeira vão cobrar uma taxa turística de dois euros a partir do segundo semestre deste ano, indicou esta quarta-feira o presidente da Associação de Municípios das Região Autónoma (AMRAM), Pedro Calado, referindo que este valor é consensual.

Foi aceite que devíamos ter uma aplicação de dois euros por hóspede e por noite, num máximo de sete noites, isentando as crianças até aos 13 anos e também [adultos] por motivos de saúde ou por questões indicadas pela Segurança Social”, disse o responsável, após uma reunião da AMRAM, no Funchal, em que participaram dez dos 11 municípios da região.

De acordo com Pedro Calado, apenas a Câmara Municipal da Ponta do Sol não participou na reunião, na qual “foi aceite de forma quase consensual que se deviam criar regras iguais para todos os municípios”.

O presidente da AMRAM explicou que a cobrança da taxa só deverá entrar em vigor no segundo semestre deste ano, considerando que o processo tem de percorrer vários órgãos municipais e também passa por um período de discussão pública.

Por outro lado, é necessário criar um sistema informático adequado que permita a conjugação com todas as unidades de turismo, sejam quintas da Madeira, alojamento local ou hotéis.

Está prevista uma comissão de 2,5% para os estabelecimentos hoteleiros, sendo o valor remanescente transferido para os municípios.

“Cada câmara municipal fará a sua aplicação [das verbas da taxa] em função do que ficar definido no seu regulamento, mas foi também de entendimento generalizado que essa aplicação deverá ter sempre por base a sustentabilidade ambiental, questões de promoção turística, preservação de espaços verdes e de utilização turística“, esclareceu Pedro Calado.

A taxa turística será cobrada a turistas e residentes.

Na terça-feira, o secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, revelou que o executivo madeirense (PSD/CDS-PP) aponta para uma receita de 10 milhões de euros com a cobrança da taxa turística.

“Neste momento, nós estimamos uma receita de 10 milhões de euros, mas é um processo que está em negociação e em diálogo com os municípios e que, naturalmente, ao longo de 2024, percorrerá o seu caminho”, afirmou o governante, na apresentação do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para este ano.

Esta é uma medida que resulta do acordo de incidência parlamentar assinado entre o PAN e a coligação PSD/CDS-PP após as últimas eleições regionais, em setembro do ano passado.

A coligação PSD/CDS-PP ficou a um deputado da maioria absoluta, tendo assinado o acordo para viabilizar o terceiro executivo chefiado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.

Atualmente, apenas o município de Santa Cruz, na zona leste da Madeira, liderado pelo JPP, cobra taxa turística.

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Bitcoin oscila com desmentido sobre aprovação de ETF por regulador americano

O presidente do regulador desmentiu a tomada de uma decisão sobre os pedidos de lançamento de um fundo que replica a evolução da bitcoin.

Era um dos anúncios mais esperados pelos investidores de criptomoedas. O aval do regulador norte-americano (SEC) à criação de um ETF, um fundo negociado no mercado, com exposição direta à bitcoin daria um sinal forte ao investimento nestes ativos. Por isso, a divulgação da aprovação no Twitter oficial da SEC, esta quarta-feira, acelerou a valorização das criptomoedas.

Mas os ganhos rapidamente se inverteram, após ter sido noticiado que, afinal, a rede social do regulador foi pirateada e não há qualquer decisão sobre o tema.

Apenas dez minutos depois de um post na rede social do regulador confirmar a aprovação da criação do primeiro ETF de bitcoin, um anúncio rapidamente repercutido na internet e pelas agências de notícias, Gary Gensler, o próprio presidente da SEC, veio desmentir esta aprovação, revelando que a conta da SEC na plataforma X foi “comprometida”.

A conta do Twitter @SECGov foi comprometida e um tweet não autorizado foi divulgado. A SEC não aprovou a cotação e negociação de produtos negociados em bolsa de bitcoin à vista”, garantiu.

Os preços das criptomoedas reagiram com grandes oscilações a estas notícias, com os investidores a mostrarem-se desapontados após o desmentido de que não há, para já, qualquer novidade em relação a este tema. Depois de acelerarem 1,5% após o anúncio falso, publicado às 16:00, hora de Washington, os preços contraíram 3,4% depois do desmentido.

Após este ataque informático à sua conta na rede social, a SEC adiantou que vai conduzir uma investigação, com o objetivo de averiguar as falhas que permitiram esta comunicação “não autorizada”, tomando de seguida medidas para impedir que tal volte a acontecer no futuro.

Segundo a SEC, o post terá sido divulgado por alguém que teve acesso a um número de telefone associado à conta da SEC, acrescentando que a conta não tinha a confirmação em dois passos.

Os investidores continuam, assim, a aguardar a decisão da SEC sobre os novos pedidos para o lançamento de um ETF de bitcoin nos EUA. Cerca de uma dúzia de instituições pediram autorização ao regulador para lançar um fundo que permita replicar o comportamento da criptomoeda. A SEC tem até esta quarta-feira, 10 de janeiro, para emitir uma decisão.

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Ministro da Cultura rejeita apoios “desenhados à medida” da Global Media

Ouvido na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, o ministro da Cultura negou algum mecanismo de apoio direto à Global Media, por desvirtuar a concorrência.

Pedro Adão e Silva rejeita a possibilidade de uma intervenção direta na Global Media, para além de um eventual recurso ao fundo de garantia salarial. “É preciso muita prudência nesta matéria. Aquilo que devemos ter é apoios transversais e não desenhados à medida deste grupo“, reforçou na manhã desta quarta-feira na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, onde foi ouvido por requerimento do PCP e do Bloco de Esquerda.

“Que sinal estaríamos a dar os outros grupos? A grupos onde os acionistas são capazes de compensar perdas, ou têm resultados positivos, ou têm resultados positivos apesar de terem dívidas muito significativas, mas que são capazes de pagar e de gerir a dívida que têm? O que é que estávamos a dizer a esses grupos? É um mercado, apesar de tudo concorrencial”, questiona, defendendo que devem ser estudadas soluções transversais de apoio aos media e não pontuais ou baseadas “em métricas”, como aconteceu com o apoio dado na altura da pandemia.

A compra da Lusa da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa, que de acordo com o ministro abortou quando o PSD defendeu em declarações ao ECO que devia ser decidida pelo próximo governo, inseria-se nesse propósito.

O modelo que estaria a ser preparado, e do qual Pedro Adão e Silva terá dado conhecimento já em Agosto ao PSD, PCP e Bloco de Esquerda, incluía a disponibilização do acesso à Lusa gratuitamente para todos os meios de comunicação social, justificando que a assinatura da agência é um recurso “muito” significativo para muitos meios. “Permitiria não apenas reduzir esses custos, mas também ter acesso a um conjunto de serviços que neste momento, grande parte dos órgãos de comunicação social deixaram de subscrever, para poupar”, reforçou.

O Estado propôs pagar cerca de 2,5 milhões de euros, valor ao qual era preciso descontar a dívida da dona do DN e do JN à agência, pelas participações da Global Media e das Páginas Civilizadas na Lusa, concretizou o ministro da Cultura, revelando que era essa a proposta na carta que a Direção-Geral do Tesouro entregou no dia 24 de novembro ao ex-presidente executivo do grupo.

As negociações com a Global Media, sempre com Marco Galinha como interlocutor, tiveram início do 1 de agosto, um dia depois do contacto do então CEO do grupo. Nessa altura a tutela foi informada sobre a entrada do fundo na Global Media.

Ter um fundo das Bahamas como acionista parece-me um problema“, confirmou durante a audição. “Sempre foi dito que a negociação devia ser feita antes da entrada dos novos acionistas” e nunca “como forma de resolver problemas de curto prazo de tesouraria, o que seria insólito“, reforçou perante os deputados, alertando também para o “risco” de vir a existir um acionista “hostil” na Lusa.

Sobre uma intervenção na Global Media, cuja situação diz ver com “a maior das preocupações e também perplexidades”, Pedro Adão e Silva remeteu decisões para a ERC. “Temos uma entidade reguladora e o que precisamos é que essa entidade reguladora seja atuante”, repetiu.

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