Insolvências disparam 20% no primeiro trimestre de 2024. Distrito do Porto e setor dos serviços lideram casos

Microempresas representaram 67% do total de insolvências entre janeiro e março. Porto lidera regiões mais afetadas (mais 42% face ao período homólogo), seguindo-se Lisboa.

O número de insolvências em Portugal aumentou 19,5% no primeiro trimestre, com as microempresas a liderar esta tendência. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, as empresas que empregam menos de 10 pessoas representaram 67% do total de insolvências entre janeiro e março. Mais de metade (52%) das insolventes estão em atividade há, pelo menos, uma década.

É no distrito do Porto que está localizado o maior número de empresas em situação de incumprimento com as suas obrigações: um total de 182 entrou em insolvência, traduzindo-se num aumento de 42% face ao período homólogo. Logo a seguir surge a região de Lisboa, com 120 casos e uma subida de 34% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A COSEC revela ainda que, durante este primeiro trimestre, o setor dos serviços (133 insolvências) foi o mais afetado, seguido pela indústria têxtil –trocou de posição com o retalho — e pelo ramo da construção.

Mesmo em cenário de crescimento, recomenda-se “cautela”

Os dados divulgados esta segunda-feira revelam ainda que, apesar de a economia portuguesa estar a mostrar alguns sinais de aceleração, as margens das empresas continuaram ainda a sentir pressão no primeiro trimestre do ano.

Citando as projeções da Allianz Trade, acionista da COSEC, a inflação deverá situar-se nos 2,3% este ano — próxima da meta de 2% do Banco Central Europeu — abaixo da média da zona euro, que deverá registar uma inflação de 5,6% neste ano. Por seu turno, Portugal deverá crescer 1,3% em 2024.

“As projeções da Allianz Trade indicam que, embora o panorama económico em Portugal esteja a dar alguns sinais de recuperação, é ainda recomendada alguma cautela, uma vez que continuará a existir uma diversidade de fatores geopolíticos que poderá influenciar os mercados financeiros”, afirma André Granado, administrador executivo da COSEC. “Os valores que se verificaram no primeiro trimestre de 2023 indicam precisamente que será benéfico ainda adotar uma postura de cautela nesta fase”, acrescenta o mesmo responsável.

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Aegon, Santander e CUF lançam produto de acesso à saúde

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2024

O produto é exclusivo aos clientes do banco, que podem aderir até aos 70 anos. Caso o façam até aos 55 anos, não haverá limite de idade, após essa data o limite é 75 anos.

O Santander, a Aegon Santander Portugal e a CUF uniram forças e lançaram o CUFSantander. Segundo um comunicado conjunto, trata-se de um produto que promove o acesso a cuidados de saúde, contemplando benefícios de um plano de saúde de baixo custo no ambulatório da rede CUF – “sem período de carência, nem plafond de utilização, e acesso a todos os serviços essenciais -, e também um seguro no internamento e cirurgia, junto de uma rede de prestadores de cuidados de saúde, com 15 mil euros de capital seguro.

Rui Diniz, CEO da CUF, Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal e Tiago Venâncio, CEO da Aegon Santander Portugal juntaram-se para lançar um produto, que é simultaneamente plano e seguro de saúde, para os clientes do Banco Santander.

Esta parceria representa “uma oportunidade para a CUF estar cada vez mais presente na vida dos portugueses, continuando a facilitar o acesso, a nível nacional, a cuidados de saúde diferenciados”, refere Rui Diniz, CEO da CUF.

O produto é exclusivo a clientes do banco e o seguro é disponibilizado pela Aegon Santander Portugal. Para Tiago Venâncio, CEO da Aegon Santander Portugal, trata-se um um importante produto no portefólio da seguradora e diz estar “convicto da capacidade única deste produto se destacar no mercado e constituir uma oferta de valor diferenciada.”.

“É com muito orgulho que o Santander se associa à CUF neste seguro, que permite oferecer aos nossos clientes a possibilidade de acederem a cuidados de saúde de excelência em Portugal”, afirma Pedro Castro de Almeida, CEO do Santander Portugal.

A oferta CUF Santander inclui a primeira consulta anual de especialidade, um check-up de medicina dentária anual, e preços especiais para os serviços prestados na CUF, tratamentos dentários e serviços domiciliários.

De acordo com o comunicado, o seguro inclui a realização de teleconsultas, cuidados de saúde em casa, e também obter um relatório de segunda opinião médica, elaborado por especialistas da rede médica, nacional e internacional.

Podem aderir ao produto os clientes do banco até aos 70 anos. Para os clientes que aderirem até aos 55 anos, não haverá limites de idade, após essa idade o limite é 75 anos.

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Aeroportos portugueses receberam 8,3 milhões de passageiros nos primeiros dois meses do ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 15 Abril 2024

No segundo mês do ano, registou-se um desembarque médio diário de 76,6 mil passageiros, mais 4% do que o valor registado em igual mês de 2023.

O número mensal de passageiros nos aeroportos nacionais continua a atingir máximos históricos. Em fevereiro, verificou-se um movimento de 4,3 milhões de pessoas no transporte aéreo em Portugal, o que corresponde a um aumento de 7,3% face ao mesmo mês de 2023, segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com estes números, o conjunto dos aeroportos portugueses registou 8,346 milhões de passageiros nos primeiros dois meses de 2024, mais 4,5% do que em igual período do ano anterior.

França foi novamente o principal país de origem e de destino dos voos nesse período, ainda que o número de passageiros desembarcados e embarcados em relação aos primeiros dois meses de 2023 tenha diminuído 6,6% e 6,4%, respetivamente. Espanha e Reino Unido ocuparam a segunda e terceira posições, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino. Por fim, a Alemanha e o Brasil ficaram na quarta e na quinta posições.

Passageiros desembarcados e embarcados nos aeroportos nacionais em tráfego internacional por continente de origem/destino em fevereiro

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

As estatísticas rápidas do transporte aéreo revelam também que o mês de fevereiro registou um desembarque médio diário de 76,6 mil passageiros, valor superior ao observado no mesmo mês de 2023 (73,6 mil, o que corresponde a um acréscimo de 4,0%).

No segundo mês do ano, 82,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 1,8 milhões. A maioria (68,4% do total) era proveniente do continente europeu, refletindo uma subida homóloga de 7,4%. O continente americano foi a segunda principal origem, com 9,1% do total de passageiros desembarcados (mais 21,1% face a fevereiro de 2023).

Quanto ao destino dos passageiros, 81,3% corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,7 milhões de passageiros. O principal destino foram países do continente europeu (67,9% do total), num crescimento de 6,8% em relação ao mesmo mês de 2023. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (9,0% do total).

Entre janeiro e fevereiro, o aeroporto de Lisboa movimentou mais de metade do total de passageiros (56,1%), cerca de 4,7 milhões. Este valor aponta para um aumento de 4,2% comparativamente aos primeiros dois meses de 2023.

O aeroporto do Porto, por sua vez, concentrou 23% do total de passageiros, num total de 1,9 milhões, o que equivale a uma subida de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023. Faro foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros nos primeiros dois meses de 2024, com 651 mil (aumento homólogo de 8,8%).

O gabinete estatístico nota ainda que, até fevereiro, houve um crescimento de 13% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais face ao mesmo período de 2023, totalizando 37.910 toneladas.

(Notícia atualizada às 11h49)

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Receitas do turismo voltam a crescer em fevereiro para 276,4 milhões de euros

O setor turístico de Portugal recebeu mais hóspedes em fevereiro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado. As dormidas aumentaram 6,4%, de acordo com os dados publicados pelo INE.

As receitas do turismo voltaram a crescer em fevereiro, subindo 13% para 276,4 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira. Por outro lado, o rendimento médio por quarto ocupado abrandou.

Neste balanço, o INE revela que “em fevereiro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes (+7,0%) e 4,3 milhões de dormidas (+6,4%), gerando 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13,0%) e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%).

Apesar deste crescimento nos principais indicadores do setor do turismo, é possível verificar um abrandamento do rendimento que obtém dos quartos nos alojamentos. “No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6,0%), abrandando o crescimento (+6,9% em janeiro)”, indica o gabinete de estatística.

A Grande Lisboa continua a ter o valor mais elevado (107,8 euros), seguida pela Madeira (85,6 euros), mas todas as regiões registaram crescimentos neste indicador.

Já o rendimento por quarto disponível acelerou, ao aumentar 4,5% para 37,8 euros em fevereiro, face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).

Quanto às dormidas, o INE salienta que o “município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo 1,0 milhões e voltou a crescer (+8,3%, após -3,1% em janeiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+10,0%), dado que as dormidas de residentes apresentaram uma variação nula.

O Funchal também voltou a subir, 3,9% em fevereiro, depois de duas quedas consecutivas. O pódio fica completo com o Porto, onde o número de dormidas acelerou para um crescimento de 10,5%. Em todos estes municípios, foram as dormidas de não residentes que mais cresceram.

(Notícia atualizada às 11h30)

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E o tema do 2º Podcast Heróis PME é: Sustentabilidade

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  • 15 Abril 2024

Esta é uma iniciativa da Yunit Consulting que visa divulgar as histórias de vida de empresários e das suas empresas.

O segundo episódio do podcast Heróis PME será divulgado em breve e será dedicado ao tema da sustentabilidade. Esta é uma iniciativa da Yunit Consulting que visa divulgar as histórias de vida de empresários e das suas empresas.

Neste segundo episódio, os convidados são: Inês Santos, Head of Sustainability da Forteams LAB, vencedora na categoria Sustentabilidade na quinta edição do Prémio Heróis PME, Carlos Gonçalves, Chief Executive Officer of Dream and Instability na Casa Mendes Gonçalves, vencedora da mesma categoria na quarta edição do prémio, Marta Bastos dos Santos, membro da Direção do Grace, parceiro de edição deste ano do Prémio Heróis PME para a área de ESG e Sustentabilidade, e Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting e responsável pelo projeto Heróis PME, que já vai na sexta edição.

O objetivo do prémio é distinguir e divulgar ao público as histórias de vida de empresários e das suas empresas – exemplos de força, coragem e visão que geram emprego e riqueza para o país.

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Ex-Governo eleva apoio “bilha solidária” para 3,5 milhões com recorde de encargos em 2024

Duarte Cordeiro já tinha aumentado a dotação para três milhões de euros. Programa começou com uma dotação global prevista de dois milhões.

O programa “bilha solidária”, que apoia a aquisição de gás engarrafado pelos consumidores domésticos que sejam beneficiários da tarifa social de energia elétrica ou das prestações sociais mínimas, vai distribuir um total de 3,5 milhões de euros por estes consumidores, em vez dos 3 milhões anteriormente previstos.

O antigo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, assinou uma portaria em março, publicada esta segunda-feira, que dita a autorização ao Fundo Ambiental para a distribuição de encargos com o programa de apoio “bilha solidária”, quantificando o total em 3,5 milhões de euros. Em 2022 terá sido atribuído um milhão, em 2023 meio milhão e, em 2024, os encargos estão quantificados em 1,75 milhões, um ano de despesa recorde. Sobra ainda uma verba de 250 mil euros para 2025.

O apoio traduz-se no pagamento de dez euros, após a aquisição de uma garrafa de gás de petróleo liquefeito (GPL), por mês de calendário.

“Estabelece-se que o montante fixado para o ano económico de 2024 e 2025 pode ser acrescido do saldo apurado no ano que antecede“, indica ainda a portaria.

No texto do diploma lê-se que o apoio vigorará também em 2024 pois mantém-se “a tendência de escalada dos preços dos combustíveis”, pelo que “importa assegurar a replicação dos apoios extraordinários, por forma a que o efeito do aumento conjuntural dos preços de gás seja atenuado, visto tratar-se de um encargo adicional para as famílias, com impacto diferenciado junto das mais vulneráveis”.

Em 2023, o Governo já havia aumentado a dotação para 3 milhões de euros, que começou com uma dotação global prevista de dois milhões de euros, em 2022.

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Investigadores de Matosinhos integram projeto para combater desperdício do pescado

  • Lusa
  • 15 Abril 2024

O objetivo do projeto é "aferir a qualidade do pescado", identificando precocemente casos que comprometam a segurança alimentar, reduzindo também o desperdício do pescado.

Investigadores do Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul (B2E), em Matosinhos, integram um projeto que pretende encontrar novas ferramentas para determinar a qualidade do pescado, promovendo a segurança alimentar e combatendo o desperdício, foi esta segunda-feira revelado.

Em comunicado, o laboratório esclarece que o projeto, intitulado Vertical Fish, enfrenta “dois desafios críticos: a garantia da qualidade do pescado e a sustentabilidade na aquacultura“.

Liderado pelo grupo MC Sonae e enquadrado no Pacto da Bioeconomia Azul, o projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com as alterações climáticas a afetarem os ecossistemas marinhos, os investigadores vão procurar “soluções inovadoras” para identificar as variações morfologias, estruturais e moleculares do pescado.

Recorrendo a ‘softwares’ de processamento de imagens e ‘kits’ de deteção rápida de alterações bioquímicas, o objetivo do projeto é “aferir a qualidade do pescado, identificando precocemente casos que comprometam a segurança alimentar“. Tal permitirá “melhorar a qualidade” e “reduzir o desperdício do pescado”.

Estas metodologias permitirão ações mais ágeis e eficazes na identificação e resolução de problemas relacionados com a segurança alimentar.

Ondina Afonso

Diretora de Qualidade e Investigação na MC Sonae

Citada no comunicado, a diretora de Qualidade e Investigação da MC, Ondina Afonso, salienta que o projeto pretende “tornar mais eficiente o processo de avaliação da qualidade do pescado e otimizar as metodologias de rastreabilidade da origem e ao longo de toda a cadeia de valor“.

Numa primeira fase, o projeto irá analisar detalhadamente os dados por forma a identificar potenciais causas e os problemas que afetam a qualidade do pescado. Posteriormente, vão ser usadas metodologias de rastreio para detetar “práticas fraudulentas” relacionadas com a origem do pescado.

Já na fase final está previsto o desenvolvimento de tecnologias que permitam avaliar a qualidade do pescado por imagem e com recurso a ‘software’ inteligente. “Estas metodologias permitirão ações mais ágeis e eficazes na identificação e resolução de problemas relacionados com a segurança alimentar”, salienta Ondina Afonso.

Ao longo do projeto, que termina no final de 2025, serão também desenvolvidos “sistemas modulares inovadores” tendo em vista o desperdício zero no setor da aquacultura.

Estes sistemas permitirão a “reutilização de diferentes nutrientes em várias etapas da produção, utilizando organismos de baixo nível trófico”, como macroalgas e outros invertebrados, que permitirão “otimizar a eficiência produtiza, reduzir os custos operacionais e promover práticas mais sustentáveis”.

Além do B2E e da Sonae MC, o projeto conta com a participação de várias empresas, universidades e centros de investigação, como o A4F, SA – Algae for Future, o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, INESC-TEC, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Neadvance, Seaentia, Universidade de Aveiro e Universidade do Minho.

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Abertura de conta 100% digital facilita a vida de clientes empresariais

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  • 15 Abril 2024

Se tem uma empresa ou trabalha por conta própria, já pode abrir uma conta 100 por cento digital, de forma rápida e segura, no site do Millennium bcp.

As empresas e os trabalhadores por conta própria (ENIs, Profissionais Liberais, Trabalhadores Independentes) já podem abrir uma conta de forma 100% digital no Millennium bcp.

Esta solução permite surpreender os novos clientes empresariais no início da sua relação com o Banco, numa experiência digital diferenciadora onde o cliente pode, além de abrir a conta, aderir a uma solução integrada de produtos e serviços bancários, solicitar cartões bancários e ainda escolher a sucursal onde pretende ser acompanhado.

Desta forma, o Millennium bcp simplifica o processo com a recolha automática de dados da empresa, através do seu código online da Certidão Permanente Comercial e, também dos dados pessoais dos Representantes Legais através da sua Chave Móvel Digital a qual é usada para autenticação, recolha dos seus dados pessoais e assinatura eletrónica qualificada de toda a documentação.

A abertura de conta digital para empresas faz parte do leque de novos serviços digitais do Millennium bcp para os clientes empresariais.

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Carlos Moreira da Silva vai liderar a associação das grandes empresas

Empresário nortenho sucede a Vasco de Mello na presidência da Associação Business Roundtable Portugal. Cláudia Azevedo e Nuno Amado serão os vice-presidentes da nova direção.

Carlos Moreira da Silva, acionista de referência da BA Glass e investidor, será o novo presidente da direção da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), que reúne 43 grandes empresas, substituindo Vasco de Mello. Nuno Amado, presidente do Millennium bcp, assume um dos lugares da vice-presidência, onde se mantém Cláudia Azevedo, CEO da Sonae SGPS.

Carlos Moreira da SilvaRicardo Castelo/ECO

Os novos órgãos sociais da associação BRP, para o triénio 2024 – 2027, serão eleitos em assembleia geral no dia 6 de maio, no Porto, indica em comunicado. A lista foi proposta pela atual direção, liderada por Vasco de Mello, chairman do grupo José de Mello, conforme preveem os estatutos.

Não foi apresentada mais nenhuma lista dentro do prazo previsto, pelo que Carlos Moreira da Silva deverá ter garantida a sua eleição. Dono da BA Glass, em conjunto com a família Silva Domingues, foi durante mais de duas décadas presidente da empresa. É também acionista da Cerealis, que comercializa as marcas Nacional e Milaneza, e fundador e CEO da Teak Capital, uma gestora de investimentos.

O presidente só pode cumprir um mandato de três anos e metade dos membros da direção tem de mudar. De saída está António Rios Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, que com Cláudia Azevedo ocupava a vice-presidência.

Vasco de Mello vai manter-se como vogal, numa lista que inclui ainda Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, João Bento, CEO dos CTT, João Ortigão Costa, CEO da Sugal, Jorge de Melo, CEO da Sovena e Ricardo Pires, CEO da Semapa.

Nuno Galvão Teles, managing partner da MLGTS, mantém-se como presidente da mesa da assembleia geral e António Brochado Correia, que lidera a PwC em Portugal, é o presidente do conselho fiscal. À frente do Conselho Consultivo continuará João Castello Branco, antigo CEO e chairman da Navigator e da Semapa.

A associação BRP foi fundada em maio de 2021 com “o propósito de acelerar o crescimento económico e social do país, para garantir um Portugal mais justo, próspero e sustentável” e contribuir para colocar Portugal entre os 15 Estados-membros da União Europeia com maior PIB per capita.

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Passos considera “evidente” a tentativa de Montenegro se afastar. Troika exigiu assinatura de Portas

  • ECO
  • 15 Abril 2024

Passos revela que a troika, a partir de certa altura, “percebeu que havia um problema com o CDS e passou a exigir cartas assinadas por Paulo Portas”.

Luís Montenegro está a tentar “desligar-se” da herança passista e dos seus tempos enquanto líder da bancada parlamentar do PSD durante a troika. A análise é de Pedro Passos Coelho, que diz encarar esse facto com normalidade por se tratar de uma forma de afirmação política por parte do novo primeiro-ministro.

“[Montenegro] tornou-se uma possibilidade de liderança dentro do PSD pelo exercício que fez no Parlamento. Teve essa oportunidade e trabalhou bem nela porque realmente foi um grande líder parlamentar. Portanto, ele faz parte dessa herança e desse legado. Em que medida se quer desconectar desse seu passado não sei”, sublinhou o antigo primeiro-ministro, em entrevista ao podcast do Observador “Eu estive lá”. “A mim parece-me que foi muito evidente que, durante os últimos tempos, houve essa preocupação de tentar desligar”, admite.

Para Pedro Passos Coelho – que apoiou “de forma muito discreta” Montenegro para a presidência do PSD –, este afastamento é normal porque “é importante que os partidos possam ter uma perspetiva para o futuro e não ficarem só ligados ao seu passado”. “Ele saberá como é que quer fazer as coisas e a última coisa que quero é andar a criar constrangimentos. Agora, também não posso ser impedido de, de quando em vez, poder dizer alguma coisa do que penso. E eu penso pela minha cabeça, evidentemente”, frisou.

O antigo primeiro-ministro considera que, apesar das discrepâncias pontuais, teve sempre uma boa relação com Cavaco Silva. O mesmo não se pode dizer em relação a Paulo Portas que acusa de frequentes faltas de solidariedade. Passos revela mesmo que, a partir de certa altura, a troika “percebeu que havia um problema com o CDS e passou a exigir cartas assinadas por Paulo Portas”. “Julgo que ele não sabe isto, mas, para impedir uma humilhação do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, obriguei o ministro das Finanças a assinar comigo e com ele a carta para as instituições”, relata o antigo líder do PSD.

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Pérez-Llorca entra no mercado mexicano com integração da firma González Calvillo

Esta operação representa a entrada da Pérez-Llorca no mercado mexicano através da primeira integração entre dois escritórios na Península Ibérica e no México.

A Pérez-Llorca e a sociedade de advogados mexicana González Calvillo estabeleceram um acordo de integração. Esta operação representa a entrada da Pérez-Llorca no mercado mexicano através da primeira integração entre dois escritórios na Península Ibérica e no México. Os sócios da González Calvillo tornar-se-ão sócios da Pérez-Llorca.

“O projeto visa criar o principal escritório de advocacia no México, com uma posição de liderança em grandes transações cross-border, financiamentos e litígios. Para o efeito, será criado um comité de desenvolvimento estratégico, do qual participarão os sócios mexicanos, com a incumbência de promover uma estratégia forte de investimento e crescimento no México”, explicam em comunicado.

O principal objetivo deste acordo é “servir clientes de ambos os lados do Atlântico, empresas norte-americanas, grandes multinacionais e sponsors financeiros relevantes no fluxo de investimento estrangeiro no México, proveniente dos Estados Unidos, Canadá e dos restantes países da América Latina, bem como entre o México e a Península Ibérica, e expandir ainda mais as relações com clientes locais nestes dois mercados”.

A González Calvillo traz uma plataforma inicial de cerca de 100 advogados e cerca de 160 profissionais no seu escritório principal na Cidade do México e no escritório de Monterrey. “O acordo está estruturado como uma integração jurídica e económica total“, sublinham.

O escritório pretende desempenhar um papel importante e construtivo no futuro do mercado jurídico mexicano, no estudo e desenvolvimento do direito mexicano, e contribuir para a sociedade e instituições mexicanas através de trabalho pro bono e contribuições para projetos de interesse nacional”, notam.

Prevê-se que este acordo seja ratificado pelos conselhos de administração e pelos sócios de ambos escritórios no segundo trimestre de 2024, e que as aprovações governamentais aplicáveis sejam obtidas no mesmo período.

“O México e Espanha são, por esta ordem, as duas maiores economias de língua espanhola, fortemente ligadas aos Estados Unidos e à União Europeia, e cada vez mais estreitamente ligadas entre si. Esta transação, e o crescimento no México que dela resultará, permitir-nos-á servir os nossos clientes com excelência em ambos os mercados, bem como continuar a oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional internacional às nossas equipas“, sublinhou Pedro Pérez-Llorca, sócio diretor da Pérez-Llorca.

Já para Enrique González Calvillo, sócio fundador da González Calvillo, esta é uma oportunidade “importante” para a González Calvillo consolidar a presença em Espanha e na Europa em geral. “Creio que esta integração com a Pérez-Llorca constituirá um marco, um antes e um depois, na profissão de advogado no nosso país”, acrescentou.

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EDP avança com reorganização da estrutura que “pode resultar em ganhos relevantes”

  • Capital Verde
  • 15 Abril 2024

Empresa de energia passa a organizar-se em torno de cinco regiões e quatro áreas de negócio. "Não estamos a medir os euros, mas pode resultar em ganhos relevantes”, indica Miguel Stilwell de Andrade.

A EDP vai implementar uma nova estrutura para organizar a empresa em cinco regiões e quatro plataformas, que dividem as áreas de negócio. O objetivo é melhorar a rentabilidade, a eficiência e a agilidade, através de uma simplificação da estrutura empresarial. “Não estamos a medir os euros, mas pode resultar em ganhos relevantes”, indica o líder da empresa.

O anúncio foi feito pelo CEO da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, numa entrevista ao Jornal de Negócios. O CEO da elétrica identifica cinco áreas geográficas em torno das quais a empresa de irá focar: Ibéria (Portugal e Espanha), Europa, América do Norte (EUA, México e Canadá), América do Sul (Brasil, Colômbia e Chile) e Ásia-Pacífico. A empresa já opera em todas estas localizações.

No que diz respeito às operações, a EDP vai dividir-se em Gestão de Ativos Renováveis, Gestão de Energia, Soluções para Clientes e Redes. “É uma estrutura matricial e as quatro plataformas são transversais às cinco regiões. Trata-se de um modelo que os nossos pares e as multinacionais utilizam muito e que implica um duplo reporte”, salienta Stilwell.

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