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Booking e TAP são as marcas com melhor reputação no setor de viagens e lazer, segundo a OnStrategy

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  • 23 Fevereiro 2024

A TAP é a marca com melhor reputação junto das companhias aéreas com 72,9 pontos. A esta segue-se a Emirates (72,8), a British Airways (71,7), a Lufthansa (71,4) e a Air France (71,1).

A Booking.com é a marca que colhe melhor reputação no setor das viagens e lazer, enquanto a TAP lidera entre as companhias aéreas. Os dados são do RepScore, estudo elaborado pela consultora OnStrategy que analisou mais de duas mil marcas quanto à dimensão emocional da sua reputação.

A liderança em termos de reputação no setor de viagens e lazer é conquistada pela Booking.com com 73,1 pontos. No pódio, seguem-se as marcas Pestana e Pousadas de Portugal, ambas com uma pontuação de 71,8. A Sheraton (71,3) e a Vila Galé (71,2) preenchem o quarto e quinto lugar. O top 10 fica completo com a Viagens Abreu (71), VIP (70,9), Ritz Carlton (70,8), Top Atlântico (70,6) e Marriott (70,6).

Segundo o ranking, a TAP assegurou o primeiro lugar entre as companhias aéreas com 72,9 pontos, seguindo-se a Emirates (72,8), British Airways (71,7), Lufthansa (71,4) e Air France (71,1). As 10 primeiras posições ficam completas com a Sata (71), KLM (70,6), Iberia (69,8), Ryanair (69,4) e EasyJet (69).

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

Para a escala de 100 pontos foram auditadas mais de duas mil marcas (associadas a mais de 70 setores de atividade).

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Sonangol enfrenta “muita pressão” para vender posição no BCP

  • ECO
  • 23 Fevereiro 2024

Presidente da petrolífera angolana revela que "há muita pressão" para vender os 19,5% que detém no banco português, mas não planeia qualquer transação.

A Sonangol diz que “há muita pressão” para vender a posição que detém no BCP BCP 0,06% , mas assegura que não planeia fazê-lo. As declarações do presidente da petrolífera estatal angolana, Sebastião Martins, foram proferidas numa conferência em Luanda.

“Sei que há muita pressão, provavelmente de uma série de empresas e fundos estrangeiros interessados em que isto aconteça”, afirmou o líder da Sonangol, citado pela agência Bloomberg, ressalvando, porém, que “neste momento, não há indicação” de que possa vender a sua posição no BCP.

Sebastião Martins frisou que o banco português está atualmente “numa situação muito positiva”, mas lembrou que uma decisão só seria tomada após consulta junto do Governo angolano, pois é o “dono da Sonangol e do ativo”.

A Sonangol é o segundo maior acionista do BCP, com uma participação de 19,49%, avaliada a preços de mercado de 800 milhões de euros.

O maior acionista do banco português é a Fosun, com mais de 20%. O grupo chinês vendeu cerca de 10% nos últimos meses, um desinvestimento o que alimentou a especulação em relação a cenário de M&A em torno do BCP.

O banco apresenta contas na segunda-feira, com os analistas sondados pela Reuters a apontarem para lucros na ordem dos 835 milhões de euros em 2023, quatro vezes mais do que no ano anterior.

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Preços dos combustíveis vão baixar na próxima semana. Gasóleo desce três cêntimos e gasolina 1,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,634 euros por litro de gasóleo simples e 1,718 euros por litro de gasolina simples 95. Preços aliviam após seis semanas de ganhos.

Ao fim de seis semanas de ganhos, os preços dos combustíveis vão finalmente descer na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá ficar três cêntimos mais barato a partir de segunda-feira, e a gasolina deverá descer 1,5 cêntimos, disse ao ECO uma fonte do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,634 euros por litro de gasóleo simples e 1,718 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O preço do diesel subiu durante seis semanas consecutivas e a gasolina subiu nove.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 1,7 cêntimos e da gasolina 2,7, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado que apontava para subidas de dois e três cêntimos, respetivamente.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a descer esta sexta-feira 1,18%, para 82,68 dólares por barril. Tudo aponta para uma ligeira descida semanal depois de as minutas da Reserva Feral norte-americana revelarem que uma descida das taxas de juro não está para breve.

Isso acabou por pesar sobre os preços do ouro negro, já que as taxas de juro mais elevadas mantêm todos os preços mais altos afetando assim a procura de energia, incluindo o petróleo. No entanto, o impacto foi atenuado pela menor produção da OPEP e pelo prémio de risco dos ataques houthis a navios no Mar Vermelho.

“Uma procura de petróleo suficientemente forte justaposta a dados macroeconómicos chineses fracos tem sido um tema recorrente”, disse Michael Tran, analista da RBC Capital Markets, numa nota, citada pela Bloomberg. “Até agora, os sinais fundamentais têm sido confusos”, acrescentou.

Numa prova desta confusão está a subida dos preços do crude na quinta-feira, apesar de ter sido oficialmente confirmado um aumento dos stocks nos EUA, o segundo em poucas semanas, o que deveria ter levado a uma redução dos preços. Os analistas alvitram a hipótese de a preocupação com a oferta começar a atrair mais atenção dos mercados. Simultaneamente, os dados económicos fracos de mercados-chave como a China, Reino Unido e Japão – que perdeu o terceiro lugar no pódio de terceira maior economia do mundo –, têm implicações negativas no aumento da procura, o que ajuda a moderar o efeito das preocupações com a oferta sobre os preços.

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Salário de Carlos Tavares subiu 56% em 2023. Gestor português ganhou 36,5 milhões de euros

Gestor português que lidera a Stellantis, fabricante de marcas como Peugeot, Fiat e Jeep, auferiu mais 56% em 2023 do que no ano anterior. Maior parte do aumento diz respeito à componente variável.

Carlos Tavares é português e lidera o grupo Stellantis Jasper Juinen/Bloomberg 29 Julho, 2015

O gestor português Carlos Tavares ganhou 36,5 milhões de euros em 2023 enquanto presidente executivo (CEO) da Stellantis, a fabricante de marcas de automóveis como Peugeot, Fiat e Jeep. Segundo escreve o Financial Times, representou um aumento de 56% em relação ao que ganhou em 2022.

Tavares recebe um salário fixo de dois milhões de euros, pelo que a maior parte do aumento da remuneração que auferiu no ano passado diz respeito à componente variável, nomeadamente, bónus pelo cumprimento de metas de longo prazo. De acordo com o jornal britânico, Tavares é um dos gestores mais bem pagos do mundo no setor automóvel.

O aumento dos rendimentos do CEO da Stellantis no ano passado ocorreu num período marcado por negociações difíceis com os sindicatos nos EUA, que exigiram aumentos salariais. Os lucros da Stellantis cresceram 11% em 2023 e atingiram 18,6 mil milhões de euros.

O salário elevado do português já provocou controvérsia no passado. Em 2022, os acionistas da Stellantis votaram contra o pacote salarial de Tavares numa votação não vinculativa. Nesse ano, o presidente francês Emmanuel Macron classificou como “chocante” a remuneração salarial do líder da Stellantis.

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Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos cria dois centros tecnológicos de 2,7 milhões

Os centros tecnológicos serão dedicado à informática e ao setor industrial, com o objetivo de “reforçar a atratividade dos cursos profissionais" nesta escola minhota.

A Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos (ETGB) vai criar dois centros tecnológicos nas instalações de Abade de Neiva, num investimento previsto de cerca de 2,7 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Um dos centros tecnológicos será dedicado à área da informática e o outro ao setor industrial.

O projeto tem como objetivo “reequipar e robustecer a infraestrutura tecnológica da escola, através da instalação e modernização de espaços e equipamentos, potenciando a capacidade técnica e pedagógica e os recursos educativos e formativos, melhorando a sua capacidade de resposta”, lê-se no comunicado partilhado pela Empresa Municipal de Educação e Cultura.

Por outro lado, os novos centros tecnológicos “vão reforçar a atratividade dos cursos profissionais da escola, contribuindo para o crescimento, competitividade e sustentabilidade do tecido económico e social da região, através da capacitação e qualificação dos jovens em áreas económicas estratégicas, entre as quais a transformação tecnológica acelerada pelos desafios da transição climática e digital”.

Os novos centros tecnológicos vão reforçar a atratividade dos cursos profissionais da escola, contribuindo para o crescimento, competitividade e sustentabilidade do tecido económico e social da região, através da capacitação e qualificação dos jovens em áreas económicas estratégicas.

Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos

Na candidatura apresentada no âmbito da Componente de Qualificações e Competências e do Investimento – Modernização da oferta dos estabelecimentos de ensino e da formação profissional, “perspetiva-se que esta nova oferta vá aumentar o número de alunos diplomados, em especial em áreas emergentes propostas, bem como promover competências adequadas ao prosseguimento de estudos superiores”.

A Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos sublinha ainda que o “investimento no desenvolvimento de qualificações e competências, em articulação com o tecido empresarial e as dinâmicas locais, potenciará a inovação e a renovação industrial“.

Paralelamente, a Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos vai investir em equipamentos modernos e inovadores, de modo a responder à necessidade de formação das empresas locais, “não descurando as preocupações ambientais e de segurança que também fazem parte deste investimento”.

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Já há mais de 200 mil contas bancárias “low cost”, cinco vezes mais do que em 2017

Só no ano passado foram constituídas mais de 41 mil contas de serviços mínimos bancários, mais de metade resultando da conversão de uma conta antiga.

As contas bancárias “low cost” continuam a conquistar os portugueses, sobretudo a população mais idosa. No final do ano passado, existiam mais de 222 mil contas de serviços mínimos bancários, cinco vezes mais do que havia em 2017 (44,6 mil), de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Só no ano passado foram constituídas 41.265 contas “low cost”, sendo que 59% (24.434 contas) resultaram da conversão de uma conta de depósito à ordem já existente na instituição e 41% (16.831 contas) da abertura de novas contas.

O ano de 2022 já tinha registado aberturas de contas de serviços mínimos acima das 40 mil, sobretudo por conta a chegada de imigrantes ucranianos ao país.

Por outro lado, ao longo do ano passado, foram encerradas 6.191 contas de serviços mínimos bancários, das quais 5.482 foram a pedido do cliente. Ouras 709 contas foram encerradas por iniciativa do banco, sobretudo porque o titular detinha outras contas de depósito à ordem.

Conta “low cost” disparam

Fonte: Banco de Portugal (valores acumulados)

Mais idosos aderem às contas “low cost”

De acordo com o Banco de Portugal, aumentou o peso das contas de serviços mínimos bancários constituídas por clientes com mais de 65 anos no ano passado.

Quase uma em cada quatro (37,3%) das contas “low cost” criadas no ano passado foram constituídas por pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (30,9% em 2022).

Já os titulares com menos de 25 anos representavam 3,5% do total de contas de serviços mínimos, contra os 4,9% registados em 2022.

A conta de serviços mínimos bancários é uma conta à ordem que permite aos clientes acederem a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a custo reduzido, incluindo depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências por MBWay.

Em 2024, o custo anual dos serviços mínimos bancários não pode exceder 5,09 euros (correspondente a 1% do IAS).

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Adaptar-se à mudança é a competência mais procurada nos empregados de mesa

Responsabilidade, adaptabilidade às mudanças, falar inglês e outros idiomas. Afinal, quais as competências mais valorizadas nos empregados de mesa?

O mercado de trabalho está em transformação e, à boleia, também as competências mais valorizadas nos trabalhadores estão em mudança. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, no caso dos empregados de mesa e bartenders, neste momento, é a capacidade de se adaptar às mudanças a competência mais procurada pelos empregadores europeus.

“No que diz respeito à ocupação de empregado de mesa ou bartender, a competência geral mais procurada é a adaptabilidade à mudança. A capacidade de trabalhar em equipa também é uma competência considerada importante, sendo destacada em quase todos os países da União Europeia (UE), exceto a Croácia”, sublinha o gabinete de estatísticas, numa nota divulgada esta manhã.

Outra competência valorizada pelos empregadores europeus é a proficiência em inglês, mostram os dados. “É um requisito é quase todos os países da União Europeia, exceto na Grécia”, salienta o Eurostat, que ressalva também que há países específicos, “como Portugal e Espanha“, onde saber falar outros idiomas além de inglês é particularmente relevante no currículo de um empregado de mesa ou bartender.

Outras competências altamente desejadas para estas ocupações incluem a responsabilidade e a boa gestão de tempo, destaca o Eurostat.

No caso português, as três competências mais valorizadas em empregados de mesa e bartenders em 2022 foram as mesmas que no ano anterior: dar assistência ao cliente, anotar pedidos de comida e bebida, e entregar menus.

A responsabilidade, a capacidade de se adaptar às mudanças e o trabalho em equipa aparecem nos lugares seguintes. E, pela primeira vez, estão também em destaque a capacidade de pensar proativamente, bem como de preparar bebidas quentes.

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Agricultores já começaram a receber apoios cortados nos ecorregimes

"Confirmo que pagaram 15% da agricultura biológica e 10% da proteção integrada, que correspondem a 50% do corte que foi feito”, diz ao ECO o secretário-geral da CAP. O restante será pago em março.

Os agricultores já começaram a receber esta sexta-feira o pagamento de metade dos apoios cortados ao nível da agricultura biológica e da produção integrada, confirmou ao ECO o secretário-geral da CAP. Em causa está um pagamento de 37,1 milhões de euros.

“Confirmo que pagaram 15% da agricultura biológica e 10% da proteção integrada, que correspondem a 50% do corte que foi feito”, disse Luís Mira. “Os restantes serão pagos em março”, acrescentou o secretário-geral da CAP.

O Ministério da Agricultura tinha assumido o compromisso de fazer os pagamentos ainda este mês, depois de ter tido luz verde da Comissão Europeia. Na quinta-feira, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) confirmou à Lusa que estava agendado para esta sexta-feira o pagamento de um adicional aos ecorregimes. Esclareceu ainda que o restante valor adicional (20% e 15%, respetivamente) será processado “a partir do mês de março, juntamente com o pagamento dos restantes ecorregimes e a candidatura à ajuda complementar nacional”.

Em causa está o pagamento de 37,1 milhões de euros, avançou o Ministério da Agricultura em comunicado (posterior à publicação desta notícia).

O problema começou com o anúncio em janeiro por parte do IFAP de que haveria um corte um corte de 35% nos apoios às medidas agroambientais, porque o Governo inscreveu uma área muito pequena para reconversão da agricultura normal em biológica, e de 25% na produção integrada. A CAP negociou com o primeiro-ministro e obteve a garantia de que os cortes seriam revertidos.

No entanto, à boleia das manifestações de agricultores em toda a Europa – que ainda persistem ao dia de hoje e que já levam a Comissão a fazer várias cedências –, os agricultores portugueses também realizaram inúmeros protestos de norte a sul do país, em movimentos inorgânicos.

Apenas foram travados após reuniões sucessivas com a ministra da Agricultura que lhes prometeu pagar as verbas em falta, mas também avançar com uma revisão da Política Agrícola Comum. Uma matéria que acabará por ficar para o Executivo que resultar das eleições de 10 de março e também do Executivo europeu que resultar das eleições de junho.

O pacote de apoios que o Executivo anunciou na véspera da primeira grande manifestação dos agricultores foi publicado esta sexta-feira em Diário da República.

Esta sexta-feira os agricultores receberam ainda 86,4 milhões de euros relativos a medidas agroambientais estabelecidas no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), ou seja, “Culturas permanentes e paisagens tradicionais”, “Planos Zonais Agroambientais”, “Mosaico agroflorestal”, “Conservação do solo – Sementeira direta, Enrelvamento de culturas permanentes e Pastagens Biodiversas” e “Uso eficiente da água”, avança o mesmo comunicado do Ministério liderado por Maria do Céu Antunes.

“Foram também realizadas transferências adicionais nas medidas pagas no mês de janeiro, referentes a situações com pagamento suspenso devido a controlo ou a elementos em falta, bem como transferências relativas ao ecorregime “Maneio da Pastagem permanente” e aos
“Pagamentos Rede Natura””, acrescenta o mesmo comunicado acrescentando que “estas atingiram um montante de 18,2 milhões de euros”.

Nota: Artigo atualizado às 12h43 com o comunicado do Ministério da Agricultura

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Fundo Ambiental aprova novo orçamento e deixa 64 milhões nas mãos do futuro Governo

Dos 1,8 mil milhões aprovados para o próximo orçamento, 64 milhões ficarão à disposição do próximo Governo para o lançamento de avisos e outros projetos.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) aprovou o orçamento do Fundo Ambiental para 2024. Este ano, este que é um dos maiores fundos públicos em Portugal, terá à disposição cerca de 1,8 mil milhões de euros, sendo que desses mais de 64,3 milhões de euros ficarão à mercê do próximo Governo.

De acordo com o comunicado divulgado esta sexta-feira, o ministério de Duarte Cordeiro optou por deixar um remanescente de 64,3 milhões de euros “à consideração do futuro titular da pasta”, ficando a cargo do futuro Governo decidir que “avisos e projetos adicionais pretende lançar e que beneficiários pretende abranger”.

Apesar de deixar a verba à disposição do próximo Executivo, que será formado após as eleições a 10 de março, “o atual Governo deixará identificados, em pasta de transição, os projetos e programas que tinha previsto executar com esta verba“, sublinha o comunicado.

Recorde-se que desde de que o Governo ficou em gestão que vários diplomas na área do ambiente e transição energética ficaram pendentes, nomeadamente, o lançamento de leilões como o de eólicas offshore, hidrogénio e biometano, avisos para a produção de gases renováveis e novas concessões para a exploração de lítio.

De acordo com o despacho publicado em Diário da República, esta sexta-feira, dos restantes cerca de 1,7 mil milhões de euros que ainda serão usados pelo gabinete de Duarte Cordeiro este ano, a maior fatia (1,3 mil milhões de euros) será destinada a apoiar os setores da água, da energia, e dos transportes e cerca de 230 milhões de euros servirão para concretizar compromissos assumidos pelo Fundo Ambiental em anos anteriores.

Ademais, estão previstos 174 milhões de euros para executar projetos previstos no orçamento deste ano, nomeadamente nas áreas de mitigação e adaptação das alterações climáticas, uso eficiente da água e proteção dos recursos hídricos, gestão de resíduos e florestal, proteção e conservação da natureza e da biodiversidade, transporte e mobilidade sustentável, eficiência energética e cooperação internacional.

Exemplos disso são 27 milhões de euros destinados aos municípios a propósito da devolução integral dos 30% da taxa de gestão de resíduos, 15,4 milhões de euros em apoios contra a seca no Algarve e 7,75 milhões de euros em intervenções diretas nas barragens. O MAAC prevê ainda apoiar a prevenção e proteção da floresta com mais de 34 milhões de euros.

Quanto às receitas deste fundo, estas continuarão a ser proveniente de várias taxas e impostos cobrados. Entre eles, destaque para a taxa gestão resíduos paga pelos municípios (40 milhões), a taxa sobre embalagens de utilização única paga pelos consumidores (8 milhões) e a Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), no valor de 125 milhões de euros. A maior fatia continua a ser proveniente dos leilões de licenças de emissão no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) no valor de 629 milhões de euros.

O orçamento do Fundo Ambiental para 2024 surge numa altura em que o Tribunal de Contas (TdC) realiza uma auditoria à gestão deste organismo, também na sequência de um pedido do PCP, no ano passado, tal como o Capital Verde noticiou.

Não sendo esse o principal motivo para a sua auditoria, garante fonte oficial do TdC, recorde-se que o Fundo Ambiental tem nos últimos quatro anos apresentado o relatório e contas com sucessivos atrasos e pedidos de prorrogação a este tribunal. As contas relativas aos trabalhos de 2022 foram entregues ao principal organismo de gestão e fiscalização de contas nove meses depois do prazo, não tendo sido ainda divulgadas publicamente, como é habitual.

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Sorteio da Liga Europa: Benfica defronta Glasgow Rangers, Sporting terá pela frente a Atalanta

As “águias” jogam a primeira mão contra os escoceses do Glasgow Rangers no estádio da Luz no dia 7 de março, enquanto os “leões” recebem novamente os italianos da Atalanta a 5 de março

O Sport Lisboa e Benfica vai defrontar o Glasgow Rangers nos oitavos de final da Liga Europa. Já o Sporting Clube de Portugal vai ter pela frente a Atalanta, com quem já tinha jogado na fase de grupos.

As “águias” jogam a primeira mão contra os escoceses no estádio da Luz no dia 7 de março (20h), enquanto os “leões” recebem os italianos dois dias antes, a 5 de março, com o jogo a começar às 17h45.

O sorteio foi realizado esta sexta-feira em Nyon, na Suíça, poucas horas depois de os dois clubes portugueses terem assegurado a continuidade na prova, frente ao Toulouse e ao Young Boys, respetivamente.

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Sindicatos da Portway desconvocam greves após assinatura do novo Acordo de Empresa

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2024

Quatro sindicatos dos trabalhadores da empresa de 'handling' Portway, que pertence à ANA, decretaram o fim das greves iniciadas em julho de 2023.

Os quatros sindicatos dos trabalhadores da empresa de ‘handling’ Portway desconvocaram com efeito imediato todas as greves previstas, após a assinatura do novo Acordo de Empresa (AE), segundo um comunicado hoje divulgado.

As quatro estruturas sindicais representativas dos trabalhadores – Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (SINDAV), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (SIMAMEVIP) — e a Portway chegaram na quinta-feira a acordo para atualizações salariais e estabeleceram um novo AE, que revoga o anterior.

Com a assinatura deste novo AE, entendemos estarem reunidas as condições para a desconvocação de todas as greves que estavam em vigor desde julho de 2023, com efeitos imediatos”, anunciaram hoje os sindicatos.

As estruturas sindicais adiantam que as novas tabelas salariais contemplam uma “valorização salarial entre 4% e 7,84% (nos níveis mais baixos)”.

Segundo os sindicatos, o novo acordo prevê um aumento de 5% nas tabelas salariais com retroativos a janeiro, pagos em dois momentos: “4% já processados no imediato e 1% processado em novembro, mediante o cumprimento do objetivo operacional de 60 mil voos assistidos até 31 de outubro”.

Paralelamente estabelece um aumento de 5% de aumento no benefício social e o pagamento dos feriados “em escala a 150% (em vez dos atuais 50%”.

Relativamente aos subsídios de turno prevê “o pagamento de 21% do subsídio para quem atinge 38 horas noturnas e de 16% para quem atinge 30 horas noturnas (independentemente da amplitude)”.

Os sindicatos consideraram que “depois do enorme salto qualitativo que foi a assinatura do AE2020 comparativamente com o AE2016, este é mais um passo na melhoria e elevação das condições dos trabalhadores da Portway”.

A Portway destacou, na quinta-feira, “a boa cooperação entre representantes dos trabalhadores e da empresa”, o que, diz, “possibilitou a assinatura” do acordo.

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“Touradas só na cama”, diz PAN em novo outdoor

  • + M
  • 23 Fevereiro 2024

Depois de ter perguntado se "O tamanho importa?", o PAN volta a apostar no tom provocatório no seu novo outdoor.

Depois de um conjunto de três outdoors fora do registo habitual dos partidos, o PAN (Partido Pessoas Animais Natureza) voltou a usar o tom provocatório num anúncio exterior no Campo Pequeno, desta vez a favor da abolição das touradas. “Touradas só na cama – e com consentimento“, diz o partido, que apela ao término do financiamento do setor.

“A atividade tauromáquica recebe todos os anos 19 milhões de euros do Estado, dinheiro que é de todos os contribuintes, ao invés de serem canalizados para a verdadeira cultura ou para a promoção do bem-estar animal. O setor da tauromaquia recebe inclusive fundos comunitários do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), que deviam ser investidos na conservação ambiental e no combate às alterações climáticas, e que estão a ser canalizados para os criadores de touros de lide”, refere Inês de Sousa Real, citada em comunicado.

“Estes fundos dariam também para garantir, por exemplo, transportes públicos gratuitos para mais de 600 mil pessoas em Portugal ou para investir em necessidades do país, como a agricultura biológica, saúde, a educação ou a habitação”, acrescenta a líder do PAN.

Segundo os dados revelados em nota de imprensa, foram realizadas 166 touradas em 2023 em Portugal Continental, atingindo o valor mais baixo de sempre, “o que demonstra o declínio deste setor e a crescente vontade da sociedade portuguesa em abolir esta prática”, sendo que em Lisboa se registou “um decréscimo de 70% nos últimos dez anos, com 13 touradas realizadas em 2013 e 4 em 2023”.

No final de janeiro, e com o objetivo de apelar ao voto para recuperar um grupo parlamentar nas próximas eleições, o PAN lançou uma campanha com o repto “O tamanho importa? Importa. Se com 1 é bom, em grupo é ainda melhor”, presente em três outdoors colocados na Calçada de Carriche, em Lisboa.

A First Five Consulting (F5C) está a trabalhar a comunicação estratégica do partido.

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