Sérvulo integra consórcio que cria projeto WENexus

Sérvulo integra consórcio que cria projeto WENexus para promoção da eficiência energética no setor da água em Portugal.

A Sérvulo & Associados, a S317 Consulting e a Engidro Engineering Solutions formaram um consórcio para a criação do projeto WENexus, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do programa LIFE, que pretende promover a eficiência energética no setor da água em Portugal.

O WENexus tem como objetivo desenvolver soluções para o aumento da eficiência energética no setor da água, através da definição de modelos de negócio adaptados às diferentes realidades das entidades gestoras.

Através deste projeto, o consórcio está disponível para prestar apoio gratuito a todas as entidades gestoras de abastecimento de água e/ou de águas residuais que pretendam realizar investimentos para melhorar a eficiência energética dos seus sistemas.

Com uma duração de 3 anos, o projeto arrancou em setembro de 2023, e conta com uma equipa da Sérvulo & Associados composta pelos sócios Ana Luísa Guimarães e João Amaral e Almeida, a consultora Filipa Urbano Calvão e com o associado João Tomé Pilão.

A Sérvulo será responsável por definir modelos de procedimentos pré-contratuais adequados às necessidades das entidades gestoras do setor da água. Além do desenvolvimento do modelo contratual e matriz de riscos mais adequados, em interação com os inputs técnicos e financeiros, será ainda dado acompanhamento na implementação do procedimento escolhido.

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OCDE revê em baixa crescimento de Portugal para 1,2% em 2024

Os economistas da OCDE reviram em baixa a previsão de crescimento da economia nacional, antecipando "uma execução mais lenta do que o previsto do PRR".

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) está mais pessimista para Portugal do que em junho. Segundo o relatório “Economic Outlook”, publicado esta quarta-feira, os economistas da OCDE antecipam agora um crescimento do PIB nacional para este ano de 2,2% (face a 2,5% em junho) e de 1,2% em 2024 (versus 1,5% em junho).

“A baixa confiança das empresas e das famílias, o crescimento global modesto e a elevada incerteza estão a travar a atividade”, salientam os analistas da OCDE, sublinhando que “os efeitos da inflação, das condições financeiras mais restritivas e do fraco crescimento nos principais parceiros comerciais de Portugal refrearam a atividade económica” que levaram a uma “estagnação do PIB durante o segundo e terceiro trimestres de 2023.

As previsões de 1,2% da OCDE para a taxa de crescimento do PIB no próximo ano ficam assim abaixo das projeções do Banco de Portugal e do Fundo Monetário Internacional, que apontam para um crescimento de 1,5%, após também terem revisto em baixa os seus cálculos.

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Entre os grandes desafios da economia nacional para o próximo ano, a OCDE destaca que “a elevada incerteza e a [evolução] das taxas de juro vão pesar na atividade”. “Apesar da forte evolução salarial, o crescimento do consumo manter-se-á moderado, uma vez que o crescimento do emprego abrandará e os preços no consumidor e os custos do serviço da dívida permanecerão elevados”, destacam os economistas da OCDE.

Além disso, o crescimento do PIB em 2024, que se manterá acima dos 0,9% previstos para a Zona Euro, deverá ser também penalizado no próximo ano por “uma execução mais lenta do que o previsto do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]”, antecipam a OCDE, notando que execução prevista da “bazuca” europeia passará de 0,8% do PIB este ano para 1,9% do PIB em 2024 e para 1,1% do PIB em 2025.

A maior lentidão da execução do PPR terá também um impacto na inflação, que a OCDE prevê agora que baixe de 5,5% em 2023 (face a 5,7% que estimava em junho) para 3,3% no próximo ano (o mesmo que previa em junho) e para os 2,4% em 2025 “à medida que os preços da energia e dos produtos alimentares se estabilizam e as pressões sobre os preços dos serviços diminuem.”

Apesar de salientar como positivo a redução do rácio da dívida pública em função do PIB para 98% em 2025, os economistas alertam que este rácio “continua a ser elevado”. Segundo a OCDE, “é necessário um forte crescimento, despesas mais eficientes e um quadro orçamental reforçado para fazer face às crescentes pressões orçamentais decorrentes do envelhecimento da população e das necessidades de investimento”.

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Consumidores portugueses estão mais pessimistas. Empresários ligeiramente mais confiantes

O indicador de confiança dos consumidores caiu pelo quarto mês consecutivo. Já o clima económico registou uma ligeira melhoria em novembro, que coincidiu com a demissão do Governo de António Costa.

O indicador de confiança dos consumidores recuou em novembro pelo quarto mês consecutivo, invertendo a tendência de recuperação que se vinha a registar desde o início do ano. Já o clima económico melhorou, interrompendo as quebras registadas em setembro e outubro.

A confiança dos consumidores (-30,2 pontos) recuou para o nível mais baixo desde março. O INE explica que a deterioração “resultou do contributo negativo de todas as componentes: expectativas de evolução da situação económica do país, expectativas da realização de compras importantes por parte das famílias e expectativas da situação financeira do agregado familiar”.

Depois de meses consecutivos de queda, as famílias antecipam que os bens e serviços se tornem mais caros, com a perspetiva sobre a evolução futura dos preços a aumentar.

Ao contrário dos consumidores, as empresas estão ligeiramente mais otimistas. O indicador de clima económico aumentou em novembro, após ter diminuído entre julho e outubro, mantendo-se, no entanto, no nível mais baixo desde outubro de 2022. O instituto de estatística assinala que “os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços”.

Só a Construção e Obras Públicas não seguiu esta tendência, diminuindo ligeiramente em outubro e novembro. “A evolução no último mês refletiu o contributo negativo das perspetivas de emprego, uma vez que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas aumentou”, explica a nota divulgada esta quarta-feira.

Também inversamente aos consumidores, “o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu nos últimos dois meses na Indústria Transformadora, no Comércio e na Construção e Obras Públicas”, informa o INE. Já nos serviços registou um aumento, contrariando a redução observada no mês anterior.

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Quase 30% dos jovens estão indecisos e mais de um terço dos reformados vota PS

  • ECO
  • 29 Novembro 2023

Sondagem da Católica revela que jovens votam mais no PSD e as mulheres são mais indecisas do que os homens. PS é a escolha de 35% das pessoas com mais de 65 anos.

Quase um terço dos jovens (30%) está indeciso sobre em que partido votar nas eleições legislativas do próximo ano, avança o Público (acesso pago), que analisou o universo de inquiridos por idade, sexo e escolaridade na sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica. Há também mais indecisos (22%) do que pessoas com intenção de votar nos maiores partidos, isto é, no PS ou PSD, surgindo ambos com 20% da intenção direta de voto.

O estudo revela que mais de um terço (35%) das pessoas com mais de 65 anos vota no PS, uma percentagem que é de apenas 19% no caso do PSD, o que ajuda a explicar as recentes propostas anunciadas pelos social-democratas junto dos reformados e pensionistas, tais como a intenção de aumentar o teto dos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros.

Relativamente ao sexo dos inquiridos, 49% dos homens votam nos partidos mais à direita — PSD, Chega, Iniciativa Liberal ou CDS —, o que compara com 31% das mulheres. Em contrapartida, mas com um valor inferior, votam à esquerda — PS, BE, CDU, Livre ou PAN — mais mulheres (29% delas) do que homens (26%). A sondagem demonstra ainda que 28% das mulheres não sabem que partido votar, uma indecisão que se verifica em apenas 16% dos homens.

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Medina fecha o debate. “Redução da dívida não é capricho, não é troféu nem fetiche”

Orçamento do Estado foi aprovado com os votos do PS e abstenção de Livre e PAN. Nos quatro dias de votações, foram viabilizadas mais de 180 propostas, das quais 109 do PS e 75 da oposição.

Os deputados voltaram a reunir-se esta quarta-feira em plenário para discutir as normas avocadas e encerrar a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). Da esquerda à direita, os partidos criticaram a gestão do Governo socialista. Reveja.

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E-commerce: quem terá de se adaptar ao DSA?

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  • 29 Novembro 2023

O segundo episódio do podcast "Inovação e Tecnologia", da Morais Leitão, aborda a temática do Digital Services Act e os desafios desta regulamentação.

O Regulamento de Serviços Digitais, mais conhecido por Digital Services Act – DSA -, está a ser criado com o intuito de assegurar que os cidadãos exercem os seus direitos fundamentais no espaço digital. Mas como é que isto funciona na prática? Quais os desafios desta regulamentação e que vantagens traz?

No segundo episódio do podcast “Inovação e Tecnologia”, estas e outras questões foram respondidas por David Noel Brito e Inês Neves, associados da Morais Leitão, e Teresa Neves que integrou a Morais Leitão à data da gravação.

“O Regulamento de Serviços Digitais permite aos utilizadores saberem com o que contar. Torna os termos e condições das plataformas dos prestadores de serviços intermediários mais claros, de forma a criar mecanismos de notificação e ação“, começou por dizer Inês Neves.

Esta regulamentação, que entrará em vigor a 17 de fevereiro de 2024, vai trazer várias obrigações às empresas, no entanto estas serão variáveis consoante a dimensão e a capacidade de cada organização. Ainda assim, o principal objetivo do DSA é criar um equilíbrio que, de acordo com estes especialistas, estará, contudo, dependente da forma como cada empresa o implementar.

Além do DSA há, ainda, o Digital Markets Act – DMA -, que também foi abordada nesta conversa como uma ferramenta com um âmbito menos alargado do que a DSA. Teresa Neves explicou: “O DSA tem um âmbito muito mais alargado porque é aplicável a todos os serviços intermediários em linha, que são, por exemplo, os serviços de hosting, as plataformas de redes sociais, as apps stores, os marketplaces, entre outros”.

“Enquanto no DMA temos a Comissão Europeia a assumir a dianteira deste enforcement, no DSA isso difere. Temos aqui um mecanismo institucional complexo, que vai ser acompanhado por um comité, a ser instituído pela União Europeia, que é o Comité Europeu dos Serviços Digitais. Desta forma, a Comissão Europeia vai poder fiscalizar as plataformas online de grande dimensão e os Estados-Membros vão ter a seu cargo a monitorização de todas as restantes plataformas online“, acrescentou, ainda, David Noel Brito.

Acompanhe, aqui, a conversa:

Ouça o podcast no Spotify

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O podcast “Inovação e Tecnologia” é uma iniciativa da Morais Leitão, que inclui um conjunto de oito episódios, onde se vão ouvir as opiniões de especialistas da área sobre os avanços da tecnologia, bem como várias explicações sobre o uso de diversas ferramentas disponíveis, tais como a Inteligência Artificial, os cripto-ativos e o e-commerce.

“Regulação de cripto-ativos I” é o tema do próximo episódio, que sairá já na próxima semana, no dia 6 de Dezembro, e conta com a participação de Márcia Tomás Pires, Ashick Remetula e António Queiroz Martins.

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Gigante têxtil Riopele sobe salário mínimo de 780 para 840 euros já em dezembro

Salário base mensal base na Riopele passa de 780 para 840 euros ainda em 2023. Empresa têxtil diz que quer "contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores”.

A administração da Riopele aprovou uma nova atualização salarial, com efeitos a 1 de dezembro, nomeadamente com aplicação no subsídio de Natal, para passar o salário mensal base dos trabalhadores de 780 para 840 euros. Em julho, a empresa têxtil de Vila Nova de Famalicão tinha aumentado o subsídio de alimentação em 70%, para seis euros.

A histórica empresa liderada por José Alexandre Oliveira justifica a medida, que antecipa e supera a subida do salário mínimo nacional dos atuais 760 para 820 euros em 2024, “com o objetivo de contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores”.

“Não obstante o momento conjunturalmente adverso, com a maioria dos principais mercados externos em situação anémica, importa investir continuamente no desenvolvimento dos recursos humanos, por forma a ter mais e melhores competências individuais e melhores equipas”, acrescenta.

Numa nota enviada às redações, a Riopele assegura ter em curso um “ambicioso” programa de formação em áreas como gestão, inovação produtiva, sistemas de informação, desenvolvimento comportamental e organizacional, línguas e sustentabilidade, tendo quase duplicado o número de horas de formação ministradas para mais de 50 mil.

“A empresa tem conseguido atrair uma nova geração de talento. Atualmente, a idade média por trabalhador é de 41 anos, uma das mais baixas de toda a fileira da moda em Portugal. Assinala-se que 22% dos trabalhadores tem menos de 30 anos. De igual modo, o número de licenciados ascende atualmente a mais de 12% do total de colaboradores da empresa”, contabiliza a empresa.

Em paralelo, a gigante têxtil portuguesa que no ano passado registou um crescimento homólogo de vendas superior 40%, para um total de 92,6 milhões de euros, e regressou aos resultados líquidos positivos (cerca de 1,2 milhões de euros), assinala os investimentos que está a fazer em “áreas críticas” como a eficiência energética, os sistemas de informação, a I&D ou na área da descarbonização.

A Riopele instalou em setembro uma nova central fotovoltaica de 4,5MWp no complexo industrial de Famalicão com o objetivo de aumentar a utilização de energia limpa nos processos de produção e reduzir a dependência da rede energética. Com este investimento em mais sete mil painéis solares, que vão permitir fornecer cerca de 20% do atual consumo da rede, a gigante têxtil portuguesa passa a totalizar 5.7 GWh de produção de energia renovável por ano.

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Última oportunidade para pedir a instalação de antenas 5G

A partir desta quinta-feira, apenas a Meo vai continuar obrigada a levar a quinta geração a um conjunto de entidades públicas e privadas que o solicitem -- e só até 15 de dezembro.

Faltam pouco mais de duas semanas para que as operadoras deixem de estar obrigadas a colocar antenas 5G nas instalações de certas entidades públicas e privadas, sempre que estas o solicitem. A partir desta quarta-feira, das três grandes empresas de telecomunicações, só a Meo continuará sujeita a essa obrigação.

Quando desenhou as regras do leilão do 5G, o regulador das comunicações inscreveu medidas para pressionar o desenvolvimento da rede de quinta geração em Portugal. Além das obrigações de cobertura a que as operadoras estão sujeitas, foi ainda criado um mecanismo para que várias entidades pudessem solicitar a instalação de estações 5G.

Entre as entidades que podem pedir a instalação de estações 5G estão os hospitais e centros de saúde; universidades, outros estabelecimentos de ensino superior e outras entidades do sistema científico e tecnológico nacional; portos e aeroportos; instituições militares; e entidades gestoras ou promotoras de parques empresariais, de parques industriais ou de áreas de localização empresarial.

Ao que o ECO apurou, não terão havido muitas entidades a solicitarem a instalação de estações 5G às operadoras. Contactada, a Anacom referiu ainda não ter dados atualizados sobre o número de pedidos, salientando apenas existirem “vários” que ainda estão a ser “avaliados” pelas empresas de telecomunicações.

Folheto informativo da Anacom com as vantagens da medida:

(Clique com o rato na imagem ou amplie a página no ecrã do seu telemóvel)

Segundo o regulamento do leilão do 5G, a obrigação vigorou por dois anos a partir do momento em que a licença foi entregue pela Anacom. Isso significa que a Nos deixou de estar sujeita a essa obrigação a 26 de novembro e que a Vodafone só está sujeita a ela até esta quarta-feira, 29 de novembro. A Meo foi a última das três a receber a licença e, por isso, continuará a ter de instalar as estações quando pedido até 15 de dezembro.

“A instalação destas infraestruturas garante a estas entidades, nomeadamente, uma maior conectividade 5G, uma rede otimizada para as necessidades da organização, conseguindo melhores coberturas e assegurando a possibilidade de tirar maior partido dos avanços da última geração móvel, agora e no futuro. Possibilita, ainda, colmatar a falta de rede móvel ou o reforço da mesma, para além do que a própria rede 5G permite: enviar um maior volume de dados com maior rapidez, comunicações ultra fiáveis, com latência muito baixa e uma comunicação máquina-a-máquina massiva”, argumenta a Anacom, que tem tentado chamar a atenção dos interessados para esta possibilidade.

Numa dessas informações disponibilizadas recentemente, a Anacom vai ainda mais além: “Tendo em conta a importância e relevância de que se reveste a nova tecnologia 5G, parece-nos importante que as entidades abrangidas por este diploma estejam informadas de que podem fazer o seu pedido de instalação junto de um operador, e que poderão assim beneficiar de um melhor acesso a todas as potencialidades do 5G, permitindo o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, aplicações e serviços, um maior número de dispositivos ligados simultaneamente e um volume de dados transmitidos até 1.000 vezes superior.”

Segundo o site da Anacom, os pedidos à Meo podem ser dirigidos pelo formulário de contacto disponível no site da Altice Empresas ou por carta para a morada: Altice Empresas, Avenida Fontes Pereira de Melo n.º 40, 2º, 1069-300 Lisboa.

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França sobe preço dos cigarros e proíbe fumar em praias, parques ou perto de escolas

  • Lusa
  • 29 Novembro 2023

Atualmente, um maço de 20 cigarros de muitas marcas custa cerca de 11 euros em França. Até 2027, o preço mínimo será aumentado gradualmente para 13 euros.

França vai registar um novo aumento no preço do tabaco e uma extensão dos “espaços livres de fumo”, como praias, parques ou perto de escolas, de acordo com um novo plano apresentado na terça-feira pelo Governo francês. Este novo programa nacional de controlo do tabaco 2023-2027 pretende “enfrentar o desafio de ter uma geração livre do tabaco até 2032”.

O plano baseia-se principalmente no “reforço da tributação e das proibições em torno do tabaco“, explicou o ministro da Saúde francês, Aurélien Rousseau, citado pela agência France-Presse (AFP). O objetivo é, em particular, prevenir a entrada no tabagismo, especialmente entre os jovens, e ajudar melhor os fumadores a deixarem de fumar.

O aumento dos preços é muito eficaz, é objeto de um consenso científico a nível global“, sublinhou Rousseau. Muitas marcas atingem atualmente o preço de 11 euros por um maço de 20 unidades em França. O preço mínimo será aumentado gradualmente para 13 euros até ao início de 2027, com um primeiro passo de 12 euros em 2025.

Os espaços livres de tabaco, marcados por sinalização, serão generalizados a todas as praias, parques públicos, florestas e perto de determinados locais públicos, como escolas, anunciou Rousseau, levantando a possibilidade de serem implementadas multas.

Daniel Nizri, presidente da Liga Contra o Cancro, congratulou-se com esta decisão: “Era urgente agir em grande escala e generalizar a proibição de fumar em espaços públicos abertos ao público e, em particular, perto de escolas e em parques frequentados por crianças”.

Além disso, será proibida a venda de produtos vaping descartáveis, populares entre os jovens, anunciou o ministro, denunciando uma “aberração tanto da saúde pública como ambiental”. Com sabores infantis, doces ou frutados, embalagens de cores vivas e preço baixo, este produto existe em cerca de vinte marcas e é preocupante porque constitui uma porta de entrada para o tabagismo nos adolescentes.

A proibição será concretizada “graças a um projeto de lei multipartidário”, que será debatido na Assembleia Nacional (Parlamento) em 4 de dezembro. Uma proibição efetiva é esperada o mais tardar em setembro de 2024, segundo o gabinete do ministro.

Para apoiar os fumadores que desejam deixar de fumar, os farmacêuticos podem prescrever tratamentos de substituição de nicotina.

Após uma queda de magnitude sem precedentes entre 2016 e 2019, o tabagismo estabilizou em França, mas as desigualdades são fortes dependendo da origem social.

Em 2021, França tinha mais de 12 milhões de fumadores diários, ou 25% dos jovens entre os 18 e os 75 anos. Entre os jovens, a prevalência do tabagismo diário diminuiu significativamente, de 25% para 16%, entre 2017 e 2021. O tabaco continua a ser a principal causa de mortalidade evitável, com 75.000 mortes por ano.

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Mafra aprova isenção de IMT para jovens que comprem casa até 250 mil euros

  • Lusa
  • 29 Novembro 2023

Depois de Setúbal, também Mafra decide aplicar uma das medidas previstas no Pacote de Habitação. É dirigida a jovens até aos 35 anos na aquisição de imóveis para habitação própria e permanente.

O Município de Mafra vai isentar do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT) os jovens até aos 35 anos que adquiram casa para viver até aos 250 mil euros, segundo o regulamento de atribuição de benefícios fiscais aprovado por unanimidade na assembleia municipal.

As alterações visam permitir, a partir de 2024, a isenção de IMT na aquisição de imóveis destinados a habitação própria e permanente até 250 mil euros para jovens até aos 35 anos de idade. O município do distrito de Lisboa decidiu aplicar no concelho uma das medidas legislativas previstas no designado Pacote de Habitação, aprovado em outubro pelo Governo. É a segunda a fazê-lo depois de Setúbal avançar com iniciativa semelhante, como o ECO noticiou.

A autarquia justifica a medida, tendo em conta o crescimento populacional de mais de 12,8% registado na última década no concelho e o consequente aumento da população jovem. Segundo as estimativas municipais, a medida poderá beneficiar mais de 10 mil jovens, cerca de 12% da população do concelho.

O aumento dos preços de imóveis de habitação na Área Metropolitana de Lisboa coloca também ao município a “necessidade premente de encontrar medidas que promovam e incentivem a aquisição de imóveis, permitindo aos jovens que nasceram no concelho, bem como a todos os que o escolhem para residir, fixar a sua residência”.

De acordo com o regulamento, a isenção de IMT pode ser total, se abranger o preço da aquisição até 250 mil euros, ou parcial, no caso de ultrapassar, tendo o proprietário de pagar o IMT relativo ao valor remanescente.

Para beneficiar da isenção, os jovens têm de justificar a afetação do imóvel a habitação própria e permanente, fixando aí a sua morada fiscal, e não ter obtido o mesmo benefício nos cinco anos anteriores, salvo em situações de alteração da composição do agregado familiar previstas.

A isenção ou redução de IMT deixa de produzir efeitos se o imóvel não for destinado a habitação própria no prazo de seis meses a contar da aquisição ou quando, no prazo de quatro anos lhe for dado outro destino.

Para 2024, o município prevê 20 milhões de euros de receita de IMT. Nos últimos quatro anos, duplicou a receita de IMT, de 10 ME, em 2018, para 20,2 ME, em 2022, segundo o último Relatório de Contas.

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Hoje nas notícias: comboios, renováveis e eleições

  • ECO
  • 29 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Tribunal de Contas está a analisar uma queixa contra o concurso da CP para a compra de 117 comboios regionais e suburbanos. Depois de a CP adjudicar a compra dos comboios ao consórcio formado pela Alstom e a DST, a multinacional francesa garante que vai entregar a Portugal os comboios mais inovadores. Mais de um terço dos reformados vota no PS e 30% dos jovens estão indecisos em que partido votar. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Tribunal de Contas analisa queixa sobre concurso de 800 milhões na CP

O Tribunal de Contas recebeu e está a apreciar uma queixa contra o concurso da CP para os comboios regionais e suburbanos. A queixa não foi apresentada por nenhuma das entidades derrotadas no procedimento, nomeadamente a CAF ou a Staedler. Simultaneamente, o Tribunal de Contas terá ainda de apreciar o contrato que a transportadora ferroviária pretende assinar com a Alstom e a DST, o consórcio vendedor do concurso.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Alstom promete comboios de última geração em Portugal

Os franceses da Alstom, que ganharam com a bracarense DST o concurso para a maior aquisição de sempre de material circulante da CP, consideram que o contrato, no valor de 746 milhões de euros, lhes dá “a oportunidade de transferir tecnologia, desenvolver competências e criar empregos”. Na sua proposta, a multinacional francesa comprometeu-se a construir uma fábrica em Matosinhos e a contratar 300 trabalhadores; agora, garante que, do ponto de vista técnico, entregará à CP “os comboios mais inovadores, incorporando as mais recentes tecnologias nos sistemas de tração, sinalização, segurança e informação aos passageiros”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Operação Influencer “não afeta” licenciamento de renováveis

O diretor-geral da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Jerónimo Meira da Cunha, garante aos investidores no setor da energia em Portugal que os processos de licenciamento vão continuar a ser despachados, apesar da Operação Influencer. “No que depender da Direção-Geral de Energia, as coisas vão continuar a acontecer”, disse Meira da Cunha, acrescentando que tem transmitido essa mensagem “nos fóruns a todos os promotores”. Questionado sobre o leilão de hidrogénio verde, o responsável afirmou que, da parte da DGEG, está tudo preparado: “Estamos à espera [da tutela, o Ministério do Ambiente]”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Mais de um terço dos reformados vota PS e 30% dos jovens estão indecisos

Quase um terço dos jovens (30%) está indeciso sobre em que partido votar, de acordo com uma análise ao universo de inquiridos na sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1. E, se mais de um terço (35%) das pessoas com mais de 65 anos vota no PS, a percentagem é de apenas 19% no caso do PSD, o que ajuda a explicar as recentes propostas anunciadas pelos social-democratas junto dos reformados e pensionistas. O estudo demonstra também que há mais indecisos (22%) do que pessoas com intenção de votar nos maiores partidos, isto é, no PS ou PSD, surgindo ambos com 20% da intenção direta de voto.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

IPDJ contratou serviços de engenharia a filho de ex-deputado do PS que não era engenheiro

Em março de 2019, o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) contratou o filho do antigo deputado socialista e ex-presidente da Federação Distrital de Viseu do PS, José Junqueiro, para prestar serviços de engenharia no âmbito do Programa de Reabilitação de Infraestruturas Desportivas. No entanto, embora apareça atualmente inscrito na Ordem dos Engenheiros como engenheiro civil estagiário, na altura da contratação para o IPDJ não era engenheiro. Este é um dos contratos que está na mira das buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) na terça-feira no âmbito da Operação Arrangements, que incluíram as casas de João Paulo Rebelo, na altura secretário de Estado da Juventude e Desporto, logo, com a tutela do IPDJ.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de novembro

  • ECO
  • 29 Novembro 2023

Ao longo desta quarta-feira, 29 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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