Meio desportivo é mais vulnerável à extorsão sexual

  • Servimedia
  • 27 Maio 2022

A Transparency International aponta o setor desportivo como um meio muito vulnerável à extorsão sexual. Mulheres, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQ são as principais vítimas destes casos.

Um novo relatório publicado pela Transparency International, denominado ‘On your marks, set Stop: Understanding and Ending Sextortion in Sport’, conclui que o setor desportivo é “alarmantemente” vulnerável à extorsão sexual, noticia a Servimedia.

As estruturas hierárquicas e o sexismo “profundamente” enraizado estão entre os fatores que levam ao abuso sexual generalizado em todos os desportos em todas as regiões do mundo, de acordo com o mesmo documento.

Depois dos inúmeros casos que têm vindo a público sobre extorsão sexual em desportos como ginástica, futebol e ténis, a Transparency International publica este relatório para tentar esclarecer sobre as causas e fazer recomendações aos governos e organizações desportivas sobre a forma como podem acabar com os abusos.

Os casos deste tipo de violência no meio desportivo são causados, na maioria das vezes, por figuras de autoridade que exigem benefícios sexuais para determinar a colocação dos atletas em equipas, a participação em torneios e a atribuição de bolsas de estudo.

O relatório, apoiado pela Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade, apresenta estudos de caso de muitos países, incluindo a Alemanha, México, Roménia e Zimbabué, para descrever a natureza generalizada do abuso sexual como um problema de âmbito desportivo em todas as regiões do mundo. Na Alemanha, o inquérito revelou mesmo que um em cada três atletas experimenta violência sexual, com as mulheres a enfrentarem números ainda mais elevados.

O relatório concluiu que a cultura androcêntrica que ainda se vive no meio desportivo e a resistência à regulação ou à investigação externa alimenta este tipo de violência. A análise revela, ainda, que isto acontece pelo facto de as posições de liderança serem ocupadas quase exclusivamente por homens, que permitem esta exploração de pessoas, principalmente mulheres, pessoas com deficiência e da comunidade LGBTQ.

“Combater o sexismo e promover a participação de atletas – especialmente mulheres – na tomada de decisões e na governação é essencial. Todas as pessoas, independentemente do sexo, devem ter o direito de desfrutar do desporto em segurança, sem medo de serem vítimas de extorsão sexual“, afirmou Marie Chene, chefe de investigação da Transparency International.

O silêncio e a falha na prevenção dos abusos

A falta de supervisão combinada com um ambiente cultural que encoraja os atletas a tolerarem abusos e a colocarem a sua equipa ou resultados à frente do seu próprio bem-estar, torna difícil que os sobreviventes denunciem abusos. Aliás, o relatório indica que, nos casos em que os atletas fazem denúncia, na maioria das vezes, passam a ser tratados com desprezo e podem enfrentar represálias.

Sylvia Schenk, presidente do grupo de trabalho sobre desporto da Transparency International Alemanha, afirmou: “A falta de controlo e de responsabilização a todos os níveis das organizações desportivas deixa os atletas vulneráveis. Há muita emoção no Open de França, mas não podemos esquecer os jogadores que não estão presentes depois de terem sido abusados sexualmente”.

“Desde o Peng Shuai da China, cuja alegada agressão por um alto funcionário do governo foi encoberta, até à americana Kylie McKenzie, que já não tem hipótese de competir depois de ter sido assediada e abusada durante muito tempo pelo treinador que lhe foi atribuído pela sua associação. São demasiadas as pessoas confrontadas com as consequências de um sistema sexista e explorador“, continuou a presidente.

O relatório identifica problemas nos sistemas das organizações desportivas, tais como a falta de desenvolvimento de mecanismos internos adequados para prevenir, detetar e denunciar abusos. A insuficiência de recursos e perícia, bem como a independência questionável dos investigadores são outros dos fatores apontados pelo estudo para a falta de capacidade das organizações para investigar abusos.

Ainda assim, a Transparency International deixa claro que, para deixar de permitir abusos, as organizações desportivas e os governos têm de agir (estes últimos até com incentivos financeiros). De acordo com o relatório, a primeira linha de defesa deve ser prevenir o abuso antes que este ocorra, com uma cultura transparente e quadros fortes de prevenção, incluindo a educação sobre sexting e outros abusos sexuais, bem como as ramificações mais amplas do sexismo.

Quebrar a concentração do poder entre os homens e a cultura de objetificação é outra das soluções apontadas no estudo, que também apela a mecanismos de queixa mais eficazes, investigações independentes e regimes de sanções claros para sexting a todos os níveis.

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Proposta do Governo define metadados a entregar pelas operadoras à investigação criminal

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Proposta do Governo contempla o acesso a metadados como a “data da chamada, grupo data/hora associado, serviço e número chamado”, mas também outros elementos como IMEI e endereço de protocolo IP.

O diploma do Governo que estabelece as regras de utilização dos metadados para fins de investigação criminal contempla o acesso à “data da chamada, grupo data/hora associado, serviço e número chamado”, entre outros elementos.

Segundo a proposta de lei entregue esta sexta-feira no parlamento, está previsto que as operadoras de telecomunicações forneçam ainda os seguintes metadados: “Número ou identificação, endereço e tipo de posto do assinante, códigos de utilizador, identidade internacional de assinante móvel (IMSI) e a identidade internacional do equipamento móvel (IMEI); número de telefone, endereço de protocolo IP utilizado para estabelecimento da comunicação, porto de origem de comunicação, bem como os dados associados ao início e fim do acesso à Internet”.

As alterações agora introduzidas – por força da declaração de inconstitucionalidade da anterior Lei n.º 32/2008 – atribuem “às autoridades judiciárias a competência para solicitar à empresa que oferece redes e ou serviços de comunicações eletrónicas” os metadados, “quando haja razões que sustentem a indispensabilidade da informação para a descoberta da verdade ou a impossibilidade ou dificuldade de obter prova de outra forma”.

De acordo com o diploma, a que a Lusa teve acesso, os cidadãos considerados suspeitos sobre os quais seja requerido o acesso aos metadados passam também a ser notificados num prazo máximo de 10 dias, exceto quando tal possa “pôr em causa a investigação, dificultar a descoberta da verdade ou criar perigo para a vida, para a integridade física ou psíquica ou a liberdade dos participantes processuais, das vítimas do crime ou de outras pessoas”.

Neste cenário, a notificação será feita no prazo máximo de 10 dias após o despacho de encerramento do inquérito ou quando deixem de existir razões para investigar o suspeito.

Por outro lado, os metadados que venham a ser remetidos para investigação criminal e que não venham a servirem como meio de prova “são destruídos após o trânsito em julgado da decisão que puser termo ao processo”.

A proposta de lei remete também para posterior portaria a definição para as condições para transmissão de dados e dos termos de destruição dos dados na posse das autoridades judiciárias.

O diploma fixa ainda a avaliação destes procedimentos de dois em dois anos pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, em colaboração com a Autoridade Nacional de Comunicações, com vista à elaboração de um relatório sobre a aplicação da nova lei, “incluindo eventuais recomendações à Assembleia da República e ao Governo”.

Perante o anúncio de fiscalização preventiva à proposta de lei feito pelo Presidente da República, o diploma refere que as alterações efetuadas no tipo de metadados a aceder junto das operadoras de telecomunicações, como “identidade internacional de assinante móvel (IMSI), a identidade internacional do equipamento móvel (IMEI) e os códigos de utilizador, são, em si mesmos, dados de identificação e, nessa medida, dados de base que a jurisprudência europeia tem considerado suscetíveis de conservação e de tratamento”.

Face à sensibilidade da matéria e ao processo legislativo que irá decorrer no parlamento, o diploma recomenda que sejam ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e a Ordem dos Advogados.

Na quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, considerou que a anulação da criação de uma base de dados paralela por um ano apenas para fins de investigação criminal e o recurso aos dados já conservados pelas operadoras para a sua atividade comercial é uma “mudança de paradigma” e representa “um passo em frente” para aceder à informação.

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Walk Talks. É possível fazer mentoria de equipa?

  • Trabalho
  • 27 Maio 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos da mentoria de equipa, e de como é importante assegurar os momentos de pares e de mentoria individual.

Se é possível fazer mentoria de equipa? “Sim”, responde João Perre Viana, partner e mentor da Walking Mentorship. No entanto, há que ter em conta certos aspetos, começando desde logo pela necessidade de possuir uma certa flexibilidade para escolher a melhor caminhada, de acordo com as características das pessoas de uma determinada equipa. “Cada equipa é completamente diferente”, justifica.

Além disso, a mentoria de equipa exige que se cumpram diferentes tempos: tempos individuais (de mentoria individual), tempos de emparelhamento (para caminhar em pares) e, ainda, tempos em que a equipa está toda reunida. “São estes três níveis de comunicação que, provavelmente, criam as condições para que, realmente, a mentoria de equipa possa acontecer”, explica João Perre Viana.

“A equipa funciona como um todo, mas também tem de haver momentos para cada um dos elementos da equipa”, reforça Nuno Santos Fernandes, partner e mentor da Walking Mentorship.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/FDBYKMwun8O7RLsfGfly

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Orçamento aprovado. 120 votos a favor, 5 abstenções e 105 contra

O Orçamento do Estado foi aprovado, com as principais mudanças à proposta original a surgirem pela mão do próprio PS, do PAN e do Livre.

Mais de meio ano depois do chumbo da primeira proposta, o Orçamento do Estado para 2022 recebeu finalmente “luz verde” na Assembleia da República, apenas com os votos a favor do PS, que bastam já que tem maioria absoluta. O Livre e o PAN abstiveram-se, bem como os deputados do PSD Madeira, enquanto os restantes partidos votaram contra o documento.

O primeiro-ministro defendeu que este é “um orçamento que os portugueses aguardavam, que vai permitir aos jovens pagar menos IRS, pensionistas receberem aumento extraordinário, o reforço dos equipamentos sociais, no SNS e com o início do programa das creches gratuitas e melhorando a ação social escolar para os jovens”, à saída do plenário após a votação do OE. “Virámos a página desta crise, agora é para arregaçar as mangas e pôr-nos ao trabalho”, acrescentou.

Fernando Medina também salientou que “hoje, o Parlamento encerra o último capítulo da crise”, na sua intervenção no Parlamento. É o dia em que se “recupera a estabilidade e normalidade do funcionamento do Estado e iniciamos nova fase de reformas de modernização do país”, defendeu.

Apesar da maioria absoluta, o Governo tinha prometido “abertura ao diálogo” durante a campanha eleitoral, algo que os antigos parceiros da geringonça dizem que não se verificou. O PS acabou por viabilizar propostas de quase todos os partidos, especialmente do Livre e do PAN, mas foram na sua maioria simbólicas e com diminuto impacto orçamental.

As propostas de alteração que tinham sido aprovadas até quarta-feira tinham um impacto de cerca de 200 milhões de euros. Entretanto o PAN já avançou com uma contabilização atualizada, adiantando que as medidas que partiram do partido ascendem a um impacto orçamental de aproximadamente 100 milhões de euros.

Já o Livre não revela publicamente as suas estimativas, mas quanto ao programa 3C, uma das medidas aprovadas que acarretam impacto orçamental, o ECO sabe que o seu custo poderá ficar entre os 50 e os 100 milhões de euros.

Quanto aos restantes partidos, o número de propostas aprovadas foi reduzido: da Iniciativa Liberal foram cinco, o PSD conseguiu a aprovação de três medidas (e os deputados do PSD Madeira quatro medidas), o Bloco duas e o PCP apenas uma. Já o Chega não viu nenhuma medida aprovada.

Perante as críticas do “rolo compressor” da maioria absoluta, expressão utilizada por vários partidos da oposição, o PS argumentou na quinta-feira que foram aprovadas mais de 100 propostas de alteração ao OE (apesar de incluir neste número várias propostas do próprio partido). Eurico Brilhante Dias já deu as contas atualizadas: foram aprovadas 119 alterações, das quais 66 propostas da oposição.

Desta forma, algumas das alterações com maior impacto vêm do PS, como é o caso do congelamento de propinas, que implica uma perda potencial de receita para o Ensino Superior e obriga a maiores transferências do Orçamento, o alargamento do IRS Jovem, a criação de um novo apoio para a mobilidade de estudantes, a isenção de ISV para viaturas ucranianas e isenção do imposto de Selo para moratórias, entre outras medidas.

(Notícia atualizada às 13h20)

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Reclamações nas comunicações caem 30% no primeiro trimestre para 27.500

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Reclamações nas comunicações caem 30% no primeiro trimestre. Vodafone é o prestador com mais reclamações em termos absolutos (36%). Nos serviços postais, CTT têm 87% das reclamações.

As reclamações no setor das comunicações registaram uma quebra de 30% no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, para 27,5 mil, “mantendo-se em valores próximos” do período pré-pandémico, divulgou esta sexta-feira a Anacom.

“As comunicações eletrónicas foram objeto de 19,3 mil reclamações (70% do total), menos 20% face ao primeiro trimestre de 2021″, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), enquanto as relativas aos serviços postais, “8,1 mil (30% do total), caíram 46% em termos homólogos”.

De acordo com os dados, Lisboa lidera, por distritos, “com cerca de 35 reclamações por 10.000 habitantes”, seguida de Setúbal.

Por sua vez, Bragança e Guarda “são os distritos com menos reclamações por 10.000 habitantes (apenas oito)”, enquanto nas ilhas a taxa de reclamação foi de 13 na Madeira e 12 nos Açores.

“A demora ou reparação deficiente de falhas nos serviços foi o motivo mais reclamado pelos utilizadores de serviços de comunicações eletrónicas, representando 15% das reclamações do setor no trimestre e dominou em todos os prestadores – mencionada em 19% das reclamações contra a Nowo, 18% nas reclamações contra a Vodafone, 14% nas reclamações contra a NOS e 13% nas reclamações contra a Meo”, salienta a Anacom.

A Vodafone Portugal foi “o prestador que registou mais reclamações em termos absolutos (36% do total) e por mil clientes (2,9 reclamações), além de ter sido o único operador que viu aumentar o número de reclamações no período em análise (2%)”, prossegue o regulador.

Esta evolução negativa, adianta o regulador, “poderá estar relacionada com as queixas relativas aos tarifários que impõem a ativação automática de pacotes de dados móveis e os pedidos de reembolso dos valores cobrados por esta ativação, na sequência da decisão do Supremo Tribunal de Justiça desfavorável à Vodafone nesta matéria, bem como com o ataque informático que este prestador sofreu em fevereiro deste ano”.

A NOS ocupa o segundo lugar em termos de serviços mais reclamados no período em análise, “com 31% do total de reclamações do setor e 2,3 reclamações por mil clientes”, sendo que a Meo (Altice Portugal) “foi responsável por 29% das reclamações”, registando 1,1 reclamações por mil clientes.

A Nowo motivou 3% das reclamações e foi “o prestador que registou a maior diminuição (-38%), seguida da Meo (-34%) e da NOS (-22%)”.

Nos serviços postais, os CTT foram alvo de 7,1 mil reclamações no trimestre, o que representa uma queda de 42% face ao período homólogo, “mas são responsáveis por 87% das reclamações do setor”.

A DPD foi o segundo prestador postal mais reclamado, “com 6% das reclamações totais, mas que caíram 70% face ao número registado no período homólogo”.

O conjunto de outros prestadores menos reclamados (UPS, General Logistics, Ibercourier, DHL, entre outros) representou “ao todo 7% das reclamações registadas e também viu diminuir as reclamações neste período, em 55%”, adianta a Anacom.

A falta de tentativa de entrega no domicílio foi o principal motivo das reclamações nos serviços postais (19% do total) em todos os prestadores postais, mas “viu diminuir o seu peso no primeiro trimestre de 2022 (-6 pontos percentuais)”.

Nos CTT, “aumentaram sobretudo as reclamações sobre o desalfandegamento de objetos postais (+8 pontos percentuais)”.

A informação relativa à evolução das reclamações no primeiro trimestre é divulgada esta sexta-feira pela Anacom, “num novo formato, interativo e que apresenta maior dinâmica e mais detalhe”, sendo que “o objetivo é facilitar o acesso a mais e melhor informação”.

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Zelensky queixa-se da demora da UE em aprovar novas sanções à Rússia

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Zelensky queixa-se da demora da UE em aprovar novo pacote de sanções à Rússia e destaca que Moscovo “recebe quase mil milhões de euros" por dia pelo fornecimento de energia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, queixou-se da demora da União Europeia (UE) em aprovar um novo pacote de sanções contra a Rússia, que incluiria um embargo ao petróleo, questionando-se se alguns países estariam a bloquear o plano.

Num vídeo gravado na noite de quinta-feira e divulgado esta sexta-feira pelas agências de notícias ucranianas, Zelensky queixou-se ao afirmar que “há semanas a UE tem tentado chegar a um acordo sobre um sexto pacote de sanções contra a Rússia”.

Moscovo “recebe quase mil milhões de euros” num dia dos europeus pelo fornecimento de energia, o que lhe permitiria continuar a financiar a invasão militar na Ucrânia, sublinhou o Presidente ucraniano.

A UE está a debater há semanas uma sexta ronda de sanções económicas à Rússia, que incluiria um embargo às importações de petróleo russo, uma medida que exige unanimidade para a sua aprovação, mas à qual a Hungria se opõe, alegando que prejudicaria seriamente a sua economia.

“De onde tiram tanto poder aqueles que bloqueiam o sexto pacote? Porque ainda permitem que tenham tanto poder, mesmo em procedimentos intraeuropeus?”, perguntou o Presidente ucraniano, sem mencionar a Hungria, depois de agradecer aos “países amigos” que estão a impulsionar as novas sanções.

Zelensky lembrou que o que está em jogo nestas decisões de pressionar a Rússia é “literalmente” a vida dos ucranianos.

O Presidente ucraniano garantiu que “cada dia de atraso, de fragilidade, de disputas diversas ou de propostas para ‘apaziguar’ o agressor a custo da vítima, são novos ucranianos mortos e novas ameaças a todos” na Europa.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, descartou a inclusão do embargo ao petróleo russo no próximo pacote de sanções a Moscovo devido à dependência do seu país e por não ter uma proposta detalhada da UE que garanta financiamento para buscar uma alternativa de abastecimento.

“A catástrofe poderia ter sido interrompida se o mundo tivesse tratado a situação na Ucrânia como sua, se os homens fortes do mundo não tivessem brincado com a Rússia, se tivessem realmente pressionado para acabar com a guerra”, disse Zelensky, prometendo que “a Ucrânia sempre será um Estado independente e não vai desmoronar”.

“A única questão é que preço o nosso povo terá que pagar pela sua liberdade e a Rússia por esta guerra sem sentido lançada contra nós”, acrescentou.

A guerra na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas – mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou na quinta-feira que 3.974 civis morreram e 4.654 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

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Há 16 novos casos de Monkeypox, num total de 74 infeções detetadas em Portugal

Autoridades de saúde detetaram mais 16 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, num total de 74 casos já detetados em Portugal, todos homens entre 23 e 61 anos de idade.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou, num comunicado, que foram detetados mais 16 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal, também chamado de varíola dos macacos. No total, já foram identificados 74 casos no país, todos homens entre 23 e 61 anos. Os casos localizam-se nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Algarve.

O balanço divulgado esta sexta-feira dá conta de “mais 16 casos de infeção humana” por Monkeypox em Portugal, num total de 74 casos já detetados. “A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve”, indica a DGS.

De acordo com a entidade dirigida por Graça Freitas, “todas as infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”. Os casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Estas pessoas estão sujeitas a “acompanhamento clínico” e encontram-se “estáveis”, segundo a DGS. “A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, refere a direção-geral.

O vírus manifesta-se nestes indivíduos através de “erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis”. Estes sintomas podem ser “eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”. As pessoas que apresentem esta sintomatologia devem “procurar aconselhamento clínico”, apela a DGS, mas, ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, “deverão cobrir as lesões cutâneas”, explica.

Do lado da prevenção, a DGS aconselha, perante sintomas suspeitos, a abstenção de contacto físico direto com outras pessoas, partilha de vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais, “enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas”, refere a DGS, que “continua a acompanhar a situação a nível nacional, em articulação com as instituições europeias”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h42)

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Crédito ao consumo cresce ao ritmo mais elevado em dois anos

Bancos emprestaram aos consumidores 20 mil milhões de euros em crédito ao consumo em abril, mais 5,1% do que há um ano e o ritmo de crescimento mais elevado desde abril de 2020.

Os bancos emprestaram aos portugueses 20 mil milhões de euros em crédito ao consumo em abril, mais 5,1% do que há um ano, o ritmo de crescimento mais elevado desde abril de 2020, indica o Banco de Portugal. Mantém-se “a trajetória de aceleração que se verifica desde setembro” do ano passado, nota o banco central.

Para a compra de casa, foram emprestados 98,3 mil milhões de euros em abril, mais 4,8% do que no mesmo mês de 2021. O crescimento observado está em linha com o registado em março e, em abril de 2022, o preço a que os bancos avaliam as casas registou o maior salto de sempre, atingindo um novo recorde de 1.356 metros quadrados, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

Além disso, no final de abril, os portugueses tinham depositado nos bancos portugueses 177,1 mil milhões de euros, mais 6,9% em termos homólogos, de acordo com a instituição governada por Mário Centeno.

Crédito à habitação e consumo (variação anual, em %):

Fonte: Banco de Portugal

Crédito às empresas desacelera

Em relação às empresas, o montante total de empréstimos concedidos em abril atingiu 76,4 mil milhões de euros, mais 3,1% do que em abril de 2021. Segundo o Banco de Portugal, manteve-se, deste modo, a “tendência de desaceleração” que se tem observado ultimamente.

“Em abril, esta desaceleração foi transversal às micro e às pequenas e médias empresas e mais expressiva nas empresas dos setores do alojamento e restauração, transportes e indústrias transformadoras. Pelo contrário, aceleraram os empréstimos concedidos às grandes empresas e às empresas do setor do comércio”, indica o supervisor num comunicado.

“No caso das grandes empresas, o montante concedido cresceu 5,7% em relação a abril de 2021, depois de ter crescido 5,3% no mês anterior”, acrescenta o Banco de Portugal.

No final de abril, as empresas tinham depósitos de 64,6 mil milhões de euros nos bancos residentes. Tratou-se de uma subida homóloga de 14,2%.

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Crédito Agrícola lança primeira edição do programa de estágios CA EDUCA

As candidaturas ao programa de estágios do Crédito Agrícola decorrem até 31 de julho.

O Crédito Agrícola acaba de lançar a primeira edição do programa de estágios CA EDUCA, que tem como objetivo proporcionar aos jovens a oportunidade de conhecer a realidade de uma instituição de crédito de referência nacional, desenvolver as suas competências em contexto profissional e contribuir para melhorar a sua empregabilidade no futuro.

“O programa de estágios CA EDUCA abrange diversas áreas de localização no país e é dirigido a jovens estudantes que estejam a concluir ou que tenham concluído uma licenciatura ou mestrado nas áreas de Gestão, Economia, Contabilidade, Direito, Recursos Humanos, Tecnologias de Informação, ou outras similares. Ao proporcionar uma experiência profissional única, o Crédito Agrícola procura jovens com espírito de equipa e entusiasmo, vontade de aprender, de enfrentar novos desafios e motivação para integrar uma equipa dinâmica em ambiente multidisciplinar”, detalha a empresa, em comunicado.

As candidaturas ao programa de estágios do Crédito Agrícola decorrem até 31 de julho e podem ser realizadas no site institucional do CA EDUCA, através do preenchimento de um formulário. Os jovens poderão escolher entre a realização de um estágio profissional até 12 meses ou um estágio curricular integrado no seu percurso académico, bem como selecionar a área profissional e geográfica do seu interesse.

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Regulador dá nota positiva a três dos sete simuladores de preços de energia

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

O regulador analisou os sete simuladores de preços de eletricidade e gás natural existentes no mercado para os consumidores e deu um parecer favorável aos da Deco, ERSE e Poupa Energia.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) concluiu que apenas os simuladores de preços de eletricidade e gás natural da Deco, ERSE e Poupa Energia se destacam pela positiva, entre os sete existentes.

Num estudo comparativo realizado por ocasião do Dia Mundial da Energia, que se assinala em 29 de maio, a ERSE analisou os sete simuladores de preços de eletricidade e gás natural existentes no mercado para os consumidores, com base em critérios como independência, transparência, rigor, clareza e atualidade, acessibilidade, facilidade de utilização, configurações de simulação, exaustividade e inovação.

Após avaliação do grau de cumprimento dos critérios, o estudo concluiu que “destacam-se pela positiva os simuladores da Deco, ERSE e Poupa Energia”.

No que respeita ao grau de inovação, destacaram-se o Payper e o Poupa Energia, enquanto na apresentação de resultados de forma inovadora destacaram-se o Comparajá, Payper e Poupa Energia.

Adicionalmente, o Poupa Energia oferece ferramentas inovadoras, no que respeita à mobilidade elétrica e autoconsumo, e, no que respeita à mudança de comercializador, com exceção da Deco e ERSE, “todos os demais permitem o contacto direto com o comercializador ou prestador de serviço que assegura a mudança de comercializador”, apontou o regulador da energia.

Por outro lado, o ComparaJá destacou-se por ser uma “ferramenta com resultados rigorosos, mas com uma lista limitada de ofertas”, o ComparaMais Ferramenta apresentou “resultados imprecisos e com uma lista limitada de ofertas”, o Payper revelou-se “inovador e com resultados rigorosos, mas que necessita de dados pessoais para efetuar uma simulação”, o Poupa Energia demonstrou ser “independente e transparente, com resultados rigorosos, mas que não apresenta todas as ofertas disponíveis no mercado” e o da Selectra tem “informação desatualizada e imprecisa (junho de 2021)”.

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Segurança Social com excedente de 1.611,2 milhões de euros em abril

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Aumento da receita efetiva e diminuição da despesa efetiva contribuíram para o resultado do excedente da Segurança Social.

A Segurança Social registou um excedente de 1.611,2 milhões de euros em abril, tendo contribuído para o resultado o aumento da receita efetiva de 642,5 milhões e uma diminuição da despesa efetiva de 742,6 milhões.

“A Segurança Social fechou abril de 2022, marcado por constrangimentos provocados pela inflação e pela mobilização de apoios extraordinários, com um excedente de 1.611,2 milhões de euros”, lê-se numa nota enviada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Para o resultado contribuiu um aumento de 6,3% da receita efetiva (mais 642,5 milhões de euros), em termos homólogos, bem como a diminuição em 7,4% da despesa efetiva (menos 742,6 milhões).

Assim, em abril, a receita efetiva da Segurança Social atingiu 10.870,9 milhões de euros, um aumento que o Governo explica pelo acréscimo da receita total de contribuições e quotizações em 765,4 milhões de euros (mais 12,8% do que no período homólogo de 2021).

Adicionalmente, o aumento das transferências correntes da administração central ascendeu a 100 milhões de euros, excluindo a transferência para o Regime Substitutivo Bancário.

Já a despesa efetiva atingiu 9.259,7,7 milhões de euros, uma diminuição devida, sobretudo, às medidas extraordinárias adotadas no âmbito da pandemia do vírus SARS-CoV-2, que ascenderam a 468 milhões de euros, resultando numa redução da despesa em 590,9 milhões de euros, face ao período homólogo.

Além das despesas relacionadas com a Covid-19, a evolução da despesa resultou ainda de aumentos com pensões e complementos em 112,5 milhões de euros (mais 2,1 % do que em abril de 2021), com programas e prestações de ação social em 10,8 milhões de euros (mais 1,7% do que em abril de 2021), com o subsídio e complemento por doença em 51,7 milhões de euros (mais 21,7% do que em abril de 2021) e com prestações de parentalidade em 32,8 milhões de euros (mais 16,1 % do que em abril de 2021).

Por fim, o Governo apontou ainda uma diminuição de despesa com prestações de desemprego no montante de 135,1 milhões de euros (menos 22,4 % do que abril de 2021) e da despesa com subsídios e transferências correntes, relativos à vertente de formação profissional e de ação social, no valor de 90,7 milhões de euros (menos 18,9% do que em abril de 2021).

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Procura um psicólogo para a sua organização? Ordem disponibiliza bolsa com mais de 500 profissionais

Há mais de 500 psicólogos que realizam atividades na área das organizações na bolsa criada pela OPP, em resposta às necessidades das organizações.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) lançou uma bolsa com mais de 500 psicólogos que realizam atividades na área das organizações. Este espaço foi criada como resposta às crescentes necessidades das organizações, que têm procurado cada vez mais, junto da Ordem, informações sobre os serviços dos psicólogos.

“A bolsa permite fazer uma busca por psicólogos consoante as atividades que realizam. Avaliação psicológica de trabalhadores, promoção da saúde ocupacional, coaching psicológico e avaliação, prevenção e intervenção em riscos psicossociais são algumas das atividades disponíveis”, esclarece a OPP, em comunicado.

Trata-se, no fundo, de um motor de busca que permite pesquisar por áreas e dá informações como a especialidade, a formação e o contacto de cada psicólogo.

“Há cada vez mais empresas atentas aos contributos da ciência psicológica para o bem-estar e bom funcionamento das organizações. Desenvolvimento de lideranças, consultoria organizacional, comportamento organizacional e intervenção em situações de crise e emergência e intervenção em processos de gestão da qualidade organizacional são cada vez mais processos onde os serviços dos psicólogos são procurados”, acrescenta a Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Os interessados podem consultar a bolsa aqui.

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