“Clássico” com cheiro a título. Benfica ganha no mercado, FC Porto na história e nas apostas

Benfica e FC Porto defrontam-se este sábado na Luz e o empate chega para os "dragões" se sagrarem campeões nacionais. Confira os valores dos plantéis, as estatísticas e as "odds" das casas de apostas.

Sábado, 7 de maio de 2022. Chegou o dia do tão antecipado e fervoroso “clássico”. Benfica e FC Porto defrontam-se esta tarde no estádio da Luz, num duelo em que um simples empate será suficiente para os dragões se sagrarem campeões nacionais. Repetindo assim o episódio de 2011, altura em que a equipa da cidade Invicta conquistou o título de campeão na casa do rival “encarnado”.

Mesmo que a equipa de Sérgio Conceição sofra um desaire no terreno das “águias”, pode ainda sagrar-se campeão nesta jornada devido ao conforto dos seis pontos que a separa do segundo classificado, o Sporting CP. Para fazerem a festa no autocarro, no regresso ao Norte, basta o emblema leonino escorregar diante do Portimonense.

Dragões com mais vitórias no “clássico”

Analisando o histórico deste “clássico”, o FC Porto é a equipa que mais vezes saiu vitoriosa ao longo dos anos. Feitas as contas, em 175 jogos disputados na Liga portuguesa, os “dragões” venceram 69 duelos, empataram 49 e perderam os restantes 57 diante das “águias”.

Nos últimos dez encontros disputados entre estas duas equipas, a contar para o campeonato nacional, o Benfica apenas conseguiu vencer uma vez. Foi no dia 2 de março de 2019, em pleno estádio do Dragão, quando os “encarnados” derrotaram o FC Porto por 2-1.

Porém, contando apenas os jogos disputados em casa das “águias”, a sorte não têm estado do lado do emblema azul-e-branco. Em 87 duelos, o FC Porto apenas conquistou os três pontos em 17 ocasiões.

Avaliação de mercado sorri às águias

Afastando as atenções do histórico futebolístico do “clássico” e focando nos valores de mercado das duas equipas, o Benfica é o clube que está em vantagem (ainda que seja ligeira) nesta categoria. Apesar do terceiro lugar com que vai terminar na tabela classificativa. Entre ambos os plantéis, há uma diferença de avaliação de apenas 6,7 milhões de euros.

De acordo com os dados mais recentes do site Transfermarkt, o conjunto comandado por Nélson Veríssimo está com uma avaliação fixada nos 266 milhões de euros, que é o valor mais alto do campeonato português.

Darwin Núñez (avaliado em 40 milhões de euros), Rafa Silva (25 milhões), Julian Weigl (22 milhões de euros), Alejandro Grimaldo (20 milhões) e Éverton (18 milhões) são os jogadores “encarnados” com melhor avaliação e que mais contribuem para o valor total de mercado do clube liderado por Rui Costa. O valor deste plantel subiu muito devido ao momento de forma do avançado uruguaio na presente edição: em julho de 2021, o seu valor de mercado era de “apenas” 20 milhões de euros.

Fonte: Transfermarkt

Quanto ao FC Porto, o atual líder da competição doméstica, com seis pontos de vantagem em relação ao segundo classificado a duas jornadas do final, tem um plantel avaliado nos 259,3 milhões de euros, o segundo mais valioso no panorama nacional, apenas atrás do Benfica.

O atual valor da equipa de Sérgio Conceição é suportado essencialmente pelas contribuições de Otávio (avaliado em 25 milhões de euros), Vitinha (24 milhões), Evanilson (20 milhões), Mehdi Taremi (17 milhões) e Fábio Vieira (17 milhões).

Fonte: Transfermarkt

 

Fator “fora” não impede favoritismo nas casas de apostas

Para o jogo de destaque desta jornada da Liga Bwin, as casas de apostas nacionais colocam o favoritismo do lado da armada de Sérgio Conceição.

Olhado para os números das casas de apostas, a vitória do FC Porto pode render aos apostadores entre 2,17 e 2,26 euros por cada euro apostado na Betclic, Betano e Placard. Já o triunfo das águias situa-se entre os 3,05 e 3,15 euros. Por fim, a odd de um possível empate está entre os 3,35 e os 3,50 euros.

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É “ultrajante” que sejam trabalhadores a pagar a inflação, diz Catarina Martins

  • Lusa
  • 7 Maio 2022

Catarina Martins classificou como “ultrajante” que as pessoas que vivem do seu trabalho tenham de pagar a crise da inflação, considerando necessário um debate sobre a situação que o país atravessa.

A coordenadora do BE classificou este sábado como “ultrajante” que as pessoas que vivem do seu trabalho tenham de pagar a crise da inflação, considerando necessário um “sobressalto cívico” e um debate sobre a situação que o país atravessa.

Em declarações aos jornalistas em Quarteira, no Algarve, Catarina Martins disse considerar “absolutamente ultrajante” assistir a que, perante a inflação “galopante” no país, sejam os cidadãos a ver os seus salários e pensões reduzidos, ao mesmo tempo que algumas empresas apresentam lucros extraordinários.

“E o Governo diz que a resposta à inflação é deixar que os salários fiquem cada vez mais curtos e as pensões. Ora, isto não é aceitável, isto precisa de um sobressalto cívico, até, no país. Um sobressalto que diga que não pode ser quem trabalha, quem tem salários e pensões tão curtos, a pagar esta crise da inflação, que está a encher verdadeiramente os bolsos de alguns”, frisou.

Falando à margem de um fórum sobre água, que se realizou no Centro Autárquico de Quarteira, a líder do BE questionou por que motivo se tem de aceitar o discurso de que “quem trabalha é que paga todas as crises”, lembrando que não se aceitou isso no tempo da ‘troika’ e criticando o Governo por recuar nas intenções de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

“Durou, julgo, quê, dois dias, a ideia de que se ia recuperar rendimentos no trabalho. Promete o primeiro-ministro no 1º de Maio, dia 3 de maio a ministra da Presidência diz que já nem pensar, é verdade, quem vive do seu trabalho é que vai pagar a inflação. E acho que a taxa sobre os lucros extraordinários das empresas que estão a ganhar com a inflação durou uns bons 45 minutos”, ironizou.

Catarina Martins considerou que é necessário que haja um debate na sociedade sobre a situação em que as pessoas vivem atualmente em Portugal, pois o facto de o país aceitar que haja um empobrecimento dos cidadãos e que estes tenham de pagar a inflação “é uma degradação das próprias condições” da democracia.

“Exige um grande debate na sociedade sobre se achamos normal que a Galp aumente os seus lucros em 500% no primeiro trimestre e nos venham dizer que os salários têm de ficar mais curtos para controlar a inflação. A sério? São os salários que provocam a inflação? Os salários que estão cada vez mais curtos, as pensões cada vez mais curtas é que estão a provocar a inflação? Ou o que provoca a inflação é o preço da energia?”, perguntou.

Questionada sobre a alegada passividade dos portugueses em demonstrarem a sua insatisfação perante a diminuição da sua capacidade financeira, Catarina Martins disse achar que as pessoas “acreditaram de boa-fé” quando o PS “disse que ia a eleições para melhorar os rendimentos”, dando ao partido maioria absoluta.

“Não foi isto que o Partido Socialista prometeu nas eleições, pois não? Tão pouco tempo depois, já está a faltar à palavra que deu”, criticou, sublinhando que aumentar os salários e as pensões à escala da inflação “não é sequer aumentar salários e pensões”, mas sim “permitir que as pessoas não fiquem mais pobres”.

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Revolut vai passar a ter serviços mínimos bancários

  • ECO
  • 7 Maio 2022

A Revolut vai passar a ter serviços mínimos bancários, tal como sucede com restantes instituições bancárias que operam em Portugal.

A Revolut vai passar a ter serviços mínimos bancários, tal como sucede com restantes instituições bancárias que operam em Portugal, avança o Público (acesso pago). Obrigatoriedade surge na sequência da fusão do Revolut Bank com o Revolut Payments.

Aquando do lançamento do banco, a Revolut esclareceu que o Revolut Bank não iria prestar serviços mínimos bancários, dado que a instituição só disponibilizava contas de depósitos e que os restantes serviços abrangidos pelos serviços mínimos bancários eram feitos através do Revolut Payment.

Contudo, o paradigma mudou na semana passada na sequência da fusão entre a Revolut Payments e o Revolut Bank. Nesse contexto, a partir de julho todas as contas serão transferidas para o Revolut Bank e a Revolut Payments vai desaparecer, pelo que todos os serviços que estão incluídos no pacote de serviços mínimos bancários definido por lei serão prestados pelo Revolut Bank, confirmou fonte oficial da Revolut ao Público. Além disso, a empresa será também forçada a rever o preçário de algumas operações, nomeadamente no que toca às taxas aplicadas aos pagamentos internacionais.

 

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“Estagflação não é o nosso cenário base”, diz Lagarde

Christine Lagarde defende que a estagflação não é o cenário mais provável para a Zona Euro nesta altura, apesar de a guerra estar a "desacelerar o crescimento económico" e a "acelerar a inflação".

A Presidente do Banco Central Europeu (BCE) defende que a estagflação não é o cenário mais provável para a Zona Euro nesta altura, isto apesar de admitir que a guerra na Ucrânia está a “desacelerar o crescimento económico” e a “acelerar a inflação”, afirmou Christine Lagarde, em entrevista ao jornal esloveno Delo, publicada este sábado no site da instituição.

A estagflação não é atualmente o nosso cenário base“, sinaliza a presidente do BCE, acrescentando que ” embora o grau extremamente elevado de incerteza possa causar uma desaceleração do crescimento económico acompanhada por uma elevada inflação, a situação atual não pode ser comparada à da década de 1970″.

A atual conjuntura económica tem pressionado o BCE a agir e a precipitar a primeira subida das taxas de referência numa década. Os mercados financeiros estão a antecipar uma subida de 20 pontos base em julho e são cada vez mais os membros do BCE a apontar para um aperto das condições financeiras na Zona Euro para dar conta de uma taxa de inflação que atingiu valores recorde de 7,5% em abril na região.

Questionada sobre uma subida das taxas de juro diretoras, Christine Lagarde sinaliza que “todas as opções estão em aberto” e que a instituição vai atuar gradualmente, remetendo mais esclarecimentos para a reunião de política monetária de junho. Além disso, a presidente do BCE reitera que, com base nos dados disponíveis, as compras de ativos devem terminar “no início do terceiro trimestre”.

Por fim, a presidente do BCE sinaliza ainda que a invasão russa à Ucrânia “é inaceitável e injustificável”, mas “confirmou a importância do projeto de paz que é a construção da Europa”, isto apesar de ter também demonstrado que este “ainda não está concluído, nomeadamente em áreas como defesa e a coordenação fiscal”. “Mas estou orgulhosa, como europeia, de ver a crescente solidariedade em todo o nosso continente”, elogiou.

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“Todas as mulheres, crianças e idosos” foram evacuados de Azovstal, diz governo ucraniano

As autoridades ucranianas noticiaram intensos combates em Donbass, numa altura em que se mantém o cerco sobre Azovstal. ONU divulga 1.º relatório sobre a guerra, mas apenas se refere a uma "disputa".

Neste 73º dia de guerra, as autoridades ucranianas noticiaram intensos combates em Donbass, enquanto se mantém o cerco da siderurgia Azovstal, onde as tropas ucranianas de Mariupol estão a resistir. Ainda assim, ao final da tarde, a vice-primeira ministra ucraniana revelou que “todas as mulheres, crianças e idosos” foram evacuados de Azovstal.

O presidente da Ucrânia reitera que continuam em aberto as negociações com a Rússia, mas apenas se Moscovo retirar as suas tropas. Volodymyr Zelenskyy sinaliza que são necessários “canais diplomáticos” e que o pré-requisito passa por “recuperar a situação a partir de 23 de fevereiro”, isto é, antes da guerra começar. ““Eles têm que recuar”, afirmou sobre as tropas russas, acrescentando que “nessa situação” poderão “começar a discutir as coisas normalmente”.

O Conselho de Segurança do ONU emitiu o primeiro relatório relativo à guerra na Ucrânia, contudo, em nenhum momento do documento se referem ao conflito como “guerra” ou “invasão”, apenas referindo que se trata de uma “disputa”.

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Chelsea anuncia oferta de compra de 4,9 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 7 Maio 2022

Um grupo liderado por Todd Boehly, coproprietário da equipa de basebol dos Los Angeles Dodgers, vai adquirir o Chelsea por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros), anunciou o clube.

Um grupo liderado por Todd Boehly, coproprietário da equipa de basebol dos Los Angeles Dodgers, vai adquirir o Chelsea por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros), anunciou o clube de futebol londrino.

“Espera-se que a venda esteja concluída até ao final de maio, sujeita à obtenção de todas as aprovações regulamentares necessárias”, acrescentou o Chelsea FC, numa declaração divulgada na sexta-feira à noite.

O dono do Chelsea Roman Abramovich pôs o clube à venda em março, dias antes de ser alvo de sanções britânicas na sequência da invasão russa da Ucrânia a 24 de Fevereiro.

Depois de um longo processo de licitação envolvendo vários grupos, Boehly e investidores parceiros foram escolhidos pelo Grupo Raine, com sede em Nova Iorque, que está a supervisionar a venda.

O grupo dos compradores inclui Mark Walter, também coproprietário dos Dodgers, o bilionário suíço Hansjoerg Wyss e a empresa de investimento norte-americana Clearlake Capital.

“O Chelsea pode confirmar que foram acordados termos para um novo grupo proprietário, liderado por Todd Boehly, Clearlake Capital, Mark Walter e Hansjoerg Wyss, para adquirir o clube”, acrescentou a mesma nota.

“Do investimento total a ser feito, 2,5 mil milhões de libras [2,9 mil milhões de euros] vão ser utilizados para comprar de volta as ações do clube e esta soma será depositada numa conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para caridade, conforme acordado por Roman Abramovich”, indicou.

Além disso, os novos proprietários comprometeram-se a investir mais 1,75 mil milhões de libras (dois mil milhões de euros) em nome do clube, de acordo com a declaração.

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Do combustível à comida. KLM estreia voo sustentável entre Porto e Amesterdão

KLM ensaia este sábado os primeiros "voos sustentáveis", que incluem combustíveis menos poluentes, rotas mais eficientes, malas transportadas em carros elétricos ou refeições vegetarianas.

Se o futuro é sustentável, na aviação isso não será exceção. A KLM faz este sábado os seus dois primeiros voos sustentáveis e um deles entre o Porto e Amesterdão (Países Baixos), que envolvem um combustível menos poluente, mais veículos elétricos, produtos biodegradáveis e até refeições vegetarianas. O resultado? Uma redução drástica nas emissões de gases poluentes, colocando o grupo “cada vez mais perto de alcançar as zero emissões de CO2”, explicou o diretor-geral da Air France-KLM para a Europa, em entrevista ao ECO.

A ideia nasceu “há cerca de um ano” dentro da própria KLM, numa espécie de brainstorming entre os colaboradores. “Não queríamos trazer simplesmente ideias, mas sim boas ideias”, explica Barry ter Voert. “Uma boa ideia é inovadora e muda realmente a indústria”, acrescenta o gestor. Foi a partir daí que chegou o desafio de tornar a KLM numa empresa mais sustentável. “Não podemos ser uma boa companhia aérea se não formos sustentáveis no futuro”, argumenta.

Foi então criado o Sustainable Flight Challenge, desafiando outras 15 transportadoras de aviação a dar os primeiros passos no mundo da sustentabilidade. “Ao competirmos com outras companhias aéreas, elevamos os limites e puxamos uns pelos outros“, sublinha o diretor-geral da Air France-KLM para a Europa. A KLM realiza este sábado dois voos sustentáveis, sendo o outro rumo ao Canadá. Mas o que é, afinal, um voo sustentável?

Um voo completamente sustentável é, claro, um voo com zero emissões. Isso é impossível agora, mas é o que temos de conseguir no futuro. Temos de tornar o voo mais sustentável e reduzir o máximo possível as emissões de CO2″, explica Barry ter Voert, em entrevista ao ECO, em Amesterdão. “E há muito que já conseguimos fazer, que nos vai levar cada vez mais perto de alcançar as zero emissões de CO2”, completa.

Um voo completamente sustentável é um voo com zero emissões. Isso é impossível agora, mas é o que temos de conseguir no futuro.

Barry ter Voert

Diretor-geral da Air France-KLM para a Europa

Assim, este sábado, quem voar entre o Porto e Amesterdão (ou entre Edmonton, no Canadá, e a cidade holandesa) através da KLM, estará a voar num voo sustentável. A companhia implementou uma série de mudanças para mostrar aos passageiros como é possível, no futuro, alcançar a sustentabilidade na aviação. E as principais mudanças passam pelo combustível e pelo tipo de aeronave usado.

“O combustível é uma parte muito importante das emissões de uma companhia e, por isso, temos de usar a aeronave mais eficiente que temos”, diz o responsável. Para se alcançar as zero emissões de CO2, as companhias aéreas precisam de substituir o atual combustível por SAF – Sustainable Aviation Fuel. “Com o SAF reduzimos em 80% as emissões de CO2”, diz Barry ter Voert.

“Temos os nossos pilotos conscientes de que podemos voar de forma o mais sustentável possível. Eles sabem que devem usar o menos possível de kerosine [combustível normal]. Além disso, podemos voar pela rota mais eficiente ou optar por desvios”, explica o responsável, notando, contudo, que isso representa mais custos para a companhia aérea e, consequentemente, para os passageiros.

Outra das mudanças tem a ver com o handling, ou seja, com os serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, como por exemplo o transporte das malas. Neste domínio, a KLM vai recorrer apenas a veículos elétricos e, quando estes não possam ser elétricos, usarão biocombustível. O processo de transporte da bagagem será totalmente elétrico, garante a empresa de aviação.

A sustentabilidade vem com um preço, não é de graça. É uma escolha que se faz enquanto companhia aérea e enquanto indústria. Voar será mais caro no futuro.

Berry ter Voert

Diretor-geral da Air France-KLM para a Europa

Dentro do avião também haverá novidades. Os aviões serão desinfetados com produtos biológicos e a bordo serão servidas apenas refeições vegetarianas, cujas embalagens serão biodegradáveis. “A bordo, em termos de catering, teremos uma maior gestão do desperdício”, diz Barry ter Voert. Além disso, os passageiros serão aconselhados pela KLM a levarem consigo a menor quantidade possível de bagagem.

Mas todas estas mudanças têm um custo, que será refletido nos passageiros. “A sustentabilidade vem com um preço, não é de graça”, afirma o responsável. “É uma escolha que se faz enquanto companhia aérea e enquanto indústria. Voar será mais caro no futuro”, avisa Berry ter Voert, contabilizando que “não será [um aumento] de 1% ou 2%”. “O preço dos bilhetes pode mais do que duplicar”, reconhece.

Apesar disso, o responsável acredita que os passageiros não se irão importar de, no futuro, pagar mais por um voo sustentável. “Os clientes vão fazer trocas na escolha das companhias aéreas e vão escolher a mais sustentável, mesmo que para isso tenham de pagar um preço mais alto”, acredita Barry ter Voert.

(A jornalista viajou para Amesterdão a convite da KLM)

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Fitch melhora perspetiva do rating de Portugal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Maio 2022

A agência norte-americana reviu para positiva a perspetiva da notação da dívida portuguesa, com o rating a manter-se no nível de investimento 'BBB'.

A agência de notação financeira Fitch reviu em alta o outlook da notação da dívida soberana portuguesa, mantendo o rating em nível de investimento ‘BBB’. Apesar da escalada dos preços da energia e do crescimento da Zona Euro resultante da guerra na Ucrânia, a Fitch estima um crescimento da economia portuguesa de 4,3% em 2022.

A inflação elevada e os estrangulamentos na cadeia de abastecimento levaram a agência norte-americana a rever em baixa a previsão para 2022 em 1,1 ponto percentual desde novembro passado, mês em que divulgou a última revisão, na qual descartava riscos no curto prazo relacionados com o “chumbo” do Orçamento do Estado, mas admitia incertezas para lá de 2022.

Esperamos algum enfraquecimento no consumo privado e na atividade de investimento. Preços de importação mais elevados afetarão os termos de troca, os rendimentos reais, e a procura interna e externa”, afirma a agência, que considera que o ambiente externo incerto “representa um risco descendente para Portugal” no segundo semestre do ano. Porém, sublinha, as perspetivas a médio prazo para a economia “permanecem largamente positivas”.

Na sua avaliação, a Fitch afirma ainda que a implementação efetiva da vaga de fundos europeus “pode contribuir para aumentar os níveis de produção portuguesa em 3,0%-3,5% até 2026”, ressalvando que tal depende do sucesso do Governo “em atingir marcos e metas (incluindo a reforma estrutural) associadas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

A Fitch desvaloriza também o impacto que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ter em Portugal no caso de um corte do fornecimento de gás russo, até porque a Rússia só representa 4,9% das necessidades energéticas portuguesas. Ainda assim, nota a agência, os preços globais de energia mais elevados podem representar “um travão significativo no crescimento de Portugal”.

Já quanto à dívida portuguesa, ainda que em queda, continua a ser “a terceira maior da Europa e está muito acima” de outros Estados que têm o rating em ‘BBB’ da Fitch. Entre os riscos para o orçamento, a agência norte-americana destaca as garantias estatais, estimadas em 9% do PIB, além da TAP e do Novobanco, que se mantêm “passivos contingentes para a soberania”.

A agência norte-americana assinala também que a proposta ibérica para impor um teto ao preço do gás “pode contribuir para reduzir os custos da eletricidade”, embora seja “incerta a extensão”. O facto de Portugal continuar a ter importações significativas de bens alimentares e produtos industriais deixa a inflação “vulnerável” a disrupções no abastecimento e dos preços das commodities. Logo, avisa a agência de rating, o risco de pressões inflacionistas domésticas pode encolher o mercado laboral e a recuperação do setor dos serviços.

Em reação à decisão da Fitch, o Ministério das Finanças lembra que, “depois da DBRS, esta é a segunda agência a melhorar este ano a perspetiva para a dívida do país, o que acontece num contexto de elevada incerteza na economia global”.

O ministro Fernando Medina, citado no comunicado, refere que a melhoria da perspetiva da dívida “reforça a credibilidade financeira de Portugal” e confirma a importância de continuar a implementar políticas “que combinem a recuperação da economia, a sustentabilidade das contas públicas e uma estratégia de redução da dívida pública”.

A Fitch deve voltar a pronunciar-se sobre o rating do país a 28 de outubro. A próxima agência a reavaliar a dívida portuguesa deve ser a Moody’s, a dia 20 de maio.

(Notícia atualizada às 22h42)

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Sinn Féin a caminho de uma vitória histórica na Irlanda do Norte

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A antiga ala política do IRA, o Sinn Féin, está com 29% nos primeiros votos escrutinados e os unionistas do DUP está com pouco mais de 21%.

O partido nacionalista Sinn Féin obteve 29% dos primeiros votos escrutinados nas eleições regionais realizadas na Irlanda do Norte, que confirmam também a recuperação de partidos do centro e uma divisão no sindicalismo, indica a agência EFE.

A contagem eleitoral provisória evidencia que a antiga ala política do IRA e firme defensora da reunificação da Irlanda está a caminho de uma vitória histórica, aguardando-se qual será a composição final da Assembleia de Belfast com 90 lugares.

O Partido Unionista Democrático recebeu até agora 21,3% dos votos, enquanto o Partido Aliança, do centro-liberal, obteve 13,5%, consolidando-se na terceira posição.

Com este resultado, a líder do Sinn Féin na região, Michelle O’Neill, concorrerá ao cargo de ministra-chefe, funções nunca ocupado por um político nacionalista nos 100 anos de história daquela província britânica. “Foi muito positivo, acho que fizemos uma campanha muito positiva”, disse Michelle O’Neill, enquanto a presidente do partido, Mary Lou McDonald, salientou que o Sinn Féin venceu “as eleições mais importantes em uma geração”.

Após assegurar o cargo, Michelle O’Neill reiterou que quer “trabalhar em cooperação com os outros” grupos políticos para resolver problemas que afetam a cidadania, como “o custo de vida ou a saúde”. O Sinn Féin falou durante a campanha eleitoral desses assuntos, mas a questão da reunificação da Irlanda chamou mais uma vez a atenção do sindicalismo num momento em que o Brexit ameaça colocar em risco a união com a coroa britânica.

O Partido Unionista Democrático, maioritário nos últimos 20 anos, reiterou hoje que não fará parte de um governo de coligação se as conversas mantidas por Londres e Bruxelas não levarem à eliminação do protocolo do Brexit para a região. Até que essa questão seja resolvida, podem realizar as eleições que quiserem, mas não haverá governo até que seja consertada a questão do protocolo“, disse Ian Paisley, deputado do Partido Unionista em Westminster.

O líder do Partido Unionista salientou que, à luz dos resultados das eleições, Londres “agora terá que se concentrar em resolver” os problemas que os acordos comerciais pós-Brexit estão a causar na Irlanda do Norte.

O Partido Unionista forçou a queda do governo em fevereiro último e agora não tem intenção de apresentar, no caso de ficar em segundo lugar nestas eleições, um candidato ao cargo de vice-ministro-chefe de Michelle O’Neill.

Segundo o acordo de paz da Sexta-feira Santa (1998), que pôs fim ao conflito, nenhum dos dois cargos pode existir sem o outro e, embora ambos tenham o mesmo estatuto, o cargo de ministro-chefe tem uma enorme carga simbólica para o sindicalismo protestante.

Como previam as sondagens durante a campanha, o cansaço do eleitorado com as constantes crises constitucionais fez com que surgissem formações não alinhadas aos dois blocos tradicionais, como o Partido Aliança, liderado por Naomi Long, que foi quinta força política nas eleições de 2017.

A Aliança pode agora firmar-se na terceira posição, não muito distante do Partido Unionista, para entrar com força no próximo executivo. Na legislatura anterior, Long integrou um governo autónomo dominado pelo Partido Unionista, Sinn Féin, Partido Nacionalista Social Democrata e Trabalhista (SLDP) e Partido Unionista do Ulster (UUP), que agora obtiveram 9,1 e 11,2% dos votos, respetivamente, nos primeiros resultados escrutinados.

O Brexit, rejeitado pelo eleitorado da Irlanda do Norte no referendo de 2016, teve consequências negativas no resultado do Partido Unionista, que continua a defender o Brexit, o que provocou a “divisão” do bloco protestante, conforme reconheceu hoje o seu líder, Jeffrey Donaldson.

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Wall Street em baixa apesar de dados do emprego acima das estimativas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Maio 2022

Bolsas norte-americanas fecharam a semana em terreno negativo, penalizadas pela perspetiva de mais aumentos das taxas de juro pela Reserva Federal.

Wall Street encerrou a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, após a Reserva Federal dos EUA antecipar uma nova subida das taxas de juro.

Enquanto o S&P 500 perdeu 0,53%, para 4.124,86 pontos, o industrial Dow Jones cedeu 0,26%, para 32.911,93 pontos e o tecnológico Nasdaq teve a maior queda, de 1,35%, para 12.151,19 pontos.

Esta sexta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados do emprego de abril, que ficaram acima das expectativas dos analistas. No mês passado, foram criados 428.000 postos de trabalho contra as expectativas de 391.000 postos de trabalho, sublinhando os fortes fundamentos da economia apesar de uma contração do PIB norte-americano no primeiro trimestre.

Já a taxa de desemprego manteve-se inalterada (3,6%), enquanto os ganhos horários médios aumentaram 0,3%, abaixo da previsão de subida de 0,4%.

95% do impulsionador do mercado neste momento são as taxas de juro de longo prazo”, disse Jay Hatfield, fundador e chefe executivo da Infrastructure Capital Management em Nova Iorque, citado pela agência Reuters.

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Cabaz de bens essenciais encareceu mais de 22 euros desde o início da guerra

Deco revela que o preço de um cabaz de produtos essenciais encareceu mais de 22 euros desde o início da guerra na Ucrânia, totalizando já os 205,99 euros.

Desde o início da guerra na Ucrânia, o preço de um cabaz de produtos essenciais disparou mais de 22 euros, o que representa uma subida de 12,18%, totalizando já os 205,99 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia. Esta tendência reflete-se já na taxa de inflação em Portugal, que, em abril se fixou nos 7,2%, o que representa o valor mais elevado dos últimos 29 anos. A escalada dos preços da energia a que se juntaram os preços altos das matérias-primas e a seca tem vindo a pesar na faturas das famílias portuguesas na hora de ir ao supermercado.

Se a 23 de fevereiro, um dia antes de o conflito eclodir, o cabaz monitorizado pela Deco custava 183,63 euros, na quarta-feira já custava 205,99 euros, o que representa um aumento de 12,18% (mais 22,36 euros). Em causa está a monitorização feita desde final de fevereiro a 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

Entre os produtos que registaram o maior aumento de preço desde o início da guerra e até à passada quarta-feira, a Deco destaca o “salmão (mais 55%), o óleo alimentar 100% vegetal (mais 50%), a pescada fresca (mais 47%), o carapau (mais 30%), o tomate (mais 30%), o frango (mais 28%), o peixe-espada-preto (mais 23%), o bife de peru (mais 22%), a farinha para bolos (mais 22%) e o café torrado moído (mais 17%)”.

Perante a análise destes dados, é possível concluir que as oscilações de preço são variáveis. Só na última semana analisada, o custo do cabaz encareceu 3,06 euros, isto é, um aumento de 1,51%, face aos 202,94 euros estimados a 27 de abril. Não obstante, entre as 11 semanas analisadas, o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

Entre os produtos que sofreram a maior variação de preço, entre 27 de abril e 4 de maio, a DECO destaca os “cereais (mais 20%), as ervilhas ultracongeladas (mais 16%), os douradinhos de peixe (mais 16%), a perca (mais 13%), a massa fusilli/espirais e a farinha para bolos (ambos com um aumento de 10%), a couve-coração (mais 9%), a cenoura e o salmão (com uma subida de 8%) e o queijo curado fatiado embalado (mais 7%)”.

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Convento de Cristo em Tomar encerrado de 23 a 27 de maio devido a filmagens para Netflix

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A rodagem do filme “Damsel”, realizado por Juan Carlos Fresnadillo, envolve uma equipa técnica com cerca de 250 pessoas.

O Convento de Cristo, em Tomar, vai estar encerrado ao público de 23 a 27 de maio, devido à rodagem da produção cinematográfica “Damsel”, estando os trabalhos de montagem e preparação dos cenários a condicionar o acesso a alguns locais.

Em comunicado, a Direção Geral do Património Cultural refere que os trabalhos de preparação condicionam, nomeadamente, as visitas ao Refeitório, Cozinha dos Frades e Sala das Talhas deste monumento Património da Humanidade.

Além da rodagem no Convento de Cristo, em Tomar (distrito de Santarém), as filmagens decorrerão, igualmente, no Mosteiro da Batalha (distrito de Leiria), nos próximos dias 19 e 20, no Claustro Real e nas Capelas Imperfeitas, podendo ser visitadas a Igreja e a Capela do Fundador, é acrescentado na nota.

Realizado por Juan Carlos Fresnadillo a partir de argumento de Dan Mazeau, “Damsel” envolve uma equipa técnica com cerca de 250 pessoas. O elenco integra Millie Bobby Brown, da série “Stranger things”, Shohreh Aghdashloo, Robin Wright, Nick Robinson, Angela Bassett, Ray Winstone e Brooke Carter. Participam ainda cerca de 35 figurantes portugueses.

“Damsel” (em português, “Donzela”) tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2023, no serviço de ‘streaming’ da Netflix. Na sinopse, a longa-metragem é apresentada como um conto de fadas em torno de Elodie, papel interpretado por Millie Bobby Brown, que casa com o impetuoso príncipe Henry, herdeiro do reino de Áurea. Depois do enlace, Elodie é aprisionada numa caverna como sacrifício para manter um dragão satisfeito. Elodie terá de usar a força e a inteligência para sobreviver e encontrar forma de escapar.

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