Transporte aéreo desacelera em março e fica 16% abaixo do pré-pandemia

Aeroportos nacionais receberam cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma desaceleração em termos homólogos, mas um valor 16,1% abaixo dos níveis pré-pandemia. França é o principal destino.

Os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma subida de 725,2% em termos homólogos (altura em que o país estava confinado), mas uma desaceleração face ao mês anterior (+877,9%). Em comparação com março de 2019, o transporte aéreo de passageiros encontra-se 16,1% abaixo dos valores pré-pandemia, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as estatísticas rápidas do transporte aéreo, aterraram em março nos aeroportos nacionais 14,8 mil aeronaves em voos comerciais, um aumento de 250,2% em termos homólogos, período onde foram transportadas cerca de 2,6 milhões de pessoas. Em comparação com março de 2019, registou-se uma variação inferior em 9,8% no número de aeronaves que aterraram.

Já no que respeita ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, em março foram movimentadas 18,8 mil toneladas de carga e correio, uma subida de 27% face a março de 2021, e um aumento de 8,7% face aos níveis pré-pandemia de 2019, demonstrando já uma recuperação positiva.

Aeronaves aterradas e passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais:

Fonte: INE

No primeiro trimestre de 2022, foram movimentados 4,5 milhões de passageiros (+465,7%) nos aeroportos nacionais, ou menos 11,9% face ao mesmo período de 2020. O aeroporto de Lisboa movimentou 54,2% desse total, registando um crescimento de 508,7% em termos homólogos. Por sua vez, Faro apresentou o maior acréscimo, com 762 mil passageiros, ou uma subida de 1.284,3%, o mesmo valor de 2020.

Ao considerar o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2022, França continuou a ser o principal país de origem e de destinos dos voos, com um crescimento de 408% nos passageiros desembarcados e 307,6% nos embarcados, em termos homólogos. Na segunda posição ficou o Reino Unido, enquanto Espanha ficou com a terceira posição.

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Emissões de CO2 na União Europeia já superam pré-pandemia

União Europeia emitiu mais toneladas de CO2 e equivalentes (CO2e) no último trimestre do ano passado do que nos mesmos três meses de 2019, antes da pandemia.

As emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera na União Europeia (UE) no último trimestre de 2021 superaram as registadas no mesmo trimestre de 2019, antes da pandemia. A informação foi avançada esta segunda-feira pelo Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, foram emitidas para a atmosfera 1.041 milhões de toneladas de CO2 e equivalentes (isto é, outros gases com efeito de estufa, como o metano) entre outubro e dezembro. O valor está “ligeiramente acima” das 1.005 milhões de toneladas emitidas pela UE no último trimestre de 2019.

Emissões totais de CO2e

Fonte: Eurostat

Deste modo, as emissões de gases com efeito de estufa, que contribuem para as alterações climáticas e o aquecimento global, já regressaram a níveis pré-Covid. A recuperação está relacionada com a retoma da atividade económica, depois de a pandemia ter afundado as emissões, por causa dos confinamentos.

Pelo contrário, no terceiro trimestre, as emissões tinham ficado “ligeiramente abaixo” do registado nos mesmos três meses de 2019.

No final do ano passado, os setores económicos que geraram mais emissões na UE foram a habitação (22%), fabricação e fornecimento elétrico (ambos com 21%), agricultura (12%) e transporte e armazenamento (11%).

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Covid foi a segunda principal causa de morte em 2020, depois do AVC

No primeiro ano de pandemia, foram registados 7.125 óbitos por Covid-19 em Portugal, o que representa cerca de 5,8% do total das mortes registadas nesse ano. Foi a 2ª principal causa de morte no país.

Em 2020, foram registados 7.125 óbitos por Covid-19 em Portugal, o que representa cerca de 5,8% do total das mortes registadas nesse ano. Trata-se da segunda principal causa de morte no país, apenas ultrapassada pelos acidentes vasculares cerebrais, segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de mortalidade associada à Covid foi de “69 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal”, sendo que se verificou “mais elevada nos homens (76,4 por 100 mil homens) do que
nas mulheres (62,5 por 100 mil mulheres)”, sinaliza ainda o gabinete de estatísticas.

Contas feitas, dos 7.125 óbitos por Covid-19 registados em Portugal no primeiro ano de pandemia, 3.725 foram homens e 3.400 mulheres. Por outro lado, a idade média dos óbitos foi mais elevada nas mulheres (83,4 anos) do que nos homens (79,9 anos).

Por regiões, a região Norte foi a região com maior taxa de mortalidade por Covid-19, tendo registado 91,5 óbitos por cada 100 mil habitantes, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (71,5 óbitos por 100 mil habitantes). Em contrapartida, a Região Autónoma da Madeira registou a taxa mais baixa (5,9 óbitos por 100 mil habitantes).

No ano completo de 2020, 64% das mortes por Covid-19 (4.558 óbitos) foram registadas em novembro de dezembro, altura em que o país enfrentava a segunda vaga da pandemia, e que levou a uma elevada pressão nos hospitais. A título comparativo, em abril, um mês depois de a pandemia ter chegado a Portugal, esta fasquia situava-se nos 11,9%.

Não obstante, as doenças do aparelho circulatório continuam a ser a maior causa de morte em Portugal, tendo sido registados 34.593 óbitos em Portugal em 2020, o que representa uma subida de 2,9% face a 2019 e 28% do total de óbitos registados nesse ano. “Neste conjunto de doenças, destacaram-se as mortes por acidentes vasculares cerebrais (11.439), com uma subida de 4,2% em relação ao ano anterior”, adianta o INE.

Depois dos acidentes vasculares cerebrais e das mortes por Covid, a doença isquémica do coração foi a terceira principal causa de morte em Portugal em 2020, tendo sido registados 6.838 óbitos pela mesma, seguindo pela pneumonia (4.359), pelo tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (4.318) e pelo enfarte agudo do coração (4.086).

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Economia europeia entra em recessão se cortar gás russo

A Comissão Europeia prevê que a economia entre em recessão este ano se a União Europeia cortar o gás russo. A medida tem sido afastada para já, mas os países estão à procura de alternativas.

A Comissão Europeia acaba de cortar as previsões económicas para a União Europeia em 2022, mas o cenário pode piorar ainda mais caso haja um corte ao gás russo. De acordo com o cenário severo que incorpora essa hipótese, a economia europeia entraria em recessão ao registar taxas negativas em cadeia, ainda que o crescimento anual fosse positivo. Além disso, a taxa de inflação iria acelerar ainda mais do que o previsto atualmente.

Essa possibilidade foi comentada esta segunda-feira na conferência de imprensa de apresentação das previsões de primavera da Comissão Europeia. Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia, admitiu que a recessão poderia ser uma realidade, aumentando o impacto da guerra. Para já, o impacto negativo foi de 1,3 pontos percentuais (diferença do crescimento intra-anual em 2022 entre previsões), levando a um dos cortes de previsões entre exercícios consecutivos.

Para aferir potenciais desvios aos atuais números, a Comissão Europeia desenhou um cenário adverso em que simula um impacto ainda maior do preço da energia e um cenário severo em que há um corte do fornecimento do gás russo. No cenário severo, o crescimento do PIB seria inferior em 2,5 pontos percentuais face ao cenário base (2,7%) e a taxa de inflação seria três pontos percentuais acima (face aos atuais 6,1%).

Fonte: Comissão Europeia

O impacto iria prolongar-se para 2023 com o PIB a ficar um ponto percentual abaixo da atual previsão (2,3%) e a taxa de inflação (2,7%) um ponto percentual acima. Em suma, as “forças estagflacionárias” seriam reforçadas nestes cenários, com a economia a travar ainda mais e a inflação a acelerar novamente.

Fonte: Comissão Europeia

Nestes dois cenários, o crescimento intra-anual estaria em território negativo“, sublinhou Gentiloni. Na prática, isto significa que a economia europeia entraria em recessão — a definição passa por dois trimestres consecutivos de quebra do PIB em cadeia –, apesar de manter um crescimento anual homólogo positivo.

Os peritos europeus explicam que o cenário severo reflete as possibilidades “limitadas” de substituição do gás russo “no curto prazo”. Tal acontece desde logo por causa das dificuldades de logística, em concreto de infraestruturas específicas, para receber gás de outras geografias. Acresce que os países produtores não conseguem aumentar a sua produção ao ritmo necessário para compensar “totalmente” uma paragem das importações com origem na Rússia. “Em resultado disso, um ajustamento no curto prazo a tal grande choque seria extremamente caro“, avisa a Comissão Europeia.

Um dos principais riscos é que, com a duração prolongada deste problema, levantam-se problemas com a espiral de inflação e salários. O efeito de cascata noutros setores intensivos em energia, como é o caso da agricultura ou de certa indústria, também pode vir a aumentar à medida passa cada vez mais tempo.

Apesar de reconhecer a utilidade deste cenário, a equipa da Comissão Europeia avisa que estas estimativas estão sujeitas a um elevado nível de incerteza, principalmente no caso do cenário severo por considerar um corte de energias em precedentes. A grande dúvida está na capacidade de substituição e na rapidez com que a disrupção seria resolvida. Acresce que este corte do gás russo podia criar mais disrupções nas importações de metais, fertilizadores e alimentos. Por fim, os Estados-membros têm diferentes níveis de exposição ao gás russo pelo que o impacto seria bastante diferenciado, pelo menos no início.

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Realizador de TOP Gun Maverick viajou em 5G até Lisboa

  • ECO
  • 16 Maio 2022

Joseph Kosinski foi transportado em holograma de Londres para Lisboa para a apresentação do filme em Portugal.

1500 quilómetros em milissegundos. Foi a velocidade a que a imagem holográfica de Joseph Kosinski, realizador de “Top Gun Maverick” viajou entre Londres e Lisboa, para a apresentação do filme à imprensa, este domingo. Um feito possível graças à rede 5G disponibilizada pela Nos.

A operação, que contou com mais de 100 profissionais, entre equipas técnicas da Nos, Musion, Paramount US e Paramount EMEA, envolveu instalação de uma infraestrutura tecnológica e cénica nestes nos países.

Segundo o comunicado divulgado pela NOS, “as imagens foram captadas com recurso a uma câmara 4K HD e transmitdas de forma instantânea em Portugal, através da rede 5G da Nos. Em Lisboa, a imagem foi transmitida em resolução Full HD 1080, com recurso aos mais sofisticados codecs HD de alta velocidade, cada um capaz de codificar e descodificar 50/60 frames por segundo em menos de 75 milisegundos”.

Ver Joseph Kosinski interagir com uma sala repleta de pessoas e sentir a sua presença como se estivesse realmente aqui, foi absolutamente fascinante. Isto é o verdadeiro poder da tecnologia e é para proporcionar este tipo de experiências que trabalhamos todos os dias”, afirma Jorge Graça, Chief Technology Officer da Nos.

A sequela do filme de 1986 é protagonizada por Tom Cruise, no papel do capitão Peter “Maverick” Mitchell e produzida pela Paramout Pictures. A estreia em Portugal está prevista para 26 de maio.

http://videos.sapo.pt/HJvnOZU4P7zpmR3HqsjZ

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Foreo contrata Iryna Shkira como manager de marketing e comunicação para Portugal

Com a sua entrada na Foreo, a profissional, natural da Ucrânia e com mais de oito anos de experiência, tem como objetivo manifestar e revelar a identidade da marca através do storytelling.

A Foreo contratou uma nova profissional para assumir a liderança do marketing e comunicação da empresa sueca de beauty-tech para Portugal. Iryna Shkira, natural da Ucrânia, com mais de oito anos de experiência profissional, vai integrar a equipa portuguesa.

“O mix perfeito entre dispositivos fantásticos, brand core values e o alinhamento com a equipa acerca do rumo da marca tanto em Portugal como a nível global” despertaram a curiosidade de Iryna Shkira para esta posição, confessa a profissional, citada em comunicado.

Com a sua entrada na Foreo, em 2022, Iryna Shkira tem como objetivo manifestar e revelar a identidade da marca através do storytelling. “Esta nova estratégia e abordagem da marca no mercado Português vai tornar a marca mais inclusiva, representando todos os seus consumidores e contando as suas histórias. Inclusividade, diversidade e valorização de cada membro da equipa são os valores em que se baseia a cultura da empresa e que devem ser claramente transmitidos, pela marca, aos seus consumidores”, detalha a empresa.

Com mais de 8 anos de experiência profissional, Iryna Shkira iniciou-se no mercado em Portugal com a implementação de uma marca ucraniana de moda de noiva, onde, durante cinco anos, desenvolveu a sua carreira na área de marketing e estratégia de marca. Em 2021 juntou-se a uma tech startup na área de project management software para indústrias criativas, como head of content & brand strategy.

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Crédito ao consumo dispara 40% no primeiro trimestre

Fim da pandemia e aumento da confiança das famílias impulsionou o crédito ao consumo no primeiro trimestre: banca deu financiamentos de 1,9 mil milhões no arranque do ano.

O fim da pandemia e o aumento da confiança das famílias em relação à economia fizeram disparar o crédito ao consumo no primeiro trimestre do ano. Os bancos e financeiras deram financiamentos de quase 1,9 mil milhões de euros aos consumidores no arranque do ano, o que representa um disparo de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o país ainda se encontrava condicionado pelas medidas da Covid-19.

Foram concedidos 1,88 mil milhões de euros às famílias para a compra de automóveis, eletrodomésticos, férias e outros bens e serviços nos três primeiros meses deste ano, revelou o Banco de Portugal esta segunda-feira.

Mesmo em relação a 2019, os números mostram que o novo crédito ao consumo já está cerca de 7% acima dos níveis registados antes da pandemia, mostram os dados do supervisor.

Os especialistas associam o aumento do crédito ao consumo ao alívio das restrições e da incerteza com a pandemia, que tinham provocado o adiamento de muitas decisões de consumo da parte das famílias. E isto enquanto a economia se prepara para crescer, aumentando a confiança dos consumidores (apesar do impacto da guerra iniciada em fevereiro). Esta segunda-feira a Comissão Europeia reviu em alta o crescimento do PIB português para 5,8% este ano, a maior taxa na Europa.

Crédito ao consumo acelera

Fonte: Banco de Portugal

Guerra e nova vaga não travam crédito ao consumo

Nem mesmo os receios com a guerra da Rússia na Ucrânia ou com uma nova vaga da pandemia abrandaram a procura por crédito pelos consumidores durante o mês de março, que atingiu os 711 milhões de euros, representando uma subida de quase 13% em relação ao mês anterior e de 30% em relação a março de 2021.

Todas as finalidades de crédito ao consumo registaram subidas em março, mas o crescimento foi mais expressivo no crédito pessoal, que inclui educação, saúde, energias renováveis, lar, crédito consolidado e outras finalidades: aumentou 12,4% em termos mensais, para 357 milhões de euros.

O crédito concedido através de cartões de crédito também subiu significativamente, embora os montantes sejam menos expressivos: aumentou mais de quase 22%, para 119 milhões de euros.

Por seu turno, os montantes para financiar a compra de carro aumentaram 9,4%, para 236 milhões de euros em março.

(Notícia atualizada às 11h38)

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Compal atribui bolsas de apoio no valor de 100.000 euros

A empresa atribuiu um total de cinco bolsas de apoio, em vez das habituais três, num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos de produtores portugueses.

A Compal anunciou o aumento do número de bolsas a atribuir através da Academia do Centro de Frutologia Compal, uma iniciativa de formação e promoção de conhecimento agrícola. A empresa acaba de atribuir um total de cinco bolsas de apoio — em vez das habituais três — num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos, anunciados ao vivo durante o evento em que celebraram os 70 anos da marca e 10.º aniversário da Academia.

Clara Barradas e o seu pomar de maçãs de Armamar, José Ferrão e os seus quatro hectares de limão biológico na Azaruja, Liliana Henriques e as suas plantações de bagas e kiwis amarelo e vermelho, Sandra Amaral e as suas estufas de morango e mirtilos, e, por fim, Sandra Francisco e a sua variedade de maça vermelha em Lamego. São estes os nomes e as histórias que compõem a lista de produtores que o júri da Academia quis destacar de entre os formandos de 2021.

“É impressionante ver a quantidade e qualidade de conhecimento técnico com que estes jovens se apresentam ao final do percurso na Academia. É, efetivamente, um sinal de um setor em rejuvenescimento e com uma nova garra e elevadas competências inclusivamente para além da competência agrícola”, afirma Firmino Cordeiro, diretor da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e membro do júri da Academia, em comunicado.

Para Sandra Amaral, uma das formandas e vencedoras da bolsa de apoio, esta foi “uma experiência muito especial”. “Até porque não sou licenciada e por isso para mim foi uma surpresa a dobrar [vencer face a um grupo de formandos na área]. Foi uma experiência extraordinária e por isso digo que já tinha ganho mesmo antes de ter subido ao palco”, admite.

Para além de competências reforçadas, cada um destes produtores leva para casa 20.000 euros, valor destinado a apoiar financeiramente os seus projetos, custear necessidades e colocar em ação muitas das ideias apresentadas. No total, foram atribuídos 100.000 euros pela Academia, tendo contado, como aliado de comunicação, com a gama Compal Origens Portugal, que durante 2021 incentivou à participação na Academia e promoveu a fruta Portuguesa (Ameixa Rainha-Cláudia, Limão, Figo-da-Piteira e Maça) e as suas terras de origem (Elvas, Silves, Montemor-o-Novo e Alcobaça, respetivamente).

“Fizemo-lo porque tínhamos uma mensagem clara a passar: é preciso dar de volta à fruticultura portuguesa, investir no futuro, transmitir esperança, confiança e otimismo. É agora muito recompensador ver a qualidade apresentada nos projetos submetidos à edição deste ano. Faz-nos acreditar que estamos a progredir no sentido correto”, diz José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal.

Ao final de dez anos de Academia Centro de Frutologia Compal, são já 109 produtores formados, 24 frutas abrangidas e 550.000 euros atribuídos em bolsas de apoio à instalação, sempre com o compromisso de promover a fruticultura nacional, apoiar os produtores portugueses e dar visibilidade à fruta Portuguesa.

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Plataforma ferroviária quer captar investimentos industriais em tempo de guerra

Associação que junta 95 entidades ligadas à ferrovia considera que Portugal tem a "última oportunidade" para captar fundos comunitários e recuperar de décadas de desinvestimento nos comboios.

Portugal quer captar investimento industrial na ferrovia em tempo de guerra na Ucrânia. A ambição foi anunciada pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) nesta segunda-feira, na abertura do terceiro congresso da ferrovia, a decorrer em Leixões. A associação que junta empresas, academia e transportadoras sobre carris acredita que o país tem condições únicas para recuperar de “décadas de desinvestimento” graças aos fundos comunitários.

“Portugal pode apresentar-se como solução na Europa para investimentos industriais na área da ferrovia. É um país altamente tecnológico e que recebe como ninguém. Não temos furacões ou tsunamis, além de termos engenheiros altamente qualificados“, destacou o diretor executivo da PFP, Paulo Duarte.

Momentos antes, o presidente da PFP, João Figueiredo, destacou que o país tem atualmente a “última oportunidade” para usar os fundos comunitários e “recuperar de décadas de desinvestimento” na área da ferrovia. Cerca de 89% das deslocações de pessoas são efetuadas por via rodoviária, percentagem que a plataforma pretende baixar nos próximos anos.

“Vivemos um tempo bastante favorável ao setor ferroviário, com um consenso generalizado para o papel da ferrovia no desenvolvimento do país e na redução da pegada carbónica”, acrescentou João Figueiredo.

O terceiro congresso da ferrovia em Portugal está a decorrer no terminal de cruzeiros do Porto de Leixões. A organização está a cabo da Plataforma Ferroviária Portuguesa, associação que conta com 95 membros. CP, Infraestruturas de Portugal, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Efacec, Medway e ISQ são algumas das empresas que pertencem a esta plataforma.

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Advocatus Summit Lisboa. Quanto tempo demorará a economia a recuperar? Pouco, diz a PRA

Em debate esteve o tema “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, num painel patrocinado pela PRA, representada por Pedro Raposo.

A 5ª edição da Advocatus Summit Lisboa decorre entre 16 e 24 de maio. Ao todo serão 14 painéis, com temas tão variados como a economia, o financiamento sustentável ou as criptomoedas.

O arranque desta quinta edição esteve a cargo da PRA, com a entrevista “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia” a Pedro Raposo, sócio administrador e responsável de Corporate na PRA, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

O crescimento económico será mais rápido por conta da maioria absoluta do PS, será de esperar uma política económica mais próxima das empresas e do crescimento do que até aqui, ou que tipo de impacto terá o PRR no aumento da nossa economia foram algumas das questões discutidas. Veja o vídeo.

Em debate estarão os temas “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”, “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”, “Criptoativos: da fiscalidade à regulação”, “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”, “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”, “NFTs e Criptoarte”, “ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”, “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”, “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”, “Imobiliário: as novas tendências de investimento”, “Whistleblowing: novas obrigações das empresas” e “A emergência dos ativos digitais”.

Os escritórios patrocinadores serão Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

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T-Systems e V&AC promovem a sustentabilidade com o Syrah

  • Servimedia
  • 16 Maio 2022

A T-Systems, juntamente com a V&AC, lançou um painel de bordo - Syrah - que integra informações sobre o cumprimento dos compromissos de desenvolvimento sustentável de uma organização e a sua evolução.

A T-Systems, subsidiária de serviços TI para empresas e administrações públicas do Grupo Deutsche Telekom, e a Villafañe & Asociados Consultores (V&AC) anunciaram um acordo para impulsionar a sustentabilidade como motor de negócios no setor privado a nível mundial através da solução Syrah, noticia a Servimedia.

O Syrah foi desenvolvido pela T-Systems Iberia em Espanha e é o primeiro painel de bordo que mostra o estatuto e a evolução do cumprimento dos compromissos de sustentabilidade adquiridos por qualquer empresa ou entidade pública.

Esta aliança reúne as capacidades tecnológicas e de inovação da T-Systems, com o conhecimento e a experiência da V&AC como consultoria estratégica que gere e mede a reputação corporativa com os KPIs empresariais, com o objetivo de posicionar a sustentabilidade como uma alavanca para o desenvolvimento empresarial e o crescimento económico.

“A rentabilidade, a competitividade e a sustentabilidade estão intimamente ligadas e temos de compreender como alavancar estas últimas para melhorar os resultados empresariais e impulsionar o crescimento económico”, afirmou Osmar Polo, CEO da T-Systems Iberia.

Já Sebastián Cebrián, CEO da V&AC, afirma que “as empresas devem não só ser sustentáveis, mas também informar sobre a sua sustentabilidade para demonstrar que cumprem o equilíbrio entre os cuidados ambientais, o bem-estar social e o crescimento económico, para que as necessidades atuais sejam satisfeitas, sem comprometer o futuro das próximas gerações”.

De acordo com várias fontes, 40% das grandes empresas espanholas cotadas em bolsa incluem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos seus relatórios de sustentabilidade e em sítios web, mas apenas 20% têm iniciativas para medir a sua contribuição real para alcançar estes objetivos.

Como pode o Syrah ajudar as empresas no cumprimento dos ODS?

O painel de bordo Syrah facilita o trabalho dos gestores de sustentabilidade, uma vez que dá acesso aos resultados e à evolução de cada ação sustentável levada a cabo por empresas. Além disso, este painel também revela quais os fatores que afetam o desempenho das ações, ao mesmo tempo que fornece informação de contexto, compara o desempenho de diferentes sítios da mesma empresa e fornece informação sobre emissões de CO2.

A invenção da T-Systems combina as tecnologias cloud e IoT com grandes capacidades de recolha, armazenamento e processamento de dados e ainda cria modelos de previsão para simular e prever o impacto das estratégias de sustentabilidade.

Entre outras funcionalidades, a solução demonstra o alinhamento entre a estratégia de sustentabilidade e a estratégia empresarial da empresa e fornece informação global e detalhada sobre a conformidade da empresa com os ODS, com a possibilidade de fazer alterações por sede, país ou unidades empresariais, bem como a criação de relatórios personalizados.

Além disso, o Syrah permite a comparação entre cidades por localização, atividade industrial ou dimensão, bem como o cruzamento de informação entre o Plano de Ação Municipal e os indicadores dos ODS, de forma a fornecer uma visão global da governação da cidade.

O próximo passo nesta aliança entre a V&AC e a T-Systems, na qual ambas as empresas já estão a trabalhar, é criar um modelo de certificação para o processo de recolha e análise de dados, que atualmente ainda não existe, de modo a proporcionar ainda mais garantias e transparência aos seus clientes.

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Inflação de 4,4% em Portugal em 2022 é a mais baixa da UE, prevê Comissão Europeia

A taxa de inflação deverá acelerar para 4,4% no conjunto de 2022. Um valor historicamente elevado para Portugal, mas ainda assim o mais baixo entre os 27 Estados-membros da União Europeia.

As novas previsões de primavera da Comissão Europeia divulgada esta segunda-feira colocam Portugal como o país com uma taxa de inflação mais baixa (4,4%) em 2022 entre os 27 Estados-membros da União Europeia. A média da Zona Euro situa-se nos 6,1% com o valor mais elevado a ser registado pela Lituânia (12,5%).

O Conselho das Finanças Públicas disse que a previsão do Governo para a taxa de inflação já deveria estar desatualizada e a Comissão Europeia vem agora confirmar: em vez dos 4% estimados pelo Executivo no OE2022, o IHPC (Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor) deverá fixar-se nos 4,4% em 2022, desacelerando depois em 2023 para 1,9%, abaixo do objetivo de 2% do Banco Central Europeu.

Apesar de ser elevada em termos históricos para Portugal, os 4,4% de 2022 correspondem à taxa mais baixa entre os 27 Estados-membros. A mais elevada é a da Lituânia, segundo as novas previsões da Comissão Europeia, com 12,5%.

Estes valores comparam com a média da Zona Euro — a que interessa para a política monetária do BCE — de 6,1% em 2022 e 2,7% em 2023. Na média da União Europeia a taxa de inflação deve fixar-se nos 6,8% este ano e 3,2% no próximo ano.

Em relação à evolução dos preços nos próximos meses, a expectativa da Comissão Europeia coincide com a do Governo: a inflação deverá ter um “pico” no segundo trimestre de 2021, desacelerando “gradualmente” a partir daí até ao final do ano.

Na conferência de imprensa de apresentação das previsões, Paolo Gentiloni, o comissário europeu para a economia, reafirmou a ideia de que a inflação vai desacelerar ao longo do ano, ainda que se tenha tornado maior, mais ampla e mais persistente em comparação com as previsões de fevereiro. Aos Estados-membros recomendou que utilizem medidas temporárias e focadas nos mais prejudicados, evitando a indexação de salários à inflação.

A inflação subjacente (“core”) de Portugal deverá situar-se nos 3,7% em 2022 e 2,2% em 2023.

No próximo ano, a taxa de inflação mais baixa será registada por Espanha (1,8%) e a maior será a da Polónia (7,2%).

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