Americanos da Haas aceleram moldes de Oliveira de Azeméis

Núcleo do centro de formação de metalurgia e metalomecânica de Oliveira de Azeméis vai receber primeiro centro Gene Haas em Portugal, num investimento de 1,5 milhões de euros.

Oliveira de Azeméis vai receber o primeiro centro de formação para a indústria em Portugal dos norte-americanos da Haas. O centro Gene Haas vai abrir portas em setembro, após as férias de verão, num investimento de 1,5 milhões de euros, indicou ao ECO fonte oficial da empresa de máquinas industriais.

O laboratório vai funcionar no núcleo de Oliveira de Azeméis do Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (Cenfim). A parceria servirá como uma “oportunidade única” para proporcionar as “melhores condições” na qualificação do setor dos moldes.

Os norte-americanos lembram também que a “capacitação da indústria não se faz apenas através de iniciativas formais de formação” e que são necessárias “ações técnicas complementares com as empresas, realizadas de modo regular, sublinhando as tendências técnicas e tecnológicas emergentes e as atuais transformações no paradigma industrial”.

Oliveira de Azeméis foi escolhida também pela proximidade a concelhos com forte pegada industrial, como Ovar, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra, Arouca, Sever do Vouga, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Águeda, Aveiro e Viseu.

As novas instalações vão alargar a pegada da Haas em Portugal. Desde 2015 que está instalada em Vila do Conde a unidade de distribuição para a Península Ibérica de máquinas e equipamentos para a indústria metalomecânica.

A Haas tem uma equipa no campeonato do mundo de Fórmula 1 desde 2016. Na atual temporada, a escuderia equipada com motores Ferrari segue na oitava posição no mundial de construtores, com 15 pontos.

 

Simulação de centro Gene HaasDR

As instalações do Cenfim foram igualmente escolhidas devido às “condições físicas excecionais” e que estão a ser reforçadas com a construção de um anexo às oficinas. A abertura do centro Gene Haas é uma espécie de presente de aniversário para o núcleo de Oliveira de Azeméis do Cenfim. Aos 25 anos, este núcleo já formou mais de 25.600 profissionais.

O primeiro centro Gene Haas começou a funcionar nos Estados Unidos e no Canadá em 2014, com a criação de centros de formação em parceria com empresas que lidam com máquinas industrias computorizadas. A chegada à Europa deu-se em 2018, com a instalação de laboratórios em países como Espanha, França e Itália.

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Primark também vai aumentar preços em Portugal

Decisão é justificada com a "crescente" pressão inflacionista, que foi agravada pela guerra na Ucrânia, bem como devido ao "fortalecimento do dólar", confirmou fonte oficial da Primark, ao ECO.

A Primark também vai aumentar os preços de algumas peças de roupa da coleção outono/inverno em Portugal, confirmou fonte oficial da marca ao ECO. Decisão é justificada com a “crescente” pressão inflacionista, que foi agravada pela guerra na Ucrânia, bem como devido ao “fortalecimento do dólar”.

A Associated British Foods, dona da Primark, tinha alertado que ia aumentar “seletivamente os preços na cadeia de roupas de valor” na coleção outono/inverno, devido à inflação crescente no Reino Unido. Em comunicado, citado pela Bloomberg, o grupo garantia ainda que as coleções de primavera e verão vão manter os seus preços. E a subida de preços da próxima estação vai também refletir-se no mercado português.

Devido à pressão inflacionista crescente e ao fortalecimento do dólar, teremos de proceder a aumentos seletivos de preço em algum do stock da nossa coleção outono/inverno. No entanto, estamos empenhados em assegurar a nossa liderança em preços competitivos e acessíveis para o dia-a-dia”, confirmou fonte oficial da Primark, quando questionada pelo ECO sobre se o aumento de preços se estendia ao mercado português.

A empresa escusou-se, contudo, a adiantar a percentagem dos respetivos aumentos.

A posição da marca surge cerca de um mês depois de a Inditex, dona da Zara e Massimo Dutti, ter sinalizado que a situação atual vai obrigar o grupo a aumentar os dos preços da roupa que vende, em média, de 5% a nível mundial e de 2% em países como Espanha e Portugal na próxima estação. Não obstante, o presidente do grupo espanhol, Óscar García Maceiras, sublinhou que os preços para os consumidores finais “vão continuar estáveis”.

Em contrapartida, a concorrente Mango descartou, para já, aumentar os preços da roupa que vende. “Independente da situação atual, neste momento, a Mango não planeia passar nenhum potencial aumento de custos para o preço final dos consumidores”, assinalou fonte oficial da marca espanhola, em resposta ao ECO no final de março.

A invasão da Rússia à Ucrânia veio acelerar a escala de preços da energia e transporte, que já se vinha a assistir desde o início do ano, tendo obrigado várias empresas a aumentar os preços dos produtos que comercializam. Apesar do aumento dos custos ter um peso considerável no desempenho da Primark, a empresa espera ter uma margem operacional de 10% nas vendas globais este ano.

Recorde-se que a retalhista foi bastante mais penalizada pelo bloqueios e restrições aplicadas no âmbito da pandemia face aos concorrentes, dado que a cadeia não possui um negócio online. Face a esta situação, no início do ano a Primark já tinha manifestado a intenção de cortar cerca de 400 postos de trabalho para reduzir os custos.

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5 coisas que vão marcar o dia

O banco BPI vai divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2022. Numa assembleia-geral, os acionistas da Mota-Engil votarão uma autorização para emitir dívida de 400 milhões de euros.

Esta sexta-feira é dia de decisão sobre o rating de Portugal, se a Fitch se pronunciar. No Parlamento, os deputados continuam a ouvir os ministros sobre o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022). Na área da justiça, o destaque vai para a publicação da decisão instrutória sobre a distribuição manual do processo Operação Marquês.

BPI divulga resultados do 1.º trimestre

O BPI Caixa Bank apresenta esta sexta-feira, às 11h, os resultados relativos ao primeiro trimestre. Em 2021, o banco quase triplicou os lucros face a 2020 para os 307 milhões de euros, após ter lucrado 105 milhões de euros no ano da pandemia. Com base nesse resultado, o BPI decidiu distribuir ao acionista espanhol CaixaBank um dividendo de 194 milhões de euros.

Fitch divulga rating de Portugal

A Fitch tem esta sexta-feira uma oportunidade para se pronunciar sobre o rating da República Portuguesa. A última vez que o fez foi em novembro de 2021, altura em que manteve a notação financeira de Portugal em BBB, apesar da crise política que o país atravessava. A perspetiva continuou a ser estável, mas há a expectativa de que possa melhorar. Recentemente, o Ministério das Finanças tem mostrado que espera subidas do rating em 2022 e 2023.

Parlamento continua a ouvir ministros sobre o Orçamento para 2022

Esta sexta-feira continuam as audições dos ministros no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022). De manhã será a vez da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, às 9h na Assembleia da República. De tarde será a vez do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. Esta semana já foram ouvidas ministras como Mariana Vieira da Silva ou Ana Abrunhosa.

Publicação da decisão instrutória sobre a distribuição manual do processo Operação Marquês

Esta sexta-feira será divulgada a decisão instrutória sobre a distribuição manual do processo Operação Marquês. A abertura de instrução foi conhecida no dia 17 de fevereiro, resultando de um despacho de 11 de fevereiro do juiz desembargador Jorge Antunes, no qual confirmou a constituição do juiz Carlos Alexandre e da escrivã Maria Teresa Santos como arguidos no caso da distribuição manual do inquérito da Operação Marquês, realizada em 2014.

Acionistas da Mota-Engil decidem emissão de 400 milhões em dívida

Os acionistas da Mota-Engil, detida pela Família Mota (40%) e pelos chineses da China Communications Construction (32,4%), votarão a 6 de maio uma autorização para que a empresa se endivide em 400 milhões de euros. Na reunião magna serão ainda discutidos os documentos referentes aos resultados de 2021 e a proposta de dividendos, que a empresa já tinha divulgado, no dia 7 de abril.

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Gestores apontam políticos como principais focos de corrupção em Portugal

O barómetro ‘Corrupção e Transparência em Portugal’ aponta políticos, clubes desportivos e autarquias como principais promotores de corrupção. E apenas 11,4% acredita que PRR será bem executado.

Um estudo desenvolvido pelo Rep. Circle – The Reputation Platform, em conjunto com a Kepler, concluiu que a classe política (69,9%) é a principal promotora da corrupção em Portugal. Segundo o barómetro ‘Corrupção e Transparência em Portugal’, que contou com a participação de 123 lideranças de topo e primeiras linhas das principais empresas com atividade em Portugal, os clubes/instituições desportivas (64,2%) e os colaboradores municipais e de serviços públicos (54,5%) ocupam também o ‘top 3’.

Quem são os principais promotores da corrupção em Portugal?

A perceção de existência de corrupção ronda os 67,5% em Portugal e atravessa os setores público e privado. Apesar desta perceção, 65% diz desconhecer casos de corrupção na sua empresa. Já 87% dos gestores considera que os mecanismos legais disponíveis para fazer prova de corrupção não são suficientes, sendo importante alargar o tipo de registos a considerar como escutas privadas ou acesso a documentos decisivos.

No estudo que visa apurar qual o impacto da corrupção nas empresas portuguesas e qual a perceção dos gestores portugueses face à execução do atual Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 59,4% dos inquiridos afirmam que as suas empresas assumem um compromisso público de combate à corrupção, 56,9% que possuem um responsável pelo compliance e 73,2% afirma que existe um código de ética e conduta. Ainda assim, 45,5% não se pronuncia sobre a forma como as empresas abordam os casos identificados.

Considerando o panorama empresarial português, 78,86% dos inquiridos consideram o tráfico de influências muito prevalente nas empresas nacionais. Já operar de forma transparente pode beneficiar as empresas na sua reputação, confiança e vantagens competitivas.

Assinale a(s) forma(s) de corrupção da(s) qual/quais teve conhecimento na sua organização

Entre as principais consequências da corrupção para a economia do país apontadas pelos gestores está o favorecimento de grupos de interesse (79,7%), seguida da perda de competitividade (56,9%) e da concorrência desleal (46,3%). A lentidão e ineficiência da Administração Pública (36,6%) e a má aplicação de fundos comunitários (29,3%) são também apontadas.

A execução do PRR

Apenas 11,4% dos inquiridos esperam uma execução ética e transparente do PRR por parte do Governo, sendo que 32,5% deram uma resposta desfavorável. A fraca fiscalização, a corrupção na atribuição de fundos e favorecimento de grupos de interesse, e as regras e processos de candidatura complexos, não lineares e burocráticos foram algumas das más práticas apontadas pelos gestores nas candidaturas dos financiamentos.

Na sua opinião, a atribuição dos fundos comunitários por parte do Governo será feita de forma ética e transparente?

Neste cenário de recuperação económica, o país vai receber o maior pacote de ajuda financeira alguma vez concedido pela União Europeia aos Estados-membros. Na sua opinião, a atribuição dos fundos comunitários por parte do Governo será feita de forma ética e transparente?

74,8% acredita que uma má execução do PRR significa um atraso na implementação de reformas estruturais para o país. Já nas empresas o receio está na perda de competitividade.

“Se, por um lado, o PRR constitui uma ferramenta decisiva para a recuperação económica pós-pandemia, por outro, a memória dos gestores tem bem presente a execução de programas anteriores, marcados por uma distribuição indevida, arbitrária ou pouco transparente dos fundos. Embora o financiamento europeu tenha suportado importantes desenvolvimentos nalguns setores da nossa sociedade, esta perceção historicamente desfavorável ganha força quando se constata a fragilidade da economia portuguesa e a persistência de problemas estruturais que nenhum dos sucessivos programas — e respetivas execuções — conseguiram mitigar”, lê-se no documento.

Entre as principais lições que os inquiridos apontaram que podem ser retiradas da execução dos programas de execução anteriores está a melhoria do quadro regulatório e de controlo, dificuldades de acesso e complexidade, fraca comunicação dos resultados e transparência, ausência de visão estratégica ao longo alcance e fraca utilização e fraca execução.

Por fim, 30,9% dos inquiridos dizem não conhecer a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e 30,1% afirma que terá pouco impacto na redução deste fenómeno.

Recomendações

O barómetro ‘Corrupção e Transparência em Portugal’ apontou três recomendações para o futuro. A primeira prende-se com a cultura de transparência, incorporando assim na empresa valores como a “confiança”, “transparência” e “conduta ética”.

“Estes princípios tornam-se acionáveis quando materializados na comunicação interna, nos processos, no reporte e na relação com os diferentes grupos de interesse. A implementação de códigos de conduta e programas de whistleblowing, auditados por entidades independentes e alinhados com as especificidades do negócio, permitem definir uma matriz de comportamento esperado e respetivas consequências em caso de incumprimento. Do ponto de vista operacional, é igualmente importante que se externalize, tanto quanto possível, o acompanhamento de casos de corrupção na empresa, para garantir a eficiência dos canais de denúncia e a criação de um ambiente seguro para os denunciantes”, refere o estudo.

A segunda recomendação é a sensibilização e comunicação, uma vez que é necessário garantir que todos os intervenientes têm conhecimento das ferramentas disponíveis e que estão criadas as condições para as pôr em prática.

“Esta capacitação deve recorrer à discussão de casos concretos e, sempre que possível, a episódios identificados na própria organização (ainda que possam não ser identificados como tal). A este respeito, importa aplicar à formação o filtro da geografia e calibrar a mensagem em função do quadro de valores dos colaboradores que a estão a receber. […] é fundamental clarificar que tipo de iniciativas são consideradas irregulares e incentivar os colaboradores a reportá-las recorrendo, por exemplo, a canais de denúncia“, sublinham.

Por fim, “vencer a impunidade”. Ou seja, embora a corrupção seja um tema presente na agenda das empresas, muitas vezes ficam por conhecer os resultados das denúncias e restantes medidas de incentivo à transparência. “Paradoxalmente, prevalece a ideia de que é mais provável um denunciante sofrer represálias do que um prevaricador ser punido, círculo vicioso que pode estar a comprometer o sucesso da demanda. Assim, vencer este sentimento de impunidade passa, antes de mais, por um compromisso de rigor e idoneidade no apuramento destes delitos e respetiva responsabilização“, concluem.

Este estudo foi desenvolvido pelo Rep. Circle – The Reputation Platform, centro de conhecimento para a reputação corporativa fundado pela Lift, em conjunto com a Kepler Forensic Partners, empresa portuguesa dedicada à consultoria nas áreas da litigação, investigação forense, ética e compliance, e economics.

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Bolsas norte-americanas derrapam até 5% com receios de subida mais agressiva dos juros

Bolsas dos EUA afundaram até 5%, após os fortes ganhos registados na sessão anterior. Investidores estão preocupados com as medidas que possam ser tomadas para combater o aumento da inflação.

Depois da “euforia”, os principais índices norte-americanos afundaram até 5%, numa altura em que os investidores estão receosos de que o aumento das taxas de juro anunciado pela Fed possa não ser suficiente para controlar a inflação e que sejam necessárias medidas mais drásticas.

Na quarta-feira, a Fed anunciou uma subida dos juros em 50 pontos base, a maior desde 2000, para combater a aceleração da taxa de inflação nos Estados Unidos, tal como esperavam os analistas e o que trouxe algum alívio aos mercados. Contudo, esse sentimento durou pouco e os investidores temem agora que os juros subam ainda mais para que se consiga controlar a escalada da inflação nos Estados Unidos, que está em máximos de 40 anos.

Neste contexto, o S&P 500 recuou 3,56% para 4,146.87 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cedeu 3,03% para 33.027.99 pontos. Enquanto isso, o tecnológico Nasdaq desvalorizou 5,06% para 12,850.553 pontos.

Nesta sessão, em foco estiveram também os dados relativos ao mercado laboral, com os pedidos de subsídio de desemprego a aumentar na última semana, e as empresas a aumentarem os salários, o que pode contribuir para o aumento da inflação. Na semana terminada a 30 de abril, houve um aumento de 19 mil pedidos, para 200 mil no total, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA. Os economistas ouvidos pela Reuters apontavam para um total de 182 mil pedidos.

As cotadas ligadas ao setor tecnológico estiveram entre as mais penalizadas nesta sessão. As ações da Netflix desvalorizaram 7,69% para 188,32 dólares, enquanto os títulos da Meta, dona do Facebook, caíram 6,67 para 208,28 dólares. Já Apple recuou 5,57% para 156,77 dólares.

Em contrapartida, as ações do Twitter subiram 2,65% para 50,36 dólares, após Elon Musk ter anunciado que captou mais 7,1 mil milhões de dólares para financiar a sua proposta de aquisição da rede social.

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Rede Lojas de Cidadão reforçada este ano com mais seis lojas

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

"A rede Espaços Cidadão contará até 2026 com cerca de 300 novos espaços, a juntar aos 802 existentes em localizações já identificadas", disse Mário Campolargo.

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa afirmou esta quinta-feira que a rede Lojas de Cidadão será reforçada este ano com seis novas unidades e a de Espaços do Cidadão contará até 2026 com mais 300 novos espaços.

Mário Campolargo falava na sua intervenção inicial na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças, Economia e Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE22).

“A nossa rede de Lojas de Cidadão, que abrange neste momento uma população estimada de mais de quatro milhões de habitantes em 64 lojas espalhadas pelo país e que totaliza 181 milhões de atendimentos desde a abertura da primeira loja, será novamente reforçada este ano, com seis novas lojas”, afirmou o secretário de Estado.

Por sua vez, “a rede Espaços Cidadão contará até 2026 com cerca de 300 novos espaços, a juntar aos 802 existentes em localizações já identificadas, incluindo em municípios onde ainda não existem qualquer estrutura deste tipo”, acrescentou Mário Campolargo.

Tarifa social de Internet “não está a ter a adesão que gostaríamos”

O secretário de Estado afirmou também que a tarifa social de Internet “não está a ter a adesão” que gostaria, mas há empenho para que esta seja “o mais alargada possível”.

“De facto a tarifa social [de Internet] não está a ter a adesão que nós também gostaríamos”, admitiu Mário Campolargo, no seguimento da intervenção da deputada comunista Paula Santos, que abordou o tema. “Embora, como referiu, estamos no início”, acrescentou, aludindo ao facto da tarifa social de Internet ter entrado em vigor este ano.

Em 11 de abril, fonte da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) disse à Lusa que até aquela data tinham sido feitos “314 pedidos” da tarifa social de Internet, que tem como objetivo permitir às famílias com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais acederem a serviços de Internet em banda larga, fixa ou móvel.

“É uma responsabilidade que não é necessariamente do Governo, mas nós estamos tão preocupados e tão empenhados” como a deputada comunista mostrou “em garantir que a tarifa social de Internet seja o mais largada possível”, acrescentou Mário Campolargo.

O secretário de Estado lançou um repto aos deputados, dada a sua capilaridade, para que comuniquem a existência desta tarifa. “Se os senhores deputados pudessem ajudar na difusão e na comunicação, nós agradeceríamos”, disse, salientando que o Governo está empenhado em fazer isso “para fazer subir os números” de adesão que são “bastante baixos”.

Esta tarifa conta com cerca de 780 mil beneficiários potenciais, o universo da população que beneficia da tarifa social de eletricidade e da água. A tarifa entrou em vigor este ano e em 21 de fevereiro passado o regulador Anacom tinha anunciado que a mesma já podia ser subscrita.

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Geada causa perdas históricas no seguro agrícola em Espanha

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

Danos de um frio noturno acentuado no início de abril comparam com prejuízos das piores secas dos últimos 42 anos, devendo resultar em indemnizações de seguro estimadas em 244 milhões de euros.

Uma frente de frio ártico com origem no norte da Europa e que, no início de abril, atravessou território espanhol provocando acentuada descida das temperaturas e geadas, causou elevado prejuízo em pomares de pomóideas (maçã e pera) e prunóideas (alperce e pêssego) constituindo já sinistro mais grave de sempre na história do seguro agrícola em Espanha.

Globalmente, as perdas, comparáveis com as das piores secas dos últimos 42 anos, deverão conduzir a indemnizações estimadas em 244 milhões de euros, segundo estimativas avançadas pela Agroseguro. As condições meteorológicas que marcaram o primeiro fim de semana de abril (associadas à designada tempestade Ciril), com descida acentuada da temperatura noturna em várias regiões, provocaram danos que atingem 188 milhões de euros em áreas de produção frutícola, nomeadamente em culturas de espécies que estavam em fase de floração.

O impacto de 72 horas de fortes geadas terá causado perdas seguradas que já superam em 30% os danos de toda a campanha em 2021, acrescenta um comunicado no blogue da entidade espanhola, explicando que a implantação do seguro agrícola é elevada no setor frutícola, uma vez que cerca 80% da produção de fruta em Espanha conta com cobertura de seguro.

No entanto, embora se apontem prejuízos elevados em pomares da Catalunha e Aragão, respetivamente, com 103 e 70 milhões de euros de prejuízos estimados, as condições da meteorologia fizeram estragos em outras culturas agrícolas, como amêndoa, vinha e hortícolas, com danos que se estenderam por mais regiões, como Murcia, comunidade de Valencia e Castilla-La Mancha. A avaliação das perdas envolve boa parte da rede pericial existente no país vizinho, contando-se que cerca de 250 técnicos que prestam serviço à rede Agroseguro tenham sido mobilizados para peritagens nas diferentes zonas afetadas pelo sinistro desta primavera.

A Agroseguro representa a estrutura público-privada de seguro agrário em Espanha. Foi constituída em 1978 para assegurar cobertura técnica e financeira contra riscos imprevisíveis e catastróficos no setor. O mecanismo funciona em sistema de pool e cosseguro (suportado por subsídios estatais) e tem caráter voluntário para as seguradoras, contando atualmente com perto de 20 companhias, entre as quais estão Mapfre, Catalana Occidente, Allianz, Santalucía, Cajamar, Generali, Axa, Fiatc, Reale, RGA e diversas mútuas.

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Mais de um milhão de portugueses renovaram automaticamente cartão de cidadão no último ano

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

Assim foi ainda possível dispensar dois milhões de atendimentos presenciais, de acordo com o Ministério da Justiça.

Mais de um milhão de um milhão de portugueses fizeram a renovação automática do cartão de cidadão e receberam o documento em casa, desde que o serviço foi disponibilizado, há um ano, em plena pandemia de covid-19, divulgou esta quinta-feira o Ministério da Justiça.

De acordo com uma nota enviada à agência Lusa, entre maio de 2021 e abril de 2022, os serviços do IRN receberam mais de 2,5 milhões de pedidos de Cartão de Cidadão, dos quais 40% corresponderam a renovações automáticas (mais de um milhão).

Com este método eletrónico, adianta o Ministério, “foi ainda possível dispensar dois milhões de atendimentos presenciais, entre pedidos e entregas, permitindo poupar aos cidadãos mais de 2,6 milhões de horas em deslocações, esperas e atendimentos”.

A mesma nota informa que a renovação automática do cartão de cidadão está disponível para maiores de 25 anos com dados biométricos atualizados e com morada em Portugal. O processo, adianta, inicia-se com o envio, pelos serviços do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) e para a morada do cidadão, da carta com os códigos PIN do novo cartão e a referência Multibanco que permite pagar a taxa de renovação, 60 dias antes do fim da validade do documento.

Caso o cidadão não necessite de alterar dados pode efetuar o pagamento e o novo cartão é enviado para a morada do seu titular por correio registado, com entrega exclusiva ao próprio.

O Ministério adianta que, no último ano, foram enviadas quase 1,5 milhões de cartas PIN automáticas, tanto para cartões de cidadão válidos, como para aqueles a caducar em 60 dias, como para todos os cidadãos elegíveis e com os seus cartões caducados desde janeiro de 2020, num total de renovações correspondente a uma taxa de adesão de 70%.

Considerando toda a rede de balcões que disponibilizam serviços de renovação e entrega de cartões de cidadão, que inclui além da rede consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros, os balcões das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, os espaços Cidadão das autarquias locais, e os serviços de renovação online no portal e-Portugal, neste período foram efetuados três milhões de pedidos e renovações”, publicita o ministério.

Em conjunto com a renovação automática do cartão de cidadão, o IRN disponibiliza dois serviços ‘online’ complementares: Confirmação da referência Multibanco da carta PIN (https://justica.gov.pt/Servicos/Confirmar-a-referencia-Multibanco-da-carta-PIN) , que permite ao cidadão que recebeu a carta PIN automática consultar ‘online’ a referência multibanco.

Pode-se ainda fazer a consulta do estado da renovação do Cartão de Cidadão através de (https://justica.gov.pt/Servicos/Consulta-do-estado-da-renovacao-do-Cartao-de-Cidadao), que permite acompanhar o processo de renovação, desde a emissão da carta PIN até à entrega do cartão em casa.

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APS lança 2º workshop Acidente Trabalho em Teletrabalho, Guerra e Terrorismo

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

A 1ª edição, realizada em abril, esgotou o limite de número de formandos. Agendado para 12 de maio, o novo workshop está a receber inscriçõess.

Associação Portuguesa de Seguradores, através da Academia APS, organizou um workshop sobre “Acidente de Trabalho nas realidades do Teletrabalho e da Guerra e Terrorismo”, agendado para o próximo dia 12 de maio, onde irá analisar e debater o impacto no seguro obrigatório de Acidentes de Trabalho do novo regime do “teletrabalho”, assim como, num plano diferente, revisitar o quadro legal dos sinistros de trabalho face aos riscos “guerra” e “terrorismo”.

O workshop, que já teve uma 1ª edição em abril e esgotou devido ao limite de número de formandos, realiza-se em modo síncrono híbrido (online e presencial) e ocupa 2 horas no período da manhã (10h-12h).

O conteúdo programático do curso abrange, entre outros temas, no capítulo Teletrabalho, “a Lei nº 83/2021, de 6 de dezembro; Conceito de acidente de trabalho; Retribuição e compensação para despesas do teletrabalho; Acidente no trajeto/motivo atendível”. Na parte relativa a Acidentes devidos a atos de terrorismo e a invasão e guerra, o programa do workshop inclui análise e debate em torno da Lei de Acidentes de Trabalho; apólices de seguro obrigatório para trabalhadores por conta de outrem e independentes; além do regime jurídico do contrato de seguro.

Inscrições e informação adicional sobre esta formação da Academia APS estão aqui

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Assinatura digital ganha tração nos seguros e acrescenta valor ao PIB

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

Assinaturas digitais e contratos inteligentes são inovações seguras e estão a ser integrados nas seguradoras, disseram especialistas no seminário "Digital Contracts & ID". Veja o vídeo.

Brais Mendez (Docuten); Tiago Dias (Unlockit); Fernando Vicente (Multicert-SIBS), Miguel Cruz (Digital Sign), Paulo Padilha (AFIP-Prévoir) durante um painel do seminário “Digital Contracts & ID”, na Abreu Advogados.

Organizado pela Associação FinTech e InsurTech Portugal (AFIP) e a seguradora Prévoir, com parceria da Abreu Advogados, o encontro reuniu quem sabe de tecnologias para contratos inteligentes (Smart contracts) e identidade digital (ID).

Paulo Padilha, responsável de inovação na Prévoir e membro do Workgroup InsurTech na AFIP, introduziu a sessão de trabalho e coordenou o primeiro painel dedicado a “Identidade Digital e Assinaturas Digitais”. Um segundo bloco abordou os “Smart contracts” e, ao final da manhã discutiram-se as “Questões Legais” e de report em torno do ID e contratos digitais.

ECOseguros, parceiro de media na iniciativa que teve transmissão online em direto, recolheu algumas ideias que marcaram a primeira parte do seminário.

Tiago Dias (Unlockit) afirmou que muitos problemas do mercado imobiliário, onde a empresa inovou, fazem sentir-se no insurtech, “mas vão resolver-se”. Realçando o impacto da assinatura digital na economia (pib), referiu que, em Portugal, se toda a gente utilizasse assinatura digital, isso resultaria num ganho significativo para a economia e citou exemplo da Estónia, a “maior startup governamental do mundo” onde a generalização da ID gerou ganho equivalente a 2% do pib do país.

A Multicert implementou as primeiras soluções de identidade e assinatura digital em Portugal, com os passaportes eletrónicos. Na apresentação que precedeu o debate, Fernando Vicente (Multicert-SIBS) destacou a solução “mTrust” amplamente adotada em Portugal para certificação e valor legal dos processos de desmaterialização. Já Miguel Cruz (Digital Sign), representando a tecnológica que opera como QSP (Qualified Service Provider) em Portugal e no Brasil na certificação de assinatura digital qualificada, inovação com valor legal mais forte e absoluto, que recomenda para contratos de seguro, comparativamente com com a digital simples ou as assinaturas eletrónicas avançadas.

A solução da Digital Sign, suportada na plataforma Signing Desk, foi adotada pela Una Seguros, nos contratos B2C, mas a plataforma também está resolver problemas em outros setores, como no retalho (Jerónimo Martins) e na energia (edp).

No evento, onde marcaram presença Luiz Ferraz (Mandatário geral da Prévoir em Portugal) e João Paulo Matos, em representação da AFIP, foi realizada assinatura de um protocolo entre a Associação Portuguesa de Blockchain e a AFIP.

O vídeo do evento, que contou igualmente com outros intervenientes com participação em modo remoto (não presencial) pode ser revisto aqui.

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Acordo de vistos entre UE e Cabo Verde entra em vigor em 1 de julho

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

As novas regras reduzem a taxa de visto e simplificam a possibilidade de obter um visto de entradas múltiplas com um período de validade cada vez mais longo.

O acordo para a facilitação da emissão de vistos de curta duração entre a União Europeia (UE) e Cabo Verde entra em vigor em 1 de julho próximo, informou esta quinta o Governo cabo-verdiano. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional adiantou que a data foi definida após conclusão dos procedimentos necessários, quer na União Europeia, quer no arquipélago africano.

O acordo foi assinado em 18 de março de 2021, em Bruxelas, e na altura o Governo cabo-verdiano considerou que permite “aprofundar cada vez mais” as suas relações com a UE e prevê a mobilidade simplificada e facilitada. Em fevereiro de 2021, o Conselho da União Europeia, sob presidência portuguesa, aprovou a assinatura de um acordo para simplificar as regras relativas a vistos com Cabo Verde, proposto pela Comissão Europeia em dezembro de 2020.

As novas regras reduzirão a taxa de visto, simplificarão a possibilidade de obter um visto de entradas múltiplas com um período de validade cada vez mais longo e simplificarão a lista de documentos comprovativos a apresentar juntamente com o pedido de visto para cidadãos de Cabo Verde. O acordo de alteração facilitará ainda mais a emissão de vistos de curta duração aos cabo-verdianos (até 90 dias em qualquer período de 180 dias).

Em outubro de 2019, o Conselho da UE autorizou a abertura destas negociações com Cabo Verde, as quais foram então concluídas em julho de 2020. A conclusão deste acordo faz parte de uma Parceria de Mobilidade mais vasta entre a UE e Cabo Verde, em vigor desde 2008, e reflete o empenho das partes em promover os contactos interpessoais e a mobilidade mútua num ambiente seguro.

Em 2014, Cabo Verde tornou-se o primeiro país africano a concluir um acordo de facilitação de vistos, em paralelo com um acordo de readmissão, com a UE.

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Lucros dos CTT caem 38% para os 5,4 milhões no 1º trimestre

  • ECO
  • 5 Maio 2022

Os lucros dos CTT encolheram 38% para 5,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, anunciou a empresa, em comunicado enviado à CMVM.

Os lucros dos CTT encolheram 38,1% para 5,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, face a igual período do ano passado, segundo a apresentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quinta-feira.

Em comunicado, os CTT sinalizam que este desempenho “reflete um difícil comparável” face ao primeiro trimestre de 2021, dado que nesse período a atividade associada ao comércio eletrónico “foi positivamente marcada pelos efeitos das restrições da pandemia de Covid-19, e uma parte dos ganhos então obtidos foi temporariamente revertida pelo regresso ao retalho físico”.

Por outro lado, a empresa liderada por João Bento sinaliza que o primeiro trimestre deste ano “foi também penalizado por um ambiente económico mais desafiador ao nível da confiança do consumidor”, penalizado pela inflação provocada pela guerra na Ucrânia que impactou “o volume de comércio a nível global”.

Nos primeiros três meses deste ano, as receitas do grupo CTT cresceram 14,3% para os 234,7 milhões de euros, face ao período homólogo.

Olhando para os vários segmentos, as receitas do negócio de expresso e encomendas caíram 3,3% para 61,3 milhões. No que toca às receitas do negócio de expresso e encomendas, os CTT destacam que em Portugal houve um decréscimo de 11,8% para 31 milhões de euros, ao passo que em Espanha se registou “abrandamento do seu perfil de crescimento”, tendo estas aumentado 7,1% para 29,5 milhões de euros entre janeiro e março deste ano.

Já o correio teve um aumento das receitas, tendo subido 23,2% nos primeiros três meses do ano face ao mesmo período do ano anterior.

Quanto aos gastos operacionais, estes aumentaram 20,7% no primeiro trimestre deste ano para 212,7 milhões de euros.

Já o EBITDA, ou seja, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, recuaram 24,1% para 22 milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez ás 21h21)

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