Sete milhões de m3 de água por ano desperdiçados no barlavento algarvio

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2022

Diretor regional de Agricultura do Algarve estima em cerca de sete milhões de m3 o volume de água que se perde anualmente nos canais de rega, entre as barragens e os beneficiários no barlavento.

O diretor regional de Agricultura do Algarve estimou em cerca de sete milhões de metros cúbicos o volume de água que se perde anualmente nos canais de rega, entre as barragens e os beneficiários no barlavento (oeste) algarvio.

“Temos perdas anuais de água na ordem dos cinco milhões de metros cúbicos no perímetro de rega de Silves, Lagoa e Portimão e de cerca de dois milhões no de Alvor, o que é muito significativo para o período de seca que estamos a atravessar”, referiu à Lusa Pedro Valadas Monteiro.

O volume de água desperdiçado anualmente nos canais de distribuição é superior ao que regista atualmente a barragem da Bravura, em Lagos — cerca de cinco milhões de metros cúbicos –, que serve o perímetro hidroagrícola de Alvor, numa área de cerca de 1.800 hectares.

De acordo com aquele responsável, para evitar as perdas ao longo dos canais “vai ser investido um total de 35 milhões de euros, em trabalhos de isolamento e de pressurização” dos canais de rega, 27 milhões de euros no perímetro Silves, Lagoa, Portimão, e cerca de 08 milhões de euros no de Alvor.

“Neste momento, estão terminadas as obras no bloco de Silves, faltando concluir as de Lagoa e do Falacho e, em 2023, está previsto o início da modernização do canal da Bravura, do perímetro de rega de Alvor, aquele que se encontra em piores condições e onde já decorrem obras de revestimento do canal, com a aplicação de tela isolante para tapar as fissuras ao longo de 10 quilómetros, entre Odiáxere e o Vale da Lama”, notou.

Segundo Pedro Valadas Monteiro, “na prática, neste último perímetro, converter o sistema, que é gravítico em pressurizado, vai permitir uma poupança de água anual na ordem dos dois milhões de metros cúbicos, e de cerca de cinco milhões no de Silves”.

“As intervenções e pressurização do sistema vão permitir minimizar os impactos da seca nos anos com valores de precipitação abaixo do expectável”, concluiu.

Construída em 1958, a barragem da Bravura é destinada à rega agrícola, golfes, jardins e abastecimento público, abrangendo cerca de 1.800 hectares de explorações no perímetro hidroagrícola de Alvor, num total de 937 beneficiários.

A barragem da Bravura é a albufeira do barlavento algarvio com menor volume de água armazenado, cerca de 14% dos 34 milhões de metros cúbicos da sua capacidade total.

De acordo com António Marreiros, presidente da Associação de Regantes e Beneficiário de Alvor (ARBA), entidade gestora da água da bacia da Bravura, “o volume atual é o mais baixo dos últimos 29 anos, só podendo ser comparado aos meses de janeiro dos anos de 1983 e 1993, altura em que tinha três milhões de metros cúbicos”.

António Marreiros disse à Lusa que, no último ano agrícola, que terminou em outubro, foram retirados cerca de sete milhões de metros cúbicos de água da Bravura, “mas apenas foram faturados cinco milhões, o que representa um desperdício na ordem dos dois milhões”.

“São estas perdas que temos de evitar, ainda mais num ano que se avizinha de seca e extremamente difícil para esta região, o que faz antever, caso não chova, que não tenhamos água para a próxima campanha agrícola”, alertou.

Segundo o responsável, da bacia da Bravura “atualmente, dos cinco milhões só podem ser retirados cerca de 2,5 milhões de metros cúbicos de água, porque o restante é residual”.

António Marreiros considera que as obras de modernização dos canais condutores de água a partir da Bravura, estruturas com 64 anos, “são essenciais para evitar as perdas ao longo dos 60 quilómetros de condutas e servir as explorações agrícolas”.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o Barlavento do Algarve, é uma das regiões mais afetadas pela seca que o país atravessa.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), no final do mês de dezembro, as bacias do Barlavento apresentavam uma disponibilidades de água de 14,3%, sendo que a cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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José Silvano conhece hoje sentença no caso das “presenças fantasma” no Parlamento

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2022

O secretário-geral do PSD, José Silvano, e a deputada social-democrata Emília Cerqueira vão ouvir a sentença do julgamento em que ambos estão acusados de dois crimes de falsidade informática.

O secretário-geral do PSD, José Silvano, e a deputada social-democrata Emília Cerqueira conhecem esta quarta-feira a sentença do julgamento em que ambos estão acusados de dois crimes de falsidade informática no chamado processo “das presenças fantasma” no Parlamento.

Nas alegações finais, em 17 de janeiro, o procurador do Ministério Público (MP) considerou ter ficado provada a narrativa da acusação e pediu a condenação dos dois deputados, mas sem quantificar a medida de pena ou a sanção a aplicar.

A acusação entende que a deputada Maria Emília Cerqueira, muito embora soubesse que José Silvano estava ausente da Assembleia da República, introduziu os códigos de acesso do secretário-geral do PSD no sistema informático do plenário, consciente de que o sistema iria automaticamente assinalar a presença daquele deputado.

Em causa neste processo estão presenças erróneas nos dias 18 e 24 de outubro de 2018.

Elina Fraga, advogada de José Silvano, e Paula Lourenço, defensora de Emília Cerqueira, pediram, nas alegações finais, a absolvição dos seus constituintes, considerando, entre outros pontos, não estarem preenchidos os requisitos do crime de falsidade informática, que exige engano e falsidade, argumentando que Emília Cerqueira acedeu de forma autorizada ao sistema informático com a password e senha do secretário-geral do PSD, para registar a sua presença.

“É absolutamente manifesto que os arguidos não cometeram os crimes de falsidade informática e a narração da acusação não compreende os elementos objetivos” da falsidade informatizada, enfatizou a advogada Paula Lourenço.

Segundo Paula Lourenço, a deputada Emília Cerqueira “não deu indicações a ninguém, nem fez manipulação de dados informáticos, o que é bem diferente daquilo que prevê o artigo 3.º da lei do cibercrime. O que fez foi introduzir autorizadamente as credenciais de José Silvano”.

A mesma advogada sublinhou que os factos contidos na acusação “não contemplam o crime de falsidade informática” e que “se houvesse algum crime teria que ver com o acesso ilegítimo”, mas o que “está descrito na acusação é uma subespécie de acesso ilegítimo”, mas jamais o crime de falsidade informática.

Elina Fraga pediu também à juíza que dê como não provado o crime de falsidade informática, alegando que o Ministério Público seguiu a narrativa da acusação, mas não fez, “em momento algum”, qualquer comprovação dos factos em julgamento, optando por “varrer o lixo para debaixo do tapete”, para tentar que o tribunal não se apercebesse que não se fez qualquer prova do crime.

“Não se podendo provar que José Silvano tenha pedido [a Emília Cerqueira] para registar a sua presença no plenário, é de absolver ambos os arguidos”, concluiu Elina Fraga.

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Galp Energia cai mais de 3% após anunciar “ajuste” nos dividendos

Bolsa de Lisboa abriu em alta, mas inverteu a tendência. Segue a desvalorizar, fortemente pressionada pelos títulos da Galp Energia.

Depois de uma abertura em terreno positivo, a bolsa nacional inverteu a tendência e segue agora a desvalorizar cerca de 0,5%. Este desempenho está a ser influenciado pelos títulos da Galp Energia, que estão a afundar mais de 3%, depois da divulgação do trading update relativo ao quarto trimestre, no qual falou da intenção de realizar um “ajuste” aos dividendos. À petrolífera nacional juntam-se mais “pesos pesados”, como a EDP e o BCP. Lisboa contraria, assim, a tendência positiva que se vive no resto da Europa.

O PSI-20 está a desvalorizar 0,47%, para 5.598,84 pontos, com cerca de metade das cotadas nacionais no vermelho. A contribuir para esta queda do índice estão as ações da Galp Energia, que afundam 3,1% para 9,688 euros, embora já tenham estado a cair 4% esta manhã. Este desempenho acontece no dia em que o preço do barril de petróleo está a valorizar nos mercados internacionais, mas sobretudo depois de a empresa revelar que está a estudar mexidas na distribuição acionista.

Ainda nas perdas, destaque para o BCP que perde 1,67% para 0,1593 euros, acompanhado pela EDP que encolhe 0,6% para 4,483 euros. A Nos recua 0,67% para 3,482 euros, enquanto a Jerónimo Martins desvaloriza 0,09% para 21,28 euros.

No lado oposto, a travar uma descida mais acentuada do índice, estão as ações da GreenVolt, que sobem 0,34% para 5,94 euros, representando a maior subida desta sessão. Destaque ainda para a EDP Renováveis que avança 0,75% para 18,89 euros. A Sonae valoriza 0,29% para 1,024 euros.

Com a inversão da tendência desta manhã, Lisboa contraria, assim, a tendência positiva do Velho Continente, com o índice de referência europeu Stoxx 600 a subir 0,78%, para 477,90 pontos. O sentimento é comum a outros índices, como o espanhol IBEX-35 e o francês CAC-40 que sobem 0,33%.

(Notícia atualizada às 9h41 com novas cotações)

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Agricultures do Algarve pedem medidas para combater falta de água para rega

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2022

Agricultores e produtores do barlavento algarvio reclamam medidas urgentes para combater a falta de água para as culturas de regadio.

Agricultores e produtores do barlavento algarvio reclamam medidas urgentes para combater a falta de água para as culturas de regadio, prevendo “grandes complicações” para a próxima campanha agrícola, devido à seca extrema e falta de água nas barragens.

“São precisas medidas urgentes e políticas concretas e efetivas para combater o problema da falta de água para o regadio, porque, infelizmente, corremos o risco de muitos agricultores abandonarem as explorações”, lamentou à Lusa David Ferreira, o responsável da empresa Frutas Tereso, produtora de citrinos no barlavento algarvio.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o barlavento (oeste) do Algarve é uma das regiões mais afetadas pela seca que afeta o país, com as bacias do Barlavento a apresentarem uma disponibilidade de água de 14,3%, no final de dezembro.

“Infelizmente e caso não chova nos próximos meses, toda a produção frutícola e hortícola fica posta em causa, o que faz prever já grandes complicações para a campanha agrícola que começa em março, abril”, apontou o responsável da Frutas Tereso.

Segundo revelou na terça-feira o ministro do Ambiente e Ação Climática, o Governo restringiu o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca, incluindo-se neste último caso a barragem da Bravura, em Lagos.

David Ferreira defende a implementação “imediata de medidas que possam atenuar a falta de água, num ano que se está a revelar como um dos mais secos dos últimos 20” anos, sublinhando que a situação é comparável à que viveram há alguns anos os países do Norte de África.

“Embora há vários anos se fale num plano hídrico para o Algarve, as coisas andam devagar e não se veem movimentações no terreno para que se encontrem soluções para um setor que sentimos que é o parente pobre na região”, notou.

Para o responsável da empresa, que movimenta, em média, 20 mil toneladas de citrinos anuais, “caso não haja políticas concretas e efetivas, o Algarve corre o risco de ver desaparecer a maioria das explorações agrícolas, onde foram investidos milhões de euros para aumentar a sua eficiência hídrica”.

A preocupação sobre o futuro daquele setor primário é partilhada também pelo responsável da empresa Brejeira, dedicada ao setor da fruticultura e horticultura, em que a escassez de água para a próxima campanha está a ser vista “como um sério problema”.

“Estamos assustados com a fraca pluviosidade deste ano hidrológico e os baixos níveis de água armazenados nas barragens, o que se reflete nos custos de produção e na qualidade dos produtos”, apontou Luís Santos.

Segundo o responsável, a ausência de chuva nos últimos meses “obrigou os produtores a efetuarem regas contínuas, através de barragens e de furos próprios, o que aumenta os custos de produção, devido à utilização de energia elétrica para o funcionamento das bombas”.

“Além disso, enfrentamos também o problema da escassez de água nos furos, o que nos obriga a olhar para o futuro com muita apreensão”, destacou o empresário.

Os presidentes das associações de regantes de Alvor e de Silves admitiram à Lusa que a distribuição de água para rega “pode vir a ser condicionada, já na próxima campanha agrícola, caso não chova para repor os níveis nas bacias das barragens”.

O presidente da Associação de Regantes e Beneficiários de Alvor (ARBA), entidade que gere a barragem da Bravura, destinada à rega agrícola, golfes, jardins e abastecimento público, admitiu estar já a ser equacionado o racionamento de água para a próxima campanha que tem início em março.

“Vamos fazer uma calendarização para distribuição de água para as plantações de citrinos e para as culturas permanentes e em determinados períodos. Têm de ser analisadas as quantidades de árvores por cada agricultor, ao qual serão atribuídos determinados litros”, afirmou António Marreiros.

Construída em 1958, a barragem da Bravura, que abastece cerca de 1.800 hectares de explorações no perímetro hidroagrícola de Alvor, num total de 937 beneficiários, tem atualmente armazenados cerca de cinco milhões de metros cúbicos.

Este valor representa 14% da sua capacidade total, que é de 34 hectómetros, volume que pode apenas ser comparado aos meses de janeiro das décadas de 1983 e 1993, com o registo de três milhões de metros cúbicos.

Para o responsável da ARBA, o momento “extremamente difícil que o barlavento algarvio atravessa faz antever que não possa haver água para a próxima campanha de rega”, embora mantenha a esperança de que “ainda possa chover nos próximos três meses para repor níveis aceitáveis”.

“Do volume atualmente armazenado apenas podemos retirar 2,5 milhões de metros cúbicos, o que é muito pouco para satisfazer as necessidades de rega nesta altura do ano”, notou o responsável.

Também o presidente da Associação de Regantes de Silves, João Garcia, gestor do perímetro de rega de Silves, servido pela barragem do Funcho, admitiu que a falta de pluviosidade nos próximos meses “pode obrigar a uma redução na distribuição de água aos beneficiários nas próximas campanhas agrícolas”.

“Felizmente, a reserva que temos na bacia do Arade que é alimentada pela barragem do Funcho, que serve a nossa agricultura, regista valores aceitáveis – 54% -, mas o problema é que, devido à falta de chuva, temos estado sempre a regar e no final da campanha reduzimos o número de dias de fornecimento de água”, apontou.

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Portugal já terá atingido o pico da quinta vaga da Covid

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2022

Matemático Óscar Felgueiras, que tem colaborado com o Governo ao longo da pandemia, acredita que agora a descida de casos será "relativamente rápida".

Portugal terá atingido o pico da quinta vaga da Covid na semana passada, afirma o matemático Óscar Felgueiras, que tem colaborado com o Governo ao longo da pandemia, em declarações à Renascença.

O especialista refere que o maior número de casos foi registado a 25 de janeiro e que, passado uma semana, o país já está “numa trajetória de início de descida, que será mais percetível ao longo desta semana”. Antecipando que será “natural” haver uma “perturbação” dos números devido ao fim de semana de eleições, Óscar Felgueiras diz que “já vínhamos com um processo de abrandamento de crescimento sustentado” e que “esse abrandamento está a dar lugar ao início de uma descida”. “Nos próximos dias será mais evidente”.

O matemático acredita, assim, que há uma notória “desaceleração” do aumento de casos — “iam aumentando, mas cada vez menos” — e que a descida de casos será “relativamente rápida”. “O pico [na faixa etária até aos nove anos] terá sido atingido há cinco dias” e, por isso, é expectável que nos próximos tempos esta tendência se alastre pelas restantes faixas etárias, começando “pela geração dos pais” e acabando por “chegar a todos”.

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Novos casos Covid em janeiro foram quase metade do total da pandemia

Entre 1 e 31 de janeiro de 2022, foram identificados 1.277.754 casos de infeção por Covid-19 em Portugal, em termos acumulados. Representam 47,5% dos casos reportados desde o início da pandemia.

A elevada transmissibilidade da variante Ómicron tem levado Portugal a bater recordes de infeções por Covid-19, ainda que o impacto nos hospitais seja significativamente mais controlado. Só em janeiro, foram registados mais de 1,27 milhão de infeções por Covid-19 em território nacional, o que representa quase metade (47,5%) dos casos reportados desde o início da pandemia.

Entre 1 de janeiro e 31 de janeiro de 2022, foram identificados 1.277.754 casos de infeção por Covid-19 em Portugal, de acordo com o balanço realizado pelo ECO com base nos boletins diários da Direção-Geral da Saúde (DGS). Contas, feitas, em janeiro, foram registados, em média, quase 42 mil casos por dia.

Desde que foram detetados os primeiros dois casos de infeção em Portugal, a 2 de março de 2020 e até ao final de janeiro (tendo em conta que o relatório é sempre referente às últimas 24 horas), o país contabiliza já, em termos acumulados, 2.690.690 casos confirmados por Covid-19. Isto significa que o mês de janeiro representa 47,5% do total de casos identificados desde o início da pandemia.

Se compararmos os casos identificados em janeiro deste ano com os casos identificados em janeiro de 2021 — período em o país enfrentava a terceira vaga da pandemia e que foi o período mais fustigado, em termos de mortalidade e pressão hospitalar –, o cenário é ainda mais premente. Em janeiro de 2021, tinham sido registados 305.692 casos de infeção, em termos acumulados, o que dá, em média, cerca de 9.861 casos por dia. Contas feitas, o número de casos identificados em janeiro deste ano mais do quádruplo do valor registado no período homólogo.

Contudo, importa sublinhar que o facto de a variante Ómicron ser aparentemente menos severa, sobretudo em pessoas vacinadas, e elevada taxa de vacinação da população portuguesa reflete-se em larga medida ao nível da letalidade e da pressão no sistema hospitalar.

Em janeiro de 2022 foram declarados 992 óbitos associados à Covid, o que representa em média, cerca de 32 mortes por dia, de acordo com o balanço realizado pelo ECO. Já em janeiro de 2021, tinham sido declarados 5.785 óbitos associados à Covid em Portugal, isto é, cerca de 186,6 por dia. Contas feitas, em janeiro deste ano houve 5,8 vezes menos óbitos do que em igual período do ano passado, que foi o mais mortífero desde o início da pandemia.

O cenário é semelhante em termos de pressão nos hospitais portugueses. Nas últimas 24 horas, havia 2.437 doentes internados em enfermaria geral, dos quais 155 em unidades de cuidados intensivos (UCI), de acordo com o último balanço da DGS. Isto significa que a taxa de ocupação em UCI está em 60% do limite de 255 camas definido como crítico.

Contudo estes valores estão significativamente abaixo dos registos há um ano, em plena terceira vaga. A título de exemplo, a 31 de janeiro de 2021 estavam 6.869 pessoas internadas em enfermaria geral por complicações associadas à Covid, isto é, um número quase três vezes superior ao registado atualmente. Já a 4 de fevereiro de 2021, estavam 904 pessoas internadas em UCI por complicações associadas à Covid, isto é, um número quase seis vezes superior ao registado atualmente. Estes valores foram os máximos já registados em termos de pressão hospitalar desde o início da pandemia.

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Mais clientes e ligeira recuperação do turismo melhoram contas da Vodafone

Operadora fechou último trimestre de 2021 com receitas a subirem quase 8%, depois de aumentar a base de clientes no móvel e na televisão, mas sobretudo no fixo. Retoma tímida do turismo também ajudou.

As receitas da Vodafone Portugal cresceram 7,7% no trimestre de outubro a dezembro, em comparação com o mesmo período de 2020, alcançando 298 milhões de euros. O grosso deste montante corresponde a receitas de serviço, que cresceram 9,3% na mesma base comparativa, atingindo 270 milhões de euros, informou a empresa.

A operadora presidida por Mário Vaz refere, num comunicado, que estes resultados “foram impulsionados pelo crescimento sustentado do negócio fixo, bem como pela estabilidade no negócio móvel, que manteve um ritmo constante sob um ambiente muito competitivo”.

Neste que é o terceiro trimestre do ano fiscal da empresa, os clientes fixos cresceram 8,1%, para 864 mil, enquanto os clientes móveis, o principal negócio da Vodafone, aumentaram 3,3%, ficando ligeiramente abaixo de 4,7 milhões.

"O terceiro trimestre teve um marco muito importante, que foi o fim do leilão de 5G. Finalmente, Portugal conseguiu ter esta importante nova geração móvel.”

Mário Vaz

CEO da Vodafone Portugal

A contribuir para os melhores resultados esteve ainda a recuperação, ainda que contida, do turismo. “Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, as receitas de roaming, visitantes e pré-pagos aumentaram em resultado de alguma recuperação do turismo, com um impacto positivo na evolução do principal indicador do negócio”, explica a empresa.

“O terceiro trimestre teve um marco muito importante, que foi o fim do leilão de 5G. Finalmente, Portugal conseguiu ter esta importante nova geração móvel, que a Vodafone Portugal lançou comercialmente a 30 de novembro de 2021. Estamos entusiasmados com esta nova fase, que certamente nos permitirá continuar a inovar, melhorar a conectividade e contribuir para um futuro melhor para o país”, reage Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, citado na mesma nota.

Neste contexto, a Vodafone escreve que “o lançamento comercial do 5G foi o ponto alto deste trimestre”, período em que colocou a quinta geração “à disposição de todo os seus clientes”. Na segunda-feira, o ECO noticiou que a Vodafone, à semelhança da Meo e da Nos, vai continuar a oferecer até 31 de março o acesso ao 5G, gratuitamente, a todos os clientes. Esta fase inicial tinha fim originalmente previsto para 31 de janeiro.

Mas nem só de 5G se faz o negócio da operadora. Entre outubro e dezembro de 2021, a rede de fibra ótica da empresa alcançou os 4,1 milhões de casas passadas, um aumento homólogo de 11,5%. No segmento da televisão, o número de clientes subiu 8,3%, ascendendo agora aos 796 mil.

“Relativamente ao segmento empresarial, a Vodafone Portugal lançou um conjunto de novas soluções de cibersegurança para clientes empresariais, que proporcionam às empresas portuguesas a segurança e confiança de que necessitam para acelerarem a sua transformação digital e otimizarem as suas infraestruturas digitais”, conclui a empresa, em tom de balanço.

Segundo o mais recente relatório da Anacom sobre os serviços móveis, referente ao terceiro trimestre de 2021, a Vodafone era a segunda operadora com maior quota de mercado (29,8%). A Vodafone investiu mais de 133,2 milhões de euros na aquisição de licenças para a quinta geração móvel no leilão promovido pela Anacom ao longo de 2021.

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CGD devolve mais 400 milhões de euros ao Estado até 2023

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2022

Após obter esta semana "luz verde" do BCE para recomprar dívida que já custou 270 milhões em juros, Paulo Macedo quer devolver ao Estado perto de 400 milhões em dividendos até fim do próximo ano.

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) calcula que o Estado português pode ter a expectativa de receber perto de 400 milhões de euros em dividendos até ao final de 2023, relativos aos exercícios dos dois anos anteriores. “Se os resultados forem os que perspetivamos, existe essa possibilidade”, confirma Paulo Macedo em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).

Até este momento, a Caixa já pagou mais de 583,6 milhões de euros ao Estado em dividendos: 200 milhões de euros em 2019 e 383,6 milhões no ano passado e em duas parcelas (perto de 300 milhões de dividendos extraordinários e o restante correspondentes a resultados de 2020). Esta semana recebeu autorização do BCE para amortizar títulos de dívida perpétua emitidos na recapitalização de 2017 e pelos quais pagava mais de 10% (já custou 270 milhões em juros).

“A Caixa Geral de Depósitos teve de fazer face a novas imposições regulatórias, tal como os outros bancos. O que interessa ao acionista é que a Caixa tenha uma situação sólida, que consiga cumprir o seu papel na economia, mas ao mesmo tempo consiga desenvolver-se sem necessitar de novos aumentos ou chamadas de capital, como acionistas de outros bancos têm sido chamados a fazer”, sublinhou o gestor.

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Lisboa é mais cara, mas preço das casas no Porto disparou 12% no espaço de um ano

Entre outubro de 2020 e setembro de 2021, o metro quadrado nacional fixou-se em 1.250 euros. Lisboa foi a cidade mais cara, com uma subida de 1,5%, mas no Porto o preço disparou 12%.

As casas ficaram 12,2% mais caras no terceiro trimestre, com o metro quadrado a custar 1.311 euros. Contudo, analisando os últimos 12 meses terminados em setembro, os números indicam um preço de 1.250 euros por metro quadrado, revelamos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando as duas principais cidades do país, embora Lisboa continue a ser a mais cara, teve um aumento de apenas 1,5% dos preços, enquanto no Porto as casas ficaram 12% mais caras.

Lisboa continua a ser a cidade mais cara para comprar casa, mas no espaço de um ano os preços subiram apenas 1,5% para 3.427 euros o metro quadrado, quase o triplo da mediana nacional (1.250 euros por metro quadrado), refere o INE.

Entre as 24 freguesias de Lisboa, seis viram os preços caírem. No Beato, os preços dispararam 16,6% para 2.678 euros por metro quadrado, enquanto a maior descida foi em Santa Maria Maior: -24,5% para 4.058 euros por metro quadrado.

Evolução do preço mediano de venda das casas nas freguesias de Lisboa entre outubro de 2020 e setembro de 2021. | Fonte: INE

Analisando o valor do metro quadrado, Santo António continua a ser a freguesia mais cara (5.455 euros), embora os preços tenham descido 1,5%, e Santa Clara ainda é a mais barata (2.440 euros), mesmo com uma subida de 16,1% nos preços.

Vejamos um exemplo. Comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Santo António, na zona da Avenida da Liberdade, poderia custar cerca de 382 mil euros, enquanto o mesmo T2 em Santa Clara, entre o Lumiar e Odivelas, custaria cerca de 171 mil euros.

Ramalde destrona Campanhã e passa a ser a mais barata

No Porto, os preços subiram 12,3% para 2.224 euros o metro quadrado, quase o dobro da mediana nacional, mas abaixo da mediana de Lisboa, refere o INE. Das sete freguesias do Porto, apenas uma teve uma descida dos preços.

Em Paranhos foi onde os preços mais subiram: dispararam 55,9% para 2.022 euros por metro quadrado, enquanto o Bonfim assistiu à única descida dos preços no espaço de um ano: -0,6% para 1.960 euros o metro quadrado.

Evolução do preço mediano de venda das casas nas freguesias do Porto entre outubro de 2020 e setembro de 2021. | Fonte: INE

Por sua vez, e analisando o valor do metro quadrado, Ramalde destronou Campanhã e passou a ser a freguesia mais barata para comprar casa no Porto, com o metro quadrado avaliado em 1.914 euros. Por sua vez, a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde foi a mais cara, com o metro quadrado a custar 2.935 euros (+5,3%).

Por exemplo, comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Ramalde, na zona do NorteShopping, poderia custar cerca de 134 mil euros, enquanto o mesmo T2 na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, na zona do Parque da Cidade do Porto, custaria cerca de 205 mil euros.

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Privados das PPP na Saúde exigem compensações de milhões ao Estado

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2022

Grupos privados das PPP exigem ao Estado vários milhões de euros para compensar os prejuízos causados pela pandemia. Admitem avançar para tribunal na falta de resposta.

Vários grupos privados ligados às Parcerias Público-Privadas (PPP) na Saúde estão a exigir ao Estado compensações de milhões de euros por perdas causadas pela pandemia. De acordo com o Jornal de Notícias (acesso pago), Luz Saúde, Lusíadas e CUF já avançaram com pedidos de reposição do equilíbrio financeiro junto da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) — e, na falta de resposta, admitem avançar para a Justiça.

A Luz Saúde, que geriu o Hospital de Loures até 18 de janeiro, fez um pedido formal de reequilíbrio financeiro de cerca de 45 milhões de euros à ARS LV mas, na falta de resposta, avançará para tribunal. Este montante exigido ao Estado serve para compensar os prejuízos decorrentes da pandemia em 2020, 2021 e primeiros dias de 2022.

A Lusíadas Saúde, que gere a PPP do Hospital de Cascais até ao final de 2022, e a CUF, que geriu a PPP do Hospital de Vila Franca de Xira até maio de 2021, também avançaram com pedidos semelhantes junto da ARS LVT. Numa resposta ao pedido de reequilíbrio financeiro do Hospital de Cascais, a ARS LVT terá invocado que a pandemia não é um caso de força maior previsto no contrato de gestão.

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Santander lucra 8,1 mil milhões após prejuízos de 2020

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2022

O grupo espanhol que detém o Totta registou lucros de 8.124 milhões de euros em 2021, tendo reduzido as provisões, depois de ter apresentado prejuízos em 2020, por causa da Covid-19.

O grupo espanhol Santander fechou 2021 com lucros de 8.124 milhões de euros depois de em 2020 ter apresentado um prejuízo de 8.771 milhões provocado principalmente pelo aumento das dotações para enfrentar a pandemia de Covid-19.

Na informação que enviou à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o dono do português Santander Totta sublinha que o seu lucro recorrente (ordinário) foi de 8,654 milhões, mais 78% do que no ano anterior, excluindo a despesa líquida de 530 milhões de euros para custos de reestruturação que realizou no primeiro trimestre de 2021.

O banco atribui estes resultados à “retoma da atividade”, com um crescimento de 4% nos empréstimos e 6% nos depósitos, o que permitiu um aumento “sólido” das receitas de comissões, bem como à melhoria da qualidade do crédito, o que reduziu em 37% o nível de provisões para insolvências.

“Os nossos resultados de 2021 demonstram mais uma vez o valor da nossa escala e presença nos mercados desenvolvidos e em desenvolvimento, com lucros atribuíveis 25% superiores aos níveis pré-pandemia em 2019”, considera a presidente do grupo Santander numa declaração escrita.

Ana Botín sublinha que a instituição em todas as regiões e empresas que lhe pertencem está “a proporcionar um crescimento sólido e consistente de primeira ordem”, com os EUA e o Reino Unido em destaque e o Brasil e o Chile como os bancos mais rentáveis.

Segundo o Santander, o lucro subjacente na Europa e América do Norte foi mais do dobro do o mesmo período do ano passado, aumentando respetivamente 110% e 109% em euros constantes, enquanto na América do Sul aumentou 24%.

As provisões foram reduzidas em 37% em euros constantes, uma vez que o grupo libertou cerca de 750 milhões de euros das provisões feitas em 2020.

A solvência, medida pelo rácio de capital de qualidade máxima “fully-loaded” CET1 foi de 12,12%, pretendendo o banco que este indicador fique em cerca de 12% no futuro.

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Hoje nas notícias: PPP na Saúde, dívida pública e fundos

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Vários privados das PPP na Saúde estão a exigir ao Estado compensações pelos prejuízos causados pela pandemia. A marcar esta quarta-feira está ainda a notícia de que a Caixa Geral de Depósitos vai devolver ao Estado mais 400 milhões de euros até 2023. Destaque ainda para a dívida pública, que só volta aos níveis pré-pandemia no fim da legislatura. Conheça estas e noutras notícias que estão a marcar o dia.

Privados das PPP na Saúde exigem milhões ao Estado

A Luz Saúde, que geriu o Hospital de Loures, fez um pedido formal de reequilíbrio financeiro à Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) e, na falta de resposta, avançará para tribunal a exigir o pagamento de 45 milhões de euros. O grupo Lusíadas Saúde, que gere a PPP do Hospital de Cascais até ao final deste ano, e a CUF, que geriu a PPP do Hospital de Vila Franca de Xira até maio de 2021, também avançaram com pedidos semelhantes junto da ARS LVT. As empresas querem ser compensadas por causa do impacto da pandemia.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Caixa devolve ao Estado mais 400 milhões até 2023

Após obter “luz verde” do Banco Central Europeu (BCE) para amortizar títulos de dívida perpétua emitidos na recapitalização de 2017, e pelos quais tem pagado um juro de mais de 10%, a Caixa Geral de Depósitos pretende amortizar outros 500 milhões de dívida a privados até ao final de 2023 e também devolver ao Estado perto de 400 milhões em dividendos, que se somam aos mais de 580 milhões já pagos desde 2019.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Dívida pública só volta aos níveis pré-pandemia no fim da legislatura

O peso da dívida pública medido em proporção do PIB observou uma redução (histórica) em 2021. Essa subida foi tão pronunciada que o fardo de endividamento público só deve regressar aos níveis pré-Covid (116,6% do PIB) em 2026 ou mais tarde, indicam projeções recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Só quando acabar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou depois, basicamente. Em 2026, o FMI estima ser possível baixar para 115%. Antes disso, é complicado.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Universidades voltam ao Ministério da Educação

A Educação e o Ensino Superior deverão ser concentrados num único ministério no novo Governo de António Costa e Tiago Brandão Rodrigues, atual ministro da Educação, deverá ser responsável por esse ministério. A fusão de pastas ministeriais deverá abranger mais duas áreas: o Mar poderá ser integrado nos ministérios da Economia ou da Defesa e o Planeamento e a Coesão poderão ser concentrados num único ministério. José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, é apontado para ministro da Administração Interna (MAI).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Património gerido pelos fundos dispara 35% em 2021

Os fundos de investimento geridos por entidades nacionais registaram um volume de subscrição inédito de quase 4,3 mil milhões de euros em 2021, segundo a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). O volume de subscrições superou o anterior máximo alcançado em 2005, ainda antes da crise do subprime (3.051 milhões). No final de 2021, as gestoras nacionais geriam um património de 19.849 milhões de euros, um montante recorde que supera em 35% os ativos sob gestão um ano antes.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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