Descarbonização até 2050 custará 9,2 biliões de dólares por ano, diz McKinsey

Será necessária uma transformação económica "significativa" para atingir a descarbonização em 2050 com gastos de capital em ativos físicos na ordem dos 275 biliões de dólares, diz a McKinsey & Company

Que transformação económica será necessária para atingir a descarbonização em 2050? Este é o ponto de partida do novo relatório da McKinsey & Company, divulgado esta terça-feira — “Transição Net Zero: quanto custaria, o que poderia trazer” — que aponta para uma “transformação significativa”, com gastos de capital em ativos físicos na ordem dos 275 biliões de dólares até 2050 à medida que diminuem as atividades responsáveis por emissões elevadas e aumentam as atividades com emissões mais baixas.

Isto equivale a cerca de 9,2 biliões de dólares por ano, um aumento de 3,5 biliões face aos gastos anuais que hoje já são feitos.

“Por exemplo, hoje 65% dos gastos com energia (e outros) vão para produtos responsáveis por um elevado nível de emissões. No futuro, 70% iriam para produtos com baixas emissões e as infraestruturas necessárias, revertendo a tendência atual“, refere a McKinsey em comunicado.

Outra conclusão do estudo é que a transição terá de ser universal. Ou seja, todos os setores económicos e todos os países serão afetados à medida que são revistos todos os sistemas de energia e de uso da terra que sustentam as economias e que são responsáveis por gerar emissões.

Além disso, as mudanças a operar teriam de ser antecipadas. “A próxima década será decisiva. Os gastos, que hoje rondam os 6,8% do PIB, aumentariam para 8,8% entre 2026 e 2030, antes de diminuírem. Além disso, os custos de produção de eletricidade aumentariam de imediato, mas cairiam depois de atingirem o pico”, refere o relatório.

Ao mesmo tempo, pode ser necessária uma “redistribuição massiva de mão-de-obra”, com cerca de 200 milhões de empregos diretos e indiretos gerados e 185 milhões perdidos até 2050 com a transição para “net zero”.

“A transição para alcançar zero emissões líquidas equivalerá a uma enorme transformação económica. As iniciativas encetadas por empresas, de forma individual, e por governos, juntamente com o apoio coordenado a setores, países e comunidades mais vulneráveis, podem facilitar os ajustes económicos e sociais que serão necessários”, considera Bruno Esgalhado, sócio de McKinsey & leader of sustanabiility practice in Iberia, citado no mesmo comunicado.

O relatório “Transição Net Zero: quanto custaria, o que poderia trazer” avalia as implicações para a procura, gastos de capital, custos de produção e empregos em setores que produzem 85% das emissões totais, com uma análise detalhada realizada em 69 países, incluindo Portugal.

Outra das conclusões diz que os mais expostos seriam: os setores com produtos ou operações com elevados níveis de emissões (cerca de 30% do PIB mundial); países com rendimentos mais baixos per capita e aqueles com grandes recursos de combustíveis fósseis; e comunidades cujas economias locais dependem dos setores expostos.

Já as famílias com rendimentos mais baixos, por todo o mundo, poderão ser mais afetadas pelo aumento do custo da eletricidade a curto prazo e pelos custos relacionados com o capital que possam vir a necessitar para aquisição de produtos com emissões mais reduzidas, como novos aquecedores ou carros elétricos, refere o estudo

“Uma transição mais ordenada não evitaria apenas os piores impactos de um clima em mudança, mas poderia trazer enormes benefícios. Os custos de energia poderiam diminuir a longo prazo, assim como outros gastos. E a uniformização de intenções e ações que exigirá é um bom augúrio para resolver outros problemas globais. Ao mesmo tempo, os riscos a curto prazo de uma transição mal pensada não podem ser ignorados”, alerta ainda Bruno Esgallhado, sócio da McKinsey & leader of sustainability practice in Iberia.

E acrescenta ainda: “A transição económica para alcançar zero emissões líquidas será complexa e desafiadora, mas é necessária. A questão agora é se o mundo pode agir com ousadia e aumentar a resposta e o investimento necessários na próxima década.”

O relatório divulgado esta segunda-feira baseia-se no documento de referência realizado pela McKinsey “Solving the net-zero equation: Nine requirements for a more orderly transition”, sendo uma atualização da publicação efetuada em 2020 “Climate risk and response: Physical hazards and socioeconomic impacts”.

A análise toma como ponto de partida e caminho para atingir zero emissões líquidas o cenário hipotético “Net Zero 2050”, da Network for Greening the Financial System (NGFS).

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Ricardo Batista assume direção do Lola Market em Madrid. Joaquín Vázquez lidera Glovo Portugal

Glovo planeia aumentar investimento em Portugal e criar mais postos de trabalho, chegando a mais cidades. Hoje está presente em 90 cidades no país.

A Glovo em Portugal tem uma nova direção geral. Ricardo Batista, o até aqui diretor-geral da plataforma no mercado português, vai assumir a direção-geral do Lola Market, em Madrid, sendo substituído no cargo por Joaquín Vázquez. A plataforma planeia aumentar investimento em Portugal e criar mais postos de trabalho, chegando a mais cidades. Hoje está presente em 90 cidades no país.

Desde 2019 diretor-geral para Portugal da Glovo, Ricardo Batista assume como diretor-geral do Lola Market, operação de entregas de mercearia comprada pela Glovo em setembro do ano passado, juntamente com o português Mercadão. Em Portugal, o cargo até aqui desempenhado pelo português será assegurado por Joaquín Vázquez.

Portugal com nova liderança em Portugal

Licenciado em Gestão de Marketing e Vendas pela Universidade College Northern Denmark, Joaquín Vázquez juntou-se à Glovo em 2019 como diretor do departamento de Parceiros para Espanha, cargo que desempenhou até ser nomeado diretor-geral para o Centro e Sul de Espanha. Anteriormente tinha assumido diferentes funções na Amazon Espanha, colaborando também com a filial da Austrália, pertencendo à equipa de lançamento neste país, informa a Glovo.

Agora assume a liderança do mercado português. “A Glovo está a entrar no quinto ano de operação em Portugal e continua a crescer no país ano após ano – 2021 registou um crescimento superior a 100% em todas as categorias. Queremos diversificar ainda mais os produtos disponíveis na app, pensar fora da caixa e assim cumprir a nossa visão: dar acesso a tudo e a todos a qualquer coisa nas suas cidades”, diz Joaquín Vázquez, citado em comunicado.

O gestor traça os planos para o mercado nacional, um dos primeiros países para onde a plataforma expandiu depois da sua criação em 2015. “Este ano vai ser extremamente importante para a Glovo em Portugal, estamos ativamente a investir no país, prevemos criar postos de trabalho diretos, bem como aumentar o número de cidades onde estamos atualmente“, garante.

A operar atualmente em 25 países, em Portugal a plataforma está presente em 90 cidades. A mudança de gestão surge pouco depois da Delivery Hero ter comprado uma posição maioritária na Glovo. Hoje a plataforma detém cerca de 44% da Glovo, posição que vai crescer para 83,4%.

“A confirmação do negócio está pendente de aprovação regulatória em diversos países, incluindo a aprovação de fusão em diversos mercados. É expectável a conclusão do negócio no segundo trimestre deste ano”, informa a Glovo.

A Glovo vai continuar a operar de forma independente, tanto a nível de marca como de plataforma. E a equipa de gestão da Glovo vai continuar a ser liderada pelos dois fundadores da empresa, Oscar Pierre e Sacha Michaud.

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Pedro Simões assume direção-geral da Novo Verde

Ricardo Neto mantém a presidência da entidade gestora de resíduos de embalagens.

A Novo Verde nomeou Pedro Simões como novo diretor-geral da entidade gestora de resíduos de embalagens que encetou a concorrência no setor em Portugal. Ricardo Neto mantém a presidência da Novo Verde e da ERP Portugal, a entidade gestora de resíduos de equipamentos elétricos, eletrónicos, pilhas e acumuladores (REEE & RPA).

“É com enorme orgulho e sentido de responsabilidade que aceitei este desafio na Novo Verde, que, nos últimos cinco anos, desenvolveu um trabalho notável no setor dos resíduos de embalagem, com o claro compromisso de fazer frente aos desafios que Portugal ainda vive no correto encaminhamento destes resíduos, a bem de uma economia circular, da poupança dos recursos naturais e, claro, pelo nosso país”, afirma Pedro Simões, diretor-geral da Novo Verde, em comunicado.

Licenciado em engenharia do ambiente pela Nova School of Science & Technology, Pedro Simões conta também com uma pós-graduação em engenharia sanitária e gestão integrada de resíduos. O profissional iniciou a sua carreira em 2005 e assumiu funções como environmental manager na Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Papel e Cartão (RECIPAC). Em 2017 ingressou na Novo Verde como operations manager, função que desempenhou durante cinco anos.

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Registos no domínio .pt atingem mais de 136 mil e crescem 3,1% em 2021

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Número de registos em .pt aumenta 3,1%, para 136.921, face a 2020, ou 11% em relação a 2019. Fevereiro (14,7%) e março (19,4%) foram os meses de maior crescimento face ao ano anterior.

O número de registos em .pt aumentou 3,1% em 2021, totalizando mais de 136 mil, face a 2020, tendo ainda crescido 11% em relação a 2019, de acordo com um comunicado divulgado esta terça-feira.

“O número de registos em .pt cresceu 11% em 2021 face a 2019, período considerado pré-pandemia, de acordo com os dados divulgados pelo .PT, entidade responsável pela gestão do domínio de topo português .pt”, indicou a entidade, referindo que “ainda que o crescimento em relação a 2020 – um ano atípico no que diz respeito ao número de registos de domínios – tenha sido menor (cerca de 3,1%), contabilizaram-se, no último ano, 136.921 novos registos, o que representa um novo recorde anual”.

De acordo com o mesmo comunicado, “os meses de fevereiro e março foram os que apresentaram o maior crescimento face ao ano anterior (14,7% e 19,4%, respetivamente), bem como o maior número de novos registos (12.996 e 13.797), numa subida impulsionada pela obrigatoriedade de confinamento, o que levou cidadãos e empresas a apostar no digital”.

Por outro lado, no verão, que normalmente é o período do ano em que os registos abrandam, voltaram a ser a observados “números em linha com o período homólogo de 2020 e acima dos verificados antes da pandemia”, sendo que “os meses de junho, julho e setembro ultrapassaram a barreira dos 10 mil registos enquanto agosto superou os 9 mil”.

A entidade revelou também que foram registados, no ano passado, “39.315 domínios via Empresa na Hora, mais 1.857 do que em 2020, nomeadamente através da iniciativa 3em1.pt” segundo a qual “quem crie uma empresa, associação ou sucursal na hora” tem direito a “um pacote de serviços gratuitos, pelo período de um ano, que inclui um domínio .pt, uma ferramenta para desenvolvimento de ‘site’ e respetivo alojamento técnico e caixas de correio eletrónico”.

“O balanço referente ao número de registos em .pt no último ano segue a tendência de crescimento de 2020, se compararmos com os dados do período pré-pandemia”, de acordo com Luísa Ribeiro Lopes, presidente do Conselho Diretivo do .PT, citada na mesma nota.

“Este desempenho positivo, demonstrado ao longo dos últimos dois anos e que atingiu níveis recorde, é resultado de um contexto particular que funcionou como um catalisador da digitalização na vida dos cidadãos e das empresas, de forma a contornar o impacto económico e social da crise sanitária, mas também do esforço que temos vindo a fazer para trazer cada vez mais pessoas para o ecossistema digital”, rematou.

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Startup da Galp desenvolve soluções de mobilidade elétrica para EUA

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

A 'GoWithFlow' está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica sustentável no âmbito do projeto 'Digital Delta', focado na eletrificação de soluções logísticas 'last mile'.

A ‘startup’ da Galp ‘GoWithFlow’ está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica sustentável, no âmbito do projeto ‘Digital Delta’, que deverão ser implementadas em Memphis, nos Estados Unidos, anunciou esta terça-feira a petrolífera.

“A ‘GoWithFlow’, uma ‘startup’ [empresa com rápido potencial de crescimento económico] para a mobilidade sustentável detida pela Galp desde 2019, está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica e sustentável que deverão ser aplicadas na cidade de Memphis, nos Estados Unidos”, indicou, em comunicado, a Galp.

Questionada pela Lusa, a empresa não revelou o valor de investimento nestas soluções.

O projeto ‘Digital Delta’ será implementado no âmbito de um consórcio liderado pela Universidade de Memphis, selecionado pelo Governo dos EUA, a propósito do programa ‘Build Back Better Regional Challenge’, e está centrado na eletrificação de soluções logísticas last mile para soluções logísticas, em opções de micro mobilidade urbana e destinadas aos transportes públicos e partilhados para empresas, trabalhadores, visitantes e habitantes de Memphis.

Segundo a mesma nota, o consórcio recebeu uma subvenção inicial de 500.000 dólares (cerca de 442.000 euros) para desenvolver a proposta.

O plano do consórcio prevê a implementação de infraestruturas para gerir as tarifas, “ultrapassar barreiras à criação de economias de escalas” e para ligar componentes urbanas, suburbanas e rurais através de programas para a promoção da mobilidade sustentável.

“Os planos do consórcio transformarão a área de Memphis e servirão como um exemplo de liderança em transformação urbana não apenas nos Estados Unidos, mas também a nível internacional”, afirmou, citado no mesmo documento, a presidente executiva da ‘GoWithFlow’, Jane Hoffer.

Em Portugal, a ‘GoWithFlow’ tem trabalhado com empresas e municípios como Lisboa, Porto e Cascais.

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Sónia Silva é a nova diretora do NAU Salgados Dunas Suites

A profissional, que assume agora a direção da unidade hoteleira NAU Salgados Dunas Suites, em Albufeira, começou no grupo hoteleiro desempenhando funções de rececionista.

O NAU Salgados Dunas Suites começa o novo ano com uma nova liderança. Sónia Silva, que ingressou no grupo como rececionista e até agora era diretora do hotel NAU Morgado Golf & Country Club, em Portimão, assumiu a direção da unidade hoteleira NAU Salgados Dunas Suites, em Albufeira.

Formada em turismo pela Universidade do Algarve, “a nova diretora do hotel NAU Salgados Dunas Suites integrou o grupo NAU Hotels & Resorts em 2013, onde iniciou funções como rececionista, no hotel NAU Salgados Palace, tendo posteriormente transitado para o cargo de guest relations e de assistente de direção nas unidades hoteleiras do grupo NAU Hotels & Resorts em São Rafael”, lê-se em comunicado.

Em 2017, Sónia Silva assumiu a direção do hotel Morgado Golf & Country Club, que deixa agora para dirigir o Salgados Dunas Suites, unidade do grupo NAU, integrado na Herdade dos Salgados, em Albufeira.

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Prazo para pagar portagens eletrónicas alargado para 15 dias úteis

A partir de final de fevereiro, os portugueses vão passar a ter até 15 dias úteis para pagarem as portagens, quando está em causa um sistema de pós-pagamento para os sistemas de cobrança eletrónica.

Os portugueses passam a ter até quinze dias úteis para pagarem as taxas de portagens, quando está em causa um sistema de pós-pagamento para os sistemas de cobrança eletrónica. Medida entra em vigor no final de fevereiro.

Nas infraestruturas rodoviárias que apenas disponham de um sistema de cobrança eletrónica de portagens, os proprietários dos veículos podem, ainda, proceder ao pagamento das portagens em regime de pós-pagamento, realizado em dinheiro ou meio equivalente junto de uma ECP autorizada para o efeito, nos quinze dias úteis posteriores à passagem num local de deteção de veículos para efeitos de cobrança eletrónica“, informa a portaria n.º 60/2022, assinada pelo Ministério das Infraestruturas e publicada esta terça-feira em Diário da República.

O ministério liderado por Pedro Nuno Santos adianta ainda que até agora, nestas circunstâncias, o prazo estava fixado em cinco dias úteis, pelo que “é agora estendido para quinze dias úteis”, porque a prática de dez anos demonstrou que o período era demasiado curto. O prazo começa a contar “a partir das 0 horas do dia seguinte à passagem num local de deteção de veículos para efeitos de cobrança eletrónica de portagem”, acrescenta o Governo.

O objetivo deste alargamento é “melhorar um dos aspetos mais limitativos do atual regime de pós-pagamento, facilitando a realização atempada dos pagamentos pelos utentes”. A medida entra em vigor “30 dias após a sua publicação”, isto é, a 25 de fevereiro.

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Taxas de juros moratórios sem agravamento no primeiro semestre

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças publicou uma aviso que dá conta que as taxas supletivas dos juros moratórios vão ficar inalteradas, face ao segundo semestre de 2021.

As taxas supletivas dos juros moratórios relativos a créditos de empresas vão ficar inalteradas, nos primeiros seis meses de 2022, indica um aviso publicado esta terça-feira em Diário da República.

De acordo com esse diploma, a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas é de 7%, no primeiro semestre do ano.

Já a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de empresas sujeitas às medidas contra os atrasos no pagamento de transações comerciais é de 8%.

Nos termos do Código Comercial, os juros moratórios legais e os estabelecidos sem determinação de taxa ou quantitativo, relativamente aos créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, são os fixados em portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Justiça. As taxas referidas não podem ser inferiores ao valor da taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu (BCE).

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Nas notícias lá fora: Apple, chips e vacinas contra a Covid

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Apple foi multada em 5 milhões de euros pelo regulador holandês, enquanto a Meta vai construir um supercomputador de IA. Vacinas contra a Covid podem render 75.000 milhões às grandes farmacêuticas.

A pandemia continua a marcar a atualidade, com uma consultora a estimar que as vacinas contra a Covid vão render 75 mil milhões de euros às grandes farmacêuticas só este ano. Ao mesmo tempo, a Hyundai acredita que a escassez global de chips vai diminuir no segundo trimestre. No plano empresarial, a Apple foi multada em cinco milhões de euros pelo regulador holandês devido às condições exigidas na App Store, enquanto a Meta anunciou que vai construir um supercomputador de inteligência artificial.

El Economista

Farmacêuticas faturam 75.000 milhões de euros este ano com a vacina contra a Covid

As vacinas contra a Covid vão render cerca de 75.000 milhões de euros às grandes farmacêuticas este ano. É um aumento de 29% face ao montante faturado em 2021, de acordo com as estimativas realizadas pela consultora Airfinity. As projeções partem da análise de mercado das grandes farmacêuticas ocidentais com vacinas aprovadas, excluindo o mercado chinês e as exportações das empresas da China. Entre as seis farmacêuticas analisadas (Pfizer /BioNTech, Moderna, Novavax, AstraZeneca, a Gamaleya, fabricante da Sputnik V, e Johnson & Johnson), a norte-americana Pfizer é a que deverá faturar mais com este negócio, com a consultora a estimar vendas na ordem dos 37,77 mil milhões de euros, um aumento de 13,6% face ao período homólogo.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escassez global de chips vai diminuir no segundo trimestre, diz Hyundai

A Hyundai Motor prevê que as suas vendas cresçam entre 13 a 14% este ano, estimando que a produção vai recuperar nos primeiros seis meses de 2022 e que a escassez global de chips, que afetou em larga medida a indústria automóvel, vai diminuir a partir do segundo trimestre. “A escassez de chips continuará no primeiro trimestre por causa da disseminação da variante Ómicron e dos esforços das empresas para garantir a produção. Mas uma melhoria gradual é esperada no segundo trimestre até que o fornecimento de chips se normalize no terceiro trimestre”, afirmou Kang-hyun, diretor financeiro da fabricante sul-coreana.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Euronews

Países Baixos multam Apple em cinco milhões por condições da App Store

A Autoridade para os Consumidores e Mercados dos Países Baixos aplicou uma multa de cinco milhões de euros à Apple, pelas condições exigidas na App Store, impondo um sistema de pagamento único aos fornecedores de aplicações de encontros. Após uma investigação, o regulador holandês concluiu que a multinacional tecnológica norte-americana não cumpre os requisitos do país, por não adequar os termos e condições gerais da sua App Store (loja virtual onde se pode obter aplicações para instalar nos dispositivos), aos sistemas de pagamento mínimo estabelecidos pela Autoridade para os Consumidores e Mercados. Os fornecedores de aplicações devem ter a opção de encaminhar os seus usuários para opções de pagamento fora da aplicação, porém, atualmente, só é possível demonstrar o “interesse” em usar outros sistemas de pagamento.

Leia a notícia completa na Euronews (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Trabalhadores britânicos precisam de aumentos de 8% para acompanhar estilo de vida

Os trabalhadores do Reino vão precisar de aumentos salariais na ordem dos 8% em média, este ano para compensar os aumentos dos custos de energia, aumentos de impostos e a inflação. As estimativas são do Tony Blair Institute for Global Change, que revela que os trabalhadores mais desfavorecidos vão precisar de um aumento salarial de 10% para acompanhar a subida das rendas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Verge

Meta anuncia supercomputador de IA que vai ser o mais rápido do mundo

A Meta anunciou a construção do AI Research SuperCluster (RSC), um supercomputador de inteligência artificial que, de acordo com as suas previsões, será o mais rápido do mundo, quando estiver acabado em meados do ano. Os investigadores da empresa proprietária da Facebook e Instagram já começaram a utilizar o RSC para treinar grandes modelos de processamento da linguagem natural – comunicação máquina e humana através de línguas – e visão artificial para investigação, com o objetivo de treinar algum dia com a utilização de biliões de parâmetros. O RSC vai ajudar os investigadores de inteligência artificial (IA) da Meta a criar novos e melhores modelos que possam aprender de milhões de exemplos, trabalhar em centenas de idiomas diferentes, analisar texto, imagens e vídeo até à perfeição, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais, segundo a empresa.

Leia a notícia completa na The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Empresários defendem pacto de regime entre os dois maiores partidos

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Conjunto de empresários defendem uma convergência em torno de um pacto de regime para “impulsionar uma agenda progressista e reformista” e apelam aos 2 maiores partidos para viabilizarem um governo.

Um conjunto de empresários, entre eles o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, apelam num artigo a um pacto entre os dois maiores partidos para colocar o país no “pelotão da frente” da UE no espaço de uma geração.

Num artigo de opinião divulgado esta terça-feira no jornal Público, empresários como António Saraiva, Franquelim Alves e Sampaio de Matos defendem uma convergência em torno de um pacto de regime para “impulsionar uma agenda progressista e reformista” e apelam aos dois maiores partidos para se comprometerem a viabilizar uma solução de governo após a eleições de dia 30.

Apelam aos dois maiores partidos para viabilizarem “uma solução de governo, liderada pelo partido que sair vencedor das eleições de 30 de janeiro, através de um acordo de incidência parlamentar para uma legislatura, que se comprometa com a viabilização dos respetivos Orçamentos do Estado e com um programa de governo assente em reformas de fundo, que permitam alavancar e otimizar os fundos comunitários, designadamente o PRR e o Portugal 2030”.

“É nosso entendimento que o país precisa de um pacto de desenvolvimento de médio/longo prazo, assente numa cooperação estratégica entre os vários partidos, mormente os dois maiores partidos do arco parlamentar, que representam a larga maioria dos votantes e cuja convergência é indispensável para viabilizar um conjunto de reformas fundamentais e inadiáveis”, escrevem.

Lembram que o governo que sair das eleições legislativas de dia 30 “terá a exigente missão de aplicar o maior pacote financeiro jamais colocado ao serviço do país desde a sua adesão à União Europeia, há 35 anos” e defendem que estes fundos representam uma “oportunidade histórica” para o país.

“Apesar dos inestimáveis avanços civilizacionais que o regime democrático nos trouxe, não podemos ignorar que Portugal continua a sofrer de fortes e persistentes debilidades estruturais, não obstante os abundantes fundos recebidos da União Europeia”, consideram os empresários, apontando os exemplos recentes de casos de “escândalos de bancos mal geridos”, de resgates pagos pelo dinheiro dos contribuintes, os programas de assistência financeira externos, os “aumentos colossais” de impostos e agravamento das condições económicas para muitos portugueses.

Dizem que estas são algumas das razões pelas quais “muitos portugueses não confiem no sistema político e optem ou pela abstenção ou pelo apoio a políticos anti-sistema”.

“Há fragilidades económicas e sociais que Portugal deve enfrentar de forma mais eficaz, com políticas públicas mais inovadoras, reformistas e progressistas”, escrevem os responsáveis, dando como exemplo o endividamento do Estado, empresas e famílias, os baixos níveis de rendimentos em Portugal, o facto de ser um dos países com menor produtividade e um dos que tem maior percentagem de pessoas entre os 25 e os 64 anos sem o ensino secundário ou superior.

Apontam igualmente os gastos dos portugueses com a saúde (5,1% do rendimento das famílias), os índices de perceção da corrupção da International Transparency, em que Portugal está atualmente na pontuação “mais baixa de sempre”, assim como a lentidão da justiça.

“Os cidadãos anseiam por uma democracia com maior qualidade, com novas práticas e protagonistas, em que possam escolher de forma direta e nominal os seus deputados e exigir-lhes responsabilidades, tal como sucede na generalidade dos países europeus, ao invés de terem de passar um “cheque em branco” aos líderes e diretórios partidários”, consideram.

Defendem igualmente que o país precisa de um sistema democrático “capaz de garantir níveis mais elevados de participação, de legitimação, de escrutínio, de transparência, de combate à corrupção e às derivas populistas”.

“A encruzilhada estratégica em que nos encontramos e que a crise pandémica veio evidenciar e agravar, mais do que uma ameaça, deve ser encarada como uma oportunidade para empreender uma redefinição das nossas prioridades estratégicas, com vista a uma mudança de paradigma de desenvolvimento, tendo como desígnio transformar Portugal num país de alto valor acrescentado no horizonte de uma geração”, acrescentam.

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Adolfo Mesquita Nunes vai votar na Iniciativa Liberal

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

"Acho que nestas eleições, depois destes últimos dois anos, [a IL] merece o meu voto de confiança", disse Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente do CDS-PP.

O antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes anunciou na segunda-feira à noite que vai votar na Iniciativa Liberal (IL) nas eleições legislativas, dizendo que é única solução partidária que “traz os instrumentos de criação de riqueza”.

“Nos últimos dois anos este espaço do reformismo sensato foi ocupado pela IL e é, nesta campanha, a única que traz os instrumentos para a criação de riqueza que é preciso para depois podermos todos discutir a distribuição de riqueza“, disse Adolfo Mesquita Nunes, na SIC Notícias.

De acordo com o ex-militante democrata-cristão, é preciso uma força na Assembleia da República ou no Governo que “obrigue Rui Rio a fazer as reformas que são necessárias“. “Acho que nestas eleições, depois destes últimos dois anos, [a IL] merece o meu voto de confiança”, indicou.

O ex-deputado do CDS-PP admitiu, no entanto, que não concorda com tudo o que a IL defende, destacando divergências ao nível de medidas sociais.

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Euronext lança nova edição do TechShare

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  • 25 Janeiro 2022

A 7ª edição do programa dirigido às tecnológicas que considerem o financiamento através do mercado de capitais traz seis novos participantes das áreas de Software, Healthtech e Biotech.

Arranca esta terça-feira, 25 de janeiro, a nova edição do TechShare, programa da Euronext de informação e motivação sobre o mercado de capitais dirigido a empresas tecnológicas. Em Portugal, foram 26 as candidaturas válidas submetidas, e seis as empresas selecionadas: Bidirco Engineering Systems, Imaginary Cloud, Immunethep, IMP Diagnostics, Nonius Hospitality Technology, e outra que prefere manter o anonimato.

Durante seis meses, os gestores destas tecnológicas vão participar em sessões programadas, individuais e coletivas, com a Euronext e os seus parceiros especialistas – Caixa Bank / BPI (banco), CV&A (comunicação), Morais Leitão (jurídico) e PwC (consultoria) -, para discutirem abertamente tópicos relacionados com áreas fundamentais para a preparação de uma admissão em mercado.

"O objetivo do programa TechShare é demonstrar que o mercado deve ser sempre considerando, e pode ser usado em diferentes fases do ciclo de vida das empresas, seja numa fase inicial – em vez de optarem pelos tradicionais Venture Capital ou Private Equity – ou mais tarde, mostrando que é possível conciliar a angariação dos fundos necessários com a desejável preservação de controlo nos seus fundadores.”

O programa está estruturado em vários módulos complementares, que abordam tópicos como o processo de avaliação das empresas, a comunicação financeira, a relação com os investidores, a perspetiva jurídica, e o governo das sociedades, entre outros.

Para além do diálogo com os parceiros especialistas, o programa favorece o contacto com os outros participantes, nomeadamente nos campus de início e final do ano letivo. Nestes campus, onde se reúnem todas as empresas e todos os parceiros da Europa, são também convidados especialistas internacionais, académicos e empresários, para partilharem as suas experiências no âmbito da importância da mentalidade empreendedora, do crescimento, da internacionalização, da gestão, e da atração e retenção de talentos.

O campus do final deste ano letivo terá lugar em junho, na Nova SBE, que receberá as 122 empresas participantes provenientes da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Irlanda, Itália, Portugal e Suíça, bem como todos os parceiros especialistas de cada país.

Perfil dos participantes

As empresas dos nove países participantes selecionadas para esta edição provêem maioritariamente dos setores de TMT – tecnologia, media e telecomunicações (64%), Life Sciences (27%), e Cleantech (9%). Os participantes têm um perfil maduro, e geram receitas médias anuais de cerca de 32 milhões de euros, empregando, em média, cerca de 150 pessoas. Em 2020, estas empresas terão angariado uma média de 14 milhões de euros de capital.

O TechShare é um programa gratuito e as candidaturas decorrem todos os anos, entre maio e outubro.Euronext

O mercado de capitais como alternativa de financiamento

2021 foi o ano mais ativo em admissões no Grupo Euronext nos últimos 10 anos. Entraram 212 empresas nos mercados Euronext, e o setor das tecnológicas representou mais de metade das novas empresas cotadas. De entre as admissões, destacaram-se alguns participantes em edições anteriores do programa TechShare, tais como a Biotalys, em Bruxelas, a MotorK, em Amesterdão, ou a Waga Energy, Enogia, Obiz, Afyren, Transition e Evergreen, em Paris.

Abrir o capital de uma empresa é uma decisão importante e um marco para as equipas de gestão das empresas, principalmente numa indústria em que a capacidade de inovar, e de inovar rapidamente, é decisiva para a afirmação das empresas tecnológicas, originando necessidades de capital recorrentes. Para a Euronext, “o objetivo do programa TechShare é demonstrar que o mercado deve ser sempre considerando, e pode ser usado em diferentes fases do ciclo de vida das empresas, seja numa fase inicial – em vez de optarem pelos tradicionais Venture Capital ou Private Equity – ou mais tarde, mostrando que é possível conciliar a angariação dos fundos necessários com a desejável preservação de controlo nos seus fundadores”.

O TechShare é um programa gratuito para as empresas participantes. As candidaturas decorrem todos os anos, entre maio e outubro, e estão abertas a todas as tecnológicas que considerem que o financiamento do seu crescimento pode ser feito através do mercado de capitais.

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