OCDE prevê que robôs vão ajudar professores nas escolas até 2040

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Relatório da organização avança como poderá ser a educação em 2040 e vê escolas com professores apoiados por robôs ou mesmo a extinção destes profissionais.

A OCDE traçou cenários para o futuro da educação que vão desde escolas com professores apoiados por robôs até ao desaparecimento dos profissionais de ensino, num mundo altamente tecnológico com parques infantis inteligentes para cuidar das crianças.

O relatório “De volta ao futuro da Educação – quatro cenários da OCDE” fornece pistas de como poderá ser a educação até 2040, mostrando que não existe “um único caminho para o futuro, mas muitos”, segundo o diretor na área da educação da OCDE, Andreas Schleicher.

O relatório apresenta então quatro cenários possíveis: Prolongamento da escola (“Schooling extended”), Educação subcontratada (“Education Outsourced”), Escolas como espaços de aprendizagem (“Learning hubs”) e Aprender à medida que se avança (“Learn as you go”).

Os investigadores que imaginaram um cenário de “prolongamento da escola” acreditam que as escolas irão continuar a funcionar no modelo de sala de aula com um adulto presente, mas com horários mais flexíveis, métodos de ensino variados e fronteiras entre disciplinas esbatidas.

As escolas passam a ter um corpo docente reduzido, mas distinto e bem treinado, que continua encarregue de conceber conteúdos e atividades de aprendizagem, que podem ser depois implementados e monitorizados por robôs educativos, juntamente com outros funcionários”, lê-se no relatório.

Já não será “preciso parar e testar”, predizem os investigadores, acrescentando que os alunos terão mais hipóteses de escolher os conteúdos da sua aprendizagem, mas os tradicionais certificados de habilitações vão continuar a ser o principal passaporte para o sucesso económico e social.

Um outro cenário – intitulado “Educação subcontratada” – prevê o gradual desaparecimento dos sistemas escolares tal como se conhecem atualmente: “Desmoronam-se à medida que a sociedade se torna mais diretamente empenhada na educação dos seus cidadãos”, refere o relatório.

A aprendizagem dá-se então através de formas mais diversificadas, podendo haver uma mistura de ensino doméstico, tutoria, aprendizagem ‘online’, mas também o ensino e aprendizagem baseados na comunidade.

Haverá um maior envolvimento dos pais, que podem recorrer a serviços de cuidados públicos ou participar em redes comunitárias auto-organizadas.

Em alguns países, a oferta pública passa a ser uma “solução corretiva”, proporcionando aos pais um serviço gratuito ou de baixo custo de creches e oferecendo às crianças acesso a oportunidades e atividades de aprendizagem para estruturarem o seu dia.

Também este cenário prevê que os alunos tenham uma maior flexibilidade para avançarem ao seu ritmo, podendo combinar a aprendizagem formal com outras atividades.

Apesar das mudanças, “os aspetos culturais da organização de ensino tradicional podem muito bem sobreviver neste cenário, como o professor e o papel dos alunos”, concluem os investigadores.

Uma outra equipa imaginou um outro cenário, em que as “escolas são espaços de aprendizagem”, mantendo a maioria das funções tal como as conhecemos atualmente, mas onde a diversidade e a experimentação se tornam norma.

Hábitos enraizados como dar notas aos alunos desaparece e aprender passa a ser uma atividade de todo o dia orientada por profissionais da educação, mas nem sempre dentro dos limites das salas de aula e das escolas.

As escolas estão abertas à participação de profissionais não docentes no ensino: Atores locais ou parentes são bem-vindos à escola, assim como parcerias com instituições, como museus ou bibliotecas.

No entanto, “os professores atuam como engenheiros de atividades de aprendizagem em constante evolução, e a confiança no profissionalismo dos professores é elevada”, refere o relatório, sublinhando que “os professores com forte conhecimento pedagógico e ligações próximas a múltiplas redes são cruciais”.

Por outro lado, no quarto cenário – “Aprender à medida que se avança” (“Learn as you go”) – “o profissional de ensino desaparece”.

Este cenário baseia-se no rápido avanço da inteligência artificial (IA), da realidade virtual e da internet, que os investigadores acreditam que irá mudar completamente a nossa perceção de educação e aprendizagem, permitindo que a educação possa acontecer em todos os lugares e a qualquer hora.

As oportunidades de aprendizagem são gratuitas e levam ao “declínio das estruturas curriculares e ao desmantelamento do sistema escolar”.

Este cenário desenha um mundo onde todas as fontes de aprendizagem são “legitimas”, onde há oportunidades de aprender em todo o lado e os indivíduos são consumidores profissionais da sua própria aprendizagem.

Apesar de desaparecerem os “profissionais de ensino”, há aulas, palestras e várias formas de tutoria que podem ser assistidas ‘offline’ como ‘on-line’, sendo algumas articuladas por humanos, outras criadas pela máquina.

Com o desaparecimento das escolas físicas, os Governo teriam de garantir o acolhimento de algumas crianças: “Com base em sistemas de vigilância, infraestruturas interativas conectadas digitalmente, como parques infantis inteligentes, podem agora cuidar das crianças, propondo-as com atividades de aprendizagem e fomentando comportamentos para a satisfação de determinados objetivos” como por exemplo, estilos de vida saudáveis, refere o relatório.

O relatório da OCDE apresenta uma visão geral das principais tendências, lembrando que a educação é cada vez mais universal mas “a desigualdade – entre países e entre indivíduos – está a aumentar, e o fosso entre ricos e pobres está no seu nível mais elevado em 30 anos”.

Os investigadores reconhecem que tentar prever o futuro tem um “benefício limitado”, mas entendem ser “muito valioso” para identificar diferentes cenários plausíveis, explorar impactos e identificar potenciais implicações para as políticas.

Indivíduos altamente educados mostram maior envolvimento com o processo democrático, são mais propensos a relatar que têm uma palavra a dizer em governo, para se voluntariar e para confiar nos outros. Também são mais propensos a ter melhor saúde física e mental, uma vez que níveis mais elevados de educação estão associados a um comportamento reduzido de risco e estilos de vida mais saudáveis”, recorda o relatório da OCDE.

Nota do editor: Cerca de três horas depois de divulgar este artigo, a agência Lusa, autora do mesmo, “anulou” a notícia “por ter sido baseada num relatório anterior da OCDE”. O ECO já tinha publicado esta peça e decidiu mantê-la por não estar em causa a veracidade da informação, mas somente a temporalidade do relatório que é citado. O artigo foi expurgado das referências temporais e atualizado.

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Movimento nos aeroportos nacionais 20% abaixo dos níveis pré-pandemia

Aeroportos nacionais receberam cerca de três milhões de passageiros em novembro, número 20% abaixo dos níveis pré-Covid. Ainda assim, há uma melhoria quando comparado com outubro.

Os aeroportos nacionais receberam cerca de três milhões de viajantes em novembro, o equivalente a uma subida de 180,6% face ao mesmo mês do ano passado, marcado pelas restrições da pandemia. Os dados publicados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o setor do transporte aéreo continua cerca de 20% abaixo dos níveis pré-Covid, o que representa uma melhoria quando comparado com outubro.

Em novembro, aterraram nos aeroportos nacionais 13,4 mil aeronaves em voos comerciais, que transportaram cerca de três milhões de pessoas. No que diz respeito ao movimento de carga e correio, foram transportadas 192 mil toneladas, mais 35,2% do que em novembro do ano passado.

Aeronaves aterradas e passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais até dezembro.

Entre janeiro e novembro de 2021, comparando com o mesmo período de 2020, foram movimentados 22,9 milhões de passageiros, o equivalente a uma subida de 31,8%. O aeroporto de Lisboa movimentou 46,5% do total de passageiros (10,7 milhões) e registou um aumento de 22,1%. Seguiu-se o aeroporto do Porto com 5,2 milhões de passageiros e Faro com cerca de três milhões.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e novembro de 2021, França continuou a ser o principal país de origem e de destino dos voos (cerca de 1,68 milhões de passageiros), seguida do Reino Unido e da Alemanha. O INE destaca que, desde janeiro, a Suíça registou o maior crescimento no número de passageiros embarcados e desembarcados (+34,7% e +31,6%, respetivamente).

(Notícia atualizada às 11h45 com mais informação)

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Sonae transforma Campus da Maia em laboratório de inovação sustentável

O projeto orçamentado em 25 milhões envolve 47 parceiros de 15 países e pretende fomentar espaços sustentáveis de referência para o futuro. Em Portugal, o consórcio integra a Sonae.

O Sonae Campus, localizado na Maia, vai transformar-se num laboratório de inovação na área da sustentabilidade e da eficiência de edifícios e comunidades. O projeto arranca já este mês e terá a duração de cinco anos.

Intitulado de Probono, foi já aprovado pela União Europeia e prevê um investimento superior a 25 milhões de euros de 47 parceiros em 15 países. Em Portugal, esse consórcio integra a Sonae e as participadas Sonae MC, Elergone e Sonae FS, bem como a Capwatt, empresa da Sonae Capital.

O projeto Probono tem como missão fornecer soluções validadas para o design, construção e operação, tanto de edifícios novos como de adaptados, com emissões reduzidas e energia positiva, contribuindo para comunidades mais sustentáveis.

Para Miguel Gil Mata, CEO da Sonae Capital, “a participação ativa no living lab do Sonae Campus vem reforçar ainda mais o compromisso da Sonae Capital com a sustentabilidade”. “O projeto Probono, no qual participamos através da Capwatt, está alinhado com o seu propósito de implementar soluções integradas de energia, eficientes e sustentáveis, para promover e facilitar a transição energética e a descarbonização das empresas e dos países”, acrescentou, citado em comunicado.

No Sonae Campus, como resultado da colaboração entre as empresas do grupo ao abrigo do projeto Probono, serão investidos cerca de 1,37 milhões de euros, para teste de novas soluções em áreas como a biodiversidade, energia e sustentabilidade.

As soluções serão testadas através dos laboratórios vivos estabelecidos em seis países europeus: Sonae Campus, na Maia (Portugal); e Madrid (Espanha), Dublin (Irlanda), Bruxelas (Bélgica), Aarhus (Dinamarca) e Praga (República Checa).

O projeto Probono, no qual participamos através da Capwatt, está alinhado com o seu propósito de implementar soluções integradas de energia, eficientes e sustentáveis, para promover e facilitar a transição energética e a descarbonização das empresas e dos países.

Miguel Gil Mata

CEO da Sonae Capital

“O projeto Probono enquadra-se neste nosso esforço de tornar o grupo cada vez mais sustentável. (…) Através do estímulo à inovação e à experimentação, bem como através do desenvolvimento de novo conhecimento na área da sustentabilidade, abriremos caminhos para que toda comunidade possa conhecer e adotar práticas e soluções mais amigas do planeta”, realça João Günther Amaral, membro da comissão executiva da Sonae.

O projeto prevê a testagem das mais recentes tecnologias de energia verde e utilização da sede da Sonae para experimentações por terceiros na área da energia e biodiversidade, estando também previsto o teste de ferramentas de gestão e controlo para redução de emissões.

De acordo com o grupo, o Sonae Campus integra edifícios que “são uma referência em termos de ecoeficiência”, como o caso do Sonae Maia Business Center e do Sonae Tech Hub, que está entre os 100 edifícios no mundo com a maior pontuação pelo United States Green Building Council no âmbito da certificação Leadership in Energy and Environmental Design.

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Brent supera 87 dólares e atinge máximos de sete anos

  • ECO
  • 18 Janeiro 2022

Tensões no Golfo do Médio Oriente impulsionam preços do petróleo. Goldman Sachs vê cotação do barril subir até aos 100 dólares este ano.

Os preços do petróleo estão a subir para o valor mais elevado desde 2014, perante os receios de quebra na oferta depois dos ataques no Golfo do Médio Oriente e das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

Em Londres, o barril de Brent sobe 1,2%, para 87,50 dólares, enquanto o WTI negociado em Nova Iorque avança 1,6%, para 85,18 dólares. Ambos os contratos de referência estão em máximos desde outubro de 2014.

A subida dos preços é explicada pelos analistas com os receios de quebras na produção de petróleo, na sequência de um ataque do grupo Houthi do Iémen nos Emirados Árabes Unidos, aumentando as hostilidades entre o grupo alinhado com o Irão e a coligação liderada pela Arábia Saudita.

Brent está em máximos desde 2014

Fonte: Reuters

O grupo atacou com mísseis e um drone camiões de transporte de petróleo, tendo matado três pessoas. O movimento Houthi avisou que poderá realizar mais ataques, com as autoridades dos Emirados a prometerem “responder contra estes ataques terroristas”.

A companhia petrolífera ADNOC anunciou que ativou os planos de continuidade de negócios para assegurar que a produção e oferta dos seus produtos não seja interrompida, depois do incidente na unidade de Mussafah.

Além das tensões no Médio Oriente, o escalar das pressões entre a Rússia e a Ucrânia também contribuiu para o nervosismo no mercado.

O Goldman Sachs diz esperar que as reservas nos países da OCDE recuem para o valor mais baixo desde 2000 este verão e antecipam que o preço do Brent poderá atingir os 100 dólares até final do ano.

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Mercadona investe mais 24,5 milhões no bloco logístico da Póvoa do Varzim. Tem 500 ofertas de emprego

A cadeia, que este ano dá os primeiros passos da sua expansão a Sul, continua a investir e tem cerca de 500 ofertas de emprego em aberto para a operação em Portugal.

A Mercadona investiu 24,5 milhões de euros numa terceira nave no bloco logístico da Póvoa de Varzim, tendo criado mais 20 empregos. Com esta expansão, a cadeia já investiu um total de 84,5 milhões de euros na plataforma logística e criou 350 postos de trabalho no total. A cadeia está a contratar para a plataforma, bem como para toda a rede de lojas e logística. Tem cerca de 500 vagas em aberto.

“Atualmente, a Mercadona tem cerca de 500 ofertas de emprego em aberto, principalmente para lojas, logística, manutenção e obras/expansão”, disse fonte oficial à Pessoas.

A Mercadona fechou o ano passado com 29 lojas e mais de 2.300 colaboradores e, este ano, prepara-se para dar os primeiros passos na expansão da cadeia de supermercados mais para Sul, com o arranque da construção do futuro bloco logístico de Almeirim, para suportar operação no centro/sul do país. Montijo, Setúbal, Santarém e Sintra são os concelhos que já se sabe que irão receber supermercados da marca.

A Norte, região onde a cadeia tem concentrado a abertura de supermercados, a Mercadona tem o Bloco Logístico da Póvoa de Varzim, tendo-o agora reforçado com uma terceira nave de 12.000 m2, que em conjunto “passarão a armazenar as frutas e legumes que diariamente saem para os supermercados da cadeia em Portugal”.

Além disso, “fruto do seu modelo de logística sustentável e em colaboração com a Logifruit, haverá uma área, com cerca de 3.000 m2, dedicada à gestão de embalagens”, descreve a cadeia numa nota enviada à imprensa.

“A superfície onde está inserido o novo armazém conta com uma área de 17.000 m2 de zonas verdes e 100 lugares de estacionamento, sendo que dois são destinados ao carregamento de veículos elétricos, ligados à rede MOBI.E, indo ao encontro do compromisso da empresa para com a mobilidade elétrica”, refere ainda a retalhista.

No bloco, cuja operação arrancou em 2029 num terreno de 50.000 m2, a cadeia já tinha investido 60 milhões de euros nas duas naves.

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EDP Renováveis assina “project finance” para seis parques eólicos na Polónia

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

A EDP Renováveis celebrou o "project finance", uma modalidade de financiamento para grandes investimentos, para a construção e exploração de seis parques eólicos na Polónia, com 149,4 MW.

A EDP Renováveis anunciou esta terça-feira que celebrou um project finance para o financiamento do desenvolvimento, construção e exploração de seis parques eólicos na Polónia com uma capacidade agregada de 149,4 Megawatts (MW).

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a EDP Renováveis precisa que estes parques eólicos integram o contrato de venda assinado com Mirova, divulgado ao mercado em agosto de 2021, e que as instituições selecionadas para a operação foram o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Banco Santander S.A./Santander Bank Polska e o Caixabank S.A.

A EKF, a Agência de Crédito à Exportação oficial da Dinamarca, atuou como fornecedor de cobertura ECA (Agência de Crédito à Exportação), refere ainda a EDP Renováveis, subsidiária do grupo EDP, que afirma ser o quarto maior produtor mundial de energias renováveis.

O project finance é uma modalidade de estruturação financeira de projetos utilizada para o desenvolvimento de grandes investimentos de infraestruturas.

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Roberta Metsola eleita presidente do Parlamento Europeu

Eurodeputada maltesa foi eleita a nova presidente do Parlamento Europeu com 74% dos votos. "A Europa está de regresso", disse no discurso de vitória.

Roberta Metsola é a nova presidente do Parlamento Europeu, sucedendo a David Sassoli, que morreu na semana passada. A eleição ocorreu esta terça-feira, por via remota devido à pandemia, tendo a eurodeputada de Malta sido a escolhida por maioria absoluta.

A candidata do Partido Popular Europeu (PPE) assumiu as funções de presidente interina depois da morte de David Sassoli, tal como a lei prevê, uma vez que era a primeira vice-presidente do Parlamento Europeu. Mas a eleição realizada esta terça-feira para a escolha do próximo presidente do Parlamento Europeu já estava prevista antes da morte do italiano.

Para estas eleições, Metsola já era apontada como favorita. E, esta terça-feira — no dia em que completa 43 anos –, acabou mesmo por ser eleita a nova presidente da instituição até 2024, com 458 votos (74% do total de 616 votos válidos).

Na corrida à presidência do Parlamento Europeu estavam ainda a sueca Alice Bah Kuhnke (Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia), a espanhola Sira Rego (Grupo da Esquerda Unitária Europeia) e o polaco Kosma Zlotowski (Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus).

Roberta Metsola é a nova presidente do Parlamento Europeu.EPA/JULIEN WARNAND

“Prometo que vou trabalhar arduamente em prol do Parlamento Europeu e de todos os cidadãos europeus. Gostava que acreditassem novamente, que tivessem novamente entusiasmo pelo nosso projeto, que tem de ser mais justo e igualitário“, disse Roberta Metsola, no discurso após serem conhecidos os resultados.

“Em toda a Europa, nos próximos anos, vão olhar para nós à procura de liderança e outros vão continuar a testar os limites dos nossos princípios democráticos e europeus. Temos de lutar contra a narrativa que vai contra a União Europeia“, continuou a maltesa, afirmando que “quem olhar para nós [Europa] vai encontrar em nós um aliado”.

Durante todo o discurso, Roberta Metsola abordou vários tópicos, entre os quais as alterações climáticas. “Não podemos separar o ambiente da economia”, disse, notando que as alterações climáticas “não são um problema para ser tratado noutra geração”.

Em toda a Europa, nos próximos anos, vão olhar para nós à procura de liderança e outros vão continuar a testar os limites dos nossos princípios democráticos e europeus.

Roberta Metsola

Presidente do Parlamento Europeu

Roberta Metsola assume a presidência do Parlamento Europeu 19 anos depois da última mulher a ocupar a mesma cadeira — a francesa Nicole Fontaine, que liderou até 2002. “Sei que estou aqui a apoiar-me nos ombros de gigantes”, disse a maltesa. “Estou apoiada por milhões de mulheres, sem nome, que lutaram por nós e que não tiveram as mesmas oportunidades.”

As eleições realizaram-se por escrutínio secreto, sendo que, para ser eleito, um candidato tinha de obter a maioria absoluta dos votos. Devido à pandemia, a votação foi realizada por via remota, já que alguns eurodeputados não puderam participar presencialmente na sessão.

Estas eleições acontecem na sequência da morte de David Sassoli, a 10 de janeiro, embora já estivessem previstas antes. Sassoli faleceu aos 65 anos, ao fim de mais de duas semanas internado num hospital em Itália devido a uma “disfunção do sistema imunitário”. O italiano assumiu a presidência do Parlamento Europeu no verão de 2019.

(Notícia atualizada às 10h37 com mais informação)

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Já foram feitos 30 milhões de testes à Covid nesta pandemia, dos quais 3,3 milhões já este ano

Dados divulgados pela "task force" da testagem à Covid mostram que foram realizados mais de 30 milhões de testes de diagnóstico desde o princípio da pandemia, dos quais mais de três milhões em 2022.

Entre 1 e 14 de janeiro, foram realizados “perto de 3,3 milhões de testes de diagnóstico à Covid-19”, anunciou a task force de testagem esta terça-feira de manhã. No mesmo dia 14, o país superou a fasquia dos 30 milhões de testes feitos “desde o início da pandemia”, sem contar com os autotestes.

Além deste marco, a task force sublinha que “em apenas quatro dias”, entre 11 e 14 de janeiro, “o país voltou a ultrapassar a marca de um milhão de testes”. A média diária até dia 14 era de 233 mil testes de diagnóstico (uma vez mais, sem contabilizar os autotestes, cujo resultado pode ou não ser comunicado pelos cidadãos à DGS).

Estes números observam-se numa altura em que a variante Ómicron do coronavírus continua a ganhar terreno em todo o mundo, continuando a aproximar Portugal de máximos históricos nos novos casos diários. Esta terça-feira, o Público noticiou que o pico desta quinta vaga pode já ter sido alcançado, ou estará em vias de o ser, e a Alemanha está a ponderar limitar os testes PCR, os mais sofisticados, aos cidadãos que apresentem sintomas.

Dos 30 milhões de testes já feitos em Portugal, cerca de 17,7 milhões foram testes PCR e perto de 12,4 milhões fora testes rápidos de antigénio de uso profissional, também conhecidos por TRAg. Estes últimos “voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro de 2021, uma medida que abrange toda a população” e deverá vigorar “pelo menos até 31 de janeiro”.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h10)

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Alemanha admite limitar testes PCR a doentes Covid sintomáticos

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Dado o aumento de infeções pela Ómicron, os testes de PCR começam a ser escassos e os laboratórios estão a ficar saturados.

A incidência de coronavírus continua a bater recordes na Alemanha, onde o ministro da Saúde e os responsáveis regionais do setor admitem limitar os testes de PCR a pessoas com sintomas e grupos de risco perante a saturação dos laboratórios.

A incidência acumulada subiu para 553,2 novas infeções por 100.000 habitantes em sete dias, em comparação com os 528,2 registados na segunda-feira, 387,9 há uma semana e 306,4 há um mês, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia atualizados esta terça-feira.

As autoridades de saúde reportaram 74.405 novas infeções em 24 horas e 193 mortes com ou por covid-19, em comparação com as 45.690 novas infeções e 322 óbitos registados há uma semana, enquanto o número de casos ativos ronda os 908.600. Desde o início da pandemia, 8.074.527 pessoas testaram positivo para o SARS-CoV-2 e 115.842 morreram, enquanto 7.050.100 recuperaram da doença.

A taxa acumulada de internamento em sete dias mantém-se estável apesar do avanço da variante Ómicron e fixou-se em 3,14 por 100 mil habitantes, enquanto a ocupação em unidades de cuidados intensivos de pacientes com covid-19 é de 12,3% das camas disponíveis para a população adulta. Até domingo, 75,1% da população (62,4 milhões de pessoas) tinha sido vacinada, 72,7% (60,5 milhões) com o esquema completo, enquanto 47,1% (39,2 milhões) já tinham recebido a dose de reforço.

Dado o aumento de infeções pela variante Ómicron, os testes de PCR começam a ser escassos e os laboratórios estão a ficar saturados, razão pela qual o ministro da Saúde e os responsáveis regionais do setor propuseram numa reunião virtual modificar a estratégia de testagem.

Os responsáveis consideram a opção de testar por PCR apenas pessoas sintomáticas e grupos vulneráveis, bem como possivelmente pessoal médico, admitindo ainda que deixe de ser necessário confirmar um teste de antigénio positivo. De acordo com a proposta, para encurtar a quarentena ou isolamento, será preciso apenas um teste de antigénio, com exceção dos funcionários de casas de repouso e hospitais, que provavelmente exigirão um teste de PCR.

Além disso, os ministros querem prolongar a possibilidade de pedir a baixa licença médica por telefone para diminuir a carga de consultas médicas devido ao aumento de infeções, além de continuar com a oferta de teleconsultas. Outro tema na reunião virtual desta segunda-feira foi a redução de seis para três meses do período de tempo a partir do qual uma pessoa é considerada curada da doença.

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Nas notícias lá fora: Correio Covid, Moderna e Call of Duty

China suspeita que Covid-19 possa chegar através do correio estrangeiro, enquanto a Moderna anunciou para 2023 uma vacina única contra a gripe e coronavírus.

A pandemia continua a marcar a atualidade internacional. A China suspeita que a Covid-19 possa chegar através do correio estrangeiro, enquanto a farmacêutica Moderna remeteu para 2023 uma vacina única contra a gripe e a Covid. O Reino Unido estuda compensar fornecedoras de energia para reduzir a fatura às famílias. A produtora de Call of Duty despede em massa, após alegações de assédio sexual. Estas e outras notícias estão a marcar a atualidade internacional.

Reuters

China suspeita que Covid possa chegar através do correio estrangeiro

A China está a pedir à população para usar máscaras e luvas ao abrir o correio, especialmente aquele que vem do estrangeiro, após as autoridades terem sugerido que o primeiro caso da variante Ómicron encontrado em Pequim terá chegado numa encomenda vinda do Canadá. Os Correios do Estado emitiram um aviso, alertando que o correio internacional deve ser desinfetado após chegar à China, e os funcionários que processam e entregam correio internacional devem ter a vacina da Covid e o respetivo reforço.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Politico Europe

Moderna anuncia vacina única contra gripe e Covid

A farmacêutica Moderna que pôr no mercado, até ao final do ano que vem, uma vacina única que combata, ao mesmo tempo, a gripe e a Covid-19, sendo atualizada anualmente. “Trata-se de uma dose única de reforço anual para que as pessoas evitem ter de vacinar-se duas ou três vezes em cada inverno”, explicou Stephane Bancel, presidente executivo da farmacêutica norte-americana. Bancel sublinhou ainda que a empresa está a desenvolver uma vacina de dose única para combater, especificamente, a variante Ómicron.

Leia a notícia completa no Politico Europe (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Reino Unido estuda compensar fornecedoras de energia para reduzir fatura das famílias

O Governo do Reino Unido está a ponderar pagar às fornecedoras de energia quando os preços grossistas do gás natural subam acima de um determinado patamar, numa tentativa de amortecer os elevados preços da luz nas faturas dos consumidores. A medida poderia ser autofinanciada, pois as empresas também teriam de reembolsar o Estado quando os preços desçam abaixo de um certo nível.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Produtora de Call of Duty despede em barda após alegações de assédio sexual

A produtora de videojogos Activision Blizzard continua debaixo de fogo devido a graves problemas ao nível da cultura empresarial. Segundo o WSJ, a empresa que desenvolve o popular jogo Call of Duty despediu mais de três dezenas de trabalhadores e disciplinou outros 40 desde julho, enquanto gere uma crise relacionada com múltiplas alegações de assédio sexual a trabalhadoras.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Países mais pobres enfrentam aumento de 11 mil milhões no pagamento da dívida

Os países mais pobres do mundo veem-se a braços com um aumento de 10,9 mil milhões de dólares (9,55 milhões de euros) na dívida a pagar este ano, depois de muitos terem terem recorrido aos mercados de capitais para financiar as suas respostas à pandemia do coronavírus. Um dos países mais expostos ao problema é o Sri Lanka. “Os países enfrentam uma retoma dos pagamentos da dívida precisamente no momento em que não têm recursos para o fazer”, alertou David Malpass, presidente do Banco Mundial.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

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Reino Unido estuda compensar fornecedoras de energia para reduzir fatura das famílias

Governo de Boris Johnson encontra-se a estudar um "mecanismo de estabilização" que compensa as fornecedoras de energia quando os preços do gás ultrapassam um certo patamar.

O Governo britânico está a estudar a hipótese de o Estado compensar as comercializadoras de energia quando houver disparos nos preços grossistas do gás natural, noticia o Financial Times esta terça-feira. Seria uma forma de tentar evitar que os custos mais elevados acabem refletidos nas faturas cobradas aos consumidores.

O jornal financeiro refere que a proposta está a ser promovida pelas próprias empresas do setor, mas é descrita por pessoas ligadas ao Governo como “plausível” e “lógica”.

O objetivo do chamado “mecanismo de estabilização de preços” é, concretamente, o de fazer pagamentos às empresas sempre que os preços do gás natural no mercado grossista ultrapassem um certo valor. A medida poderia ser autofinanciada ao longo de vários anos, pois as empresas teriam, pelo contrário, de reembolsar o Estado quando os preços do gás descessem abaixo de um patamar definido.

Ainda assim, o Financial Times refere que os responsáveis governativos também identificam algumas desvantagens no mecanismo que está a ser estudado. O jornal também cita um gestor do setor energético que tem dúvidas sobre como é que uma medida deste tipo poderia ser posta em prática.

Se o Governo do Reino Unido não tomar qualquer medida, as estimativas apontam para que a despesa média anual das famílias com energia aumente de 1.277 libras para mais de 1.900 em abril, precisamente na altura em que entra em vigor um aumento de impostos, o que alimentará a inflação. O país é dos que mais tem sofrido o impacto da crise energética e das baixas reservas de gás natural na Europa.

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Apoio de Bruxelas à eficiência energética das empresas ficou àquem das expectativas, diz TCE

  • Capital Verde
  • 18 Janeiro 2022

"A melhoria do desempenho energético das empresas, independentemente do setor em que operam, é crucial para que a UE atinja o seu objetivo de reduzir as emissões em 55% até 2030", diz o TCE.

Num momento em que está provado que a eficiência energética é tão importante como consumir energia descarbonizada e reduzir emissões, e que em Portugal, por exemplo, O Governo tem em marcha um programa de apoio de 60 milhões para tornar todo o edificado mais sustentável, um relatório do Tribunal de Contas Europeu vem revelar que “o contributo da UE para a eficiência energética das empresas é pouco claro”.

O TCE conclui que o financiamento da UE continua a não estar suficientemente ligado às necessidades das empresas. Quanto aos resultados previstos, o documento revela que não são impossíveis de medir, pelo que é apenas possível concluir que dão “um contributo modesto para a concretização dos objetivos da UE em matéria de eficiência energética”.

Para a União Europeia, a eficiência energética é uma parte importante da ambição para alcançar a neutralidade carbónica até 2050. No entanto, são ainda necessários esforços significativos e as empresas têm um papel importante a desempenhar. Para as ajudar, Bruxelas consagrou um volume significativo de financiamento ao apoio à melhoria da eficiência energética das empresas entre 2014 e 2020.

Quanto a este financiamento, o relatório revela agora que foi reduzindo ao longo dos anos, passando de 3,2 mil milhões de euros em 2016 para 2,4 mil milhões de euros em 2020. Além disso, a maior parte desse valor concentrou‑se em apenas alguns Estados‑Membros: República Checa, Polónia, Alemanha, Itália e Bulgária. Só estes cinco representaram cerca de dois terços das despesas afetadas à eficiência energética das empresas.

“A melhoria do desempenho energético das empresas, independentemente do setor em que operam, é crucial para que a UE atinja o seu objetivo de reduzir as emissões em, pelo menos, 55% até 2030”, afirmou Samo Jereb, Membro do Tribunal de Contas Europeu responsável pelo relatório.

“No entanto, até à data, o efeito real do financiamento da UE na eficiência energética das empresas continua a ser pouco claro”, remata. O relatório põe assim em causa o verdadeiro valor acrescentado do financiamento da UE.

Na ausência de informações consolidadas a nível da União Europeia, o TCE fez os seus próprios cálculos e descobriu que as economias potenciais geradas pelos projetos cofinanciados nas empresas representam cerca de 0,3% do esforço necessário para atingir os objetivos de eficiência energética da UE definidos para 2030.

Por outras palavras, os projetos de eficiência energética financiados pela UE darão apenas um contributo modesto para os objetivos que esta estabeleceu.

A Diretiva Eficiência Energética exige que os Estados‑Membros adotem medidas para alcançar os objetivos nacionais de eficiência energética, contribuindo assim para a concretização dos objetivos da UE.

Nos seus Planos de Ação Nacionais em matéria de Eficiência Energética, os Estados‑Membros estabelecem medidas para aumentar a eficiência do fornecimento, do transporte e da distribuição de energia, bem como medidas aplicáveis aos utilizadores finais.

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