Economia francesa cresceu 7% em 2021, o maior crescimento em 52 anos

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face ao período homólogo, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INSEE. Trata-se do maior crescimento económico em 52 anos.

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face a igual período de 2020 segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INSEE (o equivalente ao INE, em Portugal). Trata-se do maior crescimento económico desde 1969, ou seja, em 52 anos, segundo a Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Entre setembro e dezembro de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) de França cresceu 0,7%, depois um terceiro trimestre particularmente forte, período em que a economia francesa tinha crescido 3,1%, de acordo com os dados preliminares do gabinete de estatísticas. Este balanço fica acima das previsões dos analistas, que apontavam para um crescimento de 0,5% no quarto trimestre de 2021, segundo a Reuters.

Aquela que é considerada a segunda maior economia da Zona Euro aparenta, deste modo, fortes sinais de recuperação, tendo fechado o ano a registar o maior crescimento desde 1969, isto é, em 52 anos, e após ter encolhido 8% em 2020. “Esta recuperação espetacular apaga a crise económica”, saudou de imediato o ministro da Economia, Bruno Le Maire, em declarações à France 2.

No entanto, o responsável salienta que “ainda há alguns setores que ainda estão com problemas, como turismo e hotelaria, mas a maioria está a recuperar muito fortemente e isso está a criar emprego”, concluiu.

Apesar de estes dados superarem as expectativas dos analistas, o PIB francês ainda se mantém 1,6% abaixo do valor médio atingido em 2019, antes da pandemia.

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Economia espanhola cresce 5% em 2021, a maior taxa dos últimos 21 anos

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

O INE espanhol deu nota de que a economia espanhola cresceu 5% em 2021, depois de ter caído quase 11% no primeiro ano da crise pandémica.

A economia espanhola teve um crescimento de 5% em 2021, a taxa mais elevada dos últimos 21 anos, que contrasta com a queda de 10,8% registada em 2020 em consequência da pandemia de Covid-19.

Segundo os dados provisórios de contabilidade nacional publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços correntes ao longo de 2021 foi de 1.202.994 milhões de euros, 7,2 % acima do valor de 2020.

O consumo interno contribuiu com 4,6 pontos percentuais para o crescimento do ano passado, que contrasta com as quatro décimas que a procura externa representou. O PIB espanhol registou uma variação de 2,0% no quarto trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior em termos de volume.

O ano de 2021 ficou marcado por alguma instabilidade, no que diz respeito à pandemia, por força do aparecimento de novas variantes do coronavírus. Segundo escreve o CincoDías (conteúdo em espanhol), tal cenário levou à revisão, por diversas vezes, das projeções macroeconómicas.

Aliás, destaca esse jornal, o impacto da Ómicron pode mesmo ser identificado na evolução trimestral das atividades económicas: No terceiro trimestre, o comércio e o turismo espanhóis tinha crescido 11,8%, mas nos últimos três meses do ano a subida foi de “apenas” 4,5%. Já a indústria manteve um crescimento em torno de 2%, em ambos os trimestres.

Quanto ao emprego, foram criados, em 2021, em Espanha, 1,12 milhões de empregos a tempo completo. E as horas trabalhadas subiram quase 3% face a 2020, ano marcado por vários períodos de confinamento.

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Nas notícias lá fora: PIB espanhol e francês, Apple e Covid

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

A economia espanhola cresceu 5% em 2021, face ao período homólogo, já a francesa avançou 7%.  No plano empresarial, a Apple fechou o ultimo trimestre de 2021 com lucros recorde.

Se em Portugal, os valores oficiais do PIB referentes a 2021 só vão ser conhecidos segunda-feira, apesar de o primeiro-ministro já ter antecipado uma previsão, noutros países já estão a ser divulgados. A economia espanhola cresceu 5% em 2021, face ao período homólogo, já a francesa avançou 7%. No plano empresarial, a Apple fechou o ultimo trimestre de 2021 com lucros recorde. A marcar o dia está ainda a notícia que o Governo australiano vai investir 700 milhões na proteção da Grande Barreira de Coral. Em França, reacende-se o debate sobre se os não vacinados devem pagar o tratamento da Covid.

Cinco Días

Espanha fecha 2021 com crescimento de 5%, o maior em 20 anos

Espanha viu o Produto Interno Bruto (PIB) crescer 5% em 2021, face a igual período de 2020, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. Trata-se do maior crescimento em duas décadas, mas surge depois de em 2020 a economia ter encolhido 10,8%. Entre setembro e dezembro de 2021, a economia espanhola cresceu 2% face ao trimestre anterior (menos seis décimas do que até setembro) e 5,2% face ao último trimestre de 2020 (mais 1,8 pontos percentuais).

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Les Echos

PIB francês cresceu 7% em 2021

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face a igual período do ano anterior, segundo os dados divulgados pelo INSEE (o equivalente ao INE, em Portugal). “Esta recuperação espetacular apaga a crise económica”, saudou de imediato o ministro da Economia, Bruno Le Maire, em declarações à France 2. Apesar de estes dados superarem as expectativas dos analistas, o PIB francês ainda se mantém 1,6 pontos percentuais abaixo do valor médio atingido em 2019, antes da pandemia.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês)

Wall Street Journal

Apple regista resultados trimestrais recorde apesar da escassez de componentes

A Apple faturou 123,9 mil milhões de dólares (111,2 mil milhões de euros) no último trimestre do ano, um resultado recorde e muito acima da expectativa dos investidores (119 mil milhões), apesar da escassez de componentes que afeta a sua atividade. As vendas de ‘smartphones’ superaram os 71 mil milhões de dólares, graças à forte procura pela gama do iPhone 13, nomeadamente na China, e os lucros atingiram os 34,6 mil milhões de dólares neste que foi o primeiro trimestre do seu exercício anual, que decorre entre outubro e setembro, superando os homólogos em 20%. A Apple tem agora 1,8 mil milhões de aparelhos em utilização no mundo.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Chefes dos hospitais de Paris reabre debate sobre se doentes não infetados devem pagar tratamento

O chefe do sistema de hospitais de Paris iniciou um debate aceso ao questionar se os utentes que se recusam a ser vacinados contra a Covid devem continuar a ver assegurado o seu tratamento pelo sistema de saúde público. “Quando há medicamentos gratuitos e eficientes disponíveis, as pessoas devem poder renunciar aos mesmos sem consequências… enquanto lutamos para cuidar de outros pacientes?”, questionou Martin Hirsch. Em França todos os doentes infetados por Covid-19 que, face ao agravamento da doença, tenham que ser internados em unidades de cuidados intensivos estão isentos de qualquer pagamento, que custa cerca de três mil euros por dia e dura, normalmente, entre uma semana a dez dias.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Austrália investe 700 milhões na proteção da Grande Barreira de Coral
O Governo australiano anunciou que irá investir cerca de 700 milhões de dólares em novas medidas de proteção da Grande Barreira de Coral, sete meses depois das Nações Unidas terem ameaçado considerar que esse organismo vivo está em perigo face às alterações climáticas. O Governo quer agora melhorar a qualidade da água, endurecer a fiscalização da pesca ilegal e mitigar a propagação de uma espécie invasiva de estrelas do mar.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

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CTT assinam contrato de quatro milhões de euros para formação e 200 novas máquinas

O grupo CTT e os espanhóis da GAM assinaram um contrato de quatro milhões de euros, a cinco anos, que prevê formação aos trabalhadores e o aprovisionamento de 200 máquinas em Portugal e Espanha.

Os CTT CTT 0,13% assinaram um contrato com os espanhóis da General de Alquiler de Maquinaria (GAM) que prevê o fornecimento de mais 200 máquinas para a operação dos Correios em Portugal e Espanha, apurou o ECO. O acordo pressupõe um investimento de quatro milhões de euros na operação ibérica dos CTT ao longo dos próximos cinco anos.

Entre as máquinas abrangidas estão porta-paletes, equipamentos de manutenção e outros. A maquinaria vai ser distribuída por instalações dos CTT em Portugal e da CTT Express no país vizinho.

O ECO sabe que a empresa portuguesa deverá anunciar oficialmente o acordo já esta sexta-feira e que o contrato, além do aprovisionamento das duas centenas de máquinas, prevê também que seja dada formação aos trabalhadores do segmento de Expresso & Encomendas dos CTT pela GAM, uma multinacional espanhola cotada na bolsa de Madrid.

A empresa postal acredita que este contrato pode melhorar o processo de distribuição de encomendas nos dois países, por ser um passo em direção a uma maior modernização das instalações e por contribuir para a componente cada vez maior de automatização da operação, bem como para a uniformização da rede.

A consolidação das redes de distribuição, entendem os CTT, deve ajudar a acomodar o crescimento que continuam a antecipar. A parceria pode ainda alocar recursos para o negócio das entregas urgentes, que é tido como fundamental para que o core do negócio do grupo seja cada vez mais as encomendas, já que a digitalização vai ditar que seja cada vez menos o correio tradicional.

Os Correios estão de olhos fixos no mercado espanhol, onde a empresa quer conquistar mais quota de mercado nas encomendas. Em dezembro, João Ventura Sousa, numa entrevista à TSF, disse que os CTT “querem ser um grande player ibérico”, declarações que podem sinalizar uma possível aquisição em Espanha.

Como o ECO noticiou este mês, a empresa está a trabalhar para “monetizar” o seu vasto património imobiliário, numa operação pode gerar um encaixe superior a 200 milhões de euros.

Preço das ações dos CTT em Lisboa:

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CaixaBank quadruplica lucros com a integração do Bankia

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

CaixaBank vai propor a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos lucros recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.

O grupo espanhol CaixaBank, dono do BPI, obteve em 2021 lucros de 5.226 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que em 2020, ajudado pelo impacto extraordinário associado à fusão com o Bankia.

Segundo informação enviada esta sexta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, excluindo esta variação extraordinária, o benefício seria de 2.359 milhões de euros, cerca de 70,8% mais do que no ano anterior, que foi muito influenciado pelas elevadas provisões feitas para lutar contra a pandemia de Covid-19.

Os resultado de 2021 incluem uma contribuição contabilística de 4.300 milhões de euros do fundo negativo de comércio e o custo de 1.433 milhões de euros do processo de reestruturação do emprego e outras despesas associadas à integração do Bankia.

O CaixaBank concluiu em finais de março de 2021 as formalidades legais para a sua fusão com o Bankia, após registar a escritura de integração no Registo Mercantil em Espanha, uma operação que representou a criação da entidade líder do setor financeiro no país, com cerca de 20 milhões de clientes e mais de 623 mil milhões de euros em ativos.

O presidente executivo (CEO) do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, destaca, num vídeo distribuído à imprensa, a conclusão bem sucedida da integração do CaixaBank e do Bankia e sublinha que em 2021 a posição financeira melhorou. “Iniciámos um exercício em que devemos materializar as sinergias de custos e receitas resultantes da fusão e estabelecer as linhas estratégicas do banco para os próximos anos”, afirma Gortázar.

https://videos.sapo.pt/VepkVOHs5A8E2YbHQlV3

Na sua reunião de quinta-feira, o Conselho de Administração do CaixaBank chegou a acordo para propor à próxima assembleia geral de Acionistas a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos lucros recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.

Com o pagamento deste dividendo, o montante da remuneração acionista para 2021 será de 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro consolidado ajustado aos impactos extraordinários da fusão com o Bankia.

As receitas “core”, derivadas da atividade principal do banco, ascenderam a 10.597 milhões de euros (+27,5%) e as comissões líquidas aumentaram 43,8%, para 3.705 milhões de euros.

As receitas de dividendos totalizaram 192 milhões de euros, mais 45 milhões de euros do que em 2020, principalmente devido a um maior dividendo do BFA (Banco de Fomento Angola, 98 milhões de euros, que inclui os rendimentos de um dividendo extraordinário de 54,5 milhões de euros).

O volume de negócios do CaixaBank foi de 972.922 milhões de euros em 2021, os recursos dos clientes ascenderam a 619.971 milhões de euros, mais 49,2%, e os ativos sob gestão ascenderam a 158.020 milhões de euros (+48,2%), tendo ainda o crédito bruto a clientes aumentado 44,7%, para 352.951 milhões de euros.

O CaixaBank encerrou 2021 com um rácio de capital CET1 de base de 13,2%, acima dos 13% de setembro último e abaixo dos 13,6 do final de 2020.

O saldo das hipotecas, por outro lado, caiu 1,5% em resultado de um volume de reembolsos mais elevado do que os novos empréstimos, mas as novas hipotecas cresceram 8% no quarto trimestre em comparação com o terceiro trimestre.

O banco encerrou 2021 “com elevados níveis de liquidez e solvência”: ativos líquidos totais de 168,349 milhões de euros, mais 53,898 milhões de euros, principalmente devido à integração do Bankia.

O rácio de crédito malparado manteve-se estável em 3,6% depois da fusão e os empréstimos de cobrança duvidosa ascenderam a 13.634 milhões de euros, contra 8.601 milhões de euros em 2020.

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Bolsa de Lisboa recua em linha com praças europeias

Lisboa recua em linha com as demais praças do Velho Continente. EDP Renováveis está a protagonizar as maiores perdas da sessão.

A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana abaixo da linha de água. Das cotadas do PSI-20, nove estão em “terreno negativo“, incluindo Sonae, BCP, EDP Renováveis e Galp Energia, que pesam, assim, sobre a praça nacional. No “verde”, os CTT estão em destaque.

O índice de referência na bolsa lisboeta, o PSI-20, está a cair 0,27% para 5,547,15 pontos. Nas demais praças do Velho Continente, o vermelho também domina. O pan-europeu STOXX 600 recua 0,27% para 469,04 pontos, o alemão Dax perde 0,8% para 15.400,77 euros e o espanhol Ibex recua 0,26% para 8.683,3 pontos.

Por cá, os CTT lideram os ganhos. Os títulos da empresa de correios sobem 2,17% para 4,23 euros, no dia em que foi revelado que está em cima da mesa a diluição da sua participação no Banco CTT a favor de um novo acionista minoritário.

Entre as cotadas que mais valorizam, estão ainda a Corticeira Amorim, cujas ações somam 1,58% para 10,3 euros, e a Altri, cujos títulos ganham 1,54% para 5,605 euros.

No “verde”, destaque ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos avançam 0,24% para 21,29 euros, e para a EDP, cujas ações sobem 0,02% para 4,48 euros.

Também na energia, mas do outro lado da linha de água, os títulos da EDP Renováveis recuam 1,4% para 18,37 euros, protagonizando as maiores perdas deste início da sessão. Isto no dia em que foi anunciado a conclusão da venda de parques eólicos em Portugal por 534 milhões.

Já as ações da Greenvolt caem 0,17% para 5,89 euros e as da Galp Energia perdem 0,15% para 10,075 euros, num dia em que, em Londres, o Brent valoriza quase 0,8%.

Em “terreno negativo” e a pressionar Lisboa, está também o BCP, cujos títulos recuam 0,59% para 0,152 euros, mantendo a tendência negativa registada na quinta-feira. De notar que o seu banco na Polónia anunciou que registou mais provisões por causa dos créditos em moeda estrangeira e que isso levará a prejuízos no quarto trimestre.

No retalho, as ações da Sonae descem 0,39% para 1,025 euros.

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EDP Renováveis conclui venda de parques eólicos por 534 milhões à Onex

Esta operação "engloba cinco parques eólicos", dos quais 96 megawatts estão em operação desde 2018-2019 e os restantes 125 megawatts arrancaram a operação em dezembro do ano passado. 

A EDP Renováveis (EDPR) concluiu esta sexta-feira a venda de um portefólio eólico de 221 megawatts (MW), localizado em Portugal, à Onex Renewables, num negócio avaliado em 534 milhões de euros.

“A subsidiária EDP Renováveis, S.A. (“EDPR”) detida em 74,98%, tem o prazer de anunciar a conclusão da venda à Onex Renewables S.a.r.l. (“Onex”) de uma participação acionista de 100% num portfólio eólico com 221 MW em Portugal, por um enterprise value de 534 milhões de euros“, informa a empresa liderada por Miguel Stilwell, em comunicado enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CMVM).

A subsidiária da EDP para as energias renováveis adianta ainda que esta transação “engloba cinco parques eólicos”, dos quais 96 megawatts estão em operação desde 2018-2019 e os restantes 125 megawatts arrancaram a operação em dezembro do ano passado.

De acordo com a companhia de energias renováveis, esta operação irá permitir um encaixe de 534 milhões de euros de rendimentos de rotação de ativos e “está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de 8 mil milhões de euros” anunciado para o quadriénio 2021-2025, “permitindo à EDP acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”. Recorde-se que o negócio tinha sido anunciado em julho de 2021.

Entretanto, o Santander anunciou da sua parte o financiamento à Onex Holdings, em mais de €360 milhões, para o refinanciamento e aquisição dos 5 parques eólicos da EDP Renováveis.

“O banco atuou como one-stop shop para o financiamento, assegurando o desembolso total do pacote de dívida e contratando um instrumento de cobertura do risco de taxa de juro. Esta aquisição pela Onex tem um Entreprise Value superior a €534 milhões”, informou o Santander em comunicado.

Os ativos adquiridos pela Onex serão geridos Exus Management Partners, uma empresa privada que investe e gere ativos no sector das energias renováveis para investidores privados e institucionais. A empresa tem tido um relevante crescimento a nível global e atualmente mantém sob gestão um portfolio em operação de mais de 9GW.

A Onex Holding é um grupo privado baseado no Luxemburgo, com investimentos em ativos estratégicos no sector imobiliário, energia e trading. Quer desenvolver um portfolio de 1GW de ativos renováveis até final de 2023.

(Notícia atualizada às 12h05 com mais informação)

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Empresas públicas vão ser menos apertadas em auditorias

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

Novas regras das autorias aliviam exigências para empresas públicas, como a CP, a RTP, o Metro do Porto e a EPAL. Regime alterado entra em vigor este domingo.

Há algumas empresas públicas, como a RTP, a CP ou o Metro do Porto, que vão passar a ter regras menos apertadas nas auditorias, avança esta sexta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago), referindo-se ao novo Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA).

De acordo com o jornal, as novas regras, que entram em vigor este domingo, dia 30 de janeiro, reduzem de 1.140 para cerca de 300 as entidades sujeitas a um escrutínio mais apertado. Empresas como a CP, a RTP, o Metro do Porto, a EPAL ou os centros hospitalares vão, assim, ser sujeitas a exigências menos fortes.

De notar que, até agora, estas entidades estavam obrigadas a exigências mais duras nas auditorias, nomeadamente a obrigatoriedade de ter um conselho fiscal (em vez de um fiscal único) e critérios mais finos quanto à prestação de serviços distintos da auditoria.

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Portugal prepara-se para vigiar a Covid como uma gripe

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

Objetivo é passar a monitorizar as infeções por SARS-CoV-2 da mesma forma que se faz há vários anos com a gripe e outras infeções respiratórias, através das redes-sentinela e dos laboratórios.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) está a preparar-se para integrar a infeção por Covid-19 nas redes sentinela da gripe e outras infeções respiratórias. A alteração poderá ser levada a cabo já a partir da primavera/verão, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

O objetivo é passar a monitorizar as infeções por SARS-CoV-2 da mesma forma que se faz há largos anos com a gripe e outras infeções respiratórias, através quer das redes-sentinela, quer da rede de laboratórios, contudo, para avançar ainda necessita do aval final da DGS. Esta mudança de paradigma surge numa altura em que os contágios estão a disparar, ainda que o reflexo desde aumento seja inferior ao de outras vagas, no que toca à mortalidade e pressão do SNS e que o Governo tem centrado a sua aposta na dose de reforço contra a Covid.

O Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) já tinha encorajado os países europeus a fazerem “a transição de um sistema de vigilância de emergência para outros mais sustentáveis e orientados para objetivos”, incentivando os Estados-membros a relatarem apenas os casos sintomáticos, dado que “isso melhorará a comparabilidade” entre países, explicou o organismo à Rádio Renascença. Pela Europa, há já países a ponderar fazê-lo como é o caso de Espanha, sendo que a Dinamarca, por exemplo, vai deixar de considerar a Covid como uma doença “crítica” a partir da próxima semana.

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Banco CTT negoceia entrada de novo acionista com até 30%

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

CTT vão avançar com um processo competitivo com vista à entrada de um novo acionista no Banco CTT, cuja participação será, no máximo, de 30%.

Está em cima da mesa a entrada de um novo acionista no Banco CTT, que ficará com uma participação até 30%, avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

A operação que está a ser desenhada passará por um aumento de capital a ser subscrito pelo novo acionista minoritário, o que significaria, adianta o jornal, que os CTT diluiriam a sua participação a favor desse novo investidor. Segundo o Jornal Económico, já foram entregues várias propostas não vinculativas, sendo um dos interessados a Una Seguros, empresa que é controlada por um grupo chinês.

Depois da publicação da notícia, os CTT divulgaram um comunicado através da CMVM onde confirmam ter recebido “manifestações de interesse com vista a uma potencial aquisição de uma participação qualificada minoritária no capital do Banco CTT”.

“As partes têm desenvolvido contactos a esse propósito, que estão ainda, todavia, numa fase preliminar. Os CTT manterão os reguladores e o mercado informados de qualquer desenvolvimento relevante, o que neste momento se afigura prematuro”, acrescenta o grupo.

De notar que, no início desta semana, foi anunciado o lançamento de um novo produto da Una Seguros e o Banco CTT: um seguro de capitalização a cinco anos com capital garantido e com uma remuneração no final do prazo de 3%, ou seja, 0,6% ao ano. O lançamento deu início à parceria entre UNA e Banco CTT.

À luz destas informações, os analistas do CaixaBank/BPI, numa nota research, disseram esta sexta-feira que a entrada de um novo acionista minoritário no capital do Banco CTT é “potencialmente positivo” para o grupo: “Por diversas vezes no passado, os CTT reiteraram que o crescimento do Banco CTT não vai ser financiado através de compromissos de capital dos CTT e que o objetivo era reduzir a exposição direta ao Banco CTT através da entrada de um novo parceiro na estrutura acionista do banco, mas acreditamos que as condições de mercado difíceis estavam a atrasar a operação.”

Os analistas avaliam ainda o Banco CTT em 150 milhões de euros: “Avaliamos o Banco CTT na nossa soma das partes dos CTT em 0,6x o book value ou a 150 milhões de euros (100%), representando 14% do nosso future value ou 0,7 euros/ação. Avaliá-lo a 1x o book value tangível iria aumentar o nosso future value em 7% (+0,5 euros/ação).”

(Notícia atualizada às 10h25 com avaliação dos analistas)

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Hoje nas notícias: Banco CTT, SATA e Covid-19

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O último dia útil da semana fica marcado pela nota de que o Banco CTT está a negociar a entrada de um novo acionista e de que os voos diretos da SATA entre Lisboa e três ilhas dos Açores estão em risco. Destaque ainda para o custo suportado pelo Estado com testes à Covid-19 e pela nota de que Portugal quer vigiar essa doença como uma gripe. Já o novo regime de auditoria alivia as exigências a empresas públicas.

Banco CTT negoceia entrada de novo acionista com até 30%

Está em cima da mesa a entrada de um novo acionista no Banco CTT, que ficará com uma participação até 30%. A operação que está a ser desenhada passará por um aumento de capital a ser subscrito pelo acionista minoritário, o que significaria que os CTT diluiriam a sua participação a favor desse novo investidor. Um dos interessados é a Una Seguros, que é detido por um grupo chinês.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Voos diretos para Pico, Horta e Santa Maria em risco

Se o Ministério das Finanças não abrir os “cordões à bolsa”, os voos da SATA diretos de Lisboa para o Pico, Santa Maria e Horta podem acabar a partir de abril. O Governo dos Açores já mostrou preocupação, mas Lisboa ainda não deu resposta. De notar que a SATA está, neste momento, em reestruturação, como a TAP. Na sexta-feira à tarde, o Governo emitiu um comunicado onde garante que a notícia “não tem o mínimo de fundamento” e que “nunca se recusou a comparticipar o serviço público de ligação aérea aos Açores”.

Leia a notícia completa no Expresso nk indisponível)

Estado terá gasto mais de 375 milhões em testes à Covid

Desde o início da pandemia e até à passada terça-feira, Portugal realizou mais de 33 milhões de testes à Covid, dos quais 11 milhões nos últimos dois meses. Até ao final de novembro, a realização de testes PCR custaram 257,6 milhões de euros aos “cofres” do Estado, de acordo com os dados da Administração Central do Sistema de Saúde. Se a esse valor se somar os testes feitos entre o início de dezembro e 25 de janeiro, a despesa com os testes à Covid deverá superar os 375 milhões desde o início da pandemia.

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Portugal prepara-se para vigiar a Covid como uma gripe

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) está a preparar-se para integrar a infeção por SARS-CoV-2 nas redes sentinela da gripe e outras infeções respiratórias. A alteração poderá ser levada a cabo já a partir da primavera/verão e surge depois de o Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) ter encorajado os países europeus a “fazer a transição de um sistema de vigilância de emergência para outros mais sustentáveis e orientados para objetivo”.

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Empresas públicas vão ser menos apertadas em auditorias

Há algumas empresas públicas, como a RTP, a CP ou o Metro do Porto, que vão passar a ter regras menos apertadas nas auditorias. Em causa está o novo Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA) que entra em vigor no domingo e diminui de 1.140 para cerca de 300 a lista de entidades sujeitas a um escrutínio mais apertado.

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(Notícia atualizada às 14h19 com reação do Governo à informação sobre a SATA)

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Digi quer lançar primeiras ofertas 5G em Portugal no segundo semestre

A operadora móvel está a trabalhar no sentido de lançar serviços 5G em Portugal no segundo semestre deste ano. Não deverá ter cobertura nacional nesta primeira fase.

A operadora móvel Digi quer lançar as primeiras ofertas 5G no mercado português no segundo semestre de 2022, apurou o ECO junto de fonte familiarizada com os planos da empresa. O grupo com sede na Roménia investiu 67 milhões de euros na compra de licenças no leilão da Anacom no ano passado.

O calendário agora noticiado é o primeiro detalhe concreto acerca da estratégia do grupo Digi para Portugal. Apesar de já estar ativamente a recrutar no país, a empresa tem adotado uma postura reservada nesta fase e ainda não se apresentou oficialmente ao mercado.

A casa-mãe entende que ainda é cedo para anunciar a sua chegada a Portugal, apesar de ser público que adquiriu espetro à Anacom através da subsidiária Dixarobil. A escolha da marca com que vai operar ainda não está fechada, mas a designação comercial Dixarobil deverá ser alterada. A preferência vai para o nome original Digi, pelo que já registou o domínio “digi.pt”.

Numa fase inicial, a cobertura da Digi será limitada a algumas cidades, mas não foi possível apurar quais fazem parte do plano. A empresa beneficia do estatuto de “novo entrante”, por ter comprado espetro sem ainda ter presença no país, o que lhe confere poder para forçar Meo, Nos e Vodafone a negociarem acordos de roaming nacional, uma política que mereceu fortes críticas por parte das operadoras já estabelecidas.

Na quinta-feira, o ECO avançou que o CEO da Digi Portugal será Emil Grecu, ainda que os atos societários mostrem que o gerente da Dixarobil é Marius Varzaru, que é o líder da Digi Mobil em Espanha. O grupo tenciona que a operação em Portugal seja independente do negócio no mercado vizinho.

No que toca a recursos humanos, a Digi quer chegar ao final de março com 20 pessoas na equipa em Lisboa, entre pessoal técnico e de base e pessoas em funções ligadas às áreas financeira, legal e de tecnologia. Cerca de metade deste objetivo já estará cumprido. O ritmo de contratação vai acelerar em fevereiro, à medida que os trabalhos de lançamento vão avançando. Para já, está instalada num espaço de coworking no Parque das Nações.

Quanto à construção de rede, a Digi já tem operacionais na rua, que estão a fazer levantamentos técnicos para o desenvolvimento da operação. Não foi possível apurar mais detalhes acerca de potenciais acordos de roaming nacional ou os locais que a Digi se encontra a explorar.

O ECO contactou fonte oficial da Digi Communications na Roménia, no sentido de obter um comentário a estas informações, mas não obteve resposta até ao fecho deste artigo. A empresa ainda não tem um gabinete de comunicação em Portugal, centralizando a comunicação na casa-mãe.

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