Pescas: França vai pedir a Bruxelas que tome medidas contra Reino Unido

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

"Conseguimos obter 93% das licenças de pesca pós-‘Brexit’, mas ainda nos faltam algumas dezenas", disse o secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês. França reivindica mais 73 licenças.

A França vai pedir à Comissão Europeia que tome medidas políticas e jurídicas contra o Reino Unido devido à falta de licenças para os pescadores franceses, anunciou esta sexta-feira o Governo francês.

“Nós conseguimos obter 93% das licenças de pesca pós-‘Brexit’, mas ainda nos faltam algumas dezenas de licenças. Por detrás dessas embarcações estão famílias que vamos defender”, disse Clément Beaune, secretário de Estado dos Assuntos Europeus à saída de uma reunião com pescadores no Palácio do Eliseu.

Esta reunião entre o Governo e os pescadores, que contou com a presença do Presidente Emmanuel Macron, ocorreu numa altura em que 73 licenças ainda não foram entregues aos gauleses.

“A próxima etapa, aquilo que vamos pedir à Comissão Europeia é reunir o que chamamos o Conselho de Parceria que está previsto pelo acordo do ‘Brexit’ quando há um problema”, explicou.

A França vai ainda pedir que a Comissão Europeia abra um processo contencioso contra o Reino Unido para obter as licenças prioritárias em falta.

“Isto vai demorar várias semanas, vários meses, os pescadores sabem bem. Mas o simples facto de ativar este procedimento é um sinal de compromisso europeu em complemento com o diálogo e a firmeza política que temos aplicado”, declarou Clément Beaune.

Além do Conselho de Parceria, Bruxelas deve também ativar um órgão cuja responsabilidade é verificar a boa aplicação do acordo, um mecanismo que os franceses esperam trazer uma pressão adicional a Londres. Este órgão deve reunir-se já em janeiro.

Ao abrigo do acordo comercial pós-‘Brexit’ assinado no final de 2020 entre Londres e Bruxelas, os pescadores europeus podem continuar a trabalhar nas águas britânicas, desde que provem que já pescaram nessas águas.

As discussões entre franceses e britânicos decorrem há mais de onze meses.

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É o hat trick. Ronaldo abre terceiro ginásio em Portugal

  • ECO
  • 17 Dezembro 2021

O internacional Português, em parceira com a cadeia norte-americana Crunch, abriu esta sexta-feira o seu terceiro ginásio em território nacional.

Ronaldo está a expandir a sua rede de ginásios em Portugal, em parceira com a cadeia norte-americana Crunch. O terceiro CR7 Fitness by Crunch abriu esta sexta-feira na Prelada, na cidade do Porto. Aveiro e Lisboa são as localizações que se seguem.

O novo espaço na Prelada junta-se aos ginásios já existentes em Matosinhos e no Padrão da Légua. “A aposta da marca CR7 em Portugal é cada vez mais uma prioridade pessoal do melhor do mundo, e a abertura destes ginásios é mais um sinal dado por Cristiano Ronaldo junto das portuguesas e portugueses de todas as idades, para que possam praticar exercício físico com as melhores condições a um preço acessível”, refere nota de imprensa.

Os espaços surgem em parceira com a Crunch, cadeia norte-americana com mais de 300 ginásios espalhados pelo mundo, o conceito CR7 Fitness by Crunch vem apresentar um “formato de ginásio envolto num contexto de desafio e superação, inspirado na vida e exemplo de Cristiano Ronaldo.”

Os ginásios possuem mais de 1.500m2, diversas áreas de treino sempre com acompanhamento de um instrutor, e dispõem de mais de 100 aulas de grupo por semana. O mais recente ginásio da Prelada tem cerca de 2.600m2, dos quais 800m2 de área descoberta.

Para o lançamento na Prelada foi criada uma nova imagem de marca dos ginásios, desenvolvida pela agência portuguesa Partners.

Os próximos passos da rede CR7 Fitness by Crunch em Portugal passam por abrir novos espaços na zona de Aveiro e Lisboa.

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BCP recua mais de 2% em dia de perdas na Europa

Lisboa terminou a sessão desta sexta-feira com perdas ligeiras, seguindo a tendência europeia. Queda de mais de 2% do BCP pressiona índice de referência nacional.

Lisboa terminou a última sessão da semana com o “pé esquerdo”, em linha com as restantes praças europeias. Numa altura que crescem os receios relativos a um aumento de casos devido à Ómicron, subida da inflação e no rescaldo do anúncio do BCE, o PSI-20 foi pressionado pela queda de mais de 2% do BCP.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,52%, enquanto o francês CAC-40 cedeu 1,05%, o alemão DAX desvalorizou 0,59% e o espanhol IBEX-35 caiu 0,21%, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado que decidiu acabar com o programa de compras pandémicas no prazo esperado (março de 2022). Contudo, a instituição liderada por Christine Lagarde reforçou um programa antiga de compra de ativos para compensar. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 subiu 0,15%.

Lisboa acompanhou a tendência da generalidade das praças europeias. O PSI-20 cedeu 0,14% para 5.439,930 pontos, com 13 cotadas em terreno negativo, cinco no “verde” e uma inalterada. A pressionar o índice de referência nacional esteve o BCP, cujos títulos recuaram 2,27% para 13,34 cêntimos.

Pelo setor energético, a Galp Energia recuou 0,47% para 8,416 euros, penalizada pela queda de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, recua 1,91%, para 73,59 dólares o barril, ao passo que o WTI, a cotar em Nova Iorque, desvaloriza 1,82% para 71,07 dólares.

Ainda no mesmo setor, a EDP cedeu 0,25%, para 4,74 euros, enquanto a EDP Renováveis subiu 0,84% para 21,60 euros. Ao mesmo tempo, a Greevolt recuou 2,22%, para 6,16 euros, ao passo que a REN valorizou 0,80%, para 2,5150 euros.

Em contrapartida, e a evitar quedas menos expressivas do PSI-20 estiveram a Jerónimo Martins e a Semapa. Os títulos da retalhista dona do Pingo Doce avançaram 0,35% para 20,16 euros, enquanto que as ações da papeleira somaram 2,45% para cotar nos 11,70 euros.

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Menos emissões e maior qualidade do ar. Como a pandemia influenciou o ambiente

A pandemia colocou um travão às deslocações, reduzindo o número de passageiros nos transportes, bem como as emissões de gases com efeito de estufa.

Durante a pandemia, as deslocações dos portugueses diminuíram bastante, para evitar a propagação do coronavírus. Isto levou a uma menor utilização dos transportes, diminuindo também as emissões de gases com efeito de estufa e a receita de impostos ambientais, em 12%. Por outro lado, a qualidade do ar melhorou.

O transporte de passageiros caiu em todas as categorias durante 2020: 41,7% de comboio, 47,8% no metropolitano, 48,5% pela via fluvial e 42% no modo rodoviário, revela o Relatório do Estado do Ambiente. A tendência foi a mesma no transporte de mercadorias: recuou 10,6% no modo rodoviário, 31,5% no aéreo, 10,6% no ferroviário e 6,7% por via marítima.

Assim, recuaram em 20,1% as emissões face ao período 2016-2019, segundo a estimativa provisória, que considera apenas as emissões de gases com efeito de estufa com origem na combustão de combustíveis fósseis.

Neste panorama, melhorou a qualidade do ar, com o número de dias em que a classificação era bom ou muito bom a aumentar 2,7%. Já os dias em que o ar estava mau ou fraco diminuíram em 8%, no ano que passou. Além disso, registaram-se zero excedências do valor limite anual de NO2 (dióxido de azoto) nas grandes aglomerações, pela primeira vez.

A menor circulação ditou também uma queda no número de visitantes nas áreas protegidas, que foi menos 64,5% do que em 2019, ano em que ascendeu a perto de meio milhão.

Já na energia, as importações ocorridas em 2020 “diminuíram cerca de 14,7% face ao ano anterior, enquanto a produção doméstica apresentou um ligeiro aumento”, sublinha o relatório, apresentado no Ministério do Ambiente.

Com as restrições da pandemia, registou-se uma diminuição nos consumos de energia em 2020, tanto no consumo de energia primária (-7,5%, devido principalmente à redução do consumo nos produtos derivados do petróleo), como de energia final (-7,2%, devido fundamentalmente à redução do consumo de combustíveis nos transportes rodoviários e no transporte aéreo).

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Trabalhadores da Transtejo suspendem greve parcial entre 20 e 23 de dezembro

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

A greve marcada para o período de 20 a 23 de dezembro foi suspensa, depois da administração ter apresentado uma proposta com "ganhos importantes".

Os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial agendada para 20 a 23 de dezembro, depois de a administração da empresa ter apresentado uma proposta respondendo às reivindicações salariais, foi anunciado esta sexta-feira.

“Depois de diversas lutas dos trabalhadores da Transtejo, a administração/Governo apresentaram uma proposta no sentido de responder às reivindicações sindicais para o ano de 2021, que, não sendo aquilo que os trabalhadores desejavam, tem ganhos importantes e melhora o ponto de partida para a negociação de 2022”, revela, em comunicado, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

Desta forma, “tendo em conta esta nova posição, a greve marcada para o período de 20 a 23 de dezembro foi suspensa”, revela a nota.

Em 26 de novembro, a Fectrans anunciou que a greve parcial iria avançar caso as reuniões com a administração da empresa de transporte fluvial e com o Ministério do Ambiente não satisfizesse as suas reivindicações.

Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em 21 de setembro, devido a falhas nas negociações salariais entre a administração (comum às duas empresas) e os sindicatos.

O Ministério do Ambiente reuniu-se também com os sindicatos na tentativa de desbloquear a situação.

A mais recente greve parcial aconteceu entre 8 e 12 de novembro, durante três horas por turno, tendo abrangido vários setores durante a semana e culminado com todas as categorias profissionais em greve no último dia.

As reivindicações dos trabalhadores são relativas a este ano e “podem ser suportadas pelos orçamentos da empresa e do Estado”, pelo que a situação entretanto criada pelo chumbo da proposta do Orçamento do Estado no parlamento e a marcação de eleições legislativas “não inviabilizam situações, basta haver vontade do Governo”, referiu o sindicato.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.

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Blend e Swee vencem programa de aceleração “From Start-to-Table”

Cada uma das empresas ganha dez mil euros e acesso direto a incubação na Startup Lisboa por seis meses.

A Blend e a Swee foram as startups vencedoras da edição deste ano do “From Start-to-Table”, o programa de aceleração da Startup Lisboa para negócios ligados ao ecossistema da restauração. Cada uma das empresas ganha dez mil euros e acesso direto a incubação na Startup Lisboa por seis meses.

“Os dois projetos foram selecionados, de entre os 22 finalistas, tendo em conta a diferenciação do modelo de negócio, a qualidade da equipa, assim como a capacidade de implementação do projeto, inovação no processo ou produto, impacto potencial no setor da restauração, potencial para o crescimento e escalabilidade, performance e progresso durante o programa e, no caso de conceitos de restauração ou novos produtos de F&B, o impacto social e ambiental que aportam”, lê-se em comunicado.

A Blend é uma ​​aplicação de gestão de equipas desenhada especificamente para bares e restaurantes. Foi idealizada há três anos, por Constantinos Samuel, oriundo do Chipre, após se aperceber das ineficiências ocorridas em bares e restaurantes de amigos, ao nível da gestão da equipa. O objetivo da Blend é ajudar proprietários e gerentes a agendar, comunicar e gerir a sua equipa de forma eficaz poupando tempo e custos.

Já a Swee, fundada pelos portugueses Tiago e Diogo Valente, foi criada em julho de 2021 como marca de produtos vegan e saudáveis, depois de se terem apercebido de uma falha no mercado entre a relação preço/qualidade dos produtos vegan. A missão da marca é tornar o estilo de vida saudável acessível para os consumidores, mantendo o sabor e textura dos produtos comercializados, que podem ser encontrados em supermercados convencionais e nas lojas da Uber Eats.

O júri, presidido por Miguel Fontes, diretor executivo da Startup Lisboa, integrou ainda Céline Abecassis-Moedas, diretora Académica do CTIE – Center for Technological Innovation and Entrepreneuship, da Universidade Católica Portuguesa, Nuno Fernandes, general manager & head of growth da Zomato Portugal, Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta Cafés, Sandra Peixoto, corporate social relations da Sociedade Central de Cervejas, Sérgio Guerreiro, senior director do Turismo de Portugal, Tânia Calçada, product innovation area manager da Sonae MC, e Tiago Quaresma, vice-presidente da AHRESP e administrador do Valor do Tempo Group.

Esta foi a quarta edição do programa, que contou com projetos inovadores nas categorias de tecnologia para restauração e novos conceitos de restauração e produtos de food & beverage sustentáveis.

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Dinamarca encerra cinemas, teatros e salas de espetáculos para travar infeções

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

“Precisamos limitar a nossa atividade. Todos devemos limitar os nossos contactos sociais”, disse a primeira-ministra dinamarquesa.

A Dinamarca anunciou esta sexta-feira novas restrições à vida noturna e o encerramento de cinemas, teatros e salas de espetáculos, numa reação ao aumento recorde de novos casos da doença covid-19 registado no país nórdico.

O país registou um novo recorde histórico de mais de 11.000 casos nas últimas 24 horas, incluindo um novo recorde de mais de 2.500 casos associados à variante Ómicron do novo coronavírus, divulgou o Governo dinamarquês numa conferência de imprensa.

“Teatros, cinemas e salas de espetáculos terão de encerrar”, afirmou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen. “Precisamos limitar a nossa atividade. Todos devemos limitar os nossos contactos sociais”, sublinhou.

A Dinamarca, na vanguarda em matéria do sequenciamento genómico, é um dos países do mundo que mais detetou casos da variante Ómicron no respetivo território.

As autoridades dinamarquesas anteveem que esta variante se torne predominante nos próximos dias. As medidas anunciadas ainda não foram aprovadas pelo parlamento.

“O nosso objetivo continua a ser manter a sociedade o mais aberta possível”, disse Mette Frederiksen, excluindo um eventual confinamento, como o ocorrido na primavera de 2020, “porque existem as vacinas”.

O Governo dinamarquês também exigirá o encerramento de outros locais que potenciam aglomerações de pessoas, como parques de diversões, centros de convenções ou mesmo museus.

As férias escolares de Natal foram prolongadas para tentar conter o aumento de casos, com o executivo a prever o regresso às aulas para 5 de janeiro.

A vida noturna, já visada com medidas na semana passada, será ainda mais restritiva, com bares e restaurantes a encerrarem às 23:00, com uma proibição de servir bebidas alcoólicas a partir das 22:00.

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Sovena reforça na alimentação saudável com compra da marca Salutem

Com um volume de faturação superior a 8 milhões de euros, a Centazzi conta com mais de 50 colaboradores e uma fábrica e um armazém localizados no Seixal.

A Sovena, que pertence ao grupo Nutrinveste, adquiriu 100% do capital da portuguesa Centazzi, detentora da marca Salutem, que atua no mercado da alimentação saudável e conta com mais de 500 produtos nos lineares da grande distribuição. O valor do negócio não foi revelado.

A operação anunciada esta sexta-feira vem “reforçar o propósito da Sovena – Feeding Futures – de acelerar os próximos passos da alimentação global, que tem como eixos principais a conveniência, a saúde e a sustentabilidade”.

Com esta aquisição, a Sovena quer trazer à marca Salutem um maior alcance de mercado, garantindo que todos possam ter acesso a uma alimentação mais saudável.

Para Jorge de Melo, CEO da Sovena, “a experiência e o dinamismo da Centazzi no mercado, permite-nos consolidar a nossa aposta nas novas tendências da alimentação”, acrescentando que “é nosso objetivo reforçar a posição de mercado da marca Salutem, facilitando o acesso a canais de comercialização no mercado nacional e internacional”.

A Centazzi lança uma média de 30 a 40 novos artigos por ano, tendo principal relevância no segmento das bolachas funcionais, barras saudáveis e cereais de pequeno- almoço.

Com um volume de faturação superior a 8 milhões de euros em 2020, a Centazzi conta com mais de 50 colaboradores e uma fábrica e um armazém localizados no Seixal. A Centazzi foi criada em 1935, quando os irmãos Alberto e Arnaldo Pereira adquiriram uma fábrica de rebuçados. Em 1942, a empresa registou a Salutem como uma marca de farinhas alimentares à base de soja.

A Sovena, do Grupo Nutrinveste, é uma das empresas líderes mundiais no setor do azeite, com as marcas Oliveira da Serra e Andorinha, marcando presença no setor dos óleos vegetais, com a Fula, Vêgê e Frigi.

A Sovena detém operações diretas em dez países – Portugal, Espanha, EUA, Brasil, Chile, Argentina, Marrocos, Itália, China e Angola – exporta grande parte da produção para mais de 70 mercados e emprega mais de 1.200 colaboradores em todo o mundo. Com uma faturação de 1,1 mil milhões de euros em 2020, a componente internacional representa 75% do negócio.

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“Não há evidências” de que Ómicron seja menos grave do que variante Delta, diz estudo

Estudo divulgado pelo Imperial College London aponta que "não há evidências" de que a Ómicron seja menos grave do que a Delta. Contudo, admite que os dados de hospitalizações são "muito limitados".

Um estudo divulgado esta sexta-feira pelo Imperial College London aponta que o risco de reinfecção com a variante Ómicron é 5,4 vezes maior do que a variante Delta. Além disso, os investigadores apontam que “não há evidências” de que esta variante seja menos grave do que a variante Delta.

O estudo não encontrou nenhuma evidência de que a Ómicron tenha uma gravidade inferior à da [variante] Delta, tendo por base a proporção de pessoas com teste positivo que relatam sintomas, ou a proporção de casos que recorreram a tratamento hospitalar, após a infeção. No entanto, os dados de hospitalização permanecem muito limitados neste momento”, lê-se no estudo divulgado esta sexta-feira pelo Imperial College London.

Este estudo foi baseado nos casos de infeção identificados entre 29 de novembro e 11 de dezembro deste ano, no Reino Unido, numa altura em que os casos estão a aumentar no país. Nas últimas 24 horas, o Reino Unido registou mais de 88 mil casos de infeção, um máximo pelo segundo dia consecutivo.

As conclusões deste estudo apontam ainda para que os casos de infeção associados à Ómicron estejam a duplicar a cada dois dias, comparativamente com os casos associados a outras variantes, incluindo a Delta. O estudo aponta ainda que o risco de reinfecção com a variante Ómicron é 5,4 vezes maior do que a variante Delta. “Isso implica que a proteção contra a reinfecção pela Ómicron proporcionada por infeções anteriores possa ser tão baixa quanto 19%”, sublinha o documento.

Quanto à eficácia das vacinas contra esta nova variante, os cientistas estimam que as vacinas de reforço da Covid possam ter uma eficácia de 85% contra doença grave provocada pela Ómicron e mais de 90% contra óbito, isto a cada 60 dias após a terceira dose. Já sem dose de reforço, a proteção contra doença grave com a variante Ómicron poderá reduzir para 20% no caso das pessoas inoculadas com a vacina da AstraZeneca e para 40% nos pacientes inoculados com a Pfizer, isto seis meses após a segunda dose. No entanto, os cientistas sublinham que era é o pior cenário.

Esta sexta-feira, a ministra da Saúde alertou a que “os próximos dias vão ser decisivos” para perceber o impacto da variante Ómicron, revelando que esta variante é já responsável por 20% dos casos detetados em Portugal. No entanto, as estimativas do INSA apontam para que possa chegar aos 50% na próxima semana e de 90% na semana de final de ano.

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JPAB cria desk dedicada ao Golfo Arábico

A nova desk da JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados é direcionada ao Golfo Arábico, que engloba países como Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait.

A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados criou uma desk direcionada ao Golfo Arábico, que engloba seis países, Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait.

Temos cada vez mais empresas que se querem internacionalizar no Golfo Arábico e, por outro lado, também recebemos clientes árabes que precisam de suporte legal aos seus investimentos em Portugal”, explicou Paulo Cutileiro Correia, sócio da JPAB e responsável pela estratégia de internacionalização da sociedade de advogados.

Já para Paulo Cutileiro, a JPAB procurou reunir nesta desk “competências ao nível da capacitação em processos de business intelligence, track record em operações de internacionalização para os países do Golfo e expertise em direito islâmico/internacional”.

De acordo com Imran Mhomed, que integra a desk Golfo Arábico da JPAB e é licenciado em Direito Islâmico, há cada vez mais indústrias portuguesas que estão a apostar nesta região.“O investimento português a nível da internacionalização nos setores alimentar, têxtil, farmacêutico, tecnológico, saúde, serviços, construção e mobiliário aumentou cerca de 40% mesmo em tempo de pandemia”, salienta.

O advogado acrescentou que os empresários portugueses têm estado já muito atentos ao Dubai e que este é apenas um dos vários pontos a ser explorado, havendo outros mercados “sólidos e com grande potencial de crescimento” no universo dos seis países que compõem o Golfo Arábico.

Para Imran Mhomed, que é também especializado em Finanças Islâmicas, o Golfo Arábico é um mercado de oportunidades em crescimento. “Tem a maior taxa de consumo alimentar per capita do mundo, aposta na diversificação da economia, os setores da saúde e do turismo estão em crescimento e engloba na sua plataforma logística países como o Irão, a Índia, o Leste Africano e a ex-URSS”. Em relação ao volume das exportações portuguesas para o Golfo Arábico, comenta que “é ainda ínfimo se compararmos com o volume de negócios na região de países como França, Inglaterra, Espanha ou Suíça”.

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Parte da população de Bragança só tem rede móvel espanhola, diz Anacom

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

Em duas aldeias, Guadramil e Petisqueira, não é possível sequer chamar o 112. Também numa zona industria há problemas com a rede móvel.

Parte da população do concelho de Bragança só tem acesso à rede móvel espanhola e há duas aldeias onde, com o telemóvel, nem o 112 é possível chamar, segundo um estudo divulgado esta sexta-feira pela entidade reguladora portuguesa.

A Anacom, Entidade Nacional de Comunicações, testou a qualidade das redes móveis do concelho, entre os dias 8 e 17 de novembro, e apresentou esta sexta-feira, em Bragança, os resultados, concluindo que alguns locais, nomeadamente o centro da cidade, “estão muito bem em termos de comunicações móveis”.

Já no meio rural, a situação é diferente, nomeadamente junto à fronteira, onde “em muitas zonas” as populações só conseguem ter acesso a chamadas e Internet móveis através da rede espanhola, permitido pelo chamado roaming internacional, que atualmente não acarreta custos acrescidos para o consumidor.

O estudo da Anacom detetou, contudo, duas aldeias, Guadramil e Petisqueira, onde “não existe disponibilidade de cobertura de rede móvel, nem de operadores nacionais portugueses, nem através de roaming” internacional.

Nestas localidades, não é possível sequer chamar o 112 porque não há qualquer sinal e noutras, mesmo com sinal de rede, não é possível estabelecer ligação ou esta vai abaixo devido à fraca qualidade.

Este é o oitavo estudo, quatro dos quais em concelhos do distrito de Bragança, que a Anacom faz a pedido dos municípios, e em todos as realidades são parecidas, nomeadamente nas zonas junto à fronteira com Espanha, segundo o presidente da Anacom, João Cadete de Matos.

O município de Bragança tem vindo a alertar o Governo para estas situações, mas, segundo o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, o problema está ao nível das operadoras que nem com benefícios se disponibilizam a encontrar soluções por não verem lucro entre poucos habitantes.

O autarca explicou que a câmara, em parceria com as juntas de freguesia, tem tentado negociar diretamente com as operadoras, disponibilizando-se a isentar “até do pagamento das taxas de instalação das antenas para conseguirem servir as áreas rurais”.

“Mesmo assim, não têm resolvido os problemas. É muito difícil que as operadoras venham fazer esse trabalho nos meios rurais porque provavelmente não lhes compensa sob o ponto de vista financeiro o investimento que têm que fazer, logo, não fazem esse trabalho e daí o prejuízo que temos hoje nas nossas comunidades rurais”, afirmou.

Mas não é apenas no meio rural que há dificuldades, também na zona industrial de Moz há empresas que trabalham que precisam de rede móvel e, segundo o autarca, uma em concreto equacionou sair do local por dificuldades com o serviço.

A Câmara de Bragança disponibilizou a uma operadora um espaço para a instalação de uma antena e o problema resolveu-se.

Para o presidente da Anacom, muitos destes problemas resolviam-se com o roaming nacional, a partilha de antenas entre operadoras, que espera que venha a acontecer num futuro breve.

João Cadete de Matos lembrou que o leilão da rede 5G impôs às operadoras que têm que garantir cobertura de rede móvel a 75% da população de cada freguesia, em todo o país, em dois anos, e a 90% da população, em quatro anos.

Acredita também que a entrada de novas operadoras vai “ajudar muito”, porque as novas operadoras vão ter acordos de roaming nacional, estar vocacionadas para captar novos clientes e “cria-se uma dinâmica de concorrência”, que passa de três para seis operadores.

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Tecnológicas pesam sobre Wall Street

Os principais índices dos mercados norte-americanos arrancam a sessão no "vermelho". As tecnológicas estão em destaque, já que registam as maiores quebras.

Os principais índices de Wall Street arrancaram a última sessão da semana abaixo da linha de água. As tecnológicas estão entre as que mais perdem, já que a aceleração da retirada dos estímulos anunciada pela Reserva Federal dos Estados Unidos está a levar os investidores a darem preferência a cotadas mais sensíveis ao ciclo económico.

O índice de referência nos mercados norte-americanos, o S&P 500, abriu a cair 0,35%, para 4.652,50 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones recua 0,27%, para 35.800,11 pontos e o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,95%, para 15.037,77 pontos.

O banco central dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira que, afinal, vai passar a comprar 60 mil milhões de dólares em obrigações a partir de janeiro, isto é, menos 30 mil milhões do que em dezembro. Em causa está um corte mais significativo do que tinha sido previamente anunciado. Em reação, os investidores estão agora a afastar-se das cotadas tecnológicas, dando preferência às mais sensíveis à evolução da economia.

Assim, os títulos da Apple caem 0,56%, para 171,29 dólares; os da Microsoft perdem 1,59%, para 319,72 dólares; os da Meta Platforms (holding do Facebook) descem 0,9%, para 331,87 dólares; os da Amazon desvalorizam 1,76%, para 3.318,00 dólares; e os da Tesla recuam 0,84%, para 919,62 dólares.

O dia também está a ser sinónimo de perdas para as cotadas do setor financeiro: os títulos do Bank of America descem 2,28%, para 43,96 dólares; os do Citigroup perdem 3,03%, para 59,19 dólares; e os do JPMorgan Chase & Co recuam 2,41%, para 156,51 dólares.

Já as ações da FedEX Corp somam 7,67%, para 256,70 dólares, depois desta cotada ter regressado às projeções inicialmente anunciada. No mesmo setor, os títulos da United Parcel Service sobem 1,42%, para 210,93 dólares.

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