Caso EDP. Manuel Pinho nega ter recebido um euro que “não fosse devido”

Manuel Pinho dá uma entrevista ao Expresso, depois de ter sido sujeito a prisão domiciliária por parte de Carlos Alexandre.

Manuel Pinho nega ter recebido “um euro do GES que não fosse devido”, e assume que “seria insuportável provar-se que favoreci a EDP”. Em entrevista ao semanário Expresso, o ex-ministro da Economia de José Sócrates quebra o silêncio, após a detenção e prisão domiciliária a que ficou sujeito no âmbito do processo EDP. “Vamos ter calma: se querem acusar, acusam, e na altura, dá-se uma resposta certa”, afirma o arguido.

Esta semana o juiz Carlos Alexandre aplicou uma caução de seis milhões a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica, discordando com a proposta que tinha sido feita pelo Ministério Público de aplicar a medida de coação mais grave, a prisão preventiva. Mas a prisão domiciliária só será aplicada se o arguido não pagar a caução. O advogado Ricardo Sá Fernandes admitiu que o seu cliente não tem disponibilidade para pagar esse valor. Manuel Pinho está neste momento numa casa no Algarve e depois fixar-se-á numa casa a Norte, que ainda está em obras. Esta sexta-feira, já lhe foi aplicada a pulseira eletrónica.

“Sabia há dez anos que estava a ser investigado e iria esperar pela última hora para fugir?”, disse na entrevista. E assume-se uma das vítimas da Justiça em Portugal. “Vai-se parar a um juiz e a decisão é uma, vai-se calhar a outro, a decisão é outra!”, sublinhando que é “a chamada Justiça totoloto”. E garante que não dissipou património e que não percebe a caução de seis milhões.

A mulher, Alexandra Pinho, fica com uma caução de um milhão de euros. Fica ainda obrigada a apresentar-se periodicamente às autoridades e proibida de sair do país, com apreensão de passaporte. Mas Sá Fernandes disse igualmente que a sua cliente não tem forma de pagar essa caução. Por isso, será agora decidida outra medida por parte de Carlos Alexandre, mas que não pode ser de privação da liberdade (preventiva ou domiciliária).

O ex-ministro ficou assim como o arguido com a mais alta caução aplicada pela justiça portuguesa. Manuel Pinho ficará submetido a vigilância policial até à aplicação da pulseira eletrónica.

O Ministério Público (MP) tinha pedido ao juiz Carlos Alexandre a medida de coação de prisão preventiva para o casal Pinho. Os procuradores consideram que o casal alienou património recentemente e receiam o perigo de fuga. Caso o juiz não decretasse a prisão preventiva, o MP pedia prisão domiciliária para Manuel Pinho ou pagamento de uma caução. Se Carlos Alexandre querer apenas o pagamento da caução, os procuradores pediram que fosse apreendido o passaporte do casal Pinho.

Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

Desde essa altura que estava com a medida de coação mais leve, o Termo de Identidade e Residência (TIR). No processo EDP/CMEC, o Ministério Público imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio. Esta terça-feira, Manuel Pinho apresentou-se às autoridades para interrogatório judicial e acabou detido.

O caso está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um Governo PSD, Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, e o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado.

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Rendeiro tem 14 dias para recorrer da rejeição de liberdade sob caução

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

Rendeiro queria liberdade sob caução, dizendo-se disponível para ser monitorizado 24 horas por dia, mas o cenário foi negado, tanto esta sexta, como até final do processo de extradição.

O antigo presidente do BPP João Rendeiro tem 14 dias a partir desta sexta-feira para recorrer da decisão do tribunal de Verulam, Durban, África do Sul, que lhe negou liberdade sob caução, anunciou o Ministério Público sul-africano.

Rendeiro tem o direito de recorrer da caução que lhe foi negada, devendo para tal dar conta da intenção de recorrer no prazo de 14 dias a contar da sentença“, refere em comunicado a porta-voz Natasha Ramkisson-Kara.

“Qualquer recurso contra a recusa de caução feita por um tribunal de magistratura”, como foi o caso do tribunal de Verulam, será ouvida pelo Tribunal Superior [High Court, na designação sul-africana]”, acrescenta.

A hierarquia judiciária sul-africana inclui ainda, acima do Tribunal Superior, outras duas instâncias: o Supremo Tribunal de Apelação (Supreme Court of Appeal, SCA) e o Tribunal Constitucional (Constitutional Court, ConCourt) – a mais alta instância no país.

Contactada pela Lusa, a defesa de Rendeiro não se pronunciou sobre a possibilidade de interpor recurso, tal como já havia anunciado que ia fazer.

As notas do Ministério Público sul-africano sobre a via de recurso surgem num comunicado sobre a decisão de hoje do juiz sul-africano Rajesh Parshotam de manter João Rendeiro detido enquanto Portugal prepara o envio para a África do Sul do processo de extradição.

A primeira sessão sobre o processo de extradição ficou já marcada na agenda do tribunal de Verulam para 10 de janeiro, ainda sem hora definida.

Fonte policial confirmou aos jornalistas que, após ouvir a decisão desta sexta-feira, João Rendeiro foi reconduzido à prisão de Westville, onde deverá permanecer, depois de lhe ter sido negado o pedido para voltar a ficar numa esquadra de polícia, como aquela onde passou as duas primeiras noites, a cinco quilómetros do hotel onde foi detido.

Rendeiro queria liberdade sob caução, dizendo-se disponível para ser monitorizado 24 horas por dia, mas o cenário foi negado, tanto esta sexta, como até final do processo de extradição, de acordo com a sentença.

É praticamente impossível para as nossas forças de segurança, que já estão sobrecarregadas, manter vigilância 24 horas” sobre João Rendeiro, “até o processo de extradição estar concluído”, referiu Rajesh Parshotam.

“O nosso país não pode permitir ser um porto seguro para abrigar criminosos fugitivos. Temos de mostrar a nossa vontade em cumprir as obrigações internacionais. E os nossos valores, da nossa declaração de direitos, nunca tiveram como intenção servir de abrigo para fugitivos da justiça dos seus próprios países”, explicou.

A falta de tradução de um mandado internacional de detenção mereceu uma referência do magistrado. “O [primeiro] mandado de detenção internacional, da juíza [Tânia] Gomes, está de facto anexado ao relatório do investigador, mas em português”, referiu, sem tradução.

Essa tradução acabaria por ser feita pelo próprio investigador do caso na África do Sul, como o próprio anotou no canto da página, ao preparar a sua documentação, referiu Rajesh Parshotam. O segundo mandado de detenção enviado por Portugal já estava traduzido, acrescentou.

Apesar de fazer este comentário, o magistrado considerou não haver qualquer limitação em relação à execução dos mandados – limitações que eram alegadas pela defesa.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República portuguesa esclareceu na quinta-feira que o seu limitado quadro de tradutores não impedirá o cumprimento do prazo para apresentação do pedido de extradição do ex-banqueiro – e que, se for necessário, pode recorrer-se a contratação externa.

João Rendeiro estava fugido à justiça há três meses e as autoridades portuguesas reclamam agora a sua extradição para cumprir pena em Portugal.

O ex-banqueiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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Concorrência multa cinco supermercados e Sogrape em 17,2 milhões

O Auchan, E.Leclerc, Intermarché, Modelo Continente e Pingo Doce foram multados em 17,2 milhões de euros por combinarem preços em prejuízo dos consumidores.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta sexta-feira que sancionou cinco cadeias de supermercados, nomeadamente a Auchan, E.Leclerc, Intermarché, Modelo Continente e Pingo Doce, o fornecedor comum Sogrape e dois responsáveis individuais por terem participado num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor. O valor das coimas é de 17,2 milhões de euros.

A cadeia de supermercados Jerónimo Martins é a maior lesada com uma coima de 5,5 milhões de euros, seguida da Sogrape (4,8 milhões) e do Modelo Continente (4,3 milhões). O Auchan e o Intermarché foram multados em cerca de 1,2 milhões e o E.Leclerc em 140 mil euros. Já as coimas aplicadas às pessoas individuais variam entre 13.500 euros e dois mil euros.

“A prática é prejudicial para os consumidores e afeta a generalidade da população portuguesa, uma vez que os grupos empresariais envolvidos representam grande parte do mercado nacional da grande distribuição alimentar”, explica a entidade liderada por Margarida Matos Rosa.

Através da investigação, a AdC concluiu “que mediante contactos estabelecidos através do fornecedor comum, sem necessidade de comunicarem diretamente entre si, as empresas de distribuição participantes asseguram o alinhamento dos preços de retalho nos seus supermercados, numa conspiração equivalente a um cartel, conhecido na terminologia do direito da concorrência como “hub-and-spoke“.

Para a Concorrência, tal prática “elimina a concorrência, privando os consumidores da opção de melhores preços, assegurando melhores níveis de rentabilidade para toda a cadeia de distribuição, incluindo fornecedor e as cadeias de supermercados”.

A AdC determinou que a prática durou mais de uma década, mais concretamente entre 2006 e 2017. Em causa estão vários produtos da Sogrape, tais como vinhos de marcas portuguesas como Mateus, Gazela, Casa Ferreirinha, Porto Ferreira, Offley e Sandeman e os uísques Jack Daniel’s e Macallan e o champanhe Taittinger.

Em dezembro de 2020 e recentemente, em 2 e 17 de novembro de 2021, a AdC já tinha condenado estas cadeias de supermercados e três fornecedores de bebidas – Sociedade Central de Cervejas, Primedrinks e Super Bock –, bem como um fornecedor de pães e bolos embalados – Bimbo Donuts – pelo mesmo tipo de prática.

(Notícia atualizada às 19h00 com mais informação)

 

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Bruxelas não se compromete com decisão sobre a TAP este ano

Leão disse que espera que a Comissão Europeia aprove o plano de reestruturação da TAP até ao Natal, mas Bruxelas não se compromete com uma data. E já só resta uma reunião do colégio de comissários.

A Comissão Europeia não se quer comprometer com uma data para a decisão sobre o plano de reestruturação da TAP de 3,2 mil milhões de euros. Os contactos entre as autoridades europeias e nacionais continuam a decorrer, assim como a investigação aprofundada, que teve início a 16 de julho e, por isso, Bruxelas também chuta para canto sobre o resultado da mesma.

O ministro das Finanças revelou esta quinta-feira, em entrevista à Reuters, que está confiante que a Comissão Europeia aprovará o plano de reestruturação até ao Natal. E, na agenda de trabalhos da Comissão já só resta uma reunião do colégio de comissários agendada para 22 de dezembro. Nos temas alinhados preliminarmente para o encontro não há qualquer referência à TAP.

Pacote dos fundos próprios, iniciativa para combater o uso de empresas de fachada e proposta para a implementação do acordo da OCDE para a criação de um imposto mínimo global, são para já os únicos três temas da última reunião de 2022. Os comissários só voltam a reunir-se a 12 de janeiro.

O ECO questionou a Comissão Europeia se isto significava que Bruxelas já não ia dar luz verde ao plano de reestruturação da TAP este ano. Apesar das declarações de João Leão, fonte oficial recordou que foi aberta uma investigação aprofundada a 16 de julho “para avaliar com mais detalhe o cumprimento do plano de reestruturação proposto pela TAP SGPS e da ajuda concedida face às condições impostas” pelas regras dos auxílios de Estado. “A investigação está a decorrer. Não podemos antecipar o seu timing, nem resultado“, esclarece fonte oficial.

Além disso, a Comissão confirma que “está em contacto com as autoridade nacionais” no âmbito desta investigação, mas também de “possíveis compensações adicionais a dar à empresa pelas perdas sofridas em resultado da pandemia”. Mas, em ambos os casos, fonte oficial diz que a Comissão não pode fazer “qualquer comentário sobre o conteúdo desses contactos” nem “prever calendários ou resultado”.

No entanto, João Leão foi muito claro ao dizer: “O processo está mesmo na fase final. Esperamos que possa ser aprovado para a semana e contamos que ainda este ano possamos concretizar a fase seguinte do processo de recapitalização da TAP”. “Estamos confiantes, esperamos que possa ser aprovado antes do Natal”, adiantou o ministro das Finanças, em declarações à Reuters.

Leão disse que espera emprestar à TAP “500 milhões de euros este ano e depois cerca de 1.000 milhões de euros no próximo ano“. Sendo que do resgate de 3,2 mil milhões de euros, o Executivo já emprestou 1.662 milhões de euros à companhia aérea. Mas se Bruxelas rejeitar o plano, então a TAP terá de devolver tudo o que já recebeu.

A própria presidente executiva da TAP também está à espera que Bruxelas dê luz verde ao plano de reestruturação antes do Natal. “Houve uma investigação profunda… o caso foi encerrado e respondemos a todas as perguntas”, disse Christine Ourmieres-Widener, num conferência de imprensa, citada pela Reuters. “Estamos agora nas discussões finais e a nossa expectativa é ter a aprovação antes do Natal”, precisou.

E o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, já foi deixando avisos à navegação: Portugal “perderá centralidade no negócio da aviação” caso o plano de restruturação da TAP não seja aprovado por Bruxelas, algo que levará ao encerramento da companhia, assegurou. Mas, ainda esta terça-feira, voltou a manifestar confiança de que o plano esteja aprovado até ao final do ano.

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Alemão Arne Barden assume presidência da fábrica da Mitsubishi Fuso em 1 de janeiro

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

O atual presidente, Jorge Rosa, no cargo desde 2005, "permanecerá na empresa para um período de transição até abril do próximo ano".

O alemão Arne Barden, atual responsável da cadeia logística da FUSO, vai assumir no dia 1 de janeiro de 2022 a presidência executiva da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), com fábrica em Tramagal (Abrantes), anunciou esta sexta-feira a empresa.

O futuro CEO da fábrica instalada naquela localidade do distrito de Santarém, “possui uma extensa experiência internacional” e “está no Japão desde 2017, onde tem o cargo de diretor da cadeia de abastecimento da marca nipónica”, refere a multinacional, em comunicado.

o atual presidente, Jorge Rosa, no cargo desde 2005, “permanecerá na empresa para um período de transição até abril do próximo ano, data a partir da qual assume funções de representação externa da MFTE”, pode ler-se na nota informativa, que acrescenta que “a experiência adquirida ao longo de 42 anos na empresa e profundo conhecimento da realidade empresarial e económica portuguesa representam um valor acrescido para a nova administração”.

A Daimler Truck sublinha que, “nos 16 anos em que conduziu a estratégia da empresa, Jorge Rosa conseguiu vários sucessos, como a produção do modelo elétrico eCanter na MFTE e o projeto de neutralidade carbónica da fábrica no próximo ano, etapas importantes para um futuro sustentável e com produtos limpos, aos quais o novo CEO dará continuidade”.

Arne Barden, de 50 anos, atualmente responsável pela cadeia de logística da FUSO, entrou para a Daimler em 2001 e passou por vários países e cargos, tendo exercido a função de diretor de engenheira e manutenção industrial em duas fábricas do grupo, na Alemanha e na Índia.

Posteriormente, “trabalhou em Singapura e manteve uma relevante colaboração com a Daimler Truck Indonésia no lançamento de projetos de sucesso”, tendo feito notar que “os conhecimentos adquiridos ao longo da carreira e a forte capacidade de liderança demonstrada na gestão da crise nas cadeias logísticas e efeitos da pandemia foram fatores preponderantes para a escolha”.

A Mitsubishi Fuso Truck Europe emprega cerca de 480 trabalhadores e prevê fechar 2021 com uma produção a rondar as 10.000 unidades dos modelos Canter e eCanter, devendo atingir uma faturação superior a 200 milhões de euros.

A MFTE, empresa do grupo Daimler Truck, resultado da divisão do grupo Daimler, “é a líder mundial no mercado de pesados” e engloba sete marcas: Mercedes-Benz, FUSO, Setra, BharatBenz, Freightliner, Western Star e Thomas Built Buses.

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Portugueses da Alpac Capital compram 88% da Euronews

O fundo de investimento português Alpac Capital vai adquirir uma posição maioritária de 88% no capital da Euronews ao magnata egípcio Naguib Sawiris.

A Alpac Capital, fundo de capital de risco português, vai comprar uma posição maioritária de 88% no capital da Euronews à Media Global Networks, holding do magnata egípcio Naguib Sawiris. A informação foi avançada pelo grupo de media num comunicado, mas o montante envolvido no negócio não foi revelado.

O fundo português Alpac Capital é controlado por Pedro Vargas David (filho do ex-eurodeputado Mário David, atual conselheiro político do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán) e Luís Santos (filho do selecionador português Fernando Santos). Tem sede em Lisboa e escritórios em Budapeste (Hungria) e Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Na referida nota, a Euronews explica que a Alpac Capital assinou uma “oferta vinculativa” pela maioria do capital do grupo internacional, o que lhe permite regressar ao controlo por investidores europeus, “como foi na sua origem”. A Alpac Capital está “determinada a apoiar o atual plano de negócios do grupo” e a realizar investimentos adicionais, principalmente na digitalização do negócio.

Está previsto que o negócio se concretize no final do primeiro trimestre de 2022, disse o CEO da Euronews, Michael Peters, numa chamada telefónica com jornalistas, citado pela Reuters. Os restantes 12% da Euronews vão continuar nas mãos de um consórcio que junta vários meios internacionais.

Contudo, a estrutura acionista pode vir a mudar. A empresa planeia realizar um aumento de capital para obter financiamento, avança a agência, citando o mesmo gestor. A Reuters sublinha que a Euronews tem enfrentado sérias dificuldades financeiras, por causa da queda das receitas da publicidade.

O que não muda é a liberdade editorial da redação, promete a Euronews: “Todos os mecanismos de controlo — em particular a independência editorial — colocados em prática quando a Media Global Networks adquiriu a posição na companhia em 2015 vão continuar inalterados.”

“Pertenço a uma geração que nasceu e cresceu com a Europa, e que a considera uma oportunidade. Se nos trouxe paz durante décadas, é também um grande espaço para expressão e debate. Estou profundamente convencido de que a Euronews, graças à qualidade das suas equipas e ao seu potencial, pode ser o local onde todas as vozes da Europa são expressadas”, diz Pedro Vargas David, citado no comunicado.

Segundo a Reuters, as receitas de publicidade da Euronews afundaram 40% em 2020, no contexto da pandemia. A empresa gerou prejuízos de 16 milhões de euros no ano passado, esperando fechar o ano com receitas de 62 milhões e perdas entre 13 milhões e 14 milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h41)

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Estas são as 25 startups mais promissoras do ano. Casafari, Forall Phones e Aircourts lideram

Entre 2016 e 2021, o top 25 arrecadou um total de 195.050.423 euros, o que representa um aumento de 65% no dinheiro arrecado face a 2020.

Casafari, Forall Phones e Aircourts ocupam os três primeiros lugares da lista das 25 startups mais promissoras deste ano, que consta da quinta edição do “Scaleup Portugal Report”. Estas empresas foram escolhidas, entre um total de 570, de acordo com o total do capital arrecadado, receitas e empregos criados. As 25 startups mais promissores foram fundadas entre 2016 e 2021 e são, sobretudo, provenientes de ICT, Consumo e Web, MedTech e Health IT; e Cleantech & Industry 4.0.

O top 25 é, contudo, “apenas uma pequena representação do ecossistema de startups portuguesas”, mas “mostra o potencial de crescimento do ecossistema”, concluiu o “Scaleup Portugal Report”.

Fundada em 2017, a Casafari — que ocupa o primeiro lugar do pódio — é uma plataforma que agrega ofertas de imóveis. Tem operações em Portugal, Espanha, França e Itália, contando já com cerca de 1.500 clientes.

A Forall Phones, fundada por José Costa Rodrigues e, entretanto, vendida a um investidor privado português com ligações à China, foi criada em 2016 e atua no mercado dos equipamentos recondicionados da marca Apple.

A fechar o top 3 está a Aircourts, startup que criou uma aplicação móvel para ligar as pessoas aos clubes desportivos. Através desta app é, possível reservar um campo de padel, por exemplo.

Veja aqui o ranking completo:

Top 25 arrecada mais de 195 milhões de euros

Ao todo, entre 2016 e 2021, o top 25 arrecadou um total de 195.050.423 euros, o que representa um aumento de 65% no dinheiro arrecadado até 2020. Além disso, as startups selecionadas são responsáveis por 84% do dinheiro angariado pelas startups portuguesas fundadas entre 2016 e 2021. Por sua vez, o montante angariado pelas scaleups do top é 19 vezes superior à média arrecadada pelas startups portuguesas.

Os resultados do relatório evidenciam também que as startups portuguesas estão a conseguir atrair investidores. Mais: 70% do dinheiro angariado pelo top 25 foi através de fontes de financiamento internacionais.

O ranking de 2021 integra, ainda, 15 novas empresas: Casafari, TB.LX, Mindprober, Sensei, Coverflex, Digital Manager Guru, Kitsch, Sound Particles, Glartek, Automaise, Tesselo, GoParity, Wegho, Twoosk e Live Electric Tours.

O “Scaleup Portugal Report”, que contou com uma parceria entre Informa D&B, EIT Digital, BGI, Sempa/Next e Maze, reúne o top 25 das melhores startups/scaleups em Portugal, procurando também identificar quais os aspetos do seu perfil que as tornam bem-sucedidas.

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CDU define como objetivo em Lisboa de aumentar o número de deputados

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

A CDU vai concorrer às eleições legislativas com 332 candidatos, 50,63% dos quais mulheres. Para o círculo de Lisboa, Jerónimo de Sousa quer um "reforço" de deputados.

O secretário-geral do PCP estabeleceu esta sexta-feira como objetivo da CDU para o círculo eleitoral de Lisboa um aumento do número de deputados e pediu para não se exercitar “a política do medo” durante a campanha eleitoral.

Jerónimo de Sousa, acompanhado pela dirigente do PEV Mariana Silva e por vários dirigentes comunistas, como, por exemplo, João Ferreira, Bernardino Soares, Alma Rivera ou Duarte Alves, entregou durante a tarde as listas da CDU às eleições legislativas.

Questionado pelos jornalistas sobre a fasquia foi colocada para o círculo eleitoral de Lisboa, o líder comunista respondeu “um reforço de deputados” para responder às “grandes tarefas que estão colocadas”.

Interpelado sobre a possibilidade de a campanha eleitoral realizar-se com restrições, por causa do aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 e expectável prevalência da variante Ómicron, Jerónimo de Sousa considerou que é importante que “a campanha decorra com a normalidade possível”.

“Que se incentive cada vez mais a necessidade da vacinação, da testagem, com o acompanhamento de uma ideia de que não se exercite a política do medo”, sustentou.

PCP, o que na ótica do secretário-geral comunista confirma “um percurso de valorização da participação das mulheres na vida política, com reflexos na presença nos respetivos grupos parlamentares, concretizando o preceito da igualdade na lei, no trabalho e na vida, que dispensa quotas e imposições”.

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Produção mundial de energia a carvão cresce 9%. Nos EUA e UE sobe 20%

A produção mundial de energia a carvão deverá aumentar 9% face a 2020, e a procura mundial 6%, ameaçando as metas estipuladas para a neutralidade carbónica até 2050. EUA e UE com maior aumento.

A produção mundial de energia a carvão deverá aumentar 9% face a 2020, ameaçando as metas estipuladas para a neutralidade carbónica até 2050, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA – sigla em inglês) divulgado esta sexta-feira, e noticiado pela Bloomberg (acesso pago, e em inglês).

Só nos Estados Unidos da América e na União Europeia prevê-se um aumento de 20% na produção de energia a carvão em 2021, o maior aumento do ano em registo. Em contraste, este aumento é de 12% na Índia e 9% na China, levando o consumo de carvão para níveis recorde em ambos os países.

“Espera-se que a procura mundial de carvão cresça 6% em 2021, aproximando-se dos níveis recordes alcançados em 2013 e 2014” pode ler-se no relatório da IEA. A China é o maior consumidor de carvão a nível mundial, servindo-se de mais de metade do total em todo o mundo.

Na origem do aumento da procura e consumo de carvão estão os preços altos da energia, generalizada, desde o fim dos confinamentos. A União Europeia está fortemente dependente da importação de gás natural, o segundo combustível mais utilizado pelos 27 Estados-Membros, o que levou a um acentuado aumento da sua procura nos pós confinamento. Esta procura por gás natural fez disparar o seu preço e, subsequentemente, o da eletricidade para máximos históricos afetando cadeias logísticas e de distribuição em todo o mundo.

O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, afirmou que “o carvão é a maior fonte de emissões de carbono a nível mundial”, sendo que “o máximo histórico registado este ano na produção de energia a partir desta fonte, é um sinal preocupante do quão longe o mundo está de reduzir as suas emissões até à neutralidade carbónica”.

Apesar do peso no ambiente, com o aumento generalizado da eletricidade, aumentou também a procura por fontes alternativas, sendo que a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen já expressou a urgência de uma transição para energias renováveis, não só pelo bem do planeta, mas pelo bem da economia europeia.

Estima-se que as emissões de dióxido de carbono provenientes de carvão sejam, pelo menos, de mais 3 mil milhões de toneladas em 2024 do que seria expectável de um cenário rumo à neutralidade carbónica até 2050. A IEA espera que o carvão atinja o seu pico no próximo ano com 8,11 mil milhões de toneladas, sendo os maiores aumentos de produção vindos da China, Rússia e Paquistão, pode ler-se no relatório.

A agência sediada em Paris aconselhou, em maio, o fim do desenvolvimento de novas fontes de petróleo, gás e carvão, ainda este ano, caso o mundo deseje atingir as metas para as emissões definidas pelo Acordo de Paris.

A procura mundial de carvão, quer para produção de energia, quer para produção de cimento e aço, deverá aumentar 6% sendo que essa procura pode atingir um novo máximo no próximo ano em função do crescimento económico e dos padrões climáticos, acrescentou a agência.

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Pescas: França vai pedir a Bruxelas que tome medidas contra Reino Unido

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

"Conseguimos obter 93% das licenças de pesca pós-‘Brexit’, mas ainda nos faltam algumas dezenas", disse o secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês. França reivindica mais 73 licenças.

A França vai pedir à Comissão Europeia que tome medidas políticas e jurídicas contra o Reino Unido devido à falta de licenças para os pescadores franceses, anunciou esta sexta-feira o Governo francês.

“Nós conseguimos obter 93% das licenças de pesca pós-‘Brexit’, mas ainda nos faltam algumas dezenas de licenças. Por detrás dessas embarcações estão famílias que vamos defender”, disse Clément Beaune, secretário de Estado dos Assuntos Europeus à saída de uma reunião com pescadores no Palácio do Eliseu.

Esta reunião entre o Governo e os pescadores, que contou com a presença do Presidente Emmanuel Macron, ocorreu numa altura em que 73 licenças ainda não foram entregues aos gauleses.

“A próxima etapa, aquilo que vamos pedir à Comissão Europeia é reunir o que chamamos o Conselho de Parceria que está previsto pelo acordo do ‘Brexit’ quando há um problema”, explicou.

A França vai ainda pedir que a Comissão Europeia abra um processo contencioso contra o Reino Unido para obter as licenças prioritárias em falta.

“Isto vai demorar várias semanas, vários meses, os pescadores sabem bem. Mas o simples facto de ativar este procedimento é um sinal de compromisso europeu em complemento com o diálogo e a firmeza política que temos aplicado”, declarou Clément Beaune.

Além do Conselho de Parceria, Bruxelas deve também ativar um órgão cuja responsabilidade é verificar a boa aplicação do acordo, um mecanismo que os franceses esperam trazer uma pressão adicional a Londres. Este órgão deve reunir-se já em janeiro.

Ao abrigo do acordo comercial pós-‘Brexit’ assinado no final de 2020 entre Londres e Bruxelas, os pescadores europeus podem continuar a trabalhar nas águas britânicas, desde que provem que já pescaram nessas águas.

As discussões entre franceses e britânicos decorrem há mais de onze meses.

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É o hat trick. Ronaldo abre terceiro ginásio em Portugal

  • ECO
  • 17 Dezembro 2021

O internacional Português, em parceira com a cadeia norte-americana Crunch, abriu esta sexta-feira o seu terceiro ginásio em território nacional.

Ronaldo está a expandir a sua rede de ginásios em Portugal, em parceira com a cadeia norte-americana Crunch. O terceiro CR7 Fitness by Crunch abriu esta sexta-feira na Prelada, na cidade do Porto. Aveiro e Lisboa são as localizações que se seguem.

O novo espaço na Prelada junta-se aos ginásios já existentes em Matosinhos e no Padrão da Légua. “A aposta da marca CR7 em Portugal é cada vez mais uma prioridade pessoal do melhor do mundo, e a abertura destes ginásios é mais um sinal dado por Cristiano Ronaldo junto das portuguesas e portugueses de todas as idades, para que possam praticar exercício físico com as melhores condições a um preço acessível”, refere nota de imprensa.

Os espaços surgem em parceira com a Crunch, cadeia norte-americana com mais de 300 ginásios espalhados pelo mundo, o conceito CR7 Fitness by Crunch vem apresentar um “formato de ginásio envolto num contexto de desafio e superação, inspirado na vida e exemplo de Cristiano Ronaldo.”

Os ginásios possuem mais de 1.500m2, diversas áreas de treino sempre com acompanhamento de um instrutor, e dispõem de mais de 100 aulas de grupo por semana. O mais recente ginásio da Prelada tem cerca de 2.600m2, dos quais 800m2 de área descoberta.

Para o lançamento na Prelada foi criada uma nova imagem de marca dos ginásios, desenvolvida pela agência portuguesa Partners.

Os próximos passos da rede CR7 Fitness by Crunch em Portugal passam por abrir novos espaços na zona de Aveiro e Lisboa.

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BCP recua mais de 2% em dia de perdas na Europa

Lisboa terminou a sessão desta sexta-feira com perdas ligeiras, seguindo a tendência europeia. Queda de mais de 2% do BCP pressiona índice de referência nacional.

Lisboa terminou a última sessão da semana com o “pé esquerdo”, em linha com as restantes praças europeias. Numa altura que crescem os receios relativos a um aumento de casos devido à Ómicron, subida da inflação e no rescaldo do anúncio do BCE, o PSI-20 foi pressionado pela queda de mais de 2% do BCP.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,52%, enquanto o francês CAC-40 cedeu 1,05%, o alemão DAX desvalorizou 0,59% e o espanhol IBEX-35 caiu 0,21%, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado que decidiu acabar com o programa de compras pandémicas no prazo esperado (março de 2022). Contudo, a instituição liderada por Christine Lagarde reforçou um programa antiga de compra de ativos para compensar. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 subiu 0,15%.

Lisboa acompanhou a tendência da generalidade das praças europeias. O PSI-20 cedeu 0,14% para 5.439,930 pontos, com 13 cotadas em terreno negativo, cinco no “verde” e uma inalterada. A pressionar o índice de referência nacional esteve o BCP, cujos títulos recuaram 2,27% para 13,34 cêntimos.

Pelo setor energético, a Galp Energia recuou 0,47% para 8,416 euros, penalizada pela queda de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, recua 1,91%, para 73,59 dólares o barril, ao passo que o WTI, a cotar em Nova Iorque, desvaloriza 1,82% para 71,07 dólares.

Ainda no mesmo setor, a EDP cedeu 0,25%, para 4,74 euros, enquanto a EDP Renováveis subiu 0,84% para 21,60 euros. Ao mesmo tempo, a Greevolt recuou 2,22%, para 6,16 euros, ao passo que a REN valorizou 0,80%, para 2,5150 euros.

Em contrapartida, e a evitar quedas menos expressivas do PSI-20 estiveram a Jerónimo Martins e a Semapa. Os títulos da retalhista dona do Pingo Doce avançaram 0,35% para 20,16 euros, enquanto que as ações da papeleira somaram 2,45% para cotar nos 11,70 euros.

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